1º EDIÇÃO by genaro braga

Expediente Editorial Prezados Leitores

Diretoria Nei Araújo Patrícia Pina

Comercial Nei Araújo

Administrativo Patricia Pina

Diagramação Genaro Braga Fenarj - 28443/RJ www.genarobraga.com.br

ais um ano se inicia e com ele se renovam nossa esperança em dias ainda melhores. Quantos de nós redigimos nossas listas de prioridades para o ano novo, e por mais que por muitas vezes não consigamos realizar todos nossos projetos, vale muito apena manter essa esperança renovada a cada ano e ter a certeza de que neste novo ano muitas coisas boas irão nos acontecer. Para nós da Revista Med Saúde não se trata apenas de esperança em um futuro melhor, e sim uma comprovação de um trabalho sério e de muita dedicação. Temos projetos ambiciosos para este ano e é com muito prazer que dividimos com vocês nossa alegria, afinal estamos juntos nesta caminhada, já que acreditamos que de uma maneira ou de outra todos estamos interligados. Que 2013 seja o Nosso Ano, é o que desejamos a todos, a todos... Patricia Pina e Nei Araújo Revista Med Saúde

Fotografia Márcia Lima

Colaboradores Dr. Rogério Povilaitis Dr. Alexandre Altieri Mariana Araguaia de Castro Sá Lima Gabriela Casabona Armando Prado Oliveira Clarisse Ottoni Lourenço

Peridiocidade Trimestral

Endereço: Estr. do Dendê 1050 Moneró - Ilha do Governador - RJ Tel: (21) 3909-1661 7769-3742 / 7311-3650 A Revista MED SAÚDE, é um produto de circulação Bi-mensal, com caráter informativo ao público em geral. Não nos responsabilizamos por opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados. O material publicado só poderá ser reproduzido com autorização expressa da direção ou dos respectivos autores.

Os nossos colaboradores não possuem obrigações de horário ou continuidade, não mantendo nenhum vínculo empregatício com esse veículo, em consonância com a Lei de Imprensa 5250/67. Os conceitos emitidos pelos colunistas e matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos mesmos.

www.revistamedsaude.com.br E-mail: revistamedsaude@gmail.com MED SAÚDE Página 03

www.revistamedsaude.com.br

Matéria de Capa

primeiro procedimento com tratamento minimamente invasivo, foi com o Dr. Sean Mullan 1947. Já em 1965, ocorreu modificação da primeira corrente de radiofrequência (ondas de radio em elevado nível). Em 1974, Dr. Wilian Sweet desenvolveu novas técnicas com para dor do trigênio. Logo depois em 1975, Dr. Norman Shealç desenvolveu técnicas para tratamento das dores facetarias (quando vira

imagens, fundamentais para realizar tais procedimentos. Os pacientes internam-se 4hs antes do procedimento e depois de realizado o mesmo pode sair direto sem dor nenhuma. Não é uma técnica experimental. Desta forma por determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS), Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos, os convênios (planos de saúde) são obrigados a autorizar, desde que o associado esteja em dia com os pagamentos. Em geral o paciente tem que esperar 21 dias, para os planos de saúde liberem a autorizaão. Vale ressaltar que através de um advogado é possível ingressar na justiça, e solicitar liminar judicial com tutela antecipada para a autorização do procedimento. Na Rede Ortodor, este serviço jurídico, caso seja necessário, é oferecido gratuitamente. Os procedimentos de Artrodese em vez de fazer aberto, pode fazer com espansores de pele no nível das hérnias com corte em 1 lado de no máximo 4 cm. Não há risco de sangramento com o paciente ficando apenas 01 dia no CTI por questão de segurança e com 2 dias de internação. A recuperação máxima é de 30 dias. Método 100% seguro e se por ventura haja ainda algum quadro de dor (Álgia), pode-se refazer. Os estudos mostram que estatisticamente 93% dos casos tem resultado de bom para ótimo. O paciente só recebe anestesia local, e em caso de pacientes com bastante ansiedade, o anestesista faz uma leve sedação.

Técnicas minimamente invasivas no tratamento das hérnias na coluna e dores lateralmente e doi nas costas) e em 1977 Hiroyuki Euematsu Correa apresentou um novo tratamento para dor da herpes zoster torácica e em outros locais. No Brasil, é muito difundido tratar doenças da coluna com remédios, fisioterapia, rpg, acupuntura e quiropatas (exercícios de origem na China com alongamento e estalar das vertebras). Os tratamentos minimamente invasivos vão de eletrodos, parecido com os de eletrocardiograma, agulhas de 2,0 milímetros e que por esta passa dentro do disco vertebral onde é visualizado por um raio x especial chamado intensificador de

Efeitos físicos no eletrodo: Dentro da agulha, passa corrente alternada de 200 a 500 Hz, que funciona como uma resistência criando calor e esta frequência faz o colagenoso meio do disco (núcleo pulposo se faz uma regeneração do colágeno). Este procedimento é de última geração, o material utilizado é similar ao fundo térmico dos ônibus espaciais e possui isolante térmico. É muito seguro no tratamento das hérnia brotas e dores irradiadas para joelho, perna, pé, nádegas e coluna. Correções das dores das cirurgias abertas (artrodese transpedicular) e o paciente fica sem dor e com grande melhora na motricidade. Tratamento de fratura de corpos vertebrais com um equipamento que injeta cimento cirúrgico, e em menos de 40 minutos a vertebral esta corrigida. Na Ásia tem sido utilizado a radiofrequência em tratamento cirurgia plástica para substituir o Botox. Também já existe tratamento para dedos em gatilho, Epicondilite medial e lateral das tendinites dos cotovelo (Tenis Eblow), lesões tumorais cerebrais e dores crônicas em pacientes oncológicos terminais. Os mais recentes estudos são as Discoplastia , que é uma prótese artificial do disco. Na cervical já obtivemos ótimos resultado e na lombar está em estudo. Futuramente as Artrodese Transpedicular com parafusos serão coisa do passado. Dr. Rogério Povilaitis Dominguez CRM-RJ: 52.52177-1 Tel: 9964-4162 / 78660826 / 8084-8434

MED SAÚDE Página 06

www.revistamedsaude.com.br

MED SAร DE Pรกgina 07

Caderno Especial Centro Médico

MED SAÚDE Página 08

www.revistamedsaude.com.br

Como lidar com a depressão na terceira idade

Alexandre Altieri – Psicólogo CRP 27954/05 A depressão é uma doença mental de alta prevalência em idosos e, como compromete significativamente a qualidade de vida, deve ser diagnosticada e tratada precocemente. Muitas vezes, o quadro é considerado como uma conseqüência “normal” do envelhecimento, sendo pouco valorizado. Estudos mostram que algumas doenças estão frequentemente associadas à depressão, como doença de Parkinson, acidente vascular cerebral e diabetes melitus. Fatores genéticos, situações como luto e abandono, perda da qualidade de vida associada ao surgimento de doenças graves e incapacitantes também são causas de depressão. A doença pode levar à dependência física e à perda da autonomia, gerando hospitalização. São sintomas comuns: humor deprimido, irritabi-

www.revistamedsaude.com.br

lidade , tristeza, desânimo, diminuição da auto-estima, retraimento social e desinteresse. Também pode apresentar alteração de apetite, distúrbio do sono, dores inespecíficas, dificuldade de concentração, alucinações, idéias de morte e tentativa de suicídio. A depressão pode levar a alterações na cognição, sendo muitas vezes confundida com processo demencial. O diagnóstico de depressão é clínico, iniciando com a história colhida com o paciente, familiares ou cuidadores, exames laboratoriais e neuroimagem. Devemos ressaltar a importância da relação de todas as medicações utilizadas pelo idoso, já que alguns deles podem estar provocando os sintomas. “Alguns medicamentos como os antiparkinsonianos, os benzodiazepínicos, como bromazepan,

e alguns antihipertensivos, podem levar a sintomas depressivos”. O tratamento envolve psicoterapia especializada e intervenção farmacológica. O suporte psicoterápico com o idoso deprimido, atua de forma pontual, lidando com seus limites e potensialidades, desmistificando qualquer idéia preconceituosa a respeito da depressão e da medicação usada. A visão é sempre global, com conhecimento do quadro orgânico e da qualidade das relações afetivas criadas ao longo da vida para, com isso, criar uma estratégia de atuação no tratamento psicológico. Geralmente o idoso apresenta outras patogias em tratamentos, devendo-se ter cautela na escolha do antidepressivo usado para evitar interações medicamentosas e, com isso, efeitos colaterais importantes.

MED SAÚDE Página 09

HANSENÍASE Oque é ? o que fazer ?

hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária. Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeiramanifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões. O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas. O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura. Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico. Importante saber: Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.

Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente Mariana Araguaia de Castro Sá Lima (bióloga e professora da www.brasilescola .com)

MED SAÚDE Página 10

www.revistamedsaude.com.br

Especialidades Médicas

www.revistamedsaude.com.br

MED SAÚDE Página 11

Estética

Gabriela Casabona, Dermatologista CRM 94860

MÃOS DENUNCIAM A IDADE MAIS DO QUE O ROSTO Previna o envelhecimento precoce e as ações nocivas do sol e do tempo Por incrível que pareça, as mãos são uma das partes do corpo que mais utilizamos, mas que também pouco cuidamos. É com elas que preparamos a nossa alimentação, lavamos nossas roupas, damos banho na criançada, e assim por diante. Mas se repararmos bem, quase nunca damos atenção a elas que sofrem agressões externas, como exposição ao sol sem proteção, por exemplo. É por meio das mãos que conseguimos identificar com mais facilidade a idade das pessoas. Muita gente já frequentou clínicas de estética para cuidar do rosto, das coxas, do abdômen, da celulite, mas quase nunca se preocupa em cuidar das mãos. Ao menos não na mesma fre-

quência que as outras partes do corpo. Assim como todas as áreas do corpo, as mãos precisam de cuidados especiais. Então, do mesmo jeito que passamos creme após o banho, massageamos todo o corpo, as mãos também precisam desta atenção para evitar o envelhecimento precoce, já que é por meio delas que apresentamos os primeiros sinais da idade. As mãos estão sempre expostas à radiação solar e é uma grande pena que a maioria das pessoas não se lembre de passar protetor nessa região. Além disso, os produtos de limpeza acabam com a saúde da pele, por conta dos agentes químicos contidos em sua formulação.

É necessário que diariamente tenhamos uma rotina de cuidados com as mãos.

1 2 3 4

Utilizar sabonete de PH fisiológico na hora de lavar as mãos, para não ressecála. Essa informação pode ser encontrada no rótulo do produto. Como dito antes, é preciso passar filtro solar diariamente nas mãos, com fator 30, no mínimo. Se for à praia ou piscina, opte pelo fator 60. Hidratar as mãos é imprescindível. Cremes à base de ureia, óleo de uva, e ácido glicólico são a grande salvação contra mãos ressecadas e sem vida. Utilize luvas quando fizer uso de produtos químicos e de limpeza, como o cloro, por exemplo.

MED SAÚDE Página 12

Existem no mercado alguns produtos anti-idade de fabricantes nacionais, que são muito bons para evitar a perda do viço e o aparecimento de manchas nas mãos. No entanto, é possível cuidar dessa parte do corpo com receitas caseiras e baratas. Para deixar suas mãos longe do envelhecimento precoce, experimente fazer esfoliações com cremes caseiros, uma vez por semana. Para isso, misture duas colheres de sopa de mel com uma colher de sopa de fubá. Depois esfregue a mistura nas mãos e lave-as com água morna. Outra opção é aplicar nas mãos uma combinação de cinco gotas de óleo essencial de rosa, uma colher de sopa de óleo de amêndoas, uma colher de sopa de creme de leite sem soro e uma colher de chá de aveia em flocos finos. Passe a mistura e logo depois cubra as mãos com sacos ou luvas de plástico, durante 30 minutos. Por fim, remova o creme com água morna, massageando as mãos. Os tratamentos podem contribuir para que o tônus das mãos volte, deixando-as mais bonitas, hidratadas e bem longe do envelhecimento. É importante consultar um especialista para que ele indique o tratamento mais adequado às reais necessidades de cada paciente.

www.revistamedsaude.com.br

MED SAร DE Pรกgina 13

Odontologia

Lentes de contato para dentes disfarçam defeitos sem dor Se você é uma daquelas pessoas que olham os sorrisos limpos e perfeitos na TV e nas revistas e pensam que só terão uma dentição assim com prótese ou implante é porque nunca ouviu falar das lentes dentárias, também conhecidas como facetas laminadas ou lentes de contatos dentárias. Febre entre as celebridades e dignas dos comerciais de creme dental, as lentes

tagem dessa técnica está em melhorar a aparência estética, alterando a forma, posição e cor dos dentes, mesmo em casos difíceis. “Elas não têm contraindicação no uso por serem biocompatíveis e seu uso não exige que a superfície do dente seja desgastada, fato que torna o tratamento indolor e muito rápido”, esclarece.

o bruxismo (a doença que faz com as pessoas ranjam os dentes enquanto dormem), por exemplo”, lembra. Embora pessoas de qualquer idade possam fazer uso das lentes dentárias, o professor sugere que as lâminas

só sejam aplicadas depois da maturação do esqueleto, quando todas as mudanças no tamanho do crânio estão definidas. “Nas mulheres, isso ocorre depois dos 18 e, nos homens, após os 20 anos”, explica.

Armando Prado Oliveira CRO: 2731/BA

As “lentes de contato” dentáriasformadas por lâminas finíssimas de cerâmica - viraram febre quando o assunto é sorriso bonito dentárias ajudam a garantir um sorriso mais bonito sem os desconfortos dos aparelhos ortodônticos, além de corrigir fraturas, manchas, espaços entre os dentes e pequenas imperfeições. Esse milagre da odontologia estética só esbarra numa questão: o custo. Enquanto as facetas convencionais custam de R$ 1.500 a R$ 2 mil, mas não apresentam a mesma beleza e perfeição, as lâminas possuem valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Nova forma De acordo com o coordenador do curso de próteses da Associação Baiana de Odontologia e professor da Universidade Federal da Bahia, Armando Prado, a grande van-

A união entre a cerâmica e o dente é feita com um ácido especial, que permite uma colagem permanente. Uma vez coladas, as lentes – que são feitas de uma finíssima lâmina de cerâmica especial - ganham resistência igual ao do dente original. Cuidados Armando Prado explica que essas facetas possuem uma durabilidade alta, mas que para mantê-las é importante que as pessoas tomem os mesmos cuidados que tomam com os dentes naturais para evitar fratura, a exemplo de evitar quebrar caranguejo, ossos, morder objetos duros. “O uso das facetas não é recomendado para quem sofre com

MED SAÚDE Página 14

www.revistamedsaude.com.br

Aplicação

Para aplicação das lâminas, na primeira consulta, o paciente tem a boca fotografada e a área a ser modificada é identificada. O molde é feito sobre o modelo natural. Numa etapa seguinte, com a lâmina já modelada, são feitos testes para verificar como a aplicação ficará. Nesse momento, também são corrigidas as imperfeições finais. Na última visita, as lâminas são colocadas definitivamente. Segundo Prado, como esse processo é muito personalizado e exige especialização do protético, as lentes ainda possuem custo muito elevado. “No entanto, como

www.revistamedsaude.com.br

todo procedimento, a tendência é baratear”, afirma o professor. Embora as lentes sejam uma inovação, a ideia de criação de facetas de cerâmica para maquiar dentes surgiu na década de 20 e foi pensada para embelezar o sorriso dos atores. No entanto, as primeiras versões não se fixavam corretamente aos dentes e, por isso, só eram usadas em cena. O crescimento e aperfeiçoamento da técnica só ocorreram após a odontologia estética descobrir o uso de cimentos aderentes aos dentes e a gravação do interior do verniz com um ácido.

MED SAÚDE Página 15

Fornecedores e Serviรงos

MED SAร DE Pรกgina 16

www.revistamedsaude.com.br

abe-se que o conforto de cada indivíduo depende basicamente, de fatores culturais e fisiológicos. É apresentado o comportamento fisiológico do ser humano, onde o nível de conforto é atingido quando qualidades ambientais são satisfeitas. São elas: qualidade de iluminação, balanço térmico corporal, qualidade do ar, do som e satisfação ergonômica. Na relação entre ser humano e percepção visual, focaliza-se no conforto ambiental, sendo referida a questão do conforto visual. É assim percebido tudo o que está em sua volta mais representativamente, através do aparelho visual. Toda iluminação deve permitir que tal aparelho capte com nitidez os objetos, de modo a poder exercer sua atividades de maneira completa, neste sentido. A capacidade de visualização de imagens é função direta da saúde do aparelho visual da pessoa envolvida, além da situação de conforto visual. Fazendo referência ao assunto Iluminação, é fundamental relacioná-lo ao termo Percepção Visual. É esta que faz o Ser Humano ver os objetos iluminados de diferentes maneiras, e assim propor uma abordagem subjetiva até certo ponto, da imagem formada das

www.revistamedsaude.com.br

coisas, através da incidência dos raios luminosos. Para um local onde será desempenhada determinada tarefa, é necessário que este esteja iluminado de acordo com a atividade específica exercida. Trata-se do termo Acuidade Visual, sendo a capacidade de enxergar o plano visual pretendido, de maneira a distinguir os detalhes e não haver prejuízo para o aparelho visual. Assim, o desempenho visual depende basicamente de dois parâmetros: o nível de iluminação no plano de trabalho e o nível de contraste entre o objeto observado e o entorno. A iluminação deve acontecer de modo a equilibrar a quantidade e qualidade de luz num ambiente. É indicada a adequação de tal elemento de conforto de acordo com as atividades desempenhadas no local. Para cada uma, determinado nível de iluminação é sugerido. O excesso na quantidade de luz em dada superfície propicia ofuscamento. Vale lembrar que a visão é responsável por 80% da transmissão das informações vivenciadas no cotidiano dos indivíduos. Desta forma, ambientes adequadamente iluminados contribuem para uma boa saúde do aparelho visual e para uma positiva percepção daquilo que nos cerca.

Os ambientes e a saúde do aparelho visual Clarisse Ottoni Lourenço Arquiteta e Urbanista Mestre em Conforto Ambiental e Eficiência Energética CAU/BR 67473-7

MED SAÚDE Página 17

MED SAร DE Pรกgina 18