Curso de Especialização de Árbitros em Corrida de Rua 2016

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ÁRBITROS EM CORRIDA DE RUA 2016 APOSTILA Módulo II – Organização Módulo III – Largada e Chegada Módulo IV – Percurso e Medição Módulo V – Normas e Regras Oficiais Módulo VI - Relatório

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ÁRBITROS EM CORRIDA DE RUA - 2016

MÓDULO 2 Organização Na organização de uma corrida de rua, é necessário pontuar os itens básicos que são utilizados e formam a estrutura geral do evento. Existem itens, que são fundamentais e obrigatórios para a execução de uma corrida.

Para a realização de um evento, é necessário que o organizador tenha experiência e conhecimento técnico para seu bom desenvolvimento. Precisa contratar um profissional de educação, registrado no Conselho Regional de Educação Física – CREFSP para fazer a Direção Técnica.

Estrutura Geral Na estrutura geral enquadramos todos os itens utilizados para organização de corrida de rua, são eles:

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Grades: são necessárias para isolamento de largada e chegada, dispersão da prova, separação de filas para retirada de kit e guarda-volume etc. São na sua maioria na arena do evento, em alguns casos específicos no percurso da prova, quando há uma necessidade maior de segurança dos participantes.



Cavaletes: Item obrigatório no fechamento do percurso. Utilizados para isolamento

do

percurso,

sinalização

e

fechamento

de

esquinas,

compartilhamentos com carros etc. 

Cones: item essencial. Utilizado para sinalização e compartilhamentos no percurso e chegada.

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

Pórtico: item essencial, estrutura metálica ou inflável utilizada para largada e chegada.



Tendas: utilizadas na arena do evento para formação das áreas (entrega de kit, dispersão, vestiários, guarda-volume, posto médico, dentre outros).



Banheiros: item obrigatório no evento. O dimensionamento de banheiro é feito através de cálculos específicos.



Staffs: são pessoas contratadas para desenvolver as tarefas nas áreas determinadas, como entrega do kit, guarda-volume, postos de águas, percurso, dentre outras funções que forem necessárias.

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Palco: item opcional, onde pode ser executada a premiação, aquecimento monitorado, shows etc.



Pódio: utilizado para realização da premiação do evento.

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Backdrop: painel instalado atrás do pódio, contendo logos dos patrocinadores e apoiadores do evento.



Faixas de sinalização: itens necessários para identificação de áreas de informações aos participantes que tornam o evento melhor apresentável.



Ambulâncias: item obrigatório no evento para segurança dos participantes. É necessário disponibilizar duas ambulâncias equipadas, sendo uma delas tipo UTI.



Fitas Zebradas: item obrigatório e exigido pelo Departamento de Trânsito local para fechamento do percurso.



Água: item obrigatório no evento para hidratação dos participantes.

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Motos (batedores): essas são obrigatórias no evento para acompanhamento dos primeiros colocados, bem como as motos oficiais.



Locutor: item essencial no evento para passar informações, interagir com o público e tornar a festividade melhor.

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Áreas do Evento Levantados os itens técnicos da estrutura geral é preciso dimensionar as áreas existentes na corrida de rua para divisão, definição de quantidade e utilização destes materiais. Segue abaixo as áreas existentes na corrida:

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Área de concentração: podemos chamar também de arena, onde serão instaladas as tendas de entrega (retirada) do kit, guarda-volume, banheiros, tenda médica, tendas para assessorias esportivas, palco, vestiários etc. Esta deverá ter staffs trabalhando em todos os setores citados acima.

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Largada e chegada: como o próprio nome já diz, onde os participantes irão largar e chegar. Nestas, poderá ser instalado o pórtico. O lugar deve ser isolado com grades, disponibilizando também cones para compartilhamento de chegadas.

Deverão ser disponibilizados staffs para auxiliar no desenvolvimento das mesmas.

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Percurso: este deverá ser totalmente isolado com cavaletes, fitas, cones e em alguns casos grades. Deverá conter postos de hidratação e staffs espalhados ao longo do percurso, em pontos estratégicos para auxiliar na sinalização, orientação e segurança dos participantes.

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Dispersão: deve ser totalmente isolada logo após a chegada, onde deverá ser instalado, posto médico, posto de hidratação e, em alguns eventos, tenda para entrega do chip, entrega de kit lanche, frutas, isotônicos etc.

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Premiação: bonificação aos primeiros colocados conforme definido em regulamento.

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Área de Concentração (Arena) Relacionaremos os setores que formam a arena do evento, bem como a forma que estes devem ser montados.

Retirada do chip 

A retirada do chip normalmente é feita em divisão de baias numéricas ou em alguns casos em divisão de ordem alfabética. Para ambas as formas, deve-se disponibilizar listagens respeitando a forma que está sendo utilizada (numérica ou alfabética). No caso da numérica precisa ter um painel ao lado com listas em ordem alfabética para os participantes consultarem qual o seu número e seguir para a baia correspondente. Essa forma é mais praticada quando a retirada é feita no dia do evento, porque agiliza a entrega e garante que todas as baias atendam o mesmo número de inscritos.



Qual a função do árbitro? Verificar se os mecanismos utilizados estão atendendo bem a demanda de participantes, Caso não estejam, tentar orientar o organizador a fazer da melhor forma a fim de evitar atrasos.

Guarda-volume 

Na instalação deve ser considerada a m², ou seja, calculamos que em 1m² cabem cerca de 12 objetos (mochilas, bolsas etc.), então pegamos o número de participantes e dividimos por 12, daí sairá à metragem necessária de tendas. Na organização do guarda-volume os pertences devem ser guardados em baias numéricas para agilizar a entrega após o evento e evitar filas e tumultos.

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Qual função do árbitro? Verificar se o armazenamento está sendo feito de forma correta para evitar problemas na entrega.

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Banheiros 

Como é dimensionado? Geralmente nas corridas são utilizados banheiros químicos, neste caso, o cálculo para dimensionamento é de um banheiro para cada cem participantes.

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Qual a função do árbitro? Verificar se a quantidade de banheiros disponibilizados está atendendo a demanda de participantes.

Vestiários Este item é cortesia da organização. O árbitro deve verificar se está separado por sexo e totalmente fechado garantindo a privacidade dos usuários.

Montagem de tendas das equipes 

Nas corridas, boa parte dos participantes, vão com suas assessorias esportivas, que por sua vez, querem montar suas tendas para melhor atender os atletas. Isto acaba obrigando o organizador a destinar um local, para que essas tendas sejam montadas. Este procedimento torna-se primordial para que as tendas não sejam instaladas aleatoriamente evitando aglomerações, tumultos e em alguns casos prejudicando parte do percurso da prova ou dispersão.

Largada e Chegada Relacionaremos abaixo os materiais que são utilizados para a criação e funcionalidade deste setor.

Pórtico Normalmente são utilizados pórticos de metal e infláveis.

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A metragem deverá ser escolhida de acordo com o número de participantes, porque esta é fundamental para o fluxo da largada e chegada. Claro que deve ser observado se o local onde será instalado o pórtico atende a metragem desejada.



A faixa de sinalização é afixada às estruturas laterais e superiores do pórtico de ambos os lados para sinalizar a largada e chegada, bem como divulgar as logomarcas dos patrocinadores e apoiadores do evento.

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O tapete de cronometragem deve ser instalado embaixo do pórtico e o restante após o mesmo, respeitando a mesma metragem internada.

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O relógio digital é um item cortesia do organizado quer deve ser instalado na parte superior do pórtico com o objetivo de divulgar de forma extra-oficial o tempo de prova.

Isolamento É fundamental que a largada e chegada sejam isoladas com grades para que tudo transcorra perfeitamente, garantindo a segurança dos participantes, bem como do público que está assistindo o evento. 

As grades deverão ser posicionadas sempre em alinhamento com a parte interna do pórtico, para evitar colisão dos participantes no mesmo. A quantidade de grades utilizada para formar o funil de largada e chegada, leva em consideração a metragem do pórtico, grades e o número de pessoas que cabem em 1m².



Os cones, neste setor, são utilizados para sinalização de segurança, bem como, compartilhamento na chegada.

Tenda da Cronometragem 

Deve ser instalada ao lado do pórtico e equipada com mesas e cadeiras para instalação do tapete e sistema de cronometragem.

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Staffs 

Devem ficar após o pórtico, basicamente para auxiliar na chegada.

Posto Médico (Tenda Médica)

Recomenda-se que seja instalado a uns 20 metros após o pórtico de chegada, contendo profissionais de saúde como: médicos, enfermeiros e auxiliares, equipamentos de primeiros socorros e macas para atendimentos. Importante posicionar uma ambulância UTI próxima a este posto, para possível remoção.

Percurso Isolamento 

Recomenda-se que seja solicitado apoio ao Departamento de Trânsito local para fechamento do percurso.

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Grades, cavaletes e fitas zebradas são utilizados para fechamento das ruas, esquinas, rotatórias, tangentes do percurso, compartilhamentos etc.



Os Staffs devem ser posicionados nas esquinas, cruzamentos e em pontos estratégicos para sinalização e auxílio aos corredores.

Postos de Hidratação 

Em corridas com distâncias até 10Km, a quantidade de postos de hidratação deve ser viabilizada a cada 2 e 3Km. Já para distâncias acima de 10Km, devem ser colocados postos a cada 4 e 5Km.



Devem ser disponibilizados dois copos de água por participantes em cada posto de percurso em provas de 10Km.



Os Staffs são posicionados para entregar água aos participantes e fazer a reposição e abastecimento dos pranchões.

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

Os pranchões são utilizados para armazenar os copos de água, bem como os gelos.



Lixos: geralmente são instalados alguns metros após os postos para que os participantes joguem o copo utilizado.

Motos 

Quantidade: varia de acordo com as distâncias do evento e suas respectivas funções:



Funções: Batedores Oficiais (polícia militar, departamento de trânsito, guarda municipal, exercito etc.), líderes de cortejo, arbitragem masculina e feminina, fotógrafos, câmeras, atendimento médico dentre outras.

Ambulância Deve-se disponibilizar uma ambulância para ficar no percurso. Quando a corrida possui volta única, a ambulância acompanha o último colocado até este finalizar o percurso. Porém, quando se trata de duas voltas, o veículo deverá ser posicionado em um ponto estratégico, que facilite o acesso a todas as áreas do percurso.

Em caso de eventos com distâncias maiores, deverá ser disponibilizado um número maior de ambulâncias e posicioná-las em pontos estratégicos que facilitem o acesso as áreas do percurso e possíveis remoções.

Placas de Km Deverão ser providenciadas de acordo com a distância do evento, posicionadas em todos os km, de forma visível aos participantes, evitando ser colocada nas curvas.

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Dispersão

A dispersão da prova deve ter uma distância considerável, considerando o número de participantes para evitar fila, tumultos e atrapalhar a chegada dos demais participantes.

Isolamento

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Grades: recomenda-se que toda a área de dispersão seja isolada com grades, para evitar a transição do público espectador e contribuir para maior fluidez na devolução do chip ou retirada do kit lanche.

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Posto de Água: dever ser instalado um posto de água logo após a chegada, a quantidade de copos de água é de quatro copos para cada participantes em provas de 10Km.

Devolução de Chip ou Retirada do Kit Lanche

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Tendas: são instaladas para facilitar o isolamento e abrigar os staffs que farão o recolhimento do chip, utilizadas também para entrega do kit lanche. Sua quantidade dependerá da demanda de participantes e números de baias

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Divisão de Baias: recomenda-se que seja feita a divisão por baias para facilitar a entrega e garantir melhor fluidez.

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Grades: neste caso são utilizadas para isolamento total da área, bem como divisão das baias.

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Premiação Isolamento Recomenda-se que o local onde será feita a premiação, seja isolado com grades para evitar aglomerações.

Palco Em alguns eventos é instalado um palco para realização da premiação, contendo o pódio das posições a serem premiadas, bem como o backdrop contendo a logomarca dos patrocinadores e apoiadores do evento.

Recomenda-se que o acesso ao palco, seja limitado aos participantes premiados, bem como, autoridades que premiarão e organizadores.

Tipo de Prêmio Existem diversos tipos de premiações que variam entre troféus, medalhas e bonificações em dinheiro. Porém, em alguns casos estas bonificações são carros, moto vale-compras, dentre outros.

ELABORAÇÃO, MONTAGEM E MINSTRANTE DO MÓDULO II – Organização Raphael de Jesus Silva Federação Paulista de Atletismo Rua Manoel da Nóbrega, 800 – Paraíso – São Paulo – CEP. 04.001-002 CONTATOS: Fone: (11) 3884-1211 – ramal 211 Cel: (11) 99498-3583 E-mail: rua@atletismofpa.org.br

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ÁRBITROS EM CORRIDA DE RUA - 2016 MÓDULO 3 Largada As funções do árbitro na largada se definem em dois conceitos; verificação e controle.

Dentro do conceito verificação temos as seguintes funções:

Setor de largada O setor de largada se divide em três partes: Funil de Largada, Tapete de Cronometragem e Pórtico de Largada. O que o árbitro verifica em cada uma das partes?

Funil de Largada É verificado se o dispositivo atenderá a quantidade de participantes prevista no evento e se o mesmo não oferece nenhum tipo de risco aos participantes.

Para chegar a esta conclusão o árbitro deve fazer a seguinte conta: Larg. do pórtico x Pessoas por M2 x metragem linear de grade / 2 = quantidade de grades a ser usada no funil.

Tapete de Cronometragem O árbitro deve se atentar quanto à posição do tapete, pois para o mesmo ficar posicionado corretamente, deve estar no sentido contrário da chegada da prova. É muito importante também verificar, se o tapete está fixado ao chão, para evitar que levante quando os participantes estiverem passando. Se não estiver fixado ao chão o árbitro deve comunicar ao organizador para evitar possíveis problemas.

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Pórtico de Largada Atentar se a estrutura do pórtico está isolada com grades e cones e se o relógio, normalmente colocado no centro do pórtico, na parte de cima, não oferece risco aos participantes.

Listagem da Elite Quando há categoria de elite em uma prova de corrida de rua, esta exige ser particularmente acompanhada pelos árbitros da FPA. Os árbitros responsáveis no setor de largada devem acompanhar e certificar todo o processo de largada da elite.

O árbitro deve solicitar ao responsável pelo sistema de cronometragem, a lista da elite Feminina e Masculina. Quando este não estiver, o árbitro deve solicitar ao organizador do evento.

A Norma 7 de Corrida de Rua da CBAt determina que em provas Oficiais classe A1 e A2, a Elite feminina não pode ter a mesma largada do Masculino e Geral, pois para a prova ter o reconhecimento técnico e homologação Oficial do resultado da elite, deve ser unicamente feminina. Por isso, a largada da elite segue os seguintes tempos conforme segue abaixo:

Percurso de 10 km - intervalo mínimo de 15 min.

Percurso de 15 km - 20 min.

Percurso de Meia-maratona - 25 min.

Percurso de Maratona - 50 min.

Por isso é muito importante que o árbitro esteja informado quanto ao horário da largada.

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Já em provas classe B, não existe a obrigação de largada diferente, porém, em algumas provas conforme o regulamento prevê Elite, a largada feminina é antes da masculina.

Para não ter problemas é importante que o árbitro de largada tenha pleno conhecimento dos horários que ocorrerão as mesmas.

Participação de Atletas Estrangeiros na prova (quando houver) Na norma 7 da CBAT, temos as seguintes categorias de provas, com a quantidade de estrangeiros determinada para cada uma, como segue: Classe – A1 Nacionais - 3 Atletas por país (categorias masculino e feminino).

Classe – A2 Nacionais – 2 Atletas por país (masculino e feminino).

Classe – B Estaduais - 1 Atleta por país, (masculino e feminino).

Os estrangeiros normalmente estão na lista de elite, porém, são poucas as listas que têm a nacionalidade do atleta. Para o árbitro identificar se há irregularidade na quantidade de participantes estrangeiros, se faz necessário, que tome as seguintes ações para identificação:  Verificar no site da CBAt a lista de estrangeiros que divulga os nomes dos atletas que estão autorizados a competirem no Brasil. Se possível levar uma cópia para o evento. Há também a carta convite da CBAt que deve estar em poder do organizador no dia do evento.  Se o árbitro falar inglês, o mesmo pode abordar o atleta e perguntar sua nacionalidade.  Abordar o treinador do atleta e solicitar a nacionalidade de cada um.

Quando há irregularidades neste quesito, o que fazer?

Em provas classe A1 e A2, o árbitro deve transmitir o problema ao Delegado Técnico da Prova. Já em provas Classe B, o árbitro pode seguir os procedimentos abaixo:

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 Juntamente com o organizador do evento e com o treinador do atleta identificar se o erro de inscrevê-lo no evento, foi da organização do evento ou do treinador.

Se o erro partiu do organizador, a sugestão é que o atleta corra sem nº de peito e chip, pois sua participação no evento será apenas para saber sua colocação na prova. Sendo que, se este chegar em primeiro lugar, a prova terá dois primeiros colocados ou até mesmo para qualquer outra colocação e o organizador se responsabiliza a pagar o prêmio para o atleta se este chegar em uma colocação digna de ser premiada. Se o erro partiu do treinador o atleta não poderá participar da prova e será automaticamente desclassificado.

Participações Indevidas A norma 7 de Corrida de Rua da CBAt define as seguintes idades mínimas para cada distância como segue abaixo: - Corrida até 5km - 14 anos completos até 31 de dezembro do ano da prova; - Corrida até 10km - 16 anos completos até 31 de dezembro do ano da prova; - Corrida acima de 10km até 30 km - 18 anos completos até 31 de dezembro do ano da prova; - Maratona é acima de 20 anos completos até 31 de dezembro do ano da prova.

Visto as exigências técnicas colocadas acima, o árbitro deve solicitar para o responsável do sistema de cronometragem uma pesquisa no sistema para verificar se há ou não algum inscrito irregularmente.

Se houver alguma inscrição de menores, se faz necessário comunicar ao organizador do evento antes da largada da prova sobre o ocorrido, para que sejam tomadas as providências necessárias para encontrar o participante e adverti-lo.

Identificação de Cores e Seqüência Numérica.

A grande maioria das provas tem duas distâncias, e para cada distância há uma cor de número ou uma seqüência numérica que distingue cada uma delas.

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A identificação mais usada é por cores. Há eventos que não só as cores referentes às distâncias são diferentes, mas também, as cores do masculino e do feminino. Pois com essa identificação, fica mais fácil e rápido saber quando um atleta está correndo a prova errada, ou quando é um homem correndo com número de uma mulher ou ao contrário.

Controle Câmara de Chamada A Câmara de Chamada em uma Corrida de Rua tem processos semelhantes a que é feita nas competições de Pista e Campo no Atletismo. Porém, na Corrida de Rua a Câmara de Chamada é apenas para a categoria da Elite Feminina e Masculina.

Para controlar o acesso dos participantes da Elite na Câmara de Chamada o árbitro precisa, juntamente com o organizador, definir o melhor local no funil de largada para a entrada dos atletas de elite. É de extrema importância a confirmação de cada atleta que entra no local da largada da elite. Pois se houver alguma falha do chip, quanto à largada de algum atleta, sua confirmação será com as anotações feitas pelos árbitros.

Para que o árbitro tenha total controle de suas anotações, este deve se posicionar no local da entrada dos atletas na Câmara de Chamada, e controlar a entrada dos mesmos, confirmando sua numeração na lista de elite.

Quando houver um grande volume de atletas na categoria de elite, o ideal para ter mais controle, é ter dois árbitros ou mais exercendo a função.

Chegada Posicionamento Considerando que a chegada do atleta é válida quando seu tronco atinge a linha de chegada, o árbitro deve se posicionar na linha embaixo do pórtico, pois, se

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houver uma disputa entre dois atletas, o árbitro bem posicionado, poderá garantir qual o atleta que tocou a linha de chegada com seu tronco primeiro.

Anotação Categoria Geral Conforme a norma 7, o resultado oficial das provas é o dos 20 primeiros colocados em todas as classes de provas. Para este resultado é considerado o tempo Bruto (tempo em que é dado o início da prova até o tempo que o atleta passa pelo pórtico de chegada).

Faixa-Etária Para efeito de classificação por faixa etária, a norma 7 não determina se é tempo bruto ou tempo líquido. Na grande maioria dos eventos é usado para classificação da faixa etária o tempo líquido. Tempo líquido é o tempo em que o participante passa no tapete de largada e passa no tapete de chegada.

Mesmo não sendo de responsabilidade dos árbitros, a classificação da faixaetária, uma vez que esta é por tempo líquido, o ideal é que os árbitros anotem no mínimo os 100 primeiros colocados no visual (se possível). Pois, se houver a necessidade de mudança em algum dos resultados das categorias por faixa-etária ou algum erro, o árbitro estará suprido de informações para apurar os resultados.

Anotação dos Irregulares É de extrema importância que o árbitro responsável pela anotação, fique atento a atletas que não correm todo o percurso. Estes acabam chegando à frente de muitos outros participantes, ficando em boas colocações em suas respectivas categorias, muitas vezes, ganhando até prêmios. Há também aqueles que trocam os

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números intencionalmente para levar vantagem, masculino usando número feminino por exemplo.

Funil de Chegada para Feminino Juntamente com o organizador do evento o árbitro deve preparar o dispositivo de funil de chegada para o feminino, orientado a fazer a melhor disposição possível, para atender as necessidades da organização e do serviço de anotação dos árbitros.

Este funil também pode ser usado para chegada de uma possível caminhada.

Cronometragem de Tempos Em provas classe A1 e A2, o resultado oficial é o do cronometro do árbitro. O árbitro anota em súmula o resultado dos 20 primeiros colocados, e este é encaminhado ao Delegado Técnico da prova, que envia os resultados à CBAT, responsável por solicitar homologação junto à IAAF. Em provas classe B, à única semelhança é a necessidade de encaminhar o resultado dos 20 primeiros colocados para a CBAt. Mas é de extrema importância que o árbitro tenha o cronômetro acionado no tempo real da prova e anote os tempos dos 20 primeiros colocados, para comparar com o resultado do chip.

Classificação Geral Visto que, para considerar o resultado dos primeiros colocados da prova utilizase o tempo bruto, ou seja, por ordem de chegada. O árbitro de chegada confere suas anotações com as anotações do árbitro que fez o cortejo da prova, não havendo nenhuma alteração é solicitada ao sistema de cronometragem a apuração dos primeiros colocados que têm direito a premiação, para mais uma conferência e mantendo-se sem irregularidade o árbitro assina a folha e encaminha para premiação.

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Faixa Etária Antes de definir uma classificação de faixa-etária, os árbitros devem estar atentos as possíveis infrações.  Se algum homem correu com chip de mulher e vice-versa. Existindo a dúvida os árbitros devem conferir nas anotações do masculino ou feminino.  Se os classificados não estão anotados entre os que não completaram o percurso.  Se os tempos de cada classificado bate com sua respectiva categoria.

Desclassificação O procedimento a ser tomado tanto na categorial geral como na faixa-etária é o mesmo. Devemos sempre lembrar que o árbitro de Corrida de Rua, não é autoridade máxima no evento. Antes de tomar decisões referentes à desclassificação de algum atleta é primordial que sejam apresentados, ao organizador do evento, todos os fatos que contribuíram para a desclassificação do participante e que este seja informado sobre o motivo da sua desclassificação.

Dispersão Posto Médico Verificar a distância que o posto médico está da chegada. Informar-se com o responsável pela tenda médica se houve algum tipo de remoção e quais atendimentos foram efetuados.

Fluxo dos Participantes  Verificar se não há tumulto na dispersão dos atletas.  Se há Staff atuando na área de dispersão.

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 Se os produtos oferecidos pela organização atendeu a todos os participantes.

Posto de Água Verificar se há quantidade suficiente de água para os participantes. Qual o dispositivo que está sendo utilizado para a entrega da água, e em qual estado está sendo mantida.

Entrega de Medalhas e Kits Verificar se a quantidade de medalhas e kits vai atender a todos os participantes, e também a qualidade do produto.

ELABORAÇÃO, MONTAGEM E MINSTRANTE DO MÓDULO III – Largada e Chegada Nailson Ferreira dos Santos Depto. de Corridas de Rua Federação Paulista de Atletismo Rua Manoel da Nóbrega, 800 – Paraíso – São Paulo – CEP. 04.001-002 CONTATOS: Fone: (11) 3884-1211 – ramal 214 Cel: (11) 99496-4167 E-mail: rua1@atletismofpa.org.br

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ÁRBITROS EM CORRIDA DE RUA - 2016 MÓDULO 4 Percurso 

Os percursos deverão ser medidos por medidores credenciados pela CBAT determinando-se a distância total conforme divulgada pela organização, utilizando-se o método da Bicicleta Calibrada, método descrito pela Norma de Medição de Corrida de Rua da CBAt.



As distâncias padrão da interpretação da regra 240 da IAAF: 10 Km, 15 km, 20 km, 21,97 Km (Meia Maratona), 25 Km, 30 Km, 42, 195 Km (Maratona), 100 Km e de Revezamento em ruas.



Os percursos poderão ser realizados em voltas (Revezamento), Ponto a Ponto, Ida e Volta.



A largada e chegada, onde inicia e termina o percurso, deverão estar protegidas com gradil ou cavaletes, com fitas zebradas para dar segurança aos atletas, evitando invasão do público, garantindo uma boa largada e uma boa chegada, evitando-se acidentes.



Staffs função no percurso de sinalizar e direcionar os atletas, motivá-los e entregar água.



Postos de Hidratação: Verificar se os postos estão colocados a cada 2 km ou 3 km, nas provas até 10 km, ou colocados a cada 4 km ou 5 km em provas com mais de 10 km a contar da partida, ou de acordo com as condições climáticas.



Postos de Hidratação Especial: A hidratação especial é para atletas de elite, uma espécie de soro, confeccionado pelo técnico/representante do atleta ou pelo próprio atleta. Esse líquido é entregue à direção da prova para ser colocado em

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postos pré-determinados pelo coordenador da hidratação especial, em comum acordo com a direção da prova e com os representantes dos atletas. Os postos de hidratação especial deverão ser montados a cada 5 km em provas superiores a 10 km, antes dos postos de água comum. 

Chip de cronometragem no percurso: controle do percurso com colocação de tapetes, para evitar que o atleta saia do trajeto do percurso de forma irregular (cortar caminho).



Placas de quilometragem: vão sinalizar os atletas quanto já percorreram no percurso, devem ser bem visíveis aos atletas.



Banheiro Químico - colocar banheiros químicos ao longo do percurso, em provas com mais de 20 km.



Colocar um veículo especial à disposição da imprensa para transporte seguro de fotógrafos e cinegrafistas no acompanhamento dos primeiros colocados, permitindo-se a presença de um só veículo para esse fim.



Colocação de um carro madrinha à frente do primeiro colocado, equipado com relógio digital, o qual deve transportar obrigatoriamente o Diretor da prova, e o Delegado Técnico da CBAt ou o árbitro indicado pela federação local.



O cortejo da prova, além dos carros mencionados, poderá conter motos individuais para o controle dos líderes, além dos batedores militares autorizados a efetivar abertura da prova.



A distância mínima entre os veículos citados e o pelotão de elite deverá ser de 30 a 50 metros frontais, para todas as situações do percurso, inclusive sempre que possível para as câmeras de TV. Outros tipos de veículos deverão ser evitados no cortejo.



O que valerá muito do trabalho do árbitro é sua atenção ao trabalho, sua iniciativa, seu dinamismo, sua postura, tirando qualquer dúvida com o companheiro mais experiente e mostrar seu valor.

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Medição de Percurso  Todas as corridas de rua para serem reconhecidas pela CBAt devem ter o seu percurso medido e certificado por um medidor oficial IAAF/CBAt/AIMS, como condição básica para seu reconhecimento.  A CBAt só aceita a medição e certificação de percursos de corridas que utilizem o método da Bicicleta Calibrada, de conformidade com as regras da IAAF/AIMS.  Os medidores devem encaminhar para a CBAt cópia de todas as planilhas de cálculos utilizadas, mapas e outros documentos utilizados, para certificação e para arquivo.  O prazo de validade de um certificado de medição será de cinco anos, quando então a medição deverá ser realizada novamente.  Antes de cada edição das corridas, deverá ser realizada uma vistoria cuidadosa do percurso pelo Diretor da Prova, ainda que este não tenha sofrido alterações.  Qualquer alteração no percurso das provas, seja por questões de trânsito, obras, modificações das vias, recolocações mínimas de largada e chegada etc., deverá ser comunicada à CBAt e obrigará a realização de uma nova medição de percurso.  É de responsabilidade das Empresas Organizadoras tomarem todas as providências necessárias para garantir condições ideais para a realização da medição do percurso, incluindo à segurança dos medidores.

ELABORAÇÃO, MONTAGEM E MINSTRANTE DO MÓDULO IV - PERCURSO E MEDIÇÃO Edelson Moreira da Silva Federação Paulista de Atletismo Rua Manoel da Nóbrega, 800 – Paraíso – São Paulo – CEP. 04.001-002 CONTATOS: Cel: (11) 98104-9404 E-mail: edelsonsportperformance@bol.com.br

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ÁRBITROS EM CORRIDA DE RUA - 2016 MÓDULO 5 Atuação do Delegado Técnico em Corridas de Rua

- Conferir todos os preparativos técnicos para prova, tais como: Certificar a metragem do percurso, atletas inscritos na prova (Incluindo estrangeiros), área de dispersão, quantidade de postos de água; - Conferir o funcionamento do sistema de cronometragem por Chip; - Verificar se os resultados da prova estão corretos; - Verificar se os árbitros atuantes foram indicados pela Federação local;

Participação de Atletas Estrangeiros

É obrigatório a autorização da CBAt para que atletas estrangeiros participem de provas nacionais, e Carta Convite enviado pelo organizador do evento dirigido ao atleta e específico para o evento, exceto atletas dos países Sul-americanos devido acordo entre CBAt e Consudatle.

Quantidade limite de participação de atletas estrangeiros em provas é dividida da seguinte, conforme a Norma de Reconhecimento de Corridas de Rua da CBAt. - Corrida Classe A-1 Nacional – Até 3 atletas por país no masculino e 3 no feminino - Corrida Classe A-2 Nacional – Até 3 atletas por país no masculino e 3 no feminino - Corrida Classe B – Estadual – 1 atleta por país no masculino e 1 no feminino

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Regra 144 – Assistência ao Atleta

Indicação de tempos intermediários: Não devem ser informados aos atletas por pessoas na área de competição sem a autorização do Árbitro Geral/Delegado Técnico

Assistência: Qualquer atleta que der ou receber assistência dentro da área de competição durante um aprova será advertido e avisado que em caso de reincidência será desqualificado da prova.

As seguintes situações serão consideradas assistência ao atleta e possível desqualificação: - Ditar ritmo, por pessoas que não estejam participando na mesma corrida, por atletas ultrapassados ou perto de serem ultrapassados - Posso ou uso de vídeo ou gravadores

Conversão de Tempo para Corridas de Rua

Para corridas realizadas parcial ou totalmente fora de um estádio (Pista de Atletismo), o tempo deve ser convertido e registrado para o próximo segundo inteiro maior.

Seguem abaixo alguns exemplos:

Tempo

Tempo Convertido

35:15:35

35:16

01:15:40:00

01:15:40

02:18:35:05

02:18:36

Federação Paulista de Atletismo

25 Departamento de Corridas de Rua

Regra 240 – Corridas de Rua

As distâncias padrão para homens e mulheres são 10km, 15km, 20km, Meia Maratona, 25km, 30km, Maratona, 100km e Revezamento.

O percurso deve ser em vias pavimentadas, mas não em terreno macio como gramado ou similar.

O percurso deve ser medido ao longo da rota mais curta possível que um atleta possa seguir dentro do espaço permitido para o uso na corrida.

A distância em quilômetros no percurso será mostrada a todos os atletas.

A saída (largada) deve ser realizada através de um dispositivo sonoro (Revólver, Buzina, ou algo similar).

Para provas com grande número de participantes, aviso referente ao tempo para início da largada deve ser dado.

Homologação de Recordes Brasileiros

Para homologar recordes brasileiros, a prova deve seguir todos os critérios da Norma para Reconhecimento e Homologação de Corridas de Rua e encaminhado para CBAt súmula do verificador de partida, boletim de cronometragem e de chegada emitidos pela equipe de arbitragem oficial da prova, todos documentos originais acompanhando de uma ofício da federação local.

ELABORAÇÃO, MONTAGEM E MINSTRANTE DO MÓDULO V - Normas e Regras Oficiais Franklin Queiroz de Barros Federação Paulista de Atletismo Rua Manoel da Nóbrega, 800 – Paraíso – São Paulo – CEP. 04.001-002 CONTATOS: Cel: (11) 99289-6415 E-mail: franklinq@ig.com.br

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