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CURIOSIDADES LITERÁRIAS

Nunca desistir

O irlandês Clive Staples Lewis, mais conhecido como C. S. Lewis, sabia que, mais cedo ou mais tarde, seria publicado, porque acreditava em si mesmo como escritor. Por isso, não deixou de enviar os seus manuscritos para as editoras até que o seu primeiro livro fosse publicado. Recebeu cerca de 800 recusas, mas nunca desistiu. Hoje, é um dos escritores mais admirados e entre seus escritos estão textos como "As Crónicas de Nárnia" e "Cartas do diabo a seu sobrinho".

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Manias de escritor

O escritor Edgar Allan Poe disse, numa entrevista, que seria muito interessante para os escritores contar o longo processo que os leva a escrever, que costuma ser cheio de manias, em vez de fazer os seus leitores acreditarem que tudo vem do trabalho, do talento e da inspiração. Entre os hobbies de alguns escritores encontramos que Juan Ramón Jiménez precisava de silêncio absoluto para escrever. Tal era sua obsessão que revestia as paredes com cortiça, porque o canto de um pássaro, por exemplo, o desconcentrava. John Cheever preferia escrever na cozinha da sua casa porque se inspirava melhor do que no escritório. Gabriel García Márquez teve sempre uma flor amarela na sua mesa de trabalho. Mario Vargas Llosa trabalha rodeado de estatuetas em forma de hipopótamo. Ernest Hemingway usou sempre um amuleto: pé de coelho ou castanha. Carmen Martín Gaite usou apenas a caneta que herdou do pai. Roberto Bolaño só escrevia à noite e com os seus fones de ouvido ouvindo heavy metal.

Um Prémio Nobel com humor

Assim que soube que tinha recebido o Prémio Nobel de Literatura, um jornalista questionou a Camilo José Cela se ficou surpreendido por receber o Prémio Nobel de Literatura, ao qual o escritor respondeu: “Muito, principalmente porque estava à espera do da Física".

Interromper uma sesta

Franz Kafka foi, uma tarde, visitar a casa de um amigo e, ao chegar, passou pelo pai do seu amigo que dormia pacificamente num sofá. Kafka quis desculpar-se, e de forma a não impedir o homem de retomar o seu sonho... levantou os braços e, cruzando a sala em ponta dos pés, disse baixinho: "Perdoe-me senhor, considereme um sonho".

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