biS tore Gisele Primon
Centro Comercial Para ExpansĂŁo da Vida Ăštil
biS tore CENTRO COMERCIAL PARA EXPANSÃO DA VIDA ÚTIL
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Autor do Trabalho: Gisele Primon Zocca Orientador: Dr. Cesar Muniz
RIBEIRÃO PRETO 2020
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por me acompanhar nesta jornada, também à minha família pelo apoio e pelos incentivos que me deram força a não desistir nunca dos meus objetivos, e ao meu marido que sempre esteve comigo em todos os momentos. Agradeço ao meu orientador, César Muniz, com todas as suas qualidades excepcionais, fez com que todo o processo do TFG fosse leve, tranquilo e prazeroso. Obrigada por me ensinar, compartilhar e me inspirar! E por fim, a todos os amigos que de alguma forma participaram deste momento, principalmente aos que estiveram nessa jornada da faculdade comigo.
01 02 03 CONSUMO E VAREJO 10 13 14 15
O Produto O Consumo O Escambo O Varejo
ARQUITETURA DE VAREJO 18 19 20 21 21 22 27 28
Visual Merchandising Light Design Ergonomia no Varejo Atmosfera de Compra Branding Elementos do Projeto Tecnologia O Lugar
REFERÊNCIAS 32 36 38 40
Casa Pública Kamikatz Loja KaDeWe (de OMA) Pavilhão Rising Moon Loja Homeroce
04 05 06 O LUGAR 46 46 47 48 48 49 49 50 51
Localização Lote e Topografia Figura e Fundo Uso do Solo Gabarito Vegetação Fluxo Viário Estacionamentos Perfil das Vias
O PROJETO
PROCESSO DE CRIAÇÃO 54 56 58 60 61 62
Conceito e Partido Volumetria Programa de Necessidades Acessos e Espaços Legislação Estudo de Insolação
Implantação Estrutura Plantas Cortes Elevações Layout Painéis Mobiliário Branding e Comunicação Visual 102 Materiais 103 Edifício Inteligente 104 Tecnologia 66 68 70 76 78 84 90 92 98
INTRODUÇÃO Na sociedade contemporânea há um excesso de consumo, relacionando o objeto com o Homem. É o que nos diz Jean Baudrillard no livro Sociedade de Consumo (1995). Ele Também salienta que existe uma cultura e apreciação do novo, o que ele chama de “sociedade de desperdício” , resultando em uma grande escala de produção e inutilização dos produtos em velocidade notável. Os objetos são descartados rapidamente ou ficam em desuso, a sociedade passa a trocar os produtos com mais frequência, nem sempre no fim da vida útil, gerando um grande consumo repetitivo com suas consequências econômicas, sociais e ambientais. Conforme pesquisa realizada pelo SPC e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (SPC, 2018), 84% dos brasileiros ao verem colegas ou amigos com coisas novas ou na moda, não passam vontade e também acabam comprando e 81% já arrependeu por ter comprado coisas que não precisava muito. Um levantamento feito pela plataforma Loja Integrada (Navajas, Laura. 2016), aponta que o ano de 2016 foi marcado pelo crescimento de 81% no número de lojas virtuais que vendem mercadorias semi-novas. Para Adriano Caetano, especialista em comércio eletrônico e diretor da Loja Integrada, a situação econômica do país é um dos fatores que fazem o brasileiro buscar dentro da própria casa itens para comercializar. A possibilidade é ampla, pois os objetos usados e comercializáveis são de diversos setores, como eletrônicos, móveis, vestuário, itens de esporte e lazer, dentre outros.
É bem comum a comercialização de produtos usados via plataformas eletrônicas, e em lojas físicas produtos como móveis, celulares e vestuário (brechós). Entretanto, as categorias abrangem muito mais produtos com a possibilidade de serem comercializadas, como por exemplo, peças de automóveis, artigos de beleza, esportes e lazer, músicas e hobbies e produtos para animais de estimação. Trazer todas essas possibilidades para o mesmo espaço, sendo categorizadas e setorizadas, é o eixo condutor deste projeto. Um espaço adequado para troca e venda de produtos usados permite aumentar a vida útil desses objetos e fomentar esse nicho na economia. O objetivo deste trabalho é desenvolver uma loja de departamentos especificamente para fins de venda e/ou troca de produtos seminovos, com preços acessíveis e compatíveis com o mercado de usados. A arquitetura aqui, não tem somente o papel de espaço físico para realizar as atividades citadas, mas também como método e modelo de conduta, de maneira que conscientize os usuários da importância da vida útil dos produtos e a responsabilidade social e econômica do consumo. O objeto arquitetônico pode compor-se desse mesmo conceito e revelar soluções tecnológicas e materiais seguindo a mesma diretriz, traduzindo para a população de maneira prática e visual a importância do consumo consciente. 7
01
consumo e varejo
O PRODUTO Todo produto antes de chegar às nossas mãos e depois que nos desfazemos dele, existem várias fases que, juntas, chamamos de Ciclo de Vida do Produto, que se divide em quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio.
E aqui chegamos em um ponto importante: todos os produtos são realmente descartados somente após o fim da vida útil? Fazendo uma análise em nossas próprias residências, encontramos diversos objetos que estão sem uso. Em uma pesquisa feita por meio do Google Forms com moradores da região de Ribeirão Preto, 46% acreditam ter até oito objetos em casa sem uso e 49% não costumam vender ou trocar esses objetos sem uso. A conclusão que obtive é que esses produtos que estão sem uso nas residências, tiveram a sua vida útil interrompida, o que, em grande escala, acaba gerando um acúmulo de produtos inutilizados, enquanto a produção de novos nunca param. A seguir os resultados da pesquisa:
Figura 1: Ciclo de Vida dos Produtos - Fonte: ”Gestão do Ciclo de Vida dos Produtos”, 2019. Disponível em: <https://www.ska.com.br/ska/blog/gestao-do-ciclo-de-vida-do-produto>
Para compreender melhor este processo, primeiro se extrai a matéria-prima da natureza, depois passa pela produção, o produto é transportado, e é comercializado no varejo, chega até o consumidor, e após todo este ciclo, ele pode ser descartado, reutilizado ou reciclado.
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49,1%
Figura: Pesquisa sobre compras feito no Google Forms. Fonte: prรณpria autora.
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54,5%
61,8%
Figura: Pesquisa sobre compras feito no Google Forms. Fonte: prรณpria autora.
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O CONSUMO Com o passar do tempo esses produtos são descartados, quase sempre de maneira incorreta. De acordo com uma pesquisa feita pela Akatu -Organização engajado com o consumo consciente (2018),“76% da população entrevistada são os menos conscientes (’indiferentes” e “iniciantes’) em relação ao consumo. O maior nível de consciência tem viés de idade, de qualificação social e educacional: entre os mais conscientes, 24% têm mais de 65 anos, 52% são da classe AB e 40% possuem ensino superior.” Na era digital que estamos vivendo, podemos citar como exemplo os aparelhos eletrônicos. Segundo um levantamento da companhia Descarte Certo (Domenico, 2016), no Brasil são vendidos 120 milhões de aparelhos eletrônicos, 70% desse montante é comprado para reposição e 500 milhões de aparelhos estão sem uso nas residências do país.
Ainda falando do processo de produção e a relação com o consumo, estes podem estar diretamente ligados à obsolescência programada, que corresponde à uma estratégia de mercado dos fabricantes, para que os aparelhos parem de funcionar ou se desgaste com um tempo programado, fazendo com que esses produtos fiquem ultrapassados ou menos funcionais que os modelos que foram lançados posteriormente. Além da funcionalidade, o marketing cria o desejo nos consumidores de comprar os novos modelos lançados. De acordo com a apresentada na figura 2, 96% compram pelo menos cinco novos produtos por mês, seja roupa, calçado, acessórios, utensílios domésticos, entre outros. Para cada indivíduo, a experiência do consumo é única e pode estar relacionada com diversos fatores. Para Holbrook e Hirschman (1982) os consumidores são motivados por sentimentos (amor, alegria, raiva), sensações (necessidade, medo), fantasias (sonhos e desejos) e diversão. Para atingir todos os fatores, deve ser levado em consideração os físicos e sociais. É importante identificar todos os fatores que podem influenciar na atração do cliente e gerar a venda de determinado produto. Na tabela abaixo, destaco alguns:
Figura: Gráfico de perfil de consumidores. Fonte: Akatu, 2018.
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O ESCAMBO Ambiente: Temperatura, odor, som.
Fatores Físicos
Espaço: layout, mobiliário. Símbolos: decoração, sinalização.
A história do comércio no Brasil está diretamente ligada ao histórico de colonização no Brasil. Os índios não conheciam nenhuma forma de moeda, e “os primeiros exploradores arregimentavam a mão-de-obra indígena para a derrubada das imensas árvores de pau-brasil, nossa primeira riqueza, em troca de quinquilharias e bugigangas” (Varotto, 2006. Pág.1).
Funcionários: atendimento e apresentação.
Fatores Sociais
Clientes: expectativas e necessidades. Emoções.
Figura: Fatores físicos e sociais para atração do cliente. Fonte: própria autora.
Para Baudrillard (1995), o consumo é desmistificado pela teoria de uma necessidade de satisfação, em busca de felicidade, razão pela qual a sociedade necessita tanto do consumo, pois o tempo da satisfação após uma compra é finita.
O comércio iniciou-se no Brasil nas primeiras formações populacionais nos litorais e com a necessidade da criação de uma moeda, para que fosse especificado um valor justo para cada mercadoria. O escambo na atualidade tem ganhado mais espaço. Quando se trata em troca de produtos, acontecem principalmente com produtos usados e são trocados entre consumidores finais ou C2C (consumer to consumer). Também há a troca de produtos e serviços entre empresários ou B2B (business to business), mais conhecido como permuta. Essa prática “tem ajudado principalmente pequenos e médios empresários a reduzir o estoque e a utilizar a completa capacidade de produção para viabilizar investimentos sem comprometer o fluxo de caixa.” (Oliveira, Denilson. 2011)
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O VAREJO O varejo é a venda de produtos diretamente para o consumidor final, ou seja, após sair da fabricação, ele pode passar pelo comércio ataca-dista ou ir diretamente através do fornecimento para estabelecimentos de varejo, e estes podem ser classificados de diversas maneiras. Genericamente, as lojas podem ser gerais (departamentos e variedades); lojas que comercializam linhas específicas (vestuário, calçados, etc); e lojas especializadas. Se tratando da loja de departamentos com troca ou venda de produtos usados, o principal público será o consumidor de baixa e média renda. Na ”pesquisa de compras” na figura 2, aponta que 60% dos consumidores, compram em lojas físicas e o restante, por internet e aplicativos. O espaço do varejo é um elo entre a arquitetura e o marketing. Algumas estratégias são adotadas para alcançar os objetivos e as encontramos no Visual Merchandising.
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02
arquitetura de varejo
VISUAL MERCHANDISING O Visual Merchandising tem o objetivo de atrair os consumidores para a loja através de uma vitrine, e permanecerem, comprar e ter uma boa experiência de compra pelo seu interior. Desde o início da comercialização de produtos, “os primeiros lojistas tentaram atrair consumidores em suas lojas, exibindo produtos em suas janelas ou em mesas na rua, provando que eles estavam abertos para negócios e orgulhosos de seus produtos.” (Morgan, 2016) Ainda de acordo com Morgan, as lojas de departamento foram as responsáveis por tornar as vitrines uma verdadeira obra de arte, e os produtos como parte dessa obra. “O design de uma loja pode ajudar e apoiar a imagem da marca, bem como sustentar uma estratégia de varejo bem-sucedida. Os varejistas confiam n o d e s i g n d a l o j a pa ra at ra i r os clientes para dentro. Enquanto alguns varejistas preferem um design de loja mais sutil, outros gostam de chocar e i n s p i ra r , c r i a n d o l o j a s q u e g e ra m audiência e discussão.” (Morgan, 2016)
Primeiro é importante entender para qual público a loja atenderá. Depois as seguintes ferramentas devem ser utilizadas baseadas nas técnicas do Visual Merchandising:
1- Exposição dos produtos: É indispensável uma boa disposição dos produtos para que o consumidor consiga encontrar o que procura facilmente. Podem ser utilizados diversas maneiras de organização da mercadoria para que isso ocorra, como a setorização por categorias, cores, tamanhos, e outros. Outro aspecto é o fácil acesso à mercadoria. Quando o consumidor pode tocar e sentir o produto, ele cria uma nova dimensão de intimidade com o produto de interesse. Algumas categorias e lojas permitem que o usuário experimente o produto antes da compra, como roupas, maquiagem, cosméticos, etc. A exposição também pode ser utilizada para dar destaque aos produtos que podem ser carrochefe* da empresa ou promoções.
2- Layout: Os layouts das lojas devem ser projetados para fácil circulação e para que tenha mais autonomia para visualizar os produtos. A circulação pode ser demarcada por expositores, caminhos e ilumi-nação. Pode ser criado um percurso para melhorar a experiência do consumidor.
* Carro-chefe: elemento que se destaca em um conjunto, por ser o principal, o mais significativo, o mais apreciado.
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LIGTH DESIGN 3- Vitrine:
O ligth design é outro aliado ao Visual Merchandising para melhorar a experiência do usuário e atingir o objetivo principal, que é a venda.
A vitrine é o primeiro contato do consumidor com a loja e o produto. Através dela o consumidor pode ter interesse de se aproximar e se sentir convidado a entrar. Está totalmente ligado aos conceitos de Holbrook e Hirschman (1982) citados anteriormente, em que o usuário se sente motivado a consumir através de fatores sentimentais, sensações ou impulso.
A iluminação na exposição dos produtos ajuda a destacá-los e deve ser tomado os devidos cuidados quanto ao tipo de lâmpada, que influencia na reprodução das cores das mercadorias. No interior, a iluminação auxilia no direcionamento do percurso que deve ser percorrido pelo consumidor.
Figura: Interior da loja EFFA Boutique. Fonte: K1 Art Studio, <Disponível em: http://www.k1artstudio.it/projects/interno-k1_-effa-boutique/> Acesso em: 01/06/2020
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ERGONOMIA NO VAREJO Ergonomia é outro fator importante para o varejo, não somente para os funcionários, mas também para os clientes. Influencia no processo de compra e está ligado ao bem-estar. Produtos muito altos ou muito baixos acabam fazendo com quem o consumidor deixe de pegá-los ou visualizá-los de maneira adequada. As técnicas de exposição de produtos na loja, buscam locais conhecidos como pontos focais, ou “pontos áureos”, para ampliar a visualização dos produtos e influenciar o processo de compra dos clientes. Apesar do conceito matemático de proporção áurea ser complexo, na loja a ideia é bem mais simples: expor os produtos que quer promover nos locais de maior e mais fácil visualização. Se o cliente estiver próximo do produto, esse local é a altura dos olhos ou um pouco abaixo. Se o cliente estiver distante, o ponto torna-se um pouco acima da altura dos olhos. Algumas práticas devem ser realizadas, e alguns exemplos estão listados abaixo segundo Sergio Barbi (2015), especialista em consultoria de varejo e diretor da Dexi Consulting: 1-análise de giro dos produtos, itens que mais vendem, e margem individual são expostos nos melhores locais; 2- é comum haver o bloqueio de áreas chamadas “anti-ergonômicas”, que nada mais são do que espaços pouco acessíveis aos clientes; 3- criação de uma hierarquia entre as áreas de exposição privilegiando a ergonomia e o bem-estar; 20
4- segmentação dos produtos por idade dos clientes, ou seja, a separação da altura de exposição de acordo com o perfil alvo de compra, separando produtos para crianças, adolescentes, adultos e idosos; 5- novas lojas e mobiliários são criados com o conceito de ergonomia e exposição de produtos já conciliados no desenho conceitual, ou seja, arquitetura e merchandising de exposição trabalham juntas. (Barbi, Sergio. 2015)
ATMOSFERA DE COMPRA
BRANDING
Atmosfera de compra é um termo utilizado para compreender as técnicas para criar um ambiente mais atrativo, confortável e próprio para que o usuário consuma.
Branding é a criação, gestão e planejamento de uma marca. Através do seu nome, identidade visual e da estratégia adotada, precisa transmitir ao público a ideia e o conceito da empresa. A marca precisa ser planejada, estruturada, gerida e promovida.
Englobando os assuntos abordados anteriormente, as técnicas a seguir criam o ambiente ideal: 1-Fachadas, luminosos, vitrine e objeto arquitetônico atrativo ao público alvo; 2-Músicas e sons para atingir o sentido da audição; 3-Aromas e perfumes para o sentido do olfato, também conhecido como marketing olfativo;
Precisa estar claro qual seu posicionamento, aumentar visibilidade, relevância no mercado para que a empresa tenha boa reputação. Por essa razão, a marca não é só a logo, mas toda a experiência e o conjunto de sentimentos que o usuário teve e a visão que criou da sua marca. A marca precisa: 1- ter um propósito, atributos e posicionamento;
4-Iluminação, linhas e cores; 5-Decoração; 6-Comunicação visual;
2- ter identidade visual forte e coerente, englobando ícones, cores, tipografia, slogan, tom e voz para vídeo; 3- ter planejamento e gestão para transmitir ao cliente a mensagem correta.
7-Exposição adequada; 8-Espaços de circulação estar ergonomicamente confortáveis; 9-Clima e ambientação, através da ventilação natural ou artificial e paisagismo. 21
ELEMENTOS DO PROJETO 1- Fachada: A fachada, a vitrine e a logo, formam a identidade visual inicial da loja. Por isso devem estar em total harmonia para estimular no usuário o interesse de entrar. Segundo Malhotra (2014), os consumidores só decidem entrar na loja após observar a fachada por alguns segundos. Existem diversos tipos de fachada com vitrine, como por exemplo a vitrine alinhada com a fachada, a vitrine recuada em relação a fachada e a fachada com a vitrine aberta, ou seja, sem a proteção do vidro sendo diretamente na porta de entrada.
2- Layout: Se tratando do layout, cada loja pode adotar a maneira mais adequada para dispor os expositores e outros mobiliários. De acordo com Morgan (2016), dentro do Visual Merchandising o espaço interno da loja pode ser dividido em quatro partes: zona platina, zona ouro, zona prata e zona bronze, conforme imagem a seguir.
Figura: Zonas de loja - Fonte: Morgan, 2011.
Na zona platina, considerada a zona de mais atenção da loja, podem ser expostos produtos de promoção ou produtos que chamem a atenção do público, pois é a área que todos passarão por ela. Já na zona bronze, no fundo da loja, geralmente são colocados produtos de alto índicede interesse ou produtos de marcas já consolidadas, fazendo com que o consumidor percorra todos os setores.
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A disposição do mobiliário e expositores devem ser organizados a orientar o cliente. Quando ele entra na loja, ele rapidamente após analisar o espaço, precisa decidir se vai para a direita, esquerda ou em frente, e os expositores e mobiliários orientam ou estimulam o consumidor a fazer essa escolha. Essa orientação se dá por meio de linhas de visão e pontos focais. As linhas de visão devem ser contínuas e conduzir o consumidor ao local desejado, e os pontos focais, são locais de exposição e a chave para chamar atenção.
Existem diversos formatos para organização deste layout. Outros exemplos são mostrados a seguir:
Figura: Disposição do mobiliário - Fonte: Muniz, 2010. Figura: Disposição do mobiliário - Fonte: Morgan, 2011.
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”Na primeira ilustração, os expositores são colocados em linhas regimentadas em ângulos retos entre si. Esse tipo de arranjo pode formar uma barreira, desencorajar o cliente de transitar através da loja. Movendo a configuração a um ângulo de 45 graus, como mostrado na segunda ilustração, eles podem ser usados para canalizar clientes através da loja. Isto é frequentemente chamado chevroning. Chevroning é útil em grandes pisos onde há abundância do espaço. Em lojas menores, no entanto, mantendo todas as instalações retas e quadradas para as paredes irá criar ilusão de espaço.” (Morgan, 2011. Pág. 127)
3- Expositores:
Figura: Disposição do mobiliário - Fonte: Muniz, 2011.
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Os expositores são móveis que ajudam a organizar e apresentar os produtos ao cliente. Esse móvel deve ter tamanho adequado e permitir que o consumidor alcance os produtos. Se a intenção for inversa, e o lojista não desejar permitir o acesso aos produtos, essa exposição pode ser feita através de vitrines internas, mantendo o conceito de alcance, porém do olhar do observador.
Os expositores podem ser gôndolas, mesas, estantes, araras, prateleiras, nichos, dentre outros. Nesse momento deve-se analisar os produtos semelhantes ou que podem se relacionar, fazendo com que o consumidor não precise caminhar ou procurar os produtos em locais separados. Por isso a importância da setorização. Morgan nos mostra o exemplo de roupas masculinas: se estiver expondo camisas sociais, ternos e calças, coloque próximo também as gravatas, assim, induzindo o cliente a pensar na necessidade de comprar a gravata.
Figura: Organização por proximidade - Fonte: Morgan, 2011.
Figura: Planograma - Fonte: Morgan, 2011.
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Outro local onde costumam ser colocados expositores, são próximos aos caixas, onde o consumidor tem a última oportunidade de compra enquanto aguarda na fila.
4- Áreas de Permanência: Um local onde deve ter atenção, são os de permanência. Esses espaços podem ser auxiliares ao consumidor ou para acompanhantes. “Espaço adequado próximo aos expositores, para que os usuários possam manusear os produtos confortavelmente; presença de espelhos distribuídos pela loja; correto posicionamento e dimensionamento dos provadores; previsão de espaços de estar que favoreçam a permanência dos usuários e acompanhantes.” (Pacheco, c. a., 2016. Pág. 15)
5- Sustentabilidade: Quando o assunto é o varejo, muitas vezes pode ser considerado controverso citar a sustentabilidade, já que o varejo está diretamente ligado ao consumo em exagero. 26
De acordo com Mesher (2019), as lojas de varejo e os designers e arquitetos responsáveis por transformar os interiores, quase sempre ignoram a possibilidade de reutilizar ou reciclar revestimentos e mobiliários. É possível considerar a sustentabilidade exatamente na utilização de materiais e nas tecnologias empregadas no projeto. As responsabilidades do varejo podem ser dividias em três áreas: estrutura do edifício, componentes do interior e consumo de energia e recursos. Para resolver os três itens, deve-se atentar aos materiais e tecnologias utilizadas no projeto.
6- Materiais: Existe uma gama de materiais e revestimentos que podem ser explorados no universo do varejo. Porém, para atingir o objetivo deste projeto, os materiais aplicados serão possivelmente reutilizados ou de origem reciclada. Como dito anteriormente, este projeto pretende mostrar como é possível reutilizar, reaproveitar ou reciclar materiais antes que eles sejam destinados ao lixo. Por isso, a ideia é que isso seja muito evidente quando se tratar da materialidade. Utilizar objetos descartados em outras construções ou reformas ou mesmo utilizar materiais fabricados com matéria reciclada. Exemplos: materiais plásticos, espuma de alumínio, material ecológico, madeira, e componente como portas e janelas.
TECNOLOGIA Além dos materiais, o projeto trará tecnologias para auxiliar na implantação de soluções sustentáveis:
1- Energia Solar: A tecnologia de captação de energia através de painéis solares será utilizada no projeto. Por seu uso, o consumo de energia será alto, devido a toda iluminação e climatização da loja. O uso da energia solar tem impacto extremamente baixo, já que não emite resíduos poluentes, nem apresenta riscos à saúde. Há ainda a possibilidade de utilizar em partes do projeto as telhas solares, um material lançado recentemente no Brasil.
2- Luminotécnica:
potável, já que as águas pluviais podem servir para fins secundários. Se tratando de uma loja com muitos metros quadrados, todas as soluções sustentáveis e que minimizam os impactos na natureza devem ser exploradas. Como o projeto tem o intuito de servir como exemplo para seus usuários e sociedade noquesito ‘reaproveitamento’, esse sistema é essencial.
4- Telhado Verde: O telhado verde ou ecotelhado virá no projeto tanto para auxiliar na captação e água pluvial, como para tantos outros benefícios da sua utilização. O telhado verde colabora com a temperatura do edifício, melhora o ar no seu entorno, já que filtra partículas suspensas no ar e recicla gases tóxicos através da fotossíntese, aumenta a área permeável e cria espaços de convivência confortáveis.
A luminotécnica será utilizada neste projeto para maximizar os efeitos de limites espaciais e aproveitar o máximo de iluminação natural. Será de grande importância para o projeto comercial a utilização estratégica de pontos de luz, e complementar corretamente com a iluminação natural do edifício.
3- Captação de Água: Esta solução tem o objetivo de reduzir o consumo do recurso
Figura: Camadas do ecotelhado - Fonte: Poletto, Alexandre.
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O LUGAR Segundo Mesher (2019), as ruas movimentadas das áreas centrais das cidades, são geralmente as que abrigam as lojas.
”Essas ruas são conectados por lojas, galerias e lojas de departamento e são frequentemente definidos por estilo arquitetônico. Dependendo da época em que uma cidade foi inicialmente planejada e construída, a rua principal pode levar formas diferentes. Cidades mais antigas podem ter uma mistura de arquitetura e estilos, e construções podem ter muitas restrições em estruturas para alterar.” (Mesher, 2019)
O centro de Ribeirão Preto é uma das localizações mais utilizadas por consumidores para encontrarem os objetos de interesse de compra. O local tem fácil acesso e está próximo à diversos estacionamentos e terminais de ônibus.
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VISTA CATEDRAL SÃO SEBASTIÃO
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referĂŞncias
CASA PÚBLICA KAMIKATZ ANO: 2015 LOCAL: KAMIKATSU, JAPÃO ARQUITETOS: HIROSHI NAKAMURA & NAP ÁREA: 115 M² A Casa Pública Kamikatz é um PUB e cervejaria. A cerveja é produzida no local e vendida no pub. O projeto traz soluções inovadoras em relação à sua materialidade, utilizando diversos itens reciclados de outras construções abandonadas. A arquitetura conserva energia e recursos, e reduz as emissões nocivas por meio da reutilização, redução e reciclagem. Na cidade onde está implantado, reside uma comunidade engajada com o desperdício zero, cuja taxa de reciclagem é de 80% e seus resíduos classificados em 34 categorias. Neste PUB, além do setor alimentício, há também uma loja com produtos usados.
Figura: Fachada do edifício Casa Pública - Fonte: Plataforma
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Arquitectura, 2018.
conceito e materiais Os idealizadores do projeto decidiram levar para o edifício os conceitos da própria comunidade, onde ficasse claro a sabedoria de como lidar com o lixo através da arquitetura. Para isso, além da loja com produtos usados, os próprios materiais usados no edifício foram de antigas construções ou materiais reutilizados.
Figura: Estes tijolos do piso, são fabricado a partir de resíduos de demolições. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2018.
Figura: Madeira, piso, e mobiliário reutilizados. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2018.
Começando pela fachada com diversas janelas de casas abandonadas, que fizeram uma composição de 7 metros de altura. Resíduos de madeira com pintura natural formam todo o revestimento externo. Foram utilizados ainda itens abandonados de uma fábrica de ladrilhos, garrafas para luminária, jornal para papel de parede, dentro outros. Figura: Parede externa feita de restos de madeiras da serraria da comunidade. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2018.
Figura 18: Fachada com janelas reutilizadas de casas abandonadas. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2018.
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interior e mobiliário O mobiliários e objetos de decoração também tem origem reutilizada. O lustre foi feito com garrafas, e os expositores reaproveitados de outros objetos como baú de noiva, equipamentos agrícolas e madeiras formando novas prateleiras. É possível ver diversos modelos de cadeiras e outros móveis antigos. Cada espaço é uma nova descoberta de exemplos de reaproveitamento. Além de utilizarem este conceito para o mobiliário, também disponibilizam diversos objetos usados na loja que se integra com o PUB.
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Inverno
tecnologia Durante o inverno, a dupla camada de janelas retém o calor e melhora o isolamento, como visto na primeira imagem à direita. Já no verão, o teto elevado ajuda na circulação do ar estagnado acima, fazendo com que o ar quente saia pela parte superior das aberturas.
Verão
A arquitetura conserva os recursos, reduz as emissões nocivas por meio da reutilização, redução e reciclagem. Também ajuda a melhorar a circulação da economia daquela comunidade.
Figura: Cortes do edifício. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2018.
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LOJA KADEWE ANO: 2018 LOCAL: BERLIM ARQUITETOS: OMA ÁREA: 60.000 M²
conceito Este projeto é uma proposta do escritório OMA para a loja KaDeWe em Berlim. A loja de departamentos, fundada em 1907 pertence as antigas do setor, que foram um dos pilares do comércio moderno. A loja de departamentos, traz uma grande vitrine e enorme variedade de produtos, e por sua grande dimensão, OMA traz uma proposta tática. Não tratam o edifício como uma massa singular e dividem a loja em quatro q u a d ra nte s , c a d a u m co m u m a qualidade arquitetônica e comercial e cada uma para um público específico, como se fosse quatro lojas de departamento no mesmo edifício. 36
conceito ”Cada quadrante conta com um acesso diferente e é organizado em torno de seu núcleo vazio, que age como átrio central e espaço de distribuição vertical. Em sete pavimentos do edifício este vazio se transforma em tamanho e extensão, evitando qualquer repetição e tornando cada pavimento único.” ”Uma sistema organizacional cruzado reforça a presença dos quadrantes em cada pavimento comercial, regulando o uso dos espaços, o sistema de circulação geral, a transição entre um quadrante e outro, a relação entre marcas e espaços etc.” (Watkins, Katie. 2016) A cobertura abobadada no projeto atual é substituído por um volume de vidro na extensão da fachada, formando um pátio aberto entre a adição e o restante do edifício existente.
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PAVILHÃO RISING MOON ANO: 2013 LOCAL: HONG KONG ARQUITETOS: DAYDREAMERS DESIGN ÁREA: 428 M² Este pavilhão temporário foi construído em 2013 para o Festival Hong Kong Mid-Autumn. Essa semi esfera é composta por 7 mil galões pet de água, fixado em uma estrutura metálica, com LEDs ligados à cada galão, produzindo efeito sonoro e luminoso. Implantando sobre uma piscina, causando efeito espelhado. Esse festival tem como foco a lua e o pavilhão forma uma ”lua sintética”. Causa impacto visual e tem a intenção de alertar e conscientizar a população da responsabilidade sustentável e a reciclagem.
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tecnologia e materiais A cúpula é feita de estrutura metálica e coberto por 7 mil galões d’agua de policarbonato. Este material reage de forma variada quando exposto à luz, por isso foi acoplado LEDs em cada galão, que podem ser manipuladas individualmente, possibilitando criar vários efeitos com as luzes. A escolha do galão como material, teve o intuito de utilizar material reciclado e que após a desmontagem do pavilhão, poderia ser reciclado novamente. A estrutura consiste em uma geodésica de módulos triangulares, e juntos formam a cúpula.
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LOJA HOMECORE ANO: 2018 LOCAL: PARIS ARQUITETOS: STUDIO MALKA ARCHITECTURE ÁREA: 100 M²
conceito A Homecore é uma marca de roupas masculinas e a loja em questão está localizada em um shopping na cidade de Paris. A marca tem mais de 25 anos e é conhecida como a primeira de roupas de rua da França. O projeto do escritório Studio Malka Architecture, teve inspiração na logo de Krylon e Homecore's Color Therapy, que enuncia ”Paz, Amor, Unidade e Diversão.” ”Sete arcos definem a fachada: são a origem do eixo cromático que atravessa a loja, assim como sombras caídas. Essas aberturas são o prisma de Newton que dispersa a luz branca nas cores do espectro. A loja se transforma em um espaço cromático, uma representação física do círculo cromático, onde cores vivas se cruzam e se somam em cada cruzamento, criando alianças entre as massas.” (Pintos, Paula. 2019) A intersecção das cores, formam novas cores, como por exemplo o vermelho com amarelo, formam o laranja. Esse projeto é como uma representação tridimensional do circulo cromático. A cor estrutura o espaço como um material. 40
Figura 44: Logo Krylon. Fonte: ArchDaily Brasil, 2019.
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Casa Pública Kamikatz
Loja Kadewe
Para a loja de departamentos, esse projeto colabora com o conceito de reutilizar materiais, tanto para o objeto arquitetônico, quanto para o interior, revestimentos e mobiliário.
Este projeto contribui para o partido arquitetônico do centro comercial quanto à organização da loja por quadrantes e sua ligação através da circulação vertical.
Pavilhão Rising Moon Este pavilhão contribui com a escolha dos materiais mostrando a versatilidade na escolha de fechamentos e revestimentos.
Loja Homecore A loja Homecore traz o conceito de utilizar as cores na organização espacial do ambiente, podendo interferir no bem-estar, exposição dos produtos e influência de compra.
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o lugar
lote e topografia
LOCALIZAÇÃO Rua Tibiriçá X Rua Américo Brasiliense Terreno localizado na região central de Ribeirão Preto, onde estão concentrados diversas empresas no setor do varejo e seu principal público consumidor são das classes D e E, e menos provável da classe C e B, respectivamente. O local fica entre as Ruas Tibiriçá e Rua Américo Brasiliense, onde há grande fluxo de pessoas, principalmente pelo terminal de ônibus que fica em frente.
A
De acordo com pesquisa sobre compras na figura 2, página 5, 30% do público compram exclusivamente em lojas no centro da cidade. Outros locais como internet e shoppings também são utilizados.
2,5
14,8
35,5
Ru
aA
m
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Br
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ns
Ru
a
43,5
Ti b
iri
çá
e
58,3
as
38,0
46
A
Figura: Mapa da localização. Fonte: Google Maps, 2020.
figura e fundo
LEGENDA:
Cheio Vazio Área de intervenção
A maioria dos edifícios ocupam á rea m á x i m a d e co n st r u çã o permitida por lei e em outros casos, ultrapassam o permitido. 47
gabarito
uso do solo
LEGENDA:
Residencial Comércio Serviço Uso misto Vazio Área verde Institucional Área de intervenção 48
LEGENDA:
Predominância são de edifícios com uso misto, com comércio na parte térrea e nos demais pavi-mentos uso residencial. O restante são comércios e prestação de serviços.
Grande variação de pavimentos nessa região. Há predominân1 a 2 pavimentos cia de edifícios acima de 3 3 a 6 pavimentos acima de 7 pavimentos pavimentos. Área de intervenção
vegetação
LEGENDA:
Pouco Médio Alto
Concentração de vegetação na praça e nas demais vias, apenas algumas árvores de pequeno porte.
fluxo vuário
LEGENDA:
Muito intenso Intenso Intermediário Baixo
O fluxo intenso ou muito intenso em toda essa região, tanto de veículo, quanto de pedestres. Há um maior fluxo de veículos, nos horários das 8 as 9 horas, 12 as 13 horas, e 17 a 18:30 horas. 49
estacionamentos ESTACIONAMENTO NA VIA PÚBLICA
LEGENDA:
Linha azul para estacionamento Via sem estacionamento 50
ESTACIONAMENTOS PRIVADOS
A área de implantação possui diversos estacionamentos privados próximos e na via pública. Estima-se conter 658 vagas, sendo na via pública 280 vagas e estacionamentos privados 378 vagas. Sendo assim desnecessário o edifício dispor de estacionamento exclusivo.
LEGENDA:
Área de intervenção . Estacionamentos
perfil das vias RUA AMÉRICO BRASILIENSE
RUA TIBIRIÇÁ
Total 15 metros
Figura: Rua Tibiriçá. Fonte: Google Street Views, 2018.
Total 13 metros
Figura: Rua Américo Brasiliense. Fonte: Google Street Views, 2018.
51
05
processo de criação
conceito Transmitir a ideia de aumento vida útil dos produtos e possibilidades de reuso através da própria arquitetura do edifício e do seu uso.
54
partido Apresentar no edifĂcio materiais reutilizados ou reciclados de diversas fontes e tecnologias que permitem o reuso de recursos naturais.
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VOLUMETRIA Q1 Q3
Q2 Q4
Q5
Q7 Q6 Q8
Subtração
Adição
O Lote foi divido em 12 quadrantes de 130,8 m² cada. Cada pavimento tem 4,50 metros de pé direito. Cada departamento utilizará uma quantidade de quadrantes adequada para seu uso, com 8 quadrantes em cada pavimento, totalizando 32. 56
A imagem acima mostra uma possibilidade de divisão dos quadrantes para abrigar cada departamento, mas seu formato pode ser alterado de acordo com a necessidade de espaços. Com o espaço da subtração forma-se um pátio interno e mais 28 metro lineares de vitrine. Além da vitrine, o pátio que se forma é um espaço de permanência, com o objetivo do pedestre que por ali circula, possa se apropriar desse espaço. Essas estratégias são técnicas utilizadas no Visual Merchandising, para que o consumir seja atraído para dentro da loja.
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PROGRAMA DE NECESSIDADES Moda
Hobbies
-Roupas -Calçados -Bolsas e sim. -Acessórios (Biju, Jóias) -Relógios
-Móveis -Eletrodomésticos -Decoração -Cama, mesa, banho -Utilidades domés. -Construção e reforma
-Instrumentos musicais -Livros -Revistas -Coleções e antiguidades -Discos
3 quadrantes
8 quadrantes
2 quadrantes
Lazer
-Pesca -Camping -Piscina
2 quadrantes
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Casa
Acessórios para autos e ferramentas
Acessórios para autos e ferramentas
Infantil
-Pneus -Acessórios -Ferramentas
-Roupas -Sapatos -Brinquedos -Acessórios -Mobiliário
2 quadrantes
3 quadrantes
Eletrônicos
Esportes
-Cel e telefones -Audio, TV, vídeo, fotografia -Computadores e acessórios -Videogame
-Bicicletas -Esportes -Academia -Itens Saúde
2 quadrantes
2 quadrantes
ADM
Área de Funcionários
-Sala Adm -Estoque -Sala reuniões -Jardim na cobertura -Café/Bistrô 4 quadrantes
-Descanso -Copa -Cozinha -Vestiário -Sanitários 4 quadrantes
Cobertura: 1º a 3º Pavimento: Térreo
No térreo estarão os departamentos de maior interesse do público, para atrair o pedestre para dentro da loja, como vestuário e eletrônicos.
Pátio
Do primeiro ao terceiro, estarão distribuídos os demais departamentos e os setores de administração e sanitários.
No pátio formado no térreo, será implantado um espaço de permanência com bancos. A intenção é que o pedestre possa se apropriar desse espaço sendo como uma parte do entorno.
Na cobertura estarão o café e o jardim-mirante. Esse espaço foi criado com a estratégia de trazer o consumidor até a cobertura, como convite a percorrer por todos os pavimentos anteriores.
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ACESSOS E ESPAÇOS
1º PAVIMENTOS E DEMAIS
TÉRREO
LEGENDA: ÁREA DE DESTAQUE - MAIOR CIRCULAÇÃO E VISIBILIDADE ÁREA INTERMEDIÁRIA - CIRCULAÇÃO MÉDIA (NÃO OBRIGATÓRIA) ÁREA DE BAIXO DESTAQUE - POUCA CIRCULAÇÃO (NÃO OBRIGATÓRIA)
60
CIRCULAÇÃO VERTICAL ACESSOS E VITRINES
código de obras Os acessos serão pelas duas ruas, Tibiriçá e Américo Brasiliense, e em todo o contorno frente as ruas terão painéis de portas de entrada. Em toda a extensão das portas estão as áreas de maior circulação e consequentemente, as que obrigatoriamente o consumidor irá transitar, no diagrama demarcados na cor azul. Nos espaços de transição entre a circulação vertical, estão as áreas intermediárias, onde não obrigatóriamente o consumidor irá passar, mas ainda tem uma circulação média, marcado pela cor verde. Nos locais demarcados com cor de laranja, são as áreas com pouco destaque, que o consumidor não precisa passar por lá. Nessa áreas costuma-se utilizar produtos com interesse do público, para que estimule o consumidor circular por toda a loja. No pátio criado no térreo, o pedestre pode se apropriar deste espaço, utilizando-o também como espaço de estar. Outra estratégia utilizada, foi criar um terraço com jardim e com a vista frente à praça das Bandeiras e a Catedral São Sebastião. Neste terraço também será implantado um café ou bistrô, que estimulará o consumidor passar por todos os pavimentos até chegar nesta área. O consumidor vai atravessar todo o percurso da loja, que será criado a partir dos expositores e cores. O ambiente criado pelas técnicas do Visual Merchandising, como som, aromas, iluminação, comunicação visual e outros, estimulam o consumo.
Em edificações de uso não residencial, com área útil acima de 150 m², a quantidade de instalações sanitárias, separadas entre público e funcionários, deve ser calculada conforme a proporção de 1 sanitário (1 bacia sanitária e 1 lavatório para cada sexo) para cada 20 pessoas. Levando em consideração uma estimativa de público para loja de varejo e departamento, de acordo com pesquisa feita com exfuncionários de lojas de departamento, concluí que o edifício poderia receber em média o público de 220 pessoas em rotatividade. Para concluir a estimativa, se cada pessoa ocupar 30m², sendo o edifício 6.860 m²,o total de 228 pessoas. Portanto, para 228 pessoas o número de sanitários é de 11,4. No total, o edifício dispõe de 10 sanitários para cada sexo, totalizando 20 para utilização do público. Para uso exclusivo de funcionários, são 2 para cada sexo, totalizando 4 sanitários.
legislação e ocupação do solo Taxa de ocupação máxima do solo para edificações não residenciais será de 80%. O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 vezes a área do terreno. Área: 2.173 m² CA: 10.865 m² TO: 1.738 m²
61
ESTUDO DE INSOLAÇÃO
LOCAL DE IMPLANTAÇÃO Rua Tibiriçá X Rua Américo Brasiliense
EDIFÍCIO
Ve.
Ve. In.
In.
10:00 horas
62
15:00 horas
12:00 HORAS
8:00 HORAS
16:00 HORAS 63
06
o projeto
36,06
IMPLANTAÇÃO
32,00
12,86
8 80
9,65
i= 5% 52,15
55,52
22,50
3 3,0
LEGENDA: LIMITE DO TERRENO EDIFÍCIO IMPLANTADO COBERTURA
66
39,12
ESCALA 1:300
45,34
43,35
SITUAÇÃO SEM ESCALA
67
ESTRUTURA
A estrutura escolhida para o edifício foi a metálica, por seu bom desempenho com grandes vãos e aberturas, além de ser um método construtivo mais limpo, principalmente pela localização da construção. Para conceber a estrutura, o espaço foi dividido em módulos de 10x10 metros, inserindo e cada ponto pilares de 30x30 e as vigas com 30x50 cm. A seguir esquema da estrutura em cada um dos pavimentos.
68
69
planta térreo
Elevação 3
Elevação 4
Elevação 2 Elevação 1
70
ESCALA 1:250
planta 1 ยบ pavimento DML
ESCALA 1:200
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planta 2ยบ pavimento DML
ESCALA 1:200
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planta 3º pavimento ADMINISTRAÇÃO
ESTOQUE/DEPÓSITO DML
ESCALA 1:200
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planta terraço
Caixa D’agua
ESCALA 1:200
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planta de cobertura
Ecotelhado
i= 5%
Telhas termoacústicas
Placas fotovoltaicas (Para quantificar é necessário dados do consumo em kWh)
ESCALA 1:250
75
corte A4
ESCALA 1:200
76
corte A5
ESCALA 1:200
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elevação 1
ESCALA 1:200
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elevação 2
ESCALA 1:200
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elevação 3
ESCALA 1:200
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elevação 4
ESCALA 1:200
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82
83
layout No varejo, é comum a alteração do layout da área de exposição de produtos conforme estações e durante campanhas, como por exemplo: natal, black friday, entre outros. Por essa razão, esse projeto foi pensado com plantas livres nas áreas de exposição, permitindo alterações a qualquer momento, com exceção dos ambientes da área administrativa e sanitários. A sugestão de layout ao lado, apresentada um conceito de d i v i s ã o d e d e p a r t a m e nt o s delimitados por cor, formando percursos internos. As cores foram utilizadas no piso, paredes e mobiliários (apresentados nas imagens na página seguinte). Isso é possível através de envelopamento, possibilitando a alteração da comunicação visual de acordo com a campanha vigente.
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85
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PAINÉIS Em toda a fachada foi utilizado este painel pivotante desenhado para para este projeto. No térreo os painéis funcionam como portas e nos seguintes pavimentos como brises. Sua estrutura é metálica, com fechamento de vidro e seu interior preenchido com galões de água reciclados e tratados com baquelite, uma resina sintética que o torna resistente ao calor. Cada painel mede 1,90 x 4,00 m, com 30 cm de profundidade. Todos os galões de água tem data de validade, e depois de vencidos, as empresas fornecedoras de água são obrigadas a trocar por um galão novo, inutilizando os vencidos.
corte
90
91
MOBILIÁRIO Material O mobiliário foi desenhado para ser fabricado com plástico reciclado. O plástico é um material caracterizado pela vasta durabilidade, potencial para criar estruturas firmes, além da gama de possibilidades que oferece por ser facilmente modelável. E quando ele é reciclado essas possibilidades não se perdem. Empresas como HPLAST Gestão de Resíduos Plásticos fabricam este tipo de produto, como as da imagem a seguir:
Tela de interação com usuário Por se tratar de uma loja destinada à troca e venda de produtos usados, muitas transações necessitam do proprietário do objeto, precisando portanto entrar em contato com ele. Como funciona? O cliente se dirige até a loja para deixar um objeto para venda ou troca. Todos os detalhes como medidas, valor, especificações técnicas, tipo de transação (troca ou venda), ele descreve e define dentro de um aplicativo. Os clientes que vão até a loja, através do dispositivo acoplado a cada expositor, tem acesso às informações e caso tenha interesse em negociar o produto com o proprietário, por ali mesmo ele acessa os dados de contato. Se não houver necessidade de negociação, ele pode efetuar o pagamento pelo dispositivo ou escolher formas de pagamento alternativas. Qual o diferencial e vantagem de fazer esse tipo de transação pela loja e não por aplicativos que já existem? - O cliente deixa seu produto exposto, possibilitando que interessados o vejam sem a necessidade de marcar encontros com o proprietário, além de mais segurança para ambas as partes. - A venda pode ser efetuada sem nenhum contato com o proprietário, assim otimizando o tempo gasto com esse tipo de transação. - Novos negócios através de produtos expostos gerando interesse em pessoas que não buscavam pelo produto, tornando o giro maior de produtos que estão em desuso. - Estimular o sistema de troca.
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Mobiliário para vestuário
O mobiliário para vestuário não contém a tela interativa pela grande rotatividade e grande quantidade de peças.
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Nichos e balcão Medidas: A- 200 cm B- 200 cm C- 50 cm Produtos que podem ser expostos: Acessórios, coleções, antiguidades, itens de esporte e saúde, peças e acessórios de veículos, peças infantis, brinquedos e sapatos. Medidas: Alturas: A- 65 cm B- 78 cm C- 128 cm Largura: D- 200 cm E- 150 cm Produtos que podem ser expostos: Acessórios, coleções, antiguidades, eletrônicos, esporte e saúde, peças e acessórios de veículos, produtos de academia, peças infantis, brinquedos, roupas e sapatos.
A C
B
C 94
B
D
A
E
Mega nicho e balcão Medidas: A- 200 cm B- 200 cm C- 50 cm (podendo variar de acordo com produto) Produtos que podem ser expostos: Móveis, eletrodomésticos, instrumentos musicais, infantil, pesca, esportes, academia, acessórios veículos e acessórios relacionados à música. Medidas: A- 200 cm B- 150 cm Produtos que podem ser expostos: Acessórios, coleções, antiguidades, eletrônicos, esporte e saúde, peças e acessórios de veículos, produtos de academia, peças infantis, brinquedos, roupas e sapatos.
A
B
B
A
C 95
Painel e palco Medidas: Variadas, de acordo com produtos. Produtos que podem ser expostos: Televisões e obras de arte, molduras.
Medidas: Variadas de acordo com produtos. Produtos que podem ser expostos: Móveis, eletrodomésticos, instrumentos musicais, infantil, pesca, camping, esportes, academia, piscina (lazer), acessórios veículos e outros acessórios diversos como malas e baús.
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Bancos
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BRANDING E COMUNICAÇÃO VISUAL logo e variações conceito
bi S tore 98
S
+
S
bi S tore
S S
bi S tore
A letra «S» tem um significado importante nesse contexto, pois ele simboliza o formato de renovar, retornar, voltar, como um ciclo. As letras entrelaçadas é uma reconstrução desse ciclo. Elaboração:
S S
bi S tore
biS tore Bis: duas vezes, como indicação de repetição. No contexto, significa utilizar de novo ou dar novo significado (2º uso) a determinado objeto. «Pedindo bis.»
Loja
99
100
comunicação visual interna Os departamentos combinam as cores do mobiliário, piso e parede, e a identificação dos mesmos, se d e st a c a m e p o s s i b i l i t a m a visualização de uma longa distância. Facilita a localização do consumidor no interior da loja. Toda a comunicação respeita a tipografia e as cores da sua identidade visual.
101
MATERIAIS materiais utilizados
Painéis fotovoltaicos. Ecotelhado.
Janelas de vidro.
Painéis pivotantes.
Piso drenante feito com concreto feito a partir de resíduos de construção.
Painéis pivotantes.
Neste projeto foram utilizados fechamentos em esquadrias de vidro e alumínio, painéis pivotantes como portas e brises, piso intertravado drenante, ecotelhado ou telhado verde, painéis fotovoltaicos, telhas termoacústicas, piso interno de epoxi, acabamento do forro em gesso e adesivo vinílico para acabamentos internos. A intenção é que os próprios materiais do edifício revelem a importância do reuso e reciclagem. Como por exemplo, o ecotelhado que tem papel fundamental na captação de águas pluviais e os painéis pivotantes é de fato o material que destaca visualmente as possibilidades de utilizar materiais nunca antes pensados como parte da arquitetura. 102
EDIFÍCIO INTELIGENTE 1- expositores interativos
2- automação
Os expositores possuem um dispositivo eletrônico acoplado, integrando o produto ao expositor, permitindo o usuário consultar especificações técnicas dos produtos, valores e contato do proprietário para possíveis transações de troca ou negociação de valores. Todo o processo, desde o cadastro até a venda é feita através do aplicativo acessado por este dispositivo.
Todos os dispositivos da loja são controlados por um programa de automação, que pode ser gerenciado por qualquer aparelho eletrônico. Funções para: ar condicionado, iluminação, alarme e segurança, som, irrigação do jardim e controle das portas e brises pivotantes, para que fechem totalmente ou se movam de acordo com a posição do sol.
Bem-vindo a
bi S tore Toque na tela para iniciar
103
TECNOLOGIA 1- energia solar
2- captação de águas pluviais
A ideia é que não só a materialidade revele a importância de reutilizar, reaproveitar ou reciclar, mas todo o edifício.
Também será instalado um sistema de captação de águas pluviais para ser reutilizada em locais e usos adequados.
A captação de energia solar através dos painéis solares, vão fornecer a energia necessária para o funcionamento deste edifício. A energia solar é uma tecnologia limpa, com mais de 25 anos de vida útil e necessita de pouca manutenção, utilizando a fonte natural mais abundante em todo o planeta.
Aqui o telhado verde ou ecotelhado aqui tem duas funções. A principal, de captador de águas pluviais, mas também criando um espaço de estar , integrando a natureza com o edifício.
Reservatório Superior
Painéis Solares
Rede Pública
Medidor Bidirecional Inversor FV Bomba de recalque
Filtro
Equipamentos Cisterna
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105
106
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AKATU. 2018. Pesquisa Akatu 2018 traca panorama do consumo consciente no Brasil. BARBI, SÉRGIO. 2015. Já pensou na "ergonomia" da loja? O cliente já. Dexi Consulting (2015) BAUDRILLARD, JEAN. 1995. A Sociedade do Consumo. Lisboa : Edições 70, 1995 BLESSA, R. Merchandising no ponto de venda. Ed. Quatro, São Paulo: Atlas, 2009. "Casa Pública Kamikatz / Hiroshi Nakamura & NAP" [Kamikatz Public House / Hiroshi Nakamura & NAP] 30 abr 2018. Plataforma Arquitectura. Acessado 15 Jun 2020. DOMENICO, LUCIO. 2016. Artigo de olho no lixo, diretor da Descarte Certo. Dezembro de 2016. ”Gestão do Ciclo de Vida dos Produtos”, 2019. SKA,02 de janeiro de 2019. Disponível em: <https://www.ska.com.br/ska/blog/gestao-do-ciclo-de-vidado-produto>
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