PLANEJAMENTO FINANCEIRO FAMILIAR

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Ano 2013

Planejamento Financeiro Familiar

Por: Gilsonberto DICAS PARA VOCÊ EVITAR O DESPERDÍCIO E ECONOMIZAR O SEU DINHEIRO

A UTILIZAÇÃO DESTE LIVRO É DE DOMINIO PÚBLICO, SÓ POSSUI FORMATO EM DIGITAL.


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SUMÁRIO 01 - Prefácio 02 - Introdução 03 - O Planejamento do Orçamento Familiar 04 - Personalidade financeira. 05 - 10 erros que você deve evitar para administrar melhor o seu dinheiro.···. 06 - Final das Férias, Vamos que ainda dá Tempo para Comprar! 07 - Aproveite as Liquidações, mas tome muito cuidado com as formas de pagamento. 08 - Como proceder no momento das compras 09 - Você sabia que comprar compulsivamente é uma doença? É a Oniomania. 10 - O que fazer com o seu 13º Salário. 11 - FÉRIAS: Cuidados para não gastar muito. 12 - Saiba como calcular a sua Inflação Doméstica. 13 - Em que momento o orçamento familiar deve ser reavaliado? 14 - Educação Financeira dos Filhos: Qual a importância para pais e filhos? 15 - Não exagerem na mesada de seus filhos isto pode induzi-los a maus hábitos. 16 - Saindo da inadimplência 17 - 15 conselhos para que você saia da inadimplência. 18 - Monte um plano para o pagamento de suas dívidas 019 - Dez razões pelas quais as pessoas se atolam em dívidas. 020 - Conclusão

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011 014 015 018 019 022 025 027 029 031 033 039 043 045 046 050 056

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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PREFÁCIO Falar sobre finanças parece ser algo muito pouco espiritual. Acontece, entretanto, que, na prática, não podemos ignorar o fato de que lidamos com esse assunto todos os dias. Rodolfo Garcia Montosa, do Instituto Jetro, chama nossa atenção para o fato de que existem 1.565 versículos na bíblia que falam em dinheiro. Curiosamente, dos 107 versículos do sermão do monte 28 se referem exatamente a dinheiro. Além disso, Jesus se referiu ao dinheiro (ou riqueza) em 13 parábolas. Isso mostra como a Bíblia trata desse assunto com expressividade. O Senhorio de Deus é sobre absolutamente todas as coisas, inclusive sobre as riquezas e os recursos. Ele tem todo o poder e autoridade sobre tudo e todos. O profeta Ageu escreveu que o Senhor dos Exércitos disse: "minha é a prata e meu é o ouro" (Ageu 2.8). De donde vêm as bençãos materais? A Bíblia diz em Deuteronômio 8:18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.” É possível que o dinheiro nos faça esquecer coisas mais importantes? As riquezas podem-se tornar o centro da nossa vida e tomar o lugar de Deus. A Bíblia diz em Jeremias 9:2324 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.” Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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O dinheiro pode dar-nos atitudes erradas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” Não é sábio que o sucesso financeiro seja uma prioridade na nossa vida. A Bíblia diz em Mateus 6:24 “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” 1 Timóteo 6:9 “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.” O amor ao dinheiro é a raiz de muitos males. A Bíblia diz em 1 Timóteo 6:10 “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou posses materiais. A Bíblia diz em Filipenses 4:12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o nosso coração. A Bíblia diz em Mateus 6:21 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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INTROCUÇÃO Os meios de comunicação têm noticiado diariamente sobre a crise e a prosperidade financeira de alguns paises no mundo inteiro. Hoje em dia os termos prosperidade e prosperar, estão intimamente ligados a questões espirituais e materiais. O texto de III João, versículo 2, mostra que a prosperidade é algo interior, começa em nossa alma e não tem a ver com o acúmulo de bens e riquezas. Existem muitas pessoas que tem bens e riquezas, mas são egoístas, mesquinhos e avarentos; ou seja, não são prósperos, tem uma alma miserável. Não é esse o tipo de prosperidade que Deus deseja para seus filhos, e nem é essa a prosperidade que Deus concede. Deus começa nos curando, transformando, dando sabedoria, nos dando a vida que Ele possui para que nossa alma se torne próspera. Depois desse processo, a prosperidade exterior é questão de tempo e do propósito de Deus para nossas vidas. Se quisermos ter a prosperidade que vem de Deus: Precisamos meditar na Palavra de Deus diariamente. A palavra de Deus nos exorta que se não incluirmos os seus ensinamentos naquilo que ouvimos todos os dias, podemos na hora de agir, nos esquecer do que Deus nos ensinou e procedermos de outra maneira diferente da Dele. Medite na Palavra de Deus de forma que essa Palavra esteja gravada em sua mente e coração até que o seu proceder se torne algo natural e de acordo com a vontade de Deus para sua vida. Esforce-se e mantenha o bom ânimo. Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Nós estamos acostumados a fazer as coisas do nosso jeito e não da vontade de Deus, fazer o que Deus pede exigirá esforço. Precisamos nos esforçar tanto para obedecer quanto para crer. Precisamos nos esvaziar do nosso eu para vencer nosso orgulho e nossa arrogância, para vencer nosso comodismo e preguiça de fazer tudo conforme a Palavra de Deus e manter o ânimo se o resultado não for imediato. Perseverar sempre pode ser a diferença entre uma vida sobrenatural com Deus independente da prosperidade financeira. Nos momentos difíceis, que parecem intransponíveis, lembre sempre que o Senhor estará contigo, se escolher obedecer a Sua vontade, segui-Lo e servi-Lo e fazer as coisas a Sua maneira, Ele nunca lhe deixará. Por pior que pareça a situação, o desafio que você está enfrentando lembrese: o Senhor está contigo e fará prosperar o teu caminho. Se você busca tão somente a prosperidade que Deus dá. Então só existe um caminho, medite diariamente na palavra de Deus, esforce-se para obedecer e mantenha o ânimo, não desista, confie em Deus e tudo o mais Ele fará. “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”. Isaías 1-19 Neste belo trecho bíblico tirado do livro de Isaias, encontra-se de forma bem clara o que é necessário para se alcançar o melhor desta terra. “Se quiserdes”. Deus convida a todos, mas depende da vontade de cada um em aceitar ou não o convite de querer. Depois de aceito o convite, ele pede para ouvilo. Mas ouvir o que? Ouvir a voz de Deus no momento de ler e compreender as Escrituras Sagradas a Bíblia. Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Deus dará a quem quiserdes e o ouvirdes o melhor desta terra. Mas o que você considera o melhor desta terra? Dinheiro, poder, riqueza? Creio que Deus não nos oferta bens materiais e sim espirituais. A prosperidade deve ser apenas uma consequência dos nossos atos e não o nosso principal objetivo de vida. O melhor desta terra é estarmos com o coração tranquilo e cheio de amor com a consciência leve e de bem com o próximo. É vivermos como cristãos na plenitude do amor de Deus. CAPÍTULO 1 O Planejamento do Orçamento Orçamento Familiar. amiliar. Se você chega ao final do mês e não sabe ao certo quanto e como gastou seu salário, ou pior nem chegou o final do mês e seu salário já acabou, você precisa urgentemente documentar suas receitas e despesas, isso irá te ajuda a ter mais disciplina e uma visão geral de como seu salário é distribuído. Relacionamos alguns cuidados que você deve ter para fazer o seu orçamento domestico ter saúde: Nunca contraia dívidas para pagar outras dívidas. Nunca aceite propostas de credores fora de suas possibilidades. Nunca recorra a Agiotas. Renegocie as dívidas, mas nunca aceite a primeira proposta. Sempre esteja atento ao que o Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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negociador esta propondo, avalie com calma, tomando muito cuidado com muitas parcelas. Procure resolver primeiro os débitos que envolvem o nome de outras pessoas para evitar problemas com a justiça. Quando a causa for problemática, recorra à defesa do Consumidor ou ao Procon para ajudar na renegociação. Priorize sempre as suas necessidades básicas na hora de reavalie seu Orçamento. A situação esta difícil corte todos os supérfluos a começar pela tv a cabo e o celular e passe um ano sem comprar roupas. Adquira o hábito de comprar à vista. Procure sempre pagar o total do Cartão de Crédito para evitar que ele se transforme em uma bola de neve. Procure não usar em demasia o Cheque Especial. Quando não existir outra situação, venda bens para quitar débitos. Tenha uma poupança que lhe der equilíbrio financeiro. Nunca compre com o coração, mas com a razão. Liste seus objetivos e metas e mantenha o foco. Sua prioridade deve ser alcançar suas metas e sonhos. O orçamento familiar não é apenas "Anotar as despesas realizadas". O orçamento envolve: planejar, eleger prioridades, controlar seu fluxo de caixa. O orçamento irá ajuda-lo a entender seus hábitos de consumo. A elaboração do orçamento familiar não é uma tarefa fácil, porém, é necessária para quem tem planos para o seu futuro e o de sua família. Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Estabelecer objetivos comuns e conversar francamente sobre as finanças com a família são o caminho para que cada um esteja comprometido e faça sua parte. É a forma de garantir a estabilidade das finanças no presente, visando prevenir o futuro. Dando os primeiros passos 1. primeiro passo do orçamento é identificar para onde está indo o dinheiro: discrimine as despesas fixas: luz, gás, água, telefone, aluguel, condomínio, transporte, educação, assistência médica, alimentação, e outras. Considere, também, despesas eventuais, como: remédios, consertos em geral, cabeleireiro, oficina mecânica, lazer, vícios, prestações, taxas, impostos, cheques pré datados e outras. 2. Com esse levantamento feito, você deve projetar o orçamento para os próximos meses, considerando as despesas sazonais como volta às aulas, IPVA, licenciamento, datas comemorativas (Dia dos Pais, das Mães, dos Namorados, da Criança, Natal, Páscoa etc.), férias para a família. Lembre-se que elas podem representar um gasto substancial em seu orçamento. 3. Discrimine as receitas: salário, rendas, etc. utilize o valor líquido recebido. 4. Faça o balanceamento das receitas e despesas mensais: receitas (-) despesas. Reserve uma parcela de suas receitas para investimentos. Cortar para ajustar o que for necessário - Identifique gastos que podem ser eliminados ou reduzidos. Não é fácil mudar hábitos da noite para o dia. Converse Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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com a família, o aprendizado da austeridade no trato das finanças e o atingimento das metas irão compensar os eventuais sacrifícios e descontentamentos passageiros. Compare seus gastos com a média. Veja os dados da POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, por tipo de despesa e Região. Gerenciando os gastos com inteligência - Ao fazer suas compras é importante lembrar que o comércio disponibiliza diferentes formas de pagamento. Evite comprometer seu orçamento, analise a necessidade da compra. À vista – opte por esta forma de pagamento. Você pode obter bons descontos. A prazo – fique atento às taxas de juros cobradas no financiamento, compare o preço à vista com o total das parcelas e lembre-se que: a) Mesmo no parcelamento "sem acréscimo" geralmente estão embutidos altos juros. b) Atrasos no pagamento da prestação de financiamento implicam multa de até 2%. c) É assegurada ao consumidor a liquidação antecipada dos débitos, total ou parcialmente, mediante a redução proporcional dos juros e demais acréscimos. Gerenciando os investimentos com inteligência - Os investimentos devem ter objetivos definidos: fundo de emergência, férias, previdência, compra de automóvel, etc. Questões importantes que o investidor deve observar: Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Qual o objetivo ao fazer este investimento? Qual é a expectativa de rentabilidade? Quanto tenho disponível para investir? Quando vou precisar desse dinheiro? Tenho todas as informações sobre este tipo de investimento? A diversificação da minha carteira é consistente com meu perfil de risco? Acompanhe a performance do(s) seu(s) investimento(s).

São inúmeras as formas de pagamentos, use a que lhe trouxer melhor resultado. • Cheque / cartão de débito - é uma ordem de pagamento à vista. Ao emiti-lo, lembre-se de que ele será descontado imediatamente. • Cheque pré-datado - é um acordo informal entre fornecedor e consumidor. Se você for utilizá-lo como forma de pagamento, faça constar do pedido, da nota fiscal ou do orçamento os números dos cheques e as datas previstas para os descontos. Esta é a sua única garantia caso o fornecedor venha a depositá-lo antes do combinado. • Cheque especial - evite entrar no limite do cheque especial, já que as taxas de juros costumam ser muito elevadas; não faça desse limite um segundo salário. • Cartão de crédito / parcelado no cartão - o controle das despesas realizadas com cartão exige cuidados. Verifique a conveniência de ter mais de um cartão, não se esquecendo de incluir em seu orçamento, as anuidades do(s) cartão (ões). Pague a Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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fatura integralmente na data do vencimento. Além da multa de até 2% por atraso no pagamento, os juros cobrados no parcelamento do saldo devedor são muito altos. Em situação de inadimplência, seu cartão poderá ser cancelado.

CAPÍTULO 2 Personalidade financeira Saiba como o seu perfil psicológico pode afetar a sua vida financeira Você não sabe direito a data de vencimento das contas mensais? Vai ao supermercado sem antes verificar o que precisa comprar? Tem a agenda desorganizada e acaba esquecendo compromissos importantes? Provavelmente, a sua vida financeira não está nos melhores dias. E a sua personalidade afeta muito mais a sua conta bancária do que você gostaria de imaginar, e nem sempre a solução para os problemas financeiros está na ponta do lápis do contador, mas na de um psicólogo. Pode parecer até incomum a relação entre o perfil psicológico e o saldo da conta bancária, mas que mulher nunca foi para o shopping num dia "daqueles" e estourou o cartão de crédito? Ou que homem nunca deu cambalhotas para comprar o melhor carro do mercado? Para entender melhor a relação da personalidade com o dinheiro, veja a seguir o que diz a psicóloga, psicopedagoga e orientadora do comportamento financeiro Patrícia de Rezende: O modo como lidamos com dinheiro tem tudo a ver com o nosso perfil psicológico. Inclusive, os Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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relatos que o paciente traz sobre sua forma de lidar com o dinheiro contribuem para traçar o caminho que deverei seguir durante o tratamento. Conforme vamos amadurecendo na vida, nosso comportamento com as finanças também amadurece. Maturidade emocional reflete-se em atitudes financeiras maduras. Esse amadurecimento ocorre com o desenvolvimento psicológico. Ele acontece através da troca de afetos que estabelecemos com o mundo desde a nossa concepção e vai ter papel fundamental nas nossas relações. As finanças são um dos meios de estabelecer troca com o outro, logo, isso trará consequências. A nossa personalidade afeta a nossa vida financeira. A nossa personalidade é formada até os seis anos de idade, aproximadamente. Se esse processo de amadurecimento ocorre dentro do esperado, o indivíduo estabelecerá com o mundo relações de afeto, de amor. Assim sendo, podemos esperar desse indivíduo a troca em situações que envolvam finanças. Agora, se o processo for dominado por angústias, podemos ter a formação de "sintomas" que, quando projetados nas finanças, podem refletir-se em indivíduos ávaros, perdulários (que gastam seu dinheiro desordenadamente) ou que apresentem o consumo e/ou privação tão acentuados que podem até levá-los à miséria. O modo como tratamos o dinheiro pode revelar doenças psicológicas de todos os tipos. Freud, em seus estudos sobre o desenvolvimento da personalidade, afirmava que certos acontecimentos vivenciados na infância podiam determinar alguns distúrbios emocionais, interferindo, assim, na saúde e adaptação social na vida adulta. Baseada em sua teoria, levantei a hipótese de que algumas formas como nos Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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relacionamos com o dinheiro podem ser consequência desses distúrbios, na tentativa de encobrir conflitos emocionais. No entanto é necessária uma avaliação antes de se afirmar isso. Emoções afetam os nossos gastos. Em algumas decisões, sejam de gastos ou mesmo de ganho e investimento, a emoção pode estar sendo fator de decisão. Isso ocorre quando um fato desencadeia um conflito, e, então, a pessoa se deixa tomar pela emoção, agindo impulsivamente. Alguns psicólogos afirmam que falar sobre sexo é mais fácil do que falar de dinheiro. Porque quando você fala em dinheiro, lida com aspectos muito íntimos. No entanto, falar sobre sexo, embora já seja mais fácil, mas ainda é tabu. As duas questões estão muitos ligadas. Vejo isso claro, inclusive abordo o assunto no meu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação em Pedagogia, onde cito Alicia Fernandez: "Se analisarmos a modalidade de aprendizagem de uma pessoa, veremos semelhanças com sua modalidade sexual e até com sua modalidade de relação com o dinheiro. Pois a sexualidade como a aprendizagem e até a conquista do dinheiro, são maneiras diferentes que o desejo de possessão do objeto tem para apresentar-se”. CAPÍTULO 3

10 erros que você deve evitar para administrar melhor o seu dinheiro. 01 Perder o Controle de suas dívidas incorporando o limite dado por bancos e administradoras de cartões de crédito como parte de sua renda familiar. A pessoa fica com a sensação equivocada de poder Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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consumir mais do que realmente a sua realidade financeira. 02 Não levar em conta a inflação, por menor que ela seja. Um dos maiores erros que se pode cometer é desprezar a inflação por menor que ela seja. 03 Dar importância às Grandes decisões e menosprezar as pequenas. Administrar bem suas finanças pessoais não depende somente do salário que você ganha no final de cada mês e sim, como você administra cada centavo que entra e sai do seu bolso. 04 Não conseguir seguir seus próprios objetivos. Por falta de disciplina, muita gente não estabelece prioridades em seus objetivos e acaba desviando seu foco de atenção daquilo que realmente interessa. Um grande erro é investir apenas o que sobra no final de cada mês e não ter a disciplina de guardar um pouco de seu dinheiro com regularidade. 05 Não ter uma reserva de emergência para os imprevistos. 06 Concentrar seus investimentos somente em imóveis. Pois se você precisar de liquidez, ou seja, dinheiro vivo imediatamente, poderá ficar em apuros. 07 Investir seu dinheiro naquilo que você não conhece. 08 Usar mais a emoção do que a razão na hora de investir. Aplicar na Bolsa de Valores requer um mínimo de conhecimento, pois muitas pessoas agem Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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de forma emocional e tiram o dinheiro justamente quando a ação chega ao seu nível mais baixo, teoricamente o melhor momento para a compra. Lembre-se que na Bolsa só perde ou ganha quem vende. 09 Não correr riscos desnecessários. 10 Não acompanhar o noticiário econômico e político nacional e internacional, principalmente quando você tiver dinheiro aplicado. CAPÍTULO

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Final das Férias, Vamos Vamos que ainda dá Tempo para Comprar! Comprar! Chegando o fim das férias e o começo das aulas você precisa tomar cuidado para não se entusiasmar com os gastos, sem avaliar o impacto no seu bolso. Normalmente muitas famílias acabam se endividamento em consequência dos gastos ao entrar em férias, pois ao ter passado o período de festas do ano anterior, chegam a nossas casas todas as despesas com estes gastos levando a consequente inadimplência de muitas famílias (ou pessoas) por não terem se organizado financeiramente. E a principal causa é o descontrole do orçamento doméstico e a falta de um planejamento financeiro para o ano que esta começando, devido aos gastos com pequenas despesas, pois nas férias é um sorvete aqui, uma água de coco ali, um passeio de escuna, um happy hour com os amigos ao final de todas as tardes entre outras coisas boas que fazemos quando estamos em férias. E se você não estiver preparado para estes Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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gastos e com o exagero nestas despesas, aparentemente sem importância, tornando o orçamento carregado fazendo com que ao final do mês sua renda não seja suficiente para o pagamento das principais prestações, mesmo tendo recebido as férias. Lembre-se que férias para quem for assalariado é somente um terço que veio a mais no seu salário, sem esquecer que neste período continuamos a pagar luz, telefone, condomínio, etc. Neste período cresce o consumo de combustível, também da alimentação e as demais despesas, sem falar em aluguel de casa na praia (o que pode ser o seu caso, que estão a partir de R$ 100,00 a diária ou ainda a diário de um hotel que gira em torno de R$ 300,00 e que ainda os preços neste período, e principalmente na praia aumentam, consideravelmente. Aí você vai acabar Trocando a “a água de côco que bebeu na praia pelos “pesadelos" do (Cartão de crédito e cheque especial estourado, matrícula do colégio, material escolar, despesas de casa, luz, telefone, etc...) ao retornar das férias”. Finalmente o Ano começa, é sempre assim. E se você não se planejou, aí começam todos os problemas novamente que você conseguiu sanar com o seu 13º salário no ano passado. Muitas pessoas acabam se entusiasmando com o Natal, Ano Novo e as férias e gastam muito mais do que ganham. O mês de janeiro normalmente é o mês mais pesado quando falamos de despesas, pois é nele que temos que desembolsar mais dinheiro. E todas as despesas como já escrevi acima, além do IPTU, IPVA (que apresentam descontos bastante convidativos, mesmo tendo que parcelar se comparados aos ganhos da caderneta de poupança e a inflação de 2012.), bem como a matrícula do colégio Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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ou faculdade de seus filhos e as férias tão esperadas. Vamos ainda há tempo! Reserve um ou dois dias de suas férias e faça um planejamento familiar, reúna seus familiares, discuta sobre o assunto lhes dizendo que não seria interessante passar as férias numa boa, e depois ter que correr atrás o resto do ano. Anote suas despesas por pelo menos 2 meses para ver onde está indo o seu dinheiro e veja os resultados já no terceiro mês, As pessoas se esquecem que precisam comer, vestir, e que podem perder o emprego ou ficar doentes. Por isso é necessário que todos tenham uma reserva financeira. Assim, antes de sair às compras, é conveniente que toda a família se reúna para fazer o orçamento doméstico de forma a restringir os gastos a um limite inferior aos ganhos. E o ideal é que poupem uma parte da renda para que tenham uma reserva de emergência. “Seis meses de salário é o indicado para uma poupança mínima”. Atualmente, quem está sentindo mais a crise é a alta renda, que deixou de ganhar dinheiro com suas aplicações. Mas se o desemprego aumentar como tudo indica, a média e baixa renda vão sofrer muito mais. Por isso é necessário que as pessoas já comecem a colocar as finanças em ordem. Em momentos de crise, é preciso estabelecer algumas estratégias para economizar. "Ser criativo é a chave." Utilizar ao máximo os alimentos, reaproveitando sobras; substituir passeios caros por alternativos, riscar do mapa as compras por impulso são formas de preservar a saúde financeira da família. "O crédito é um realizador de sonhos, mas precisa ser planejado para não se transformar a alegria da família em angustia ou até mesmo em depressão", controlando Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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seus gastos sem exageros. Gastando somente o que você ganha e pagando a si mesmo pelo menos 10% (a formação da sua poupança). Lembre-se que não se consegue nada sem algum sacrifício. Mude seus hábitos de consumo, preservando sua qualidade de vida, e finalmente entre um ano novo planejado. CAPÍTULO 5 Aproveite as Liquidações, mas tome muito cuidado com as formas de pagamento. As Liquidações acontecem durante o ano inteiro, mesmo sendo chamadas de outros nomes, como queimas de estoque, saldos e pontas e as corriqueiras liquidações de inverno ou de verão. Mas tome muito cuidado com lojas que proporcionando descontos bastante convidativos e você acabar fazendo compras desnecessárias, no entanto se você comprar. É preciso ter cuidado com a forma de pagamento que você vai escolher para efetuar a sua compra. Lembrando sempre que é necessário estabelecer critérios para que esta compra não descontrole o seu orçamento doméstico. Pois se você deu duro o ano inteiro e conseguiu economizar algum é justo que você queira comprar aquele bem a muito desejado. Dependendo do bem que você pretende adquirir pague-o, preferencialmente, à vista, pois não haverá necessidade de comprar parceladamente se você possui uma reserva financeira. Lembre-se que esta reserva financeira foi formada não somente para aquisição de bens, mas também para amenizar algum imprevisto que apareça. Mas se você não conseguiu guardar nenhuma grana, e mesmo assim queira Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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comprar aquele bem desejado, fique de olhos bem abertos, efetue suas compras em poucas parcelas e preferencialmente sem juros, tendo o cuidado que estas parcelas se enquadrem dentro de seu bolso. Caso contrário, evite esta forma de pagamento, pois as chances de ceder a novos impulsos consumistas são grandes. Prefira novamente o pagamento à vista que vai ajudar você a viver de acordo com a sua realidade financeira. É uma pena, mas se você estiver endividado, nem pense em aproveitar estas liquidações. Aproveite-as para refletir sobre o assunto, pois está deixando de comprar aquele bem que você queria, por não ter conseguido equilibrar suas finanças nem mesmo com a chegada do seu 13º salário. CAPÍTULO 6 Como proceder no momento das compras A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta demasiado em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidades supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometem crimes na maioria das vezes não roubam ou furtam nada por necessidade, e sim Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquiri-lo. Nesses casos, a necessidade de consumo se torna uma doença, uma compulsão, que deve ser tratada para evitar maiores danos à pessoa. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar. A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além disso, trouxe também várias consequências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas. A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dos mercados externos, já que um aumento do consumo registra-se uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração de matériasprimas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não renováveis. Às vezes, uma pessoa compra pela influência de outras, que na verdade, também são influenciadas pelas propagandas, filmes, revistas e etc. Ou seja, a sociedade cria um padrão, que tende a ser seguido pelas pessoas. Algumas mulheres, por exemplo, geralmente escolhem um corte de cabelo, roupas, sapatos e acessórios da moda com base em alguma atriz famosa. Pague sempre à vista gastos correntes, como por exemplo, supermercado, padaria. Fique de olhos nas prestações. As grandes lojas voltadas para os consumidores de baixa renda geralmente direcionam suas campanhas publicitárias no valor da prestação. Pois este tipo de consumidor infelizmente, por necessidade leva em consideração apenas o valor da prestação, e não o valor final do bem que chega a ser duas vezes. Cabe lembrar que adquirir produtos mesmo que à vista nestas lojas se torna o pior negócio do mundo, pois o valor à vista de um produto qualquer de uma loja popular pode chegar a ser o mesmo que de uma loja de categoria superior. E este tipo de lojista não faz questão alguma que você pague à vista. Experimente pedir um desconto em uma destas lojas para pagamento à vista! Boas compras, mas tenha cautela!

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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CAPÍTULO 7 Comprar compulsivamente é uma doença chamada de Oniomania. Todos nós já fomos seduzidos e tentados por algo que não precisavamos de comprar - desde uma nova cor de baton ao mais moderno casaco – pois todos nós temos a vontade de ter, possuir, o que precisamos e não precisamos. Não nos podemos esquecer que o marketing do mundo contemporâneo é forte, capaz de atrair muitas pessoas a comprarem por impulso, e a criarem falsas necessidades. Por isso, é importante sabermos o que queremos, pois só assim evitaremos compras desnecessárias e supérfluas, o que acaba por facilitar tanto a nossa vida financeira como pessoal! Para resistir às compras por impulso, existem formas de lidar com a questão. Embora possamos pensar que o principal truque consiste em deixar a carteira em casa, não é verdade: algumas pessoas acabam por comprar, comprometendo-se a pagar depois! Uma forma de controlo poderá passar por saber onde recai a tendência de consumo: para algumas mulheres poderá ser roupa, a maquilhagem e tudo o que faz parte do visual; para outros os aparelhos electrónicos são a grande tentação. Há quem não resista a um novo electrodomestico, e os gourmets, por exemplo, adoram peças de cozinha, e por aí fora. A lista é grande. O importante é saber o que encanta a cada um de nós! Conhecendo este detalhe - que faz parte da personalidade – uma das formas passará por estipular uma data em que se permite "perder a cabeça". Se for uma vez por mês, ou de seis em seis meses, permita-se essa indulgência. Entretanto, Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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comece a guardar dinheiro para este luxo, este desvario que a alimenta. Depois de definido o que comprar, quanto gastar e de quanto em quanto tempo faze-lo, deve tentar perceber em que momentos surge a vontade. Se o impulso surge no meio de desequilíbrios familiares (crises de ciúme costumam potenciar as compras) lembre-se que o desejo de consumir não está centrado no objeto ou na satisfação da coisa, mas apenas como forma de diminuir ansiedade e desconforto. No entanto, a compra por impulso não conseguirá resolver o problema, mas criar outro: acumular despesas. Especialistas em comportamento recomendam deixar os cartões de crédito em casa, assim como a carteira de cheques, e andar apenas com o necessário por uma questão de segurança, já que, teoricamente, está menos vulnerável a ceder a impulsos. Se aparecer algo importante e necessário, voltará a casa, e depois de analisar se é o momento de comprar; poderá agir de acordo com a decisão final. Se perceber que não, dê-se por satisfeita, pois ao menos conseguiu refletir antes de agir, o que indica que começa a ser capaz de decidir livremente! À medida que se habituar a analisar a relação que estabelece entre as compras, o consumo, e o seu estado de espírito, tornar-se-á mais fácil gerir os gastos. Tudo vale a pena, menos deixar que o descontrole do consumo compulsivo assuma as rédeas da nossa vida! A pessoa que tem o desejo descontrolado pelo consumo tem uma doença chamada de Oniomania, ou seja, é o desejo incontrolável de gastar. A Oniomania se manifesta para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão. É um desejo de possuir que fica reprimido e ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer. Esta doença ataca prioritariamente as mulheres, pois segundo pesquisa do Ambulatório do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso (AMJO), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, a proporção é de quatro mulheres para cada homem com a doença. Mas esta doença tem tratamento. Segundo especialista ainda não há remédio, porém existem tratamentos de psicoterapia, além de grupos de autoajuda. Já existe no Brasil até mesmo um grupo de auto-ajuda chamado de Devedores Anônimos. Normalmente a ajuda só é procurada quando a situação financeira da pessoa e, na maioria das vezes, a de sua família, chega a uma condição insustentável. Você primeiramente deve reconhecer que não consegue controlar os seus gastos impulsivamente, o que já será muito difícil, pois os consumidores compulsivos demoram a admitir seu vício. Admitido o vício, passamos para o segundo passo, ou seja, cortar todas as formas de crédito, como cheques e cartões de crédito, o ideal é que alguém da família ou um amigo próximo assuma o controle das suas finanças. Isto não significa que você não poderá gastar nada. Você deverá sair com o que achar necessário para um lanche, a passagem ou combustível, não mais do que isto, e sempre em dinheiro. Com o tempo as coisas melhoram, caso isto não venha a ocorrer procure ajuda de um especialista.

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Como saber se você é um comprador compulsivo?. Teste: A. Você não resiste ao impulso de comprar? B. Gasta mais que o planejado e se prejudica financeiramente? C. Você compra de maneira que impede ou prejudica seus planos de vida e das pessoas à sua volta? D. Você precisa efetuar a compra de qualquer forma, independente do produto comprado? E. Você percebe que está comprando coisas que não usa ou usa pouco? F. Você assume dívidas acima de cinco vezes o valor de sua renda mensal? Se a maioria de suas respostas foi SIM, você apresenta sintomas da doença. (Fonte: Teste desenvolvido por coordenadores do Ambulatório de Jogos Patológicos e Outros Tratamentos do Impulso (AMJO) do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de São Paulo.) CAPÍTULO 8 O que fazer com o seu 13º Salário. Até dezembro de 2012 devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 131 bilhões em decorrência do pagamento do 13º salário. Este montante representa aproximadamente 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social, e para aposentados e beneficiários Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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de pensão da União e dos estados. Cerca de 80 milhões de brasileiros serão beneficiados, segundo estimativa do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. O 13º na economia amazonense A economia amazonense deverá receber, até o final de 2012, a título de 13° salário, cerca de R$ 1,38 bilhão, aproximadamente 1,05% do total do Brasil e 23% da região Norte. Esse montante representa em torno de 2,03% do PIB estadual. O contingente de pessoas no estado que receberá o décimo terceiro foi estimado em 869 mil, o correspondente a 1,09% do total que terá acesso ao beneficio no Brasil. Em relação à região Norte, esse percentual é de 20,8%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 70,5%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 29,5%. O emprego doméstico com carteira assinada participa com 1,5%. Em relação aos valores que cada segmento receberá, nota-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 82,6% (R$ 1,14 bilhão) e os beneficiários do INSS, com 14,5% (R$ 200 milhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do estado do Regime Próprio caberão 2,9% (R$ 39 milhões) e para os empregados domésticos serão destinados 0,6% ou R$ 8 milhões. O Amazonas registra o sexto maior valor médio (R$ 1.539,29) atrás do Distrito Federal, São Paulo, Amapá, Rio de Janeiro e Roraima. O que fazer com este dinheiro? A primeira coisa que deve ser analisada é sua situação financeira. Não se deixe levar pela tentação das ofertas de fim de ano e sair consumindo Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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compulsivamente, ao invés de quitar suas dívidas. Se você passou o ano todo enrolado com o cheque especial estourado ou pagando o mínimo do cartão de crédito. Nem pensar em sair gastando esse dinheiro por ai. Você deve cobrir o cheque especial e/ou saldar o saldo do seu cartão de crédito. Se possível quitar os dois. Caso contrário, se isto não for possível, elimine primeiro o saldo do cartão de crédito que no momento apresenta a maior taxa de juros por volta dos 10% am (o que faz com que seu saldo devedor dobre em um período de até seis meses, caso você venha pagando somente o mínimo), enquanto que no cheque especial está em média 8,50% am. Mas caso você não esteja endividado e gostaria de sair gastando este dinheiro por ai, use-o para pagamento sempre à vista! Pois os descontos podem variar de 5% a 10%.

CAPITULO

9

FÉRIAS: Cuidados para não gastar muito. Vêm aí às férias e você precisa tomar cuidado para não se entusiasmar com os gastos, sem avaliar o impacto no seu bolso. Normalmente muitas famílias acabam se endividamento em consequência dos gastos ao entrar em férias, pois ao ter passado o período de festas do ano anterior, chegam a nossas casas todas as despesas com estes gastos levando a consequente inadimplência de muitas famílias (ou pessoas) por não terem se organizado financeiramente. E a principal causa é o descontrole do orçamento doméstico e a falta de um planejamento financeiro para o ano que esta começando, devido aos gastos Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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com pequenas despesas, pois nas férias é um sorvete aqui, uma água de coco ali, um passeio de escuna, um happy hour com os amigos ao final de todas as tardes entre outras coisas boas que fazemos quando estamos de férias. E se você não estiver preparado para estes gastos e com o exagero nestas despesas, aparentemente sem importância, tornando o orçamento carregado fazendo com que ao final do mês sua renda não seja suficiente para o pagamento das principais prestações, mesmo tendo recebido as férias. Lembre-se que férias para quem for assalariado é somente um terço que veio a mais no seu salário, sem esquecer que neste período continuamos a pagar luz, telefone, condomínio, etc. Muitas pessoas acabam se entusiasmando com o Natal e o Ano Novo e gastam muito mais do que ganham. O mês de janeiro normalmente é o mês mais pesado quando falamos de despesas, pois é nele que temos que desembolsar mais dinheiro. E todas as despesas como já escrevi acima, além do IPTU, IPVA (que apresentam descontos bastante convidativos, mesmo tendo que parcelar se comparados aos ganhos da caderneta de poupança e a inflação de 2012.), bem como a matrícula do colégio ou faculdade de seus filhos e as férias tão esperadas. Reserve um ou dois dias de suas férias e faça um planejamento familiar, reúna seus familiares, discuta sobre o assunto lhes dizendo que não seria interessante passar as férias numa boa, e depois ter que correr atrás o resto do ano. Anote suas despesas por pelo menos 2 meses para ver onde está indo o seu dinheiro e veja os resultados já no terceiro mês, controlando seus gastos sem exageros. Gastando somente o que você ganha e Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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pagando a si mesmo pelo menos 10% (a formação da sua poupança). Lembre-se que não se consegue nada sem algum sacrifício. Mude seus hábitos de consumo, preservando sua qualidade de vida, e finalmente entre um ano novo planejado. Não se esqueça de que o conforto sem planejamento nos gastos realizados trará consequência muita das vezes irreparáveis no futuro. Boas férias!

CAPITULO

10

Saiba como calcular a sua Inflação Doméstica. Você já deve ter percebido que ao passar do tempo o seu salário não tem mais o poder de compra como já teve em outros períodos. Porque que isso acontece? Para responder a esta pergunta torna-se necessário que você tenha estruturado e definido bem o seu orçamento e quais são os seus gastos, você então poderá avaliar a cada mês quais são os aumentos que pesam mais e interferem diretamente em seu orçamento doméstico. É claro que esta avaliação muda para cada grupo familiar, pois não podemos comparar o peso que tem um grupo de uma renda familiar de aproximadamente 6 salários mínimos com uma de 40 salários. Pois neste caso particular, a alimentação do núcleo de 6 salários pesa muito mais do que o núcleo de 40 salários, o contrário acontece em relação a educação, onde normalmente os filhos estariam em colégios particulares, ao contrário do outro que teria filhos em escola pública. O mesmo não se pode fazer quando acontecem gastos extraordinários, pois eles não fazem parte da Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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estrutura de seu orçamento. Desta forma entenderemos melhor o que acontece com o nosso orçamento quando os aumentos se dão em cadeia. Vamos dar um exemplo: aumenta o preço do barril do petróleo no exterior por um motivo qualquer, a quebra de uma grande empresa, o terrorismo, uma guerra no golfo pérsico e por ai vai, com isto aumenta a gasolina, depois vem atrás as passagens de ônibus, depois vem o aumento da farinha de trigo (que é um produto importado pelo Brasil e serve de insumo para o pão), logo, aumenta o pão de cada dia, e assim por diante. Então, vamos direto ao assunto. Como devemos proceder: Pegue seu orçamento dividido por grupos, alimentação, saúde transporte, educação, lazer, despesas pessoais, vestuário etc. quanto mais especificado você tiver feito o seu, melhor a sua visualização em relação ao item. Tomamos como exemplo o grupo de alimentação, onde saberemos quanto gastamos a cada mês e dividimos o total deste grupo pelo gasto do mês anterior, e assim chegaremos a um valor que se diminuirmos de 1 (para excluir a base) e multiplicarmos por 100 teremos um valor em forma de percentual, que é a melhor forma de visualizarmos esta tal inflação. (Ex: R$ 250,00 / R$ 275,00 = 0,91 daí tiramos um (1 – 0,91 = 0,09, para excluir a base) e multiplicamos por 100 o que dá 9%, ou seja, sua despesa com alimentação aumentou em 9%. Pegando o nosso exemplo de aumento em cadeia, onde houve o aumento do combustível, que por consequência aumentou o gás de cozinha, o pão, o azeite entre outros itens. Cabe salientar que o aumento divulgado por exemplo do combustível não será o aumento que você terá necessariamente em seu orçamento, Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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somente fazendo o cálculo acima você poderá verificar qual foi o aumento real que afetou o seu orçamento doméstico. Fácil não é mesmo? Com este calculo simples você poderá focar melhor seus gastos e poder economizar e ou substituir seus gastos para equilibrar o seu orçamento novamente.

CAPITULO

11

Em que momento o orçamento familiar deve ser reavaliado? Quando as contas começam a ser pagas com atraso. O Limite do cheque especial estoura. Paga o mínimo da fatura do cartão de crédito. É comprado a prazo o que geralmente era pago à vista. É realizado um novo empréstimo para cobrir o anterior. Quando estas situações estiverem acontecendo de forma

continua,

torna-se

preciso

primeiramente

saber o tamanho exato de seu problema. Reserve urgentemente um tempo para analisa-lo. Será preciso fazer sacrifícios em um primeiro momento, pois você gastou além de suas possibilidades durante meses. Priorize suas dívidas. Começando pelos cheques prédatados e pelas dívidas que cobram as taxas de juros mais altas como o cartão de crédito. Comece já a Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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planejar suas finanças, pois agora você já descobriu quanto deve e qual a taxa de juro que está sendo cobrada em cada caso. Corte seus gastos. É preciso ser rápido. Tente ganhar mais dinheiro de outra forma. Você deve renegociar suas dívidas elaborando uma estratégia para isto. (A renegociação de suas dívidas depende muito da instituição, pois você aceitou as regras do jogo não tendo sido enganado, com exceção àquelas

que

contem

cláusulas

abusivas.

As

instituições que propuserem a renegociação deixarão bem claro que não poderá haver reincidência. Em geral as renegociações envolvem uma reestruturação da dívida, onde haverá um alongamento do prazo de forma

a

reduzir

o

valor

das

prestações,

ou

simplesmente o pagamento parcelado sem juros do saldo devedor acumulado. – O Código de Defesa do Consumidor em seu art.º 51 que trata das cláusulas abusivas exige que as operadoras lhe apresentem extratos detalhados da evolução de seu saldo devedor nos últimos meses. Verificando erro no seu extrato é recomendável que você procure ajuda especializada, como por exemplo, a assessoria jurídica do Procon, entidades de defesa do consumidor. Consulte um advogado de sua confiança ou procure o atendimento da OAB de sua cidade. Se for preciso entre com uma ação de revisão dos juros para impedir que seu nome vá parar no SPC, Serasa, Bacen etc., enquanto estiver sendo discutido na justiça).

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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CAPITULO 12 Educação Financeira dos Filhos: Qual a importância para os pais e filhos? Pais: Como a relação entre pais e filhos pode ficar prejudicada quando o consumismo passa a ser uma medida de amor, ou seja, filhos acostumados a terem tudo o que querem, na adolescência tendem a ter problemas. A maneira de como cada um lida com o dinheiro começa a partir dos 5 anos de idade e mantém este comportamento pelo resto da vida. Então, devemos dar ou não a mesada? Sim, devemos dar. Ai vai uma dica para os pais: Quanto devo dar de mesada? O ideal é R$ 1,00 para cada ano de vida por semana. Exemplo: Se seu filho tiver 13 anos deve receber aproximadamente R$ 52,00 (13 anos x R$ 1,00 x 4 semanas = R$ 52,00), é claro que tudo isto deve estar incluso em seu orçamento ou a quantia que você achar adequada, mas é muito importante a continuidade, pois a mesada é um dos melhores instrumentos para se levar adiante uma educação financeira dos filhos, desde que, de maneira correta, caso contrário, isto poderá trazer problemas futuros. Duas condições básicas para os pais darem uma mesada aos seus filhos reforçam esta necessidade de nossas crianças e adolescentes aprenderem a ganhar, gastar corretamente e poupar: Crescimento da expectativa de vida que aumentou muito segundo o IBGE e a contração do mercado de trabalho incluindo Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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a extinção de muitas carreiras profissionais. Como lidar com um mundo onde somos condicionados a viver para consumir? Crianças e Adolescentes: sabendo administrar, a mesada dá e sobra... Já se imaginou com dinheiro sobrando no bolso todos os meses? Wow! Pense como seria legal não depender mais dos seus pais para ir ao cinema, Shopping, comprar aquele CD ou por que não, um novo videogame? Isso só é possível se você souber administrar sua mesada, ou semanada. O negócio é começar a fazer um orçamento. Hã!? É isso mesmo! Planejar é a palavra de ordem. Pode parecer coisa de gente grande ou de empresa, mas é para pessoas como você também. Você deve administrar sua mesada sem a interferência de seus pais. Se você conseguir mostrar que sabe cuidar do seu dinheiro, seus pais verão que você já tem maturidade, responsabilidade e certamente vão dar mais liberdade em algum tempo e, talvez aumente ainda mais sua mesada caso haja condições no orçamento da família. Vamos começar é bem simples. Os três “P`s”: Poupar, Pesquisar e Pechinchar. Fazer a grana esticar até o final do mês não é uma tarefa fácil, mas existem muitas alternativas que vão fazer você chegar perto de receber a próxima mesada com o bolso não tão vazio. Ai vão algumas dicas para a galera: Combine com seus amigos de ir ao cinema ou a Lan House no meio da semana, quando o valor do ingresso ou da hora é menor. Peça para seu pai abrir uma conta em um banco e fazer uma mesada eletrônica. Você terá o seu cartão de banco. Aproveite e peça também um cartão de crédito daqueles pré-pagos. Diga-lhe para incluir em sua mesada. Utilize a sua carteira de estudante, se você Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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não tiver, faça-a, pois você terá descontos de até 50% em cinemas, cursos, livrarias e etc. Pesquise. Procure o que você quer comprar em mais de uma loja. O Mesmo produto pode ser encontrado por preços completamente diferentes. Negocie com o vendedor. Sim, você pode fazer isto! Diga que viu o produto em outra loja por um valor menor. Você pode conseguir. Se você quiser dois presentes caros no seu aniversário, mas seu pai já avisou que só pode dar um, escolha o mais caro. Deixe suas economias para comprar o mais barato, que será mais fácil adquirir em alguns meses. Poupe a sua mesada, não gaste em bobagens. Lembre-se que se você, por exemplo, conseguir economizar R$ 0,35 por dia, terá R$ 125,00, sem juros, ao final de um ano. Coloque no papel de um lado o quanto você ganha de mesada, o dia e o valor e do outro lado, os gastos que você fez. Mesada + Poupança – Gastos = Seu dinheiro! Se depois de alguns meses você perceber que está gastando toda a sua mesada, a solução é pedir um aumento ou buscar uma grana extra. Aproveite as datas festivas como aniversário, Natal, Páscoa ou o dia da criança para dizer a sua madrinha, seus avós e tios que, ao invés de presentes, prefere o valor em dinheiro. Outra saída é se você tem outros talentos, como artesanato, fazer doces ou até cuidar de animais domésticos, ou seja oferecer os seus serviços. Sem deixar que isto atrapalhe seus estudos. Estabelecer alguns desafios para melhorar a educação financeira das crianças são primordiais no desenvolvimento de seu aprendizado. A psicóloga Lúcia Cristina Zanella sugeriu os conceitos financeiros que devem ser ensinados às crianças durante seu crescimento. Aprenda com ela: Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Crianças gostam muito de cofres. Usá-los para dar aos pequenos as primeiras noções de poupança e planejamento é uma excelente idéia. Aqui dá para ensinar um conceito importantíssimo: só com poupança pode-se atingir um objetivo. Que nesse caso pode ser comprar um sorvete ou um brinquedo novo. Outra lição a ser tirada da utilização do cofrinho: ter independência para realizar seus desejos. O interessante é notar que muitas crianças até desistem de seu objetivo. Preferem manter o cofrinho cheio de moedas, a quebrálo. Lembre-se: o modelo dos pais é fundamental. Não adianta dizer que a criança deve poupar e agir como um "gastão". Crianças têm grande parte do seu comportamento influenciado pela imitação. O primeiro e maior exemplo são os pais. A idéia de posse e propriedade é complexa para as crianças em idade pré-escolar. Nessa fase da vida, elas acreditam que tudo é delas. Devolver ao dono um objeto perdido, por exemplo, é uma atitude louvável dos pais e que deve ser acompanhada pelas crianças. Elas aprendem que não há valor em ter algo à custa do prejuízo do outro. A partir de cinco anos de idade, é possível ensinar noções de valor aos pequenos, como caro e barato, além da idéia de preservação dos bens. Nessa fase da vida, eles podem compreender que os pais trabalham e, em troca, recebem Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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dinheiro -- que é usado para adquirir aquilo que a família precisa para viver. Por volta dos sete anos, quando a criança aprende a contar já é possível começar a dar uma mesada semanal. Mas atenção às quantidades. Uma criança desta idade sabe fazer contas simples, envolvendo valores pequenos, como 2+2 ou 2+3. O valor da semanada deve ser pequeno, na medida do que a criança consiga contar, manipular e administrar. Nessa idade, eles irão comprar coisas que custam centavos como doces e figurinhas, por exemplo. Para receber o dinheiro, o ideal é estabelecer um dia certo e mantê-lo. Não vale antecipar ou atrasar o pagamento, para não confundir o planejamento da criança. Os pais devem participar e acompanhar a utilização do dinheiro, principalmente ajudando nas contas. Pedir para a criança mostrar o troco e conferi-lo junto a ela é uma boa maneira de se aproximar como um ajudante na aventura. Mesmo os mais velhos precisam da supervisão e da participação dos pais na gestão dos recursos. Planos a "longo prazo" podem ser encorajados pelos pais. Juntar duas semanadas para comprar algo é um bom aprendizado. Aos dez anos de idade, a semanada já pode ser reajustada. Pode ser o suficiente para comprar um lanche na escola, por exemplo. É hora também de ensinar a criança a ter Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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sempre uma pequena quantia de dinheiro para alguma eventualidade, como comprar um cartão telefônico para fazer uma ligação necessária ou algo para comer em um eventual atraso dos pais para buscá-lo na escola. Dependendo do poder aquisitivo dos pais, este valor não precisa ser parte da mesada. Pode ser dado separadamente e guardado no fundo da mochila. Mas não deve ser gasto em vão: é um fundo destinado apenas para as emergências. Crianças gostam de ajudar os outros. Tome-se um exemplo prático. Quase 90% das ligações feitas para doar dinheiro para o Criança Esperança partiram da iniciativa de crianças, que pediam aos pais para fazer a doação. Nesse caso, os pais também podem estimular aos que recebem mesada a dar pequenas contribuições mensais para algum fundo ou programa solidário que a família participe. Os pais devem mostrar e explicar aos filhos, o quanto antes, o que é e como funciona um orçamento familiar. Uma criança de dez anos pode até ajudar a fazer o fluxo de caixa. Ela irá se sentir muito bem, participando e contribuindo a uma atividade que gera o bem-estar de todos. A partir de uma planilha é possível mostrar às crianças qual é a renda familiar e os gastos mensais. Desta forma, a criança aprende quais são as prioridades, o que são despesas fixas, gastos Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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variáveis e controle orçamentário. Use explicações simples para as dúvidas que surgirem. O dinheiro deve ser dado para a criança aprender a administrá-lo e suprir algumas necessidades e não para pagar por tarefas ou dar prêmios. Atividades domésticas são obrigação de todos da família. Não é aconselhável pagar uma criança que lavou o quintal, por exemplo. Se a mãe fizesse o mesmo, não receberia nada. Cuidar do bemestar de todos, inclusive de si mesmo, é a melhor motivação neste caso. CAPITULO 13 Não exagere na mesada de seu filho isto pode induziinduzi-lo a maus hábitos. Estudo dos professores Sara Markowitz, do Departamento de Economia da Universidade de Rutgers, em Newark, e John Tauras, da Universidade de Illinois, ambas nos Estados Unidos, mostra que há uma relação significativa entre o tamanho da mesada e o uso de maconha, cigarro e álcool por adolescentes. Segundo o estudo, que investigou adolescentes americanos de 17 e 18 anos cursando o último ano do equivalente ao ensino médio no Brasil, cada US$ 100 ao ano adicional na mesada corresponde ao aumento de 0,45 pontos percentuais na probabilidade de o adolescente fumar maconha. A relação com álcool e cigarro é ainda mais forte. Nesses casos, a probabilidade aumenta 0,96 pontos Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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percentuais para a bebida e 0,62 pontos percentuais para o cigarro. Para os estudantes nessa idade que já trabalham, também há impacto na relação entre o salário e o uso de drogas. Segundo os pesquisadores, a cada US$ 100 adicionais na receita anual desses jovens, o aumento da probabilidade é de 0,06 pontos percentuais para o uso de maconha, de 0,11 pontos percentuais para cigarros e de 0,17 pontos percentuais para bebidas. O trabalho de Sara e Tauras, "Even for teenagers, Money does not grow on trees: teenage substance use and budget constraints", investiga os gastos de adolescentes e, principalmente, se o aumento de preço em determinados itens tem um impacto na redução do consumo de outros. Segundo os pesquisadores, a maior parte dos gastos vai para roupas (34%), entretenimento (22%) e comida (16%). Transporte também é um componente importante. Há muitas curiosidades na pesquisa. Segundo o estudo, o aumento dos preços de "fast food" pode ter influência no uso de drogas, pois o preço alto do hamburger pode reduzir a probabilidade de frequência do uso de maconha e cigarro, por exemplo. A mesada pode ser um instrumento importante para que crianças e adolescentes comecem a ter noções de orçamento e gestão financeira. Muitos estudos apontam formas de como deve ser calculado o valor. No entanto, o mais importante é que exista um critério mínimo e, principalmente, que uma vez determinado, seja cumprido à risca por pais e filhos. Do contrário, perde a relevância como instrumento de educação financeira. O melhor é sentar-se com seu filho e juntos, com papel e lápis na mão, estabelecer quais os gastos que vão ficar por conta dele e quais você vai assumir. O desafio é que ele consiga chegar Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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ao fim do mês com os recursos estabelecidos. Desafio ainda maior é você resistir aos apelos dele, caso o dinheiro acabe antes do fim do mês. Pais excessivamente generosos costumam criar sérios problemas aos filhos, principalmente quando estes se tornam adultos. Estudos mostram que, mais do que presentes e dinheiro, eles precisam da atenção dos pais, com exemplos, muita conversa e informação. Nesta fase da vida, o mais importante para seu filho não é ter muito dinheiro na mão, mas aprender a gerir recursos. E, nesse caso, quanto menos dinheiro, mais seletivo ele terá de ser. Quando se tornar um adulto, ele precisa ter habilidade com o próprio orçamento. Esse é um aspecto fundamental para evitar que ele tenha dificuldades financeiras no futuro. Qualquer quantidade de dinheiro poderá se revelar insuficiente se seu filho não aprendeu, quando criança, os princípios básicos de gestão financeira pessoal. É uma lição que ele deve aprender com a própria rotina doméstica. Planejamento financeiro é como escovar os dentes, quanto mais cedo você ensiná-lo a seu filho, mais facilmente ele se tornará um hábito. O maior desafio é você incorporar essa prática à própria rotina. Pois, ao contrário de escovar os dentes, que você aprendeu quando criança, seus pais provavelmente também não lhe ensinaram a manusear o orçamento. Na verdade, o que os pais sempre disseram aos seus filhos é para que lavassem as mãos depois de tocar no dinheiro. As recomendações paravam aí. Preocupações com os próprios recursos sempre foram vistas como algo menor, de pouca relevância para dizer o mínimo.

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Anos de inflação alta só ajudaram a incentivar essa postura, pois com o dinheiro perdendo muito valor todos os dias, a noção de gestão de orçamento doméstico ficou ainda mais comprometida. CAPITULO

14

Saindo da inadimplência Qual a maior preocupação da população, o consumo excessivo e a aquisição de bens supérfluos, ou, as dívidas feitas em longo prazo para obtê-los? Por mais que não seja uma novidade, sabemos que ainda há muitos

que

gastam

mais

do

que

ganham,

especialmente por conta das facilidades de acesso ao crédito encontrado na hora da compra. Segundo Pesquisa

de

Endividamento

e

Inadimplência

do

Consumidor, feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o índice de inadimplência subiu de 19.1% em setembro para 20,5% em outubro de 2012 e não havendo um planejamento adequado, há grandes possibilidades que até dezembro de 2012 esses números aumentem ainda mais. O problema, no entanto, é que as complicações financeiras acarretam até problemas de saúde e a tranquilidade do consumidor. Afinal de contas, é difícil manter o foco no trabalho, por exemplo, quando se tem o sinal vermelho piscando no extrato bancário. Para fugir dessa realidade tão comum, confira cinco dicas que o ajudarão a conter o orçamento neste ano e ter mais tranquilidade na hora de realizar seus desejos: Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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a) Compre à vista, não parcele - No momento da compra

sempre

é

oferecida

a

forma

de

pagamento com o cartão de crédito, mas fuja dele. Prefira quitar suas despesas à vista, pois além de estar criando uma dívida a prazo, utilizando o crédito você corre o risco de se enrolar e cair nos juros e taxas que estão cada vez mais abusivos. b) Coloque todas as despesas na ponta do lápis - O ideal é fazer uma relação de gastos contendo qual a despesa, o valor, a data e o grau de necessidade (utilize o nível de 1 a 5, por exemplo, sendo o 1 aquilo que pode ser descartado e o 5 o mais necessário). Recomendo que as despesas sejam relacionadas a cada semana, para que no final do mês você tenha um relatório completo e visualize facilmente o que poderia ter poupado ou qual será a sobra de dinheiro para o próximo mês. c) Não abuse das compras, adquira somente o necessário - Acredito que todos já tenham ouvido a famosa frase: “Você gasta mais do que pode”. E é

exatamente

isso

que

grande

parte

da

população faz. O que resulta num mar de dívidas em que se tampa e destampa buracos no orçamento

constantemente.

Se

você

se

identificou com essa situação, tome cuidado, pois é bem possível que já esteja no vermelho há algum tempo. Para mudar esse cenário, compre Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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com consciência. Analise o que realmente está precisando

e

evite

tristezas

na

hora

da

conferência da conta corrente. d) Pense no futuro, poupe - Ainda é pequeno o número de brasileiros que possuem algum tipo de poupança ou formas de investimento de longo prazo. A baixa taxa de rendimento e os baixos salários são sempre citados como os maiores motivos de quem não consegue poupar, mas também há fatores comportamentais envolvidos nessa questão. Sendo assim, mude sua forma de pensar e veja a poupança como algo que poderá se

transformar

na

semente

de

um

grande

investimento, o que dependendo do seu empenho e administração, pode resultar em lucro e sucesso. e) Invista crescer

corretamente -

Uma

corretamente,

seu

vez

e

veja

que

dinheiro

sua

economia

tenha

investido

pode

crescer

de

forma inesperada. As correções, taxa de juros e ganho de capital mostrarão mais tarde o quanto vale a pena o esforço de poupar e abrir mão de alguns gastos nos dias de hoje. O investimento bem-sucedido é sinônimo de mais dinheiro em suas economias e uma vida mais tranquila. O problema, no entanto, é que as complicações

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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financeiras acarretam até problemas de saúde e a tranquilidade do consumidor. CAPITULO 15 Monte um plano para o pagamento de suas dívidas 1. Procure o contrato da dívida e leia-o com atenção. Verifique se existem hipóteses e condições para renegociação de dívidas; 2. Na renegociação, o credor deverá apresentar a posição dos débitos já pagos. Mas convém você juntar todos os recibos de prestação já pagas até aquela data; 3. Defina qual é a melhor alternativa para você : uma prestação mais baixa por um prazo mais longo; uma carência de alguns meses para voltar a pagar normalmente; uma redução nos juros, por acha-los injustos; o pagamento antecipado de parcelas futuras; 4. Tenha uma proposta definida de renegociação. Conte com a orientação de um especialista para realizar as contas necessárias. No caso de antecipação de pagamentos, peça sempre um desconto dos juros futuros. Além disso, peça um desconto extra. 5. Se lhe fizerem uma contraproposta, peça-a por escrito, em detalhes, e nunca feche qualquer acordo na primeira reunião. Analise em casa, com calma;

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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CAPITULO

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15 conselhos para que você saia da inadimplência Não são poucos os brasileiros que estão enroscados em dívidas. Há várias razões para isso: compras com cheques pré-datados seguida de desemprego ou de alguma emergência financeira, uso desmedido do cheque especial e do cartão de crédito, financiamento acima da capacidade de pagamento... Enfim. E muita gente não tem idéia de como sair dessa teia. O consultor Emanuel Gonçalves* elaborou uma lista de conselhos para que as pessoas saiam da situação de inadimplente. Veja qual desses conselhos é o mais útil a você. 01 – O processo do endividamento em todas as situações tem seu início quando você passa a recorrer a empréstimos para complementar seus compromissos. Enquanto a pessoa tem crédito fica criando dívidas para pagar dívidas. PARE enquanto há tempo porque você simplesmente está piorando cada vez mais sua situação... 02 - Se estiver pagando apenas o valor mínimo do cartão de crédito por meses e meses, você está praticamente jogando dinheiro fora. Seu débito nunca diminui e este dinheiro representa juros das administradoras. O correto é abrir mão do cartão, suspender o pagamento do valor mínimo e negociar o pagamento do valor total em prestações fixas para liquidar o débito. 03 – No início as administradoras dificultam bastante, falam que você tem de continuar a pagar Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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pelo menos o valor mínimo, etc. Entretanto, a partir do segundo mês sem receber, eles mesmos apresentam proposta de parcelamento do valor total. 04 – Quando negociar qualquer dívida, nunca aceite a primeira proposta que lhe apresentarem, procure sempre barganhar mais. Se eles oferecem para dividir o débito em seis meses, por exemplo, peça para dividir em 20 vezes. Claro que de imediato eles também não vão aceitar, mas pode ficar em 15 ou 12 meses. 05 – Dívidas com agiotas: não se intimide com eles. Eles gostam muito de agir desta forma, mas agiotagem é crime e se você registrar uma queixa policial, certamente o quadro se modificará bastante a seu favor. Os agiotas são metidos a valentes, mas são inteligentes. Eles sabem que estão praticando uma ilegalidade. 06 – Faça uma reavaliação em seu orçamento. Procure restabelecer com total prioridade as despesas da subsistência de sua família. Pague primeiro seu condomínio, escola, aluguel ou prestação do imóvel, telefone, energia, etc. Seja a situação que você estiver, sem o mínimo de condição para sustentar sua família, você não vai poder resolver o problema de mais ninguém. 07 – Verifique quanto você ganha por mês e o total dos seus débitos. Separe o valor para manter sua subsistência e o que sobrar é para pagar dividas. 08 – Procure resolver primeiro os débitos que envolvam nomes de outras pessoas. As compras que Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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você fez com fiadores ou em nome de alguém merecem prioridade para limpar o nome da pessoa e recuperar a confiança que você recebeu. 09 – As contas de valores pequenos podem também ser eliminadas com prioridade.

10 – Modifique seus hábitos de CONSUMO e de sua família, caso contrário você vai voltar a cometer os mesmos erros. Em fase de crise, economizar é a palavra de ordem. Consumo de telefone, energia, despesas supérfluas têm de ser eliminadas. Para gastar todo mundo é solidário, entretanto na hora do endividamento apenas um ou o casal assume a responsabilidade. Lembre-se: "um pequeno vazamento pode afundar um grande navio".

11 – Você sempre pode recorrer aos Juizados de Defesa do Consumidor de sua Cidade para ajudá-lo a negociar os seus débitos. Muita gente pensa que por estar devendo não tem o direito de fazer uma queixa contra seu credor. Pode sim, seja Bancos, administradoras de cartões, financeiras, etc. Os motivos das queixas são os juros absurdos que sempre cobram, dificuldades quanto ao valor da prestação renegociada que você pode pagar, cópias de pedido ou contratos que quase nunca lhe são entregues. Pressão abusiva com telefonemas e recados inconvenientes a vizinhos, etc.

12 – Caso não tenha juizado de Defesa do Consumidor ou PROCON em sua cidade, a queixa pode ser registrada na localidade mais próxima ou na capital do seu Estado. Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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13 – Ao fazer a queixa, leve os dados corretos. Nome completo da empresa que você tem o débito, endereço completo, explique como foi originado o seu problema, qual o valor envolvido, quantos meses, quanto já pagou, enfim, procure apresentar o máximo de informações para facilitar no momento do registro da queixa.

14 – Procure ter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor, que você pode adquirir em qualquer livraria. Leia os artigos que envolvam assuntos sobre DÍVIDAS para que você, na audiência de conciliação que vai ser gerada com a queixa, tenha firmeza em sua defesa. Autoridade é quem tem conhecimentos!

15 – Claro que o endividamento tem como maior responsável a difícil situação econômica do nosso país. Juros impagáveis e tudo mais, todavia, não podemos jogar a culpa apenas nisso. Você também cometeu seus erros, se deixou levar muitas vezes pelas facilidades de comprar a crédito, nunca fez orçamento para comparar seus gastos e agora precisa refletir para corrigir os erros cometidos. Todos têm o direito e a obrigação de pagar seus débitos, mas também têm o direito de se restabelecer, a curto, médio ou longo prazo, com dignidade para voltar a ser um consumidor consciente.

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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CAPITULO 17 Dez razões pelas quais as pessoas se atolam em dívidas. dívidas. Diante da maior facilidade de acesso ao crédito, seja através do uso de cartão de credito e do limite do cheque especial, ou das diversas linhas de antecipação de restituição e décimo terceiro, muitos consumidores não resistem e acabam optando pelo financiamento de suas compras. Neste contexto, não surpreende que um número crescente de pessoas acabe se atolando em dívidas. Abaixo tentamos identificar 10 razões que levam as pessoas a se endividarem. 01

Perda de renda sem ajuste nas despesas

Curiosamente, pode-se observar que, quando o poder aquisitivo das pessoas aumenta, elas rapidamente tendem a aumentar seu padrão de gastos, ajustandose à nova realidade de salário. Infelizmente, a contrapartida nem sempre é verdadeira, de forma que em geral o consumidor não ajusta seus gastos com a mesma rapidez diante de uma retração na renda. Acreditando que a situação seja temporária, muitas pessoas optam por equilibrar o orçamento através do levantamento de dívidas. Porém, muitas vezes o temporário se transforma em permanente, e abre-se a porta para uma situação de desequilíbrio financeiro. 02 De repente você está desempregado! A perda do emprego pode ser vista como uma das causas para a redução de renda, discutida acima. O Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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maior problema aqui é subestimar o tempo e os custos associados à recolocação profissional, que podem inclusive acabar elevando padrões de gastos temporariamente. Nesta hora é importante não se abalar emocionalmente e agir rápido. Por mais que cortar gastos seja a última coisa que passe pela sua mente, ela deve ser, na verdade, a primeira providência a tomar. Não se esqueça que muitas empresas evitam contratar pessoas com crédito sujo. A razão por trás disso é simples: a preocupação com o gerenciamento financeiro das suas contas acaba prejudicando o desempenho do profissional. 03 Despesas médicas podem acabar com sua saúde Não são poucos os casos de pessoas que acabam sofrendo problemas de saúde, e por isso são forçadas a gastar com o tratamento, ou a se ausentar do trabalho. Por este motivo, sobretudo no caso de profissionais liberais e autônomos, veem-se diante de dificuldades financeiras. Nestas horas, levantar um financiamento pode ser a única alternativa para fazer o tratamento de saúde, ou para manter o pagamento das contas em dia, e assim evitar a inadimplência. 04 Divórcio: separação de bens, mas não de gastos. Mesmo que você não esteja casado, basta que se encontre em uma relação estável, para que possa ser atormentado pela realidade da divisão de bens, e até mesmo pagamento de pensão ao excônjuge/companheiro. De repente a pessoa passa de uma situação em que podia contar com a outra para dividir os gastos, para a realidade de não só ter que Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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arcar com eles sozinha, mas ainda ter que partilhar parte de seu rendimento, ou patrimônio. Isso sem falar, é claro, dos custos associados ao processo em si. Dependendo como se deu a separação, além de gastar com advogado, é possível que surja a necessidade de outros tratamentos, para possíveis traumas psicológicos, por exemplo. 05 Jogos e outros vícios Ainda que o jogo seja ilegal no País, não há como negar sua existência. Infelizmente, muitas pessoas acabam viciadas, perdendo completamente o controle dos seus gastos. Em alguns casos, o jogo é apenas um entre outras formas de vícios, que vão desde o consumo compulsivo até a dependência química por drogas. Os efeitos ao orçamento não precisam ser comentados. 06 Gastando aquilo que não recebeu Não são poucos os casos em que isso acontece. Englobam filhos que antecipam o recebimento de bens ainda em inventário, ou profissionais que adiantam o recebimento de férias, décimo terceiro, ou bonificação anual extra. Em algumas situações, contudo, esses recursos acabam não sendo recebidos, ou ficam abaixo do previsto, fazendo com que seja preciso levantar dívidas para arcar com os gastos antecipados. 07 Incapacidade de administrar dinheiro Poucas pessoas investem tempo na gestão do seu orçamento e sabem para onde vai o seu dinheiro. Assim, a maioria acaba gastando mais do que pode. Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Um erro bastante frequente é incluir o limite do cartão de crédito e/ou cheque especial como parte integrante da renda. Não se esqueça que, ao contrário do rendimento de salário, estes recursos implicam em juros, e devem ser usados com cautela. Coloque no papel seus gastos e receitas e adote uma postura mais responsável com relação às suas decisões de consumo. Evite consumir por impulso! Você vai se surpreender ao verificar como é gratificante ter suas finanças equilibradas. 08 Dificuldade de poupar A forma mais simples de evitar o endividamento é efetivamente poupar e formar uma reserva para situações de emergência. Apesar disso, a maior parte das pessoas, independente de faixa de renda, encontra dificuldades em estabelecer uma estratégia de poupança. É exatamente esta reserva que permite que você não se endivide caso fique doente, perca o emprego ou venha a se separar. Lembre-se que é mais fácil encontrar pessoas arrependidas de terem consumido por impulso do que reclamando de que deixaram de consumir para poupar. Não é preciso muito para começar: sempre é possível separar 5% do que você ganha para investimento, basta adiar por algum tempo outro gasto menos essencial. É como reeducação alimentar, depois de algum tempo você se acostuma com os novos hábitos de consumo e se sente orgulhoso por isso. 09 Quando falar sobre dinheiro é tabu Este é um problema que aflige muitas famílias. É importante que tanto o casal, e eventualmente os Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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filhos, participem, na medida do possível, no estabelecimento de metas e objetivos de poupança e investimento. Se todos se mantiverem informados, é mais fácil comunicar quando um dos membros adota um padrão de gastos que não está de acordo com o orçamento! Nestes casos, a transparência é muito importante. Todos precisam ser honestos e objetivos, caso contrário, as chances de você se surpreender no final do mês com uma conta absurda de celular do seu filho, ou de cartão de crédito da sua filha, são enormes. 10 Analfabetismo financeiro Esta forma de analfabetismo atinge até mesmo os países mais desenvolvidos, onde uma parcela significativa da população é incapaz de gerir suas contas. Independente do grau de instrução, muitas pessoas simplesmente não apreciam a importância do planejamento financeiro. No Brasil, pode-se dizer que existe uma herança claramente negativa do período hiper-inflacionário. Isso porque, diante de uma inflação mensal que chegou a superar 50%, o planejamento financeiro de longo prazo se tornava impossível. Se você faz parte deste grupo de pessoas, está na hora de investir na sua educação. Assim como em qualquer outra área de ensino, o planejamento financeiro exige treinamento. A boa vantagem é que já existe muito material publicado sobre o assunto.

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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Modelo de Planilha no Planejamento Financeiro DEMONSTRATIVO FINANCEIRO 1. RENDAS 1.1 - Salários 1.2 - Outras Rendas TOTAL - RECEITAS

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2. DESPESAS 2.1 - Supermercado 2.2 - Luz 2.3 - Agua 2.4 - Gasolina 2.5 - Gás 2.6 - Seguros do Carro 2.7 - Faculdade Mensalidade 2.8 - Colégio Mensalidade 2.9 - Skay 3.0 - Net 3.1 - Celular 3.2 - Vesturário 3.3 - Material Escolar 3,4 - Outras Despeas TOTAL - DESPESAS

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3. RESUMO FINANCEIRO Débito Saldo do Mês Anterior Receitas Realizadas Despesas Realizadas Saldo no mês (resultado) Saldo Atual 4. OUTRAS CONTAS - SALDO ATUAL Fundo de Reserva para Manutenção Poupança Aplicação Outros TOTAL

Crédito

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A presente planilha serve apenas como exemplo, você deve ajustá-la de acordo com as suas necessidades. Para facilitar nas tomadas de decisões é de fundamental importância que os itens tanto das receitas como das despesas estejam expressos em forma de percentual para você poder identificar qual ou quais os itens de maior expressão nas suas despesas e em cima deles adotar medidas preventivas ou não conforme o caso. Não se esqueça que a análise Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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deve ser feita de forma comparativa entre três meses consecutivos, proporcionando-lhe uma evidência segura se houve ou não majoração de peço e qual foi este aumento conforme calculamos anteriormente. Para você converter o valor de um item da planilha em percentual, basta dividir o total das despesas pelo item da despesa e o resultado multiplicar por 100, seguido do termo % (percentagem). Veja como se faz em excel. =SOMA ((100*C9)/C23) onde C9 representa o total das despesas e C23 representa o valor do item de despesa que na nossa planilha é o Supermercado. O mesmo procedimento deve ser adotado para as receitas. Neste caso específico não excluiremos a base porque estamos tratando apenas de quanto o item representa em percentual no total das despesas. CONCLUSÃO Os cristãos não estão livres da angústia das dívidas, e nem sempre elas são resultantes de má administração dos recursos. Mas é preciso ter cuidado para não entrar no endividamento que implique em problemas familiares e espirituais. Quando as dívidas vierem de decisões precipitadas, ore peça perdão a Deus, arrependa-se, não entre em novos débitos (Fp. 4.19), fuja de situações tentadoras, planeje se em relação ao futuro (Lc. 14.28-32), busque conselhos com pessoas experientes (Pv. 15.22), seja diligente nas pequenas coisas (I Ts. 4.1), procure seus credores e converse com eles renegociando suas dívidas (Pv. 22.1), ore e não se deixe controlar pela ansiedade (Fp. 4.6) e aprenda a viver contente com o que tem independentemente das circunstâncias (Fp. 4.11)

Fonte: A Bíblia e o Financenter.


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