engenheiro Revista da Associação dos Ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG - Dezembro de 2012 • Ano IV Nº 04
5ª Edição
Prêmio Top Engenharia 2012 Bruno Falci
presidente do CDL-BH
Hélcio Guerra
AngloGold Ashanti
Dr. Tárcio Primo Belém Barbosa entrega o prêmio a Otávio Marques de Azevedo, Presidente do Grupo Andrade Gutierrez
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Índice
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Editorial Entrevista Prof. Roberto Marcio da Silva Da Sala de Aula para a Vida Formandos 2012 Brasmic: Areia Verde Colabora com a Rentabilidade da Construção Civil BH (e Minas) no Topo da América Latina Casa Falci, desde 1908 construindo a História de Belo Horizonte Soluções para Mobilidade Urbana e Tecnologias para Construção são Discutidas AngloGold Ashanti do Brasil 5º Top Engenharias 2012 - AEAEE-UFMG História
Participaram desta edição: Gilson de Souza
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Gilson de Souza
Prof. Roberto Márcio da Silva Turma de 1977 UFMG
Gilson de Souza
32 Engenheiro Bruno Falci Esamig
10 Prof. Carlos Chernycharo UFMG
Divulgação AngloGold Ashanti
Raquel Colares
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5º Top Engenharias 2012 Foto de Capa: Gilson de Souza Arte: Gilmar de Rezende
Arquiteto Bernardo FarkasVölgyi Turma de 1989 Izabela Hendrix
42 Engenheiro Hélcio Guerra Turma de 1983 UFMG
Expediente A Revista ENGENHEIRO é uma publicação da Associação dos Ex-alunos da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Presidente: Tárcio Primo Belém Barbosa 1º Vice-presidente: Fábio B. Simoni 2º Vice-presidente: Geraldo Dirceu de Oliveira 3º Vice-presidente: Danilo Amaral Secretário Geral: André de Oliveira Pinto 1º Secretário: Sidon Clevio Pimenta Etrusco 1º Tesoureiro: Salomão Jorge Netto 2º Tesoureiro: Maria Consuelo B. Cardoso Máximo Diretores Técnicos: Adir José de Freitas e Sílvio Piroli Diretor Cultural: Guilherme Brandão Federman Diretor Social: Maeli Estrela Borges Diretores Adjuntos: Clovis Vaz da Costa, Olavo Aurélio P. Albuquerque, Delmiro Schmidt de Andrade, Emílio Elias Mouchrek Filho, Enid Brandão Carneiro e José Carlos Laender de Castro Superintendente do ITPD: Euller Magalhães da Rocha Conselheiro Deliberativo: Presidente de Honra: Levínio da Cunha Castilho Presidente: Hilton Homem de Castro Vice-presidente: Gabriel Lustosa de Andrade Membros: Éderson Bustamante, José Ignácio Brum Ribeiro, Gilson de Carvalho Queiroz Filho, Onofre Resende, Paulo José de Lima Vieira, Fernando Amorim de Paula, Marita Areas de Souza Tavares, Edson Durão Júdice, Rodney Rezende Saldanha Endereço: Rua da Bahia, 52 • 2º Andar – Centro / Belo Horizonte – Minas Gerais CEP 30.160-090 Telefone: (31) 3273-3023 Revista ENGENHEIRO 4ª Edição • Ano IV Departamento Comercial: Produtos BH Jornalista Responsável: Gilson de Souza (MG - 12.251 JP) Revisão: Mônica Salomão (MG - 10.543 JP) Designer dos Anúncios: Gilmar de Rezende Agenciador de Mídia: Julio Cesar de Abreu e Alexandre Wilson Marques Diagramação e Arte: Gilson de Souza (31) 3462-0515 Impressão: Gráfica Lastro Tiragem: 20.000 exemplares
Editorial
05 Gilson de Souza
É
A Esperança é a última que morre!
É com este slogan que início este encontro com vocês através de nossa Revista ENGENHEIRO. Foi com a aplicação dos recursos que obtivemos de nossos parceiros Eletrobrás e Cemig que iniciamos os trabalhos necessários para colocar nossa invejável Biblioteca próxima da visitação pública. Mas precisamos de mais participações até atingir o orçamento aprovado pelo Ministério da Cultura - Lei Rouanet. Não podemos deixar de mencionar a presença inestimável de dois Diretores: Olavo Aurélio Pires de Carvalho Albuquerque e Danilo Francisco Ambrósio. Ambos empunhando luvas e máscaras iniciaram o trabalho na Biblioteca e Museu. A gratidão é tão vasta que nossos pares aprovaram por unanimidade: nossa Biblioteca recebeu o nome do Olavo Carvalho e o Setor de Livros de Obras Raras o de Danilo Ambrósio. Devemos salientar também a visita do ilustre Presidente do CREA-MG, Jobson Nogueira de Andrade, acompanhado de assessores. Modéstia parte, o encanto com a realização foi assustador. Jobson prometeu ser parceiro de fato. Primeiro deseja instalar em nossa Sede um espaço/atendimento do CREA. Vamos assinar um convênio, trazendo para nosso convívio o CREA-MG. Outra parceria firmada foi com a AENCO - Associação dos Engenheiros do Centro Oeste. Tenho absoluta certeza de que a troca de experiências trará bons frutos para nossa categoria. Em toda oportunidade que tenho para uma conversa com vocês, caros colegas, os conclamo a vir nos prestigiar, a casa é nossa, sua presença é sentida a cada instante. Mais uma vez pedimos: dê-nos os meios que mostraremos os resultados. Tárcio Primo Belém Barbosa
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Prof. Roberto Marcio da Silva
Entrevista
Gilson de Souza
Inovação: chave para uma boa aprendizagem
* Roberto Márcio da Silva é mestre e doutor em Engenharia de Estruturas. Formou na UFMG no ano de 1977 e atualmente é coordenador do Curso de Engenharia Civil da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Estado de Minas Gerais
C
Com a constante preocupação em preparar o aluno para o mercado de trabalho e a fim de oferecer bons profissionais às empresas de engenharia, construtoras e afins, a Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) busca inovar no curso e nas disciplinas sugeridas durante os cinco anos de aprendizagem do estudante. Para isso, a universidade tem apresentado o que há de mais moderno em equipamentos e feito uma releitura do conceito inapropriado de engenheiro-empregado, desenvolvendo no aluno desde o primeiro período do curso a consciência de que o profissional que o mercado busca precisa ser criativo e ter iniciativa para alcançar um bom nível de desempenho no decorrer de sua carreira. Em conversa com o prof. Dr. Roberto Márcio da Silva*, coordenador do curso de Engenharia Civil da UFMG, ele explica quais são os principais pontos dessa mudança ocorrida a partir da última década do século XX, quando o currículo do curso de engenharia sofreu mudanças circunstanciais.
Entrevista
07 Quais mudanças são essas? Desde 1998 o nosso curso vem passando por um projeto de modernização, apresentando aos alunos uma formação mais generalista, sem aquelas ênfases que tínhamos no passado. Em consequência desse fato, a carga horária foi reduzida e gerou uma demanda de estudos fora de sala de aula. Assim, tiramos o foco do professor e transferimos para o aluno. Por isso, hoje ele precisa ser mais proativo, ter mais iniciativa e apresentar mais características de empreendedor do que os alunos que passaram por aqui antes de 1998. Essa é a demanda atual do mercado. Quais são essas atividades inovadoras? Podemos citar duas principais atividades, os “Trabalhos Integralizadores Multidisciplinares”, chamados “TIM”, que ocorrem no sexto (TIM I), oitavo (TIM II) e décimo períodos, e o trabalho de conclusão do curso. O objetivo principal desse trabalho é fazer com que o aluno utilize todos os conhecimentos obtidos até o sexto período num único projeto de visão integrada do ensino da engenharia. Dessa forma, envolvemos todo o aprendizado nas seis áreas da Civil, que são Construção Civil, Geotécnica, Transportes, Estruturas, Hidráulica e Recursos Hídricos, e Saneamento e Meio Ambiente. Esse trabalho é chamado de “Planejamentos ou Definições das Diretrizes de Engenharia”. Como exemplo, podemos citar o trabalho do último período, em que foi apresentada uma temática da própria cidade de Belo Horizonte, dividida pelas suas bacias hidrográficas. Para o seu desenvolvimento, o aluno teve que definir diretrizes de engenharia para uma ocupação da área da bacia da Pampulha, admitindo que fosse totalmente desocupada. Já sabendo quais são os problemas que ela possui e com um trabalho de diagnóstico, ele descobriu quais foram os erros de engenharia que ocorreram ou poderiam ter sido evitados se aquela região tivesse sido habitada seguindo um planejamento com as diretrizes de engenharia prévias, adotando as tecnologias que hoje estão disponíveis. O projeto é feito por um grupo de seis alunos para que eles aprendam a trabalhar em equipe. Com a tutoria de um professor, eles elaboram um relatório com esse diagnóstico, com uma série de demandas descritas em um caderno de encargos que chamamos de “termo de referência”, sobre o qual eles descrevem todas essas diretrizes de engenharia que o grupo avalia como adequadas para a ocupação daquela área. O trabalho contempla área de transporte, mobilidade, área de impacto ambiental e meio ambiente, área de saneamento, recursos hídricos e, eventualmente, alguma área de estruturas, como pontes, viadutos ou alguma outra estrutura parecida e parte de construção civil também. Quais são as diferenças que o aluno vai encontrar no TIM II? No oitavo período, repetimos esse trabalho, só que agora exigimos que eles façam os projetos. Como os de “arruamentos”, abastecimento de água, desenvolvimento sanitário e pluvial. No TIM I ele faz uma diretriz, ou seja, como deveria ser determinada área, se nela haverá alguma avenida sanitária ou se terá um parque temático, por exemplo. Já no TIM II todos os projetos dessas diretrizes são elaborados detalhadamente para atender a demanda da região planejada. E no décimo período? Para fechar o curso, o aluno escolhe uma área específica para trabalhar, podendo ser ela o detalhamento de uma ponte dentro do bairro, a construção de um edifício ou o estudo de recuperação de portabilidade da Lagoa da Pampulha ou ainda algo parecido. Um dos objetivos desses trabalhos é dar essa visão mais holística aos nossos engenheiros, que no passado não contemplavam essa visão geral. O aluno que iria trabalhar com estruturas, permaneceria durante toda a sua carreira trabalhando com estruturas e mais nada. Assim também era nas áreas de saneamento, transportes e outras mais. Hoje não, o aluno se forma com uma visão mais ampliada e depois, com a disponibilidade que temos de a pósgraduação, o engenheiro que se interessa por uma área específica acaba fazendo um desses cursos. Tanto a pós, como o mestrado e o doutorado em diversas áreas da engenharia civil. É importante ressaltar que a formação não se encerra nos cincos anos de curso, o aprendizado é contínuo . E o segundo objetivo mencionado antes, qual é? Ele serve para nós como diagnóstico de como está o aprendizado do aluno até aquele momento. A vantagem é que dá tempo de corrigir a situação dos alunos, caso eles apresentem
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Entrevista alguma dificuldade numa área específica. Para citar um exemplo, o grupo mostrou certa dificuldade na área de transporte. Então o professor tutor procurou a área correspondente pedindo ajuda para corrigir, em tempo, quaisquer tipos de problemas. Outro fato importante é que esse trabalho motiva os alunos a estudarem as disciplinas que virão pela frente. Pois, como eu já disse, até o sexto período são trabalhadas apenas as diretrizes, então há aquela empolgação do aluno quando ele se depara com a necessidade de criar projetos específicos nas áreas estudadas. Essa é a nossa principal inovação no curso e, podemos afirmar com toda certeza, nenhuma outra escola de engenharia de que eu tenha conhecimento tem uma formação parecida com essa. Há mais alguma atividade que se destaque? Sim. Outra atividade que temos é o chamado “Programa de Internato Curricular”, o PIC. Ele foi inspirado no internato rural da escola de medicina, que tem o objetivo de dar aos nossos alunos a oportunidade de exercer a engenharia. Logicamente não sozinhos, mas com a devida tutela e responsabilidade de um professor. Eles resolvem Tiramos o foco do professor e transferimos problemas reais de engenharia, saindo de um ambiente para o aluno. Ele precisa ser mais proativo, virtual, como os apresentados no TIM e, através de convêter mais iniciativa e apresentar mais nios com prefeituras de pequenas comunidades, permanecaracterísticas de empreendedor do que os cem por uma ou duas semanas levantando as demandas alunos antes de 1998. Essa é a demanda de engenharia locais. Em geral, essas cidades têm pouco atual do mercado. recurso de engenharia, algumas até possuem recursos financeiros disponíveis, mas não têm engenheiro para efetuar tais obras. Nossos alunos, normalmente em duplas, vão para essas localidades e ao voltarem ficam aqui por um semestre sobre a tutoria de um professor. Além dos conhecimentos já adquiridos, eles desenvolvem outras atividades para atender a essas demandas. Essa disciplina acontece no nono ou décimo período e, portanto, participam dela os alunos já com os devidos conhecimentos para exercerem tais funções. Essa é uma forma, inclusive, de conscientizar os gestores públicos sobre a importância do papel do Engenheiro Civil no planejamento sustentável e estratégico de sua localidade. Essa é também uma forma para conseguir levantar recursos? Sim. Através do levantamento de um plano diretor, amplamente estudado no TIM, nossos alunos ensinam aos gestores públicos como proceder para conseguir recursos junto aos órgãos públicos federais e estaduais para atender as demandas encontradas no município. Essa divulgação é importante e necessária, pois muitas vezes recursos do Ministério das Cidades deixam de ser repassados por não terem sido apresentados projetos viáveis de engenharia. Vemos então que o “TIM”, trabalhado virtualmente ao longo do curso, e o “PIC”, desenvolvido num ambiente real, se completam na formação do aluno, o que seria totalmente impossível de ser trabalhado dentro do ambiente de sala de aula. Essas atividades seriam, então, o diferencial do curso de Engenharia Civil da UFMG? Essas duas atividades são, de fato, o diferencial oferecido e também por apresentarmos uma formação mais generalista se comparado com os cursos anteriores. E quais foram as mudanças percebidas em relação aos alunos? Nas primeiras turmas desse novo projeto ainda vivíamos a grande recessão econômica dos anos de 1990. Era muito difícil encontrar emprego na área de engenharia, então os alunos chegavam desmotivados. A própria concorrência no vestibular de engenharia era de 4, 5 ou no máximo 6 alunos por vaga. Tínhamos até uma evasão muito grande, ou seja, no meio do curso os estudantes partiam para outras áreas. Atualmente, vemos uma mudança radical no curso de engenharia. Os alunos já entram muito motivados, pois a própria mídia tem divulgado maciçamente a falta de engenheiros qualificados no mercado. Sou responsável por uma disciplina que é ministrada logo no primeiro período, “Introdução à Engenharia Civil”, e em 1998, quando implantamos essa mudança, insistia com os alunos: “quando o Brasil voltar a crescer vai faltar engenheiro no mercado”. Uns achavam graça, outros duvidavam e ainda hoje recebo e-mails de alunos dizendo sobre a grande demanda, muitos com três ofertas de emprego, outros contando que já são diretores de empresa e vejo justamente o que já previa: a total motivação do aluno, muito diferente do que ocorria antes.
Entrevista
09 Com isso, o nível dos alunos melhorou bastante e no vestibular, com as mesmas 200 vagas disponíveis, temos uma relação de 20 alunos por vaga, ou seja, uma faixa de 4.000 candidatos por ano. Isso quer dizer que hoje estamos muito mais seletivos do que antes. Outro problema grave que existia era o estágio. Os alunos entravam no curso e já queriam desde o primeiro semestre fazer estágio. Dizíamos a eles que não era o momento adequado, pois ainda não tinham nenhum conhecimento na área. Em consequência, acabavam nos escritórios de alguma empresa de engenharia com cargos administrativos e burocráticos. Isso desmotivava o aluno e ainda interferia em sua formação, pois reduzia o seu tempo disponível para o estudo. Agora o colegiado criou uma resolução que será aplicada em todos os cursos da Escola de Engenharia, permitindo ao aluno fazer estágio somente depois do término de todo ciclo básico, ou seja, depois dos dois primeiros anos do curso. Por isso, nossos alunos tendem a melhorar ainda mais a sua formação. O corpo docente também é diferencial da Escola Buscamos melhorar ainda mais o aprendizado de Engenharia? e contribuir de forma positiva na indexação de Sim. A maioria dos nossos professores tem formação melhores tecnologias na formação dos alunos. de doutorado, além de dedicação exclusiva. Ficam apenas Vamos ouvir também a sociedade, empresas, aqui na UFMG, para tirar dúvidas ou esclarecer qualquer propois não formamos engenheiros para o mercado blema que o aluno possa enfrentar. A Escola tem hoje uma de trabalho, formamos para a sociedade em excelente infraestrutura, conta com um quadro de alunos bem geral, para resolver os problemas do Brasil selecionados e o corpo docente é muito bem preparado. Sem como um todo. dúvida, esse é um diferencial que agrega muito à formação do aluno, mas, deixando claro que o seu sucesso, obviamente, vai depender de sua dedicação. Como o sr. avalia a demanda do mercado? Recebemos, para repassar aos nossos alunos, muitos convites de grandes empresas para treinee e estágio. Buscamos empresas que têm programas de estágios mais conscientes, como a Direcional, MRV, que sabem da importância do estágio e por isso vão oferecê-los apenas do meio do curso para frente para aproveitar a formação acadêmica do aluno que, por sua vez, terá uma visão crítica para saber se aquela oportunidade está contribuindo para a sua formação, que é o objetivo principal desse estágio. O que está por vir em um futuro próximo? Faço parte de um colegiado e a própria criação desse grupo, formado por 13 professores e 2 alunos, tem a finalidade de modernizar ainda mais nossa grade curricular. Devido à última modernização ter ocorrido há 14 anos, buscamos melhorar ainda mais o aprendizado e contribuir de forma positiva na indexação de melhores tecnologias na formação dos alunos. Vamos ouvir também a sociedade, empresas, pois não formamos engenheiros para o mercado de trabalho, formamos para a sociedade em geral, para resolver os problemas do Brasil como um todo.
O aluno que terá uma visão crítica para saber se aquela oportunidade está contribuindo para a sua formação, que é o objetivo principal do estágio
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Sala de aula
Gilson de Souza
Da sala de aula para a vida
O
O professor Carlos Chernycharo é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1977), mestre em Engenharia Sanitária pela UFMG (1985), doutor pela University of Newcastle Upon Tyne - Inglaterra (1990) e pós-doutorado pela University of New South Wales - Austrália (2008). Trabalhou em empresas de consultoria do setor de saneamento até 1986 e desde 1991 é professor e pesquisador do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da UFMG. Sua experiência na área de Engenharia Sanitária possui ênfase em Tratamento de Águas Residuárias, atuando principalmente nos temas de tratamento anaeróbio de esgoto, reatores UASB, póstratamento de efluentes de reatores anaeróbios, filtros biológicos percoladores, controle de emissões gasosas (metano e sulfeto de hidrogênio) e valoração dos subprodutos do tratamento visando recuperação de energia. É um dos principais responsáveis pela mudança de grade no Curso de Engenharia Civil da UFMG, tendo participado efetivamente na alteração do currículo escolar de 1998. A melhor forma de conhecer um professor é se tornando aluno. Pensando assim, a Revista ENGENHEIRO volta para a sala
de aula para conhecer Chernycharo com a finalidade de trazer aos leitores informações que vão além de uma entrevista onde o entrevistado fala o que pretende ser publicado. A identificação do jornalista foi feita apenas no término da aula e o próprio professor confessou ser essa a melhor forma de apresentar o modelo discursivo de sua didática. Alguns pontos merecem nossa atenção. Abrir a cabeça do aluno Em vários momentos da aula, as questões apresentadas no quadro direcionam o aluno a pensar soluções práticas. Como o próprio professor Chernycharo diz, “confundir durante as aulas os pensamentos dos alunos é desconfundir no futuro quando estiver praticando”. Identificação de projetos Apresentação de projetos complexos que são, na verdade, uma série de projetos simples. Cabe ao aluno simplificar suas ideias para entender o projeto como um todo. Entender trecho a trecho e saber que as soluções vão direto da prancheta para a obra.
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Fotos: Gilson de Souza
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Sala de aula Informações extras É necessário que o aluno tenha o máximo de informações possíveis, pois é dentro de sala de aula que ele vai adquirir o conteúdo necessário para a sua aprendizagem, além de poder esclarecer quaisquer dúvidas com o professor que está ao seu lado nessa hora. Aulas sempre práticas Há sempre exemplos práticos para que o aluno experimente o que vai encarar ao sair da escola, o que inclui a utilização de laboratórios dentro e fora de sala de aula, como é o caso do “Programa de Internato Curricular”, o PIC. Apresentação do Custo de Mercado O professor ressalta a importância de se apresentar ao cliente um projeto que terá especial destaque na economia. Saber apresentar, principalmente em obras de infraestrutura , algo que seja harmônico com o terreno, no caso de saneamento, aproveitando bem a lei da gravidade como principal aliada. Apresentar, ainda, materiais de última tecnologia. Conceitos com nomenclatura utilizada no mercado de trabalho Não basta conhecer a fundo o material a ser empregado, também é preciso conhecer qual a nomenclatura utilizada para tais produtos já que em uma obra o engenheiro terá contato com diferentes classes de pessoas, desde o funcionário da obra até o seu proprietário. Portanto, deve-se conhecer a fundo a nomenclatura e a utilização dos diferentes materiais com a finalidade de passar a todos à sua volta o que é necessário para a conclusão da obra.
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Gilson de Souza
Sala de aula
Filipe de Melo Faria Sales, aluno do 10º período do Curso de Engenharia Civil
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“Todo conteúdo é muito útil no meu dia a dia”
A matéria que o professor Carlos Chernycharo estava ministrando era “Sistema de Esgoto Sanitário e Pluvial”, lecionada no 10º período do curso de Engenharia Civil. O aluno Filipe de Melo Faria Sales estava assistindo atenciosamente à aula e diz que “todo o conteúdo é muito útil no seu dia a dia”. Já com quatro anos de estágio, exercidos desde o terceiro período, trabalha como auxiliar de engenharia tanto predial como galpões comerciais na Engeclam Engenharia. Seguindo os passos de sua mãe, que também é engenheira, aceitou o convite para fazer estágio ainda muito cedo. Por esse motivo, atrasou o curso para conciliar os horários, mas diz não se arrepender. “Passei por todo o escritório, desde o serviço burocrático até as obras”, explica. Esse “circuito” é chamado de Job Rotation, quando a empresa, para testar o futuro engenheiro, apresenta a ele todo trabalho exercido, desde serviço básico de escritório, orçamentos, até que ele coloque em prática todos os seus conhecimentos. “Recebi do meu chefe um convite recente para continuar na empresa mesmo depois de formado. Já conheço bem todo o serviço e estou preparado para continuar na empresa”, conclui animado.
Gilson de Souza
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Formandos 2012
Formandos 2012
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Quem serão os novos engenheiros em 2013? Acompanhados dos professores homenageados, Marcelo Libânio (paraninfo) e Mario Cicarelli (patrono) a turma de 2012 se reúne pela última vez antes da formatura para uma deliciosa confraternização: é hora de comemorar
Formandos 2012 Gilson de Souza
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“Essa turma, o principal diferencial deles é o nível de solidariedade e seu desempenho elevado”. Prof. Marcelo Libânio - Hidrologia 8º e 10º períodos “Acordava ansioso para dar aula a eles. São o que chamamos de ‘ turma do gargarejo’, ou seja, alunos atenciosos que correspondem com as aulas”. Prof. Mario Cicarelli - Hidráulica 6º período
Aleatoriamente, foi escolhido alguns alunos que disseram se já trabalham na área, suas expectativas e experiências no mercado de trabalho. Veja em ordem alfabética o depoimento de cada um deles:
Fotos: Gilson de Souza
Ana Flávia Gonçalves Sim, na empresa Progen, da Vale. Tenho experiência em cálculo estrutural e gerenciamento em estruturas metálicas.
Álvaro Ricardo Castro Silveira Sim, na empresa COESP. Minhas experiências são em consultoria e cálculo de pontes e viadutos.
4,5 m
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Fotos: Gilson de Souza
Camila Lopes Sim, na Hatch Projetos. Tenho experiência em estruturas metálicas.
Barbara Alves Teixeira Silva Não. Possuo experiência em cálculo estrutural e construção civil.
Ana Flávia Gonçalves Sim, na empresa Progen, da Vale. Tenho experiência em cálculo estrutural e gerenciamento em estruturas metálicas.
Carlos Januncio Júnior Sim, na construtora RDR Engenharia. Minhas experiências são em planejamento e acompanhamento de obras, suprimento e T.I.
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Daniel Alberto Machado Não. Minhas experiências são na área de projetos hidro-sanitários.
Daniel Moreira Coelho Sim, na empresa Chemtech Siemens Busines. Trabalho com projetos de engenharia de estruturas, hidráulicas e drenagem.
Dílio Rodrigues Júnior Sim. Faço estágio na SMS Mendes Ferraz. Vou continuar na empresa como engenheiro e minhas experiências são em cálculo de estruturas em concreto.
Fabio Henrique de Ávila Lima Não. Possuo experiências em infra-estrutura e obras públicas, como rodoviária e estradas.
Fotos: Gilson de Souza
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Gabriel Rocha da Silva Neto Sim. É trainee efetivado na MRV. Tenho experiência de escritório, acompanhei todas as áreas da empresa, desde o canteiro de obras até o serviço burocrático de compra e venda.
Guilherme Pereira da Silva Aguiar Sim. Trabalho em obras prediais e construção pesada
Heitor Lapa Sim. Trabalho na Líder Construtora. Tenho experiência em obras, processos e perícia com o Ministério Público Federal.
Jussara Luci P. Rocha Não. Minhas experiências estão em construção civil e cálculo estrutural.
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Olival Zica Pimentel Júnior Sim, na Construtora Canopus. Não vou continuar na empresa, pois vou voltar para Lavras trabalhar na empresa da família, a Construtora Gomes Pimentel.
Moisés de Souza Teixeira Sim, sou supervisor de obras de engenharia da Engesolo Ltda. Trabalho diretamente nas obras da empresa, nos projetos de infra-estrutura.
Ana Flávia Gonçalves Sim, na empresa Progen, da Vale. Tenho experiência em cálculo estrutural e gerenciamento em estruturas metálicas.
Pedro Farias da Cunha Sim, na Fidens Engenharia. Trabalho com projetos viários, predial e construção pesada.
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Fotos: Gilson de Souza
Priscila Coelho Cordeiro Sim, na Engenharia Serj. Possuo experiência com cálculo estrutural, escritório e planejamento de obras.
Pedro La Valle Sim, na La Valle Engenharia. Já trabalho na empresa da família a 12 anos. Minha maior experiência é com planejamento.
Tainá Ulhoa Mota Sim, na Pótamos Engenharia. Tenho experiência em hidrologia e recursos hídricos
Simone Rangel Sim, na Tenda Engenharia. Minhas experiências são em execução de obras e planejamento.
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Brasmic
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Informe Publicitário
Areia verde colabora com a rentabilidade da construção civil
Fotos: Divulgação
Profissionais bem treinados garantem o bom atendimento, responsabilidade ambiental garante harmonia com a natureza
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A preocupação em promover o desenvolvimento sustentável está cada vez mais presente na pauta de discussão de entidades envolvidas com o tema e com a grande mídia. Não poderia ser diferente na Brasmic Mineração, onde trabalhamos constantemente dentro das normas e buscamos crescer sem deixar de lado a harmonia com a natureza. Nessa matéria você terá exemplos claros disso: vamos comentar sobre os benefícios da areia verde, sua padronização de acordo com as normas técnicas da ABNT, nossa logística eficiente, do diferencial de nossos consultores e sobre o que faz da Brasmic uma empresa única. A Brasmic Mineração ocupa atualmente um lugar de destaque entre as distribuidoras de areia da região metropolitana de Belo Horizonte. Fundada há 27 anos, já nasceu com um diferencial: A preocupação com o meio ambiente. Não exageramos quando adjetivamos a areia produzida pela Brasmic como verde. Imagem de rios assoreados, meio ambiente degradado e natureza morta não fazem parte do trabalho da Brasmic. Pelo contrário. A empresa possui todos os certificados junto aos órgãos ambientais responsáveis: Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPLAM) e Departamento Nacional de Produção Mineral. Além disso, sua jazida em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, conta com barragens e o controle de resíduos é rigorosíssimo. O sistema de múltiplas barragens de decantação em conjunto com um lago artificial que armazena água de chuva simboliza nosso esforço em manter a atividade fora dos rios, onde habitualmente ocorre a predatória extração de areia. “A Brasmic utiliza durante todo o ano a água da chuva armazenada no período chuvoso para, em processo de recirculação, beneficiar as areias produzidas sem permitir que os impactos de sua atividade extrapolem os limites
da empresa ou influenciem as comunidades em seu entorno. Somos autossuficientes em recursos hídricos”, enfatiza o engenheiro José Geraldo Braga, diretor de produção da Brasmic. Além disto, mantemos um cinturão verde de preservação ambiental permanente em torno de nossa jazida e uma unidade de beneficiamento. Da mesma forma com que se preocupa com o meio ambiente, a Brasmic investe em rigorosos padrões de qualidade nos tipos de areia que produz: média fina, grossa, mista e extra grossa. Ao oferecer areias que possuem o diferencial de manter a qualidade e as características técnicas referendadas pela ABNT, temos em mãos a chance de fidelizar um perfil de cliente menos preocupado com preço e mais atento ao valor agregado do produto em seu empreendimento. Aqui o consumidor ganha ao adquirir um produto que permite um total aproveitamento. O preço determina o valor monetário que as pessoas têm que dispor para satisfazer uma determinada necessidade. Para o consumidor, está é sempre uma variável importante, porém o perfil do cliente brasileiro está mudando. Agora ele leva muito em conta a questão do valor ao entender que preço é a somatória da qualidade do produto, sua confiabilidade e o bom atendimento. “Temos certeza de que tanto a sociedade quanto os nossos clientes reconhecem, cada dia mais, o pioneirismo da Brasmic no respeito ao meio ambiente, a qualidade, a padronização e o valor agregado de nossos produtos. Consumidor consciente não aceita produto que maltrate a natureza”, afirma o administrador Márcio Maurício Braga, diretor-presidente da Brasmic. A Brasmic mantém uma política de transparência nas relações com seus clientes e com a comunidade, desta forma disponibiliza em sua pagina na web, www.brasmicmineracao.com.br, cópias de suas licenças ambientais, informações detalhadas dos produtos, com laudos técnicos aprovando suas características e qualidade,
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canal de comunicação eficiente entre clientes, comunidade e a empresa, além de um moderno portal do cliente em que ele pode realizar seus pedidos de forma rápida, segura e prática. O serviço de consultoria técnica é outro diferencial da Brasmic. Para nós, não basta vender areia, é necessário conhecer as necessidades e características dos empreendimentos de nossos cliente. Desta forma, poderemos oferecer um produto mais adequado, reduzindo desperdícios e agregando valor ao empreendimento na forma de redução de custos por m³ de concreto ou argamassa para alvenaria e reboco. Investimos no treinamento de nossos consultores para que eles transmitam corretamente ao consumidor os benefícios de nossa areia verde. O consumidor precisa ter confiança e saber que está comprando uma areia de qualidade, que não está levando “gato por lebre”. Esta necessidade básica por areia de qualidade ganha valor à medida que a Brasmic atende bem as expectativas do cliente. A construção de valor, então é influenciada por diferenciais como: simpatia, agilidade dos consultores, conhecimento técnico, logística eficiente, além da confiabilidade e da qualidade das areias. Em parceria com o laboratório Lenc a Brasmic desenvolveu vários traços de concreto e argamassas para alvenaria e reboco que servem de parâmetro para um melhor aproveitamento do produto de forma mais eficiente. Isto só é possível devido à qualidade e padronização das areia Brasmic, produzidas de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras (ABNT). Solicite a visita de nossos consultores e se beneficie. O trio responsabilidade ambiental, qualidade do material e logística eficaz fez a Brasmic crescer. Contamos com uma sede administrativa e um Centro de Distribuição (CD) para atender à demanda de Belo Horizonte e em Betim fica a jazida de beneficiamento e outro CD para dinamizar as entregas dos produtos. Tamanho profissionalismo permite à Brasmic estar presente nas grandes obras que acontecem na capital mineira. Nesses 27 anos de atuação da empresa no mercado, fornecemos a areia utilizada nas construções do Minas Shopping, do Extra Hipermercados, do BH Shopping, do anexo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e também participamos da reforma do estádio Mineirão, em que fomos aprovados oficialmente pela FIFA para fornecer a areia utilizada no gramado que abrigará grandes jogos da Copa de 2014. “Somos parceiros das maiores construtoras do Brasil, como a Consórcio Construtor Nova Arena BH, Grupo Rossi, Concreto Empreendimentos, Mathos Engenharia, Construtora Habitare, Conartes Empreendimentos, Marca Brasil, Gramo Empreendimentos, Construcap, Mip Construções, Via Engenharia entre várias outras”, informa Márcio Braga. Logística A Brasmic também fornece areia para depósitos de construção e consumidores finais. “O cliente é nossa prioridade. Se a Brasmic marca a entrega, pode ter certeza que vai chegar”, destaca Márcio Braga. Em um negócio tão dinâmico como a construção, a logística é fundamental, afinal 3mil toneladas de areia precisam chegar aos seus destinos todos os dias. Para alcançar seus objetivos logísticos, a empresa conta atualmente com 130 funcionários, 26 caminhões toco, 20 caminhões traçados e 10 carretas, carregadeiras, tratores, escavadeiras e moderna unidade de beneficiamento de areia. Nossa frota é constantemente ampliada e renovada para atender a de-
Brasmic
manda crescente. Desde novembro de 2012 estão em utilização na logística de produção e entrega mais 6 modernos caminhões Volvo VM220 versão toco, 4 caminhões Volvo VM 330 Traçado, 4 cavalos MB Axon 2644, 2 carregadeiras, Case 821, 2 escavadeiras New Roland M215 e 2 Tratores CAT D6T, todos com tecnologia Euro 5 que utiliza diesel com baixo índice de enxofre, reduzindo em 99% a emissão de partículas poluentes no meio ambiente. Essas novas aquisições visam ampliar a capacidade de produção e entrega da empresa, como também renovar a sua frota de equipamentos para tecnologias modernas e menos impactantes ao meio ambiente. “Adquirimos softwares que gerenciam o consumo dos clientes. Paralisar a obra por falta de material é prejuízo na certa”, diz Braga. A transparência e a honestidade fizeram com que, desde 2007, a Brasmic Mineração inovasse na forma de comercializar seus produtos, passando a utilizar balanças para a pesagem da areia por considerar a forma de venda em m³ passiva de fraudes e erros na cubagem por ambas as partes. A comercialização em tonelada leva em conta fatores que alteram o seu peso, como a umidade. Desta forma, a empresa concede abatimentos de peso referentes à umidade acima do percentual estabelecido. “Queremos mudar o paradigma de que você tem que comprar areia por um preço ilusório. Ela é um produto importante para o que se destina e para o desenvolvimento social”, afirma Márcio Braga. A mineração de areia é uma importante atividade extrativa do setor mineral brasileiro, porém a sua importância é pouco conhecida pela população local e pelos órgãos encarregados do planejamento urbano e regional no Brasil. Provavelmente, isto se deve aos preços relativamente baixos dos insumos minerais utilizados na construção civil. A areia é extremamente importante para a sociedade, pois está diretamente ligada à qualidade de vida da população. O seu uso possibilita a construção de moradias, silos e armazéns, saneamento básico, pavimentação e construção de rodovias, vias púbicas, ferrovias, pontes, portos, hospitais, estações, entre outros empreendimentos. O desenvolvimento e a melhoria de vida nos grandes centros urbanos de nosso país está, diretamente relacionado a uma produção de Areia Verde de qualidade e preço justo, onde se consiga produzir com respeito ao meio ambiente, não gerando passivo ambiental para as gerações futuras. Como reconhecimento ao nosso esforço em produzir e atender a demanda do mercado de construção civil, cada vez mais exigente e competitivo, a Brasmic Mineração foi considerada pelo terceiro ano consecutivo como a melhor fornecedora de agregado areia e brita para construção civil de Belo Horizonte e recebeu o 3º, 4º e 5º Top Prêmio engenharia anos 2010, 2011 e 2012 conferido pela associação de Ex. Alunos da Escola de Engenharia, o Top Of Quality Brasil 2011 em reconhecimento à sua contribuição pelo desenvolvimento e melhoria da construção civil na região metropolitana de Belo Horizonte e o 10º Prêmio IMEC 2012, conferido pelo Instituto Mineiro de Engenharia, aos destaques da engenharia de Minas Gerais. Os resultados positivos são frutos de um trabalho contínuo desenvolvido pela Brasmic, que mantém uma série de iniciativas para garantir a qualidade do produto oferecido aos clientes. “O controle de qualidade das areias é uma exigência interna da Brasmic, tratada com rigor por todos os nossos colaboradores. Oferecer produtos e serviços diferenciados é essencial para manter um relacionamento saudável e constante com clientes”, enfatiza o diretorpresidente Márcio Braga.
Brasmic
Consumidor consciente nĂŁo aceita produto que maltrate a natureza MĂĄrcio Braga
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FarKasVölGy
Divulgação Farkasvölgyi Arquitetura
BH (e Minas) no topo da América Latina
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Raquel Colares
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FarKasVölGyi Basicamente, busquei realizar uma leitura cosmopolita de algo que é tão nosso. Um edifício de vidro, aço e concreto que pode lembrar uma estalagmite da belíssima Gruta de Maquiné, ao mesmo tempo em que se serve do brilho e da leveza multifacetadas das pedras preciosas que brotam do chão de Minas Bernardo FarKasVölGyi
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Assim nasce um colosso estrutural de 85 andares e imponentes 350 metros de altura, situado a apenas dois quilômetros e meio do coração de Belo Horizonte: a Praça Sete de Setembro. O Complexo Andradas, em frente ao Shopping Boulevard, terá o maior prédio da América Latina, superando em 50 metros o Trump Ocean Club International, atualmente o maior arranha-céu latino-americano, construído na cidade do Panamá. Toda a sua operação legal, junto ao Ministério das Cidades, está em fase final de negociação, dentro das leis nas esferas Federal, Estadual e Municipal. A principal parceria para que o projeto saia definitivamente da prancheta está com a PHV Engenharia, responsável para buscar investimentos que chegam a R$ 2 bilhões. “Todos esses investidores já são parceiros da PHV, o que nos dá a garantia de toda obra e, o melhor, com capital 100% mineiro”, explica o diretor da FarKasVölGyi Arquitetura e projetista do Complexo, Bernardo FarkasVölgyi, que apesar do nome húngaro é mineiro de Belo Horizonte. A repercussão do empreendimento é grande. Vários ve-
ículos de comunicação já noticiaram o projeto e o FarKasVölGyi tem sido procurado por escritórios de cálculo estrutural, com especialidade nos skyscraper ou arranha-céus, como denominamos no Brasil, de todo o mundo. São dois escritórios de Nova York, dois do Canadá, um da Espanha e um da Suécia. “Estamos querendo fechar com um dos escritórios de Nova York porque descobri que lá trabalha um arquiteto mineiro”, aponta Bernardo. O escritório de arquitetura FarKasVölGyi foi fundado em 1973 na capital mineira pelo engenheiro-arquiteto István Farkasvölgyi, pai de Bernardo. Uma particularidade de István, nascido na cidade de Budapeste na Hungria, é o fato de ele ter sido o primeiro estrangeiro a ter seu diploma de engenharia revalidado pela Universidade Federal de Minas Gerais, isso em 1960. Buscando sempre inovar com projetos pitorescos, surge a grande torre nos céus de Belo Horizonte, colocando-a na rota do turismo arquitetônico mundial. O projeto entrará em fase de licenciamento em 2013 e o começo das obras está previsto para 2014. De acordo com o cronograma, as obras da torre serão concluídas em cinco anos.
FarKasVölGyi
Fotos: Divulgação Farkasvölgyi Arquitetura
Números: Serão colocados à venda em torno de 100.000 m² com finalidade estritamente comercial. Há, ainda, a possibilidade de que parte do empreendimento também seja voltada para a hotelaria. No primeiro pavimento, 2.500 m², área que diminuirá à medida que o prédio for ganhando forma até o topo que terá 1.000 m². No alto, um restaurante panorâmico com piso giratório no seu planejamento. De um pavimento a outro, uma inclinação de 10º dará movimento giratório a todo edifício. Com a diminuição na área dos andares, o efeito produzido será de perspectiva para o observador, dando a sensação de que o edifício se “estende ao infinito”. Toda a parte de circulação ocorrerá a partir de um núcleo central composto por 30 elevadores de duas ou três bases, denominadas zonas, que estão sendo projetadas pela ThyssenKrupp e, entre as várias características voltadas à sustentabilidade, o projeto terá
29 na composição da fachada o uso de vidros semi-refletivos, com propriedades de captação de energia para uso e distribuição no próprio edifício. Duzentos e cinquenta mil metros quadrados de área construída serão destinados a 10.000 vagas de estacionamento, sendo 4.000 dentro da torre. O restante das vagas ficará em uma área de aproximadamente 85.000 m². O Complexo Andradas, além da torre, ainda contará com Arena Multiuso. Os dois prédios já existentes serão destinados à hotelaria de alto padrão. Serão remodelados ao estilo retrofit e ganharão linhas contemporâneas em suas fachadas. Um centro de convenções de 10.000 m2 e um de entretenimento de 40.000 m2 vão compor uma nova vista panorâmica para quem passar pela Avenida dos Andradas, digna do que há nas melhores capitais do mundo. É Belo Horizonte alcançando o topo da América Latina pelo melhor lado: do alto.
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Casa Falci
Gilson de Souza
Casa Falci, desde 1908 construindo a história de Belo Horizonte
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Poucas são as casas comerciais de Belo Horizonte que estão inseridas na história da capital. O comércio que girava no início do século XX era propício para qualquer construtor, pois uma cidade estava se erguendo aos poucos em meio a muitos espaços livres. E foi nesse contexto que um italiano de nome Aleixo Falci transferiu a sua loja da cidade do Rio de Janeiro, à época a Capital Federal, para Belo Horizonte, onde instalou a Casa Falci, cujo primeiro documento de venda data de 22 de fevereiro de 1908. Naquela época, além das muitas residências que construiu a Casa Falci também ganhou fama ao participar das obras de importantes marcos da capital e de todo o estado de Minas Gerais, como o Pirulito da Praça Sete de Setembro, o prédio da Rede Ferroviária Federal, situado na Praça da Estação, o Grande Hotel de Araxá e também por fornecer o material para a construção de todo o conjunto arquitetônico da Pampulha “Fomos um dos primeiros a realizar importações diretamente de empresas na Alemanha, Espanha e Inglaterra sem utilizar o eixo Rio-São Paulo, que principalmente naquela época detinha o monopólio dos negócios com o exterior”, dizia
o engenheiro Renato Falci, que esteve à frente dos negócios da loja. Hoje, a administração da Casa Falci está sob a responsabilidade do engenheiro de agrimensura Bruno Falci, sucessor direto já na quarta geração dos fundadores. Criação do CDL e sua importância no comércio Primeiro ganhador da medalha de ouro da Escola de Engenharia da UFMG, Renato Falci, o 2º na linha de sucessão do fundador Aleixo, impulsionou os negócios comerciais da Casa Falci a partir de 1936, protegendo-a como empresa voltada para a comunidade. Renato teve um papel fundamental ao estimular outras lojas de igual porte a criarem o Clube de Diretores Lojistas (CDL), mais tarde nomeado de Câmara de Dirigentes Lojistas, instituição da qual foi um dos oito fundadores e presidente e por diversas ocasiões. A CDL/BH, desde a sua criação, sempre apoiou e contribuiu para a organização de vários segmentos comerciais na capital dos mineiros, como, por exemplo, o combate a altos impostos e o
Casa Falci
Gilson de Souza
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É necessário ter equilíbrio para que o aprendizado iniciado na escola continue ao longo de sua vida. Renato Falci Situado no coração de Belo Horizonte, a Casa Falci já forneceu materiais de construção para importantes marcos da capital como o prédio da Rede Ferroviária e o Pirulito da Praça Sete de Setembro
aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias, o ICM. É da CDL/BH também a ideia de inserir nas folhas de cheque o número do CPF de seu emissor. Atualmente, Bruno Falci é presidente da CDL/BH (gestão 2011-2013) e continua o legado de seu pai, desenvolvendo ações para promover os diversos setores associados. Um de seus feitos como presidente foi a parceria com o SERASA, que dinamiza as soluções de análise de crédito. O CDL/BH possui uma grande parceria com a Associação dos Ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG e é um dos apoiadores do “V Prêmio Top de Engenharia”, realizado no último mês de setembro. “O prêmio é muito importante na valorização do trabalho do engenheiro e seus devidos segmentos e atuações. Não existe um país em desenvolvimento sem uma engenharia forte”, defende Falci. Futuro promissor A Casa Falci comemora os resultados dos dois últimos anos e estima uma boa projeção de futuro. Com bons funcionários que somam características de competência e confiança, a empresa já tem demandas para alavancar os seus negócios no próximo ano. “Não adianta apenas um ano ser promissor, com crescimentos rápidos e altos. Isso, a meu ver, provoca um desequilíbrio nos negócios.
Por isso, é necessário crescer de forma estável, constante e gradual, este é o caminho para a longevidade que vivemos”, ressalta. É nesse processo que a área de engenharia necessita crescer. Segundo Falci, “a mão de obra precisa se especializar e, o principal, com essa especialização vem a valorização do profissional, o que acarreta no crescimento do mercado como um todo, tanto no setor comercial como no industrial”, enfatiza o presidente da CDL. Perenidade da Casa Falci Para os novos engenheiros que estão chegando ao mercado de trabalho, Bruno Falci dá uma dica com base em sua experiência no comércio: “É necessário ter equilíbrio para que o aprendizado iniciado na escola continue ao longo de sua vida”, destaca. “Todos vão errar e espero que errem bastante, pois só não erra quem não faz. E isso é uma autoprovação deles próprios à profissão que escolheram. Aos futuros engenheiros que hoje estão na condição de aprendizes, estagiários digo que a hora de errar é agora, pois são erros facilmente corrigíveis . É necessário persistência, pois a remuneração pretendida não virá rapidamente, mas com os calos dessa fase de pós-formatura. Veja o caso da Casa Falci, que está resistindo ao tempo, ou seja, a prática e a correta solução dos problemas é que faz com que cresçamos”, finaliza.
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Minascon
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Daniel Cruz
Soluções para mobilidade urbana e tecnologias para construção são discutidas
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Minascon/Construir Minas e ENIC aconteceram em junho, trazendo debates sobre novas técnicas construtivas e soluções para as cidades brasileiras
O mês de junho concentrou no Expominas uma série de eventos ligados às áreas da construção civil e pesada. Maior do gênero no estado, o Minascon/Construir Minas 2012 foi realizado entre os dias 27 e 30 e contou com visitantes e expositores nacionais e internacionais. O evento foi uma realização conjunta da Fagga l GL exhibitions, Câmara da Indústria da Construção da FIEMG e Tambasa Atacadistas. Como parte integrante do evento, no dia 28, o Seminário Cidades Cicláveis discutiu os projetos de mobilidade urbana dos grandes centros urbanos e as formas de inclusão da bicicleta nos sistemas de transporte. O Seminário compôs o Programa Soluções para Cidades, liderado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). O objetivo da iniciativa foi fornecer apoio à gestão de municípios com a finalidade de qualificar o desenvolvimento urbano. Dividida em seminário e oficina técnica, a programação promoveu discussões sobre a experiência de Brasília na
implantação de ciclovias, além de reflexões a respeito da bicicleta no contexto das cidades. 84º ENIC Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e organizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG) e Sindicato da Indústria da Construção Pesada (SicepotMG), o Encontro Nacional da Indústria da Construção é o maior evento empresarial do setor no país. Em seus três dias de realização, reuniu mais de mil empresários, representantes de diferentes órgãos do Poder Público e outros atores relevantes para o segmento para a discussão de temas estratégicos como inovação, sustentabilidade, qualificação profissional, relações de trabalho, dentre outros assuntos. Pela terceira vez em Belo Horizonte, o evento trouxe uma no-
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Daniel Cruz
MINASCON Dedicado a discutir temas de interesse do setor da construção, o Minascon realizou sua 8ª edição. O evento contou com uma programação composta por debates, palestras, congressos e conferências. Com a assinatura “Desenvolvimento e Sustentabilidade”, manteve-se o conteúdo científico que contribui para o crescimento do setor e para a ampliação da capacitação do participante. A programação do Minascon foi complementada pelo Concurso Mãos à Obra, aberto a estudantes regularmente matriculados em cursos técnicos, de graduação ou pós-graduação das áreas de Engenharia e Arquitetura. Foram aceitos trabalhos acadêmicos relacionados aos seguintes temas: Projetos de Gestão de SST - Saúde e Segurança do Trabalho; Projetos de Inovação e Tecnologia para agregar valor à cadeia produtiva; Projetos de Sustentabilidade no setor da construção civil; Sistemas Construtivos Industrializados. Também dirigido a alunos de Arquitetura e Engenharia, o concurso A Ponte compreende a avaliação de um protótipo do tabuleiro de uma ponte – executado com palitos de picolé, de madeira, ligados com cola - que resistiu a uma determinada carga crescente, para avaliação do seu desempenho estrutural. O projeto teve como objetivo integrar as Universidades e Empresas do setor produtivo da área da construção, promovendo uma maratona entre os alunos.
PRAÇA DE CONCRETO Espaço recordista de visitação nas edições passadas, a Praça de Concreto voltou em 2012 para mostrar ao visitante as várias aplicações, soluções inovadoras e produtos do mercado cimenteiro. Na Praça, os expositores puderam apresentar variações do produto e suas diversas aplicações como: pisos elevados, intertravados, ladrilhos, casas pré-fabricadas, soluções para construções modernas, econômicas, de aplicações rápidas e com qualidade, além de ter trazido à feira produtos para engenharia sanitária como separadores de água e óleo, entre outros. Nesta edição, o projeto foi focado nas questões urbanas, como a acessibilidade para as pessoas com limitações de locomoção. Com isso, foram valorizados os pisos podo táteis, as rampas de pré-moldados de concreto para os cadeirantes e as pistas de ciclovias para melhoria e educação no trânsito. O público ainda pôde conhecer pisos de concreto permeáveis, que têm uma utilização voltada para a sustentabilidade, promovendo uma nova cultura de preservação das cidades. A Praça foi uma realização do Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimento (SIPROCIMG) em parceria com a ABCP. Sebastião Jacinto Junior
vidade em 2012: “Em vez de imposta, toda a programação técnica foi discutida, desde 2011, com os representantes das entidades e principais empresas do setor de todas as regiões do Brasil”, explica André de Sousa Lima Campos, vice-presidente do Sinduscon-MG e presidente da Comissão Organizadora do evento, que aconteceu de 27 a 29 de junho, no Expominas.
Minascon
AngloGold
Fotos: Divulgação AngloGold Ashanti
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AngloGold Ashanti no Brasil
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Fonte: Site AngloGold Ashanti www.anglogoldashanti.com.br
A AngloGold Ashanti é uma das maiores produtoras de ouro do mundo. Com sua matriz em Johanesburgo, na África do Sul, a empresa possui 21 operações em 10 países, divididos em quatro continentes. Nossas ações são negociadas nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Londres, Paris, Bruxelas, Sidney e Ghana. Em 2009, a AngloGold Ashanti produziu 143 toneladas de ouro, posicionando-se como uma das líderes na produção mundial. São mais de 63 mil pessoas trabalhando na empresa, mundialmente. No Brasil desde 1999, o grupo possui duas empresas: a AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração, em Minas Gerais, e a Mineração Serra Grande, em Goiás, uma joint venture com a canadense Kinross Gold Corporation.
Em Minas Gerais, a empresa tem suas operações na cidade de Sabará, com as minas Cuiabá e Lamego; em Santa Bárbara, com a operação da Mina Córrego do Sítio; e em Nova Lima, onde se situam as instalações metalúrgicas da empresa, o Complexo Hidrelétrico Rio de Peixe, além dos escritórios administrativos. Em Goiás, as operações da Mineração Serra Grande se localizam na cidade de Crixás, com três minas subterrâneas e uma a céu aberto, além da planta de tratamento de minério. A maior parte da produção da empresa no mundo advém de minas subterrâneas e de operações a céu aberto na África do Sul (40%) e África continental (33%). O Brasil é responsável por 9% da produção, ao lado da Austrália. Os Estados Unidos repreentam 5%; e a Argentina, 4%.
Sua História: No século XIX, a empresa de mineração inglesa Saint John Del Rey Mining Company deu início à exploração de ouro em Nova Lima, Minas Gerais. Mais de 170 anos depois, o patrimônio minerador passou a ser controlado pela AngloGold, atualmente AngloGold Ashanti, após a fusão com a Ashanti Goldfields, em 2004. A empresa explora minério de ouro no Quadrilátero Ferrífero, província mineral com grande importância para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais e do país.
um grupo de brasileiros liderados por Walter Moreira Salles e Horácio de Carvalho. A empresa passa a se chamar Mineração Morro Velho S.A, tendo Fernando de Souza Mello Vianna como o primeiro presidente brasileiro.
1834: Chegada da Saint John Del Rey Mining Company.
1999: AngloGold passa a controlar a Mineração Morro Velho.
1960: Transferência do controle acionário inglês para
1980: O Grupo Bozano Simonsen adquire a participação nacional da Morro Velho. O restante das ações continua pertencendo à Anglo American Corporation.
2004: Fusão entre a AngloGold e a Ashanti Goldfields, que passa a ser conhecida como AngloGold Ashanti.
AngloGold
A empresa em números: • 21 operações em 10 países • A AngloGold Ashanti é a 3º maior produtora de ouro do mundo • Produção mundial de aproximadamente 143 toneladas de ouro (4,59 Moz) /ano* • O Brasil representa 9% da produção mundial do grupo • 63 mil trabalhadores em todo o mundo • Ações nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Sidney, Londres, Paris, Gana e Bruxelas • Em 2009, o Brasil produziu 406 mil onças, ou seja, 13 toneladas de ouro • As operações de Minas Gerais produziram 10 toneladas • As operações de Goiás produziram 3 toneladas • São cerca de 3.350 empregados diretos no país
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AngloGold
Fotos: Divulgação AngloGold Ashanti
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Potencial imobiliário: perspectivas de bons negócios Por motivos históricos, a AngloGold Ashanti Brasil é proprietária de grandes extensões de terras nos municípios de Nova Lima, Rio Acima, Sabará e Raposos. Uma parcela dessas áreas, sem interesse para a atividade de mineração, está sendo disponibilizada para o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. Essas áreas foram adquiridas no passado em função da antiga legislação que obrigava a posse da terra para o exercício das atividades de pesquisa e lavra do subsolo. A partir da mudança dos padrões legais, a empresa desenvolveu iniciativas para o aproveitamento imobiliário destas terras. Em 2010, a empresa concluiu a revisão do seu plano estratégico de Negócios Imobiliários. Visto como essencial, este plano permitirá identificar o potencial de suas áreas, alinhar e definir as prioridades de desenvolvimento, além de preparar a empresa para novas parcerias na busca da realização sustentável de valor do seu patrimônio. Os negócios imobiliários seguem os mesmos princípios de preservação ambiental, relacionamento com as co-
munidades, ética e governança das demais atividades da AngloGold Ashanti no Brasil. Dois condomínios residenciais em Nova Lima possuem parcerias entre a empresa e construtoras e incorporadoras imobiliárias: o Vale dos Cristais e o Quintas do Sol. Os empreendimentos contam com Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Além disso, foram realizados previamente levantamentos para identificação da fauna e flora existentes nessas áreas, de análise de córregos e das características geológicas, objetivando a preservação e o menor impacto das obras sobre o meio ambiente. Ainda em 2010, novos estudos foram realizados para a implementação futura de uma nova iniciativa já em discussão nos últimos anos: o Projeto de Revitalização da Antiga Área Industrial de Nova Lima. O projeto compreende áreas de habitação, lazer e comerciais, espaço para um centro de eventos, escritórios etc., além da preservação de equipamentos históricos. Também haverá uma via interna de circulação que será integrada ao complexo viário do município.
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Hélcio Guerra
Entrevista
Fotos: Divulgação AngloGold Ashanti
Oportunidades sempre aparecem para jovens talentos
Hélcio Guerra é diretor-presidente da AngloGold Ashanti no Brasil
Formação, instituição e ano de conclusão do curso Sou Engenheiro Metalurgista, formado pela UFMG em 1983. Como era o mercado de trabalho quando o Sr. se formou? De forma geral, a crise econômica na década de 80 teve grandes impactos em todas as profissões, principalmente com a recessão na economia brasileira. Na época, grandes projetos de mineração na região norte do Brasil começaram a atrair profissionais. Então, fui trabalhar na ALBRÁS
Entrevista
43 – Alumínio Brasileiro S.A, como assistente técnico da área de redução de alumínio, onde atuei nas etapas de montagem eletromecânica e start up. De lá prá cá, muitas coisas aconteceram em minha carreira, sempre com foco no desenvolvimento do negócio mineral. Hoje ocupo a posição de diretorpresidente da AngloGold Ashanti no Brasil. Quais são as principais diferenças da época em que o Sr. começou a trabalhar para o mercado atual? As coisas estão muito diferentes. Primeiro, temos uma economia estável, muito diferente do que vivíamos na década de 80. O Brasil passou a ser um país que atrai grandes investidores e, com isso, melhores oportunidades de trabalho. O quadro hoje para os jovens engenheiros é muito mais promissor, pois a economia aquecida demanda a contratação de profissionais, que acabam, por sua vez, demandando boas oportunidades e empregos mais atraentes. Como o Sr. vê o mercado de trabalho nas mineradoras para o engenheiro que está se formando agora? Os profissionais brasileiros dessa área têm sido bastante requisitados nacional e internacionalmente, principalmente no setor no qual desenvolvi minha maior experiência profissional, que é o de mineração. Na AngloGold Ashanti, por exemplo, esses profissionais são sempre muito bem vindos. Qual a mensagem que o Sr. deixa para os estudantes? Hoje o mercado está bastante aquecido para as carreiras de engenharia. No setor específico de mineração, vemos uma demanda enorme, as grandes corporações precisam desses profissionais. Então, o que posso compartilhar com os estudantes é que façam o melhor proveito dos cursos, estando atentos aos programas de trainee das empresas, que são uma ótima porta de entrada. Considerações finais Gostaria de agradecer à UFMG pela oportunidade. Esta é, sem dúvida, uma excelente instituição de ensino, principalmente na área de engenharia. Não é por acaso que as grandes empresas estão de olho nesses jovens talentos. Por isso, cabe a essas organizações criarem oportunidades atrativas para contratar e reter os novos profissionais.
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Top Engenharia
5º Top Engenharias 2012 AEAEE-UFMG
Gilson de Souza
A Associação dos Engenheiros formados pela Escola de Engenharia da UFMG (AEAEE-UFMG) realizou em setembro de 2012, o 5° Prêmio Top Engenharias 2012
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o 5° Prêmio Top Engenharias 2012, que homenageou os melhores fornecedores (eleitos pelos associados da entidade engenheiros e empresários dirigentes de empresas) dos diversos setores econômicos que envolvem a engenharia -Construção Civil e Pesada, Automotivo, Minas/Metalurgia/Siderurgia, Telecomunicações, Bioengenharia/Saúde, Óleo & Gás, Infraestrutura, Ferroviário, T.I., Energia, entre outros.
Algumas Empresas Homenageadas Brasmic, Braúnas, BTC Túneis / Brasfond, New Holland, Estruturart, Green Gold, Steinert, Entrepose, Acquanova, Solutions, Divinal, Wanmix, Eluma, Helibrás, Seguros Pasi, Ge Locomotion, GE Power Conversion, Sotel, Teksid, Mills, SunCoke, Georadar, Metso, Geos, Enal, Mrocha, Caminhões Man Volkswagen, Emkal, Schak, Universo Tintas, Ultragáz, Sama Mineração, Tel-
brax, Valspe, Anglo Gold, Digicomp, NetService, Ausenco, Georadar, Omnisys Engenharia, BNA Micromine, Orteng, Siemens, Teksid, Essencis, Sankhya, Pimenta de Àvila, Omnisys Engenharia / Thales, Jazz, Power & Motion, Sew-Eurodrive, Petroenge, Precon, Togni, SNC. Lavalin / Minerconsult, IPS Engenharia Rigging, Alta Energia, Banco do Brasil, Kaefer Isobrasil, Copebrás / Anglo América, Vital / Queiroz Galvão, Aethra, Usilider, Algar Telecom, Denso, NSA Rental, Nemak, Hasa, ViaSolo, Lage e Filhos, Leap, Meksol, Tribel, Vogbr, Rei Auto Parts, Integratio, entre outras. Pesquisa / Amostra A pesquisa realizada pela Contest, buscou conhecer junto aos engenheiros e dirigentes de empresas filiadas à AEAEEUFMG, quais empresas deveriam ser homenageadas como as melhores fornecedoras de bens, produtos e serviços em 2012.
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Top Engenharia
Registre-se, que os pesquisadores ouvem engenheiros, aos quais são informados os fatores que nortearão as indicações: quem preserva o desempenho e qualidade dos produtos, bens ou serviços; a boa aceitação de mercado, a especialização, entre outros.
Homenageados Pessoas Físicas Foram homenageados como pessoas físicas o Sr. Mauro Gomes Baleeiro, Presidente da Alta Energia; o Sr. Otávio Marques de Azevedo, Presidente do Grupo Andrade Gutierrez; o Sr. Alberto José Salum, Presidente do Sicepot e da Vilasa Construtora e a Sra. Consuelo Bethônico Máximo, engenheira e atualmente Presidente da entidade Amigas da Cultura.
Fotos: Gilson de Souza
A Associação e a Organização do Prêmio A Associação presidida pelo engenheiro Tárcio Primo Belém Barbosa, reúne em sua diretoria profissionais das Engenharias, tendo em seus quadros autores e mestres em engenharia, dirigentes de empresas, autoridades, entre outros. Mantem ex-
celente relacionamento com os diversos setores da engenharia, tendo apoio institucional da UFMG.
Foram homenageados como pessoas físicas: • Sr. Mauro Gomes Baleeiro, Presidente da Alta Energia; • Sr. Otávio Marques de Azevedo, Presidente do Grupo Andrade Gutierrez; • Sr. Alberto José Salum, Presidente do Sicepot e da Vilasa Construtora; • Sra. Consuelo Bethônico Máximo, engenheira e atualmente Presidente da entidade Amigas da Cultura.
Para encerrar a noite, o cantor Fernando Ângelo fez suas belas imitações no palco
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História
a o d r u a t z u f e t o d r e a i c t a garan
é a i r ó t s i h a r a v r e Pres
Arquivo Público Mineiro
Viaduto Santa Tereza
Na imagem vemos a estrutura de madeira montada para a confecção dos arcos do Viaduto Arthur Bernardes, mais conhecido como Santa Tereza. Ele foi construído para ligar o Centro ao bairro Floresta e para diminuir os acidentes que aconteciam quando os bondes faziam o cruzamento com a linha de trem da Central do Brasil. Foi inaugurado em 1929. Fonte: bhnostalgia.blogspot.com.br
MINERAÇÃO AREIA & BRITA