MENSAGEM DA DIRETORIA
PRESIDENTE Domício José Gregório Arruda Silva
Luiz Fernando Reis
VICE-PRESIDENTE
Marcos Amaral Teixeira
1. DIRETOR-ADMINISTRATIVO
Rubens Balieiro de Souza
2. DIRETOR-ADMINISTRATIVO
José Antônio da Silva Clemente
1. DIRETOR-FINANCEIRO
Luiz Cláudio Bastos de Moura
2. DIRETOR-FINANCEIRO
Alexandre Lopes Lacerda
DIRETOR RELAÇÕES INST. E COMERCIAIS
José Renato Chiari
DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO
Tatiane Almeida Drummond Tetzner
DIRETORA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Marcelo Renck Real
DIRETOR DE FOMENTO E EVENTOS
Caminhamos para encerrar o ano com mais uma meta cumprida. No início de 2024, fizemos uma projeção de crescimento para o Serviço de Registro Genealógico, quando colocamos como desafio para nossa equipe técnica superar os 97.352 controles e registros efetuados em 2023. Pelos dados acumulados entre janeiro e outubro já atingimos 91,88% dessa meta, estipulada em 99.765 registros e controles.
Diante de todos os investimentos feitos pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando para a melhoria do serviço prestado aos associados, estamos otimistas em relação ao cumprimento desse objetivo. Nossos técnicos participaram de uma capacitação para alinhamento das diretrizes de trabalho no final de 2023 e, além disso, ao longo de 2024, realizamos adequações para tornar o serviço cada vez mais seguro. Dentre as mudanças estão: possibilidade de efetuar o CGD/RGD de fêmeas com genealogia conhecida de forma simultânea à realização do CGN/RGD, evitando custo adicional com uma nova impressão do certificado; redução do percentual mínimo de verificação de parentesco aleatória por exame de DNA para animais que tiveram o nascimento comunicado dentro do prazo regulamentar; reconhecimento de genealogia de animais não portadores de CGN/RGN por meio de coleta técnica, visando ampliar a base de genealogia para as avaliações do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG).
A campanha “Botton não é registro” foi outra medida importante tomada visando a valorização e segurança do serviço. Com isso, queremos trazer esclarecimentos sobre o processo de certificação para que os compradores possam ter a certeza de que estão adquirindo animais realmente registrados, identificados pelo brinco com o número de registo e a marca G na face. O botton é apenas uma das etapas para obtenção da certificação, não sendo garantia de que o animal foi inspecionado e aprovado pelo técnico da Associação de Girolando.
Em 2024, também conseguimos lançar novas ferramentas de seleção da raça, o que permitirá o constante melhoramento genético dos animais. Lançamos o Índice de Performance Girolando, que agora integra o Sumário de Touros e é composto de informações de produção, saúde, fertilidade e conformação dos animais avaliados pelo PMGG.
E já estamos trabalhando em outra frente de grande impacto econômico dentro da pecuária. Em parceria com a Embrapa Gado de Leite está sendo desenvolvido um projeto para identificar animais Girolando de maior tolerância ao carrapato. Na etapa atual estamos em busca de recursos para colocar essa pesquisa em andamento.
Com os investimentos em melhoramento genético e na melhoria dos serviços prestados aos associados, a raça Girolando está vivenciando, em 2024, forte demanda por sêmen dos touros 3/4 e 5/8, inclusive para exportação, boas médias de preços nos leilões e maior presença nos eventos.
Diante de tudo isso, esperamos iniciar 2025 com novas oportunidades para a raça, tanto no Brasil quanto no mercado internacional.
Aproveitamos para agradecer a cada associado e criador a confiança na nossa raça e desejamos a todos Boas Festas! Estamos prontos para as conquistas de 2025 e, acreditem, vocês são peça fundamental para alcançarmos todas elas!
A evolução da pecuária leiteira no Brasil exige uma gestão aprimorada, que alie eficiência técnica com rigor financeiro. Só desta forma será possível enfrentar os desafios de um setor em transformação e garantir uma atividade economicamente sustentável e competitiva. Em 2024, a questão climática exigiu dos produtores medidas para minimizar os efeitos negativos na produção de leite e de alimento para o gado e também na qualidade da pastagem. Para enfrentar essa volatilidade climática, muitos produtores estão investindo em conforto térmico para o rebanho. As pesquisas também avançam em busca de animais de melhor termotolerância. Este é o tema central desta edição da revista Girolando. Visitamos propriedades que estão obtendo bons resultados depois de melhorarem as instalações, com o uso de aspersores e ventiladores em galpões, e o manejo para que as vacas não tenham sua produtividade afetada por estresse térmico.
Dentro dessa linha, a pesquisadora do PMGG, Renata Negri, iniciou uma pesquisa para avaliar se o estresse térmico pode realmente prejudicar a qualidade do leite. Em entrevista exclusiva à revista Girolando , ela destaca como será o estudo e aborda outras iniciativas, como o Índice de Eficiência Tropical do Girolando, que mostra a tolerância de touros Girolando ao estresse térmico.
dutores: a PTA Leite ou a produção no balde? A genética potencializa, o ambiente limita. Já na área de nutrição trazemos dois artigos importantes sobre suplementação. Um deles aborda as estratégias para suplementação de lipídeos em bovinos leiteiros. Além de aumentar a densidade energética das dietas, estudos têm mostrado que a suplementação de gordura pode manipular a composição da gordura no leite e atuar positivamente no metabolismo.
No outro artigo você vai conhecer o poder da vitamina E na produção de leite de qualidade, que tem influência na contagem de células somáticas e, consequentemente, na saúde do úbere.
Já na parte de gestão saiba como o uso inteligente de dados na pecuária auxilia decisões estratégicas e traz melhora dos resultados. As soluções avançadas de ordenha e monitoramento das vacas são facilitadoras da cadeia produtiva do leite e ganham cada vez mais a atenção do mercado.
E ainda tem o resultado de várias exposições de Girolando pelo Brasil. A raça está encerrando o ano com um maior número de eventos, mostrando que os criadores estão apostando cada vez mais nas exposições para promover seus trabalhos de seleção e melhoramento genético.
Nesta última edição do ano da revista Girolando aproveitamos para desejar a todos Boas Festas e que 2025 venha com oportunidades e conquistas para a pecuária leiteira e a raça Girolando.
EXPEDIENTE
Revista Girolando: Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando • Editora: Larissa Vieira lamoc1@gmail.com • Depto. Comercial: Mundo Rural (34) 3336-8888 - Míriam Borges (34) 9 9972-0808 miriamabcz@mundorural.org • Design gráfico: Yuri Silveira (34) 9 9102-7029 yurisilveira04@hotmail.com • Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler • Fotografias: Jadir Bison (34) 99960.4810 jadirbison@yahoo. com.br • Conselho editorial: Domício Arruda Silva, Leandro Paiva, Edivaldo Ferreira Júnior, Miriam Borges e Larissa Vieira • Impressão CTP: Grafica Idealiza (43) 3373 7877 • Tiragem: 6.000 exemplares • Periodicidade: Trimestral (Março, Maio, Agosto e Novembro) • Circulação: Dia 15 dos meses ímpares • Distribuição: Para todo o Brasil via correios e Disponível na versão on line no site www.girolando.com.br. • Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-280 - Uberaba/MG • Telefone: (34) 3331-6000 • Assinaturas: R$ 98,00/ano – financeiro@mundorural.org • 22 anos de circulação ininterrupta
E falando de touros, nesta edição você vai entender o que é mais eficiente na seleção de reprorevistagirolando @ogirolando revistagirolando girolando.com.br/girolando/revista
Boas histórias são escritas com união Assim, a paixão pelo que fazemos nos tornou ainda mais próximos.
Criamos uma jornada vitoriosa que fortalece cada vez mais nossa parceria em busca de resultados concretos.
Nosso propósito nos une e nos leva além.
Estresse término na mira da Ciência
Parceria com a Arcosta
A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Associação de Pequenos Produtores e Trabalhadores Rurais de Resende Costa (Arcosta) firmaram parceria na área de registro genealógico. O convênio foi assinado no dia 27 de agosto, pelo vice-presidente da Girolando, Luiz Fernando Reis; pelo secretário de Agropecuária e Meio Ambiente de Resende Costa, Alessander Pinto Lourdes; e pelo presidente da Arcosta, Murton Moreira. A parceria possibilitará que os associados da Arcosta possam ter seus rebanhos controlados e registrados pela Girolando, na modalidade “Criador não associado”. Cada produtor terá direito a registrar até 10 animais no primeiro ano, até 15 no segundo ano e até 20 animais a partir do terceiro ano da parceria.
Controle sobre preços pagos
O Projeto de Lei 4.036/2023, que busca aprimorar a relação entre produtores de leite e empresas de beneficiamento e comércio de laticínios,
foi aprovado no dia 28 de agosto na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados (Capadr). O projeto altera a Lei nº 12.669, de 2012, e estabelece novos critérios para a composição do preço pago ao produtor de leite. Entre as mudanças o texto especifica que os adicionais permitidos no preço devem estar diretamente ligados à qualidade, ao volume, à distância, aos serviços ambientais e ao bem-estar animal. Adicionais de mercado e outros fatores que não estejam diretamente associados à produção ou à qualidade do leite serão proibidos. Outro ponto importante do projeto é a obrigação de que as empresas informem, com pelo menos 15 dias de antecedência, a metodologia e os critérios utilizados para definir os adicionais que influenciam o preço do leite. O projeto é de autoria do deputado Daniel Agrobom (PL-GO) e relatado pela deputada Ana Paula Leão (PP-MG), ambos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Homenagem
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) completou 50 anos no dia 6 de agosto. Para marcar a data, diversas comemorações foram realizadas, como a solenidade que homenageou pessoas e instituições que contribuíram para a trajetória da Empresa ao longo destas cinco décadas. A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, representada pelo vice-presidente Luiz Fernando Reis, foi uma das homenageadas. Na oportunidade, além das instituições parceiras, foram condecorados colaboradores, ex-colaboradores e aposentados.
Novo rebanho colaborador
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) é o mais novo rebanho colaborador do Teste de Progênie da Raça Girolando. A técnica do PMGG, Nathália Espanhol, esteve no campus Barbacena para entregar 50 doses de sêmen de touros CCG 3/4 e 5/8. A en -
tidade, que acaba de ser tornar associada da Girolando, já conta com alguns exemplares da raça. De acordo com o professor do IF Sudeste MG, Wellyngton Tadeu Vilela Carvalho, o objetivo é ampliar o rebanho para uso em pesquisas, aulas práticas e competições em eventos.
Exportações de sêmen
O mercado de genética bovina brasileira segue em crescimento. É o que apontou o index da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) do primeiro semestre de 2024. O levantamento destaca que as exportações totais de doses de sêmen cresceram 19% em comparação a igual período de 2023. Em exportações, as doses destinadas à pecuária leiteira saíram de 187.719 para 203.841 (8,59%). Já as importações saltaram de 1.633.097 doses em 2023, para 1.766.945 doses no primeiro semestre de 2024, crescimento
GIRO LÁCTEO
de 35,12%. As vendas de doses com aptidão para leite ao cliente final –sêmen entregue a criadores destinados ao melhoramento genético do rebanho – cresceram 5%, enquanto o sêmen com aptidão para corte teve queda de 3%.
Melhoria do Controle Leiteiro
Para garantir a melhoria constante da qualidade do Serviço de Controle Leiteiro Oficial (SCL), a Girolando promoveu o “1º Treinamento e Credenciamento de Supervisores do Serviço de Controle Leiteiro”. O evento ocorreu em agosto e contou com palestras e parte prática. Os temas abordados foram o impacto do SCL nas avaliações genéticas e no melhoramento da raça, o cenário atual da prova zootécnica e as metodologias que devem ser utilizadas durante as supervisões nas fazendas. Os palestrantes foram o coordenador do PMGG, Edivaldo Ferreira Júnior; a assistente do PMGG, Raíssa Silva Santos; e o técnico e controlador José Wagner Júnior. Durante o treinamento também foram apresentadas as ações para cumprir o Plano de Supervisão do SCL em 2024. Após as palestras, os supervisores passaram por avaliação teórica e treinamento prático na fazenda do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), entidade que conta com animais Girolando e é rebanho colaborador do PMGG. Atualmente, o SCL conta com 328 rebanhos ativos.
Recuperação de pastagem
Mais de 37 mil hectares de pastagens e de vegetação nativa foram recuperados em Minas Gerais, com as ações do FIP Paisagens Rurais.
Financiado pelo Banco Mundial, o projeto é desenvolvido em sete estados no Brasil e em Minas Gerais é executado pelo Sistema Faemg Senar e entidades parceiras em propriedades localizadas na Bacia do Rio Tijuco. Ao todo, foram atendidos 2.722 produtores rurais, da pecuária de corte e de leite, em 14 municípios do Triângulo Mineiro. Durante dois anos, eles receberam assistência técnica e gerencial gratuita, por meio da visita mensal de um técnico de campo. O trabalho iniciou em 2019 e será concluído na região no início de 2025. Até o momento, foram recuperados mais de 30,5 mil hectares de pastagens com práticas agrícolas de baixa emissão de carbono e quase 7 mil hectares com práticas de conservação e recuperação ambiental. O relatório mostrou que nas áreas com intervenção houve um aumento no estoque de forragem de 191% no período da seca e de 79% na estação chuvosa.
Isenção de imposto
Aprovado o Projeto de Lei nº 3995/2023, do deputado Henderson Pinto (MDB-PA), que cria o Regime Especial para Aquisição de Bens de Capital por Produtores de Leite (Releite). Ele isenta os produtores de leite da incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de equipamentos novos destinados à produção de leite. A relatora, deputada federal Ana Paula Leão, destaca que a isenção do IPI visa facilitar a modernização das operações dos produtores, com o objetivo de aumentar a eficiência e reduzir os custos de produção. Com a aquisição de maquinário moderno, o setor poderá melhorar a qualidade e a competitividade no mercado. O projeto segue agora para análise em caráter conclusivo das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Megaleite em nova data
Para garantir uma maior participação de visitantes, tanto do Brasil quanto do exterior, e total estrutura
às empresas expositoras, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando decidiu antecipar em uma semana a data de realização da Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite), em 2025, em relação ao período anteriormente divulgado. A 20ª edição do evento será de 10 a 14 de junho, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte/MG, e reunirá as principais raças leiteiras e empresas do setor. De acordo com o presidente da Girolando, Domício Arruda, a Megaleite manterá o formato de 2024, com cinco dias de programação, contando com julgamentos, torneios leiteiros, palestras, leilões, cursos, dentre outros eventos. Na edição deste ano, a feira contou com 1500 animais de 160 expositores das raças Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Guzerá, Guzolando, Jersey, Simental e Búfalos.
1º Encontro: Conexão Mulheres do Agro
Mulheres de várias cidades do Triângulo Mineiro participaram do 1º Encontro: Conexão Mulheres do Agro, ocorrido no dia 3 de outubro, no Sindicato Rural de Uberaba. O evento teve palestra com o tema “A importância das mulheres no agronegócio”, ministrada pela gerente da Mulher, Jovem e Inovação da Faemg/Senar, Silvana Novais. Na sequência, aconteceu uma roda de conversa sobre os desafios da mulher no agro, mediada pela apresentadora do programa EmpreenDelas, Consuelo Mansur Pereira Farah. A vice-presidente da ABCZ e proprietária da Fazenda Amar, Ana Cláudia Mendes Souza, foi uma das participantes do painel.
LANÇAMENTOS E INOVAÇÕES
Destaque no Sumário de Touros
Reprodutores da bateria da Semex Brasil tiveram destaque no Sumário de Touros 2024 do PMGG. Entre os Top 10 Touros Genômicos e os Top 10 Provados, a Semex Brasil tem seis touros, o que representa 30% dos 20 melhores touros apresentados pelo Sumário. Os touros genômicos são: Tik Tok 5/8 - GPTAL 1.930Kg; Guerreiro 3/4 - GPTAL 1.861Kg; Strauss 3/4 - GPTAL 1.808Kg; Nitrous 5/8 - GPTAL 1.803Kg. Os touros provados pelo PMGG são Mito 3/4 - PTAL 1.486Kg e Nelo 3/4 - PTAL 1.351Kg. No Sumário de Fêmeas, a matriz 1/4, líder do ranking é mãe de dois touros 5/8 da bateria Semex - Tik Tok e Pitágoras. Apuração Bandoli 1/4 teve o altíssimo índice de PTAL de 2.453Kg. Para o gerente de Produto Leite Tropical, Christian Milani, os resultados reforçam a consistência e qualidade da bateria Semex. Segundo ele, o trabalho da Semex segue pautado na escolha das melhores doadoras Girolando do mercado brasileiro e nos acasalamentos direcionados dos melhores touros Holandeses americanos e canadenses, garantindo a oferta de genética de ponta nos touros Girolando 5/8 e 3/4.
Novo antiparasitário
A Bimeda, empresa fabricante, comerciante e distribuidora de produtos farmacêuticos, veterinários e de saúde animal, lançou o MoxiSolv, antiparasitário indicado para o tratamento de parasitas internos e carrapatos que afetam o crescimento dos animais, o desempenho reprodutivo, provocam a redução na produção de leite e até o aumento da suscetibilidade a doenças. Desenvolvido à base de moxidectina, molécula que atua de modo semelhante às avermectinas, o produto atua de maneira mais efetiva contra os parasitas internos. Seu diferencial é a lipofilicidade, o que garante que o Moxisolv fique depositado por mais tempo no tecido adiposo do animal. Além disso, pode ser aplicado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.
Prevenção de doenças respiratórias
O cuidado com as bezerras deve ser prioridade porque elas representam o futuro do rebanho.
Uma opção para garantir a saúde dos animais é a vacina Inforce 3, da Zoetis, que protege o gado contra doenças respiratórias causadas por vírus sincicial bovino (BRSV), rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e parainfluenza (PI3). Ela pode ser aplicada no mesmo dia do nascimento, pois é intranasal, diferente das injetáveis que, se aplicadas nessa fase, impactam no colostro das mães. Possui resposta imune na mucosa, onde os vírus atacam primeiro. Se a bezerra recebe um tratamento preventivo, não vai desenvolver as DRBs nos primeiros dias e também não terá doenças como diarreia, tristeza parasitária e outras.
Pastagem
A evolução da genética das forrageiras é um fator que colabora na viabilidade da reforma das pastagens. Com a escolha de cultivares superiores como o MG12 Paredão, que produz até 25% a mais de forragem que materiais amplamente utilizados como a Mombaça e a Tanzânia, é possível esperar um aumento de produtividade com esse maior potencial genético produtivo. Outras qualidades da MG12 Paredão são: a boa quantidade de folhas comparada a de talos, excelente aceitação pelos animais, ótima conversão alimentar e valor proteico de até 16% na matéria seca. A MG12 Paredão possui dupla aptidão, podendo ser utilizada como capineira e fornecida in natura diretamente no cocho, ou ser armazenada na forma de silagem e ser fornecida no período mais crítico e seco do ano.
Despedida
A Select Sires do Brasil se despede de 009HO04000 Caleb, um verdadeiro ícone do Programa ART e da raça Holandesa. Com mais de 250 mil doses de sêmen vendidas, Caleb deixa um legado incomparável, tendo milhares de filhas registradas em todo o Brasil, sendo muitas delas classificadas pela Associação da Raça Holandesa como MB ou EX e vacas com lactações acima de 15mil/kg por lactação encerrada de 305 dias. Com pedigree excepcional - Scenario X Yoder X Supersire -, Caleb foi um dos primeiros touros importados vivos a desembarcar no Brasil em 2017 e, desde então, fez história, sendo uma referência indiscutível em rebanhos pelo País. Suas filhas são exemplares de saúde, longevidade e produtividade, refletindo a superioridade de sua linhagem.
Lançamento
O livro “Da Porteira para o Mundo”, lançado em novembro, traz uma coleção de histórias que destacam as trajetórias de produtores rurais que moldaram o agronegócio brasileiro nos últimos 60 anos. Essas figuras emblemáticas, provenientes de diferentes Estados do Brasil, desempenharam papéis fundamentais em instituições que sustentam o setor agropecuário como um dos pilares da economia global e da segurança alimentar, atendendo mais de um bilhão de pessoas. O prefácio do livro é assinado pelo Dr. Augusto Cury, renomado escritor brasileiro e produtor rural. Entre os nomes que compõem esse compilado, destacam-se: o Grupo Colorado, Hospital de Amor, De Olho no Material Escolar, além de autoridades públicas como o ex-ministro Aldo Rebelo. A obra é publicada pela DISRUPTalks.
Pimenta FIV FCB
- Vaca Suprema Expoleite 2024
ICH Q460 QUINOX
- GRANDE CAMPEÃ CCG 3/4 EXPOLEITE 2024
- RES. GRANDE CAMPEÃ 3/4 MEGA LEITE 2024
- INDICADA PARA VACA SUPREMA EXPOLEITE 2024
- Grande Campeã Expozebu 2024 CCG 1/2
ICH ENÉRGICA HANCOCK JARARACA
CAMPEÃ MELHOR FÊMEA JOVEM CCG 3/4 - EXPOLEITE 2024
FIV MARCA F
GUIADA PELO SAUDOSO JOVANO AMARO "CHATINHO"
Por que decidiu avaliar o efeito do estresse térmico na qualidade do leite? Existe algum indicativo de que ela pode ser afetada?
A decisão de pesquisar como os efeitos do estresse térmico afetam a qualidade do leite das vacas Girolando foi tomada por diferentes razões. Estudos mostram que o estresse térmico pode prejudicar a qualidade do leite antes de afetar a quantidade de leite produzido. Quando os animais em produção estão sob estresse térmico, há uma queda nos sólidos totais do leite, como gordura, proteína e lactose, além do aumento da contagem de células somáticas, que são indicativos diretos de uma diminuição da qualidade do produto. Ainda é possível observar alterações que afetam a qualidade nutricional e funcional do leite, bem como o aumento da incidência de acidez no leite, que é um indicativo de maior ris-
Estresse término na mira da Ciência
Apesar de a raça Girolando ser conhecida por sua grande adaptabilidade aos diversos climas, incluindo às altas temperaturas, várias pesquisas sobre termotolerância estão em andamento e devem trazer em breve respostas importantes para direcionar a seleção de animais de melhor eficiência produtiva e reprodutiva. Um novo estudo está avaliando a interferência do estresse térmico na qualidade do leite e é conduzido pela zootecnista e professora da Unesp, Renata Negri, que integra a equipe de Avaliação Genética do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), em conjunto com a Embrapa Gado de Leite. Neste bate-papo com a revista Girolando, Renata explica que o estresse térmico pode realmente prejudicar a qualidade do leite e que ampliar os estudos para outras áreas, como fertilidade, é essencial. Doutora em Zootecnia, com ênfase em Melhoramento Genético Animal, Renata ainda fala nesta entrevista sobre o Índice de Eficiência Tropical de touros e sua aplicação dentro do sistema de seleção e sobre a importância dos criadores investirem nessas tecnologias.
co de degradação microbiológica. Em uma pesquisa publicada com animais da raça Holandesa, foi observado que a produção de leite é afetada significativamente quando o índice de temperatura e umidade (ITU) chega em 74, enquanto que o aumento da contagem de células somáticas já acontece a partir do ITU 71 (Negri et al., 2021). O ITU mede o desconforto térmico combinando a temperatura e a umidade. Quanto maior o ITU, mais difícil é para os animais dissiparem o calor, aumentando o estresse térmico. Outro motivo é a necessidade de entender melhor como o estresse térmico afeta a raça Girolando, analisando individualmente todas as suas composições raciais.
Qual é a base de dados para esse estudo?
Os dados utilizados para esse estudo foram coletados pelo Serviço de
Controle Leiteiro Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, e disponibilizados em parceria com a Embrapa Gado de leite. Estão sendo utilizados nas análises, desde 2022, os dados de produção de leite, de gordura e de proteína obtidos no dia do controle leiteiro, bem como a contagem de células somáticas. A Girolando coleta as informações de qualidade do leite desde 2008. Atualmente, o banco de dados conta com quase 100 mil registros de qualidade do leite e mais de 32 mil animais genotipados. Apesar desses números serem significativos, precisamos da colaboração dos criadores para aumentar o volume de informações para as avaliações. Quando o estudo deve ser concluído?
O estudo está em andamento e a perspectiva é de que seja concluído em 2025. Após a apresentação e discussão dos resultados com a equipe de avaliações genéticas da raça, supervisionada pelo pesquisador Dr. Marcos Vinicius (Embrapa Gado de Leite) e juntamente com o Conselho Deliberativo Técnico (CDT) será analisada a possibilidade de inserir as informações genômicas no Sumário de Touros Girolando.
Pretendem depois ampliar o estudo para outras áreas, como por exemplo, fertilidade?
Ampliar o estudo para outras áreas, como a fertilidade, é extremamente importante e poderão envolver, no futuro, outras características. Além de comprovar cientificamente os resultados, as informações geradas nessas pesquisas poderão nos ajudar a orientar práticas de seleção e direcionamento dos acasalamentos. O objetivo dessas pesquisas é aumentar a produtividade, criar animais mais eficientes e tolerantes ao estresse térmico. É importante ressaltar que o estresse térmico, além de afetar a qualidade do leite e o desempenho produtivo, como mencionado anteriormente, também pode comprometer a fertilidade dos bovinos. Vacas sob estresse térmico costumam apresentar redução na taxa de concepção, alterações no ciclo reprodutivo e maior risco de abortos. Ao estudar essa área seria possível entender melhor os impactos do calor
nas funções reprodutivas e, assim, desenvolver estratégias de manejo para mitigar esses efeitos, melhorando a eficiência reprodutiva e, consequentemente, a sustentabilidade da produção leiteira. Todavia, os criadores devem nos auxiliar por meio da disponibilização dessas características no âmbito do PMGG. Caso contrário, as únicas características reprodutivas que teremos serão idade ao primeiro parto e intervalo de partos.
O primeiro estudo sobre termotolerância conduzido pela Embrapa Gado de Leite resultou no índice de Eficiência Tropical do Girolando, que desde 2022 compõe o Sumário de Touros. As perdas médias de produção de leite verificadas no estudo foram significativas em animais sob estresse térmico?
No estudo que resultou no Índice de Eficiência Tropical do Girolando e na classificação dos touros conforme sua termotolerância, avaliamos a tolerância de touros de várias composições raciais ao estresse térmico e quantificamos as perdas de produção de leite. Análises preliminares identificaram que as informações de temperatura e umidade, as quais compõe o índice de temperatura e umidade (ITU), aferidas no dia do controle, são as principais causas de variação da produção de leite. O limite de conforto térmico variou conforme a composição, ficando em ITU 77 para animais CCG 7/8, ITU 78 para CCG 3/4, enquanto que para animais 1/4, 1/2 e 5/8 o limite de conforto térmico foi ITU 80. A superioridade dos animais Girolando para tolerância ao estresse térmico pode ser observada quando comparado aos animais da raça Holandesa, onde a capacidade de tolerância ao calor do Girolando pode chegar a 10ºC. Quando comparamos as curvas médias de produção de leite de animais Girolando em conforto, em relação aos animais em estresse térmico, foi possível quantificar perdas médias de produção de leite superiores a 1.000kg de leite, considerando uma lactação de 305 dias. Em casos extremos, as perdas produtivas superaram os 2.000kg de leite por lactação. Valores muito expressivos e que demonstram que uma vaca, em
uma única lactação, pode deixar de produzir até 34%.
Na sua visão por que os criadores deveriam utilizar mais o Índice de Eficiência Tropical do Girolando ao escolherem os touros?
Os criadores deveriam utilizar mais a informação de tolerância ao calor e o índice de eficiência tropical ao escolher os touros Girolando por várias razões. Primeiro: touros com melhor tolerância tendem a gerar filhas que são mais resistentes às variações climáticas (tanto frio, quanto calor), o que pode resultar em maior eficiência produtiva. É importante que a escolha do touro leve em conta as condições climáticas específicas de cada propriedade, considerando se há mais dias de calor ou de frio. Assim, vacas Girolando, filhas de touros termotolerantes, podem continuar produzindo leite em níveis ótimos, mesmo durante períodos de estresse térmico, além de estarem menos sujeitas a problemas de saúde, como mastite, dificuldades reprodutivas e perda de peso. Por fim, ao incluir a tolerância ao calor na lista de características selecionadas, os criadores podem promover uma produção leiteira mais sustentável, otimizando o desempenho dos animais e aumentando a rentabilidade. Portanto, escolher touros com boa tolerância ao estresse térmico é uma estratégia inteligente para aumentar a eficiência da produção leiteira.
Nos estudos que tem acompanhado, acredita que isso pode ser um diferencial para as fazendas futuramente?
Com certeza! Estamos vivendo um período no qual as variações climáticas estão muito intensas e com elevado número de eventos climáticos extremos e de ondas de calor. À medida que as condições climáticas se tornam mais extremas, com verões mais quentes e longos, ter animais que se adaptam melhor ao calor pode aumentar a eficiência produtiva e a saúde do rebanho. Além disso, quanto mais produtivo for o animal, mais sensível ele é para as variações climáticas e tendem a sofrer maior impacto na produção, na composição do leite, saúde e reprodução. Portanto, precisamos selecionar
os animais para tolerância ao estresse térmico zelando pela eficiência produtiva e bem-estar animal. Fazendas que investirem em touros com altos índices de termotolerância poderão ter aumento da eficiência produtiva e redução dos custos operacionais, contribuindo para a sustentabilidade da produção leiteira, promovendo o bem-estar animal e reduzindo o uso de recursos externos (água e energia) para controle de temperatura. Fazendas que adotarem esses critérios estarão mais alinhadas com as exigências de sustentabilidade do mercado e dos consumidores.
MATÉRIA DE CAPA
Elas merecem sombra, vento e água fresca
Conforto térmico contribui não só para a produtividade do rebanho, mas também para melhorar os índices reprodutivos e de saúde. A termotolerância comprovada dos animais Girolando coloca a raça em vantagem no enfrentamento ao estresse térmico
Sombra, vento e água. Essas seriam as principais “armas” para o produtor rural enfrentar um dos inimigos da produtividade e saúde das vacas: o estresse térmico. O alerta é do médico-veterinário José Luiz Moraes Vasconcelos, conhecido por todos como professor Zequinha, que vem analisando dados reprodutivos coletados por técnicos em todo o Brasil para o Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho (Gerar), da Zoetis. “Vaca boa sofre mais de estresse térmico, por isso garantir sombra, vento e água fresca seria o básico para quem quer maior produtividade por vaca e menor intervalo entre partos. Isso ajuda o animal a esquentar menos”, explica Zequinha.
Apesar de temperaturas mais altas e a maior exposição à radiação solar também estarem ligadas ao estresse térmico, o metabolismo tem maior influência. Vacas que produzem mais leite ingerem mais alimentos e, logo, possuem metabolismo mais elevado em relação às vacas de menor potencial genético. Com menor capacidade de dissipação de calor, as vacas elevam sua temperatura corpórea com maior facilidade e perdem calor para o meio ambiente com maior dificuldade. O resultado é o maior acúmulo de calor, fazendo com que o animal saia de sua zona de conforto, podendo ocorrer mais facilmente o estresse térmico. Para minimizar os efeitos do calor excessivo, é necessário promover
ajustes no manejo e na fisiologia do animal. É nessa direção que tem seguido o criador Alexandre Freitas, da Fazenda Olhos D´Água, em Pompéu, localizada na região central de Minas Gerais. Por lá, o clima é bem quente e seco na maior parte do ano, com temperaturas ultrapassando os 30 graus no verão, e com chuvas bem concentradas entre os meses de novembro e fevereiro. A região tem topografia favorável à criação de gado e agricultura. “Já há alguns anos estamos trabalhando no sentido de melhorar as condições de conforto do rebanho, mas uma mudança significativa que fizemos foi o confinamento dos animais adultos em um galpão de compost barn, onde as vacas em lactação,
pré-parto e no período de transição permanecem em período integral. No galpão, os animais têm disponibilidade de água limpa e à vontade, têm cama coberta de maravalha para descanso, onde recebem ventilação ininterrupta”, conta Freitas. Dentro do conceito de garantir sombra, vento e água fresca para o gado, a Olhos D´Água promoveu melhorias no sistema de resfriamento das vacas. Elas passaram a receber banhos em quantidade e qualidade adequada, sendo sete banhos diários com aspersão dupla e com ventilação alternada. “Três banhos são na pré-ordenha e mais quatro banhos na linha de cocho no próprio galpão. Procedimentos que também são aplicados tanto às vacas no período de transição quanto às de pré-parto. Isso trouxe um resultado significativo na produtividade do nosso rebanho”, assegura o criador.
Os efeitos foram comprovados durante o controle leiteiro oficial da fazenda. Com um rebanho 100% Girolando, a Olhos D´Água atingiu média de 37,71kg/vaca/dia, uma das maiores médias no Serviço de Controle Leiteiro da Girolando. A propriedade hoje conta com um rebanho total de 415 animais, todos registrados. “Sempre digo que se você dá algo de bom para uma vaca e ela de devolve em dobro. A partir do momento em que passamos a cuidar do conforto/bem-estar das vacas como prioridade máxima, elas retribuíram com o aumento
Fonte: Gerar Leite
considerável da produção”, diz Freitas, que comanda a Olhos D´Água junto com a mãe Maria Helena e a irmã Tatiana.
Reprodução é afetada pelo estresse térmico
Estudos feitos pelo professor Zequinha para o Gerar Leite mostram que a taxa de prenhez é afetada dependendo do mês do ano, se mantendo maior na raça Girolando entre os meses de maio a agosto, levando em conta todas as inseminações (IA e IATF). O pico foi de 37,55% em julho. E janeiro e dezembro foram os piores meses. Já no levantamento da prenhez na primeira inseminação, por ordem de partos e mês da IATF, tanto as primíparas quanto as multíparas da raça, os índices atingiram o maior pico entre os meses de julho e setembro.
Já em relação às perdas gestacio -
Fonte: Gerar Leite
nais entre primíparas houve uma tendência de alta entre agosto e outubro, atingindo pico de 10%. Entre as multíparas há estabilidade maior da taxa ao longo do ano, e levemente abaixo entre setembro e janeiro. Já os dados de perda gestacional entre as fêmeas submetidas à transferência de embrião em tempo fixo (TETF) mostram um leve aumento nos meses do segundo semestre do ano.
Essa queda na taxa de fecundação e aumento das perdas gestacionais ocorre porque o estresse térmico impacta negativamente a produção de estradiol ovariano, o comportamento do estro, o desenvolvimento folicular, a competência dos oócitos e do embrião e até mesmo a eficiência reprodutiva da progênie. “As características ligadas à reprodução são de herdabilidade baixa, sendo muito influenciadas pelo meio e menos pela genética. Se as taxas reprodutivas de uma fazenda estão boas quer dizer que o meio está bom. A reprodução é um termômetro da qualidade do manejo geral da fazenda. A taxa de prenhez no País tem aumentado porque os produtores estão melhorando a ambiência do sistema”, alerta Zequinha. Enquanto a herdabilidade da parte reprodutiva fica em torno de 5% a 10%, a parte de produção é de 30% a 40%.
O professor Zequinha destaca que antigamente as vacas sofriam mais com calor, mas os investimentos em conforto ambiental estão
Sistema de ventilação do galpão da Fazenda Olhos D´Água
garantindo mais estabilidade dos resultados ao longo do ano, mostrando que tem menor efeito da estação sobre os índices reprodutivos. “Se quer saber se sua fazenda está bem, compare as taxas no verão e no inverno. Se no verão cair isso mostra que falta conforto térmico aos animais”, orienta.
Para fugir dessas perdas no verão, o criador de Girolando Edmar Abrantes investiu na estrutura da fazenda. A Kkau Agro Leite fica localizada em Cacaulândia/RO, região onde as altas temperaturas predominam. A média do ano fica entre 33ºC e 35ºC, atingindo picos de 40ºC. Foi por conta dessa realidade que o criador optou por trabalhar com um rebanho 100% Girolando. “Esse calor excessivo aumentava muito o estresse térmico do rebanho, afetando consequentemente a produção e a reprodução. E neste ano foi histórico, com temperaturas bem mais altas, o que afetou a pecuária da região”, explica Abrantes Para alojar com conforto as 312 vacas CCG 1/2 do rebanho, o galpão de compost barn passou a contar com ventiladores para regular a umidade da cama e refrescar os ani -
mais. O sistema de resfriamento na pista de trato foi ampliado, recebendo aspersores em linha dupla, configurado em 1/5 (um minuto água e cinco minutos vento).
Há quase dois anos na atividade leiteira, o criador Edmar Abrantes já notou uma melhora significativa na produção por proporcionar mais conforto térmico ao rebanho. Com 260 vacas em lactação, a fazenda trabalha com média diária por vaca
em galpão de 28,5kg/leite.
Outro cuidado para melhorar o bem-estar dos animais foi em relação ao manejo. “Adotamos a doma racional em todo o rebanho e, com isso, conseguimos eliminar o uso de ocitocina injetável. Como somos novos na seleção de Girolando, ainda estamos em fase de melhoramento genético do rebanho, mas a raça comprovou que na região Norte do Brasil é a que se adapta melhor, ex-
pressando seu potencial produtivo mesmo nas nossas condições climáticas”, atesta Abrantes.
Termotolerância dos touros Girolando
As pesquisas sobre termotolerância na raça Girolando conduzidas pela Embrapa Gado de Leite e o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) apontam uma superioridade dos animais Girolando para tolerância ao estresse térmico quando comparado aos animais da raça Holandesa. A capacidade de tolerância ao calor do Girolando pode chegar a 10ºC.
As comparações feitas entre as curvas médias de produção de leite de animais Girolando em conforto, em relação aos animais em estresse térmico, identificaram que em casos extremos as perdas produtivas superaram os 2.000kg de leite por lactação. Uma vaca, em uma única lactação, pode deixar de produzir até 34%. Na entrevista concedida à esta edição da revista Girolando (confira nas páginas anteriores) pela pesquisadora Renata Negri, que integra a equipe de Avaliação Genética do PMGG, ela explica que os resultados permitiram gerar o Índice de Eficiência Tropical do Girolando
(IETG) para classificação dos animais do Sumário de Touros conforme sua termotolerância. “Fazendas que investirem em touros com altos índices de termotolerância poderão ter aumento da eficiência produtiva e redução dos custos operacionais, contribuindo para a sustentabilidade da produção leiteira, promovendo o bem-estar animal e reduzindo o uso de recursos externos (água e energia) para controle de temperatura. Fazendas que adotarem esses critérios estarão mais alinhadas com as exigências de sustentabilidade do mercado e dos consumidores”, orienta Renata.
O professor Zequinha assegura que a termotolerância é vital também para a reprodução. “Esses animais vão sofrer menos dentro do sistema de produção. Experimentos em uma mesma fazenda mostram que vacas com a mesma produção de leite, aquelas que tiveram menor proporção de temperatura acima de 39,1ºC, ou seja, de maior termotolerância, foram as de maior eficiência reprodutiva. Além disso, animais termotolerantes comem mais, sofrem menos, ingerem maior matéria seca, têm maior produtividade”, garante Zequinha.
O criador Alexandre Freitas diz
que o Índice de Eficiência Tropical do Girolando é uma ferramenta nova e muito interessante, já que essa característica tem ligação direta com a resistência que os animais terão em relação ao estresse térmico. “Tentamos observar todas as informações disponíveis no Sumário, inclusive o IETG, buscando animais que possuem índices positivos, mas evitando os extremos, já que entendemos que o melhor animal para o
leite é o Girolando equilibrado. Temos ainda uma grande preocupação com os cruzamentos, que são feitos de forma individual e com estudo detalhado, tanto do touro quanto da matriz que receberá o sêmen”, assegura.
Segundo ele, atualmente, o Sumário permite diminuir muito o erro para aquele selecionador criterioso, fazendo com que o touro Girolando consiga produzir, desde que bem acasalado, matrizes tão boas ou melhores que as advindas dos cruzamentos que utilizam touros Holandês ou Gir Leiteiro. “Temos uma busca incessante pelo melhoramento genético da raça. Para tanto, participamos dos vários programas/ assistência oferecidos pela Associação de Girolando, tais como: avaliação morfológica individual das matrizes, rebanho colaborador do PMGG, avaliação genética e genômica, participação com touros no PMGG. O Sumário de Touros nos últimos anos teve uma evolução enorme, quando o criador passou a ter à sua disposição diversas características para o auxiliar na escolha de seus reprodutores”, conclui Alexandre Freitas.
Como identificar um animal com estresse térmico
Além da temperatura corporal, uma das primeiras alterações observadas em animais com estresse térmico é o aumento da frequência
respiratória no intuito de perder calor para o ambiente.
Animal ofegante, com aumento de salivação e transpiração;
Redução na ingestão de matéria seca;
Redução na produção de leite; Aumento no consumo de água; Aumento da frequência cardíaca e respiratória; Temperatura retal maior que 39,1ºC.
Para evitar que as vacas cheguem a esse ponto, é importante adotar medidas preventivas, tais como manter os ventiladores e os aspersores em galpões com essa estrutura.
Outras medidas para evitar o estresse térmico das vacas é fornecer um sombreamento adequado para os animais; disponibilizar água su-
ficiente para beberem, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia; reduzir distâncias de deslocamento do animal. Evite deixar as vacas muito tempo na sala de espera da ordenha, pois esse é um momento em que elas sofrem muito com o calor. A ordenha deve ocorrer sempre nas horas mais frescas do dia. Ventiladores e aspersores, com um pé direito mais alto, favorecem um melhor conforto.
Em sistemas a pasto, é importante ter áreas de sombra, seja artificial (sombrite) ou árvores, atentando-se para a estrutura ter orientação norte/sul, para que a sombra percorra o sentido do oeste para leste ao longo do dia. Instalar cochos de água e comida na sombra ou nas proximidades também ajuda, assim o animal não terá seu consumo diminuído.
TECNOLOGIA
Uso inteligente de dados na pecuária de leite auxilia decisões estratégicas e a melhora dos resultados
A ICH Agropastoril aposta nos sistemas de monitoramento e ordenha SenseHub Dairy para definições rápidas e assertivas
As soluções avançadas de ordenha e monitoramento das vacas são facilitadoras da cadeia produtiva do leite e ganham cada vez mais a atenção do mercado. Com sistemas avançados e escaláveis que permitem a utilização inteligente dos dados, as tecnologias aplicadas no campo melhoram a produção, economizam tempo, aumentam a precisão e aprimoram o bem-estar dos animais e dos trabalhadores. Tantos benefícios refletem no aumento da procura por essas
soluções. Entre 2022 e 2023, houve um incremento de vendas de 93% em monitoramento animal (e de 19% em serviços de tecnologia como um todo) e, até o momento, no comparativo 23x24, já foi registrado 40% de crescimento em monitoramento.
Esse cenário é reflexo do que se espera para a pecuária do futuro, mais tecnificada, transparente, com informações confiáveis e precisas, que priorize o bem-estar animal e a sustentabilidade. É o que afirma Thatiane Kievitsbosch, gerente de produtos de Tecnologia da unidade de negócios de Ruminantes da MSD Saúde Animal.
“É o uso de dados de maneira estratégica, gerando insights para que o produtor possa atuar de forma mais precisa e assertiva, a fim de ampliar a sanidade e produtividade da fazenda. Por meio desses sistemas, as decisões não se baseiam mais em fatores imprecisos, mas em informações confiáveis, fornecidas por tecnologia de ponta. E
essa transparência e possibilidade de acompanhar cada etapa produtiva da vida do animal são requisitos cada vez mais solicitados por consumidores e mercado externo”, diz a especialista.
Há diferentes tipos de sistemas e
ção lavoura/pecuária, é referência na produção de leite a pasto, com 20 mil litros de leite produzidos por dia. “Somos um sistema complexo de produção, já que trabalhamos com leite, melhoramento genético e outras culturas; então, é muita informação para monitorar e validar. Sem a tecnologia, isso seria inviável”, afirma o executivo.
E foi justamente a facilidade de coletar, gerir e trabalhar esses dados que determinou o investimento da propriedade nos sistemas de monitoramento. A parceria com a MSD Saúde Animal já soma diversos anos e José Renato destaca o quanto o sistema auxilia no contínuo melhoramento da atividade. “Por meio dos colares de monitoramento SenseHub Dairy, a gente consegue entender o comportamento da vaca no pasto, as horas críticas, a hora do estresse térmico, como está o consumo, entre outros indicadores. Também auxilia a reprodução e a sanidade, já que detecta as vacas que têm algum desvio de comportamento, o que nos alerta sobre algo errado na saúde do animal e nos permite agir com rapidez”, detalha.
A propriedade trabalha com a solução completa da MSD Saúde Animal, composta pelos colares de monitoramento animal e pela inteligência de ordenha (medidores de leite, pulsadores e extratores). “Esses sistemas nos permitiram melhorar a média de rebanho, de leite e de reprodução. São
muitas atividades para gerenciar, e o grande ganho do colar é exatamente esses insights de onde melhorar e em qual etapa atuar, dando-nos a condição de resolver e, se preciso, mudar a rota”, pontua José Renato.
Ainda segundo o executivo, as informações são essenciais para os protocolos de reprodução e inseminação. “O tempo todo estamos checando as informações. O sistema permite trabalhar com assertividade, checando pontos como a confirmação do cio e intensidade e o momento ideal para inseminação. É um programa que mostra os erros, que direciona o trabalho e faz a equipe evoluir e aprender a trabalhar as informações da fazenda para resultados ainda melhores.”
José Renato também ressalta o quanto enxerga a tecnologia como fundamental na produção leiteira, já que permite ferramentas que detectam os erros e acertos de forma rápida e precisa. “Saúde, reprodução, ruminação, ordenha, tudo é passível
de monitoramento, com informações valiosas. Há muito a explorar dessas soluções, de se debruçar sobre os dados e estudar cada vez mais. A tecnologia no campo é uma grande aliada”, destaca.
Os sistemas, baseados em software e hardware, fornecem ferramentas poderosas de gerenciamento, incluindo relatórios, gráficos, análises, listas de tarefas e histórico de cada vaca. “A
dispositivos que podem ser colocados no pescoço ou na orelha do animal, adaptando-se às características do es tilo de gerenciamento de cada fazenda de gado leiteiro. A MSD Saúde Ani mal, com sua marca SenseHub Dairy, tem uma linha completa de soluções de monitoramento, e quem aprova a força de ter o controle na palma das mãos é o médico-veterinário José Renato Chiari, sócio-proprietário na ICH Agropastoril, localizada em Morrinhos/GO.
ICH Agropastoril é cliente há muitos anos da MSD Saúde Animal e sempre vem atualizando as tecnologias disponíveis. Temos uma parceria sólida e duradoura, muito pelo olhar tão atual dos profissionais da fazenda e com anseio de sempre querer melhorar e aprimorar os resultados”, diz Brenda Barcelos, gerente de Soluções de Tecnologia de Ruminantes da biofarmacêutica.
Entrevista com Leonardo Avelar: O Sucesso da Genômica no Rebanho Girolando LLA.
Nos últimos anos, a Fazenda Campo Alegre, localizada em Patos de Minas, se destacou como uma das propriedades mais bem-sucedidas na criação de Girolando no Brasil. Sob a liderança de Leonardo Avelar, a fazenda coleciona prêmios, como a maior média de gPTA Leite e a segunda maior média de produção de leite por dia de vida, além de estar entre as três primeiras no quesito produção vitalícia. Esses resultados são fruto de um trabalho focado no melhoramento genético, com o apoio de tecnologias avançadas, como o Clarifide Girolando da Zoetis. Conversamos com Leonardo para entender como essa ferramenta está transformando a criação do rebanho Girolando LLA e inspirando outros criadores a buscar os mesmos resultados.
1. Decisão pela Genômica
Zoetis: Como você tomou a decisão de utilizar os testes genéticos, o Clarifide Girolando, em seu programa de seleção?
Leonardo: Em 2015, iniciei um projeto com um horizonte de 20 anos na fazenda, tendo o melhoramento genético como o principal pilar. Naquela época, a análise fenotípica e os resultados dos pais já eram ferramentas amplamente utilizadas, mas eu buscava algo que trouxesse informações de forma antecipada, aumentando a
eficiência no processo de seleção dos animais e, assim, melhorando os resultados financeiros.
Foi nesse contexto que o teste genético se mostrou muito interessante. Sem muito conhecimento inicial, comecei a pesquisar e, nesse caminho, encontrei o Clarifide Girolando.
2. Transformação no Processo de Seleção
Zoetis: Como a utilização do Clarifide Girolando transformou o processo de seleção das suas fêmeas? Como era o processo de seleção antes
do uso da genômica?
Leonardo: Antes, a seleção das fêmeas era feita basicamente pela sua própria produção, pelas informações dos pais e pelo fenótipo. Com o uso do Clarifide, passamos a identificar antecipadamente os animais geneticamente superiores, o que resultou em um ganho de tempo no processo de seleção.
Hoje, além da avaliação fenotípica e da consistência das famílias, optamos por multiplicar os indivíduos com as melhores avaliações dentro das
predições genômicas fornecidas pelo Clarifide.
3. Melhoria no Rebanho com Exemplos Concretos
Zoetis: Você poderia compartilhar exemplos concretos de melhorias observadas no rebanho após a adoção do Clarifide Girolando?
Leonardo: Claro! Um dos maiores exemplos foi a inclusão de 17 fêmeas da Fazenda Campo Alegre na lista das 100 melhores fêmeas analisadas em 2023, sendo 3 delas entre as 20 melhores. Em 2022, também tivemos 3 entre as 20 melhores, e em 2024 já temos 2 fêmeas entre as 10 melhores.
tou ao adotar o Clarifide Girolando? Como superou esses desafios?
Leonardo: Um dos desafios no início foi escolher as fêmeas para multiplicação. A dúvida era: multiplicar as fêmeas com melhor avaliação Clarifide ou as que apresentavam melhor produção de leite?
3. Melhoria no Rebanho com Exemplos Concretos
Zoetis: Você poderia compartilhar exemplos concretos de melhorias observadas no rebanho após a adoção do Clarifide Girolando?
Leonardo:
Além disso, temos 3 fêmeas com GPTA acima de 2.000 kg, e a maioria do nosso rebanho tem GPTA superior a 1.000 kg. Outro destaque foi que produzimos a melhor fêmea jovem ¾ em GPTA Leite da raça Girolando nos anos de 2021, 2023 e 2024.
Como o Clarifide era uma ferramenta nova na época, havia muitas dúvidas sobre a sua eficiência na raça Girolando. Mesmo assim, decidimos confiar nos estudos científicos, na competência dos pesquisadores e na equipe envolvida, e resolvemos “entrar de cabeça”.
5. O Futuro da Genômica na Criação de Girolando
Claro! Um dos maiores exemplos foi a inclusão de 17 fêmeas da Fazenda Campo
Zoetis: Como você enxerga o futuro da utilização da genômica na criação de Girolando?
Alegre na lista das 100 melhores fêmeas analisadas em 2023, sendo 3 delas entre as 20 melhores. Em 2022, também tivemos 3 entre as 20 melhores, e em 2024 já temos 2 fêmeas entre as 10 melhores.
Gráfico de Evolução Genética
Para ilustrar o impacto concreto da genômica no rebanho Girolando LLA, da Fazenda Campo Alegre, observe o gráfico a seguir, que mostra a tendência genética do rebanho ao longo dos anos (2017-2023). O gráfico evidencia como, com o uso do Clarifide Girolando, a fazenda alcançou um crescimento contínuo em termos de potencial genético, analisando o GPTA Leite.
gem você gostaria de deixar para outros criadores de Girolando que estão pensando em adotar o Clarifide Girolando no processo de seleção?
Leonardo: O Clarifide se tornou parte essencial das ferramentas que utilizamos para tomar decisões de seleção, contribuindo significativamente para a melhoria dos nossos resultados. Notamos que o grupo de animais com maior GPTA é mais produtivo do que os grupos com menor GPTA.
Acreditamos que essa ferramenta deve ser aplicada a nível de rebanho, e não em indivíduos isolados. Embora seja gratificante ter animais que se destacam nos rankings da raça, nosso melhor resultado é a avaliação global do rebanho. Acreditamos que estamos no caminho de um processo de seleção mais assertivo.
Além disso, temos 3 fêmeas com GPTA acima de 2.000 kg, e a maioria do nosso rebanho tem GPTA superior a 1.000 kg. Outro destaque foi que produzimos a melhor fêmea jovem ¾ em GPTA Leite da raça Girolando nos anos de 2021, 2023 e 2024. Gráfico de Evolução Genética
Leonardo: Vejo a genômica como um caminho sem volta para quem quer melhorar os resultados do rebanho, tanto em produtividade quanto em rentabilidade. O Clarifide oferece predições genômicas para características que influenciam diretamente os resultados financeiros da fazenda.
O Clarifide veio para somar à seleção dos animais da Girolando LLA, acompanhando as transformações pelas quais o mundo está passando.
Considerações Finais:
Para ilustrar o impacto concreto da genômica no rebanho Girolando LLA, da Fazenda Campo Alegre, observe o gráfico a seguir, que mostra a tendência genética do rebanho ao longo dos anos (2017-2023). O gráfico evidencia como, com o uso do Clarifide Girolando, a fazenda alcançou um crescimento contínuo em termos de potencial genético, analisando o GPTA Leite.
No entanto, é urgente que nós, produtores de leite, forneçamos mais informações para alimentar o modelo estatístico, o que proporcionará uma
Tendência genética do rebanho Girolando LLA (2017-2023)
O uso da genômica acelerou o progresso genético do rebanho LLA. Em 2023, a tendência genética do rebanho atingiu um GPTA Leite de 1.368 kg, destacando o sucesso do uso da tecnologia na evolução das fêmeas da fazenda.
4. Desafios e Superação
Zoetis: Todo processo inovador traz desafios. Quais foram os maiores desafios ou dúvidas que você enfren-
melhor acurácia na ferramenta Clarifide Girolando.
6. Mensagem para Outros Criadores Zoetis: Para finalizar, que mensa-
A experiência de Leonardo Avelar reforça que o uso do Clarifide Girolando, um teste genético de alta precisão, tem o poder de transformar a criação de Girolando. Ao oferecer informações genéticas robustas e confiáveis, o Clarifide permite que os criadores antecipem as melhores decisões no processo de seleção, acelerando o progresso genético de forma consistente e sustentável. A ferramenta possibilita que os produtores identifiquem os animais com maior potencial para produção e reprodução de forma rápida e eficaz, otimizando os recursos e reduzindo os custos a longo prazo.
Com o Clarifide Girolando, é possível alcançar ganhos significativos em produtividade, ao mesmo tempo em que se aumenta a eficiência reprodutiva do rebanho. O uso contínuo dessa tecnologia proporciona uma base sólida para decisões mais seguras, garantindo um progresso genético superior e sustentável, o que se reflete diretamente na lucratividade e no sucesso da propriedade.
A equipe técnica da Zoetis está pronta para auxiliar os criadores a implementar essa tecnologia de forma eficaz, garantindo que cada rebanho possa atingir seu máximo potencial genético. O futuro da pecuária de precisão está aqui, e o Clarifide é a ferramenta ideal para impulsionar os resultados de forma clara e confiável.
NUTRIÇÃO
Estratégias para suplementação de lipídeos em bovinos leiteiros
de ácido palmítico (C16:0). Estudos apontam que maior adição de C16:0 na dieta aumenta a produção de gordura no leite devido à maior secreção do mesmo pela glândula mamária - (Lock et al. (2013); de Souza et al. (2016), Dorea e Armentano, 2017).
Em geral, a suplementação de gordura saturada não altera o consumo de matéria seca, aumenta a produção de leite e o teor de gordura no leite. Geralmente as vacas respondem melhor à suplementação de ácido palmítico quando comparado com esteárico(Santos Neto, de Souza e Lock, 2021). Já os ácidos graxos insaturados passam pelo processo de biohidrogenação no rúmen, que nada mais é do que a saturação (redução das ligações duplas).
No processo de saturação ocorre a formação de ácidos intermediários, os famosos CLAs e alguns deles têm a capacidade de reduzir o teor de gor-
dura no leite por inibição das enzimas lipogênicas na glândula mamária. Entre 60 a 90% dos ácidos graxos insaturados ingeridos pela dieta sofrem esse processo e quando o rúmen está em acidose uma maior proporção de CLA que deprime a gordura no leite é formada. Por outro lado, AGs insaturados dietéticos de 18 carbonos podem elevar a secreção de AGs C18 no leite, principalmente o ácido oleico - Stoffel et al. (2015).
Outro benefício que pode ser almejado com a suplementação de gordura em rebanhos leiteiros é a melhoria nos índices reprodutivos com aumento da taxa de concepção. Segundo uma revisão de 20 estudos, a taxa de concepção ao primeiro serviço aumentou 17% em 11 dos estudos. Os fatores que foram associados ao ganho incluem amenização do balanço energético negativo, melhor desenvolvimento folicular, estímulo da síntese de progesterona
e modificação na produção e liberação de prostaglandina - Staples et al. (1998).
Em geral, as respostas com efeito positivo na reprodução de bovinos estão associadas à suplementação de ácidos graxos insaturados, principalmente os ácidos linoleicos e linolênicos (ômega-6 e ômega-3). O ácido oleico (C18:1) reduz a resistência à insulina e pode ajudar na reprodução reduzindo a mobilização, enquanto o ácido palmítico (C16:0) aumenta a resistência à insulina - de Souza et al. (2020).
Portanto, estratégias de suplementação de gorduras em bovinos leiteiros podem e devem ser tomadas de acordo com o status fisiológico e estágio de lactação do animal explorando os diversos tipos de ácidos graxos disponíveis e seus efeitos no organismo da vaca.
De modo geral, gorduras com maior proporção de ácidos graxos insaturados têm sido recomendadas no período de transição, pré e pós-parto, em que ocorrerão efeitos benéficos em imunidade, reprodução e redução do BEN. Enquanto as gorduras saturadas podem ser suplementadas após o período de transição ou a partir do pico de lactação, buscando incremento da produção e maior aporte energético. Na lactação a inclusão de ácidos graxos insaturados deve ser mais restrita devido ao efeito negativo na síntese de gordura no leite.
O poder da vitamina E na produção de leite de qualidade
O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, com 234,4 milhões de cabeças de gado e é o terceiro maior produtor mundial de leite, com produção de 34,6 bilhões de litros, segundo dados do IBGE, 2023.
Para acessar os mercados internos (vendas aos laticínios) e externos, o produtor deve enquadrar-se nas condições da Instrução Normativa 76 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece os
padrões e critérios de produção do leite cru refrigerado nas propriedades. Entre os padrões estabelecidos estão: quantidade de sólidos totais, níveis de acidez, CBT (contagem bacteriana total) e CCS (contagem de células somáticas), no qual, o leite produzido deve ter no máximo 500.000 CCS/ml (quinhentas mil células por mililitro) - (Brasil, 2018).
Os suplementos injetáveis com estimuladores orgânicos contêm vita-
minas, minerais e aminoácidos, bem como aumentam o metabolismo, auxiliam no crescimento e na engorda precoce, e suprem animais carentes de vitaminas A, D, E, complexo B e aminoácidos essenciais.
A vitamina E (VE) é um nutriente essencial para o desenvolvimento de todas as espécies animais, incluindo os bovinos. O principal papel da vitamina E é atuar como antioxidante biológico, na defesa de células e teci-
dos, na saúde do úbere e CCS.
A suplementação com vitamina E, além das suas atividades nutricionais, previne alteração (oxidação) dos lipídeos, melhora as qualidades organolépticas da carne (coloração, sabor) e conservação dos alimentos (rancificação, qualidade do leite).
Dito isso, o presente artigo tem
como objetivo relatar as atividades biológicas da vitamina E na produção de leite, sobretudo na qualidade do leite e na prevenção do aumento de células somáticas.
Vitamina E, funções e deficiências nutricionais
A vitamina E é lipossolúvel, pertencente ao grupo dos tocoferóis (alfa,
beta e sigma tocoferol), dos quais o alfa-tocoferol é o mais ativo e corresponde a 90% dos tocoferóis encontrados nos alimentos.
As principais fontes de vitamina E são: óleo de germe de trigo, vegetais verdes e crus, gordura animal, pastagens verdes e fenos. Entretanto, durante o armazenamento e conser-
vação dos alimentos, o teor de tocoferol diminui, como é o caso dos fenos e silagens.
A vitamina E pode ser administrada pelas vias oral (em pó, adicionada às rações) e parenteral (injetável), na composição em suplementos múltiplos orgânicos.
As suas funções fisiológicas são: proteção da membrana dos eritrócitos, prevenção da degeneração muscular e necrose hepática, promoção da síntese de hormônios gonadotróficos e adrenocorticotróficos.
Quanto a sua relação com a imunidade, a vitamina E apresenta uma atividade imunomoduladora nos ruminantes e, funções imunológicas como: fagocitose, quimiotaxia e metabolismo oxidativo. Em altas doses, possui atividade anti-infecciosa.
A suplementação com vitamina E visa aumentar a concentração dessa vitamina no músculo para melhorar a
estabilidade da cor da carne e impedir a oxidação dos lipídeos e, consequentemente, aumentar o prazo de validade das carnes frescas. Sua deficiência nutricional leva à morte e reabsorção embrionária, degeneração de retina, hemólise de eritrócitos, bem como afeta a biossíntese de prostaglandina.
A influência da vitamina E na da qualidade do leite
Vários estudos relataram os resultados da suplementação da vitamina E sobre a melhoria da qualidade do leite e influência na contagem de células somáticas.
Quanto à importância do uso da VE em vacas leiteiras, pesquisadores analisaram a atividade imunomoduladora da suplementação de VE injetável em vacas leiteiras suplementadas com silagem de milho em pastos não adubados. Os autores verificaram, nos animais suplementados, um aumento significativo da série vermelha
do sangue, bem como para os níveis leucócitos sanguíneos, o que demonstra melhora na função imunológica. Também foram encontrados aumento de neutrófilos, menor processo inflamatório da glândula mamária e menor CCS, fato corroborado quando da coleta de leite, quando foram encontrados entre 30 e 300 CCS/ml.
Ao concluir o artigo, evidenciou-se a importância das atividades fisiológicas da Vitamina E , suplementação da vitamina E para a melhoria da qualidade do leite Também foi constatada sua relevância na produção de leite, no que diz respeito à influência na contagem de células somáticas e, consequentemente, na saúde do úbere.
· Referências bibliográficas encontram-se à disposição com os autores;
· Os estudos foram realizados em parceria com a Noxon Saúde Animal (Anabolic).
PASTAGEM
Estratégias econômicas na adubação de pastagens
Independente da atividade pecuária, é comum o produtor constantemente buscar estratégias para cortar ou reduzir as despesas intrínsecas ao processo produtivo do seu negócio. Este fato é ainda mais evidenciado durante a fase de baixa do ciclo da pecuária, como a que estamos vivenciando agora. O problema deste tipo de atitude é que, na maioria das vezes, a busca desenfreada pela redução de custos
ocasiona em decisões tomadas que contribuem para diminuição da produtividade da fazenda (@/hectare/ano), já que o baixo uso de insumos refletirá no desempenho animal e no desempenho por área. Ocorre que, com baixa produtividade temos uma maior concentração dos custos fixos sobre cada unidade produzida (kg ou @ produzida), o que favorece a redução das margens do negócio, concomitantemente.
A melhor maneira de tomar uma decisão dentro de um projeto agropecuário deve ser aquela que se baseia nos indicadores técnicos e financeiros da atividade desempenhada sobre a terra. Desta forma, conseguimos aferir exatamente qual tem sido o custo por cada unidade produzida, para então, avaliar os possíveis cenários com diferentes simulações e seguir pelo caminho mais rentável. No final das contas, o impor-
tante não é gastar pouco, é gastar bem. Neste contexto, existem algumas estratégias que conseguimos aderir na produção intensiva a pasto e que podem tornar o sistema mais economicamente viável em um cenário desfavorável. Escolha da área
Dentre essas estratégias possíveis, primeiramente, temos a escolha da área. A escolha da área que vamos corrigir e adubar, é a primeira etapa no programa de manejo de fertilidade de solos sob pastagem. Durante o processo de escolha é evidente que devemos sempre escolher os pastos ou módulos mais limpos (com baixa infestação de plantas invasoras), com bom stand de plantas forrageiras, que seja mecanizável e com processo de erosão do solo inexistente. Mas existe também um outro critério que se torna crucial para a escolha da área, é o conhecimento da fertilidade atual dos solos. Quando buscamos uma redução na demanda de fertilizantes em pastagens, é interessante selecionar aqueles locais onde a fertilidade dos solos é mais alta, pois demandarão menos corretivos e adubos comparadas àquelas áreas de menor fertilidade para uma mesma lotação.
Recentemente, durante o planejamento anual de uma propriedade localizada no norte do estado de Goiás, onde trabalhamos com a atividade de cria (produção de bezerros), fizemos a amostragem e análise química dos solos de todos os pastos da fazenda. Parece exagero, mas dessa forma, foi possível mapear e identificar os melhores solos e selecionar aqueles mais viáveis economicamente para a correção e adubação das pastagens na próxima safra visando alcançar a taxa de lotação projetada no período.
Comparação de corretivos e fertilizantes
Outra etapa que devemos ter atenção, é durante a escolha do fertilizante que iremos aplicar nas nossas pastagens. Para a correção do solo com calcário, é fundamental o conhecimento da qualidade do calcário que estamos adquirindo, já que, quanto mais alto o PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total), menor será a quantidade aplicado. Ou seja, precisamos calcular o custo:benefício de cada opção de calcário disponível. Já o gesso é um fertilizante que varia muito pouco, devemos ter uma atenção especial em relação a
umidade do produto.
Em pastagens os nutrientes mais demandados – após a correção do pH –são: o nitrogênio, fósforo e potássio. No momento que vamos adquirir as fontes desses nutrientes devemos tomar alguns cuidados. Para o nitrogênio, além da forma que este elemento se apresenta (amoniacal, nítrica, etc), é importante calcular qual o custo por kg de N (nitrogênio) para verificar àquela fonte que apresenta o menor custo. As perdas potenciais deste nutriente também devem ser consideradas, por exemplo, a ureia protegida com NBPT perde, em média, 21% menos nitrogênio que a ureia convencional, por isso, podemos pagar até 21% a mais pelo kg de nitrogênio da ureia protegida.
Para os adubos fosfatados, além do custo por kg de fósforo ou de P2O5, o produtor deve se atentar a solubilidade deste nutriente. Muitas vezes, com a intenção de baixar custos, o produtor opta por fertilizantes fosfatados que apresentam o custo por tonelada mais baixo, como por exemplo, os fosfatos de rocha. O problema é que essas fontes apresentam níveis de fósforo mais baixo e, principalmente, fósforo de baixa solubilidade, de forma que não conseguirá disponibiliza-lo às plantas.
No caso do potássio, cerca de 98% do potássio consumido no mundo é o cloreto de potássio (KCl), no Brasil não é diferente. Deste modo, não temos muitas opções para substituí-lo, a não ser, pelo uso de adubos orgânicos. Adubos orgânicos e organominerais
A utilização de adubos orgânicos e organominerais apresentam algumas vantagens, como, são fontes de macro e de micronutrientes, tem a capacidade de aumentar a capacidade catiônica (CTC) do solo, diminuem o Alumínio na solução do solo, melhoram a estrutura do solo, aumenta a capacidade de reter água, apresenta menores perdas de nutrientes por lixiviação, entre outros benefícios.
No programa de manejo de fertilidade de solos sob pastagens, a utilização desses adubos pode agregar ao sistema produtivo e reduzir significativamente a demanda por fertilizantes minerais e, consequentemente, os custos com adubação. Dessa forma, é importante avaliar a possibilidade de otimizar o uso dos estercos dos bovinos depositados nos currais de confi-
namento e praças de alimentação. Fertilizantes simples x formulados Os fertilizantes simples se tratam daqueles fertilizantes com presença única ou em maior concentração de um determinado nutriente, por exemplo: ureia, com 45 a 46% de N; e o MAP (fosfato monoamônio), com 9 a 10% de N + 50 a 52% de P2O5. Já os fertilizantes formulados são aqueles que contem a mistura de 2 ou mais fertilizantes simples, por exemplo: 10 – 10 – 10 ou 20 – 00 – 20.
Pelo fato de os fertilizantes simples apresentarem maiores concentrações de nutrientes, chegam na propriedade com menor custo por percentual de nutrientes. E por mais que, para uma dada lotação, haja necessidade de fazer várias aplicações, os adubos simples acabam sendo mais competitivos economicamente do que os formulados.
Manejo do pastejo
Por último, e não menos importante, temos o manejo do pastejo. Em sistemas de produção mais intensivos o correto manejo do pastejo é de grande importância para garantir adequada recuperação das plantas após a desfolha. Na década de 80 pesquisadores já citavam que os sistemas de pastejo intermitente têm sido aclamados como um dos meios de aumentar a produção de forragem há pelo menos quatro décadas. Inúmeros trabalhos científicos e de campo já comprovaram superioridade do sistema intermitente em relação ao contínuo.
Em um trabalho que avaliou a dinâmica de crescimento das plantas forrageiras em diferentes intensidades de desfolhação, concluiu que, independentemente da severidade de corte, nos primeiros dias após o corte o crescimento do sistema radicular fica paralisado, voltando a crescer após um determinado período de recuperação da parte aérea das plantas. Em sistema de produção intensivo com correção e adubação, este período de descanso é fundamental por proporcionar tempo para absorção e assimilação dos nutrientes aplicados.
Dessa forma, tem sido proposto a adoção do sistema de pastoreio de lotação intermitente (rotacionado ou alternado) para alcançar a uniformidade de pastejo desejada e aumentos significativos na produtividade animal.
Uma revolução bela e pacífica nas pastagens brasileiras!
Quando se fala em REVOLUÇÃO, pensa-se em armas, tiros e bombas. Mas a nossa não! Basta implantar três ou quatro leguminosas + milheto + sorgo + girassol + milho, seguidamente, com suas sementes devidamente misturadas ao adubo através do AERO-SOLO e sua Adubadora Frontal, o melhor implemento agrícola criado no século XX na Nova Zelândia por PETER BANNAN, um genial mecânico-pecuarista!
Desenvolvida aqui no Brasil, a partir de 15 de novembro de 2003, com a sigla BFAP - Biodiversidade Forrageira de Alta Performance! “Arroz, feijão, bife, salada, peixe ... em lugar de só ‘arroz’ e quase sempre pouco!” Trata-se de uma espécie de Adubação Verde de DUPLO EFEITO, que irá alimentar o solo e o gado, ou seja, uma SOLUÇÃO INTEGRADA!
Isso gera mais saúde e desenvolvimento animal, além de custos bem menores por arroba! E cada hectare (segundo um agrônomo da EMATER). vira uma “mina de ouro”, mas de “ouro” que nunca acaba, pois a cada ano tem mais.
Afinal, de 25 a 40 novas sementes serão implantadas por cada metro quadrado. Como se sabe, “terra é como coração de mãe”, sempre aceita mais uma sementinha. O ambientalista recomenda: Respeite a Biodiversidade. Mas o pecuarista faz algo melhor: estará criando-a!
Além disso, virará um produtor de húmus, matéria orgânica estabilizada, o melhor adubo que pode existir.
Vejamos agora um fato importante: o Brasil abrange 854 milhões de hectares, sendo 180 milhões de pastagem, ou seja, 22% em pastagens. Mas, se isolarmos a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, biomas praticamente imexíveis, o percentual de 22% passará a mais de 50%. E, repetindo o que já foi dito, quase todas degradadas, em fase de degradação, ou meramente pouquíssimo produtivas. E uma das principais causas é a COMPACTAÇÃO dos solos, “o nosso pior inimigo”, segundo os produtores americanos. E o AERO-SOLO resolve isso com grande facilidade sem arrancar
praticamente quase nenhuma moita de capim. E é por isso que os neozelandeses, após o AER-WAY (‘o caminho da aeração!), passaram a dizer: “o melhor pasto é aquele que já existe”, ou seja, nada de reforma ou refazimento de pastos!
Mas, caro pecuarista, se você quiser saber tudo sobre os méritos do nosso AERO-SOLO, a SUPRAMAQ S/A PRÓ AGRO colocará à sua disposição folhetos, filmes e fotos, via e-mails ou Correios. É só pedir pelos telefones (31) 9 82360271 ou 9 8454-6529 (whatsapp). E se quiser ver já algo de imediato é só acessar pelo YouTube e pesquisar por “aero solo onofre”. Irá aparecer uma bela flor de girassol. Clique na flor e aparecerá um filme com nove minutos de duração, que lhe dará uma boa ideia da máquina e da Biodiversidade Forrageira. Além disso, via telefone, receberá informações importantes como manejo, tipos e quantidades de sementes etc.
Um forte abraço. Saudações e boa sorte! Onofre Ramos Junior
Em Tempo: O pessoal do MST ficará desanimado, pois sua fazenda será altamente PRODUTIVA e mais valorizada!
Algumas frases interessantes: “Com o AERO-SOLO o céu é o limite” (CláudioHaddad)
“Quem não comprar hoje, terá de comprá-lo amanhã”
“Afinal, adianta adubar tijolo?” (Prof. Hiroshi SEO)
“Com as 25 perfurações-torções por metro quadrado não se perde nenhuma só gota de chuva, ou seja, lençóis freáticos abastecidos, zero erosões e cultivos em áreas inclinadas, bem superior aproveitamento de estercos líquidos.”
“Dez UAs/hectare.”
“Uma chuva média de 40mm despeja 400 mil litros/há; leguminosas; nitrogênio não poluente; proteínas; vitaminas e aminoácidos para o gado ... só COISA BOA, não é?
GENÉTICA
Vem aí a avaliação genômica multirracial
Inédita no mundo, uma ferramenta genômica de avaliação multirracial envolvendo as raças Girolando, Holandesa e Gir Leiteiro começa a ser desenvolvida. A expectativa é que o produtor identifique quais são os melhores touros Gir Leiteiro para o cruzamento com vacas Holandesas, e vice-versa, visando obter o melhor Girolando.
A ideia inicial é avaliar as características de produção de leite em até 305 dias e a idade ao primeiro parto. O grande desafio, segundo o pesquisador da Embrapa João Cláudio Panetto, tem sido conectar a imensa base de dados dos programas de melhoramento.
O pesquisador da Embrapa Claudio Napolis Costa destaca que, na atual etapa de desenvolvimento, o trabalho buscará identificar a melhor estratégia para incorporar os dados com os programas de melhoramento em curso. Ainda assim, a expectativa é de uma entrega rápida. Estima-se concluir os trabalhos em apenas dois anos, com a ferramenta de análise genômica disponível comercialmente aos produtores em 2026.
Os pesquisadores frisam que esse trabalho não implica qualquer interferência no programa de melhoramento genético de cada raça. O que se pretende é gerar
novas informações a partir de uma análise única de dados dos três programas, contemplando aspectos genômicos (do DNA dos animais), características que são expressas (chamadas de fenótipos), como produção leiteira, e pedigree, para obter a classificação dos touros de acordo com a composição racial das progênies que se quer obter. “A avaliação genômica multirracial é um avanço possibilitado pelo conhecimento e pela experiência acumulados nos programas de seleção dessas raças leiteiras,” declara Claudio Napolis.
A nova abordagem permitirá a ampliação da base genética dos rebanhos, ajudando a mitigar a endogamia e o risco de defeitos genéticos. “Ao reunir dados de múltiplas raças, as avaliações genômicas podem melhorar a precisão dos valores genéticos estimados (EBVs, na sigla em inglês) para várias características. Isto é particularmente benéfico para características com baixa herdabilidade ou dados limitados em raças individuais, conforme já demonstrado por resultados preliminares obtidos pela nossa equipe”, explica o pesquisador da Embrapa Marcos Vinícius da Silva.
A questão que poderá ser respondida a partir da pesquisa em relação ao cruzamento das raças é se os animais utilizados
para se obter um produto de raça pura são também os melhores para se obter um animal cruzado. Ele explica que, entre outras vantagens, as avaliações genômicas multirraciais apoiarão o desenvolvimento e a implementação de programas estratégicos de cruzamento. “As combinações de raças podem ser adaptadas para otimizar o vigor híbrido, a produção de leite, a fertilidade e outras características economicamente importantes, levando ao melhor desempenho geral do rebanho”, detalha Panetto.
A avaliação multirracial traz benefícios para as três raças. “Boa parte do mercado de sêmen da raça Holandesa e quase a totalidade da raça Gir Leiteiro são voltadas para a produção do Girolando e, com a avaliação multirracial, esse mercado será impactado positivamente com novos produtos”, considera o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. O trabalho é conduzido por meio de parceria entre a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (Girolando), a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH) e a Embrapa Gado de Leite.
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GENÉTICA
PTA Leite ou Produção no Balde: o que é mais eficiente na Seleção de Touros?
A seleção de animais na bovinocultura leiteira tem passado por uma verdadeira revolução. Do olhar clínico dos mais experientes ao uso de tecnologias genômicas avançadas, o processo seletivo evoluiu consideravelmente em termos de precisão e velocidade. Um exemplo disso é o progresso da raça Girolando: nos últimos 20 anos, a produção das filhas de touros Girolando aumentou mais de 60%. Além disso, características como precocidade sexual têm se tornado diferenciais importantes na pecuária de precisão, gerando maior rentabilidade.
Entre produtores e técnicos, um debate frequente é sobre qual critério é mais eficiente na seleção de touros: devemos focar na produção de leite da mãe ou no PTA (Predicted Transmitting Ability) Leite do touro? Para uma tomada de decisão informada, é essencial entender alguns conceitos fundamentais.
Primeiro, tudo que podemos medir é chamado de fenótipo — seja a produção de leite, a altura da garupa, ou a idade ao primeiro parto. O fenótipo é o resultado da interação entre o genótipo e o ambiente em que o animal se desenvolve:
FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE
O ambiente inclui fatores como: clima, manejo, alimentação e outras condições que influenciam o desempenho das filhas de um touro. Por exemplo, uma vaca que produziu 9.500kg de leite em 305 dias reflete não só sua genética, mas também o ambiente em que foi criada. Essa interação é chamada de IGA (Interação Genótipo/Ambiente).
Quando analisamos apenas o genótipo, estamos considerando exclusivamente a genética do animal. Por isso, grupos contemporâneos são utilizados para minimizar a variabilidade ambiental e proporcionar uma análise
mais precisa.
O PTA Leite é uma avaliação focada no potencial genético de um animal, desconsiderando o ambiente em que ele se encontra. O objetivo é isolar o fator genético para fornecer uma previsão mais confiável do progresso genético que o touro transmitirá à próxima geração. Se um touro tem um PTA Leite de 600 e outro de 500, o primeiro tem a capacidade de transmitir 100kg a mais de leite em relação ao segundo.
A confiabilidade dos dados é outro ponto crucial. Tanto a produção no balde quanto o PTA possuem diferentes níveis de confiabilidade, mas o PTA oferece uma visão mais precisa do potencial genético, enquanto a produção real pode variar de acordo com as condições ambientais.
Portanto, a resposta à pergunta inicial é que, embora o balde cheio de leite demonstre o desempenho atual da vaca, o PTA Leite nos dá uma visão mais precisa do
que podemos esperar geneticamente. Cabe a nós, produtores, criar um ambiente propício para maximizar esse potencial. Como diz o ditado: “A genética potencializa, o ambiente limita.”
Nas centrais de melhoramen -
to genético, como a Alta Brasil, que lidera o setor, o PTA Leite é um critério essencial na seleção de touros. Exige-se um mínimo de 1.000kg de PTA Leite para garantir que os touros selecionados superem a média de desempenho
do mercado.
A seleção genética é a base para uma pecuária lucrativa e sustentável. As decisões que você toma hoje moldam a vaca de amanhã. E lembre-se: genética não é questão de opinião, é ciência.
EXPOSIÇÕES E EVENTOS
Girolando tem ano de pistas cheias
A agenda de exposições teve 45 eventos ranqueados e homologados em 2024
O último semestre de 2024 teve movimentação intensa da raça Girolando nas pistas de julgamento, dentro e fora do Brasil. Neste ano foram 45 exposições, sendo 38 ranqueadas. Em Minas Gerais, o calendário foi encerrado com a 2ª Expoleite, que aconteceu de 21 a 25 de outubro, em Uberaba/MG. No total, 473 animais ocuparam os pavilhões do Parque Fernando Costa, abrangendo exemplares das raças Girolando, Gir Leiteiro, Guzerá, Guzerá Leiteiro e Guzolando. Pelo segundo ano consecutivo, uma fêmea Girolando venceu o campeonato Vaca Suprema, em que todas as grandes campeãs das raças participantes da Expoleite competem entre si. A escolha foi feita pelos jurados que atuaram no
evento Juscelino Ferreira e Alysson Sampaio, em conjunto com o coordenador do Colégio de Jurados da Girolando, Euclides Prata. De propriedade do criador Geraldo Augusto Martins, da G28 Agropecuária, a vaca CCG 1/2, Pimenta FIV da FCB, conquistou a premiação. Ela também levou para casa o título de Grande Campeã 1/2. “Com grande satisfação alcançamos várias premiações no evento. Gratidão a Deus, à minha família, à equipe G28 Agropecuária e a todos os amigos que apoiaram e incentivaram nosso projeto!”, diz o criador Geraldo Augusto.
As disputas na pista tiveram como principais resultados:
- Melhor Fêmea Jovem Girolando: Tiona Master Delib
Expositor: Eugênio Deliberato Filho
- Vaca Jovem Girolando: Pass Polícia FIV
Expositor: Paulo Victor Sousa Machado
- Grande Campeã Girolando: ICH T4546 Impecável Humblenkind
Expositor: José Renato Chiari
- Melhor Fêmea Jovem CCG 1/2: Andy 1251 FIV Hancock CHRF
Expositor: Cristiano Humberto Ribeiro Fontes
- Vaca Jovem, Grande Campeã CCG 1/2 e Vaca Suprema: Pimenta FIV da FCB
Expositor: Geraldo Augusto Martins Teixeira
- Melhor Fêmea Jovem CCG 3/4: 572 Larson Shalom
Expositor: José Carlos da Costa
- Vaca Jovem CCG 3/4: ICH V6211 Energica Hancock
Expositor: Geraldo Augusto
Martins Teixeira
- Grande Campeã CCG 3/4: ICH U5237 Q460 Knox
Expositor: Geraldo Augusto
Martins Teixeira
- Melhor Fêmea Jovem CCG 1/4: Norma Nóbrega FIV SABV
Expositor: Eugênio Deliberato Filho.
Presidente Domício entrega premiação do Torneio Leiteiro ao casal Rodrigo Nogueira e Daniele
Torneio leiteiro - A vaca CCG 1/2, Solar do Engenho Garoa, sagrou-se Grande Campeã do Torneio Leiteiro da 2ª Expoleite. De propriedade de Rodrigo Nogueira (Gir e Girolando Elma), ela produziu 287,410kg/leite, com média de 95,803kg/leite. Já a Reservada Grande Campeã foi Cidinha FIV Kenobi Santa Luzia, do expositor Francisco Helder de Oliveira Peixoto. Ela é CCG 1/2 e produziu 260,860kg/leite, com média de 86,953kg/leite.
Homenagens - Os associados da Girolando, Léo Machado Ferreira, titular da Fazenda Mutum, e João Cruz Reis Filho, da Fazenda Sumaúma, foram homenageados com o Mérito ABCZ Expoleite, um reconhecimento às conquistas de quem trabalha com excelência para o desenvolvimento da pecuária leiteira. A deputada federal Ana Paula Leão também recebeu a homenagem.
Expo Rio Preto - A raça Girolando marcou presença na 61ª edição da Expo Rio Preto 2024 – Etapa Leite, realizada de 15 a 21 de setembro, em São José do Rio Preto/SP. O evento sediou a Exposição Interestadual de Girolando - Circuito Megaleite 2024/2025- Etapa Sul/Sudeste e teve a participação do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Domício Arruda, e do diretor da entidade, Marcelo Real. A feira foi organizada pela
Associação dos Produtores de Leite do Nordeste Paulista “Láctea Noroeste”, com apoio da Girolando e do Núcleo Paulista de Criadores de Girolando.
Os visitantes da feira puderam acompanhar uma palestra sobre a raça Girolando, ministrada pelo coordenador do PMGG, Edivaldo Ferreira Júnior. No torneio leiteiro, 12 animais de seis expositores diferentes competiram. Na categoria Vaca Adulta, a campeã foi Exótica FIV Montross Santo Amaro (CCG 1/2), do expositor Caio Pimenta Junqueira, que produziu 260,870kg/leite, com média de 86,957kg/leite. Na categoria Vaca Jovem, quem venceu foi 275 FIV Chalaya Montross da Vida Verde (CCG 1/2), do expositor Eduardo Domingues de Castro. Ela produziu 230,050kg/leite, com média de 76,683kg/leite.
Na pista de julgamento, o jura-
do efetivo Euclides Prata dos Santos Neto comandou a escolha dos campeões. Confira os principais resultados:
- Melhor Fêmea Jovem CCG 1/2: RBB Ramya Pearce FIV
Expositor: Roberta Bertin Barros
Vaca Jovem e Grande Campeã CCG 1/2: Peggy Humblenkind MJAH
Expositor: Paulo Victor de Souza Machado
- Melhor Fêmea Jovem CCG 1/4: Sovina FIV Jogral Delib
Expositor: Eugênio Deliberato Filho
- Vaca Jovem e Grande Campeã CCG 1/4: Festiva Energético FIV Nossa Senhora
Expositor: Luiz Eduardo de Alcântara Bernardes
- Melhor Fêmea Jovem CCG 3/4: Líder Edneia FIV
Expositor: Hebert Lever José do Couto
- Vaca Jovem e Grande Campeã CCG 3/4: RBB Arpa Tahiti FIV
Expositor: Roberta Bertin Barros
- Melhor Fêmea Jovem Girolando: Tiona Master Delib
Expositor: Eugênio Deliberato Filho
- Vaca Jovem e Grande Campeã Girolando: ICH V5904 Lapa Doorman
Expositor: José Renato Chiari.
Expoagro Alagoas - A 74ª Expoagro Alagoas aconteceu de 25 de outubro a 3 de novembro, em Maceió, com grande participação do público e expectativa de movimentação financeira de R$50 milhões. A feira contou com julgamento da raça Girolando, comandado pelo jurado Euclides Prata Neto. Ao final do julgamento, o presidente da Girolando, Domício Arruda, entregou ao jurado auxiliar Fabrício Camilo Fonseca o certificado de conclusão por ter auxiliado em dez exposições, conforme exige o regulamento do Colégio de Jurados.
A Expoagro Alagoas foi realizada pela Associação dos Criadores de Alagoas (ACA) e recebeu o apoio do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri). Confira os principais resultados:
- Grande Campeã CCG 1/4: Esb 09 Gêngis Khan São Bento
Expositor: Fúlvio Breno de Oliveira Lima
- Melhor Fêmea Jovem CCG 1/4: Henriqueta FIV Khan EGSM
Expositor: Edmilson Góes dos Santos
- Vaca Jovem CCG 1/4: Leda
Khan FIV da Babilônia
Expositor: Fúlvio Breno de Oliveira Lima
- Vaca Jovem CCG 1/2: Anita Undenied FIV Gratidão
Expositor: Marciano Machado de Andrade Jr
- Grande Campeã e Melhor Fêmea Jovem CCG 1/2: Duquesa Delta-lambda FIV Gratidão
Expositor: Marciano Machado de Andrade Jr
- Melhor Fêmea Jovem Girolando: Arabela Robo EGSM
Expositor: Edmilson Góes dos Santos
- Melhor Fêmea Jovem CCG 3/4: Asteca Solid Gold do Quitalé
Expositor: Lafayette Franco Sobral.
Expointer 2024 - Com o slogan “Superar é da nossa natureza” a 47ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários – a Expointer 2024 – aconteceu de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil em Esteio/ RS. O evento contou com a 11ª Mostra Oficial de Girolando. Mesmo em um ano difícil, a estreia de quatro novos expositores de Girolando, todos do Rio Grande do Sul, e o crescimento da representação de animais CCG 1/2 e 3/4 no evento foi motivo de orgulho e muita comemoração para o Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro e Girolando. O diretor da Girolando, Marcelo Real, participou da Expointer. O julgamento foi realizado pelo jurado Alan Marcolini Campidelli. Os principais resultados do julgamento do Girolando na Expointer foram: -Melhor Fêmea Jovem CCG 1/2: Nagoya das Nogueiras
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral
- Grande Campeã CCG 1/2: Cereja FIV das Nogueiras
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral
- Melhor Fêmea Jovem CCG 3/4: Fazenda Mior Gilda
Expositor: Felipe Mior
- Vaca Jovem e Grande Campeã CCG 3/4: Miragem FIV das Nogueiras
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral.
Expocruz na Bolívia - Uma das maiores exposições da Bolívia, a Expocruz contou, neste ano, com aumento expressivo no número de animais inscritos em todas as raças. A Girolando foi a segunda maior em crescimento entre todas, com 64% de exemplares a mais que em 2023, atingindo 103 animais em pista e 13 em torneio leiteiro. O evento aconteceu de 20 a 29 de setembro, em Santa Cruz de la Sierra. O gerente do Brazilian Girolando e
técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Marcello Cembranelli, representou a entidade na Expocruz e na reunião da Federação Internacional dos Criadores de Zebu (Ficebu).
No torneio leiteiro a raça registrou recorde de produção de leite da Expocruz com a vaca Catalina FIV de Grupo Rojas, do expositor Cabaña Grupo Rojas. Ela teve produção de 237,56kg/ leite, média de 79,19kg/leite, vencendo o concurso. Os trabalhos em pista foram conduzidos pelo jurado brasileiro José Jacinto Júnior, que avaliou as composições CCG 1/2, CCG 3/4 e 5/8.
#TBT Megaleite - Benefícios do leite- Servido em copos recicláveis, o leite geladinho e distribuído gratuitamente representou uma experiência saudável e saborosa aos visitantes da 19a Megaleite, realizada entre os dias 11 a 15 de junho de 2024, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte/MG. A ação conscientizou o consumidor sobre os benefícios nutricionais associados ao leite e tornou o evento ainda mais dinâmico e interativo. “Por ser um acontecimento de grande importância para o setor pecuário, a Megaleite é excelente oportunidade para promovermos a agenda positiva do leite. Nossa parceria com a Giro -
lando permitirá que mais pessoas conheçam a qualidade desse alimento essencial e tomem decisões de consumo mais conscientes”, afirma Ana Paula Menegatti, cofundadora do #BEBAMAISLEITE.
O ponto de distribuição de leite idealizado pelo #BEBAMAISLEITE recebeu alunos de escolas infantis de Belo Horizonte e demais visitantes que apoiam a cadeia de produção dos alimentos lácteos. A iniciativa positiva e inédita de distribuição de leite foi amplamente registrada. Seja expositor de animais, representante de empresa de insumo ou entusiasta do setor – todos tiraram fotos no interior da caixa que o #BEBAMAISLEITE preparou como cenário lúdico e divertido para os consumidores.
GIROLANDO KIDS
Isadora Guidas Nepomuceno - Neta do Criador Jairo Alves Napomuceno- Machadinho do Oeste/RO
Sophia, filha da Francyelle Oliveira (Central de Relacionamento Girolando) e do zootecnista Gustavo Gonçalves
dos Santos Maia e o avô
Quer ver a foto do seu filho na revista Girolando? Envie a foto junto com o nome da criança e da propriedade para o e-mail: imprensa@girolando.com.br
NOVOS ASSOCIADOS
ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO
Achilles Genetics Biotecnologia Reprodução Animal Ltda
Agro.Com Atacado Comércio e Produtos Agrícolas Vet.Ltda
Agropecuária Quero Vê
Alaor José Machado
André Luiz Romão de Oliveira
Antônio Marcos Chaves Mota e Outros
Assoc.dos Produtores de Leite de Buritizinho e Região
Bento Augusto da Cunha Santos
Christian Cauê de Carvalho Monte Amaral
Diego Binoti Fonseca
Divino José de Souza
Everton Vieira Bastos
Fernanda Lima
Flaviano Bastos Barbosa
Flávio Henrique Fiorante Bragato
Gabriel de Szechy Vigna
Hamilton Francisco Porto
Garça - SP
Passos - MG
Niteroí - RJ
Serra da Saudade - MG
Nova Iguaçu - RJ
Castanhal - PA
Brasília de Minas - MG
São José dos Campos - SP
Piripiri - PI
Jerônimo Monteiro - ES
Medeiros - MG
Tangara da Serra - MT
Ji-Paraná - RO
Cana Verde - MG
Lindóia - SP
Barreiras - BA
Patos de Minas - MG
Inst.Fed.Educ.Ciência Tec.Sudeste MG C.Barbacena
José Adelson da Silva
Lázaro Antônio Ferreira
Livio Soraggi Coura
Márcia Cristina Pires
Marcelino Alves da Silva Neto
Marka Agrop.Incorporadora e ADM de Imóveis
Natália Barreto
Nivaldo Aranha da Silva
Rafael Lacerda de Rezende
Ricardo Vitori Salioni
Rodrigo Teixeira Xavier
Rogério Santos Figueira
Sheila Dias Silva
Valdo José Carreira
Wagner Mendes Cota
Wellinton Morais Leite
Barbacena - MG
Bom Despacho - MG
Lagoa da Prata - MG
Governador Valadares - MG
Conceição do Araguaia - PA
Itabira - MG
Araxá - MG
Velentim Gentil - SP
Altamira - PA
Rio de janeiro - RJ
Marília - SP
Uraí – PR
Prata - MG
Vale do Anari - RO
Rio de Janeiro - RJ
Castelo - ES
Piranhas - GO
Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Triênio 2023 / 2025
PRESIDENTE: Domicio José Gregório Arruda Silva VICE-PRESIDENTE: Luiz Fernando Reis
1º. DIRETOR ADMINISTRATIVO: Marcos Amaral Teixeira
2º. DIRETOR ADMINISTRATIVO: Rubens Balieiro De Souza
1º. DIRETOR FINANCEIRO: José Antônio Da Silva Clemente
2º. DIRETOR FINANCEIRO: Luiz Cláudio Bastos De Moura
DIRETOR RELAÇÕES INST. E COMERCIAIS: Alexandre Lopes Lacerda
AL - ALESSANDRO TEIXEIRA COSTA
AL - ANDRÉ GAMA RAMALHO
AL - JOÃO PAULO BRANDÃO DO AMARAL
AM - ILDO LUCIO GARDINGO
AM - MUNI LOURENÇO SILVA JÚNIOR
BA - CLÁUDIO MICUCCI VAZ ALMEIDA
BA - DIRLEIA SANTOS MEIRA
BA - FABRICIO LIMA COSTA
BA - FRANCISCO PELTIER DE QUEIROZ FILHO
BA - MARINALDO DA SILVA ROCHA
BA - VALDEMIR ACÁCIO OSÓRIO
CE - EDUARDO FELICIO CALOU RODRIGUES COSTA
CE - RAFAEL CARNEIRO DA SILVEIRA
ES - JOSÉ LUIZ VIVAS
ES - RODRIGO JOSÉ GONÇALVES MONTEIRO
ES - WEVERTON MACHADO BASTOS
GO - DIEGO HILARIO RIBEIRO
GO - JOÃO DOMINGOS GOMES DOS SANTOS
GO - LÉO MACHADO FERREIRA
GO - LUIZ EDUARDO BRANQUINHO
MA - JOELDO OLIVEIRA LIMA
MG - CLEITON GONZAGA CASTILHO
MG - EUTÁLIO MARCIO DA SILVA
DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO: José Renato Chiari
DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Tatiane Almeida Drummond Tetzner
DIRETOR DE FOMENTO E EVENTOS: Marcelo Renck Real
CONSELHO FISCAL
Afonso Celso de Resende
Alexandre Honorato
José Luiz Zago
SUPLENTES CONSELHO FISCAL
Alexandre Gondim da Rosa Oiticica
Henrique Vieira da Rocha
Márcio Eugênio Leite de Castro
MG - EVANDRO DO CARMO GUIMARÃES
MG - GUILHERME MENDES RODRIGUES
MG - GUSTAVO FREDERICO BURGER AGUIAR
MG - JOÃO DÁRIO RIBEIRO
MG - JOÃO MACHADO PRATA JÚNIOR
MG - JOSÉ COELHO DA ROCHA
MG - JOSÉ HUMBERTO RESENDE
MG - LUCIANO PAIVA NOGUEIRA
MG - MARCELO ZUCULIN JUNIOR
MG - MARIA CRISTINAALVES GARCIA
MG - OTAVIO PEREIRA DOS SANTOS NETO
MG - RENATO MIGLIO MARTIN
MG - ROBERTO MARTINS DE ANDRADE
MG - ROBERTO MARTINS VILLELA
MG - RODRIGO LAUAR LIGNANI
MG - SÉRGIO REIS PEIXOTO
MG - TÚLIO SERTÃ JUNQUEIRA
MG - VITOR CEZAR VELLOZO
MS - EDUARDO FOLLEY COELHO
MS - FÁBIO TAVEIRA SANDIM
MS - FRANCISCO DE PAULA RIBEIRO JR.
MS - GUSTAVO HENRIQUE PANUCCI DA SILVA
MS - PAULO CÉSAR DONINHO PELLEGRINI
MS - REINALDO VILELA DE MOURA LEITE
MS - RENATO PRADO MEDRADO
MS - THIAGO BARROS XAVIER
MS - THIAGO NOGUEIRA LEMOS
MT - LUCIANO FERRARI
PA - ADELINO JUNQUEIRA FRANCO NETO
PB - WAERSON JOSÉ SOUZA
PE - CRISTIANO NÓBREGA MALTA
PI - HERMÓGENES ALMEIDA DE SANTANA JÚNIOR
PI - JOSÉ GOMES DO AMARAL NETO
RJ - ANDRÉ GUSTAVO VASCONCELLOS MONTEIRO
RJ - JEAN VIC MESABARBA
RJ - JOSÉ GABRIEL DE SOUZA MACHADO
RJ - LUIZ CARLOS BANDOLI GOMES
RN - AÉCIO PINHEIRO FERNANDES
RN - ALEXANDRE CARLOS MENDES
RN - MANOEL MONTENEGRO NETO
RN - RICARDO JOSÉ RORIZ DA ROCHA
RO - DARCY AFONSO DA SILVA NETO
RO - GILBERTO ASSIS MIRANDA
RO - OTAYR COSTA FILHO
RS - JAIRO ANDRE GORCZEVSKI
RS - JOSÉ ADALMIR RIBEIRO DO AMARAL
CONSELHO CONSULTIVO
Bernardo Sousa Lima Mattos de Paiva Everardo Leonel Hostalacio Olavo de Resende Barros Júnior
Paulo Cruz Martins Junqueira
Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro
SUPLENTES CONSELHO CONSULTIVO
Alexandre Freitas dos Santos
Arildo Benetti Ferreira
Aurora Trefzger Cinato Real
Nelson Ariza
Ronaldo de Souza Queiroz
SE - CARLOS AUGUSTO SANTOS DA PAIXÃO
SE - FÚLVIO BRENO DE OLIVEIRA LIMA
SE - JOÃO BOSCO MACHADO
SE - LAFAYETTE FRANCO SOBRAL
SE - MARCIANO MACHADO DE ANDRADE JÚNIOR
SP - ALEXANDRE PEREIRA DA COSTA
SP - CARLOS ADALBERTO RODRIGUES
SP - FRUCTUOSO ROBERTO DE LIMA FILHO
SP - JOÃO PEDRO AYRES NEVES DE AZEVEDO
SP - RAUL DE OLIVEIRAANDRADE NETO
SP - RUBENS APARECIDO CÂMARA JÚNIOR
TO - NAPOLEÃO MACHADO PRATA
CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO - CDT
Presidente do CDT: Edivaldo Ferreira Júnior
Membro Natos: Márcia Tereza Vieira Scarpati e Leandro de Carvalho Paiva
Membro Efetivos: José Renato Chiari, Gustavo Sousa Gonçalves, Tiago Moraes Ferreira, Marcello Mamedes dos Santos, Maurício Silveira Coelho, Olavo de Resende
Barros Júnior, Adriano Fróes Bicalho e Cláudio André da Cruz Aragon.
ADT adt@girolando.com.br
Assessoria de Imprensa imprensa@girolando.com.br
Assessoria Executiva da Diretoria jmauad@girolando.com.br
Bottons bottons@girolando.com.br
Central de Relacionamento Girolando crg@girolando.com.br
Cobrança cobranca@girolando.com.br
Compras compras@girolando.com.br
Contabilidade contabilidade@girolando.com.br
Contas a pagar contas@girolando.com.br
Controle Leiteiro scl@girolando.com.br
Departamento do Colégio de Jurados cjrg@girolando.com.br
DNA dna@girolando.com.br
Faturamento faturamento@girolando.com.br
Genealogia genealogia@girolando.com.br
Gerência de Projetos projetos@girolando.com.br
Grife grife@girolando.com.br
Marketing marketing@girolando.com.br
PMGG / Teste de Progênie pmgg@girolando.com.br
Protocolo protocolo@girolando.com.br
Recursos Humanos rh@girolando.com.br
Reprodutivo reprodutivo@girolando.com.br
Secretaria Executiva da Diretoria diretoria@girolando.com.br
Secretaria Executiva do Departamento Técnico cjrg@girolando.com.br
Superintendência Administrativa e Financeira sup.administrativo@girolando.com.br
Superintendência de Tecnologia da Informação sup.tic@girolando.com.br
Web Girolando duvidasweb@girolando.com.br
Leandro de Carvalho Paiva
Edivaldo Ferreira Júnior
Yasmine Micaella Lopes Loubach e Silva
Mariana D’Angelo Moreno
Nathalia Espanhol
André Nogueira Junqueira
Antônio Carlos Alves Brum
Ariana de Miranda Barros
Breno de Morais Cavalcanti
Carlos Henrique Ribeiro dos Reis Filho
César Júnior Santos Dellatesta
Cléssio José Gomes Moreira
Dagmar Aparecido Rezende Ferreira
Diogo Balderramas Hulpan Pereira
Érico Maisano Ribeiro
Euclides Prata dos Santos Neto
Fabiano Samuel Balistieri
Fernando Boaventura Oliveira
Frederico Eduardo Martins de Paiva
Gabriel Khoury da Costa
George Abreu Filho
Geraldo Victor Rodrigues
Henrique Zampier Ferreira Costa
Janaína Peixoto Ferreira Batista
José Renes da Silva
José Wagner Borges Júnior
Juscelino Alves Ferreira
Katilene Lima Moraes
Leandro Rodello
Limírio Cézar Bizinotto
Lívia Tavares da Silva
Marcello de Aguiar R. Cembranelli
Michelle Guimarães
Naelson Alves Farias Júnior
Nilton Cézar Barcelos Júnior
Pétros Camara Medeiros
Raphael Henrique Machado Stacanelli
Samuel Silva Bastos
Thiago Cavalcanti de Almeida
Wewerton Bibiano Resende Rodrigues
Zootecnista e Superintendente do SRG
Zootecnista e Sup. Suplente do SRG e Coord. Técnico do PMGG
Méd. Veterinária e Superv. Técnica/Adm da STA e Inspetora do SRG
Zootecnista e Técnica do PMGG e Inspetora do SRG
Zootecnista e Técnica do PMGG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetora do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Méd. Veterinária e Inspetora do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetora do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Méd. Veterinária e Inspetora do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Méd. Veterinário e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
Zootecnista e Inspetor do SRG
(34) 99108-1925 (34) 99113-2315 / 99686-3813 (34) 99868-3228 (34) 99290-4950 (16) 98155-9705
(37) 99964-8872 / (31) 99413-3808 (33) 99905-6480 (94) 99154-0569 (79) 99988-3326 / 99125-1393 (75) 99919-0337 (65) 99986-2926 (88) 99608-4982 / 99272-5788 (67) 99679-3440 (61) 99853-1020 (28) 99939-1501 (34) 99972-3965 (66) 99995-5985 (34) 99248-0302 (34) 99159-3213 (34) 99284-0581 (89) 99904-6484 (38) 99168-7566 (33) 98418-4489 (69) 99322-3162 (34) 99972-7882 / 99113-9613 (34) 98823-8267 / 99971-4367 (34) 99978-2237 (64) 99600-1814 (14) 99754-7595 (34) 99972-2820 (92) 99139-7097 (34) 98851-2831 / (51) 98047-7565 (82) 98177-1542 (71) 99154-3399 (34) 98403-7452 / (17) 99656-3380 (31) 97512-3456 (37) 99919-7808 / (34) 99969-1517 (12) 99606-5779 / 98120-0879 (81) 99945-6439 (32) 99979-6419 / 99105-8015
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