TFG 2017 Gislaine Lemes - Mogi Cine Parque

Mogi Cine Parque

Gislaine Lemes Molizane Almeida Trabalho final de graduação - 2017 Arquitetura e Urbanismo Universidade Braz Cubas MOGI CINE PARQUE 1

Cultura e Educação Cinematográfica

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MOGI CINE PARQUE

Gislaine Lemes Molizane Almeida RGM: 264189 Trabalho Final de Graduação

Orientadora: Prof. Dra. Miriam Escobar Arquitetura e Urbanismo - Universidade Braz Cubas 3

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“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.”

- Charles Chaplin

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Cine Urupema - Mogi das Cruzes Fonte: Redescobrindo o Alto Tietê 6

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ABSTRACT This final graduation project aims to implant a culture and education equipment in Mogi das Cruzes, which had a strong influence of the street movies.

The intervention area is located next to the central terminal, at the land of the old NGK industry. A proximity to a large part of mains of transportation such as buses, taxis and trains brings good accessibility to the project.

The project aims to be accessible to all, that is, a public movie that attend more diverse age groups, from children to the elderly, motivating integration among a population. A place where people could interacting, become aware of the importance in preserving the audiovisual culture and train new professionals in the area.

Keywords: Movie, Integration, Memory, Awareness.

RESUMO Este trabalho final de graduação tem como objetivo implantar um equipamento de cultura e educação cinematográfica no município de Mogi das Cruzes, que teve uma forte influência dos cinemas de rua.

A área de intervenção localiza-se ao lado do terminal central de ônibus, no terreno da antiga indústria NGK. A proximidade com grande parte dos meios de transporte como, ônibus, táxis e trens, traz boa acessibilidade ao projeto.

O projeto visa ser acessível a todos, ou seja, um cinema público no qual atenda as mais diversas faixas etárias, desde crianças a idosos, motivando a integração entre a população. Um espaço onde as pessoas possam interagir, se conscientizar da importância na preservação da cultura audiovisual e formar novos profissionais na área.

Palavras-Chave: Cinema, Integração, Memória, Conscientização.

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AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos meus pais, que sempre me apoiaram e acreditaram em meu trabalho.

Aos professores, que fizeram parte da minha formação. Às pessoas que contribuíram para a pesquisa realizada.

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Vista aérea de Mogi das Cruzes Fonte: ligacult.wordpress.com

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SUMÁRIO Resumo Agradecimentos

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1. Apresentação

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2. História do cinema

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3. Mogi das Cruzes

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4. Área de intervenção

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5. Levantamentos

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6. Análises

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7. Estudos de caso

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8. Projeto

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9. Perspectivas

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10. Considerações Finais

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11. Bibliografia

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APRESENTAÇÃO

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INTRODUÇÃO Este Trabalho Final de Graduação tem como proposta a implantação de um equipamento de cultura e educação cinematográfica, localizado na área central de Mogi das Cruzes, município que teve forte influência dos antigos cinemas. Visando o resgate das “salas de rua” e a integração entre as pessoas.

Com o intuito de todos terem acesso à sétima arte, e não algo monopolizado dentro de um Shopping Center com fins comerciais, nasce a ideia de um cinema acessível de rua, com sessões ao ar livre, exposições, restauro e preservação de filmes e salas de projeções. Por ser um equipamento importante para o mogiano e pela iniciativa da prefeitura em realizar oficinas relativas ao tema, propõe-se integrar o cinema ao local de formação de profissionais na área, podendo acontecer essas oficinas neste espaço e gerar um elemento a mais voltado à difusão da sétima arte.

Para chegar às necessidades do local e para a definição da área de intervenção, foram realizados levantamentos temáticos, como uso e ocupação de solo, cheios e vazios, entre outros mapas. Estudos e diagnósticos do centro para analisar a viabilidade do projeto. Foram utilizadas as legislações do município e normas como a NBR 9050.

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JUSTIFICATIVA E PROBLEMÁTICA A escolha do tema parte da importância do cinema na cultura de Mogi das Cruzes, onde teve seu auge na década de 40 a 70 com as “salas de rua”. Devido a implantação de cinemas nos Shoppings Centers, a inclusão e a arte que era difundida através das “salas de rua” acabaram se perdendo e tornando algo mais com “valores comerciais” do que na difusão da própria arte.

Atualmente, existe um único cinema no município, o Cinemark localizado no Mogi Shopping, com um total de sete salas. Porém os ingressos tem um custo relativamente elevado, o que restringe parte da

Evolução do preço Médio do Ingresso Fonte: ANCINE

res de ingressos chegando até R$ 36,00.

Como o cinema é uma arte de grande influência para a população do município, até os dias de hoje, e visando solucionar a questão do baixo fluxo de pedestres no período noturno na região central da cidade, propõe-se um resgate da “sala de cinema de rua”. Além de difundir a sétima arte na projeção dos filmes, promove-se a formação de novos profissionais nessa área, para que o cinema esteja sempre ativo na cultura do mogiano.

população a ter acesso à cultura cinematográfica.

O gráfico da ANCINE (fig.3) mostra o aumento do preço médio dos ingressos no Brasil desde 2002 até 2015.

Ainda com relação aos ingressos, a aseguir, pode-se ver o custo dos ingressos no cinema de Mogi das Cruzes, após a mudança para Cinemark, com valo-

Preços dos ingressos do cinema de Mogi das Cruzes Fonte: Cinemark.com 16

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O público-alvo ao qual o projeto se destina, atinge desde jovens a idosos, aos mogianos de modo geral, sendo um local público que possa ser utilizado com amigos ou familiares, promovendo a integração e difundindo a arte para todos.

A prefeitura promove a arte do cinema através de concursos, oficinas e parcerias como a Rede Brazucah que divulga a 7ª arte junto às escolas.

Em 2014 foram abertas inscrições para duas oficinas: produção de cinema e filmagem, pelo programa Cine(Poe)Mas. O Cine(Poe)mas tem como proposta a realização de um trabalho de reinterpretação audiovisual de poemas de autores brasileiros vivos, resultando, ao final do ano 32 vídeos finalizados simultaneamente nos 32 municípios da Grande São Paulo. (OFICINAS CULTURAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014).

Em 2016, estiveram abertas inscrições para oficina de trilha sonora, em alguns municípios, como Mogi das Cruzes, Arujá, Osasco, Itaquaquecetuba, entre outros, através do programa Cine-Tragédia, que faz uma reinterpretação das tragédias gregas.

O Cine-Tragédia tem como proposta a realização de um trabalho de reinterpretação das tragédias gregas, resultando, ao final do ano, em 20 vídeos finalizados simultaneamente nos 20 municípios da Grande São Paulo que participam do projeto. (OFICINAS CULTURAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016).

Tragédias Gregas Fonte: Governo de São Paulo

Rede Brazucah Fonte: Mogi em Foco 17

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OBJETIVOS O objetivo principal do projeto é a difusão e preservação, na qual a população se conscientize da importância do cinema e da conservação da memória audiovisual.

■ Cinema para todos – Seções gratuitas e de baixo custo ■ Resgate às “salas de rua” ■ Projeções ao ar livre ■ Conservação e restauro de filmes ■ Apresentar a importância da preservação audiovisual através de programas e palestras.

■ Formação de novos profissionais na área – Cursos fixos e oficinas temporárias ■ Integração entre as pessoas através dos espaços de convivência ■ Memória - manter viva a história dos cinemas e da antiga indústria NGK, que funcionava nos edifícios remanescentes, através de espaços expositivos.

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HISTÓRIA DO CINEMA

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DOS PALCOS ÀS TELAS Antes dos cinemas se tornarem parte do cotidiano das pessoas, o teatro ocupava esse espaço, e mesmo após a vinda dos cinemas eles se mantiveram firmes em solo urbano, na qual se integrava um circuito de empresários, artistas e espetáculos, e sendo o principal alvo dos exibidores itinerantes.

Na época, ao menos aproximadamente metade das exibições cinematográficas aconteceram em três teatros paulistanos, sendo o Teatro Apolo e o Politeama os mais antigos. Como costume entre os primeiros exibidores, o cinematógrafo era colocado à vista dos espectadores.

Em São Paulo, de acordo com o livro Salas de Cinema, de nove películas anunciadas pelo jornal A Plateia, pelo menos cinco delas eram de produção Lumière, podendo haver uma de Georges Méliès.

Em parques e praças públicas os cinemas também estavam presentes, como por exemplo, na quermesse beneficente do Clube Internacional em prol da Santa Casa de Misericórdia no Jardim da Luz, tendo como uma das atrações as “fotografias animadas”.

A produtora metropolitana Pathé se transformou em um padrão de excelência do espetáculo cinematográfico desbancando o concorrente, o projetor Lumière, tendo Édouard Hervet como precursor na demonstração do novo tipo de espetáculo.

“Os filmes e o projetor da Pathé Frères, o motor da marca Aster de produção de energia elétrica, davam um espetáculo de grande efeito, notadamente se o projecionista soubesse manejar bem a aparelhagem, como parece ter sido o caso, evitando-se as interrupções, saltos ou efeito de “flicagem” (cintilação) da película”. (JOSÉ INÁCIO DE MELO SOUZA, 2016).

Teatro Politeama (1892) Fonte: Salas de Cinema

Cine Pathé, Rio de Janeiro (1918) Fonte: Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil 23

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Pathé Palace (1913) Fonte: Salas de Cinema 24

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“Com a abertura da avenida Central (depois Rio Branco) e início do fornecimento de energia elétrica em 1905, as salas de cinema se multiplicaram na cidade, atraindo grande público em busca de lazer. Posteriormente a região seria chamada de Cinelândia.” (FOLHA DE S. PAULO, 2012).

Cinematographo Rio Branco, Rio de Janeiro (1907) Fonte: Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil 25

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A INVENÇÃO LUMIÈRE Auguste Marie Louis Nicholas Lumière e Louis Jean Lumière, mais conhecidos como os Irmãos Lumière, foram considerados os pais do cinema e os inventores do cinematógrafo. Ambos, engenheiros e filhos de Antoine Lumière, proprietário da Fábrica Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas.

O invento do cinematógrafo, que era uma máquina de filmar e de projeção de cinema, teve sua patente atribuída aos irmãos Lumière, porém a verdadeira criação foi de Léon Bouly em 1892, que teria perdido o registro da patente, e em 1895 foi registrado pelos irmãos.

A primeira divulgação do invento dos irmãos Lumière aconteceu em 1895 na primeira sala de cinema do mundo, Eden situado em La Ciotat - França.

Mas com maior visibilidade, o cinematógrafo foi divulgado no Grand Café. A seção foi inaugurada com a projeção La Sortie de l’usine Lumière à Lyon (A saída da Fábrica Lumière em Lyon).

As imagens em movimento fizeram grande sucesso e tiveram uma forte influência na cultura popular da época, sendo L’Arrivée d’un train en gare de La Ciotat (A chegada de um trem na estação) uma das mais conhecidas, e não passavam de fotografias animadas. [...] A locomotiva vinha do fundo da tela e avançava para os espectadores, fazendo-os estremecer com o medo de ficar esmagados.

Irmãos Lumière Fonte: ligacult.wordpress.com 26

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Identificavam, assim, a sua visão com a da máquina: a câmera era, pela primeira vez, uma personagem do drama. (SADOUL, 1983, p.50)

Filme L’Arrivée d’un train en gare Os primeiros filmes produzidos por Lumière tinham de La Ciotat uma duração bem curta, com cerca de um minuto Fonte: La Lucarne cada filmagem e mostravam o cotidiano da família ou da indústria na qual eram donos, como no filme “A saída dos operários da fábrica Lumière”.

Marie Georges Jean Méliès esteve presente na divulgação dos irmãos Lumière e acabou por se interessar pelo cinematógrafo.

Méliès foi um ilusionista francês, uma das influên-

cias na sétima arte e proprietário do Théatre Robert-Houdin em Paris que pertenceu ao famoso ilusionista francês Jean Eugène Robert-Houdin.

Méliès utilizava efeitos fotográficos para criar mundos diferentes, sendo conhecido como o “pai dos efeitos especiais”. Contribuiu com a realização de mais de 500 filmes e a construção do primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Foi também o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas.

Ele se tornou o primeiro diretor de cinema, produzindo “Viagem à Lua” em 1902, utilizando de suas técnicas na criação dos primeiros efeitos especiais.

Cinematógrafo Fonte: Pinterest

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MOGI DAS CRUZES

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Localização Fonte: Editado pela aluna.

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Brasil O MUNICÍPIO

Mogi das Cruzes é um município pertencente à região metropolitana paulista, situada a leste da Grande São Paulo. É considerado o maior e mais desenvolvido município do Alto Tietê, fazendo divisa com Arujá, Santa Isabel, Guararema, Biritiba-Mirim, Bertioga, Santos, Santo André, Suzano e Itaquaquecetuba.

O município possui oito distritos: Sabaúna, Cezar de Souza, Braz Cubas, Jundiapeba, Taiaçupeba, Biritiba Ussu, Quatinga e o Distrito Sede onde está localizada a área de intervenção.

Divisão de distritos São Paulo

Fonte: Plano diretor

Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes

Acessos Fonte: Plano Diretor 31

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Casarão do Carmo Fonte: PMMC Centro Cultural Fonte: PMMC

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Parque Centenaário Fonte: PMMC

Museu parque centenário Fonte: PMMC

Casarão do chá Fonte: PMMC

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Ciarte Fonte: PMMC

CULTURA E LAZER

Museu Guiomar Fonte: PMMC

Teatro Vasques Fonte: PMMC

Pinacoteca Fonte: PMMC

O município possui diversas opções culturais e de lazer desde parques até museus, grande parte desses equipamentos culturais se localiza no perímetro do centro histórico, como o Casarão do Carmo, Museu Guiomar e o Teatro Vasques. Recentemente foi implantado um centro cultural próximo ao Museu Guiomar, o edifício possui espaço para exposição e biblioteca. Em 2016, foi inaugurada a Pinacoteca da cidade destinada à produção das artes visuais de obras de artistas mogianos e convidados.

Além dos equipamentos culturais fixos da cidade, são realizadas oficinas culturais gratuitas que complementam na difusão de diversas linguagens artísticas como: Artes plásticas, audiovisual, circo, performance, HQ, dança, fotografia, literatura, música, teatro e gestão cultural. O programa Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo que funciona desde 1986. Outro programa realizado é o “Pontos MIS”, em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS), promove a difusão audiovisual através de atividades gratuitas como sessões de filmes composto por um curta e um longa metragem, bate-papo e oficinas.

Pode-se notar que o município tem se adequado e implantado novas opções culturais, e diversos programas na divulgação audiovisual, o que mostra a importância dessa arte para a cidade.

Leon Feffer Fonte: PMMC

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ANTIGOS CINEMAS O inicio da cultura relacionada ao cinema, surgiu com os primeiros teatros da cidade, por volta de 1890 o Theatro Recreio Dramático exibiu as primeiras projeções em Mogi das Cruzes. Entre os anos de 1903 e 1904, foi construído o Theatro Vasques que tornou-se um forte equipamento de entretenimento.

Os cinemas, localizados em grande parte no centro da cidade teviveram seu auge na década de 1940. A linha do tempo em ordem cronológica (pág. 36), mostra os cinemas que existiram no município.

A primeira aparição de um edifício próprio de cinema foi com o Cine Rio Branco localizado na Rua Braz Cubas, que teve o cinema mudo como atração.

Porém, houve um incêndio com pouco tempo de funcionamento, dando origem posteriormente ao Cine Carlos Gomes no mesmo local.

Em 1911, surgiu o primeiro cinema integrado com uma espécie de parque, o Cine Parque que funcionou até 1970.

O Cine Odeon surgiu em 1936, situado em frente a Praça Oswaldo Cruz, o edifício existente até hoje, abriga o Ciarte desde 2005.

Na década de 40, o Cine Urupema situado na Praça D. Firmina Santana, possuía capacidade para três mil pessoas. No auge, o Urupema, apresentou à cidade uma das cinco telas de alto reflexo importadas para o Brasil em 1954. Porém, acabou tendo seu fechamento em 1996 devido à crise. Hoje, o edifício abriga uma igreja evangélica.

Outro cinema que teve uma grande importância para a cidade foi o Cine Avenida localizado na Ave-

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nida Voluntário Pinheiro Franco e inaugurado no mesmo ano do Cine Urupema. O diferencial do Cine Avenida eram suas poltronas estofadas e seu sistema de ventilação até então únicos no município. Teve seu fechamento em 1991 e atualmente funciona no edifício a Igreja Universal.

Em 1953, surgiu o Cine Vera Cruz situado no Shangai. Não teve o mesmo impacto dos demais cinemas da cidade e é pouco lembrado pela população, teve seu funcionamento até 1965.

Abaixo, o mapa mostra os edifícios de alguns dos antigos cinemas situados nas proximidades da área de intervenção.

Em meados de 1975, os cinemas entraram em decadência, os estabelecimentos foram tendo seu fechamento, dentre um dos fatores, devido à popularização da TV em cores, pois as pessoas passaram a ficar em casa já que os valores das Tvs estavam mais acessíveis e a qualidade havia melhorado. Outro fator foi o hábito da população que havia mudado.

Antes as pessoas saíam à noite sem receio. Depois, com o aumento da violência, começaram a ficar com receio, porque as ruas não eram tão iluminadas. (ZAPPILE, Olympo, 2003)

Cabine de projeção do Cine Urupema (1951-1961) Fonte: Perrin.com.br

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Cine Avenida Fonte: Nova História de Mogi das Cruzes

Cine Avenida marcou época. Cinemas emitiam os valores dos novos tempos embalados pelo sonho do “american way of life”. (MORAES, Mario Sérgio de, 2010)

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Linha do tempo Fonte: Imagens Google. Editado pela aluna.

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ÁREA DE INTERVENÇÃO

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LOCALIZAÇÃO

Localização Fonte: Editado pela aluna.

R. Prof. Flaviano de Melo Fonte: Google Earth

R. Prof. Flaviano de Melo Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17

A área de intervenção localiza-se no centro de Mogi das Cruzes, na rua Professor Flaviano de Melo, paralela a avenida principal, conhecida como avenida dos bancos.

JUSTIFICATIVA DO TERRENO Hoje parte da área da antiga indústria abriga o Terminal Central de ônibus e a outra parte está sendo utilizada pela prefeitura para cinco secretarias, sendo elas: vigilância sanitária, núcleo da dengue, sinalização (trânsito), arquivo e ambulâncias. A proposta prevê a retirada dessas secretarias e também de algumas edificações existentes.

O fator na escolha do terreno se dá pelo fato de estar Terminal de ônibus em uma área central da cidade, ao lado do terminal Fonte: Acervo pessoal. 30/09/16 de ônibus, próximo à estação de trem e pontos de táxis, o que traz uma boa acessibilidade ao projeto, e também pela questão de alguns dos antigos edifícios de cinema se concentrar nesse perímetro.

Acesso de automóveis - R. prof. Flaviano de Melo Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17

Jardim interno - terreno Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17

Torre da antiga indústria Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17

Estação de trem Fonte: Google Earth 41

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R. Gov. Adhemar de Barros - Vista para a saída do túnel da Sacadura Cabral Fonte: Acervo pessoal. 24/05/17

R. Gov. Adhemar de Barros - Vista para o córrego Fonte: Acervo pessoal. 24/05/17

R. Gov. Adhemar de Barros Fonte: Acervo pessoal. 24/05/17

R. Gov. Adhemar de Barros - Saída do túnel Fonte: Acervo pessoal. 24/05/17

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CONTEXTO HISTÓRICO A área de intervenção abrigava as antigas instalações da Indústria Cerâmica dos irmãos Pavan, que fabricava louças de pó de pedra em 1923.

Em 1959, com o surgimento da indústria automotiva no Brasil, a NGK, empresa japonesa, implantou sua primeira fábrica fora do Japão, situada no centro de Mogi das Cruzes, trazendo avançadas tecnologias e começando a fabricar velas de ignição para os primeiros veículos brasileiros. A empresa mudou definitivamente de local em 2007.

Indústria NGK Fonte: NGK

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Galpões existentes Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17 44

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GalpĂľes existentes Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17 45

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LEVANTAMENTOS

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As análises realizadas se encontram dentro de um raio de 500m a partir do centro da área de intervenção.

Ao lado, o mapa de uso e ocupação nos permite afirmar que a predominância da área analisada é de comércios e serviços, principalmente na av. Voluntário Pinheiro Franco, conhecida como av. dos bancos, na qual consiste em lojas, farmácias, bancos, etc.

Também há uma grande variedade de igrejas nos arredores, sendo que duas delas funcionam nos edifícios dos antigos cinemas - a igreja da Graça no local onde era o Cine Urupema; e a igreja Universal onde era o Cine Avenida.

Há várias escolas no entorno, sendo a Deodato Wertheimer (pública) de ensino fundamental e médio, o SESI (privado) também de fundamental e médio, a Tableau (privado) que é uma escola técnica em frente ao terreno de intervenção, o Objetivo (privado) de ensino fundamental e médio, a ETM (privado) que é uma escola técnica e algumas escolas de idiomas (privado).

Do outro lado da linha férrea, os comércios vão diminuindo, dando lugar a quadras residenciais.

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49

Cultura e Educação Cinematográfica

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Mapa de praças e áreas verdes Fonte: Editado pela aluna.

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MAPA DE CÍRCULOS - ENTORNO No entorno imediato (dentro do raio de 500m), o local se cerca por pontos de ônibus, um terminal de ônibus ao lado, pontos de táxis e uma estação de trem que futuramente terá uma passarela dando acesso diretamente ao terminal, o que torna boa a acessibilidade à área de intervenção.

No perímetro mais próximo, praticamente não há espaços de cultura, tendo apenas o CIARTE localizado no antigo Cine Odeon, onde estão dispostas as seguintes atividades: Canarinhos do Itapety, Orquestra sinfônica, entre outras. O local também abriga exposições, mas atualmente está servindo para o arquivo histórico (provisório) e devido às obras dos túneis da Sacadura Cabral o salão não está abrigando exposições no momento.

No raio de 1000 m, abrange o centro histórico do município, em que concentra-se diversos edificios culturais - Teatro Vasques, Centro Cultural, Pinacoteca, Casarão do Carmo, entre outros.

Mapa de círculos - Sem escala Fonte: Editado pela aluna.

51

Cultura e Educação Cinematográfica

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Com relação ao sistema viário, a via de maior fluxo de automóveis é a av. Voluntário Fernando Pinheiro Franco e a R. Cabo Diogo Oliver, ambas são vias arteriais.

A rua Campos Sales também é uma via de fluxo intenso, tanto de veículos quanto de pedestres, é uma via que conecta o centro do munícipio ao bairro residencial que se localiza após a linha férrea.

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Mapa viário Fonte: Editado pela aluna.

53

Cultura e Educação Cinematográfica

ZONEAMENTO A área pertence ao zoneamento ZC (Zona Central).

Abaixo, a tabela com os índices urbanísticos referentes à zona ZC, conforme a classificação de vias (local, coletora, arterial), sendo que a área se enquadra nas categorias de vias coletoras e arteriais, pertencendo aos seguintes índices urbanísticos:

Zoneamento Fonte: PMMC

54

TOb= 70% TOm= 80% CAb= 3 CAm= 6

Mogi Cine Parque

55

Cultura e Educação Cinematográfica

56

Mogi Cine Parque

ANÁLISES

57

Cultura e Educação Cinematográfica

58

Mogi Cine Parque

DIAGRAMAS

Diagrama Fonte: Editado pela aluna.

59

Cultura e Educação Cinematográfica

Diagramas de esquemas - Atual e proposto Fonte: Editado pela aluna.

60

Mogi Cine Parque

61

Cultura e Educação Cinematográfica

62

Mogi Cine Parque

ESTUDOS DE CASO

63

Cultura e Educação Cinematográfica

64

Mogi Cine Parque

CINEMATECA BRASILEIRA Ano: 2007 Localização: Largo Senador Raul Cardoso Área: 40.000 m² Localizada desde 1992, no antigo matadouro municipal na Vila Mariana, a Cinemateca Brasileira utiliza-se dos edifícios já existentes, sendo restaurados e adaptados para o uso atual, tais como centro de documentação, café, áreas de apoio, sanitários e salas de cinema e eventos. Um fator interessante na cinemateca é a implantação de laboratórios de restauro de filmes, sendo um equipamento importante na preservação da memória audiovisual.

Para que não houvesse modificação nas fachadas as envasaduras originais do edifício foram preservadas, Fachada principal Fonte: Acervo pessoal. 04/04/2017

Espaço de projeção ao ar livre Fonte: Dupré Arquitetura Implantação Fonte: Arcoweb. Editado pela aluna.

65

Cultura e Educação Cinematográfica

com isso houve adequações para a implantação do cinema, utilizando de tecnologias, foram colocados painéis que vedassem a passagem de luz, essas “cortinas” descem conforme a necessidade do ambiente, por exemplo, na projeção de filmes os painéis descem e eliminam qualquer passagem de luz.

No caso da cinemateca, para que todas as poltronas tenham um bom ângulo de visão para a tela foram feitos níveis abaixo do solo para colocação dessas poltronas, assim como a curvatura em direção à tela.

Corte Fonte: Fornecido pela orientadora

Corte Fonte: Fornecido pela orientadora

Planta Sala BNDS Fonte: Fornecido pela orientadora 66

Mogi Cine Parque

Fig. x Fonte: Fornecido pela orientadora

Planta Mezanino Fonte: Fornecido pela orientadora Fachada Fonte: Fornecido pela orientadora

Sala BNDS Fonte: Dupré Arquitetura

Pontos Fortes: • Uso dos edifícios já existentes.

• Preservação e restauro de filmes.

• Projeções externas.

• Tecnologia Pontos Fracos: • Distância dos meios de transporte público.

67

Cultura e Educação Cinematográfica

ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA Ano: 2011 - 2012

Fonte: Metroo Arquitetos Frei Caneca

68

O Espaço Itaú de Cinema tem como objetivo a requalificação dos antigos cinemas Unibanco. São nove espaços, distribuídos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.

O espaço faz o uso de materiais contemporâneos, visando a durabilidade, qualidade e resistência, e também que gerem menos manutenção. Possui um sistema de intervenção que se adequa a história de cada local, e que seja flexível, podendo assim ser implantado de forma rápida.

O sistema modular de revestimentos e mobiliário pode ser aplicável a todos os espaços da rede de cinemas Itaú.

As plantas variam entre os nove projetos, algumas delas possuem mais de uma sala de projeção, como por exemplo, a unidade de Curitiba que conta com cinco salas, seguindo os mesmos padrões de materiais.

Fonte: Metroo Arquitetos

Fonte: Metroo Arquitetos Frei Caneca

Mogi Cine Parque

Fonte: Metroo Arquitetos

Fonte: Metroo Arquitetos

Fonte: Metroo Arquitetos

Pontos Fortes: • Uso de materiais com boa durabilidade e que gerem pouca manutenção.

• Adequação a história de cada local.

• Cursos voltados ao cinema são realizados no espaço.

Pontos Fracos: • Ingressos com valores relativamente altos.

• Telas e projeções com pouca definição em algumas unidades.

Fonte: Metroo Arquitetos

• Pouca inclinação dos níveis das poltronas da unidade da Augusta, na qual afeta o campo de visão para a tela.

69

Cultura e Educação Cinematográfica

70

Mogi Cine Parque

PROJETO MOGI CINE PARQUE

71

Cultura e Educação Cinematográfica

72

Mogi Cine Parque

CONCEITO Busca-se resgatar a memória, através da sala de cinema de rua e fazer uma ligação à antiga indústria que funcionava no local. Trazendo a integração de todas as pessoas, como famílias, amigos, jovens, idosos, etc. e formando novos percussores da sétima arte.

Devido ao fato de ser uma arte muito divulgada pela prefeitura do município, a ideia é propagar o ensino cinematográfico aos jovens.

Divulgação de oficinas - Rede Social Fonte: Sec. da Cultura

Divulgação de oficinas - Rede Social Fonte: Sec. da Cultura

PARTIDO Visando o resgate da memória, foi mantido os galpões da antiga indústria NGK, seguindo assim um padrão arquitetônico industrial, porém trazendo a contemporaneidade, com uso de vidros, aço, coberturas de interligação dos galpões, entre outros elementos.

Para atender as necessidades de integração, foi implantada uma área livre e também uma bilheteria no cinema, para que haja tanto sessões gratuitas como sessões com custo reduzido.

A área livre foi pensada para atender algumas necessidades fundamentais, como uma área de estacionamento, espaços de lazer, Academia da Terceira Idade (ATI),. Nesse espaço também poderão acontecer sessões de filmes ao ar livre, através de um tela fixa para projeção.

No cinema, foram propostas duas salas de exibição, uma com capacidade para 288 pessoas, e outra para 150 pessoas. Ambas possuem palcos que poderão ser utilizados como auditórios pela prefeitura para apresentações e palestras.

No espaço de convivência, foi proposto um deck com bancos, sendo que neste espaço também poderão ser realizadas feiras culturais.

Com relação à educação cinematográfica, foi proposto cursos de formação como, atuação para cinema, direção de arte, direção cinematográfica, direção de fotografia, roteiro, documentário e cursos livres que possam ser abertos à população. Foi implantada uma biblioteca no pavimento térreo da escola, com acervo voltado para cinema/fotografia, em que a população de modo geral possa ter acesso.

73

Cultura e Educação Cinematográfica

ORIGEM DO LOGO E NOME DO PROJETO Os quadrados retirados do negativo dos filmes estão presentes em grande parte do projeto, como na perfuração do aço corten, no mobiliário, e também no logo do projeto.

O logo contém cinco quadrados, o vermelho representa o bloco do cinema; o azul – o bloco educativo; o verde – o lazer; o laranja – a memória referente aos antigos cinemas e à antiga indústria NGK; e por último, unindo todos os blocos, o amarelo simbolizando a integração.

O nome Mogi Cine Parque, foi pensado para fazer uma referência e homenagem ao segundo cinema de rua implantado no município, o Cine Parque de 1911, que assim como o projeto proposto, possuí a sala de cinema e um parque no mesmo local.

CINEMA

MEMÓRIA

EDUCAÇÃO INTEGRAÇÃO LAZER

CINEMA

CINEMA

MEMÓRIA

EDUCAÇÃO INTEGRAÇÃO LAZER 74

MEMÓRIA EDUCAÇÃO INTEGRAÇÃO LAZER

Mogi Cine Parque

PROGRAMA DE NECESSIDADES PROGRAMA DE NECESSIDADES Nº PROGRAMA DE NECESSIDADES AMBIENTE

ÁREA

ÁREA

01

Sala de espera

24,43 m²

01

Secretaria

12,75 m²

01

Coordenação

27,52 m²

01

Direção

23,67 m²

01

Sala dos professores

22,45 m²

01

Depósito de apoio às oficinas

17,27 m²

02

Sala de Oficinas

63,55 m²

01

Workshop

16,99 m²

06

Sanitários (fem./masc.)

140,09 m²

01

Café

18,00 m²

01

Auditório

135,32 m²

01

Livraria

48,77 m²

01

Biblioteca

289,96 m²

01

Sala de vídeo

96,25 m²

04

Sala de teoria

132,72 m²

01

Foyer (exposições temp.)

853,90 m²

01

Hall de acesso às salas/exposição permanente

389,72 m²

02

Sanitários (fem. e masc.)

79,38 m²

01

Bilheteria

25,05 m²

01

Sala 1

909,27 m²

01

Sala 2

347,66 m²

04

Ante Câmara

42,30 m²

02

Cabine de projeção

53,85 m²

02

Saídas de emergência

36,66 m²

01

Lanchonete

18,28 m²

01

Cozinha

54,32 m²

01

Administração (lanc.)

11,56 m²

01

Estoque seco

6,85 m²

01

Estoque frio

6,85 m²

01

Sala de direção

39,62 m²

01

Ar cond.

16,70 m²

01

Laboratório audiovisual

60,65 m²

01

Casa de máquinas

15,50 m²

01

Ateliê de fotografia

57,63 m²

02

Depósito de apoio às exposições

283,93 m²

01

Sala escura

28,70 m²

3151,78 m²

02

Saídas de emergência

39,38 m²

TOTAL

BLOCO EDUCACIONAL

BLOCO CINEMA

Nº

AMBIENTE

TOTAL

1170,01 m²

75

Cultura e Educação Cinematográfica

Nº

AMBIENTE

ÁREA

01

Depósito climatizado

38,46 m²

01

Laboratório de restauro

76,64 m²

01

Ar condicionado

7,50 m²

01

Acervo climatizado

35,54 m²

Nº

01

Circulação

32,28 m²

02

Vestiários (fem./masc.)

89,25 m²

01

DML

6,81 m²

01

Lixo

6,81 m²

01

Circulação

01

Sala de reunião

15,81 m²

01

Administração

15,58 m²

TOTAL

190,42 m²

PROGRAMA DE NECESSIDADES

SETOR FUNCIONÁRIOS

SETOR RESTAURO

PROGRAMA DE NECESSIDADES

AMBIENTE

ÁREA

23,82

TOTAL

76

158,08 m²

Mogi Cine Parque

ORGANOGRAMA

Bloco Educacional

Ă rea de Lazer

Bloco Cinema

Setor de Restauro

77

Cultura e Educação Cinematográfica Secretaria Sala de espera Exposição alunos

FLUXOGRAMA

Biblioteca Salas de aula Área pública

Sanitários Livraria Auditório Workshop Sala de vídeo

ESCOLA

Sala dos professores Coordenação Direção Área restrita

Ar Condicionado Laboratório de restauro Depósito climatizado Acervo climatizado Bilheteria Lanchonete

Área pública

Área de convivência

Sanitários

Foyer

Salas Exposição

CINEMA

Administração Cozinha Área restrita

Estoque Seco Estoque Frio Casa de Máquinas Ar condicionado Vestiários Lixo

Área restrita

Administração

Área de apoio

Sala de reunião Área pública

78

DML

Estacionamento

Mogi Cine Parque

CROQUIS DE ESTUDO

Insolação Fonte: Aluna

Ventilação Fonte: Aluna

79

Cultura e Educação Cinematográfica

CONSTRUÇÕES EXISTENTES O projeto proposto tem como objetivo principal a utilização de alguns dos galpões existentes para fins de manter ativa a história local, pois dois dos edifícios possuem tijolo aparente característico da época de funcionamento da indútria dos irmãos Pavan e da antiga NGK. A implantação ao lado (pág. 81) mostra os edifícios à serem mantidos e os que não irão fazer parte do projeto por não terem caráter histórico.

Galpão mantido - proposta do Bloco educacional Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17

Tijolo aparente Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17 Galpão mantido - proposta do Bloco de cinema Fonte: Acervo pessoal. 06/01/17 80

Mogi Cine Parque

TERRENO A

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18.260,31 m²

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LINHA FÉRREA CÓRREGO

RUA

ÁREA DE INTERVENÇÃO

RUA

ÁREA OCUPADA ÁREA LIVRE - PÚBLICA ANDO

ÁREA LIVRE - PRIVADA

FERN

CONSTRUÇÕES À SEREM DEMOLIDAS RUA

RUA

CONSTRUÇÕES À SEREM MANTIDAS

0

50

100

150

200

Mapa de demolição Fonte: Aluna

81

Cultura e Educação Cinematográfica

MOBILIÁRIO URBANO O mobiliário urbano foi pensado em ser algo com boa durabilidade, que exija pouca manutenção e que remetesse ao estilo industrial. Para isso, foi proposto com aço e madeira plástica.

O banco da área de convivivência surge do deck, e como conceito foi utilizado os quadrados dos negativos dos filmes. Foi pensado em algo que fosse único e que fizesse uma alusão ao projeto arquitetônico.

Foram criados lixeiras especialmente para o projeto, elas se encontram no entorno imediato e em todo o terreno. São feitas em aço corten e aço carbono, sendo as lixeiras de coleta seletiva identificadas pelas cores.

Perspectiva - banco da área de convivência Fonte: Aluna

Vista superior - banco da área de convivência Fonte: Aluna

82

Mogi Cine Parque

O bicicletário foi projetado no mesmo material das lixeiras, e se encontra em trechos do espaço de lazer., para que as pessoas que circulam de bicicletas pela região sejam inclusas ao projeto.

Os bancos criados para serem dispostos no entorno imediato e na área de lazer, tem como principal característica, a simplicidade. Assim como o banco da área de convivência, também é composto em aço e madeira plástica.

O totem de localização dos espaços foi colocado nis acessos principais da área.

O portal de acesso foi colocado nos dois acessos principais, na rua Prof. Flaviano de Melo e na av.

Gov. Adhemar de Barros. A curvatura foi pensada na flexibilidade e movimentação dos negativos de filmes. O nome de identificação do projeto é composto por aço cromado.

Bicicletário Fonte: Aluna Lixeira - lixo comum Fonte: Aluna Banco simples Fonte: Aluna

Lixeira - coleta seletiva Fonte: Aluna

Totem Fonte: Aluna

Portal de acesso Fonte: Aluna 83

Cultura e Educação Cinematográfica

BLOCO EDUCACIONAL II

BLOCO EDUCACIONAL I

BLOCO CINEMA

DET. 1

FLAVIANO NM

84

IMPLANTAÇÃO

DET. 2

DE

Mogi Cine Parque

DET. 1 ESC.: 1:250

MASSAS / SOBREMESAS

No âmbito urbano, foi proposto Traffic Calm que são direcionados ao portal de entrada do projeto. Postes de iluminação auxiliando na segurança das pessoas que circulam a noite.

Além do estacionamento implantado no terreno, foi proposta 6 vagas de embarque e desembarque no total, nas duas ruas de acesso à área de implantação, e também vaga de carga e descarga para apoio da lanchonete e das exposições temporárias.

As calçadas da r. Prof. Flaviano de Melo, foram alargadas dos dois lados, visando o conforto dos pedestres.

HORTIFRUTI

DE DET. 2 ESC.: 1:250 85

Cultura e Educação Cinematográfica

DML

A=6,81 m²

BIBLIOTECA A=203,68 m²

CIRCULAÇÃO A=23,82 m²

ESPAÇO LIVRE / EXPOSIÇÃO DE ALUNOS A=506,96 m²

SALA DE REUNIÃO

A=15,81 m²

ADM.

A=15,58 m²

J3

SANIT. MASC.

A=43,96 m²

J4

SANIT. FEM.

A=35,42 m²

D

ÁREA DE CONVIVÊNCIA 86

LIXO

A=6,81 m²

B

C

A

A

D

E

F

J3

1

H

G

I

J

K

L

M

N

J4

S

D

PALCO

SANIT. FEM.

Proj. poltronas

SANIT. MASC.

2

3 0,15

S

Proj. Mezanino

4

BILHETERIA S

5

LANCHONETE

EST. SECO

EST. FRIO

PALCO

B Proj. poltronas

B ADM.

Pilar proposto

LAVAGEM

6

Pilar existente

CARNES / PEIXES

COZINHA CASA AR COND.

MASSAS / SOBREMESAS

S

HORTIFRUTI

7

ESC.: 1:250 A

B

C

D

A

A

E

F

H

G

I

J

K

L

M

N

1 S

A.C.

P.O.

2 SALA 2 CABINE DE PROJ.

PALCO

D

119 lugares

3 P.C.R.

HALL DE

A.C. S

SALAS

4

A.C. S

P.O.

5

B

CABINE DE PROJ. SALA 1

PERMANENTE

PALCO

P.C.R.

288 lugares

6 A.C.

S

7

PLANTA SUPERIOR BLOCO CINEMA ESC.: 1:250 A

A

B

D

C

E

F

H

G

I

J

K

L

M

N

O

P

A

1 SALA DE ESPERA

SALA DE PROFESSORES

APOIO

FEM.

MASC.

SECRETARIA

LAB. RESTAURO

2

CLIMATIZADO

D

D

3 ACERVO CLIMATIZADO SALA DE OFICINAS I

WORKSHOP

AR COND.

4

A

B

C

D

E

F

H

G

I

J

K

L

M

1 LIVRARIA

SANIT. MASC.

SANIT. FEM.

2 DML

C

Pilar proposto

LIXO

C

BIBLIOTECA

Pilar existente 3 SALA DE ADM.

4

ESC.: 1:250 A

A

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

1 SALA DE TEORIA

SALA DE TEORIA

SALA DE TEORIA

SALA ESCURA

FEM.

MASC.

2

SALA DE TEORIA

D

D 3

AUDIOVISUAL

4

A

B

C

D

E

F

G

H

J

I

J

K

L

M

1

SALA DE OFICINAS II

2 MEZANINO BIBLIOTECA

C

C 3

4

PLANTA SUPERIOR BLOCO EDUCACIONAL ESC.: 1:250

1

2

3

4

+11,56

+10,00

+7,00

BIBLIOTECA

+0,00

CORTE AA ESC.: 1:250

5

6

7

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

+11,56

+10,00

Mogi Cine Parque

+0,00

CORTE BB ESC.: 1:250

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

+11,56

+10,00

Mogi Cine Parque

LIVRARIA

+0,00

CORTE CC ESC.: 1:250

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

+11,56

+10,00

Mogi Cine Parque

+0,00

CORTE DD ESC.: 1:250

+11,56 +10,12

MOGI CINE PARQUE +7,21

+0,00

ESC.: 1:250

+11,56

+9,86

+7,21

Mogi Cine Parque

+0,00

R. PROF. FLAVIANO DE MELO ESC.: 1:250

Mogi Cine Parque

+0,00

R. GOV. ADHEMAR DE BARROS ESC.: 1:250

+11,56

+10,00

+7,00

+0,00

Mogi Cine Parque

99

Cultura e Educação Cinematográfica

100

Mogi Cine Parque

PERSPECTIVAS MAQUETE ELETRÔNICA

101

Cultura e Educação Cinematográfica

102

Mogi Cine Parque

Espaço da lanchonete Fonte: Aluna

Sala de cinema I Fonte: Aluna

Bloco cinema Fonte: Aluna

Foyer - Exposições temporárias Fonte: Aluna 103

Cultura e Educação Cinematográfica

Calçada - Av. Gov. Adhemar de Barros Fonte: Aluna

Biblioteca Fonte: Aluna

Bloco educacional Av. Gov. Adhemar- de Barros Sanitário Masculino Bloco Cinema Fonte: Aluna Fonte: Aluna 104

Café Fonte: Aluna

Mogi Cine Parque

Área de lazer Fonte: Aluna

Calçada da R. Prof. Flaviano de Melo Fonte: Aluna

Vista para o acesso da R. Prof. Flaviano de Melo Fonte: Aluna

Área de lazer - ATI e Playground Fonte: Aluna

Área de lazer Fonte: Aluna

Área de lazer - Playground Fonte: Aluna

Vista - Área de convivência Fonte: Aluna

Área de convivência Fonte: Aluna

Área de convivência Fonte: Aluna 105

Cultura e Educação Cinematográfica

Área de lazer - ATI Fonte: Aluna 106

Mogi Cine Parque

Bilheteria Fonte: Aluna

Sala de cinema I Fonte: Aluna

Sanitรกrio masculino - Bloco cinema Fonte: Aluna

Sanitรกrio masculino - Bloco cinema Fonte: Aluna

Sanitรกrio masculino - Bloco cinema Fonte: Aluna

Sanitรกrio feminino - Bloco cinema Fonte: Aluna

Sanitรกrio feminino - Bloco cinema Fonte: Aluna

Biblioteca Fonte: Aluna

Biblioteca Fonte: Aluna 107

Cultura e Educação Cinematográfica

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Mogi Cine Parque

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Cultura e Educação Cinematográfica

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Mogi Cine Parque

CONSIDERAÇÕES FINAIS Com esse trabalho tive a oportunidade de estudar de forma mais específica a elaboração de um cinema, algo que nunca havia projetado. Foi extremamente enriquecedor conhecer mais sobre a questão histórica, a origem das salas, a invenção dos irmãos Lumière e a cultura das salas de rua no município de Mogi das Cruzes.

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Cultura e Educação Cinematográfica

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Mogi Cine Parque

BIBLIOGRAFIA

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Cultura e Educação Cinematográfica

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Mogi Cine Parque

LIVROS •

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Cotidiano: Um dia na vida de brasileiros. Oscar Pilagallo e Pietra Diwan. 1 ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2012. 64 p. (Coleção Folha. Fotos antigas do Brasil; vol. 11); Salas de Cinema e história urbana de São Paulo (1895-1930): O cinema dos engenheiros. José Inácio de Melo Souza. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2016; Nova história de Mogi das cruzes. Mário Sérgio de Moraes. 1 ed. Mogi das Cruzes, SP: Mogi News Empresa Jornalística e Editora, 2010; História do cinema mundial: das origens aos nossos dias. Georges Sadoul. Lisboa: Livros Horizonte, 1983. 215 p. (Coleção Horizonte de Cinema); História do cinema brasileiro. Roberto Moura, Ana Lúcia Lobato e João Luiz Vieira. São Paulo, SP: Art, 1987. 555 p.; Cinema. Wilson Cunha. Rio de Janeiro, RJ: Bloch, 1980. Fename, 63 p. (Biblioteca educação é cultura v. 5); Salas de cinema de São Paulo. Inimá Ferreira Simões. São Paulo, SP: SMC, 1990. PW, SEC, 164 p.

SITES • • •

• •

•

•

•

•

Reformark, fachadas ventiladas. Disponível em: <http://reformark.com/fachadas-ventiladas/>.

Acesso em 10 de abril de 2017.

Techne Pini. Disponível em: <http://techne.pini. com.br/engenharia-civil/144/artigo287636-2. aspx>. Acesso em 10 de abril de 2017.

Solarium revestimentos. Disponível em: <http:// www.solariumrevestimentos.com.br/blog/conheca-as-fachadas-ventiladas-100-nacionais-da-solarium/>. Acesso em 10 de abril de 2017.

Ulma Architectural. Disponível em: <http:// www.ulmaarchitectural.com/br/fechamento-de-fachadas/>. Acesso em 10 de abril de 2017.

Como se instala una Fachada Ventilada ULMA Architectural Solutions. Disponível em: < https://www.youtube.com/embed/l8apV-YVcEI?autoplay=1 >. Acesso em 10 de abril de 2017.

Ulma Architectural. Disponível em: <http:// www.ulmaarchitectural.com/br/fechamento-de-fachadas/info-tecnica/detalhes/>. Acesso em 10 de abril de 2017.

Arcoweb, fachada ventilada. Disponível em: <https://arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/ tecnologia---especial-fachadas-fachadas-ventiladas>. Acesso em 10 de abril de 2017.

Corten, projetos e fachadas em aço corten. Disponível em: < http://www.corten.ind.br/projetos-e-fachadas-em-aco-corten >. Acesso em 15 de agosto de 2016.

Isover, tratamento acústico cinema. Disponível em: <http://www.isover.com.br/publicacoes/cases/tratamento-acustico-cinema-uci>. Acesso em 20 de fevereiro de 2017.

115

Cultura e Educação Cinematográfica

•

•

• •

•

• • • • • •

116

Isover, lã de vidro para drywall. Disponível em: < http://www.isover.com.br/construcao-civil/la-de-vidro-para-drywall/feltro-wallfelt >. Acesso em 20 de fevereiro de 2017.

Amplitude acústica. Disponível em: <http:// www.amplitudeacustica.com.br/blog/o-tratamento-acustico-nas-salas-de-cinema/>. Acesso em 14 de março de 2017.

Abcine, som no cinema. Disponível em: <http:// www.abcine.org.br/artigos/?id=121&/o-som-no-cinema>. Acesso em 14 de março de 2017.

Onduline, telhas sustentáveis. Disponível em: <http://www.ondulineblog.com.br/onduline-telhas-sustentaveis-para-grandes-instalacoes/>.

Acesso em 12 de fevereiro de 2017.

Aum arquitetos, retrofit galpão industrial. Disponível em: <http://aumarquitetos.com.br/ projeto/retrofit-galpao-industrial-para-edificio-corporativo/>. Acesso em 18 de setembro de 2016.

Oca Ancine. Disponível em: <http://oca.ancine. gov.br/>. Acesso em 15 de agosto de 2016.

Ancine. Disponível em: <https://www.ancine. gov.br/>. Acesso em 15 de agosto de 2016.

Arquivo histórico de São Paulo. Disponível em: <http://www.arquiamigos.org.br/bases/cine. htm >. Acesso em 06 de janeiro de 2017.

Dupré arquitetura, cinemateca. Disponível em: <http://www.duprearquitetura.com.br/cinemateca.htm>. Acesso em 15 de novembro de 2016.

Cinemateca. Disponível em: <http://www.cinemateca.gov.br/pagina/a-cinemateca-historia>.

Acesso em 15 de novembro de 2016.

Archdaily, Espaço Itaú de cinema. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/0118108/espaco-itau-de-cinema-metro>. Acesso em 15 de novembro de 2016.

• •

•

•

Metroo, Espaço Itaú de cinema. Disponível em: <http://www.metroo.com.br/projects/view/64>.

Acesso em 15 de novembro de 2016.

Secretaria da cultura. Disponível em: <http:// www.cultura.pmmc.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2167&Itemid=165>. Acesso em 04 de maio de 2017.

Secretaria da cultura. Disponível em: <http:// www.cultura.pmmc.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2170&Itemid=166>. Acesso em 04 de maio de 2017.

Secretaria da cultura. Disponível em: < http:// www2.cultura.pmmc.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2373&Itemid=217 >. Acesso em 04 de maio de 2017.

Mogi Cine Parque

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Cultura e Educação Cinematográfica

DOWNLOAD COMPLEMENTO DE PROJETO

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