UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO AUR090 - ARQUITETURA BRASILEIRA
AMANDA MARTINS DOS REIS GIULIA SGARBI LUÍSA CEZARETE QUINTAL MARIANA LAMENZA
CADERNO DE ESTUDOS: ARQUITETURA BRASILEIRA Região das bacias hidrográficas do AtlânticoSudeste, Tocantins-Araguaia e Paraguai
PARTE II
JUIZ DE FORA 2021
PARTE II
DA TRANSIÇÃO PARA O ECLETISMO AO MODERNISMO
Sumário Capítulo 5 - Transição para o Ecletismo ..................................................... 75 Capítulo 6 - Ecletismo ................................................................................. 87 Capítulo 7 - Modernismo ............................................................................. 97 Referências ............................................................................................... 108
- CAPÍTULO V -
Transição para o Ecletismo
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Relação entre as cidades de Tocantins e o restante da Colônia no Século XIX. Desenho de Mariana Lamenza baseado Baseado em BESSA
Principais rotas do Tocantins na Colônia Desenho de Mariana Lamenza Baseado em BESSA 76
Implantação Atual da comunidade Quilombola da Mumbuca Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: googlemaps.com
Edificação da Comunindade Quilombola da Mumbuca Desenho de Mariana Lamenza Baseado em Folha do jalapão
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Habitações da Comunidade Quilombola da Mumbuca Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: Foursquare
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Casa da Comunidade Quilombola da Mumbuca Desenho de Mariana Lamenza Baseado em Dolce e Medeiros
Desde 1872, quando houve a chegada dos fundadores de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a tecnologia construtiva utilizada era a taipa coberta de palha de bacuri. Essa tipologia tinha matriz na casa rural e popular mineira, devido à própria cultura dos fundadores. Essa habitação de caráter vernacular predominou até o início do século XX, quando as habitações em taipa começaram a ser demolidas ou por sua precariedade ou pelo Código de Posturas de 1921, que obrigava a substituição das edificações em taipa por edificações em alvenaria de tijolos. A paisagem urbana de Campo Grande foi se alterando conforme essa substituição acontecia: surgiam paredes em alvenaria de tijolos, telhas de barro e pinturas em cal. Essa “modernização construtiva”, se comparada ao que acontecia em termos de arquitetura no litoral do país, aconteceu de forma bastante tardia em alguns estados mais centrais no território brasileiro. Enquanto os primeiros tijolos eram assentados na pequena cidade de Campo Grande, grandes e emblemáticos edifícios neoclássicos, barrocos e ecléticos já existiam nas capitais de outros estados, como São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
A casa rural mineira. Desenho de Giulia Sgarbi Baseado em: Arruda, 2003.
Casa de alvenaria rústica de Campo Grande. Desenho de Giulia Sgarbi Baseado em: Arruda, 2003.
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Quando houve a inauguração da ferrovia Noroeste do Brasil - que ligou Campo Grande à cidade de São Paulo - e a construção dos quartéis militares, uma leva enorme de migrantes e imigrantes chegou à estação ferroviária da cidade. Nessa leva, haviam construtores de vários cantos do país e do mundo, e, com eles, chegou também a experiência construtiva de erguer fachadas com adornos clássicos - o que originaria, então, nas primeiras manifestações ecléticas na cidade. A pioneira foi a casa do comerciante Bernardo Franco Baís, finalizada em 1918.
Morada dos Baís, primeiro exemplar eclético em Campo Grande, finalizada em 1918. Desenho de Giulia Sgarbi Baseado em: Arquivo Histórico de Campo Grande
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Rio Itabapoana, divisa do Rio de Janeiro com Espírito Santo O estilo arquitetônico Eclético surge nesse contexto de intensificação do processo de urbanização; enquanto o Brasil importava os materiais construtivos e até edifícios industriais inteiros, desmontados em navios nas povoações do litoral, eram fomentadas reformas urbanas, a agricultura que antes era integrada aos ciclos da mata atlântica, é alterada para o modelo latifundiário e monocultor que persiste até a atualidade. Desenho de Luisa Quintal
Rio Itabapoana, divisa do Rio de Janeiro com Espírito Santo O entorno dos rios, antes cobertos por mata ciliar, se transforma em plantações, usinas, represas e pastos. Surge então o interesse pelo paisagismo como arquitetura, dentro das cidades, incluindo a arborização das vias nos projetos de reformas urbanas e a introdução de espécies exóticas, importadas.
Desenho de Luisa Quintal
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EM BUSCA DA MODERNIZAÇÃO Assim como o povoamento português das regiões mais centrais do território hoje chamado Brasil, a chegada das inovações e modernização vivenciadas pelas áreas litorâneas ao longo do século XIX tarda em alcançar tais regiões. Com a construção das estradas de ferro, as novas tecnologias e novos ideais vão se adentrando no território brasileiro. Porém, a modernização se concentra em vilas às margens ou próximas à linha férrea, tardando ainda mais em chegar em núcleos localizados fora do perímetro férreo. Esse, por exemplo, foi o caso da região Sudoeste de Goiás, que, apesar de sua importância produtiva e econômica, só passou a empregar inovações arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas no fim da década de 1920. A cidade de Jataí (GO), por exemplo, que terá relações mais estreitas com o Triângulo Mineiro e São Paulo do que com a capital (Vila Boa / Cidade de Goiás), só em 1928 passará a contar com construções em estilo eclético, cujo marco é o Grupo Escolar Presidente Brasil Caiado, e a partir de então, passará a contar com inovações técnicas, de materiais e de implantação de suas construções, abandonando, e até chegando a “proibir”, antigas tradições construtivas, que passam a ser vistas como símbolo de atraso.
Casa do período colonial em Jataí, Goiás Desenho de Amanda Reis a partir de imagem encontrada no vídeo “Casarões Antigos de Jataí”. Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=Wl31icr2Ji8>.
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Fachada do Grupo Escolar Presidente Brasil Caiado, Jataí, Goiás. Desenho de Amanda Reis a partir de imagens do Google Street View (2019).
Esquadrias de madeira dão lugar a esquadrias de ferro e vidro. Desenho de Amanda Reis
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Nas coberturas, telhas francesas substituem as antigas telhas em capa e bica. Desenho de Amanda Reis
Estabelecimento de platibandas no arremate das coberturas Desenho de Amanda Reis
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Mudança na tecnologia empregada nas construções: tradicionais adobes dão lugar aos tijolos cerâmicos Desenho de Amanda Reis
Mudança na implantação da edificação no lote: casas no alinhamento da rua dão lugar às residências com recuos em relação aos limites do lote. Desenho de Amanda Reis
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- CAPÍTULO VI -
Ecletismo
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Desenvolvimento de Porto nacional, no século XIX Após a construção da catedral, que alterou a conformação espacial da cidade de Porto Nacional. Desenho de Mariana Lamenza Baseado em PORTO
Catedral de Porto Nacional. Substituiu a igreja matriz e trouxe uma contraposição à paisagem da área. . Desenho de Mariana Lamenza Baseado em PORTO
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Igreja Matriz de Arraiais do Tocantins Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: Google.com
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Cidade de Arraiais. Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: Google.com
Catedral de Nossa Senhora da Consolação de Tocantinópolis Durante o século XIX. várias cidades foram fundadas, incluindo Tocantinópolis Desenho de Mariana Lamenza
Edificação em Natividade Apresenta características ecléticas, como as platibandas, o formato das janelas (arco abatido), as colunas, aparenta possuir um porão elevado, levando a entrega a ser acessada por escadas. Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: googlemaps.com
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Edificação em Natividade Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: googlemaps.com
Usina Hidrelétrica de Marmelos Construída no século XIX, em Juiz de Fora, Minas Gerais, no rio Paraibuna, da Bacia Hidrográfica do sudeste, foi a primeira hidrelétrica do Brasil, época quando era produzida arquitetura eclética exemplificando as alterações na paisagem rural e urbana. Desenho de Luisa Quintal
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Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, foram os chamados “frentistas” que realmente introduziram o estilo eclético na cidade. Eram construtores práticos, que aprendiam geralmente em família, e que eram responsáveis pela elaboração das fachadas - portanto, participavam da construção apenas em sua fase final, transformando construções simples de alvenaria de tijolos em exemplares do estilo eclético. Várias edificações ecléticas eram marcadas pelo surgimento de porões, platibandas, arcos e pináculos, cores claras e tons pastéis, esquinas chanfradas. Coexistiam com edificações em estilo eclético, claro, casas em estilo colonial e neoclássico, e, a partir das décadas de 30 e 40, surgem em Campo Grande edificações com elementos de arquitetura e ornamentação Art Déco.
Colégio Oswaldo Cruz, arquitetura eclética, erguido entre 1916 e 1919 Desenho de Giulia Sgarbi Baseado em: Mapio
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ARQUITETURA PARA CIVILIZAR Ainda tomando como estudo a cidade de Jataí (GO), impostos e insaturados os ideais de modernidade e progresso, a partir da década de 1930, a prefeitura empreende uma série de medidas de controle sobre as construções (novas e já existentes) a fim de garantir o embelezamento da cidade e o respeito aos novos padrões de estética, higiene e conforto. Além do estabelecimento de normas construtivas e fiscalização, a prefeitura realiza uma série de obras, arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas. Dentre elas, destacam-se, dentre outras, o Açougue Municipal, onde houve uma preocupação com a higiene, expressa nos materiais empregados, e a Praça 24 de outubro, que receberá jardins, calçamento, iluminação e um coreto em seu centro. Dessa forma, tem-se a utilização do urbanismo, do paisagismo e da arquitetura como meios de ditar os gostos da população, pelo menos da parcela mais abastada de maneira mais enfática, uma vez que o restante da população, certamente, passa a beber também das mesmas influências, mas, pelo alto custo necessário para a implementação de tais inovações, acredita-se que acaba as expressando de uma forma diferente, mais irreverente e espontânea, que, infelizmente, raras as vezes constam nos registros históricos. A arquitetura cumpre, portanto, o papel de civilizar a população, às vezes mais, às vezes menos, mas em ambos casos alterando a relação das pessoas com o espaço que vivenciam.
Praça 24 de outubro (1938), Jataí, Goiás Desenho de Amanda Reis.
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Açougue Municipal em Jataí (década de 1930), Goiás Desenho de Amanda Reis. a partir de imagem em Pinto Junior (2019)
Aplicação de novos revestimentos, mais higiênicos, no interior do açougue, Jataí, Goiás. Desenho de Amanda Reis.
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- CAPÍTULO VII -
Modernismo
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HABITAÇÃO
COMÉRCIO E SERVIÇO REGIONAL E INDÚSTRIAL
SOCIAL CULTURAL E RECREACIONAL
ÁREA RURAL E DE PRESERVAÇÃO
CENTRO ADMINISTRATIVO
PARQUES URBANOS
COMÉRCIO E SERVIÇO URBANO COMÉRCIO E SERVIÇO CENTRAL
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Croquis da cidade de Palmas Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: VELASQUES
Planta da cidade de Palmas Destaque para a setorização e as quadras, extremamente geométricas Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: VELASQUES
Palacio Araguaia Projetado por Maria Luci da Costa e Ernani Vile, inaugurado em 1991, e ao longo dos anos sofreu diversas alterações. Desenho de Mariana Lamenza Baseado em:https://turismo.to.gov.br/regioes-turisticas/serras-e-lago-/principais-atrativos/palmas/praca-dosgirassois/palacio-araguaia/
Memorial Coluna Prestes, Projeto de Oscar Niemeyer nos anos 1990, inicialmente com a intenção de ser implantado na Barra da Tijuca, sendo finalmente construída em Palmas. Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: REIS E CARDOSO
Prefeitura de Palmas, Projeto do GRUPOQUATRO, 1990 Desenho de Mariana Lamenza Baseado em: REIS E CARDOSO
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Quando as revistas nacionais de arquitetura começaram a chegar em Campo Grande, várias famílias começaram a optar por construir suas casas no estilo “moderno” das casas cariocas e paulistas. Em 1927, Warchavchick inaugurava o movimento moderno em São Paulo. Assim como as primeiras construções em alvenaria de tijolos, o modernismo demorou para chegar no Mato Grosso do Sul. Só 30 anos depois da Casa Modernista de Warchavchick a primeiro exemplar residencial moderno foi construído em sua capital (o primeiro edifício moderno da cidade foi a atual Escola Maria Constança de Barros Machado, projetada por Oscar Niemeyer): a casa do médico Koei Yamaki, obra do arquiteto Israel Barros Corrêa. Era isenta de ornamentos, reta, paredes em pastilha, linhas esbeltas, platibanda escondendo o telhado em telha de fibrocimento.
Implantação do Colégio Estadual de Campo Grande - hoje Escola Maria Constança de Barros Machado Projeto de Oscar Niemeyer, 1952 Desenho de Giulia Sgarbi Adaptado de: Arruda, 2000.
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Vista atual da entrada da Escola Maria Constança de Barros Machado Projeto de Oscar Niemeyer, 1952 Desenho de Giulia Sgarbi
Primeira casa moderna de Campo Grande, construída em 1957. Desenho de Giulia Sgarbi Adaptado de: Arruda, 2003.
Rapidamente, por volta dos anos 60, muitos elementos modernos começaram a ser difundidos na arquitetura residencial popular de Campo Grande, passando a fazer parte do repertório construtivo dos mais simples construtores. Pedras utilizadas como revestimento nas superfícies verticais, pérgolas em concreto, pilares falsos, muitas vezes em forma de “V”, platibandas escondendo telhados em telha francesa com frisos horizontais e verticais e linhas inclinadas na fachadas frontais são alguns exemplos de elementos modernos incorporados na maioria das casas populares construídas entre os anos 50 e 60 na capital matogrossense.
Exemplares de arquitetura residencial popular em Campo Grande, utilizando de elementos modernistas em sua composição. Desenho de Giulia Sgarbi Adaptado de: Arruda, 2003.
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Masp, Museu de Arte de São Paulo No século XX, principalmente a partir da segunda metade, emerge o que pode-se perceber como arquitetura moderna brasileira. No Bairro Bela Vista, em São Paulo, próximo às margens do rio Tietê, cuja nascente está localizada na Serra do Mar, está o MASP, Museu de Arte de São Paulo, projetado em 1958 por Lina Bo Bardi, exemplo da arquitetura moderna brutalista, industrializada. Desenho de Luisa Quintal
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GOIÂNIA, CAPITAL PLANEJADA Com a chegada de Vargas ao poder federal (1930), surgem novos ideais para o país, dentre eles a interiorização, a nacionalização e a modernização do território nacional. É nesse contexto e com esse objetivo que se dá a transferência da capital de Goiás da cidade de Goiás (antiga Vila Boa) para Goiânia, cidade planejada para ser símbolo desenvolvimentista da região e funcionar como ponto estratégico entre a capital, Rio de Janeiro, e as regiões centro-oeste e norte do país. Seguindo os preceitos da escola francesa de urbanismo, Atílio Corrêa Lima, em 1933, faz o projeto para a cidade, cujo traçado se caracterizava por um zoneamento com grandes vias, parques lineares e áreas verdes, sendo a região central símbolo do poder e lugar de encontro da população. Nos anos seguintes, a firma carioca contratada para a construção da nova capital, Coimbra Bueno, faz algumas modificações no projeto de Atílio, mas a ideia base permanece a mesma. (OLIVEIRA, 2017)
Malha urbana da cidade de Goiânia. Goiás, 1933. Desenho de Amanda Reis baseado na planta da cidade de Goiânia desenvolvida por Atílio Corrêa Lima em 1933. Fonte: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Planta-da-cidade-de-Goiania-desenvolvida-pelo-arquitetoe-urbanista-Attilio_fig1_323255706>. Acesso: 12 ago. 2021. 103
Planta Geral da Cidade de Goiânia, Goiás, executado por Coimbra Bueno & Cia Ltda. em 1947. Fonte: <https://www.scielo.br/j/urbe/a/d3gMD7QXmx8MkNY9mF4FJgq/?lang=pt>. Acesso: 12 ago. 2021.
Os primeiros edifícios construídos seguiam majoritariamente o estilo art déco, em especial aqueles destinados à administração pública. De uma maneira geral, pode-se dizer que as residências construídas ao longo da década de 1930 apresentavam uma tendência eclética, em todas as camadas sociais, com adaptações aos gostos e materiais locais. Um ponto de destaque nas novas construções foi a padronização do programa das casas que contavam com alpendre, sala, quartos, cozinha e banheiro, em quantidade variável de acordo com a classe dos proprietários. O projeto de Goiânia contava com três modelos de residências oficiais: as casas-tipo modelo, de programa mais sofisticado e destinadas às classes mais altas; as casas populares, de programa compacto, destinadas a operários e localizadas em sua maioria no Bairro Popular; e as casas para funcionários, também de programa mais reduzido e localizadas em torno da área central e das principais vias, assim como as casas-tipo modelo. (OLIVEIRA, 2017)
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Casas para funcionários nos primeiros anos de Goiânia, Goiás.. Desenho de Amanda Reis a partir de Oliveira (2017).
Residência de Doutor Pedro Ludovico Teixeira (atual Museu Pedro Ludovico) em Goiânia, Goiás . Desenho de Amanda Reis a partir de Oliveira (2017). 105
Primeira casa modernista em Goiânia, Goiás (1952).. Desenho de Amanda Reis a partir de Oliveira (2017) apud Oliveira (2016).
A capital é inaugurada em 1942, mas os preceitos modernistas só aparecerão em 1953, com a construção de uma residência particular que rompe com os padrões até então dominantes. De projeto do arquiteto Eurico Godoi, a primeira casa modernista goianiense, além da distinção estilística, apresentava uma nova distribuição funcional, com o setor íntimo aos fundos e os setores social e de serviços à frente, contando também com um jardim interno. (OLIVEIRA, 2017) Essas mudanças passam a exercer grande influência no gosto local, mas, mais uma vez, elas irão se expressar de maneira mais “pura” nas residências da elite goianiense. As camadas mais baixas da população empregará algumas características adaptando-as a suas realidades e condições.
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Planta da primeira casa modernista em Goiânia, Goiás (1952).. Desenho de Amanda Reis a partir de Oliveira (2017) apud Oliveira (2016).
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