The wild k webster

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Eu as trouxe para o deserto selvagem porque não podíamos lidar com a realidade. O plano era fazer uma nova vida que não incluía dor. Sem pessoas. Sem tecnologia. Sem interferência. Apenas nós. Uma chance de consertar o que estava quebrado. Mas o deserto selvagem é indomável e severo.

Extremamente cruel e implacável. E não se importa com seus sentimentos. A tragédia mora lá também. Não esqueça as verdades que não o deixarão ir. Tudo o que pode fazer é sobreviver onde o amor, não importa quão horrível, é a única coisa com a qual pode realmente contar.

Confuso. Errado. Sinuoso. Lindo. Doentio. O amor é selvagem. E nós vamos deixá-lo livre. Aviso: The Wild é uma história extremamente tabu. A maioria achará que os temas deste livro o tornarão incrivelmente desconfortável. Este livro é apenas para os corajosos, os de mente aberta e os que desejam o amor, mesmo nas situações mais sombrias. Os temas sexuais extremos e a violência em certas cenas podem provocar os distúrbios emocionais encontrados nesta história. Se você é sensível a temas tabus pesados, então essa história não é para você.

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“Ela tinha uma alma peregrina e selvagem mas quando amava, amava com o caos e isso fez toda a diferença.” - Ariana Dancu

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The Wild é uma história extremamente tabu. A maioria vai descobrir que os temas deste livro vão te deixar incrivelmente desconfortável ou talvez até mesmo ofendê-lo. Este livro é apenas para os bravos, os de mente aberta e aqueles que anseiam por amor, mesmo nas situações mais sombrias. Temas sexuais extremos e violência em algumas cenas pode desencadear os problemas emocionais encontrados nesta história. Se é sensível a pesados temas tabu, então esta história não é para você.

Sério, você foi avisado. Não diga que não tentei. Você provavelmente vai se encolher muitas, muitas, muitas vezes. Mesmo se estiver em cima do muro, não é provavelmente uma boa ideia continuar. No entanto, se está intrigado, é destemido e confia um pouco em mim, então siga em frente. Este livro é para você.

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PRÓLOGO reed Passado

Perder uma criança é inconcebível. Qualquer pessoa com um filho sempre tem essa preocupação circulando continuamente em sua cabeça. Cada vez que estão no parque aquático. Toda vez que prendem o cinto de segurança do filho no assento do carro. Todas as vezes que enviam seus pequeninos para passar a noite com um amigo. Cada segundo. Todo dia. Sem falhar. Esse medo permanece nas sombras de sua mente como um monstro apenas esperando para sair e devorar tudo que guarda com apreço. A maioria de nós não tem que lidar com tais atrocidades. O resto consegue saber em primeira mão como é vê-los levar seu coração para dentro da terra. Cedo demais. Cedo pra caralho. Temos que ver nosso cônjuge entrar em colapso e escolher a escuridão ao invés do resto dos membros da família que ainda estão aqui. Todos que perdem um filho descobrem que é como ter cada memória arrancada de seu peito e jogadas ao vento. Não haverá novas memórias, tudo o que você tem são as que rapidamente escapam de seu controle.

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"Papai?" Sua voz, tão parecida com a do irmão gêmeo, tanto acalma quanto me esmaga. Minha esposa e eu perdemos nosso filho. Mas Devon perdeu o irmão. A outra metade de sua alma. Um ser humano que ela compartilhou um útero. Aqueles dois eram como duas metades de um inteiro. Sempre antecipando as emoções do outro e auxiliandose quando necessário. Irmãos que, mesmo aos dez anos, não brigaram em nossa casa. Eles riram. Eles cantaram. Eles jogaram. Eles amaram. "Papai?" Aperto meu nariz e desejo por uísque, mas acabou. Bebi tudo quinta à noite. Embora nada possa atenuar a dor que me domina. Foda-se, nada. “Sim, Pip?” Quando ela era bebê, seus gritos eram estridentes comparados aos do irmão que eram altos e intensos. Eu o chamava de Rowdy porque ele era indisciplinado demais e ela de Pip por causa dos seus gritinhos agudos. Outra dor acerta meu peito. “Sinto falta de Drew.” Seu tom é triste. Nada além de um sussurro. Inclino-me para trás em minha cadeira do escritório e encaro minha filha. O único filho que me resta. Aos dez anos, ela é alta e magra. Seus grandes olhos azuis são inocentes e cheios de emoção. Ultimamente eles andam preocupados. Seus pais caíram no fundo do poço. “Eu também, querida.” Bato levemente no meu colo e ela corre para mim como fazia quando pequena. Quando a puxo para um abraço,

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inalo seu cabelo. O mesmo shampoo que Drew usava. Um soluço feio e desagradável escapa da minha garganta. “E-eu s-sinto muito,” sufoco, lágrimas quentes caindo incessantemente por meu rosto. Ela funga e eu a abraço apertado. O conselheiro diz que precisamos ser fortes por nossa filha. Sabrina não pode sair da maldita cama. Cabe a mim escolher nossa família e consertar as rachaduras. Às vezes me pergunto se estamos quebrados demais. Irreparáveis. Perdidos. “Mamãe amou mais o Drew? É por isso que ela está tão triste e não fala comigo?” A voz de Devon quebra com emoção. Ela está com o coração partido por muitos motivos. Perder seu irmão e a mãe, essencialmente no mesmo momento deve ser difícil para ela. É devastador para mim e sou um homem crescido. “Claro que ela te ama também,” digo ferozmente. Acaricio seu cabelo loiro suave. “Só precisamos dar-lhe tempo. Ela está triste. Estamos todos tristes. Cada um vai se lamentar de sua maneira.” “Prometa que vai sempre falar comigo, Papai,” ela implora com lágrimas caindo. “Mesmo quando estiver muito triste ou irritado. Não me deixe sozinha.” Mais lágrimas rolam dos meus olhos e afundam em seu cabelo. Choro tanto que não posso formular palavras. Tudo o que posso fazer é acenar com a cabeça. Beijo sua cabeça e aceno. Ela estende a mindinho e enrosco o meu no dela. Uma promessa de mindinho é como que ela chama. Comprometo-me a falar com ela e amá-la mesmo durante o tempo mais sombrio. Embora, realmente não estou certo de como a vida pode ficar mais escura do que isso. Pode perder seu outro filho, o monstro ameaçador e sombrio na minha cabeça rosna. Aperto-a mais forte.

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Aceno com a cabeça. Beijo. Aceno novamente. “Eu prometo.” Minhas palavras são um leve sussurro, mas ela ouve. Ela sempre ouve. "Amo você, Papai." Aceno com a cabeça. Beijo. Aceno novamente. “Eu também te amo, Pip.” Vou ser amaldiçoado se deixar algo acontecer com essa criança também. Essa é uma promessa que faço ao monstro feio dentro de mim e o afasto para as sombras onde pertence.

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CAPÍTULO UM reed Presente

Sabrina olha pela janela, a expressão firme por trás dos óculos de sol enormes e muita maquiagem. Aperto sua mão, mas ela não aperta de volta. Seis anos após a morte de Drew e minha esposa ainda não se recuperou. Depressão é seu nome do meio. Perder Drew foi a gota d'água depois de anos e anos de tragédias que assolaram nossa família. Não houve volta depois disso. Ela está perdida. Para mim, perder Drew, é a maior opressão de todas as mágoas em minha vida. É real. Palpável. Horripilante. E ainda assim não posso abandonar nossa outra filha. Ela ainda está viva e muito desesperada por amor. Devon e eu tivemos que continuar a viver, enquanto Sabrina vive no passado. Com ele. Obcecada com as memórias que compartilharam. Suspensa num tempo que não existe mais. Este movimento é o meu último esforço para trazê-la de volta para nós. Uma prece. Minha última esperança de um milagre. “De acordo com dados compilados pela Wildlife Land e Water Coalition, pessoas tem quarenta e cinco vezes mais probabilidade de ser morto por um cão do que por um urso, cento e vinte vezes mais chances de ser morto por abelhas do que um urso e incríveis duzentos e cinquenta vezes mais chances de ser morto por um raio do que um

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urso,” Devon fala empolgada atrás de mim, sua longa perna magra estica para cutucar meu braço chamando a atenção. Nossos olhos se encontram no espelho e ri. Esta menina e seus fatos inúteis. “Pena que abastecemos com spray de pimenta então, hein?” Provoco. Seus olhos estão escondidos por trás dos óculos de sol que são semelhantes aos de sua mãe, mas seu sorriso é amplo e despreocupado. Aos dezesseis anos, ela é brilhante e cheia de vida. “Quantos ursos acha que vamos ver, pai? Um por mês? Dois por mês? Um por semana?” Sabrina fica tensa em seu assento. Ela está fria com relação a essa mudança. Mas ursos a assustam extremamente. Jurei que não iria deixá-la ser morta por um. “Um amigo fez um ano sabático na vastidão do Alasca e disse que viu vários por dia. Eles são abundantes por estas bandas.” Sorrio para ela no espelho. “Mas é por isso que Deus fez armas.” “Papai!” Reclama Devon. “Não atire em nenhum urso.” Dou de ombros. “Não é uma promessa que posso fazer, Pip. Porque entre um urso vivo para pegar outro peixe amanhã ou minha menina permanecendo ilesa, é melhor acreditar que vou matar o urso.” Com isso, Sabrina bufa. “Ok, Davey Crockett1.” Devon ri e passa para sua mãe um folheto que pegou no último posto de gasolina antes de começarmos nossa difícil jornada. “Olhe o mapa, mãe. Bear Country é como chamam isso. Aposto cinco dólares que papai tenta encarpetar a casa com pele de urso.” Sabrina pega o folheto e o olha. Seus lábios estão pressionados numa linha firme. Tenho certeza que está chegando a um acordo com a realidade agora mesmo. Em mais ou menos seis horas, estaremos bem no meio de nossa propriedade. Liquidei cada centavo de minha

Davey Crockett foi um herói estadunidense e um caçador de urso, famoso por sua precisão extraordinária no uso do rifle. 1

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empresa imobiliário global multimilionária e comprei milhares de hectares no deserto do Alasca. Depois de um episódio humilhante entre minha esposa e uma mulher num dos clubes de elite da Califórnia onde éramos membros, soube que tínhamos que fazer algo drástico. Sabrina levou um tapa de uma mulher porque não gostou de como a mulher falava com seu filho. Foi o colapso do século. Gritos. Choro. Xingamentos. Sabrina teve que ser escoltada para fora do estabelecimento e fomos banidos do clube. Para piorar a situação com a mídia social sendo uma cadela, sua raiva psicótica foi filmada por dezenas de pessoas no clube. Espalhou-se na internet como um incêndio florestal maldito, queimando a reputação da família que ganhamos de forma suada em seu rastro de destruição. Eu agi rapidamente. Em vez de assistir os desenvolvedores e compradores se afastarem da Jamison Enterprises, comecei a liquidar e vender. Demorou quase um ano e muito tempo para planejar, mas estamos finalmente prontos para seguir em frente com nossas vidas. Apenas nós três. Fora do mundo. Como aquelas pessoas naturalistas loucas que Devon gosta de provocar. Quando mencionei a minha esposa e filha, esperava resistência. Deveria saber que Devon estaria a bordo primeiro. Falamos com seus professores da escola de meninas e eles a deixaram dobrar os estudos para que pudesse concluir o ensino médio mais cedo. Minha filha, brilhante como os raios do sol, esmagou seu segundo ano que em última análise também se tornou seu último ano. Sabrina foi um pouco mais difícil de convencer. Ela não pôde ver do meu modo. Apesar dos planos que elaborei de uma cabana aconchegante e ideias da coleta de água e plantio, ela ficou confusa. Sua vida era nossa casa de milhões de dólares em San Francisco. Sua vida não era nada além de fotos e coisas que pertenciam ao nosso filho. Mas a convenci.

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Disse que poderia trazer aquelas memórias com ela. Que Drew adoraria o deserto selvagem. Nosso filho era aventura em cima de aventura. Um verdadeiro selvagem. Ela disse sim e aqui estamos. Horas por uma estrada de terra cheia de árvores grossas em direção ao lugar que faremos uma casa. O reboque que estamos puxando está cheio das ferramentas que precisaremos. Vamos ficar no motorhome2 que comprei até eu conseguir construir a cabana. Juntos, como uma família, vamos criar novas memórias. Faremos uma vida em que podemos ser felizes e livres das tensões do mundo exterior. Sendo órfão, não tenho família que se importe. E prometemos aos pais esnobes de Sabrina que iríamos para a Califórnia uma vez por ano visitá-los. Fora isso, estamos livres. “A universidade do Alasca tem uma alta taxa de suicídio entre os alunos,” Devon deixa escapar. Mais informação inútil. “Parece que faculdade está fora de questão.” Balanço a cabeça. “Dois anos e então vai começar. Você prometeu. Essa foi uma das ressalvas,” lembro-a. Nosso huskie siberiano, Buddy, late como se protestasse. Seis meses depois que perdemos Drew, trouxe o cachorro para ela. Ele não substituiu seu irmão, mas deu a ela um companheiro. Ela estoura a bolha do seu chiclete e ri. “Não é possível culpar uma garota por tentar, pai. O que pode me ensinar na faculdade que eu já não saiba?” “Boa maneiras,” respondo. Isto ganha uma risada de Sabrina. “Talvez como conseguir um namorado.”

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Uma casa sobre rodas, muito usual nos Estados Unidos.

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"Não. Rapazes. Nunca,” digo em tom dramático que provoca indignação atrás de mim. “Seja como for, Papai.” “Apenas sendo realista, Pip.” Ela bufa. “Não tente ser descolado. Você não é.” “Ela está certa,” Sabrina diz, com um sorriso iluminando seu rosto bonito. “Não é descolado. Você está velho." “Bem, enquanto esteve recebendo massagens,” digo e aponto para Sabrina. “E enquanto você usava o Snapchat,” digo e inclino a cabeça para Devon. “Eu estudei técnicas de sobrevivência. Cortei toda essa madeira como prática também. Posso não ser descolado, mas sou basicamente um deus. Deus do Grande Desconhecido.” Ambas minhas garotas começam a rir e meu coração quase salta do peito. Isto é exatamente o que precisamos.

“Onde está sua mãe?” Pergunto quando entro no motorhome. Buddy trota atrás de mim e caminha até Devon para dar-lhe um beijo molhado. Depois de limpar o rosto, Devon olha para cima afastando sua atenção de um livro e franze a testa. "Dor de cabeça." Reviro meus olhos. A qualquer momento que Sabrina está deprimida, ela interpreta uma dor de cabeça. Sabe que não vou discutir com isso e pode dormir em paz. “Vai escurecer em breve. Quer explorar, Pip?” Ela joga o livro de lado e sorri. “Deixe-me pegar as botas.”

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Uma vez que ela se veste e coloca o moletom, pego meu rifle e juntos partimos numa exploração. Estamos três ou quatro horas longe do nosso destino. Mapeei, mas não quero arriscar dirigir o motorhome e o reboque no escuro. Quanto mais longe chegarmos dentro da mata densa, mais difícil será viajar. De acordo com o anterior proprietário da terra, Atticus Knox, sei que no final da estrada está uma pequena clareira com vista para um desfiladeiro onde um rio de água doce corre. Fiquei apaixonado com as fotos que ele enviou por e-mail e paguei a bolada. Ele garantiu que a área está despovoada. Ninguém em centenas de quilômetros. Isolado de verdade. Exatamente o que espero. Desde que viajamos para fora do estado, negociei para ele deixar alguns equipamentos que comprei. Quando chegarmos lá, posso imediatamente começar a trabalhar em nossa casa dos sonhos. Devon se agacha para inspecionar uma planta e noto um arbusto com muitos frutos. Seu cão fareja em torno e as orelhas ficam em pé quando ouve um som além das árvores. “Olha,” digo a ela com um sorriso enquanto passo por entre um arbusto para alcançar o mato. “Frutas.” "Papai! Não!" Buddy late como se para gritar comigo também. Afasto a mão e faço careta. "O que?" “Baneberries. Aquelas são venenosas. Não queremos que tenha uma parada cardíaca.” Ela levanta e faz um movimento com as mãos. “Afaste-se de frutas brancas se quer viver.” Eu rio, mas sabiamente me afasto. Aparentemente mais do que informação inútil circula no cérebro dela. “Ok, então quais podemos comer, Pip?” Ela caminha lentamente por alguns metros e para na frente de um arbusto com frutas vermelhas. “Estas não estão maduras ainda, mas são seguras. Prometa que não vai comer nada sem me perguntar primeiro?” Ergo minhas mãos em defesa. "Prometo."

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Ela mostra seu dedo mindinho e seus lábios formam um doce sorriso me lembrando de quando era criança. Enrosco meu dedo mindinho no dela. “Promessa de mindinho,” falamos ao mesmo tempo. Seus olhos estão cheios de amor e felicidade. Sei que este movimento é uma mudança de vida. Vamos finalmente arrastar Sabrina do inferno escuro onde ela vive. Com o tempo, tudo será perfeito. Ela solta minha mão e continua a caminhar ao longo da borda da floresta espessa que pende na estrada. Já parei mais vezes do que posso contar, quer para mover os galhos ou cortar com a motosserra. Atticus alertou que as últimas horas de jornada seriam as mais difíceis. Ele não ia à propriedade desde antes do inverno, quando comprei a terra. Invernos aqui são difíceis e implacáveis. As árvores são poucas. Buddy rosna e os pelos da minha nuca ficam em alerta. Um som de algo esmagando ressoa cerca de trinta metros à nossa direita. "Papai…" "Fique calma." Apesar de toda nossa pesquisa e aulas, ainda somos pessoas da cidade. É tudo divertimento e jogos até que vê um urso pela primeira vez. Nós esperamos um bom tempo. Buddy fica entediado. Nada terrível emerge das árvores. O sol está se pondo rápido e acredito que nossa pequena exploração é demais para o dia. “Vamos, Dev. Vamos entrar e preparar o jantar.” Ela trota de volta para mim, evitando os pulos de Buddy e abraço ela ao meu lado. Depois que Drew morreu e me levantei do chão, jurei dar o amor que tinha para duas crianças para a que me sobrou. Leveia ao cinema e lojas. Todos os dias a levei à escola e busquei. Qualquer oportunidade quando não estava viajando ou trabalhando, passeei com minha filha. Sabrina com certeza não está fazendo o trabalho.

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“Que tal torta de pimentão?” Pergunta Devon. “É o favorito da mamãe.” Aperto-a. “Você cozinha?” Ela olha para mim e sorri. “Sou a única que sabe a receita.” Com isso solto uma risada. “Primeiro passo, abra uma lata de pimentão. Segundo passo, aqueça o pimentão. Terceiro passo, derrame fritas em cima. Quarto passo, polvilhe queijo e cebola no topo. Esqueci alguma coisa?” “Você é tão sarcástico, Papai.” Ela abre a porta do motorhome e revira os olhos para mim antes de saltar os degraus ao subir. “Não diga besteira, Pip.” Fecho a porta e tranco por hábito, mesmo que ninguém vá nos tirar daqui. Enquanto retiro as botas e casaco, Devon está trabalhando duramente em sua especialidade. A maneira como facilmente se move no pequeno espaço e suavemente cantando uma de suas canções pop favoritas me lembra da maneira que Sabrina costumava ser. Tão. Cheia. De. Vida. “Vou verificar sua mãe,” digo a ela passando pela cozinha. Dou um beijo no topo de sua cabeça antes de me afastar. Uma vez dentro do quarto dos fundos, fecho a porta. Está escuro aqui dentro. Sabrina dorme nua. Um convite. Às vezes, quando está num humor escuro, a única maneira de trazê-la de volta é através do sexo. O motorhome é pequeno e as paredes são praticamente inexistentes, mas Devon estará distraída preparando o jantar. Retiro minha roupa e rastejo na pequena cama ao lado da minha esposa. Ela está acordada, mas não fala. Já ouvi essa música e dancei vezes suficientes para conhecer todos os movimentos. A cada vez rezo que ela saia disso tempo suficiente para me amar do jeito que costumava fazer. Mas toda vez termino desapontado. O que não me impede de tentar.

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Minha boca encontra na sua garganta e beijo a pele macia. Seus seios ainda são firmes, apesar dos trinta e tantos anos. Acaricio-os, mesmo que ela não vá responder. Quando começo a beijar descendo por sua garganta numa missão para sua buceta, ela balança a cabeça no escuro e diz uma palavra simples. Não. Gemo de frustração e começo nossa rotina habitual. Separando suas coxas, me acomodo em cima dela. Meu pau está tendo problemas de ficar duro então acaricio-o rapidamente antes de entrar em seu calor. Um suspiro acentuado é a única prova que estou transando com uma mulher e não um cadáver. Minha boca tenta beijá-la, mas ela vira a cabeça de lado. É como se Sabrina se privasse de todas as formas de prazer e felicidade. Se Drew não pode ter, então por que ela deveria? Mata-me que pensa dessa maneira. Tento desesperadamente ser silencioso, mas nossos corpos se chocam. Os grunhidos vindos de mim são ferozes e estão no limite da raiva. Às vezes quero agarrá-la pelo pescoço e colocar sentido dentro dela. Sabrina nunca goza. Nunca. Ela me deixa usá-la como uma saída para que eu possa gozar. Então, pode nos unir, não importa o quanto isso não seja certo, da única maneira que sabe. Nunca foi o suficiente. Raramente. “Eu te amo,” sussurro, minha respiração saindo rápida. Ela não responde. Meus olhos fecham e gozo. Mal terminei de jorrar minha libertação e já estou fora dela. Pego minha camisa e limpo meu pau antes de jogá-la no canto. Nenhum de nós fala. Acabei de gozar e deveria relaxar, mas estou chateado. Esta viagem deveria ajudar. Mas ela parece pior na primeira noite em nossa terra.

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“O jantar estará pronto em breve. Devon fez seu favorito,” anuncio enquanto visto meu jeans. "Não estou com fome." Preciso de muito controle para não gritar. “Boa noite,” digo. Ela não responde. Quando abro a porta divisória, Devon tem uma expressão culpada enquanto olha a tigela de torta de pimentão frito. Ela está servindo mais duas tigelas e ainda preparou um copo de limonada para sua mãe. Amargura ameaça me rasgar ao meio, mas faço de tudo para afastá-la. “Cheira bem, Pip,” digo, meu tom ríspido. Seus olhos lacrimejantes levantam para encontrar os meus. Isso parte meu coração. Nenhuma garota de dezesseis anos deve lidar com esta merda. Ela olha para meu peito nu e, em seguida, olha a comida. “Sinto muito por que ouviu isso.” O sexo. A rejeição. A morte lenta do meu casamento. “Está tudo bem, Papai.” Acomodo-me na frente dela e janto sozinho com minha filha. Assim como todos os outros malditos dias. E como a tigela intocada de Sabrina apenas para fazer Devon sorrir novamente.

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CAPÍTULO DOIS devon Tento meu telefone celular, mas não tenho sinal. Perdi-o dias atrás. Estamos realmente fazendo isso. Vivendo fora do mundo. Vou encontrar um homem selvagem caipira sem dentes no meio da floresta e ter todos os seus bebês. Quando rio, os olhos do papai encontram os meus no espelho. Seus olhos castanhos bondosos sempre me trazem conforto. “Qual é a graça aí atrás?” “Apenas imaginando encontrar um namorado caipira. Teremos muitos bebês,” explico. "Não. Rapazes. Nunca." Buddy late novamente. O cachorro estúpido parece concordar com Papai a cada vez. “Acho que terei que esperar até a faculdade para ter uma experiência sexual,” digo com um suspiro e finjo tédio. A verdade é que não saberia o que fazer com um menino se o encontrasse. Fui para uma escola só de meninas a vida toda e a única interação com garotos foram os do meu bairro. Não fui beijada e certamente não fiz nada mais. Papai rosna e mamãe ri. Ela é mais ela mesma hoje. Alguns sorrisos aqui e ali. Ela até cantou comigo algumas antigas do CD que gravei antes da mudança. Nunca vi Papai parecer tão feliz. Um dia

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desses vou ajudar mamãe a lembrar que somos sua família. Que precisamos dela. Ela vai rir, sorrir e nos amar como nós a amamos. E Papai pode ser feliz novamente. Verdadeiramente feliz. Reed Jamison expressa força em seu rosto, mas o vi no desespero. Chorando como uma criança. Isso esmagou meu coração. Quando Drew morreu, eu chorei. Mas quando meu pai chorou, acho que perdi uma parte da minha alma. Mamãe sempre está triste. Desconectada. Perdida. Drew e eu sempre sentimos que éramos um fardo para ela. E quando ele morreu, ela ficou extremamente chateada, sem esperança de algum dia voltar ao normal. Papai parece esperançoso e por ele, tenho esperança também. Prometi a mim mesma que sempre seria sua companheira. A melhor amiga. Sua filhinha. Iria me esforçar na escola, me comportar sempre e nunca discutia sobre as tarefas. Papai fez muito para nossa família. É o mínimo que posso oferecer para ele. “Não coma as frutas brancas,” lembro a todos no carro pela milionésima vez. Buddy concorda e late. Papai pisca no espelho. “Vamos guardá-las para seu namorado caipira.” Estou feliz lendo um dos meus romances quando o motorhome começa a desacelerar. "Ah, merda. Essa é grande,” ele reclama enquanto dirige até parar na frente de uma enorme árvore caída. “Estou contente que paramos,” mamãe diz na voz imparcial que conheço tão bem. “Minha dor de cabeça está voltando.” Calor sobe por minha garganta quando lembro de ontem à noite. Eles fizeram sexo. Não pareceu divertido. Papai parecia zangado. Mamãe não deu um pio. Tudo o que pude ouvir foi a respiração pesada deles, o som de corpos se chocando e o grunhidos dele. Todo o motorhome sacudiu e balançou. Fiquei tão envergonhada. Claro, vi

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sexo em filmes e li sobre isso em meus livros, mas foi a primeira vez que ouvi isso. Experiência ao vivo. Quando levanto os olhos, papai está me olhando. Mais uma vez expressando culpa. Quero dizer que não é culpa dele que ela é da maneira como está, mas ele não vai acreditar. Ele é exatamente como eu. Confiante de que podemos de alguma forma consertá-la. “Vamos, Pip. Preciso de mãos extra e sua mãe está com dor de cabeça,” ele diz ríspido, sua mandíbula apertando quando vira para olhá-la. Ela está imperturbável e simplesmente dá de ombros. Com um palavrão estrangulado, ele abre a porta e sai. A porta bate atrás dele me assustando. “Vá ajudar seu pai antes que ele tenha um ataque cardíaco,” diz ela num tom aborrecido.

“Está quente,” reclamo limpando o suor da testa. Papai está com calor também, porque faz tempo que arrancou a camisa. Ele está chateado e já faz três horas que estamos trabalhando na árvore. Escapei apenas o tempo suficiente para nos buscar água. “Vá para dentro com sua mãe,” ele ordena antes de chutar a árvore. Estremeço com sua explosão. "Papai…" Ele me dá um olhar ardente. Meu pai geralmente é sempre amável e sorridente. Sua raiva contra minha mãe colocou uma carranca permanente em seu rosto hoje. Quero fazer isso ir embora. Correndo até ele, envolvo os braços ao redor da sua cintura. Ele fica rígido no começo, mas depois parece derreter com meu carinho. Logo, seus dedos percorrem meu rabo de cavalo. Os lábios pressionam o topo da minha cabeça num sinal de que tudo vai ficar bem.

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Acredito nele. Ele está suado e cheira um pouco por todo o trabalho duro no final da tarde de maio, mas inalo e memorizo seu cheiro. Poucas coisas me confortam e meu pai é uma delas. Seus batimentos cardíacos são altos contra meu ouvido pressionado em seu peito. Gosto de ouvir o forte fluxo. Quando era mais jovem, costumava inventar canções que combinavam com a batida. “Tudo vai ficar bem,” prometo e o abraço mais apertado. Ele solta um suspiro. “Promete, Pip?” “Promessa de mindinho.”

Mamãe dormiu o dia todo nos fundos. Normalmente, fere meus sentimentos, mas hoje é diferente. Hoje encontraremos nossa nova casa. Papai e eu estamos numa aventura. Olho de relance em sua direção. Os óculos de aviador estão acomodado no nariz e seus ombros relaxados. Um meio sorriso nos lábios. Ele está animado como eu. A barba está começando a crescer em sua mandíbula. Ela lhe dá uma aparência robusta. Antes de sairmos de San Francisco, ele divertidamente brincou que deixaria crescer. Não posso deixar de sorrir imaginando o rosto normalmente barbeado do meu pai cheio de pelo áspero como do Sr. Bobbitt, meu velho professor de química. “Do que está rindo?” Pergunta ele, afastando a atenção da estrada para me olhar. Dou de ombros e balanço meus pés descalços. “Apenas pensando em chegar ao nosso novo lar. Estou ansiosa.” Ele se estica e pega minha mão. Ganho um aperto rápido de garantia antes dele me liberar. A estrada parece sem fim e papai dirige mais devagar que o habitual. Quando saímos do meio das árvores,

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chegamos a uma pequena clareira no topo do que parece uma montanha. A estrada simplesmente termina. “Papai!” Grito e aponto através do para-brisa. "Conseguimos!" Ele está tão ansioso quanto eu. Nós dois nos apressamos para fora assim que o motorhome estaciona. Papai atinge a borda do penhasco primeiro. Aproximo-me lentamente. É um desfiladeiro de pelo menos 30 metros. Um rio corre por entre as árvores lá embaixo. “É lindo,” suspiro, a mão agarrando meu peito. “As fotos não fizeram justiça.” Ele me puxa e nos abraçamos. “Estamos aqui, Pip. Finalmente.” Esperança tinge suas palavras. Esperança de que voltaremos ao normal. Depois de todo esse tempo, seremos uma família novamente. Ganho um beijo no topo da cabeça antes dele me soltar. Andando até a borda, aponto para baixo. “Como vamos chegar lá? Quero ir lá em baixo.” “Não tenho certeza, vamos nos dedicar nisso amanhã,” ele promete. Não preciso de seu dedo mindinho para saber que ele vai cumprir a palavra. “Vou estacionar o motorhome paralelo a essa área.” Ele aponta ao longo da borda. “Dessa forma, podemos bloquear o vento do norte, se quisermos fazer uma fogueira a noite. O que você diz, Dev? S'mores3? Pode ser a última vez que nos tenha visitando seus avós.” Meu estômago ronca de fome. "Sim!" Ajudo Papai a direcionar enquanto ele move o motorhome onde quer. Demora algumas manobras e num ponto ele xinga quando uma das rodas fica presa, mas, finalmente consegue estacionar do jeito que necessita. Enquanto Papai mexe em alguma coisa do lado de fora, corro para dentro para dar a notícia a mamãe. Vejo-a olhando para fora

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Marshmallow entre bolachas, ou seja sanduíche de marshmallow.

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através da janela lateral de seu quarto com vista para o desfiladeiro. Sem sorrisos. Sem emoção. Nada. "Mamãe…" Ela me dispensa com um aceno de mão. “Devon, minha cabeça está me matando. Vá ajudar seu pai.” Lágrimas pela rejeição enchem meus olhos e aceno. Obedeço e vou ajudar meu pai.

Preparamos cachorros quentes sobre a fogueira e, em seguida, os s'mores. Mamãe permanece no quarto. “Está frio.” Enfio as mãos no bolso grande do meu moletom. “É praticamente verão. Por que está frio?” Papai ri e toma um longo gole de cerveja. “Mais cedo estava reclamando que era muito quente. Qual é, Pip?” Mostro a língua para ele, mas mantenho meus pés em direção ao fogo. “Venha aqui.” Ele dá um tapinha em seu colo como costumava fazer quando eu era criança. Com um sorriso bobo no rosto, salto para a chance de sentar no colo do meu Papai. Ele é quente e aconchegante. Forte e protetor. Ele me envolve num abraço e descanso a orelha em seu peito. O ritmo familiar do seu coração ressoa em meu ouvido, abafando os sons da floresta. Ele acaricia meu cabelo e, em seguida, beija o topo da minha cabeça. Devo ter adormecido porque acordo quando ele me carrega para dentro. O fogo há muito tempo apagou. Ele me coloca no sofá-cama e, em seguida, me cobre com minha colcha favorita. Seus dedos acariciam meu rosto antes dele levantar e apagar as luzes do motorhome. Apesar de estar com sono, sinto meus ouvidos atentos para cada som.

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O deslizamento da porta que separa o quarto deles quando ele a fecha. O tilintar do cinto do meu pai. Vozes murmuradas. E então os grunhidos. Calor queima através de mim enquanto o motorhome balança como na outra noite. Mamãe parece participar porque deixa escapar um gemido. Estou envergonhada quando calor começa a se reunir em meu ventre. Levanto minha colcha e retiro meu jeans. Grunhido. Grunhido. Grunhido. Mais vozes murmuradas. As palavras pertencem ao pai. Ele parece bravo. Um tapa. E então o motorhome realmente começa a balançar. Mais tapas enquanto ela o chama de vários nomes. Ele sussurra algo ininteligível para ela. Então ouço o que parece algo esmagando. Eles estão se beijando. Um surto de ciúme me domina e fico imediatamente horrorizada. Apenas me incomoda que ela nos ignorou durante todo o dia e então recebe atenção e carinho dele. Ela não merece isso depois da maneira como o trata. Outro alto gemido. Ondulações de vergonha percorrem meu corpo no momento que deslizo os dedos entre minhas coxas. Já me toquei antes, mas não sou muito boa nisso. Tudo o que sei é que é bom quando toco em determinado ponto. Avidamente, esfrego naquele local. Estou desejando o alívio que isso vai me dar. Alívio que encontrei diante da ocasião. Sempre é difícil chegar lá e, por vezes, não acontece.

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Meus ouvidos zumbem e abafa os sons deles enquanto furiosamente me toco. Já não olho em direção a porta deles, mas em vez disso cedo às sensações elétricas me queimando. Estou quente e suada. Rapidamente, arranco meu casaco e, em seguida, volto a me tocar. Deixo escapar um som sufocado no momento que o prazer me rouba desta realidade. Um suspiro alto me escapa e abro os olhos. Luz. Ela brilha do banheiro para o corredor. Papai está lá vestindo apenas calça jeans e me olhando. Quando nossos olhos se encontram, ele balança a cabeça em desaprovação antes de entrar no banheiro minúsculo. Ele bate à porta. Lágrimas ardem em meus olhos. Vergonha me domina manchando meu orgasmo recente. Como vou explicar a ele? Ele parece tão chateado. Começo a chorar e rapidamente puxo o cobertor sobre meu corpo mesmo que esteja suando. Quando meu pai finalmente sai do banheiro, finjo dormir. Posso senti-lo me observando na escuridão por alguns instantes antes de se retirar para seu quarto. Sinto muito, Papai.

Acordo com um sobressalto. Ouvi alguma coisa. Medo agarra meu coração e escorrego para fora da cama correndo para o quarto dos meus pais. Papai ronca suavemente e mamãe parece estar dormindo também. Como fazia quando era uma garotinha, subo entre eles. Deslizo meu braço na cintura da minha mãe e enterro o rosto em seu cabelo. Ela dá um tapinha no meu braço distraidamente em seu sono. O pequeno momento de carinho deixa meu coração em chamas. Já estou relaxando quando papai rola e me abraça por trás. Afasto-me de minha mãe e busco sua segurança. Papai é forte e sólido atrás de mim. Seus braços me envolvem e os lábios encontram meu cabelo. Isso me acomoda.

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Nada vai acontecer com ele atrás de mim. Ele ainda está respirando pesadamente em sono profundo e abafa o que agora percebo ser um trovão. O motorhome balança com o vento. Logo a chuva começa a cair. Um frio percorre meu corpo. Começo a mexer para ficar sob as cobertas com eles. Eventualmente, consigo deslizar sob a colcha. O peito quente de Papai pressiona contra minhas costas através da camiseta e aquece meu corpo gelado. Viro-me para cochilar, mas acordo de novo, porque a tempestade está muito forte. Relâmpagos lampejam a cada poucos minutos e o vento é tão forte que pode arrancar a parte de cima do motorhome. Fico distraída, no entanto, quando Papai me abraça mais apertado. Como se, mesmo durante o sono, ele soubesse que preciso de conforto. Movo-me contra ele de novo e algo endurece atrás de mim. Seus roncos continuam, mas o pau pressiona contra minha bunda através da cueca. Meu corpo inteiro tensiona. A tempestade não é nada em comparação com a forma como meu coração bate loucamente no peito. Nunca vi ou senti um pau antes. Este cutucando me intimida. Começo a me afastar, mas ele solta um grande ronco como se pudesse acordar em breve. A palma da sua mão desliza debaixo da minha camiseta. Pele contra pele. Calor queima através de mim num nível que não posso calcular. Sei que ele teria um acesso de raiva se acordasse agora e nos encontrasse desta maneira. E ainda assim não posso me afastar. Seu toque me conforta como nenhuma outra pessoa pode. Quando a mão desliza para cima sobre um pequeno seio, minha respiração para completamente. Quero que ele me toque em todos os lugares. O pensamento, tão repentino e feroz, arranca um som baixo e embaraçoso de mim. Seu polegar esfrega contra o mamilo fazendo-o endurecer e estremeço. Nunca fui tocada por um garoto e aqui estou na segunda base com meu pai. Minha pele está pegando fogo. Eu deveria me afastar.

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Definitivamente não deveria estar movendo a bunda então ele ficará duro. Fascina-me que um homem possa ter uma ereção durante o sono. “Sabrina,” ele murmura, a voz cheia de sono. Ele está preso dentro do mundo dos sonhos e acha que sou mamãe. Não o acordo ou corrijo. Mordo meu lábio e aproveito seu toque suave e possessivo. A forma como os quadris começam lentamente a investir contra mim. Sua mão abandona meu peito e quase faço beicinho, mas depois minha pele inflama quando a palma da mão desliza por minha barriga tonificada até a calcinha. Ela está encharcada e estou horrorizada com quão excitada estou. No momento em que seus dedos esfregam o local delicioso sobre minha calcinha molhada, tremo em seus braços. Sensações explosivas disparam através de mim, muito mais poderosas que o relâmpago e trovão lá fora. Parece mil vezes melhor do que quando me toco. Meu corpo está se contorcendo e movendo contra seu toque, desesperado por mais. Mais do que? Não tenho certeza. Só quero mais. Sua respiração é calma agora e percebo que ele está acordado. Tenho a chance de me afastar, mas agora ele está acordado e vai enlouquecer quando perceber o que está acontecendo. Ainda assim, não posso ser quem quebra o feitiço. Ele beija meu pescoço e murmura o nome de minha mãe enquanto os dedos deslizam dentro da minha calcinha. “Tão molhada, Sabrina,” ele suspira contra minha pele. Reviro os olhos no momento em que ele começa a empurrar o dedo entre minhas dobras encharcadas procurando a entrada de um lugar que nunca toquei. Explosão quente domina meu ventre. Quando ele entra no meu corpo com apenas um de seus dedos, o calor é quase demais para suportar. Deixo escapar um gemido quando uma lágrima escorre, mas não quero que ele pare.

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Todo seu corpo fica completamente rígido e imóvel. Lentamente, ele afasta o dedo. Sinto que ele me apalpa e em seguida toca minha mãe. “Foda-se!” Ele rosna no escuro. "Porra!" Mamãe desperta do seu lado da cama, mas não posso me mover. Estou muito chocada com sua reação. Tento fingir que estou dormindo. “Devon.” Sua voz falha e juro que ele vai chorar de novo. Como nos primeiros dias depois que Drew morreu. Um soluço me escapa e rolo para enfrentá-lo, buscando seu conforto. Enterro o rosto contra seu peito, deleitando-me com a forma como sua pele quente está suada contra minha barriga nua agora que minha camiseta está empurrada para cima. A conexão envia fogo através de mim mais uma vez e sua ereção salta. “Foda-se,” ele rosna e me empurra para longe. Ele sai da cama e começa a se vestir. Não consigo parar de chorar. Não entendo por que ele está tão irritado. Quer dizer, lá no fundo, eu entendo. Ele acabou de tocar sua filha no escuro. Mas não foi culpa dele. Ele pensou que era mamãe. Sou a culpada porque deixei acontecer. "Papai..." “Não, porra!” Ele grita, acordando minha mãe. "Preciso pensar." Ele fecha a porta e começa a bater as coisas na cozinha. Aconchego-me perto de minha mãe, as lágrimas caindo livremente. “Tudo bem, querida?” Sua voz é suave e real. Como a que lembro antes de perdermos Drew. “Mamãe,” soluço. O motorhome parece se movimentar. É papai nos levando para algum lugar? O som de algo quebrando fica intenso.

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Minha barriga parece flutuar para fora do meu corpo quando sou impulsionada da cama, minha cabeรงa batendo no teto. O que estรก acontecendo?

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CAPÍTULO TRÊS reed Porra. Porra. Porra. Porra! Eu não toquei na minha filha. Essa. Porra. Não. Aconteceu. Histeria cresce no meu peito e engulo em seco. Lágrimas quentes e furiosas ardem em meus olhos. Só arruinei nossas vidas num piscar de olhos, porque pensei que era Sabrina me tocando. Deveria saber que minha maldita esposa não responderia ao meu toque. Bile sobe na minha garganta. Isso significa que minha filha gostou. Rosno uma série de palavrões furiosos. Provavelmente fodi sua cabeça pelo resto da vida por um momento estúpido. Começo batendo armários em busca de uma bebida. Preciso de uma porra de bebida para poder pensar em como corrigir isso. Eu. Vou.

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Consertar. Isso. Eu tenho que fazer. Essa é minha menina. A tempestade está violenta lá fora e corresponde ao meu coração em fúria. Tudo chacoalha e treme. Minha filha soluça no outro cômodo fazendo meu coração quebrar em um milhão de pedaços. Não se preocupe, Pip. Vou fazer isso normal novamente. Só deixe eu me arrepender. Um alto e mundano gemido é o único aviso que tenho que algo está seriamente errado. E então estou caindo. Meu ombro bate contra a parede antes de eu correr por toda a sala. Triturar. Esmagar. Descanse em paz. O uivo do nosso cão. E muitos barulhos horríveis. Não posso dar sentido a tudo. Pop! Pop! Pop! Minha cabeça bate contra todas as superfícies e tudo o que posso pensar é graças a Deus que Dev e sua mãe estão seguras no quarto. Meu último pensamento antes de tudo fica preto. Preto. Preto. E ainda caindo. Acho que estou caindo direto no inferno. Depois do que fiz, mereço ir para lá. Mas elas com certeza não. Preto.

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Gritos. Altos gemidos penetram minha orelha. Devon. Ela e Drew estão no quintal. Pela forma como grita e está tentando acordar os mortos, sei que sente uma dor severa. Resmungo descendo as escadas batendo em alguns quadros da parede enquanto vou em sua direção. Meus pés descalços atingem os pisos de mármore e paro por tempo suficiente para enfiar meus pés nas botas. Então, estou correndo pela casa e pela porta dos fundos. A porta bate a tela atrás de mim e corro em direção à borda da mata atrás da casa. Há muito tempo desenhei e construí uma casa na árvore. E se ela quebrou o braço? Pior ainda, o pescoço? Bile sobe na minha garganta enquanto corro. Minha primeira inclinação é culpar Sabrina. Estou enterrado em papelada enquanto ela faz Deus sabe o que. Ela provavelmente está cochilando, porra. Deus me ajude se algo acontecer com Devon... Encontro-a de pé na clareira, o cabelo loiro selvagem. Seu rosto está vermelho brilhante e ela soluça. Correndo para ela, a puxo em meus braços e em seguida, começo a avaliar os danos. Ajoelho pegando seu pequeno rosto nas mãos. “Onde está ferida, Pip?” Seu rosto enruga enquanto ela soluça e aponta para a casa da árvore. Meu coração para de bater. “É Drew?” Ela balança a cabeça.

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“Fique aqui,” instruo e escalo a pequena escada até a casa. Seus lamentos são tudo que posso ouvir. Um som tão devastador que não tenho certeza se vou conseguir tirar da minha memória. Provavelmente vai me assombrar até o dia que eu morrer.

Minha cabeça está latejando. Gritos. Eles intensificam minha dor de cabeça, mas me tiram um pouco da neblina. Distraidamente dou alguns tapinhas na minha testa acima da sobrancelha direita. A pele está cortada e sangue quente escorre de lá caindo em meu olho. Usando a mão pressiono a ferida para manter o sangramento, tentando entender o que aconteceu. Ainda estou no motorhouse. Tudo está mutilado, amassado e quebrado. O trailer está tombado e estou na parede entre os armários e fogão. “Devon,” eu resmungo. “Sabrina.” Minha voz mal pode ser ouvida sobre o uivo do vento e torrenciais chuvas que ainda sacodem o veículo. Gemo tentando me erguer. Nada quebrado. Minha cabeça dói pra caralho. "Papai!" O grito, agudo e aterrorizado, me tira completamente do torpor. Me faz lembrar o dia em que pensei que ela estava ferida. E, assim, em seguida, luto para encontrá-la. Seus soluços histéricos estão vindo do quarto onde a deixei.

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Onde você teve o dedo dentro dela... Cerro os dentes forçando os recessos da minha mente. Tenho coisas mais importantes para me preocupar como minha esposa e a segurança da minha filha. A caminhada até a parte de trás, onde seus gritos não diminuem é difícil. A estrutura está em pedaços e a chuva entra através de um buraco bem antes de eu chegar ao quarto. Viro para arrancar a porta para poder me espremer através dela. Um relâmpago brilha e tenho uma noção de onde Devon está. Mais e mais relâmpagos iluminam o céu, me permitindo ver facilmente. O que vejo quase me faz vomitar. Uma árvore entrou da janela, um longo e fino pinheiro atravessando até a outra janela. Como um palito direito furando uma salsicha. As pernas da minha filha balançam da janela superior. Um galho fino da árvore está na lateral. Cada vez que ela mexe, desliza ainda mais contra o galho. “Devon,” grito sobre a tempestade, finalmente encontrando minha voz. “Não se mova.” "Papai!" Apesar das minhas ordens, ela move as pernas freneticamente. Subo até ela e solto minha testa para agarrar suas pernas num abraço de urso então ela vai parar de se mover. Ela está chorando tanto que seu corpo treme. Beijo sua pele e tento inspecionar o ramo a cortando. “Ouça, Devon. Preciso que se acalme. Vou te tirar daqui.” Olho em volta inspecionando o pequeno quarto arruinado e Sabrina está longe de ser encontrada. Dor invade meu estômago. “Baby, pode ver sua mãe? Diga o que pode ver.” “Está chovendo muito,” ela grita. “Não posso ver nada. Um raio vai me acertar!” Cerrando os dentes, a levanto pela bunda. Ela começa a gritar de dor. “Veja se pode subir um pouco,” grito. “Preciso jogar esse ramo para longe.”

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Eu a ajudo a colocar o pé no meu ombro. Rapidamente ela entende o que deve fazer e chuta contra mim. Seus gritos são suficientes para esmagar meu coração, mas minha forte menina consegue deslizar para fora do galho. Quando está livre, o agarro e quebro. Então, lentamente facilito sua volta para dentro do quarto. Assim que ela está livre, se agarra a mim, chorando. “Dev, preciso parar o sangramento. Deixe-me ver a ferida.” Minha voz é rouca pelo esforço. Caímos contra o colchão que está de pé já que o trailer tombou. Não tenho energia para movê-lo. O sangue escorre do corte na testa e nossos corpos estão lisos uns contra os outros por causa da chuva e sangue de seu estômago. “E-estou c-cansada, papai.” Seus dentes descontroladamente. Acho que ela está entrando em choque.

batem

Abro meus olhos. Estou cansado e atordoado, mas não posso simplesmente ficar aqui. Sabrina sumiu. Ambos, Devon e eu temos feridas que precisam ser cuidadas. E ainda não consigo me mexer. Cegamente, alcanço a colcha e tento envolvê-la em nós. Devon treme tanto que acho que aquecê-la é a primeira coisa que preciso fazer. Ela se recosta em mim, como se estivesse tentando rastejar dentro da minha pele. Abraço-a e beijo o topo de sua cabeça encharcada. Caímos sentados no chão e ela quase me estrangula por isso não vou deixá-la ir. Ela chora e chora. Tenho que ser forte por ela. Meus olhos fecham e meus músculos parecem pesar uma tonelada. Não consigo encontrar energia ou força para fazer outra coisa. Suas unhas afundam em meu peito. Quando meus olhos começam a fechar, tenho a premeditação de girá-la para que a ferida esteja pressionada contra meu estômago. Esperemos que seja o suficiente para parar o sangramento. “Descanse um pouco, Pip.”

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"Papai." A voz suave e doce. Não ando em sua direção, eu corro. Meus olhos se abrem e fico cego por um raio de sol que brilha em mim. Leva um segundo horrível para lembrar o caos que aconteceu ontem à noite. Quando começo a chorar, algo toca minha testa. Tento me livrar, mas alguém agarra meu pulso e o puxa. “Não toque. Eu enfaixei," Devon sussurra suavemente. Um soluço e lágrimas vem dela. “Buddy desapareceu.” Inclino a cabeça para a esquerda para evitar o sol brilhante e olho minha filha. Seu cabelo loiro está ondulado, úmido, cheio de folhas e coberto de sangue. O cão provavelmente está esmagado sob o veículo. “Ele vai aparecer.” Mentiras. “Seu estômago”, resmungo, minha mão tateando sobre o peito. Ela solta um gemido quando puxo o tecido para cima para ver. Todo seu peito está arranhado. Os pequenos seios suportaram o peso do ataque. Mas o que mais me preocupa é seu estômago. Ela parecia ter encontrado o kit de primeiros socorros porque seu abdômen está enfaixado também. Sangue mancha a gaze. Provavelmente terei que costurá-la em breve. “Você foi lá fora? Já viu sua mãe?” Ainda estou franzindo a testa para os arranhões em seus seios e estômago quando lentamente abaixa a camisa. “Pai...” Seu lábio inferior oscila. “Vamos apenas ficar aqui. Vou te encontrar algo para comer.”

THE

Fecho meus olhos. O horror em seus olhos é tudo que preciso ver. Sabrina sumiu.

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“Ajude-me.” Rosno. Ela agarra meu pulso e me ajuda a levantar. Quando balanço, ela abraça minha cintura. “Acho que tem uma concussão,” ela sussurra contra meu peito sangrento. Engulo e acaricio seu cabelo emaranhado. "Vou ficar bem. Precisamos descobrir o que aconteceu.” Sua cabeça se inclina para me olhar. Novas lágrimas surgem em seus olhos os fazendo parecer lagos azuis. “O penhasco cedeu. Cedeu bem abaixo de nós na noite passada. Deve ter sido toda a água da chuva e o peso da motorhouse." Culpa me inunda. "Isso é tudo minha culpa." Ela balança a cabeça veementemente. "Não." Aperto meu queixo dando um aceno de cabeça brusco. Ela me libera e desajeitadamente começa a ir para a sala e para baixo através do veículo. Sigo-a, a cabeça latejando de dor. Ela está com os pés descalços e usa nada além de uma camiseta e calcinha sangrentas. Estou somente com uma calça jeans, mas ainda sem camisa e descalço. Nós somos uma bagunça. Vou precisar de roupas, mas primeiro preciso achar Sabrina. A janela que costumava ser ao lado da mesa está esmagada. Como se ela já tivesse feito isso, Devon agarra a borda da janela e usa o assento de banco na mesa para alavancagem, a atravessando. Suas pernas se movem enquanto tenta atravessar. Pego as coxas finas e empurro completamente. O metal da motorhouse geme enquanto andamos ao longo do lado exterior. Minha cabeça dói como uma filha da puta, mas facilmente me iço através da abertura já que sou mais alto e mais forte que minha filha. No momento que estou fora do buraco, minha respiração para na garganta. Nós caímos. Motorhouse. Reboque. Tudo. Pelo menos sessenta metros pelo penhasco. Árvores, ao longo de nossa trajetória de descida estão destruídas. Apenas uma parece ter

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empalado a motorhouse. Todos os nossos pertences, ferramentas e alimentos estão espalhados por árvores e ao longo do chão da floresta. Quando olho para a esquerda, estou enojado de ver alguns boiando no rio. "Onde ela está?" Devon aponta através de algumas árvores, mas não anda. Assim que vejo Sabrina, desejo não ter olhado. Ela está de cabeça para baixo numa árvore. Sua porra de braço, Jesus Cristo, foi arrancado do ombro e balança ao vento, mal preso por um músculo. A outra perna pende ao lado de forma obscena. Seus olhos permanecem abertos e a língua para fora. Porra. Merda maldita do caralho. "Papai…" “Fique aí,” digo deslizando para a terra enlameada. Uma vara apunhala meu pé, mas ignoro. Mancando até minha esposa, oro por uma invenção da minha imaginação. Que ela não esteja morta. Simplesmente desmaiada. “Sabrina”, digo apressadamente. Tanto sangue. Enquanto tentava salvar nossa filha, ela estava aqui sangrando até a morte. Não a olho. Só quis nossa filha e adormeci. Que porra é essa? Corro os dedos por meu cabelo rugindo a plenos pulmões. Esta era para ser nossa vida nova. Nossa maldita felicidade. Não isso. Nunca era para ser assim. Caindo de joelhos, solto um grito sufocado. “S-Sabrina. Eu ssinto muito.”

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Devon, apesar que pedi para ficar, me aperta por trás. Os braços finos abraçam meu pescoço enquanto soluços fazem todo seu corpo tremer. Levanto afastando-a de mim. “Volte para a motorhouse,” Rosno. “Preciso cuidar disso.” “N-Não, pai. Eu vou ajudar.” Olho-a, mas ela levanta o queixo em desafio. Quero gritar que agora não é o momento para conversa. Ela precisa me escutar. Mas parece tão corajosa e destemida agora. Sua mãe está morta pendurada numa árvore como algo saído de um filme de terror e ela está implorando para ajudar. “Precisamos encontrar roupas.” Minha garganta dói pela emoção. Há tanta coisa que precisa ser feito para cuidar dela. Estou sobrecarregado pra caralho. Nem sei por onde começar. Mas odeio que ela esteja ali de pé numa camisa e calcinha rasgada, coberta de sangue. “Podemos procurar depois de ajudar mamãe,” ela sussurra. "Eu prometo." Com a mandíbula cerrada, chego para frente e ofereço meu dedo mindinho. Ela conecta o dela no meu e, em seguida, soltamos as mãos. Com um olhar triste tento agarrar o braço bom de Sabrina. Estou aproximadamente a um metro. “Coloque-me em seus ombros. Posso puxá-la," Devon diz ficando na minha frente. Uma vez que é a solução mais rápida, eu ajoelho. Ela desliza a coxa por cima de um ombro e depois do outro. Agarro suas pernas para que ela não caia enquanto me levanto. Oscilamos enquanto alcançamos sua mãe. Minha doce e corajosa filha tenta puxar sua mãe morta de uma maldita árvore.

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CAPÍTULO QUATRO devon A pele dela está fria e dura. Um soluço sobe por minha garganta, mas me recuso a deixá-lo escapar. Papai está exausto e prestes a perder a cabeça. A última coisa que preciso é ceder à histeria. Noite passada foi o pior da minha vida. Quando acordei com a metade para fora do trailer e um galho me apunhalando, fiquei louca. Mas ele me salvou. Sabia que ele iria me salvar. Esta manhã, estava com medo quando acordei. Papai estava apagado e pálido demais. Demorou um pouco, mas consegui encontrar o kit de primeiros socorros no banheiro ainda intacto. Ele não acordou nem nada quando fiz um curativo. Meu maior medo era perder meus pais e ficar sozinha. Até mesmo meu cachorro desapareceu, embora tenho uma suspeita secreta de que encontraremos seus ossos um dia destes, debaixo do trailer. Meu coração sofre por toda a perda. No fundo, sabia que mamãe partiu antes mesmo de encontrar o corpo. Simplesmente senti no fundo da minha alma. E mesmo tão devastada quanto estou agora, tudo o que continuo pensando é que ela está feliz com Drew. Mamãe pode finalmente estar em paz. Está frio esta manhã, especialmente depois da tempestade e estremeço quando tento puxar mamãe pelo braço bom. O galho geme, mas não a solta. Papai grita com o esforço enquanto tenta me segurar na posição vertical. Por vários minutos, puxo e puxo.

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"Hora de descer", ele pronuncia. “Isso não está funcionando.” "Posso fazer," argumento, erguendo meu corpo inteiro de seus ombros na tentativa de usar todo o meu peso para derrubá-la. Um som de rachaduras é o meu único aviso antes de eu cair pelo menos três metros até o chão da floresta. Papai tenta me segurar, mas não é rápido o suficiente. Meu tornozelo torce de um jeito dolorido e o corpo frio de minha mãe cai em cima de mim. "Tire-a de cima de mim!" Grito. Ele grunhe e tira o corpo de cima do meu. A dor quente e vermelhidão irradiam do meu tornozelo e o agarro com cuidado, lágrimas frescas escorrendo por minhas bochechas. Olho-o impotente. "Vamos morrer aqui." Meu lábio oscila. Uma feroz determinação cintila em seus olhos castanhos. "Não vamos morrer, Pip. Não fale assim." Engulo e aceno com a cabeça enquanto ele se ajoelha para examinar meu tornozelo. Gentilmente, pega a parte de trás da minha panturrilha e leva meu pé ao colo. Está inchando rapidamente. Ele pressiona em alguns lugares e move-o de maneiras que me fazem gritar. Então, levanta o pé e beija meu osso no tornozelo. É algo que sempre fez. Beijar meus machucados. Desta vez, depois de tudo o que aconteceu na noite passada, parece esquisito. Calor mais uma vez pinica minha pele. O embaraço me inunda e desvio o olhar. "Preciso fazer algo com..." Ele para e sua garganta emite um som. "Então, vou começar a coletar tudo que está espalhado. Precisamos salvar o que puder.” "O que devo fazer?" Ele me ajuda a ficar de pé, as mãos fortes agarrando meus cotovelos. Quando coloco peso no pé, grito de dor. "Vá ficar lá dentro e descansar.”

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Antes que possa argumentar, ele me toma em seus braços e começa a caminhar de volta ao trailer destruído. Agarro-me a ele e gostaria que isso fosse um pesadelo ruim. Talvez, tenha ido dormir muito chateada ontem à noite sobre o toque acidental e vou acordar logo com Papai fazendo panquecas. Mas não acordo. O ar frio me faz tremer. A realidade é fria. Ele me abraça mais perto. "Não acho que posso te levar para dentro. Vou tentar puxar uma das barracas do compartimento de carga. Essa parte do trailer parece intacta, então espero que possamos ter algum abrigo esta noite." Ele me põe na rocha antes de sair. O sol brilha, mas não é quente. Golpes de ar frio do Norte me atingem a cada poucos minutos fazendo com que meus dentes batam. Esfrego os braços e observo Papai enquanto ele se puxa para cima na lateral do trailer. Os músculos de suas costas flexionam enquanto ele abre a escotilha. "Caralho, sim!" Ele grita antes de puxar a barraca ensacada do compartimento e segurá-la acima da cabeça como um prêmio. Seu bíceps flexiona e me pego encarando. Na verdade, devo estar em choque total porque olho meu pai como se ele pudesse desaparecer a qualquer momento. Memorizo todas as suas expressões. O som de sua voz. Cada vez que me assegura que tudo vai ficar bem. Em quinze minutos, ele tem uma barraca montada. Então, desaparece outra vez na direção do trailer. Quando volta, está carregando alguns cobertores que estavam dobrados e armazenados num armário que deve ter sobrevivido junto com dois travesseiros. "Pode fazer nossa cama?" Ele pergunta enquanto segura os cobertores. Tento não corar. Nossa cama. Sou tão estúpida. Isso me lembra a noite passada em sua cama.

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“Sim, sim.” "Assim que fizer, levante esse pé", ele instrui. "Eu irei..." Seu olhar volta para onde o corpo de mamãe permanece imóvel a poucos metros de distância. "Enterrá-la.” Balanço a cabeça. "Não, Papai. O solo aqui não é profundo com todas essas rochas. Gastará toda sua energia. Apenas..." Lágrimas brotam em meus olhos e aponto para o rio que se precipita. "Apenas deixe-a ir." Seu rosto tenciona, mas posso dizer que está considerando minhas palavras. Ele avança e afasta meus cabelos dos olhos. "Tudo vai ficar bem, Pip. Podemos fazer isso. Tome decisões inteligentes. Seja forte. Conseguiremos passar por isso." Sorrio e aceno com a cabeça. Ele vai rapidamente lidar com mamãe. Ele não fez promessa de dedinho.

“Acorde, Devon. Tem que comer e beber alguma coisa.” Acordo sobressaltada e olho confusa ao meu redor. O céu está escuro e posso ver uma fogueira logo na frente da barraca. "Por quanto tempo dormi?" Digo roucamente. Seu rosto está coberto pelas sombras da tenda escura. Não consigo distinguir as características. “Estou chutando umas doze horas.” "Papai!" Grito, horrorizada por ele ter lidado com a bagunça sozinho. "Por que não me acordou?" "Você precisava de descanso e eu tinha tudo sob controle. Coma isso", ele instrui, me entregando uma lata quente com uma colher saindo do alto.

THE

Chili.

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Devoro com fome a lata de chili. Ele me observa o tempo todo. É então que percebo que ele se limpou um pouco e encontrou uma camisa. "Você encontrou nossas roupas?" "Sim. Coloquei-as na outra barraca por enquanto com os outros suprimentos que achei ser bom proteger do tempo e dos animais." Ele alcança uma tigela e pega uma toalha pequena. “Também encontrei sabonete.” Seu sorriso na escuridão parece iluminar o espaço. “Deitese e me deixe olhar sua barriga.” Entrego a lata vazia e me recosto nos cobertores. Um tremor se espalha através de mim quando ele empurra minha camisa acima dos seios. Minha respiração diminui, mas ele não parece notar. Ele tira as ataduras e ofega. Logo, uma lanterna é ligada e ele a coloca entre os dentes. Espio meu abdômen. A ferida ainda está aberta. De forma clínica, ele se prepara para lavar todos os arranhões no meu tronco com o pano morno e ensaboado. Dói e choro, mas ele não para. Quando o pano corre sobre meus seios, meus mamilos endurecem. Solto uma respiração aguda que faz sua mão parar. Ele limpa cada seio e depois o resto do meu torso antes de inspecionar o corte. "Vou ter que dar pontos", ele diz assim que tira a lanterna da boca. "Pode doer, Pip. Será corajosa por mim?" Concordo. Lágrimas já brotando dos meus olhos. Toda a situação é dolorosa. O que é um pouco mais? Ele tem o kit de primeiros socorros à mão. Com a lanterna mais uma vez na boca, enfia a linha na agulha e depois se prepara para me costurar. "Owwww", me queixo, as mãos apertando o cobertor. "Não se mexa." Fecho bem os olhos e tento respirar calmamente pelo nariz enquanto ele fecha a ferida cuidadosamente. Cada vez que derrama álcool, eu grito. Eventualmente, ele termina a sutura e me envolve em ataduras. "Tire suas roupas", ele ordena antes de sair da barraca.

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Estou tão chocada e não me movo até que ele volte carregando meu moletom e uma calça de ioga. Timidamente, arranco a camisa suja e entrego-a para ele. Ele espera pelo resto, sua lanterna me cegando. Meu coração está martelando no peito enquanto tiro a calcinha. Não consigo ver seu rosto quando entrego a peça. "Use o pano para se limpar. Vou trazer um pouco de água e um ibuprofeno num minuto." Ele desaparece mais uma vez. Rapidamente, tomo um banho de esponja e espero conseguir lavar o sangue e a sujeira do meu cabelo. Uma vez que estou limpa, visto minhas roupas quentes. Todos os movimentos me deixam exausta. Papai eventualmente retorna com uma bolsa. Ele a deixa dentro da barraca junto com uma espingarda. Então, leva a tigela de água. Quando retorna, ele tropeça. "Você está bem?" "Estou cansado", ele diz com a voz grossa quando fecha a barraca. Nossa barraca é pequena, foi pensada somente para mim, mas fazemos funcionar. A outra é a que meus pais deveriam compartilhar. Ele tira os sapatos que encontrou e espero até que se encoste no travesseiro ao meu lado antes de pegar o cobertor para nos cobrir. Enrolo-me contra seu corpo quente e o aperto com força. "Estou com medo", admito num sussurro. "Eu também." "Vamos morrer?" Ele acaricia meus cabelos emaranhados e beija o topo da minha cabeça. “Pip, vamos viver. Dia após dia. Nós vamos conseguir. Seja forte por mim. Prometa isso.” Levanto meu mindinho e ele o segura. Nós enlaçamos os dedinhos, mas desta vez não os soltamos enquanto rapidamente adormecemos.

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Algo rosna do lado de fora da nossa tenda no meio da noite. Posso ouvir seu ronco quando ele cheira ao redor. Só quando acho que vai rasgar nossa cabana e nos atacar, os passos pesados recuam. A temperatura caiu e estou congelando. Me aconchego mais perto de Papai buscando calor. "Papai", sussurro. "Estou com frio." Ele acorda e a mão distraidamente acaricia minha bochecha. "O que, baby?" "Estou com frio." "Tire seu moletom.” Sua voz é cheia de sono. Com certeza não ouvi direito. "Não, está muito frio.” Ele solta um suspiro cansado. "Calor corporal. Estou com frio também." Ele senta e tira a camisa. "Pip, tire isso.” Aceno com a cabeça e relutantemente tiro o casaco. Antes que consiga me queixar de frio, seu braço me envolve e ele me abraça por trás. Seu braço está quente contra minha carne fria e ele corre as palmas sobre o osso do meu peito. Logo, sua respiração se estabiliza, mas meu coração ainda martela no peito. Os pensamentos da noite anterior continuam se reprisando. A maneira como seu polegar roçou meu mamilo. Como empurrou o dedo dentro de mim. Nem percebi que estou me mexendo de necessidade até sentir sua dureza contra minha bunda. Congelo e ouço seus roncos, mas ele está quieto. Não se afasta como ontem à noite. Em vez disso, ele me mantém presa. "Vou manter você a salvo", ele sussurra, a respiração quente contra meu pescoço.

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Meu corpo inteiro relaxa com suas palavras. "Obrigada." O sono deve me ter me vencido porque acordo em algum momento, com muito calor. Estamos de frente um para o outro numa confusão emaranhada de membros. Enquanto ele dorme, exploro seu peito rígido com as pontas dos dedos. Meus dedos continuam a caminhada até seus ombros esculpidos e depois pela garganta. Toco sua bochecha desalinhada e depois os lábios macios. "Vá dormir, Pip.” Sua voz é um tremor profundo enquanto ele segura meu pulso e me puxa contra ele. Meus seios são esmagados contra seu peito quente. "OK." Ele aperta meu pulso com força, mas no momento em que começa a roncar suavemente novamente, subo minha coxa até sua perna tonificada. Minha respiração fica presa quando meu joelho esfrega contra sua ereção. Eu pego fogo. Os pensamentos e sentimentos que atravessam minha mente são pecaminosos e errados, mas não consigo parar de pensar sobre o modo como ele me tocou na noite passada. Estou perdendo a cabeça, claramente. Minha mãe foi brutalmente morta. Ainda sinto sua perda. É como se minha mente tivesse desligada dessa realidade. Quando estremeço, ele me abraça mais forte. Minha coxa é pressionada contra sua ereção quente através do jeans e continuo me mexendo contra ele como se estivesse buscando o alívio na fricção. "Por favor, vá dormir, Devon. Por favor." Sua voz é tão cheia de dor e tão crua que não posso deixar de obedecer. "OK." E eu faço.

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CAPÍTULO CINCO reed Acordo com uma ereção embaraçosa. Minha filha está agarrada a mim como se eu fosse deixá-la a qualquer momento, seminua devo acrescentar e meu pau está duro. É apenas uma ereção matinal. É isso que digo a mim mesmo. A resposta natural do meu corpo. Estou temendo o dia à minha frente. Ainda há muito a ser feito. Ontem arrumei nossa merda toda ao ponto de exaustão. Hoje, mal posso me mover. A palma da mão de Devon desliza para baixo do meu estômago e prendo a respiração. Sei que ela está dormindo. O som de sua respiração é rítmica. Ao contrário de ontem à noite. Calor borbulha dentro de mim. Um calor irritado. Ela está ficando confusa e não sei o que fazer sobre isso. Sua vida foi literalmente virada de cabeça para baixo. Ela está se agarrando a tudo o que pode. Sou tudo que ela tem. Gostaria de saber como desfazer o que já aconteceu no entanto. As partes onde acidentalmente a toquei e como ela agora acha que pode me tocar livremente. Não sou um psicopata. Não sou um pedófilo filho da puta.

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Seu joelho bate no meu pau e gemo. Tenho que sair desta barraca. Com um resmungo, deslizo para longe e pego minha camisa. Estou de joelhos vestindo-a quando a sinto me olhando. Eu, muito estúpido, arrisco um olhar em sua direção. Ela está deitada com o braço curvado acima da cabeça. O cobertor revela seu seio esquerdo arranhado, o mamilo duro. Seus lábios carnudos estão separados e ela me encara com um olhar que não entendo. Ela está fodendo com minha cabeça. “Vista-se,” digo e depois saio da barraca antes que ela possa ver minha ereção. Quando a ouço fungando, ignoro antes de fazer algo mais estúpido do que já fiz, como voltar para ela e consolá-la. É preciso haver limites. Agora.

Já se passaram cinco dias desde que caímos do penhasco. Devon não pode andar ainda, seu tornozelo está muito fraco, então lhe dou tarefas que pode fazer sentada. Fazendo uma triagem através de pilhas de coisas coletadas. Preparando a refeição. Inventário. Enquanto isso, estou obcecado em construir uma casa para nós. As barracas são boas para o verão, mas preciso ter um abrigo de verdade antes do inverno chegar. Minha motosserra sobreviveu ao acidente mas não tenho muito gás para ela. Terei que reservá-la para usos especiais. Todas as outras ferramentas manuais e pregos foram recuperados no entanto. Será um trabalho duro e manual, mas vou nos construir uma casa, nem que seja a última coisa que faça. “Vou explorar,” Grito quando pego o machado.

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Devon levanta os olhos azuis para encontrar os meus e franze a testa. “Sem mim?” A dor escrita por todo seu rosto é o suficiente para

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me esmagar. Claro, tenho a evitado tanto quanto possível. Ela ainda se agarra a mim como um macaco-aranha no meio da noite, mas até agora conseguimos não ter nenhum percalço com toques. Não falamos sobre o que aconteceu entretanto. Definitivamente, devo isso a ela como seu pai, tentar conversar sobre os sentimentos confusos que está tendo. “Você não pode andar.” Fogo aparece em seus olhos e ela se levanta. Ela envolveu o tornozelo com um dos lenços velhos de sua mãe para ajudar a apoiálo. Seus movimentos são lentos mas ela manca na minha direção, determinação levando-a para frente. Não posso evitar sorrir. “Vai me aborrecer com informação inútil o tempo todo?” pergunto conforme pego um par de garrafas de água que reciclei e as atiro na bolsa. Ela revira os olhos. “Minha informação inútil nos salvará um dia. Eu vou e terá que suportar meu falatório.” Estico a mão e ela a aperta. Juntos começamos uma caminhada lenta através da selva. Caminhamos pelo que parecem horas até Devon choramingar cada vez que coloca pressão sobre o pé. A floresta é densa nessas partes, mas ainda posso ouvir o rio perto. “Uma caverna!” Devon grita, sua voz me lembrando de quando era pequena. “Fique aqui,” instruo. "Sente." Ela se estatela num tronco caído e me observa enquanto exploro a fenda na lateral da montanha. Quando coloco a cabeça dentro, franzo a testa ao ver alguns morcegos. Mas além disso, a abertura tem um metro de largura e quase três de profundidade. Pequena demais para ursos e não há qualquer esterco de animais indicando alguma coisa vivendo aqui. Entro e toco a superfície da pedra lisa. Frio. Será uma grande fuga neste verão quando ficar quente e perfeito para armazenar coisas no inverno. Eu examino a terra fora da caverna. É relativamente plana e perto do rio. As árvores são abundantes aqui, então teria muito com o que trabalhar e não terei que arrastá-las muito. Pego um galho caído e

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espanto todos os morcegos. Devon grita atrás de mim e rio. Uma vez que considero seguro, vou até ela e a pego nos braços. Seu sorriso é brilhante e cheio de amor. Esta é a filha que conheço. Podemos consertar os pequenos danos que fizemos. Simplesmente sei. Vamos voltar as coisas como devem ser. Coloco-a na borda da pequena fenda e sorrio. "O que acha?" “Parece bom,” ela exclama, enquanto deita de costas na pedra fria. “Muuuuuito bom.” Rio e subo ao lado dela. Há merda de morcego em todos os lugares, mas nenhum de nós se importa. É frio e refrescante neste dia quente. Ela pega minha mão e entrelaça nossos dedos juntos. “É meio pequena, mas adoro.” Seu olhar escurece. “E o melhor não posso ver os destroços.” “Eu gosto também.” Inclino-me para a frente e beijo sua testa. “Vou construir uma casa para nós contra esta fenda.” Ela sorri e me comprometo naquele momento que vou fazê-la sorrir assim mais a cada dia. "Obrigada." Meu coração aperta no meu peito. “É meu dever cuidar de você.” A palma da sua mão toca minha bochecha e ela fica com aquele olhar sonhador novamente. “Quero cuidar de você também.” O encanto é quebrado conforme a vergonha se arrasta por minha espinha. “Vamos voltar.” Meu tom é rude quando tiro a mão de seu aperto. “Podemos ir nadar hoje?” Falo com ela por cima do meu ombro enquanto saio da caverna. “Não acho que seja seguro para você.” Ela franze a testa. “Quero lavar meu cabelo.” A ideia de tomar banho com ela no rio deixa meu cabelo em pé. Mas é meu dever me certificar que ela tome banho. Não posso mantêla no comprimento de um braço para sempre.

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“Tudo bem, mas você não vai andar na volta.” Dou-lhe um sorriso. “Nos meus ombros ok?” Seu sorriso brilhante está de volta e é a porra de um alívio ao meu coração sangrando.

Tiro a minha camiseta e jeans, mas deixo minha cueca. Meu olhar permanece no chão conforme vejo suas roupas caírem em cima da minha pilha. Com uma barra de sabonete na mão e um frasco de shampoo na outra, ela entra na água gelada. “Merda! Está fria!”, reclama. Rindo, viro para vê-la fazer seu caminho para dentro da água. De costas, ela nem sequer parece com minha Devon. Só uma calcinha rosa minúscula. Sem camisa. Nada. Sua bunda é muito redonda e muito feminina. Estou feliz que ela morrerá virgem. Ficará a salvo dos rapazes universitários de merda para sempre. “Oh!”, ela grita conforme desliza. Chego até ela e prendo-a pela cintura antes que seja levada pela correnteza. Ignorando o sangue correndo por meu corpo, mergulho na água com ela nos braços. “Lave-se. Não vou te perder também,” resmungo. Ela solta um suspiro mas começa a ensaboar seu corpo, enquanto seguro o frasco de shampoo. Sua pele está escorregadia, mas não a deixo ir. Encontro um lugar para sentarmos. Com ela entre minhas pernas e meus braços ao seu redor, ela não vai a lugar nenhum. Ela se mexe e logo a calcinha rosa está na sua mão. Meu olhar é fixo na peça enquanto ela a esfrega com o sabão. Quando termina, ela a torce em volta do seu pulso para que não flutue. “Você quer se lavar?” Suas palavras são ofegantes e fracas. “Não se tiver que te soltar.”

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Estremeço pela forma como as palavras podem ser mal interpretadas. Ela torce em meus braços e fica de joelhos na minha frente. A água bate em seus seios, um som perturbador que tento desesperadamente não focar. “Faço isso por você.” Meu aperto fica mais forte. Fecho os olhos quando ela corre o sabonete sobre meu peito. Quando ela move a mão ensaboada para baixo no meu abdômen e passa os dedos contra o cós da cueca, eu rosno. “Devon.” É um aviso. Ela banca a inocente e começa a lavar meus ombros. Quando termina, nós trocamos o sabão pelo shampoo. “Tenho que molhar meu cabelo,” murmura. Suas pernas envolvem minha cintura para que ela possa se segurar e flutua de costas na água. Por um momento, estou hipnotizado. Não consigo tirar os olhos de seus mamilos que pulam fora da água enquanto ela molha o cabelo. E o que realmente fode com minha cabeça é o fato de que ela está nua com as pernas abertas diretamente contra meu pau. Como se o chamasse para a ação, fico embaraçosamente duro contra seu corpo mole. “Devon, se apresse,” falo entre os dentes. “Ok,” ela suspira, enquanto esfrega os cabelos. Fecho os olhos e tento pensar em qualquer coisa para fazer minha ereção ir embora. Estou surpreso que Deus não me mata aqui no rio. “Deixe-me lavar o seu,” diz ela, fazendo-me abrir os olhos. Ela está limpa e extremamente bonita com a água do rio escorrendo por seus cílios escuros. Deixo escapar um gemido, mas me inclino para trás para molhar o cabelo. Uma vez que sento, ela esguicha um pouco de shampoo no meu cabelo e começa a esfregar. É bom ser cuidado. Por muito tempo Sabrina negou-me algo tão simples quanto

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um carinho. Os toques suaves da Devon acalmam minha alma maltratada. “Enxague,” ela ordena. Sorrio e me inclino para trás. Seus seios pressionam contra mim enquanto ela se inclina para frente para me ajudar a tirar o sabão. É fácil confundir o que somos neste momento. Com o sol escaldante em nós e a água correndo, é fácil fingir que somos apenas um homem e uma mulher na selva. Ela tem dezesseis anos. E é sua filha. Tomo juízo rapidamente e levanto com ela nos braços. Meu pau ainda está duro como pedra. Tenho certeza que ela pode sentir, mas nenhum de nós fala sobre isso. Carrego minha filha nua para as margens do rio. “Hoje à noite precisamos conversar,” digo quando a coloco sentada. Ela grita e olha para mim confusa. “Estou em apuros, Papai?” Olho para o céu azul claro e oro a Deus por força. Todo este calvário é muito difícil para minha mente. Estou quebrando. Assim como o buraco na lateral da montanha. Estou alargado e dividido bem no meio até que a única coisa que se encaixa é ela e eu. E isso não pode acontecer, porra. Nunca.

Ela me olha sobre o fogo, medo dançando em seus olhos. Temos que discutir as coisas, mas estou esperando ganhar um pouco de coragem. E com uma das garrafas de Jack que encontrei numa das minhas caçadas, a coragem líquida está começando a surgir. Tomo outro gole da garrafa. Ela morde o lábio inferior carnudo e me dá um

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outro olhar preocupado. Suas mãos se ocupam em trançar seu cabelo louro comprido. Ela é tão bonita. Fecho os olhos e balanço a cabeça. Foco. “Aquela noite nunca deveria ter acontecido. Eu preciso me desculpar.” Minhas palavras são roucas conforme arranco nosso BandAid imaginário. "Papai…" “Não,” digo. “Vamos discutir isso.” Esfrego meu rosto e dou-lhe um olhar duro. “Eu sou seu pai. Não seu namorado.” Minhas palavras são fortes e rígidas e imediatamente desejo poder retirá-las. Seus lábios cheios abrem e lágrimas enchem seus olhos. “Não disse isso,” ela sussurra. “Mas você está pensando. Seja qual for a noção romântica que esteja em sua cabeça termina hoje à noite. Estamos entendidos?” Ela engole e assente. "Eu só…" "Não." "Mas…" "Não." "Papai…" “Jesus Cristo, Devon. Disse não porra. Preciso bater na sua bunda para entrar nessa cabeça dura?” Ela sacode a cabeça na minha direção e me olha. "Eu te odeio." “Vá para a cama,” rosno. “Arrume-se e vá dormir.”

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Lágrimas escorrem por suas bochechas e ela corre para a barraca. Fico para trás e me sinto estúpido. Horas atrás deveria ter entrado e pedido desculpas, mas não confio em mim mesmo. Linhas estão borradas e porra isso é confuso para mim também.

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Quando finalmente cambaleio de volta para a barraca, ela está chorando baixinho. Culpa se eleva em mim. Tiro minhas botas e a roupa ficando só de cueca e caio na cama ao lado dela. Ela está de costas para mim. Quebra meu coração que tenha feito isso. Esmagado minha doce menina feliz. “Venha aqui,” ordeno. "Não. Eu te odeio." “Venha aqui!” resmungo. “Eu sinto muito, ok?” Estendo a mão e ela me dá uma cotovelada. Implacável, coloco meu braço em volta de sua cintura e a puxo para mim. Está frio para porra e ela vai congelar sem o calor do meu corpo. Ela luta contra minha força. Quando vira para mim e me bate, perco o controle. Agarroa pelo pescoço e domino. “Acalme-se, porra,” rosno. Não posso vê-la no escuro, mas posso apostar que está me olhando. Inclinando para a frente, beijo sua testa, só que não é sua testa, são seus lábios. Carnudos e cheios lábios. Beijo-os novamente. Seu corpo relaxa e meu aperto em sua garganta diminui. Quero prová-la. O pensamento me repugna, mas eu quero, no entanto. “Você me confunde,” ela sussurra, o hálito quente contra o meu. A palma da minha mão desliza para cima para embalar seu rosto macio. “Não sei o que está acontecendo conosco. Tudo está mudando. Só quero que sejamos como antigamente.” Dou mais um beijo em sua boca antes de deitar de costas. Puxoa para mim e a aperto. Ela já não tenta fugir. Nós nos moldamos como em todas as noites. “Sinto muito, Pip.” “Eu também, Papai.”

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CAPÍTULO SEIS devon Posso lidar com um monte de coisas na selva, mas a menstruação é o que me mata. Estamos aqui há dois meses. Cada vez que tenho meu ciclo, fico miserável ao ponto de querer morrer. Claro, tenho uma pequena quantidade de absorventes, mas estou inchada, desconfortável e mal-humorada como o inferno. Além disso, é quase Agosto e insuportavelmente quente durante o dia. Passo mais tempo na caverna do que em qualquer outro lugar durante a semana infernal. Meus hormônios também estão fora de controle. Sento-me e observo Papai trabalhar na nossa nova casa. Ele derrubou vinte e seis árvores. Observei-o ao longo das semanas ganhar massa muscular com o trabalho manual e não consigo parar de olhar. Ele anda por aí sem camisa com a calça jeans baixa nos quadris revelando músculos que parecem apontar direto para seu pau e isso me deixa louca. Desde a noite que brigamos, tentei muito voltar à forma como as coisas eram. Papai tentou ainda mais. Mas estamos tensos. Está na parte de trás de nossas mentes, sei disso, sem dúvida, mas nós dois ignoramos. E à noite, nos aconchegamos como duas pessoas aparentadas não devem. Anseio por ele. Seriamente.

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Mais do que chocolate ou qualquer outra coisa que já não tenho acesso. Não quero nada disso. Só a ele. Quero correr os dedos por sua barba espessa e beijar os lábios perfeitos. Vergonha faz com que minha pele aqueça e pego a garrafa de água. Minha barriga ronca e me pergunto se deveria pegar algumas frutinhas. Elas são abundantes e estou tentando descobrir uma maneira de preservá-las no inverno. Papai construiu armadilhas para guardar sua munição. Comemos esquilos e coelhos. Além da tensão proibida entre nós, a vida até que é boa. Às vezes, tarde da noite conversamos sobre o quanto sentimos falta de mamãe, Drew e Buddy, mas principalmente só abraçamos um no outro e encontramos consolo na única outra pessoa na Terra que nos resta. “Acho que vou fazer a porta para o Leste. Uma vez que tivermos a cabana levantada, vou começar a cortar o metal do motorhome para ser usado de telhado,” ele diz, enquanto ergue o machado do tronco. Ele levanta o braço musculoso para limpar o suor da sua testa. Seus bíceps levantam e o abdômen flexiona. Oh Deus. Meu corpo inteiro sente como se ele estivesse zumbindo de energia elétrica. Não tenho como expulsar a energia. “Parece bom,” digo, distraída. Meu olhar vai para sua bunda quando ele inclina-se para pegar o machado. Os meninos no meu antigo bairro nunca pareceram bons assim. Fortes. Musculosos. Suados. Vou entrar em combustão. Tiro a blusa e deito na pedra fria. Ela faz maravilhas para me esfriar. “Coloque a camiseta de novo,” Papai diz, sua voz próxima.

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Protejo os olhos do sol para encontrá-lo de pé bem na frente da abertura da caverna. O olhar descaradamente em meu peito nu. “Estou com calor,” faço beicinho. Sua mandíbula aperta e ele desvia o olhar. “Preciso que verifique as armadilhas perto do acampamento. Tire a pele de qualquer coisa que pegarmos. Vou trabalhar um pouco mais em limpar a fundação. Logo começarei a estrutura.” Sento-me novamente. Meus seios estão inchados, já que estou no meu período e estou feliz que estejam um pouco maiores que o habitual. Seu olhar cai sobre eles novamente. Quando lambe os lábios antes de se virar, meu coração acelera no peito. "Camiseta. Vestida. Agora." Revirando os olhos, coloco a camiseta antes de sair da caverna. Volto ao acampamento. Só andei algumas centenas de metros quando percebo que esqueci a faca. Num acesso de raiva, giro e volto. Papai está longe de ser encontrado. Quando me aproximo da caverna, ele está deitado lá dentro com as pernas para fora. Sua calça jeans está empurrada para baixo nas coxas musculosas. Meu queixo cai ao ver que ele está batendo para cima e para baixo seu pau duro. Estou encantada com a forma como as veias em seu braço bronzeado aumentam cada vez que ele empurra. É a coisa mais quente que já vi. Ele vai cada vez mais rápido até que geme de prazer. Quando meu nome é sussurrado de seus lábios, congelo temendo ter sido pega assistindo. Então fico hipnotizada pela porra espessa que dispara em seu abdômen nu. Ele começa a se sentar e corro. Isso deve ser o inferno. Quente e miserável. Brincando com o que nunca será capaz de ter.

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A qualquer momento meu pai me manda embora para fazer tarefas para ele e sempre me esgueiro de volta para vê-lo se tocar. Muitas vezes, ele volta a trabalhar. Às vezes, porém, puxa seu pau para fora e bate até se libertar. Sinto-me suja observando, mas não posso evitar. Ele é meu vício. Estamos em meados de Setembro e os dias quentes ficaram para atrás. As noites são muito frias. Passamos muito tempo aconchegados para ter o calor do corpo. “Sempre podemos acrescentar,” Papai diz, as mãos nos quadris estreitos. Ando em volta da nossa cabana que não tem telhado ainda. Amo que ela esteja pressionada contra o lado da montanha e podemos manter a caverna. “Parece grande o suficiente para mim. Minha parte favorita é a varanda.” Ele pisca para mim e entra na estrutura. “Vou nos fazer cadeiras combinando e uma pequena mesa para que possamos sentar aqui e tomar café da manhã.” “Mal posso esperar.” Seu olhar vai para meus lábios então eu os lambo. Encontro-me desesperada para deixá-lo tão louco quanto ele me deixa. “Volte ao trabalho,” ele diz e me dá um tapa brincalhão na bunda. Reviro os olhos apesar do fogo ardente dentro de mim e começo a raspar a casca do interior das paredes da cabana. Sou distraída, porém quando ele começa a cortar a madeira que planeja usar no telhado. Músculos sobre músculos. Meu pai nunca teve estes músculos antes. Quer dizer, ele era esbelto e magro, mas nunca soube que poderia ficar assim. “Tire uma foto, durará mais,” ele brinca. Calor se espalha por toda minha pele. Ele está flertando comigo?

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“Você parece suado. Talvez devêssemos ir nadar e eu te lavo.” Levanto uma sobrancelha em desafio. “Menina má,” ele murmura antes de voltar para seu projeto. Sorrio porque sinto que ganhei este round.

Hoje é dia de mudança. Está congelando e estou cansada, mas nossa cabana está pronta. Estou morrendo de vontade de sair da barraca. E ainda assim aqui estou, enrolada debaixo dos cobertores temendo todo o trabalho duro à nossa frente. “Pip,” Papai fala baixo conforme abre o zíper da barraca e fica de joelhos ao meu lado. Seu sorriso é contagiante. "Tenho uma surpresa para você." Sento e esfrego o sono dos meus olhos. "Mostre-me." Sua risada é quente e rica. Ela me aquece de dentro para fora. “Venha, menina bonita.” Derreto sob seu elogio e aceito a mão estendida. Uma vez que estou vestida, caminhamos lado a lado para nossa nova casa. Assim que entra na nossa vista, meu coração incha. Nós fizemos isso juntos. Papai fez todo o trabalho pesado, mas me deixou ajudar muito. Estou orgulhosa. Lágrimas enchem meus olhos. Foi construída com orgulho. Papai não fez economia. A varanda é um belo toque e nossa mesa e cadeiras perfeitas. O telhado tinha lhe dado um trabalho dos infernos, mas ele fez dar certo. É feito com troncos mas ele usou o metal do motorhome para moldar um telhado que deve permanecer livre de vazamentos. As peças extras de metal, ele alinhou no interior da nossa cabana para isolar o frio. Juntos, desmontamos um dos bancos do motorhome e fizemos um sofá para nosso espaço de estar. A cabana é espaçosa. Há um quarto, uma sala de estar e uma pequena área de cozinha. É perfeita.

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“Feche os olhos,” ele murmura enquanto me leva mais perto da nossa casa. Fecho e o deixo me guiar para subir os degraus para a varanda. Ele empurra a porta linda que fez e entramos. É mais quente do que o ar frio lá fora e sorrio. Sou pega em seus braços e grito. Quando ele me joga, grito e depois suspiro quando pouso em uma superfície macia. Uma cama. Ele me disse que o colchão estava arruinado dentro do motorhome, mas aqui está ele com minha colcha favorita por cima. Começo a chorar. “Shhh,” ele murmura e senta ao meu lado na cama. Sou puxada para seus braços quentes. “Achei que fosse gostar, querida.” Soluço, mas olho para cima para ele. “Eu te amo, Papai.” Seus olhos castanhos acendem e ele se inclina para frente. Quando os lábios roçam contra os meus, quase derreto. Ele se afasta e sorri. “Feliz aniversário, Devon.” Pisco para ele confusa. "É meu aniversário?" “Tenho me mantido atualizado com o calendário. Você tem dezessete anos agora.” “Sinto-me com quarenta,” brinco. Ele afasta meu cabelo do rosto e me olha com expressão terna. “Você se tornou uma mulher bonita.” Calor torce minha barriga como uma cobra. “Obrigada.” Coro sob seu olhar intenso. Finalmente, ele quebra nosso olhar e levanta. “Vamos nos mudar. Estou pronto para começar a me preparar para o inverno e me estabelecer aqui.” "Eu também."

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Já que está frio lá fora, nos enroscamos no sofá e desfrutamos do nosso novo espaço. A nossa primeira noite em nossa casa e meu aniversário. “A idade legal para beber é de vinte e um, mas tenho certeza que vou ter acabado com toda a sobra de álcool antes disso. Se tem alguma chance de riscar isso da sua lista de vida, é melhor fazer em breve. E que melhor momento que o seu aniversário?” Ele coloca licor numa caneca de café que sobreviveu ao acidente. Eu a levanto até o meu nariz e o franzo em desgosto. "Ai credo. Como bebe isso?” “Isso vai colocar pelo em seu peito, isso é claro.” Eu rio e balanço a cabeça. “Não tenho certeza se quero pelo no meu peito. Meio que gosto do jeito que está.” Seu olhar escurece. “Apenas beba, Pip.” O primeiro gole desce como se engolisse fogo. Queima-me de dentro para fora. Tusso e o encaro. “Eca!” Mas então calor se espalha através de meus ossos gelados e decido que gosto dessa sensação. “Bom. Vou beber, mas apenas porque me aquece.” “Prometo que sempre vou mantê-la quente,” ele murmura. Seu dedo mindinho se junta no meu e os deixamos unidos. Ficamos quieto conforme bebemos e o sol se põe, deixando-nos na escuridão. Cada um de nós perdidos em seus próprios pensamentos. Os meus são sujos. Não tenho ideia do que ele está pensando. Não consigo lê-lo como costumava fazer antes desta viagem. Uma tempestade sempre aparece em seus olhos. Como se estivesse lutando uma guerra comigo. Gostaria que ele pudesse encontrar a paz. “Acho que é o suficiente por uma noite,” ele resmunga, tirando a caneca agora vazia de mim.

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Resmungo, mas ele simplesmente ri de mim. Quando tento levantar, tropeço. Como um relâmpago ele se levanta e me estabiliza com as mãos nos quadris. Os jeans e o moletom com capuz parecem demais. “Hora de dormir, Pip.” Tiro meu agasalho e camisa. Leva mais tempo para tirar o jeans. Vou para baixo da nossa montanha de cobertas agora que as pegamos tanto da barraca e do motorhome. “Você vem para a cama?” Pergunto conforme me estico. Não sei como ele trouxe o colchão todo o caminho até aqui sozinho, mas estou no céu. Seu cinto faz barulho e meus ouvidos se animam conforme suas roupas batem no chão da cabana. Quando o colchão afunda com seu peso, minha frequência cardíaca sobe. Envolvo meu corpo quase nu em torno dele e solto um suspiro de satisfação. “Teve um bom aniversário?” ele murmura. “Foi o melhor. Queria uma coisinha no entanto.” Minha voz é um sussurro, mas estou determinada a dizer. O licor me incentiva. "O que?" Inclino a cabeça para cima e corro os dedos por sua barba. Nossas respirações quentes se misturam, picantes pelo álcool. "Um beijo." Ele ri. “Beijo você o tempo todo.” Corro meu polegar sobre seu lábio inferior. "Um de verdade." Papai não responde. A rejeição me dá náuseas. “Nunca vou chegar a beijar um menino pela primeira vez. Nunca irei para a faculdade. Nunca terei uma vida normal. Apenas pensei...” Sou silenciada quando sua boca quente pressiona a minha. Macia. Tão macia. Meu coração está acelerado no peito e parece que borboletas dançam na minha barriga. Sua mão forte segura meu queixo e ele o puxa de modo que minha boca abre. Deixo escapar um

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gemido surpreso quando sua língua quente corre contra a minha. É estranho, mas gosto. Ele começa a se afastar, mas não estou satisfeita. Enfio os dedos em seu cabelo castanho comprido que paira nos olhos ultimamente já que estamos longe demais de cortes de cabelo. Apertoo e preciso que ele continue me beijando. Com um gemido, ele cede. Beijamo-nos pelo que parecem horas. Quero sua boca por todo meu corpo, mas a aceito na minha por enquanto. Seu pau está duro contra minha coxa. Tento reunir coragem para tocá-lo através da cueca, mas me seguro. “Devon,” ele fala contra a minha boca. "É o bastante. Teve seu desejo de aniversário. Hora de dormir.” Culpa aparece em seu tom. Não quero que ele se sinta culpado. Somos apenas nós dois. Ninguém está nos julgando. “Por favor,” imploro enquanto tento beijá-lo novamente. Ele vira a cabeça para longe conforme rola e deita de costas. "Não. Cama. Agora." Não tenho medo de seu tom autoritário paternal. Acionando minha coragem, estendo a mão e agarro sua ereção através da cueca. Espero que ele me deixe acariciá-lo como faz a si mesmo. “Caralho!” ele rosna. “Que porra é essa, Devon?!” Ele me empurra para longe e meu orgulho é imediatamente esmagado. Implacável, vou até ele novamente. Grito quando ele agarra meu braço e me puxa para seu colo. Seu pau cutuca dolorosamente minhas costelas enquanto ele arranca minha calcinha pelas coxas. “O que...” minhas palavras dão lugar a um grito quando ele me bate. Tento sair, mas ele me segura forte. Palmada! Palmada! Palmada! Soluço e me movo, qualquer coisa para escapar dele me batendo. Não apanho desde que tinha dez anos.

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Palmada! Palmada! Palmada! Ele me bate com tanta força que sei que vou ficar dolorida. Uma e outra vez até que vomito por todo nosso novo piso. Sou jogada no chão quando ele se levanta e vai para fora da cabana com nada além da cueca. Confusa e magoada, rastejo para a cama e choro até desmaiar. Nunca me senti tão sozinha em toda a vida.

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CAPÍTULO SETE reed Posso escrever um livro inteiro sobre todas as coisas erradas de que sou culpado desde que fizemos a viagem para o Alasca. Cada único pecado foi cometido contra ela. Minha garota. A única pessoa que me resta no mundo. A que amo com toda a alma. Ela não fala comigo. Ela não come. Durante todo o dia, dorme na nossa cama. Assim como a porra de sua mãe. Isso me mata. Não deveria tê-la beijado. Alimentado pelo licor, cedi aos desejos pecaminosos. Seus lábios são doces e perfeitos. Quero fazer isso durante toda a noite. Mas então ela me levou ao limite. Tocou meu pau e me deixou louco. Perdi a porra da minha cabeça e bati na minha filha. Não é culpa dela. Ela é jovem e está confusa. Porra, sou velho e estou confuso. Eu não entendo como navegar neste novo mundo onde somos as únicas pessoas. “Precisa sair da cama hoje,” falo da porta. Ela não hesita. Com um suspiro, fecho a casa. Quero presenteála com algo que achei, mas algo me diz que ela não vai se importar. Acendendo uma vela que encontrei em uma das caixas, a coloco em cima da mesa que fiz ao lado da cama. O brilho cintila nas paredes.

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Meu olhar vai para seu cabelo loiro que está solto ao longo do travesseiro. Ela está usando um dos meus moletons e decido que eu gosto da maneira como ele fica nela. “Pip?” Tiro minha camisa e a calça jeans antes de subir na cama. Quando me enrolo contra ela, ela finge dormir. Sinto falta de sua voz. Seus sorrisos. A porra da luz que irradia dela. “Sinto muito,” murmuro pela milésima vez desde que bati nela há uma semana. "Por favor, me perdoe." Estou tão solitário. É como se estivesse no inferno sem ela. Ela está aqui, mas não está. Odeio isso. Estou desejando sua pele quente contra a minha. A necessidade é esmagadora. Meus lábios encontram seu pescoço logo abaixo da orelha e a beijo suavemente. Quero trazê-la de volta para mim. Seu corpo responde ao simples toque e acende um fogo dentro de mim. Deslizo a palma da mão por seu quadril e, em seguida, desligo meu cérebro conforme a coloco acima de sua barriga reta antes de parar para segurar o seu pequeno seio. Sua respiração acelera. “Está frio,” murmuro. “Precisamos de calor corporal.” O vento escolhe esse momento para uivar lá fora como se para pleitear meu caso. Ela senta e tira a blusa. Então, empurra para baixo as calças de ioga. Com mais pele nua disponível para mim, beijo de seu pescoço até o ombro. Coloco-a de costas e continuo meus beijos ao longo da clavícula. “Diga-me para parar, baby. Minha cabeça está toda fodida agora porque sinto tanto sua falta.” Minha respiração quente contra sua carne sensível a faz estremecer. “Quero fazer coisas que nenhum pai nunca deve fazer com a filha.” “Beije-me,” ela implora. "Também senti sua falta." Não espero mais um segundo antes de devorar seus lábios carnudos. Ela geme contra minha boca, a língua tão ávida por mim como estou por ela. Nós nos beijamos desesperadamente. Aperto seu mamilo e depois alivio a dor com toques suaves.

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"Papai…" Fecho meus olhos. “Chame-me de Reed na nossa nova casa. Fode muito com minha cabeça se não o fizer.” Seus dedos entram no meu cabelo. “Reed. Quero te tocar.” Concordo com a cabeça contra seus lábios. Ela desliza a palma da mão para baixo do meu abdômen e mergulha na minha cueca. Quando agarra meu pau dolorido, quase gozo. Minha respiração escapa contra sua boca. Para alguém com experiência zero, ela acaricia meu pau como uma profissional. Quase desmaio pelo intenso prazer. Quando acho que vou gozar em sua mão, agarro seu pulso e a fixo no colchão. "Não." Desgosto aparece em suas feições. A luz da vela bruxuleante a faz parecer tão triste. “Não, querida.” Beijo-a na boca. “Eu só ... Eu vou gozar e ainda não estou pronto.” Seu corpo relaxa e começamos a fazer novamente. “Posso te beijar aqui?” Aperto seu seio pontudo. “S... Sim.” Ela solta um gemido baixo quando minha boca encontra seu mamilo. Chupo a carne macia suavemente. Então, belisco com os dentes. Ela tem um gosto bom o suficiente para comer. Quando tenho certeza que dei atenção igual a cada um de seus seios, levanto e doulhes uma pausa. Seus olhos estão encapuzados quando ela me encara com um olhar sensual, um que nunca vi antes mas que fala com o animal dentro de mim. Quero ver este olhar com mais frequência. “Sei que você se toca,” murmuro, os olhos fixos nos dela. "Com que frequência?" Ela morde o lábio inferior. “Às vezes, quando você cai no sono.” "É bom?"

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“Queria que fosse você no lugar.” Meu pau pulsa na cueca. “Quer que eu a toque lá?” Ela balança a cabeça. "Por favor." Beijo sua barriga até que chego no topo da calcinha cor de rosa. Dou um longo beijo em seu clitóris através do tecido e inalo sua doçura. Ela solta um gemido quando sento e puxo a calcinha para baixo de suas coxas. Depois que a jogo de lado, seguro seus joelhos e os abro. Sua vagina rosa brilha com excitação. Já que ela é loira, os pelos são praticamente inexistentes lá e é quase como se estivesse raspada. Isso me excita pra caralho. Corro o dedo ao longo de sua fenda e me deleito com a forma como ela tem solavancos de prazer. Vou explodir sua mente fodida. Com nossos olhos fixos, coloco um dedo em seu canal apertado. Faz meses desde que eu não fodo. Meu pau praticamente canta com a perspectiva. “Vou te beijar lá.” Meu dedo escorrega para dentro e para fora de sua buceta molhada fazendo sons obscenos que deixam meu sangue em chamas. “Por favor, faça isso, Reed.” Dou-lhe um largo sorriso, silenciosamente agradecendo-lhe por me manter neste momento. Quando me inclino para a frente e minha respiração faz cócegas, ela geme alto. Lentamente no início, começo a lamber seu clitóris. Ela grita de prazer, os dedos envolvendo meu cabelo. Faz sete anos pelo menos desde a última vez que fiz isso. Depois que Drew morreu, Sabrina não me deixou dar prazer a ela. Preocupome que estou sem prática, mas Devon não tem reclamações. “Oh, Deus,” ela geme. “Isso é intenso.” Vou mostrar-lhe o intenso. Chupo seu clitóris enquanto giro o dedo dentro dela. Meu dedo esfrega contra seu ponto G fazendo-a ficar sem ar. Quando introduzo os dentes em seu clitóris, ela grita. A buceta aperta em volta do meu dedo. Ela está perto. Ataco sua buceta com tudo o que tenho. Minha

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boca suga, morde e lambe até que ela está gritando de prazer. Seu corpo estremece por uns bons trinta segundos antes dela se acalmar. Quando deslizo o dedo para fora e levanto para olhá-la, seus olhos estão selvagens. "Eu preciso…" “Mais?” Brinco com uma sobrancelha levantada. Ela assente com a cabeça. Estou feliz que ela seja minha parceira de crime aqui. Se pensar em todo o mal que estamos fazendo, vou enlouquecer. Então, ao invés disso, foco na garota que amo. “Quero fazer amor com você,” digo a ela, minha voz crua. “Mas é uma grande coisa, Devon.” Ela franze a testa. “Quero isso. Quero você. Estou muito sozinha sem você. Não gosto quando algo fica entre nós.” Aperto meu maxilar. “Vai doer, baby.” “Como o dia em que me espancou até eu vomitar?” Ela desafia. “Acho que posso lidar com isso.” Um grunhido sai de mim e salto sobre ela. Meu pau enrijece contra a cueca conforme subo nela. Ela está tão molhada que molha minha cueca. Nossas bocas se encontram e é fácil ficar preso em nosso amor. “Por favor,” ela implora. “Reed, quero você dentro de mim.” Suas palavras me levam direto para o limite da sanidade. Alcanço entre nós para tirar minha cueca e puxar para fora o pau dolorido. Quando provoco sua abertura lisa, ela choraminga. Neste ponto, se me dissesse não, não tenho certeza que poderia parar. Estou tão longe no fundo do poço. Mas porque a amo, dou mais uma chance. “Diga-me para parar. Não é tão tarde. Tudo pode acabar agora, baby.” “Não quero que acabe nunca.”

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Suas palavras tiram o último fio de controle que tenho. Não tão suavemente, empurro minha grossura em sua buceta virgem e apertada. Ela grita de dor mas vai doer não importa como. Fazer rápido é a melhor coisa para ela. Balanço o quadril com força contra ela, destruindo o fim da sua inocência. Seu grito é de outro mundo. Não acho que ela perceba que está arranhando meus ombros. “Baby ...” Beijo sua boca, mas não me movo. Ela começa a chorar. “I... Isso dói.” Afasto seu cabelo do rosto suado e beijo os lábios macios. Meu pau está prestes a explodir com a necessidade de gozar, mas não me atrevo a me mexer. Ela está chateada e não quero que isso pareça um estupro ou essa merda. Quero que ela goste tanto quanto eu. “Você é minha linda, menina corajosa, inteligente,” murmuro, meus lábios adorando os dela. “Perco a cabeça perto de você e nem me importo mais. Só te amo de um jeito que não posso sequer começar a descrever.” Seu corpo relaxa debaixo de mim. Nossas bocas acasalam. Beliscando e chupando. Desesperados por um beijo. Depois de alguns minutos, ela começa a se mexer. Sei que quando minha menina se mexe significa que me quer. Lentamente, começo a deslizar dentro e fora dela. Beijo-a forte enquanto encontro seu clitóris com a mão livre. Ela solta um gemido quando massageio seu lugar sensível. “Você é perfeita,” elogio. “Perfeita pra caralho.” “Oh Deus,” ela grita, seu corpo dominado por um orgasmo feroz e repentino. Porque ela é tão apertada, seu corpo contrai em volta do meu pau de uma forma que quase me cega. Estou gozando dentro dela antes que possa me impedir. Agradeço a Deus que ela acabou de terminar seu período. Caso contrário, provavelmente iria engravidá-la ou alguma merda. Terei que pensar sobre isso na próxima vez. Próxima vez. Ainda estou fantasiando sobre isso quando meu pau finalmente drena o fim do meu orgasmo. Roço meu nariz contra o dela. “Isso foi melhor do que eu poderia ter imaginado.”

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"Mesmo?" “Foi bom para você?” Pergunto, um meio sorriso puxando meus lábios. Ela balança a cabeça. “Foi alucinante.” Deslizo para fora do seu corpo suavemente para não machucar seu interior e depois puxo-a contra mim. Viro a cabeça e apago a vela, nos encobrindo na escuridão. “Eu te amo,” ela suspira, seu aperto forte em mim. Ela parece feliz pra caralho. Bastou mergulhar no pecado com ela. Tenho certeza de que tudo será diferente na parte da manhã, mas, por agora, só vou aproveitar. Amo essa garota. Ela é minha, em todos os sentidos da palavra. E não importa o que aconteça, nunca vou deixá-la ir.

Eu acordo gelado para caralho. Devon parece um gelo escavado contra mim. Ainda estamos nus. Cerro meu queixo quando a realidade aparece. Eu fodi minha filha. Jesus. Culpa me infecta. Lá fora na selva, minha mente está escorregando. Não sou o milionário Reed Jamison, magnata do setor imobiliário global. Não sou marido e pai. Sou apenas um homem. Brutal e selvagem.

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Um animal. Tomo o que eu quero. Ontem à noite, eu a levei. Minha doce e bela Devon. É como se alguém enfiasse uma pá no meu peito e arrancasse meu coração. Estou oco e vazio. Cheio de remorso. Ódio apodrece dentro de mim. Mas não sei como desativar meu lado animal. Mesmo quando quase engasgo com auto aversão, estou acariciando seu cabelo loiro macio. Pressionando os lábios em sua cabeça. Não posso ser duas pessoas. Não sei como. Quero-a com cada gota do meu ser. Quando penso nela e eu aqui sozinhos, tudo faz sentido. Uma fantasia tabu vem à vida. Quando permito que o mundo real me domine sobre o que fiz, não posso evitar, mas penso em como ficaria para um estranho. Na Califórnia, a polícia estaria batendo na minha porta. Não só dormi com uma garota menor de idade, mas ela é minha garota. Eles gritariam incesto. Seria uma sensação na mídia. Magnata do setor imobiliário corrompe a filha adolescente. Bile sobe na minha garganta. Se Sabrina estivesse aqui para saber o que fiz, tenho certeza que tentaria me matar. Seus filhos eram tudo para ela, mesmo que tivesse abandonado uma para lamentar perpetuamente o outro. “Bom dia, Reed,” Devon diz, com a voz entrecortada e sonolenta. E simples assim, meu animal arranca a cabeça do velho homem dentro de mim. O animal dentro move sua mão para o seio dela e roça o nariz contra seu cabelo, inalando o doce perfume. "Bom dia, linda." Ela solta um suspiro de satisfação. Minha cabeça pode estar uma bagunça fodida agora, mas ela acalma meus pensamentos. “Está frio lá fora hoje.”

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Nossas bocas se encontram e nos beijamos. Suave. Simples. “Vou fazer uma lareira a lenha para aquecer nossa casa,” digo a ela. “Há bastante resto de metal. Acho que eu posso usar o forno do motorhome e o silenciador para ventilar a fumaça para fora da casa. Não prometo que vai funcionar, mas quero tentar.” Ela sorri para mim. “Isso seria maravilhoso. O frio é o pior.” "Devon…" Suas sobrancelhas sobem. "Sim?" “O que aconteceu ontem à noite...” Engulo e afasto meu olhar do dela. “Sabe que não está certo.” Ela agarra minha bochecha e vira minha cabeça para olhá-la. “Pareceu muito certo para mim.” Cerro meu maxilar. Perder-me em seu olhar é fácil. Ela me fita como se eu fosse tudo o que mais quer na vida. “É ilegal.” Uma pequena risada escapa dela. “Talvez deva se entregar.” “Espertinha,” rosno e aperto suas costelas. Ela grita e então estamos lutando na cama. Faço cócegas e ela grita. Isto continua até que os cobertores estão no chão e a tenho presa pelos pulsos na cama. Foco em suas bochechas vermelhas e lábios carnudos. Olhamos um para o outro. Ela está diferente da Califórnia. Selvagem. Livre. Sem se importar com as consequências. Oh, muito jovem. “Ainda está dolorida de ontem à noite?” A pergunta surge como uma lima. Ela balança a cabeça. “Sim, mas gosto da picada.”

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Meu pau bate contra sua carne. Triunfo reluz em seus olhos azuis brilhantes.

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“Quero ver conforme desliza para dentro de mim,” ela diz. Fecho os olhos. Ela está aprendendo a me levar diretamente à loucura. Facilmente. Com poucas palavras. Ela faz a contagem. "Baby…" Ela levanta os quadris e balança as coxas. Como o bastardo sem cérebro que sou, permito que ela deslize as pernas para fora para que possa envolvê-las em minha cintura. Meu pau está latejando contra seus pelos pubianos macios. Estou sentindo dor para deslizar dentro dela, mas meu cérebro ainda está em guerra esta manhã. “Só se esfregue contra mim,” diz ela timidamente. Um brilho malicioso dança em seus olhos azuis. E porque estou achando cada vez mais difícil negar-lhe alguma coisa, agarro seus pulsos mais forte e começo a me esfregar contra sua buceta sensível. Ela choraminga, geme e implora, porra. Tenho que fechar os olhos porque ela é tão quente que sinto que vou jorrar tudo sobre ela só de olhar a forma como seus lábios se movem para dizer meu nome. “Foda-me, Reed,” ela ordena, o tom mandão como o inferno. Arregalo os olhos e a fito. “Não diga palavras como essa. Sua boca é bonita demais para deixar que coisas sujas como essa saiam dela.” Ela lambe os lábios rosa e me provoca mais. “Pode sempre colocar algo nela para me calar.” Suas palavras me deixam louco. Começo a investir contra ela, esfregando o lado de fora de sua buceta com meu pau duro como pedra. Ela geme e implora por mais. “Quero seu pau grande dentro de mim. Gosto do jeito que me estica e enche com você. Isso é bom. Parece que estou inteira. Fodame. Foda-me. Foda...” Ela não consegue terminar as palavras, porque entro tão forte que ela grita a plenos pulmões. Suas mãos lutam sob meu controle, mas a seguro conforme fodo como ela quer. Nada macio ou suave nisso.

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Sou um animal. Ela provocou a besta, caralho. Seus olhos são ferozes quando ela me fita enquanto a possuo com meu pau. Ainda não estou acostumado a seu corpo apertado porque a necessidade de gozar é esmagadora. Libero uma de suas mãos para que possa agarrar sua mandíbula. “Goze, Devon,” rosno. “Estou prestes a gozar em toda a sua barriga lisa, mas quero que goze também. Não posso esperar mais.” Ela assente e coloca a mão entre nós. Gemo conforme ela se coloca para cima enquanto rasgo seu corpo ainda tão puro de dentro para fora. É justo já que ela é a única que arrancou minha mente do crânio e se alimentou dela. Com meus dedos cavando sua mandíbula, me inclino para frente e a beijo como um selvagem. Como se tentasse comer sua boca. Eu a mordo. Faço-a gritar. Sinto gosto de sangue. Ela está matando o homem que conheço e libertando a besta. Quando ela goza com uma sacudida e morde o lábio inferior, eu explodo. Deveria estar puxando para fora, mas estou muito envolvido na forma como seu corpo se contrai em volta do meu e os tremores de seu orgasmo parecem vibrar através do meu pau. Meu calor cresce dentro dela. E quando solto o resto da minha libertação, desabo em seu corpo magro. Nossos corações batem juntos como um só. Ela é minha. A única que poderia alcançar dentro de mim e libertar o selvagem. Nós somos um agora. Mais do que família. Tudo. “Eu te amo,” ela ronrona, os lábios beijando o topo da minha cabeça.

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Eu a amo mais do que palavras podem expressar, porra. Não entendo esse amor. É um choque brutal da história e do passado com a necessidade feroz. É um homem e uma mulher com a conexão de dois melhores amigos unidos pela tragédia. É confuso pra caralho e não quero nem tentar compreender. Só quero isso. Só quero essa porra.

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CAPÍTULO OITO devon Sigo atrás do Papai, quer dizer Reed, conforme ele carrega o forno pesado do motorhome. A razão para estar tão frio na noite passada é que tivemos nossa primeira neve pesada. Nós nos agasalhamos, mas o vento é brutal. Precisamos desesperadamente que isso funcione. À medida que caminhamos, minha mente voa para a noite passada e o início desta manhã. Fizemos sexo. Ontem à noite fizemos amor e esta manhã transamos. Há uma enorme diferença e amo igualmente os dois. Mas, meu Deus, estou dolorida. Enquanto ele trabalhava em puxar o forno fora do motorhome, arrumei um pouco de neve na minha luva e a segurei contra meu sexo dolorido. “Se conseguirmos fazer essa coisa funcionar, quero um ensopado,” digo a ele conforme marchamos juntos. Ele olha por cima do ombro e sorri. Isso efetivamente afasta o frio dos meus ossos, substituindo-o com calor. "Coelho?" “E antes de nevar, encontrei algumas plantas comestíveis que guardei na caverna.” “Parece bom, baby.”

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Minhas bochechas aquecem com o carinho. Ele me chama de baby e não acho que tenha algo a ver com eu ser sua filha. Lá atrás quando as coisas estavam boas, ele costumava chamar mamãe de “baby.” É como ele mostra carinho pela mulher que ama. Ele me ama. Juro que meu coração vibra no meu peito como um pássaro na gaiola. Não quero libertá-lo. Adoro como fica louco dentro da minha caixa torácica em qualquer momento que ele olha na minha direção, sorri ou me toca. Ele possui esse passarinho e serei amaldiçoada se deixá-lo ir. Uma vez dentro da nossa casa, ele começa a trabalhar. Tento ajudar, mas ele está feliz fazendo todo o trabalho sozinho. E então ganho um show quando ele fica com calor e tira os jeans. Meu sexo fica molhado porque não posso parar de pensar nele pressionado contra e dentro de mim. “Vou vasculhar já que não precisa da minha ajuda,” digo a ele, minha voz ofegante. Realmente, só quero me refrescar antes que fique muito estranha e comece a tocar-me na cama enquanto ele trabalha. Ele resmunga sua aprovação, mas não me olha. Corro os dedos pelo seu cabelo suado antes de ir para fora da casa. No caminho de volta ao nosso velho acampamento, penso onde olhar dessa vez. Ele pegou um monte de coisas do motorhome para usar, mas ainda existem peças no interior do reboque mutilado que não fomos capazes de alcançar. Tenho certeza de que há coisas que podemos usar se tivermos acesso. Estou sorrindo quando ouço. Um bufo. Alto e selvagem. E tão perto. Quando olho para cima, estou olhando para um urso pardo gigante com o dobro da minha altura a menos de cem metros de distância. Deve pesar facilmente trezentos quilos. Toda a porcaria que

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aprendi no folheto voa pela janela. É difícil lembrar as regras quando está olhando um animal com garras do tamanho da sua mão. Dou um passo para trás e o barulho da minha bota faz o urso virar a cabeça em direção ao som. Um grunhido gutural sai do seu peito enquanto ele fica na sua altura total. Ele faz um som que ecoa pelas árvores e dá calafrios aos meus ossos. Por favor, vá embora. Ele rosna novamente antes de cair de volta nas quatro patas. Fico incrivelmente parada esperando que ele vire e vá embora. Mas não acontece. Ele trota na minha direção, não é uma corrida, mas certamente com pressa e tudo que posso pensar em fazer é gritar. "Papai!" Assim que o urso se aproxima, me abaixo na terra e rolo numa bola protegendo meu pescoço com as mãos. Uma pata pesada bate nas minhas costas e o tecido do meu casaco rasga. Meu coração está explodindo no peito e tenho medo que ele vá pular para fora. O urso parece agarrar meu lado e as garras perfuram no casaco atingindo minha pele. Um grito angustiante me escapa. E então mentalmente apago.

“Quando crescer, vou ser como o papai,” Drew me diz, um largo sorriso nos lábios. "Eu também." Ele bufa e joga um galho em mim. “Você não pode ser como o papai. Você é uma garota. Tem que ser como a mamãe.” Franzo a testa. Não quero ser como mamãe. Ela é quieta e dorme muito. Quando está feliz e sorridente, ela é bonita. Mas quando está triste, ela ignora todos nós. Uma vez perguntei ao papai com o que ela é tão triste. Ele me disse com a vida. Não entendi. Eu ainda não entendo. “Eu não me importo. Serei como o papai. Ele é forte, engraçado e bom em nos divertir,” digo ao meu irmão gêmeo com uma bufada.

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“Mas você tem seios,” ele argumenta. Olho-o horrorizada e cruzo os braços sobre o peito. “Eu não tenho,” resmungo. "Tem sim." "Não tenho." Ele sobe na árvore para quebrar outro galho. Quando papai está trabalhando e mamãe está dormindo, Drew e eu gostamos de ir para nossa casa na árvore. “Você é mau,” digo, meu lábio fazendo beicinho. Ele sorri para mim, os olhos azuis brilhando. "Estou só brincando. Eu preferiria ser como a papai também se fosse você.” Suas feições caem e ele me encara com tristeza. “Mamãe não gosta de nós?” Levanto meu nariz. “Ela nos ama.” Ele pisca e sobe até pegar outro galho. “Há uma diferença, Dev. Ela nos ama porque tem que amar. Mas ela não gosta de nós como papai. Ela não brinca com a gente.” Não gosto de falar sobre isso então mudo de assunto. “Quer ir andar de bicicleta?” Ele sorri para mim com a mão levantando. “Sim, wow!” Sua mão vai para baixo e ele inspeciona seu pulso. “Eu me arranhei com o galho!” Rindo, levanto e estendo a mão para ele. “Isso é o que ganha por destruir a árvore bonita da Mãe Natureza.” “Está quente,” ele reclama e ignora minha mão estendida. “Vamos em um minuto.” Com uma careta, sento de volta e pego meu livro. Ele se enrola de lado. Nós dois ficamos em silêncio por algum tempo enquanto leio e ele descansa. “Que livro está lendo?” Sua voz é um sussurro enquanto apoia a mão em uma bochecha e me encara com as pálpebras caídas.

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“The Children Boxcar. Eles estão desabrigados e vivem num vagão de carga. Gosto de como vasculham para achar coisas e cuidam um do outro.” “Devon,” ele diz baixinho. “Eu não me sinto muito bem.” Sua pele está pálida e ele está suando. “Levante-se e vamos voltar para dentro.” Ele fecha os olhos. "Eu…" "Drew?" Abandono o livro e rastejo até ele. "Drew?!" Tudo acontece tão rápido. Um minuto ele está bem. No próximo está sonolento e pálido. “Você está doente?” Pergunto, agarrando sua mão. Franzo a testa quando a palma da minha mão toca em algo molhado. Quando olho para seu pulso, não acho que parece que ele se arranhou. Parece uma picada de cobra. Um rápido olhar para a árvore onde Drew mexeu e a vejo enrolada em torno do galho. Grito. Eu grito a plenos pulmões porque tenho medo que ela vá me morder também. Soltando meu irmão, engatinho para a escotilha e desço pela escada para ir encontrar Papai. Culpa me consome, porque o deixei lá em cima com ela. Com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, grito de novo.

Pop! Sou arrastada das memórias horríveis do dia em que perdi meu irmão pelo som de um tiro. Já não estou na casa da árvore quente mas ao invés disso enrolada como uma bola na neve fria.

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O animal solta um grunhido, mas se afasta de mim, um rugido saindo dele. "Devon!" Começo a soluçar e fico de joelhos. Vejo com horror quando o urso corre a toda velocidade na direção de Papai. Pop! Pop! Pop! Ele está segurando uma arma e descarregando no urso. Cada tiro faz o urso cambalear. Ele ainda está se movendo rapidamente no entanto. E quando se lança contra Papai, que usa nada além de calças jeans uma vez que correu direto de casa, eu grito. Um estalo perturbador faz bile subir por minha garganta. Vou vomitar. O urso está em cima do meu pai. Ando cambaleando em direção a ele, ignorando a dor lancinante onde as garras do urso me pegaram e procuro uma vara grande para ferir o urso para que saia do meu pai. Quando me aproximo, posso ver Papai tentando se mover, mas o urso é muito pesado. Pelo menos o urso não está se mexendo. Há sangue por toda parte e rezo para que pertença ao urso. “A-ajude a tirar e-essa co- coisa de m-mim,” Papai fala asperamente. Agarro o braço maciço do urso e começo a puxar. Lágrimas escorrem pelo meu rosto enquanto coloco toda minha força em puxar o urso. “Ele é muito pesado!” Minha voz é estridente e em pânico. Papai não responde. Oh Deus. E se o urso o mordeu? E se ele está sangrando enquanto falamos?

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Eu abandono o urso e encontro a perna do Papai. Com toda minha força, dou um puxão em sua perna. De novo e de novo. Ele se move pouco a pouco, mas é melhor do que nada. Meu corpo inteiro está tremendo de medo e frio, mas não posso deixá-lo sob essa coisa. Não posso ficar sozinha. Eu não posso. Preciso dele. Finalmente, o liberto com um último puxão. Voo para trás e bato a cabeça num tronco de árvore. Isso me deixa tonta e tenho que afastar o desejo de dormir. Quando rastejo de volta para Papai, ele está deitado com os olhos fechados. Está coberto de sangue. Um gemido de dor vem dele. "Papai!" Seus olhos se abrem, mas ele não fala. Apenas pega minha mão. Aperto-a conforme começo a soluçar. Está muito frio aqui para ele estar na neve sem camisa e machucado. Tenho que levá-lo para dentro. Quando fico de pé e agarro seus braços, ele solta um gemido rouco de dor. Está ferido e arrastá-lo de volta para a cabana não vai funcionar. Não quero feri-lo mais. Com um soluço engasgado, o abandono e corro todo o caminho de volta para a cabana. Corro para dentro e arranco um pedaço do revestimento metálico do motorhome da parede. Então, corro de volta. Colocá-lo sobre o metal é complicado e em certo ponto, abro minha mão num corte, mas a adrenalina me faz seguir adiante. Quando ele está seguro sobre o metal, começo a arrasta-lo por todo o caminho coberto de neve. Vinte longos minutos depois e chego com ele aos degraus da cabana. Não consigo descobrir uma maneira de movê-lo sem feri-lo. Assim, com uma respiração profunda, o seguro sob as axilas e puxo para cima dos degraus. Ele geme de dor e isso parte meu coração, mas preciso levá-lo para dentro. Consigo puxá-lo e fecho a porta atrás de mim para manter o frio longe. “E-eu preciso v-ver onde você está ferido,” gaguejo. Sangue pinga da minha mão conforme passo a palma sobre ele. Sua respiração me assusta. É barulhenta e agitada. Tento me acalmar e avaliá-lo. Antes desta viagem, li muito sobre primeiros socorros. Com o peso do urso caindo em cima dele, há uma boa chance de que tenha quebrado algumas costelas. Meu estômago revira. Se uma dessas costelas perfurou seu pulmão, ele vai morrer aqui.

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Por favor, Deus, não o deixe morrer. “Vou te limpar,” digo, minha voz mais firme do que antes. Não posso desmoronar. Preciso manter a cabeça para poder cuidar dele. Correndo de volta para fora, cutuco o fogo e fervo um pouco de água. Então, busco um pano recentemente limpo e volto para seu lado. Limpa-lo vai me permitir fazer um balanço dos ferimentos. Cuidadosamente, o lavo da cabeça aos pés. Ele não tem cortes reais ou marcas de mordida que possa ver o que é bom, mas sua respiração alta significa que algo aconteceu dentro dele e parece horrível. Não posso ver dentro para consertar. Rapidamente, limpo minha mão dolorida e despejo um pouco de álcool na ferida. Então, uso uma gaze do kit de primeiros socorros para envolvê-la com força. A dor na lateral das minhas costas das garras do urso incomoda e precisa de limpeza, mas pode esperar. “Acorde,” peço, com a voz suave. “Preciso que me prometa que vai ficar tudo bem.” Lágrimas quentes escorrem por meu rosto e caem pelo peito. Ele não fala, mas mexe o dedo mindinho. Soluço conforme o agarro. É uma promessa.

Acordo com um sobressalto, grogue e confusa. Consegui nos cobrir com uma colcha enquanto e me enrolei ao seu lado. Sua respiração ainda está forte e barulhenta. Mas quando olho para cima, ele me fita. “Reed!” Prometi que o chamaria pelo nome na nossa cabana. Não quebro minhas promessas também. Ele tenta sorrir, mas, em seguida, estremece. Isso quebra meu coração. “Shhhh,” murmuro, meus dedos correndo através de sua barba. “Deixe-me cuidar de você. Pode sentar? Eu quero levá-lo para a cama quente.”

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Ele balança a cabeça. Progresso. Afastando a colcha, monto em sua cintura com cuidado para não machucá-lo. Então, coloco os braços sob suas axilas e luto para ficar de pé. Ele é super pesado e agora está xingando como um marinheiro com a voz falha, mas depois seus pés trabalham comigo e ele anda. O caminho para a cama não é longo e consigo colocá-lo no colchão macio. O som de chocalho é mais alto que nunca e isso me assusta. Acomodo-o nas várias cobertas. Então, tiro seu cabelo comprido dos olhos e beijo sua boca. “Diga-me onde dói.” Ele geme. “Acho que quebrei as costelas.” Minha frequência cardíaca acelera. “Ok, podemos fazer isso. Costelas quebradas são melhores do que os cenários horríveis correndo por minha cabeça. Elas podem se arrumar se descansar. Lembra da vez que Drew quebrou uma quando caiu da casa na árvore?” Seus lábios sobem de um lado com a menção de meu irmão. "Bagunceiro." Eu sorrio também. "Ele era." Seus olhos encontram os meus. "Você está machucada?" Levantando a mão enfaixada, aceno. “O metal me arranhou,” admito, vergonha na minha voz. “Ainda não olhei o dano do urso nas minhas costas.” “Tire o casaco e deixe-me ver,” ele diz. Tremendo com meus dedos frios, desabotoo o casaco e o tiro. Meu moletom sai em seguida. Dad solta uma respiração afiada e em seguida começa a tossir. Soa horrível. “Você está bem?” Pergunto sobre meu ombro. Seu olhar está nas minhas costas e lágrimas estão em seus olhos. “Dói profundamente respirar, mas me lembro do médico dizer para nos certificarmos que Drew respirasse profundamente a cada hora

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quando foi ferido. Ajude-me lembrar.” Seus dedos tocam minha espinha. “Baby, suas costas estão fodidas.” Sento reta e balanço a cabeça. "Estou bem." “Você não está bem. Vá pegar o kit de primeiros socorros. Acho que precisa de pontos.” Relutante, saio da cama para pegá-lo. Quando volto, mergulho um novo pano em álcool e entrego a ele. Ele limpa as feridas que doem. Enquanto faz isso, preparo a agulha. Leva uma eternidade, mas ele consegue me costurar. “Estou cansada, mas há muito a fazer,” digo-lhe, a voz trêmula com lágrimas não derramadas. “Descanse, baby.” Enrolo-me ao seu lado dele, meus seios nus pressionados suavemente contra o lado do seu braço. Inclinando-me, beijo sua boca. Devagar no começo, mas então o beijo desesperadamente como se ele pudesse desaparecer a qualquer momento. Quando ele começa a ficar com a respiração ofegante de novo, gemo e me afasto. “Descanse, baby,” ele murmura novamente. Com um soluço engasgado, eu obedeço.

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CAPÍTULO NOVE reed Dor excruciante irradia de minhas costelas. Respirar é um quase impossível, mas posso fazê-lo. Lembro-me do que o médico disse quando Drew quebrou a costela. Disseram que ele precisava respirar profundamente, embora chorasse sempre, então não teria pneumonia. E é exatamente isso que faço. Respiro fundo mesmo que prefira a respiração superficial. Não posso piorar aqui. Ela precisa de mim. O tempo de cura desta merda é de seis semanas. Aqui no meio do nada, não posso deixá-la fazer tudo sozinha por tanto tempo. Quando olho seu rosto dormindo, meu coração dói. Ela é tão bonita. O rosto sujo está manchado de lágrimas e inchado. Sua cabeleira selvagem e loira está uma bagunça. Mas ela é tão bonita quanto um anjo enviado apenas para mim. Estarei ferrado se um dia a abandonar. Esse urso atacando-a me assustou para caralho. É o mesmo grito de quando descobrimos que seu irmão foi mordido por uma cobra venenosa na casa da árvore. Apesar da corrida ao hospital e do antidoto, seu coração parou e meu filho pequeno morreu na sala de emergência. Quanto ao urso, não pude deixar de temer que também a perderia. Ela não se movia e ele era tão grande. Puxei do meu jeans a pistola de calibre 45 que está comigo o tempo todo e a descarreguei. No instante em que o filha da puta me acertou, pensei estar perdido. Mas minha menina...

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Minha doce e corajosa garota tirou-me de debaixo do urso. Ela foi inteligente e conseguiu me transportar de volta para a cabana. Então, limpou e cuidou de mim. O mínimo que posso fazer é afastarme disso. Foram três dias desde o incidente. Mostrei como colocar uma bala na arma e agora ela a mantém quando vai fazer as tarefas. Sintome um inválido. Ela me ajuda a urinar e defecar num balde porque não posso me mover muito bem. Ela me alimenta, literalmente como uma criança em todas as refeições. E me banha. Queria ter forças para fazer mais. O que mais me surpreende é que ela tirou a pele do urso e pegou sua carne. "Esta manhã, vamos ter sopa de urso mau novamente," ela diz enquanto senta, o manto caindo de seu corpo nu. Avanço e passo a ponta do dedo por seu mamilo. Ele fica duro sob meu toque e as bochechas dela coram. Não posso deixar de sorrir. "A sopa de urso mau é minha favorita. Você precisa ir agora?" Aperto o mamilo e ela solta um suspiro. "Prefiro ficar na cama com você," ela admite. “Mas não há descanso para os cansados.” Deslizo a mão para a calcinha e massageio entre suas pernas. “Sinto falta de te tocar, baby.” Ela geme. "Não deveria estar se mexendo. Você está machucado." “Sempre pode montar no meu rosto e me deixar beijar sua bela buceta.” A boca dela fica aberta. “Você é sujo.” "Você que deixaria meu rosto todo melado," sorrio para ela. Ela desliza a mão para meu pau ereto e o acaricia. “Posso beijar o seu também.” Suas palavras são baixinhas e envergonhadas, mas me fodem. Especialmente quando sua língua lambe os cheios lábios corde-rosa. Tenho uma rápida fantasia desses lábios perfeitos enrolados em meu pau.

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"Deixa eu te beijar primeiro. Então você pode ter sua vez," concedo, meu pau saltando de antecipação. Seus olhos cintilam. "Tenho uma grande ideia. Vou deixá-lo ter a boca em mim, mas vou ficar de quatro, ao contrário e te beijar também. Ao mesmo tempo. Será como..." ela se afasta e ruboriza. “Como quando transamos.” Eu a fodi duas vezes e estou morrendo de vontade por mais. Não digo que têm um nome para sua sugestão, 69, porque amo mantê-la tão inocente quanto puder. Ela é minha. Tudo isso é dela para descobrir por conta própria. "É uma ótima ideia, baby. Agora, sente no meu rosto e deixe-me te provar." Ela solta um gemido baixo de constrangimento, mas tira a calcinha. Então, com cuidado, monta em meu rosto. Seu cheiro familiar desperta meu desejo, diretamente no pau. Sua bunda redonda e buceta cor-de-rosa estão bem na minha cara quando ela assume sua posição. “Você alguma vez já...” Paro. Estou prestes a perguntar à minha filha que se transformou em amante se ela já fez sexo oral antes. Felizmente, ela me interrompe. "Não, mas prometo que vou te fazer se sentir bem." Pego seu traseiro carnudo e corro a língua ao longo de sua fenda, amando o gemido que ela solta. “Não tenho dúvidas, amor.” Quando começo a chupar sua deliciosa buceta, gemo no momento em que sua língua provoca meu pau. Não consigo ver o que está fazendo, mas seus pequenos chupões e lambidas me deixam louco de prazer. "Coloque sua boca sexy ao redor do meu pau. Foda-o, linda," instruo, minha voz tensa. Como uma boa garota, ela obedece e logo está sugando meu pau com vigor. Dedico minha atenção a chupar seu clitóris e foder seu buraco apertado com o polegar. Seu corpo treme em cima do meu. Tenho certeza de que é estranho para ela, manter esta posição sem

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machucar minhas costelas, mas a garota já provou ser forte. Seu corpo é pequeno, mas desenvolveu alguns músculos sexys como o inferno desde nosso acidente. Ofegos e gemidos de ambas nossas extremidades são suficientes para fazerem minhas bolas apertarem. Estou tentando me segurar até ela gozar. Ela está perto, com base no jeito que treme. Deslizo o polegar para fora de sua buceta e sondo o anel apertado de sua bunda. Ela grita quando começo a empurrar para dentro. "Oh Deus," ela diz em volta do meu pau. Mal comecei a foder esta entrada quando ela aperta em volta de mim. Ela grita de prazer. A excitação de sua boceta goteja no meu rosto e a tomo, ansiando por cada gota. Quando meu pau atinge a parte de trás da garganta e ela relaxa, perco o controle. Meu pau jorra violentamente e quase desmaio quando ela engole. Ela engole meu pau. Meu orgasmo dispara pela parte de trás de sua garganta que está me aceitando com um aperto quente. Ela finalmente engasga um pouco e se afasta, sua baba e alguma sobra perdida do meu esperma, caindo sobre mim. "Isso foi..." Seu corpo treme e aperta. Afasto meu polegar e dou um beijo no interior de sua coxa encharcada. "Perfeito. Foi perfeito, baby. Agora nos faça um pouco de comida, mulher," provoco e dou um tapa em sua bunda. Ela grita e sai de cima de mim. Quando se vira para me fitar, estou atordoado e sem palavras. Nunca vi nada tão lindo em toda a vida. Seu cabelo está selvagem, assim como os olhos azuis. Sua boca está inchada, vermelha e úmida. Os lábios estão inchados e os mamilos eretos. Sua buceta está vermelha brilhante e molhada. Quero estar bem porque então eu a jogaria sobre o colchão e a foderia de um jeito rude. Agarraria seus lindos cabelos com os punhos e meteria nela por trás com tanta força que assustaria todos os ursos. "Você está duro novamente," ela diz, apontando meu pau implacável. Sorrio para ela. “Assim que me sentir melhor, faremos algo sobre isso.”

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Seus olhos escurecem enquanto ela morde no lábio. "Promessa?" “É melhor acreditar nisso.”

Três semanas vieram e foram. Literalmente tenho febre da cabana e isso me enlouquece. Pelo menos uma vez por dia, minha doce Devon me monta e trocamos orgasmos. É a sensação mais incrível, mas não basta. Desejo-a. Quero afundar meu pau dentro dela e gozar com sua bucetinha apertada me prendendo. Não me interpretem mal, a menina está se tornando uma mestre em chupar meu pau. Só quero estar dentro dela. “Hoje, vou fazer a lareira. Apenas me diga como.” Ela está sorrindo enquanto tira a neve de sua jaqueta. Resmungo em protesto. "Posso fazer isso. Apenas pegue meu..." "Reed," ela diz exasperada. "Não. Eu posso fazer." Relutantemente, concedo. Passamos horas enquanto a ensino a construir a lareira. Minha garota é esperta e muito inteligente. E capaz. Assisto com incrédula admiração, enquanto ela constrói a coisa inteira, tão bem quanto eu faria. Graças a Deus, minhas ferramentas sobreviveram ao acidente. Sem martelos, serras, pregos e todas as outras ferramentas imagináveis, teríamos muito mais dificuldades em sobreviver aqui. "A parte mais difícil será selar esses orifícios para que a fumaça não escape para a cabana," digo pensativo. Implacável, ela martela fazendo cantos em forma de V para ajustar as lacunas. Ela usa pregos demais, mas está bem vedada. Não a critico nem digo como fazê-lo. Devon é inteligente e tem um plano na cabeça. Horas mais tarde, quando já cortou um buraco na cabana para que o tubo do exaustor possa sair e também ficar afixado na parte de trás da lareira, ela levanta as mãos e sorri para mim. "Hora de testar."

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Ela desaparece, mas depois volta com um pouco de madeira, que sem dúvida ela cortou. Vejo com orgulho enquanto ela faz fogo, bem como ensinei, dentro da engenhoca. Quando se dá por satisfeita, ela senta e observa. Surpreendentemente, a maldita coisa funciona. Calor sai em ondas da porta aberta do forno, mas toda a fumaça está fluindo para o tubo de exaustão e para fora. "Você é brilhante demais," elogio. Ela me olha enquanto tira seu casaco. "Agora podemos assar bifes de urso mau diretamente da nossa cama, se quisermos. Que romântico," ela suspira brincando. Deus, ela é muito fofa. "Conheço outras formas de sermos românticos..." Como se estivesse entendendo onde quero chegar, ela começa um show de strip lento que faz meu pau doer debaixo do cobertor. Quando está completamente nua, ela se arrasta na cama para meu lado. “Sente no meu pau, Devon.” Os olhos dela se alargam. "Mas você ainda está ferido.” "Meu pau está perfeitamente bem," argumento. Nossos olhos se encontram em desafio. Olho-a de um jeito que não deixa espaço para discussão. "Tudo bem," ela se irrita e claramente não está feliz. "Não é diferente de quando me chupa, baby. Pelo menos, desta vez posso olhar seus lindos peitos enquanto me cavalga." Minhas palavras a excitam porque ela fica com aquele olhar, o olhar que diz que quer desesperadamente transar. Lentamente, ela empurra minhas coxas e pega meu pau na mão. Então, seus olhos fixam nos meus. “Não sei como fazer isso.” “Apenas monte e comece a cavalgar.” Ela ri, mas guia cuidadosamente meu pau latejante para sua buceta encharcada. Com um suspiro, ela desliza até o fundo.

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"Uau…" "O que?" “Fica maior assim. Como se estivesse cutucando coisas dentro de mim.” "Dói?" "Não... Apenas é estranho. Eu gosto disso." Ela bate os cílios para mim. "Vou tocar seu clitóris, mas quero te assistir brincar com seus seios sexys," digo a ela enquanto meus dedos começam a massageá-la entre as coxas. Ela geme e acena com a cabeça. Suas palmas vão para seus peitos e ela lentamente desliza para cima e para baixo em meu eixo. No começo, é rígida e prática. Mas, depois de alguns momentos, ela perde a cabeça para o êxtase. Ela aperta contra mim como uma mulher selvagem, ansiosa por sua libertação. Ao vê-la tão livre e perdida pelo prazer, minhas bolas se preparam ansiosas pelo gozo. Para meu horror, começo a ejacular abruptamente dentro dela, antes que ela chegue ao orgasmo. Mas, felizmente, parece que isso a impulsiona, porque sua buceta se aperta junto comigo. Nossos corpos fazem sons suaves enquanto ela continua me fodendo. Quando a última gota do meu jorro derrama dentro dela, tomo um momento para encará-la enquanto seus olhos ainda estão fechados. Serena. Feliz. Minha. "Precisamos ter cuidado," digo a ela, fazendo com que seus olhos se abram. “A última coisa que precisamos aqui é um bebê.” Sua boca se abre. "OK. Como?" "Só precisamos nos comunicar. Quando estiver quase gozando, eu vou te dizer. É chamado coito interrompido," digo com um sorriso.

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Por mais que a ideia dela com uma barriga arredondada me excite, não consigo nem imaginar se algo der errado. Ela tem apenas dezessete anos e é pequena. Todos os tipos de complicações podem surgir na gravidez e no parto. Antigamente, mulheres morriam no parto o tempo todo. E ficaria louco se a perder por algo estúpido assim, apenas porque é bom demais senti-la à minha volta quando estou gozando. "Coito interrompido. Entendido," ela me assegura. "Agora está pronto para um bife, Senhor Romântico?" Faço cocegas nas suas laterais. "Alimente-me, mulher.” Ela afasta minhas mãos e arqueia uma sobrancelha desafiadora para mim. "Mulher? Você é um homem da caverna agora?" Gesticulando a fenda da caverna, dou um sorriso predatório. “Tecnicamente sim. Mas vou me certificar de te foder ali em breve para que não restem dúvidas ou confusão.”

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CAPÍTULO DEZ devon Já se passaram seis semanas desde o acidente do urso. Papai, Reed, está melhor. Ele anda por aí, corta madeira, caça e faz um milhão de tarefas. E então, quando caímos na cama à noite, ele implacavelmente me ama. Temos o cuidado de sempre tirar, depois de um ou dois acidentes no início. Estou tão agradecida que ele voltou ao normal, porque ultimamente estou exausta. O inverno é mais severo do que poderia imaginar. A vida selvagem é abundante aqui, mas estou morrendo de vontade de algo além de carne. Tentamos não tocar nos alimentos enlatados que temos do motorhome e trailer, mas duas vezes implorei e ofereci favores sexuais em troca de uma lata de frutas. Meu estômago resmunga ao pensar em mais pêssegos. Quando rolo sobre meu estômago para silenciar a barriga barulhenta, fico triste em ver que Papai já está fora da cama e não pode ser encontrado em nenhum lugar. Sinto um cheiro da carne que guardamos na caverna e isso me deixa com o estômago embrulhado. Com ânsia de vômito, salto da cama e pego o balde apenas a tempo de botar as tripas para fora. Estou aqui sentada, me sentindo mal, quando um pensamento me ocorre. Não menstruei ainda. Contando, percebo que estou há quase dois meses sem ciclo.

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Oh Deus. E estou com náuseas esta manhã. Oh Deus. Meus seios estão doloridos e estou incrivelmente cansada. Oh Deus. Quando trago a mão para minha barriga, percebo que está ligeiramente inchada. Não prestei muita atenção antes, mas agora estou catalogando tudo. Estou grávida. Deve ser isso. Aos dezessete anos. Em vez de me preocupar como um ser humano normal, meu coração se enche de felicidade. Um bebê. Nós fizemos um bebê. Com amor. Não seremos mais só nós dois. Lágrimas de felicidade fluem por minhas faces. Quero contar a Papai, mas tenho medo de como ele vai reagir. Ele está mal humorado ultimamente e não sei por quê. Acho que está estressado com alguma coisa, mas não tenho certeza do que. Terei que contar a ele na próxima vez que estiver de bom humor. Quando ouço suas botas na varanda, solto um grito e rapidamente agarro um blusão para puxar sobre a cabeça. Ele entra, uma onda de ar frio entrando junto e me olha com a testa franzida. "O quê?" Pareço culpada e tento desesperadamente escondê-lo. Fico feliz que o balde esteja no canto. Terei que me livrar do vômito quando ele não estiver olhando. "Ursos. Vi mais dois enquanto estava fora." Pânico enche meu peito. Este lugar está infestado de ursos. "Eles sentem o cheiro da pele do que foi morto?" Ele revira os olhos e meu peito se aperta com dor. "Eles não se importam nem um pouco com o couro que está secando lá fora na árvore. Eles estão curiosos com nossa cabana, no entanto. Encontrei marcas de garras perto da porta como se alguém estivesse tentando descobrir como entrar." Terror me domina. "O que faremos?"

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Ele franze a testa. “Terei que reforçar melhor nossa casa e colocar armadilhas.” Seus olhos estão cansados e ele parece mais velho hoje, como se ele precisasse de uma soneca. "Vai ficar na cama o dia todo como sua maldita mãe ou vai ajudar?" Ele me repreende. Olho para ele com confusão. Qual diabos é seu problema hoje? "Reed..." "Apenas coloque umas roupas e me ajude. Há um monte de merda para fazer," ele ladra e sai da cabana como uma tormenta. Explodo em lágrimas.

"Estou cansada," reclamo, meus braços fracos de segurar o pinheiro pesado em uma extremidade. Ele me ignora enquanto atravesso pela neve atrás dele. Faz uma semana que descobri que estou grávida. Todo dia é o mesmo. Enjoo matinal. Fadiga. Dor nos peitos. Desejo louco por porcarias de frutas. Mas o que é o pior: choro por qualquer coisa. Isso parece deixar Papai louco todas as vezes. Ele não me tocou mais. Não sei há quanto tempo venho passando minhas noites serpenteando na escuridão. Não sei o que fazer. "Coloque no chão," ele vocifera quando estamos perto da cabana. Solto a árvore fina na minha extremidade e retiro as luvas. Ele cai de joelhos e pega a faca. Do mesmo jeito que fez com as outras doze árvores até agora, ele começa a esculpir uma ponta afiada numa das extremidades. Ele está colocando cada uma delas dentro da terra, apoiado numa espécie de cerca que construiu e apontando a parte pontuda e afiada para longe da cabana. Sua teoria é que, se um urso aparecer, ele vai ser empalado com a madeira muito antes de chegar até nós. As árvores com ponta são horríveis de se olhar – como se estivéssemos no meio de um apocalipse zumbi ou algo assim. No entanto, Papai não se importa. Ele se joga no trabalho.

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Enquanto ele trabalha, eu deixo minha mente derivar para o passado. Quando ele nunca me olhava com olhos irritados.

Cobras. Em todo lugar. Comendo-me viva. É o mesmo pesadelo que tenho há quatro anos desde que meu irmão morreu por causa de uma picada de cobra. “Papai!” Da última vez que gritei por mamãe no meio de um sonho ruim, ela me disse que era muito velha para ter pesadelos. Então, agora, apenas chamo por Papai. Ele sempre vem. Ele sempre me salva. Ouço a porta do quarto bater contra a parede quando ele corre de seu quarto. Passos pesados se dirigem rapidamente para meu quarto. A porta abre e logo ele está sentado na beira da minha cama de solteiro. "Tudo bem, Pip? Cobras de novo?" Começo a chorar porque os pesadelos me lembram do meu irmão. Papai pega o cobertor e o levanta para que possa se juntar a mim na cama. Enquanto soluço, ele me puxa contra seu peito quente e me segura. Cada beijo no topo da minha cabeça me aquece e me acalma. "Desculpe, eu o acordei," sussurro. Ele acaricia meus cabelos. "Sempre virei por você. Não importa o que aconteça. Se precisar de mim, estarei lá. Eu amo você, Devon. É meu trabalho como pai protegê-la." A amargura penetra na minha garganta. “Mamãe não gosta quando tenho pesadelos.”

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Ele solta um suave suspiro. "Eu sei. Sua mãe está lidando com seus próprios problemas que não tem nada a ver com você. Às vezes, ela joga em cima de você e isso não está certo. Sinto muito." "Às vezes queria que fôssemos só nós," sussurro, principalmente para mim. É verdade. Papai e eu temos mais diversão sem mamãe. Quando ela está sorrindo, adoro. Mas ela mal sorri ou participa. "Não diga coisas que não quer dizer," ele diz com firmeza, seu corpo tenso. Eu fungo. "Mas quero isso. Ela não é como as outras mães. É embaraçoso." Ele pega minha mão e entrelaça os dedos. “Ela tem seus motivos.” "Que motivos?" Posso ouvir seus dentes rangendo. “Nada para você se preocupar.” Não consigo entender quais motivos alguém teria para tratar a filha sobrevivente e marido como se eles estivessem lhe incomodando. "Eu queria que ela fosse como você. Você é o melhor." Ele resmunga. “Dificilmente, Pip. Sou um cara com muitos defeitos.” "Mentira," digo, rindo. “Estou falando sério. Sou um bom ator para você, mas estou longe de ser perfeito. Sou um maldito bastardo e perco a paciência.” "Mas nunca vejo isso," argumento. Sua mão aperta a minha. "Porque faço meu melhor para manter isso longe de você. Você não precisa ver meus dias ruins ou me ver perder o controle. Guardo as coisas para mim, para protegê-la, porque te amo. Um dia, você entenderá." Eu me disperso pensando que ele diz besteiras, porque para mim, ele é perfeito.

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Fungo à medida que a memória desaparece. Talvez ele esteja escondendo algo para me proteger. Ele me avisou há muito tempo que tinha sua própria parcela de problemas. Só queria que ele conversasse comigo. Estou franzindo a testa quando posso jurar que ouço vozes. Papai está gemendo enquanto corta a madeira e faz todos os tipos de barulhos. Paro e me afasto dele para ouvir melhor. Meus ouvidos estão animados tentando ouvir. "Jesus Cristo, Devon," grunhe Dad. “Há muita merda para fazer ao invés de ficar parada aí. Vá e faça algo útil.” Fico de boca aberta quando o olho. Suas costas estão viradas para mim e ele está tenso. "Acho que devemos conversar," murmuro. “Maldição, entre antes que eu pegue meu cinto.” Lágrimas quentes brotam nos meus olhos e corro para a cabana. Quando vejo a pele de urso na qual trabalhei por semanas, lavando e lubrificando, decido que está bom o suficiente. Com um xingamento, a puxo para baixo da lateral da cabana e arrasto a coisa pesada para dentro. Tenho que pegar minha faca para poder cortá-la e fazer caber no espaço. Certifico-me de colocar a faixa mais longa e mais espessa entre o colchão e a lareira. Então, uso as peças extras para cobrir outras partes do piso da cabana. Depois de chutar meus sapatos, quase grito de entusiasmo: oficialmente temos um tapete. Quero chamar Papai e fazê-lo vir olhar, mas ele está muito puto. Uma vez que tiro meu jeans, coloco as calças de ioga de volta e visto uma camiseta confortável. Minha barriga resmunga. Já que estou em apuros de qualquer maneira, vou até a caverna e roubo uma lata de pêssegos dos fundos. Ela tem um puxador para tirar a tampa e engulo cada pêssego antes de beber a calda. Quando o ouço chegando, escondo-a na parte de trás da caverna. A porta se abre num estrondo e me viro, um olhar culpado no rosto.

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Ele cheira o ar e sei que estou ferrada. "O que está fazendo?" "Nada." “Não minta, Devon.” Raiva me toma. Foda-se ele por me tratar assim sem explicação. Levanto meu queixo. “Comi uma lata de pêssegos.” Seus traços escurecem e ele vem para cima de mim depois de fechar a porta. Ele me alcança com a mão forte e aperta meu maxilar. Em cada inspiração, suas narinas se dilatam. "Tem outra coisa para me dizer?" Engulo e balanço a cabeça. Agora, definitivamente, não é hora de dizer-lhe que estou grávida. Ele franze o cenho. “Não posso te aguentar mentindo para mim.” "E não posso aceitar que esteja agindo como um idiota gigantesco," devolvo. "Não se atreva a usar esse tom comigo, senhorita," ele grita com sua voz de pai mais autoritária. Eu zombo. “Mesmo? Agora quer desempenhar o papel de pai? Aposto que também quer me bater outra vez.” "Talvez esteja precisando de umas boas palmadas!" Ele ruge, seu aperto ficando mais forte no meu maxilar. Afasto sua mão e dou um tapa em seu rosto. Ambos olhamos um para o outro em estado de choque. Ele rosna e isso me irrita tanto que dou outro tapa. E de novo, e de novo, até que ele aperta meus ombros, me vira e me coloca de frente para a caverna. Luto, mas então ele está puxando minhas calças para baixo. Seu cinto voa com um zumbido e ele me bate. Meu traseiro fica em chamas e grito. Ele me acerta novamente. "Eu te odeio!" "Queria que realmente sentisse isso!"

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Estou chorando quando o cinto é jogado no chão. Ele se remexe atrás de mim e então seu pau pressiona entre minhas coxas. Com um impulso duro, ele entra profundamente em meu sexo. "Oh, Deus," choramingo. Olho sobre o ombro e encaro meu homem selvagem. Desgosto brilha em seus olhos e não entendo. Choro com mais força enquanto tento tocá-lo. “Eu te amo Papai. Por favor, não fique com raiva de mim.” Quando ele envolve seus braços ao redor de mim e me levanta, seu toque é suave. Nossos corpos estão nivelados e ele me inclina contra a fria pedra. Ele me beija com força no pescoço e giro a cabeça em desespero para receber este beijo na boca. Nossas bocas se grudam de forma selvagem enquanto ele entra em mim. Suas mãos estão sobre mim. Minha barriga. Meus peitos. Meu clitóris. Grito quando meu orgasmo chega. Ele suga minha língua e se derrama dentro de mim. Ele sabe? Ele tirou toda vez. No momento em que voltamos à consciência, ele se afasta e me pega nos braços. Sou levada para a cama onde se senta para me depositar ali. Sua boca adora meu corpo enquanto soluço. Quando troco um olhar com ele, seus olhos estão vermelhos e cheios de lágrimas. A mão está esparramada sobre minha barriga. "Fiquei tão louco quando percebi que estava grávida. Contei os dias. Observei os sinais," ele respira contra minha carne. “Não posso perder você, Devon. Não posso te perder.” Soluço tanto que acho que meu peito vai explodir enquanto acaricio seu cabelo volumoso. "Quero ter esse bebê com você," ele explode. “Tão foda. Mas então, se morrer, vou enfiar minha 45 na boca e tirar minha vida. Não posso fazer isso sem você, amor. Não posso.” Passamos o resto do dia enrolados um ao outro fazendo amor. Ele se desculpa uma e outra vez. "Sua mãe me viu perder a cabeça algumas vezes," ele diz, sua voz triste depois do jantar. "Fico mal-humorado quando estou chateado. Infelizmente, sobrou para você."

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“Está tudo bem, Reed.” Mais cedo, escorreguei e acabei chamando-o de Papai. "Não está tudo bem," ele respira. Sua boca desce pela minha garganta até a clavícula. "Você é muito doce e perfeita para lidar com isso. Eu fodi tudo." "Não é o que os casais fazem? Brigam e depois fazem as pazes?" Pergunto. Ele levanta o olhar e sorri. "Suponho que sim. O sexo de reconciliação foi bastante quente, admito." Estava irritado e animalista. Brutal e ardente. Gozei tão forte que vi estrelas. "Foi," concordo. "Mas da próxima vez que estiver com raiva, fale comigo. É muito solitário aqui para ficar sozinha. Você é a única pessoa que tenho. Quando não fala ou grita comigo, me sinto tão perdida. Por favor, prometa que vai tentar." Ele beija o caminho até minha barriga. “Prometo a você e ao nosso pequeno aqui que eu vou ser o melhor pai de todos os tempos.” Estendo meu mindinho e ele o pega. Ele sempre o faz.

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CAPÍTULO ONZE reed Sons de passos na neve me acordam de um sono profundo. É início da manhã e o sol apenas começou a brilhar. Quando Devon pediu uma janela, encontrei uma das únicas que não estava quebrada, uma pequena que ficava sobre a pia da cozinha no motorhome e a trouxe para a cabana. Cortei um buraco perto do teto acima da mesa no lado leste, então o sol da manhã entraria por ali e poderia aquecer nossa cama. Depois de instalar a janela e apoiá-la com tábuas de madeira, Devon fez cortinas com alguns dos lençóis rasgados do motorhome. Acalma meu coração ver que esteja transformando a cabana em um lar. Escuto os sons. Minha cerca não está completa. Espero terminar nos próximos dias. Até então, estamos vulneráveis aos ursos. Ela dorme profundamente ao meu lado. Seu corpo nu pressionado contra o meu é quente e macio. Porra, fui um idiota com ela ontem. Eu sabia, no fundo, que ela estava grávida e perdi a cabeça. Cenários horríveis onde ela morre sangrando tentando ter nosso bebê se repetem como um disco emperrado em minha cabeça. Em meu medo de perdê-la, eu a afastei de mim. Coloco a mão sobre ela e corro o polegar sobre seu lábio carnudo. Ela é tão inocente. Tão feroz e amorosa. Não a mereço, mas não me importo. Ela é minha para amar. Inclinando-me para frente, espalmo sua barriga que abriga nosso filho e beijo sua bochecha.

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Crunch. Meu corpo congela enquanto escuto. Lentamente, saio da cama e puxo meu jeans. Se houver um urso sondando, planejo atirar no bastardo antes que tenha a chance de entrar. Puxei a 45 do bolso e coloco a mão na faca do meu cinto. Puxando uma camisa, caminho até a mesa para olhar pela janela. Estou subindo na mesa quando ouço. Vozes. Antes que possa compreender se são reais ou não, nossa porta abre. Um homem mais velho com cabelo castanho e grisalho e sem os dentes sorri para mim com um pedaço de madeira afiado nas mãos. "Mas que por…" Começo, mas então ele se lança contra mim. O cara é mais alto que eu, mas sou mais pesado. Ele consegue me acertar, mas rapidamente o supero. Dou um soco forte, dois, três em seu rosto feio até o derrubar sentado. "Papai!" Uma voz profunda grita da porta. Caralho há mais. Neste ponto, Devon senta na cama e grita. O esquisito na porta de entrada não deve ser mais velho que Devon. Quando seu olhar predatório aterrissa em minha filha, lanço-me sobre ele. Outro cara maior do que ele entra na cabana e me bate na cabeça com uma rocha. Desmorono no chão, gemendo, tentando desesperadamente evitar o apagão. "Papai!" Seu grito obriga meus olhos a se abrirem. O cara grandão pousa o joelho nas minhas costas e uma lâmina pressiona a parte de trás do meu pescoço. Vejo impotente enquanto a criança avança para minha filha. “Ela é sua, Nathaniel.” A merda que ela é. "Corra, Devon!" Ela grita enquanto tenta correr nua pelo garoto, mas ele a agarra pela cintura. O cara que me imobiliza está rindo e torcendo pelo garoto

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como se essa merda fosse engraçada. Tento alcançar meu bolso traseiro para pegar a arma, mas ele me segura pelo braço. "Ela se mexe demais, Ezekiel" grita Nathaniel. "Faça com que pare", Ezekiel desafia. Porra. Luto e rujo em vão. Assisto com horror quando Nathaniel começa a levantar minha filha. Batendo a cabeça dela contra a lateral da cabana, acertando mais e mais, chutando-a. Ela grita e implora. E então o impensável acontece. Ele a puxa para a cama com o rosto voltado para baixo. O filho da puta puxa o pau e abre as coxas dela, apesar da luta. Sei o momento em que ele começa a estuprá-la porque o grito descomunal faz meu coração ficar preto de raiva. “PARE!” Repito a ordem, mas sou ignorado. Impotente, tenho que assistir enquanto ele entra nela repetidamente. Seus soluços destroem pedaços de minha alma e a joga por toda a cabana. Não consigo assistir e também não posso permitir que ela fique sozinha no meio disso. Nossos olhos se encontram e imploro que ela fique focada em mim. O garoto atinge seu orgasmo em segundos. Então está de pé e andando até Ezekiel. "Minha vez" Ezekiel rosna. "Não!" Grito. Ele me chuta com força nas costelas ainda doloridas e uivo de dor. O garoto ocupa seu lugar, mas não é tão forte. Assim que Ezequiel monta minha filha, seus gritos ficam mais altos do que antes. Ele a está machucando mais do que o garoto. Fico preto de raiva e ligo o modo FODA-SE, apesar da lâmina espetando meu braço e da dor nas costelas. Arranco minha arma do bolso e coloco uma bala no meio do rosto de Ezekiel. Ele grunhe e cai em cima em Devon, cujos gritos não param. Em seguida, coloco uma bala no crânio do homem inconsciente no chão. Então, me viro, mas o garoto já está fugindo em disparada.

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Saio atrás dele. Ele corre. Consigo dar dois tiros que o atingem no ombro e na coxa. Seus uivos de dor me dão mais energia, mas Devon está chamando meu nome. “Papai! Papai! Papai!” Por mais que queira ir atrás do filho da puta, não posso deixá-la neste estado. Corro para dentro e vou até ela. O cara ainda está em cima dela. Quando o afasto, fico furioso ao descobrir que ele estava em sua bunda. Sangue está por toda parte. Ela está tremendo tão forte que acho que vai vomitar. Arrasto-o e o outro cara para fora da cabana, para que ela não precise olhá-los. Então, estou de volta, puxando-a para meus braços. Ela soluça muito e não consigo fazer nada para ajudá-la. Minha palma acaricia seus cabelos sedosos e a beijo várias vezes. Prometo que tudo vai ficar bem. Ela treme fora de controle. Não sei o que diabos fazer. Tudo o que faço é apertar seu mindinho. E então acontece. Um uivo baixo e gutural rasga seu peito. "Não!" Um líquido quente encharca as coxas dos jeans. Jesus. Porra. Não. "Nããooo!" Ela continua a gritar, sua cabeça balançando para frente e para trás. Aperto-a com força. "Baby... Que merda... baby..." "Não!" Suas lágrimas encharcam meu peito e logo percebo que estou chorando junto com ela. Em um momento, nosso mundo foi completamente destruído. Aqueles homens roubaram tanto da minha filha. Eles a estupraram e a machucaram o suficiente para que ela esteja perdendo nosso filho. "Sinto muito," engasgo. “Pip, sinto muito.”

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Quero ir atrás de Nathaniel. Quero estripa-lo como um peixe maldito e fazê-lo comer suas entranhas. Quero empurrar minha faca em sua bunda até que possa senti-la na garganta. Quero arrancar seus globos oculares e oferecê-los à minha filha para que possa esmagá-los em seu punho. Mas não faço nada disso. Ainda. Ela precisa de mim. Passo uma hora limpando seu corpo e examinando as feridas. Seu traseiro apenas sangrou um pouco pela intrusão, sem grandes danos. Mas sua buceta foi brutalizada. Todo o sangue da perda do bebê faz meu coração quebrar em mil pedaços. Ela está mentalmente apagada. Desmaiou de choque e exaustão. Uma vez que está limpa, eu a observo. Sua barriga está bastante machucada, onde aquela criança filha da puta a bateu. Minha pobre e doce garota. Estou doente, furioso e perdi a cabeça. Não saio da cabana para verificar minhas armadilhas, trabalhar na cerca de estacas ou qualquer coisa. Fico ao seu lado. Sussurrando garantias. Alimentando-a com colheradas. Fazendo-a beber água. Atendo suas necessidades. Meu braço dói demais onde ele me esfaqueou, mas o melhor que pude fazer foi limpá-lo e envolvê-lo com gaze. Depois de um dia cansativo, abraço minha garota. Ela estremece mesmo em seu sono. Os pesadelos estão de volta. E, como antes, vou ajudar minha menina a superá-los.

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Durante uma semana inteira, ela dorme. A cada segundo de cada dia. Estou cansado e enlouquecendo, mas não posso deixá-la ainda. Estou tentando desesperadamente trazê-la de volta para mim. Trouxe latas de frutas que ficaram intocadas. Tentei contar histórias sobre Drew. Nada a envolve. É tão parecido com Sabrina que quase vomito. Recuso-me a deixar Devon ser derrotada. Ela é muito mais forte que sua mãe. "Quando sua mãe teve o primeiro aborto espontâneo, aprendi de primeira mão o que é depressão," murmuro contra o ombro dela enquanto acaricio ternamente sua barriga nua. Ela endurece, mas não responde, então continuo. "Tudo estava bem. Só estávamos casados há um verão e ela ficou grávida. Estava tão feliz. Nós dois estávamos. Mas então, um dia, quando dirigíamos para casa depois do jantar, ela gritou. Lembro-me até hoje do olhar em seu rosto. Horror absoluto. E então, ouvi um soluço desesperado." Engulo minha emoção. “Fomos diretamente ao hospital. Ela perdeu o bebê com treze semanas.” Devon começa a chorar e a abraço com mais força. "Por um ano inteiro depois disso, ela ficou quebrada. Aconteceu mais uma vez e a derrubou. Mas então, vocês vieram." Sorrio contra seu ombro e beijo-a suavemente. Revivendo toda a história, avanço rápido para dois anos depois. “Quando estavam por volta dos quatro, sua mãe engravidou novamente. Tinha medo de perder. Foi ao médico obsessivamente. Tudo estava bem. Até que não estava mais. Na temida marca de treze semanas, ela também perdeu o bebê.” O corpo inteiro de Devon treme enquanto ela chora. “Jesus, ela estava sempre deprimida. Queria cuidar dela, mas não sabia como. Após as perdas, deitei na cama com ela assim. Beijando e abraçando. Mas, da última vez, tinha que cuidar de você e

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de Drew. Não conseguia me deitar com ela. Acho que isso a fez afundar numa depressão mais profunda, mas eu não sabia o que fazer.” "Por que nunca me contou isso?" Ela sussurra. Esfrego meu nariz contra seu cabelo. “Disse que queria protegêla das coisas ruins.” “Cresci tão magoada com ela..” "Shhh," eu murmuro. "Está tudo bem." Ficamos aconchegados por um longo tempo antes de falar novamente. “Ela perdeu outro bebê logo antes do seu décimo aniversário.” Devon fica tensa em meus braços. “Sinto-me tão mal por ela. Eu... Estou devastada e foi apenas um bebê.” "Você vai ficar bem, Dev. Eu prometo. Vai superar isso e um dia teremos a família que merecemos. Mas até então..." Um grunhido ressoa na garganta. “Não vou dormir até caçá-lo.” Ela relaxa o corpo e vira para mim. Sua palma acaricia minha bochecha coberta de barba e ela sorri pela primeira vez em uma semana. “Quero que ele sofra.” Pego seu mindinho com o meu e o beijo. “Isso é algo que posso providenciar, baby.”

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CAPÍTULO DOZE devon Enquanto Papai trabalha em sua cerca, corto um pequeno ramo. Estou fazendo uma cruz para pendurar na parede ao lado da nossa cama. Para Peach. Não sei se nosso bebê era menino ou menina, mas sinto como se fosse uma menina e a nomeei de Peach. Já se passaram duas semanas desde que a perdi. Gastei horas de trabalho para tornar isso perfeito. Até esculpi seu nome no ramo. Assim que o penduro, choro tão forte que eventualmente adormeço. “Você precisa comer algo.” Pisco acordando do meu sono e franzo o nariz em confusão. Está escuro lá fora. Quanto tempo dormi? Aceito a tigela fumegante de ensopado de urso que já não revira meu estômago. Meu estômago resmunga e com gratidão como. Dou um olhar de relance para Papai enquanto ele se despe após um dia duro de trabalho. Ele tira a cueca e não posso evitar, mas observo seu corpo perfeitamente esculpido. Todo o trabalho físico o moldou num Adônis. Meu coração parece bombear sangue pela primeira vez. Observo enquanto ele caminha até a porta e desliza o pesado ramo dentro do encaixe. É durável e mantém qualquer predador longe. “Terminei a cerca,” diz quando procura em volta querendo algo. Eu como mais uma porção do meu ensopado e depois sorrio. “Mesmo? Essas são ótimas notícias. O portão também?”

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Ele balança a cabeça. “Ursos não vão entrar.” Ele não menciona as pessoas e isso afasta o sorriso de meus lábios. Quando retorna, está segurando uma das poucos garrafas de licor preciosas que guardou. Devoro o resto do meu ensopado enquanto ele adiciona madeira ao fogo. Ele pega a tigela vazia e a coloca na mesa. Em seguida, ele caminha calmamente a minha frente. O fogo lança deliciosas sombras por todo seu corpo. Sua cueca preta estica sobre seu pau impressionante que nem sequer está duro. Calor corre para o sul e coro. A última pessoa que esteve dentro de mim foi Ezkiel. Um tremor me domina. “O que está errado?” Pergunta ele, a preocupação estampada em seu lindo rosto. Ele toma um gole de licor. Ergo a mão trêmula para ele. “Estava apenas lembrando como Ezekiel...” Paro e estremeço. “Beba, querida.” Nossos olhos se encontram e saboreio o líquido quente. Queima todo o trajeto até o fundo do meu estômago. Logo acima, onde não estou carregando mais meu filho. Este pensamento me faz beber novamente. E de novo. E de novo. A garrafa é arrancada da minha mão. Papai bebe avidamente enquanto levanta, seu olhar preso nos meus seios nus. Alcanço a garrafa e ele me entrega. Dividimos a garrafa até que todo meu corpo, não, toda a minha alma, está em chamas. “Não quero que ele seja a última coisa que me lembro,” digo, meus olhos marejados. Ele seca a garrafa com um último gole e a joga sobre o tapete de urso. Com pressa, ele abaixa sua cueca e a pesada ereção salta. Deito sobre os travesseiros e abro meu corpo para ele. Ele se instala em cima de mim, mas não faz qualquer movimento para entrar ainda. Em vez disso, ele beija minha garganta. Possessivo. Com fome. Selvagem.

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Como se estivesse tentando me marcar com os dentes. Choramingo e meu corpo responde com a necessidade dele deslizar dentro de mim e apagar os horrores. Seu pau esfrega contra meu clitóris me deixando tonta. Nossas bocas finalmente se encontram e ele me beija como se precisasse de mim para respirar. Meu Papai, meu melhor amigo, meu amante empurra dentro de mim de repente. Nenhum aviso. Apenas um impulso, entrega total. Nós combinamos. Perfeito e inteiro. Agarro sua pele enquanto o beijo em desespero. Seus poderosos quadris balançam contra mim enquanto ele me fode afastando a mágoa e dor. Nada mais existe neste momento, exceto nós. Ele corre em minhas veias mais quentes e mais fervorosas do que o álcool que acabei de beber. Com ele, não é uma sensação, são todas. Amor. Luxúria. Trevas. Luz. Certo. Errado. Tristeza. Felicidade. Raiva. Tudo. Quando seus dedos se movem para tocar meu clitóris, balanço a cabeça. “Só me foda.” Ele rosna. “De jeito nenhum. Não vai conseguir isso, querida. Não vou jogar isto de novo.” Não tenho nenhuma ideia do que ele está falando e no momento em que toca meu clitóris, não me importo. Ele me conhece melhor do que eu. Preciso desaparecer da realidade por um momento. Seus dedos são experientes em me tocar e logo perco o controle. Minhas costas arqueiam longe do colchão quando grito de prazer. O orgasmo é intenso, mas afugenta todo o mal que parece estar me assombrando. Seus dentes afundam em minha garganta e ele me morde com força suficiente para me lembrar que estou viva. Quando gemo, lágrimas de alegria escorrem por meu rosto, ele goza com um gemido. Jatos quentes e explosivos de esperma dentro de mim. E egoisticamente, rezo por outro bebê. Não quero substituir Peach, mas quero uma família com Papai.

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Uma vez que ele termina, puxa para fora e deita ao meu lado. Seus dedos traçam padrões em meus seios e estômago. Fico olhando seu rosto bonito que está relaxado e feliz. “Você me ama como amou mamãe?” Pergunto, minha voz mais como um sussurro. Seu polegar acaricia meus lábios. “Amava muito sua mãe no início. Mas ao longo do tempo, perdi esse amor. Nós apenas não tínhamos mais um vínculo. Queria amá-la. Obriguei-me a amá-la. Mas não estava apaixonado.” Ele se inclina para frente e me beija. “Mas você? Porra, te amo mais do que palavras podem descrever. Não é um sentimento, é como uma tempestade que bate em mim e me envolve. Não pude evitar. Não estava preparado para isso. Só sei que é a melhor coisa e ao mesmo tempo a mais assustadora que já aconteceu comigo.” Franzo a testa para ele. “Por que a mais assustadora?” A palma da sua mão desliza para envolver meu peito enquanto ele franze a testa. “Porque nunca senti que não podia viver sem alguém. O que temos não faz sentido fora desta cabana. Isso desafia as regras e lógica que somos forçados a aprender. Leis estão sendo quebradas, todas elas e sou culpado. Apesar das chances que temos de estar juntos, estou mergulhando de cabeça. Não paro para pensar sobre repercussões ou realidade. Tudo que sei é que te quero. Se isso significa mantê-la aqui para sempre só para mim, eu farei. Não quero voltar para a sociedade se isso significa que o que temos é visto como nojento ou errado. E isso me assusta muito. Quando realmente penso sobre o fato de que sou um homem de quarenta anos dormindo com sua filha de dezessete, isso me enlouquece. Vivo cada dia com esta batalha moral. O fato de que estou calmamente arrancando de mim a parte que se preocupa com o que as pessoas pensam ou dizem que estou enlouquecendo. Não sou o homem que dirigiu o motorhome aqui. Sou uma besta do deserto. Pego o que quero e isso é você.” Lágrimas escorrem pelos cantos dos meus olhos. “Você não precisou me pegar. Entreguei-me a você. Sou sua. Aqui ou lá fora. Eu sempre fui.”

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Ele sorri e se inclina para frente para beijar meu mamilo. Sua respiração é quente contra minha pele. “Amanhã caçarei esse filho da puta. Então, vou voltar e fazer amor com você até que esteja grávida novamente. Não vou deixar nada te acontecer. Então, Deus me ajude, vou matar cada filho da puta neste planeta antes de deixar outra pessoa sequer te olhar. Você é meu segredo. Meu tudo. Ninguém merece estar em sua presença. Minha.” Suas palavras possessivas não são brincadeira. Ele fala realmente sério. Apenas o pensamento de ver alguém me assusta. Sinto-me segura quando é só eu e meu Papai trancados sozinhos. "Promete?" Ele agarra meu mindinho no dele. “Pela minha vida. Porque se alguma coisa ficar entre nós e te machucar, minha vida não importa mais.”

Papai arruma uma mala. Comida. Armas. Outros suprimentos de que precisa para sua missão de caça. Uma vez que tem tudo pronto, me leva de volta ao nosso primeiro acampamento. Ele vasculha o motorhome à procura de coisas e trabalho no reboque mutilado. Um monte de coisas está esmagada e destruída. Foram reviradas por animais. Com a paciência de um santo, lentamente puxo tudo para fora. Há mais coisas na parte traseira do reboque. Ele foi quase esmagado pela metade, mas uma vez que consigo mover as coisas, sou pequena o suficiente para me espremer através do metal retorcido. Está escuro além de alguns buracos na lateral do metal que permite a luz do sol brilhar. Uma das primeiras caixas de plástico que abro tem roupas. Pego uma peça e levanto em direção da luz. Imediatamente reconheço como um dos vestidos com babados que usava quando bebê numa foto quando tínhamos três anos. Lágrimas inundam meus olhos. Mamãe guardou esse. Apesar de sua personalidade individual, ela estava determinada a levar as memórias. Memórias de Drew e eu. O vestido é tão bonito. Ficaria perfeito em Peach.

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Um soluço ameaça, mas o bloqueio. Enfio o vestido de volta na caixa e fecho a tampa. Um dia, puxarei esta caixa e devidamente olharei o que tem nela. A próxima caixa que abro tem livros e cadernos. É minha. Deixo escapar um grito animado quando puxo alguns romances para o colo. Acho um saco de lápis e um dos cadernos que tinha planejado escrever. Ávida, encho meus braços com eles antes de fechar a tampa. Voltarei para o resto mais tarde. Demora algumas manobras, mas finalmente consigo voltar para fora. Uma vez que estou fora do reboque, encontro Papai sentado numa pedra começando a limpar um coelho. “Pode tentar salvar a pele?” Pergunto quando me aproximo. “Acho que posso usá-los como costumava usar a pele de urso.” Ele olha para mim, o sangue pingando do coelho para o dorso da sua mão e sorri antes de concordar. Aqui na selva, com a neve como pano de fundo e ele parecendo tão selvagem enquanto trabalha na caça, sinto minha frequência cardíaca acelerar. Ele parece maravilhoso para uma capa de um romance ou algum calendário sexy do Alasca. E ele é meu. “Você está corando.” Mordo meu lábio e dou de ombros. “Apenas pensando no quão sexy você é.” Sua sobrancelha escura arqueia. “O sentimento é mútuo.” Ele pisca e o pássaro dentro da minha caixa torácica vibra. “O que tem aí?” Sorrio e sento ao lado dele na pedra. “Alguns livros e um caderno. Vou escrever.” Ele se inclina e beija minha têmpora. “Você está brilhando. Está feliz?” “Agora, assim. Estou mais feliz do que pensei que poderia ser.” "Bom. Eu também." Eventualmente, ele termina com o coelho e voltamos para a cabana. Ele me entrega a pele e me preparo para lavá-la. Vou precisar

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esticá-la e untar com a gordura restante de urso, mas estou animada para começar a recolher as peles macias. Vai ser perfeito para quando tivermos um bebê ao lado da cama. Estou sentada na cadeira cantando uma velha canção que mamãe e eu costumávamos ouvir no rádio quando sinto que Papai está me observando. Sua feição é sombria enquanto corta a carne de coelho para a nossa refeição. “O que?” Pergunto, calor subindo por meu pescoço. Ele esteve dentro de mim mais vezes do que posso contar e ainda fico quente e envergonhada quando me olha como se quisesse me devorar. “Amo quando canta.” Sorrio e continuo com minha tarefa certificando-se de cantar todas as músicas que posso pensar já que ele adora. Uma vez que terminamos nossas tarefas e de comer, ele ferve um pouco de água. “Antes de sair hoje à noite, quero dar banho em você.” Sua voz é rouca e grosseira. Canta para a mulher dentro de mim que não se cansa do animal dentro dele. Enquanto ele termina com a água, retiro minhas roupas. Seu olhar é ganancioso enquanto deriva sobre minha pele nua. Ele senta numa das cadeiras e coloca a panela fumegante sobre a mesa. “Venha sentar, Pip.” Ele dá um tapinha no joelho. Vou até ele. Ele me ajuda a sentar então estou montando suas coxas. Meu sexo está aberto e exposto. Isso me faz querer pedir-lhe para colocar os dedos dentro de mim e preencher o espaço. Estes pensamentos fazem um rubor se espalhar até meus seios. “Você tem vergonha?” Ele pergunta enquanto ajunta meu cabelo num único lado. Ele penteia os nós com os dedos, uma sobrancelha arqueada em questão. “Estou excitada,” admito. Seu sorriso é predatório, mas não tenho medo. “Estou sempre excitado perto de você.” Ele agarra meu pulso e orienta a palma da minha mão para onde sua ereção está dura e pulsando dentro da calça jeans. "Veja."

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Em vez de me tocar onde quero, ele pega o pano molhado e torce. Lentamente, passa o pano escaldante ao longo da minha pele. Sibilo porque queima, mas é bom porque é ele que está fazendo. Rapidamente, esfria. Ele passa sobre meus seios e meus mamilos ficam duros. Inclinando-se para frente, ele passa rapidamente a língua sobre um e experimenta. “Seus pequenos mamilos são minhas coisas favoritas para colocar na boca,” ele respira com veemência contra meus seios. Deixo escapar um gemido e corro os dedos por seu cabelo despenteado. Ele precisa levantar meus braços, onde limpa debaixo deles e, em seguida, move-se para baixo por minha barriga. Meu coração chega na garganta quando seus dedos permanecem na minha barriga e temos um momento de silêncio para reconhecer nossa perda. Lágrimas quentes derramam por meu rosto e pingam em seu braço. Ele coloca o pano sobre a mesa e pega meu rosto entre as mãos. Seus lábios encontram os meus e então ele lambe minhas lágrimas como um leão tocando sua leoa. Inclino a cabeça ligeiramente para trás e deixo ele afastar a dor. Quando estou bem e seca, ele continua lambendo minha mandíbula e descendo pela garganta. As palmas das suas mãos passeiam por meu corpo de uma forma que parece no meio do caminho entre ele marcar seu território e procurar doenças. Preocupação e posse. Partes iguais de obsessão. “Minha,” ele murmura e seus dedos estão bem onde quero enquanto ele beija minha garganta. Um dedo empurra dentro de mim rapidamente seguido por outro. A palma da sua mão esfrega rudemente contra meu clitóris enquanto ele usa os dedos para me foder. “Sempre tão molhada para mim. Boa garota.” Choramingo e balanço contra sua mão. As sensações de prazer ondulando através de mim são intensas e avassaladoras. Amo como ele avança em mim cada vez que nos conectamos. Ele me deixa em ruínas. Destruída. E amo a sensação enquanto ele me profana. Sua mão apalpa meu pequeno seio, enquanto a outra trabalha dentro de mim. A realidade me abandona quando me perco no momento. Gozo forte e com um grito quando meu orgasmo sucumbe. Estou fraca, tonta e perto das lágrimas pelo prazer quando ele fica de

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pé comigo nos braços. Ele nos leva para cama e fico diante dele. Olho avidamente enquanto ele retira a camisa e descobre seu peito sólido e esculpido. Seus peitorais se contorcem e o abdômen ondula com o movimento. Minha boca se enche de água com vontade de correr a língua sobre os músculos em forma de V que apontam direto para seu pau que é meu dono. Estou aberta e esperando. Minha excitação pingando quando a necessidade dele se torna quase insuportável. Ele é rápido com seus movimentos em despir-se, mas não rápido o suficiente para meu gosto. No momento em que sua calça jeans e cueca saem, olho seu pau que aponta diretamente para mim. Longo. Grosso. Cheio de veias. Sei por experiência que é como veludo na minha mão. Macio e flexível do lado de fora, mas duro e inquebrável embaixo. Ele tem gosto de sal, almíscar e homem. Meu estômago praticamente rosna por ele. Ele pega meu tornozelo e beija o osso. Então, lentamente deixa trilhas de beijos quentes ao longo da minha panturrilha e para no interior do meu joelho. No momento em que sua barba faz cócegas na minha coxa, solto um gemido. Ele beija todo o percurso para meu clitóris. Lá, ele me beija de uma forma obscena que provavelmente faria as pessoas corarem. Desesperado e com fome. Sugando como se quisesse puxá-lo direito do meu corpo e devorá-lo. Ainda estou muito sensível do meu último orgasmo e gozo com seu nome nos lábios. E então seus beijos continuam ao longo da minha barriga, entre os seios e depois para os lábios. Sua língua mergulha dentro da minha boca no momento exato em que seu pau empurra dentro de mim. Gemo de surpresa com a intrusão, mas ele não me dá uma chance de recuperação. Como um animal selvagem, ele empurra contra mim. Estou em todos os lugares ao mesmo tempo. Estou em lugar nenhum exceto aqui. Minha mente é uma cacofonia de pensamentos e sensações fora de controle enquanto ele me mostra como é quando duas almas se unem. Enroscadas juntas. A trança apertada do homem e da mulher. Uma ligação que não pode ser cortada. Estamos além da emoção e a

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necessidade de se sentir bem. Estamos apaixonados. Loucamente. Profundamente. Desesperadamente. Doentes. Morrerei sem ele. Entendo suas palavras de antes. Não se pode sobreviver quando a outra metade de seu coração sangra. Estão conectados, o que significa que você sangra também. Ele resmunga ao gozar. Calor me queima por dentro e, mais uma vez, peço por um bebê. Quando o amor é tão intenso, tão explosivo, tão real, milagres acontecem. Quero meu milagre.

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CAPÍTULO TREZE reed Ela soluça da varanda enquanto caminho para longe na noite escura. Porra, não quero deixá-la, mas não tenho escolha. O filho da puta que bateu na minha filha e depois a estuprou, fazendo com que abortasse nosso bebê, ainda vive e respira em algum lugar lá fora. Vou encontrá-lo e matá-lo. Ela está com minha espingarda que é para usar primeiro e fazer perguntas depois. Ninguém vai tocá-la. Ela tem comida e lenha suficiente para mantê-la segura na cabana até eu voltar. E vou voltar. “Eu te amo,” ela grita. “Também te amo.” Aceno uma última vez. O eco da porta fechando e o tronco a trancando acalma meu coração errático. Deixála é tão difícil. A mochila é pesada nas minhas costas e a 45 está no meu aperto pronta para disparar. Se vir qualquer urso, vou matá-lo com um rápido tiro na cabeça. Mas se vir Nathaniel, vou incapacitá-lo antes de tomar meu tempo assassinando o doente do caralho. Caminho através da escuridão, meus ouvidos cientes de todos os sons, minha mente voltando para mais cedo. Com cada momento que passa, me torno apaixonado por Devon. É uma queda infinita. Cada vez mais profundo. Não posso explicar como essa porra é aterrorizante, mas estou obcecado com isso. Sou loucamente consumido por ela. Não fico bem a menos que esteja enterrado dentro dela. Não fico completo

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a menos que nossas bocas estejam coladas como nossos corpos o fazem tão bem. Não estou feliz a menos que ela esteja feliz. Seus sorrisos são meu sustento. Não preciso de comida ou água. Só preciso ver seus olhos azuis brilhando com amor, adoração e alegria. Eles a estupraram. Roubaram tanto dela. Seu senso de segurança. Seu filho. Sua mente. E ainda assim ela atravessa a escuridão e me encontra. Ao contrário de Sabrina, minha garota forte e feroz me encontra. Procurame como se estivesse com sede. Estou ferozmente fodido por ela também. A cada dia aqui no deserto, sinto minha sanidade escorregando. Crescemos com normas e comportamentos que são considerados aceitáveis. No entanto, quando todas as facilidades da vida são tiradas e somos empurrados para algo árduo, as normas são esquecidas. Elas dão lugar ao instinto que orienta o caminho. A mente não é mais necessária. Um órgão inútil. É o coração que fica selvagem. Ele forja o caminho. Ele toma decisões que desafiam a razão e por vezes quebra as regras que não existem aqui. O coração torna-se uma besta egoísta e faminta. Ele devora a mente e alimenta os desejos. Meu coração está livre. Já não enjaulado pelo mundo, mas liberto pelo amor. Não sei quanto tempo andei, mas já não posso ver ou sentir o cheiro da fumaça de nossa cabana. Se tivesse que adivinhar, andei por horas. O vento vem e sinto cheiro de fumaça. Cerro meu queixo porque estou perto. Posso praticamente cheirar o inimigo. Pessoas. Eles são o inimigo.

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Este barraco não pode deter o estuprador, mas guarda outros que podem tentar roubar o que é meu. E por isso, eles vão pagar com suas vidas. Ninguém virá em minha propriedade e tocar meu amor. Algo rosna e paro. Meus olhos saltam para as sombras. Pode ser um lobo, o som parece mais de um K9. “Calma aí,” murmuro enquanto levanto a arma. O animal para de rosnar e choraminga. O som é familiar e diminui meu cérebro desligando. Agora curioso, me aproximo das sombras. Os gemidos aumentam. Ajoelho-me batendo na coxa. “Vem aqui,” ordeno. Com a cabeça abaixada e uma corda no pescoço, meu maldito cão se arrasta para mim. Estou tão dominado pela alegria que pulo para a frente o abraçando. Ele lambe meu rosto como se estivesse feliz pra caralho por me ver. Rapidamente corto a corda em seu pescoço com minha faca e afago a pele ali. Ele praticamente me ataca. Sua cauda abana e ele lambe meu rosto. Quando o nariz toca minha mão e ele deixa escapar uma pequena fungada, sei que ele cheira Devon. “Ela está na cabana, menino,” digo. “Vou levá-lo para casa. Só tenho que cuidar de algo primeiro. Vou fazê-los pagar.” O cão, porra de leal, dá uma volta em torno de mim. Quando aponto para a cabana, ele parece farejar o ar. Solto-o quando começa a cheirar ao longo do caminho que venho. O cheiro de Devon o deixa ansioso. Faço meu caminho para frente do barraco. Empurro a porta ligeiramente aberta notando um fogo aceso na lareira. Dormindo no chão em frente a dois caras perto da idade de Ezequiel. Barbudos. Desdentados. Imundos. Eles são bandidos com paus nas calças. Paus que entraram em minha filha. Paro um rosnado enquanto puxo a faca. O mau cheiro de sexo está no ar. Na sala de trás do barraco, posso ouvir sons. Porra. Ajoelho ao lado do maior cara cavando a lâmina profundamente em sua garganta antes de cortar passando a carótida. Sangue jorra, manchando meu rosto, e, em seguida, ele está borbulhando, olhos arregalados em confusão enquanto agarra a garganta. O homem ao

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lado dele se mexe e o ataco. Ele desperta quando tento cortá-lo, me bloqueando. Seus olhos estão cheios de terror e surpresa. Ele é fraco comparado a mim e o corto rapidamente. A faca mergulha em sua veia. Eu o rasgo e me sujo com mais sangue antes de me levantar. Meu coração martela no meu peito. Nathaniel. Sei que ele está lá. Posso praticamente sentir. A porta range quando a empurro. “Agora não, John,” Nathaniel grunhe, sua bunda flexiona enquanto entra em alguém. “Prometeu que ela seria minha esta noite.” Outra lareira está nesta sala iluminando-a para mim. Sua coxa tem uma cicatriz profunda vermelha de onde atirei. Mostro os dentes antes de atacar. Puxando um punhado de seu cabelo oleoso, o arranco de sua festa do caralho. Seu pau sai com um ruído horrível. Uma rápida olhada na cama improvisada e meu coração para no peito. Uma garota com cabelos castanho selvagens e desordenados, lágrimas escorrendo pelo rosto e as pernas bem abertas. Ela não fala e está nua entre as coxas. Se tivesse que adivinhar, não é mais velha do que onze. Doze no máximo. “Não machuque minha irmã!” Ele implora, me fazendo desviar o olhar para a cena horrível. Rosno de raiva o jogando no chão. Ele tenta lutar. Apenas uma maldita criança, mas cheio de maldade. Em outra vida, uma criança como esta poderia ter sido amigo de meu Rowdy. Mas nesta, ele é o vilão. A porra do monstro. Esfaqueio seu peito esperando acertar o pulmão. Ele não é fácil como os outros filhos da puta. Esfaqueio novamente, desta vez no abdômen. Murmúrios e gritos saem dele. Rosno afundando a faca em seu lado. Ele uiva, grita e implora como a porra de um covarde. Quando fazia minha filha gritar a estuprando e roubando seu bebê, ele não pediu perdão. Simplesmente pegou e tomou. Então eu o pego e foda-se.

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Minhas mãos absorvem seu sangue e o golpeio repetidamente uma e outra vez contra o peito. Quero roubar seu coração como ele roubou o dela. Quero a porra da coisa no meu punho. A menina na cama soluça e me pergunto brevemente se devo matá-la também. Mas então lembro do terror e desânimo em seus olhos. Ela não pediu por isso. Eles tomaram dela também. Ele para de se contorcer enquanto vomita sangue e engasga. Não suporto o olhar indefeso no seu rosto. Com a raiva que me consome, esfaqueio seu rosto. Novamente. Novamente. Novamente. Minha faca fica presa entre os ossos e puxo tão forte que escuto a pressão no pescoço. Consigo libertar minha faca pousando de bunda com um baque no chão. Quando meu olhar varre sobre ele, paz se instala como uma névoa refrescante. Aquele que feriu meu bebê está morto. Brutalmente extinto. Sorrio. Como a porra de um louco. Com os gemidos da menina me levanto. Ela foge de mim. Minha faca está agarrada ao meu aperto. Deveria cortar sua garganta e tirála de sua miséria. Seu lábio oscila enquanto ela arrasta os cobertores para se cobrir. “Obrigada.” O sussurro de seus lábios acalma minha alma. “Pode sobreviver por conta própria?” Minha voz é rouca. Ela balança a cabeça. “Estou levando a porra do meu cão,” estalo. Seu corpo treme e ela assente mais uma vez. “Se tentar chegar perto da minha casa e roubar de nós ou nos machucar, vou te estripar como um maldito peixe.”

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Ela amplia os olhos enquanto lágrimas caem. “Mas se precisar de ajuda,” Rosno. "Nós podemos ajudar." Sua cabeça balança para trás e para frente. “Não preciso de ajuda.” Resmungo, porque não acredito nela. “Eles mereciam,” murmuro. “Eles machucaram minha menina.” Lágrimas escorrem por seu rosto. “Estou feliz que o matou.” Chego a minha mochila e puxo uma lata de frutas. Um gemido escapa dela quando me ajoelho ao seu lado e a coloco no chão. Bato em sua cabeça e, em seguida, fico de pé novamente. Antes mesmo de sair da sala, posso ouvir o pote sendo aberto atrás de mim. Essa menina estará morta até o final da semana.

Estou quase na cabana quando Buddy trota até mim. Esqueci da cerca e o portão. Ele esperou pacientemente até que eu voltasse. Sua cauda abana descontroladamente enquanto me aproximo. “Bom menino. Sua mãe vai ficar feliz,” digo a ele quando coço atrás das orelhas. Abro a porta andando para a varanda. “Devon, sou eu!” Ouço passos no interior e a trava desliza para fora. Ela responde usando apenas minha camisa. Suas longas pernas nuas estão em exibição e caralho como senti falta disso. “Oh,” ela engasga ao ver minha aparência horrível. Estou coberto de sangue de outros homens. Por ela. Sempre por ela.

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Buddy empurra e um grito de surpresa escapa dela. Mas no momento em que percebe que é seu amado animal de estimação, ela cai de joelhos soluçando. Acho que está mais animada por ver o cão do que a mim. Ele a beija todo e aperta a vida fora dele. Neste momento, sou transportado para o passado.

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“Quem é um bom cão?” Devon fala estendendo um biscoito. Buddy lamenta, mas permanece sentado. Ele sabe o que fazer. “Você é um bom cão,” ela elogia e lhe dá o lanche. Ele o pega e corre feliz para um canto do quintal. Quando ela se levanta, as mãos nos quadris estreitos, franzo a testa. “Quis deixar o trabalho cedo para vir nadar?” Ela pergunta, o sorriso largo. Não posso ver seus olhos azuis brilhantes por trás dos óculos, mas sei que estão brilhando de esperança. Mal posso negar-lhe algo. “Vim para casa mais cedo para que pudéssemos levar mamãe ao cinema, mas...” Ela abaixa a cabeça e franze a testa. “Ela não quer ir.” Cerro os dentes e aceno. “Quer chamar alguns amigos?” “Seth perguntou se poderia vir, mas você disse que nada de meninos, certo?” Seus dentes mordem o lábio inferior. Abaixo o olhar para seu corpo num biquíni preto. Os triângulos mal cobrem as pequenas ondulações de seus seios e os pequenos mamilos estão eretos sob o tecido molhado. A parte inferior é ainda menor. Ela tem quadris largos e uma cintura fina. Sonho de cada adolescente. Inferno, ela está me custando amizades porque escutei um dos meus companheiros de golfe conversando com outro cara no clube que gostaria de ser seu Sugar Daddy4. Meninos são uma péssima ideia. O único homem que ela terá sou eu porque posso protegê-la deles. “Nenhum menino,” Concordo com um grunhido.

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Sugar Daddy - Homem que oferece apoio (financeiro ou material) a um indivíduo mais jovem.

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Ela ri. “Escutei que Seth é um péssimo beijador de qualquer maneira. Você só me salvou, papai.” “Sempre vou te salvar,” juro. Recebo um sorriso doce antes dela virar e ficar pronta para mergulhar. Estava certo. O material mal cobre seu traseiro. Raiva cresce dentro de mim que homens e meninos em todos os lugares estão começando a perceber os dezesseis anos de minha filha. Logo estaremos fora para o deserto do Alasca e ninguém a olhará. Ela pula na piscina e submerge o corpo sob a água. Sem esforço, ela nada para um lado. Ainda estou olhando imerso em pensamentos, quando ela sai na outra extremidade. Comportas de água escorrem de seu corpo enquanto ela faz o caminho para a banheira de hidromassagem. Após o dia e tanto que tive, incluindo a parte em que eu gritei com Sabrina por ser uma cadela egoísta, poderia relaxar na banheira de hidromassagem. Rapidamente mudo de ideia. Sabrina está na cama nua, um convite silencioso para compensar, mas estou muito zangado. Eu a ignoro como ela sempre me ignora e coloco minha sunga. Antes de sair, pego uma cerveja fazendo meu caminho até a banheira de hidromassagem. Devon está cantando com as costas pressionadas contra os jatos. Ela é tão bonita com o cabelo molhado agora amontoados desordenadamente em cima da cabeça. Sua cabeça se move no ritmo que toca em sua cabeça quando entro na água quente. Uma vez que estou sentado, inclino a cerveja para trás tomando um gole frio. “Não é justo,” ela faz beicinho vindo até mim. Nem sequer discuto quando ela toma a garrafa e bebe um gole. Ela rouba minhas cervejas desde que me lembro. “Acha que vamos nadar muito no Alasca? Mesmo com a neve o tempo todo?” Rio e tomo a cerveja de volta. “O que? A Senhorita Sabichona não verificou as temperaturas?” Ela coloca a língua para fora. "Eu fiz. Nos verões pode ser quente. Só gostaria de ter certeza. Eu amo nadar."

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Quando ela pega a minha cerveja de novo, troco de mão e a mantenho longe. Ela se lança em mim para pegá-la. Seus seios tocam meu peito e congelo. Nenhum pai quer sentir os seios de sua filha. Ainda é tão esquisito que quando ela pega a garrafa, a libero. Em vez de se afastar, ela se instala no meu colo. Como milhares de outras vezes. Malestar passa rapidamente pela minha coluna desta vez. Talvez seja o fato de que estamos com trajes de banho. Talvez seja o fato de que está apenas me preocupando com o fato de parecer uma mulher agora. Seja o que for, estou com medo de me mover. Não quero ferir seus sentimentos. Ela é tão sensível por causa da negligência flagrante da mãe. Nós sempre fomos próximos. Nunca a afastei. Macacos me mordam se começar agora. “Li sobre como curtir peles. Há óleos e outras coisas que pode comprar, mas você pode usar fontes naturais também. Pergunto-me como Buddy vai se sentir se alguma vez uma pele de um animal estiver ao seu redor.” Ela ri e bebe a cerveja. “Aposto que ele achará bárbaro.” Eu rio, os braços envolvendo sua cintura como sempre. “Acha que estará lá fora curtindo peles? Para que no mundo precisaria de peles de animais?” Ela dá de ombros e inclina-se contra meu peito. "Para animais de estimação." Bufando, pego minha garrafa de volta tomando um longo gole. “Isso é bobagem. É para isso que tem Buddy.” “Mas coelhos são tão suaves,” diz ela, com um sorriso na voz. Então olha para mim. Quando foi que ela cresceu? “Eles são. Está realmente pronta para deixar tudo isso para trás? Sem mais banheiras de hidromassagem, piscinas ou beijadores ruins como Seth.” Rosno a última parte fazendo-a rir. Ela pega a cerveja e toma o resto. Então mexe a bunda contra mim quando se inclina para a frente até a borda. O movimento provoca uma reação fisiológica que não esperava. Uma ereção filha da puta.

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Eu a empurro para longe limpando a garganta. “Tenho que pegar outra cerveja já que bebeu a minha.” Minha voz está rouca e sinto como se meu rosto corasse de vergonha. Ela levanta da água quente e coloca as mãos nos quadris novamente. Seu traje de banho está um pouco fora de ordem de um lado e o rosa de um mamilo aparece. Afastando meu olhar corro para fora da banheira de hidromassagem cuidando para manter a estúpida e nojenta ereção longe de sua visão. “Eu já volto,” digo. Não pego uma toalha, basta correr para a casa fria. Meu pau está latejando e estou chateado com isso. É tudo culpa de Sabrina, decido. Se ela fosse ao cinema com a gente, eu não teria um momento assustador com minha filha. Doente do caralho. Invado a casa pronto para brigar com Sabrina. Quando atravesso o quarto, ela ainda está deitada lá como um burro preguiçoso. Nua. Com um rosnado, abaixo os meus calções molhados e vou até ela. Bato em sua coxa, fazendo-a ganir. Então, agarro seus tornozelos e a puxo para o fim da cama. Ela grita quando a viro. Minha ereção está doendo por libertação. Deslizo-a além de sua bunda para a buceta. Com um forte impulso, entro nela. Chegando à frente, emaranhado seu cabelo no punho. Eu a fodo com força e sem desculpas. Várias vezes, bato em sua bunda com tanta força que ela grita. Quando estou pronto para gozar, minha mente escapa por um momento. Um vislumbre do proibido. Quase vomito de nojo de mim mesmo. E ainda assim gozo mais forte do que nunca. Saindo, gozo na bunda vermelha de Sabrina. “Isso foi tão bom,” ela geme da cama. “Vai ao cinema conosco?” Digo, raiva ainda dentro de mim. “Você me esgotou,” diz ela com uma pequena risada. “Ficarei de fora.” Cerro os dentes. Quero tirar a merda fora dela para colocar algum sentido dentro. Ela está destruindo sua família. “Claro,” rosno.

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Uma vez que tomei banho e se me vesti, volto para fora. Devon se anima quando me vê. Ela sai da banheira de hidromassagem e vem até mim. Jesus. Quem lhe ensinou a andar assim, balançando os quadris e essa merda? Estou irritado comigo mesmo por ser fraco. Furioso com Sabrina por desistir. E incomodado por Devon que está seduzindo partes masculinas de mim que estão estritamente fora dos limites para ela. “Você está bravo?” Seu lábio inferior faz beicinho. “Foram só alguns goles, Papai.” Esfrego a mandíbula e balanço a cabeça. “Não estou bravo com você, Pip. Vamos ver um filme só nós.” Ela sorri e fica na ponta dos pés para dar um beijo molhado muito perto de meus lábios. "Você é o melhor. Estarei pronta em trinta minutos.” Com vergonha correndo por minhas veias, vejo como sua bunda rebola em direção a casa. Estou perdendo minha maldita mente.

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CAPÍTULO QUATORZE devon "Estou tão feliz!” Grito procurando os olhos de Papai. Ele está franzindo a testa e faz uma careta. Tão bonito e tão feroz quanto parece com sangue espalhado por todo o rosto barbudo, gosto dele limpo para que possamos nos beijar. “Vá sentar na cadeira.” Ele pisca saindo de seu torpor e me dando um pequeno sorriso antes de fazer como falei. Com pressa, ele retira a jaqueta e camisa até que veste nada além da calça jeans e meias. Alimento Buddy com alguns pedaços de coelho e uma tigela de água. Ele parece satisfeito no tapete de pele de urso, roendo a carne. Quando viro para olhar Papai, ele está sentado com um olhar predatório que me faz tremer. Fervo um pouco de água e, em seguida, me preparo para limpá-lo. Meus olhos deslizam sobre o peito sempre que podem. Seus músculos são uma obra de arte. Estou pronta para lavar o sangue de seu rosto e cabelo. Seus olhos castanhos escuros perfuraram os meus. Ele está extremamente intenso hoje à noite. Quer dizer, ele matou alguém. Estou supondo que isso deixa qualquer um intenso. Em vez de sentir medo, fico aliviada. Ele está vivendo sua promessa de me proteger não importa o custo. “Lembra da última vez que planejamos ir ao cinema antes de vir para cá?” Sua voz é tensa. Rouca. Corro os dedos pelo cabelo. “Claro que sim.” Foi uma das primeiras vezes que senti sensações hormonais incomuns. Com meu

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Papai de todas as pessoas. Quando o limpo, acho que volto para aquele dia.

Nunca estive num encontro. Não tenho idade suficiente, papai diz. Mas cada vez que ele e eu saímos juntos, finjo que é exatamente isso. Ele sempre se veste bem, muito melhor do que os idiotas de que sou amiga e moram no bairro. Estou orgulhosa que ele está ao meu lado. E sempre estarei ao dele. Desde que mamãe não sai com ele, acho que merece alguém bonita em seu braço. Alguém feminina. Hoje à noite, em vez de meu jeans habitual e camiseta, escolho um vestido azul que complementa meus olhos e cabelos. Junto com sandálias de tiras e cabelo liso. Quando está tranquilo assim, papai, distraído me toca muito. Gosto quando ele toca meu cabelo. Normalmente, não uso um monte de maquiagem, mas esta noite fico uma boneca para ele. Mais cedo, na banheira de hidromassagem, ele pareceu com raiva de mim. Não quero que fique bravo. Uma vez que passo perfume, pego uma pequena bolsa e desço as escadas. Ele está esperando, parecendo jovem e bonito, numa calça preta e camisa branca de botão. A camisa está passada e ele deixou os dois botões abertos na garganta. Ele também arregaçou as mangas revelando os antebraços tonificados. Sorrio porque ele parece muito bem. Quando nossos olhos se encontram, os seus vagueiam rapidamente pela frente do meu corpo antes dele balançar a cabeça. "Não." Machuca meu coração e faço uma carranca. "Não?" “Esse vestido ...” Ele cerra o queixo e olha para o lado. “É muito... extravagante.” Olho para o vestido de verão com o decote. Ele é justo e fino como seda, mas não é vulgar. “Papai,” Faço beicinho. “Eu gosto deste vestido.” “O vestido não é o problema,” ele resmunga. “É como as pessoas vão reagir quando te verem nele.”

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Sorrio. “Tem medo que eu encontre um namorado esta noite?” Ele não ri como espero. Em vez disso, franze a testa e os dedos percorrem meu cabelo liso. “Você é muito bonita.” Meu coração vibra com suas palavras. “Então me proteja desses caras,” digo a ele, radiante. “Isso é o que pais fazem.” Agarro seu antebraço e ele tensiona. Tudo que eu vejo é um aceno de cabeça, concordando. É o suficiente. Trinta minutos mais tarde estamos pela cidade no carro esporte preto do meu pai. Passamos pelo cinema e franzo a testa em confusão. Ele nos leva para o cais e parques ao longo do lado da estrada. Assim que saio do carro, posso sentir o cheiro de frutos do mar e meu estômago ronca. “Pensei que poderíamos jantar em vez de ir ao cinema. Esse vestido é muito bonito para um lixo de sala de cinema,” diz ele rispidamente. Meu coração floresce como uma flor. Ele pega minha mão e não me sinto como sua filha. Sinto-me como uma mulher bonita no braço de um homem bonito. Essas pessoas não nos conhecem. Elas podem assumir que somos um casal. O pensamento é perigoso, mas não indesejável. Ele envia arrepios de calor através de mim. Ele aperta minha mão e sorrio. “Gostaríamos de uma mesa ao ar livre com vista para a baía,” Papai diz a anfitriã. A anfitriã sorri e nos mostra à mesa. Não posso impedir o rubor envergonhado que se arrasta até meu pescoço quando meu pai puxa a cadeira para mim. Seus dedos estão em meus cabelos e tremo. Em seguida, ele senta na minha frente, os olhos castanhos mais escuros que o habitual. “Quando tiver oitenta anos tem permissão para começar a namorar,” ele brinca com um sorriso de lobo que vira meu interior do avesso. “Veja a atitude de como um homem deve tratá-la.” Aceno e dou um sorriso. “Estou tomando notas.”

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Ele sorri o que faz com que um calor externo inunde meu corpo. Sua perna roça contra a minha debaixo da mesa e deixa meus nervos em pé. Na hora do jantar papai pede uma garrafa de vinho. O garçom não questiona minha idade. Simplesmente traz a garrafa e serve em nossos copos. O jantar é divertido. Nós rimos, conversamos e desfrutamos da comida. Nós dois estamos animados sobre a próxima aventura no Alasca. Posso ver a alegria dançando nos olhos do meu pai. Ele está pronto para o próximo passo. Estou pronta também. Egoisticamente, estou ansiosa por mais tempo com ele. Ele trabalha tanto que sinto como se eu nunca o visse. Como o álcool vibra através do meu sistema, fico acidentalmente roçando as pernas mais frequentemente. Seus olhos são positivamente maníacos quando me olha. Não entendo o olhar, mas parece fazer meu coração trovejar no peito. Depois do jantar, ele me guia para um bar onde pessoas estão dançando. Ele pede bebidas, mas só me permite ter uma. Faço beicinho e ele ri. Seus dedos, como se tendo vida própria, brincam com uma mecha do meu cabelo. Tenho certeza de que qualquer encontro nunca será capaz de superar este com meu pai. Quando o álcool nos tem solto e rindo com mais frequência, ele me leva para a multidão de corpos suadas. A música é rápida e começamos a nos mover com a batida. Ele é todo sorrisos e gosto quando suas mãos continuam a tocar meus quadris. Fico em chamas a cada vez que ocorre. Num ponto, estou dançando na frente dele, de costas para seu peito enquanto a palma da mão repousa contra meu estômago. Desejo ardente surge através de mim. A palma da outra mão desliza para baixo por minhas costelas e deixo escapar um gemido embaraçoso que, felizmente, é coberto pela música. Estou bêbada. Os sentimentos que rastejam através de mim são por causa do álcool. Seus dedos deslizam mais para baixo em meu estômago. Não acho que ele percebe que seu mindinho toca meu osso púbico. Estou tão excitada que fico tonta. Minha calcinha está cheia com desejo e meu

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vestido encharcado de suor. Quando meus joelhos falham, ele me agarra de repente, o forte antebraço apenas sob meus seios. “O que há de errado?” Ele exige, com a voz em pânico contra meu ouvido. "Você está doente?" “Tonta. Estou apenas tonta.” Ele me puxa de lado e guia para longe da pista de dança. Uma vez fora do bar ocupado, ele encontra uma única cadeira no canto. O vento é mais frio agora que o sol se pôs e minha pele arrepia. Ele senta na cadeira e me puxa para seu colo. Nossos corpos estão pegajosos de suor, mas o vento me faz tremer. “Só vamos tirar o álcool. Não deveria ter te deixado ter essa bebida," diz ele, a voz revestida de vergonha. Seus dedos percorrem meu cabelo e minha barriga treme. Aconchego-me contra ele buscando calor. “Ficarei bem em um minuto. Estava muito quente. Agora estou congelando.” Rio da tolice dele. Seus braços me puxam mais perto. Papai é quente, seguro e forte. Começo a divagar. Sua palma esfrega círculos nas minhas costas, mas, eventualmente, ele para e a deixa na minha bunda. Não acho que ele percebe que está me tocando, mas não o corrijo. Gosto de sua mão lá. Acordo mais tarde com ele me levando para a cama. Não lembro muito, mas estou ansiosa para dormir. Ele remove os sapatos e, em seguida, me cobre com a colcha. Estou tranquila como seus dedos acariciando meus cabelos. Seus lábios pressionam em minha testa e ele sussurra algo que quase não ouço. “Prometo que não vou me permitir ter mais uma noite egoísta como esta.” Meu coração afunda porque sua noite egoísta foi a melhor da minha vida. Mas quando ele está longe, não posso deixar de sorrir no escuro. Ele não fez promessa de mindinho.

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“Eu te quis naquela noite,” admito, minha voz trêmula. Seus olhos castanhos escuros ardem nos meus. "Você quis?" “Você estava com raiva de mim após a hidromassagem e não tinha certeza do porquê. Só queria agradá-lo. É por isso que fiquei tão bonita. Para você.” Sorrio quando coloco o pano de volta na mesa. Seus traços são selvagens. Um animal por trás de seus olhos. “Não estava com raiva. Senti nojo de mim mesmo. Você se esfregou contra mim. Deixou meu pau duro. Eu pensei que era um doente.” Franzo a testa e balanço a cabeça. “Você não é doente. Nunca foi.” Ele faz uma carranca. “Fodi sua mãe.” Ele pisca envergonhado. “Mas não estava satisfeito. Algo proibido estava dentro de mim. Não tinha certeza de como desligar. Naquela noite, egoisticamente queria afastar esta ferida interna. Não teria feito qualquer coisa para cruzar a linha, mas só precisava...” Olho-o debaixo dos meus cílios, um calor tímido queimando meu rosto. “Fiquei tonta na pista de dança por causa da maneira que me tocava. Eu queria mais. Eu queria tudo. Não tinha certeza de como processar esse pensamento. Seus dedos estavam tão perto.” Ele rosna e esfrega a parte de trás do meu pescoço. “Quase te toquei naquela noite. O álcool me confundiu. Meus olhos estavam fechados. Estava perdido no momento. Se não tivesse falado, tenho medo de que poderia ter roçado os dedos em seu clitóris.” Toda a conversa daquela noite deixa minha calcinha molhada. Tiro a camisa e revelo meus seios nus. Seios que uma vez ele achou estarem fora dos limites. Eles nunca estiveram. Aqui ou lá, tenho certeza que teria lhes oferecido em algum ponto.

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“Eu teria deixado,” admito num sussurro. “Eu teria deixado seu dedo em mim. Na frente de todos. Eu queria seu toque.” Procuro sua mão. “Ainda quero.” Ele se levanta e fica em cima de mim. Quando giro, deixo escapar um gemido chocado. Seus quadris começam a se mover numa música imaginária. Mordo meu lábio quando sinto sua ereção me cutucando. Suas mãos sussurram por minha pele nua, recriando aquela noite. Um toque no meu lado faz cócegas, mas a um nível perigosamente baixo no meu estômago me faz ver estrelas. Fecho os olhos e volto para aquela noite. Seus dedos se movendo debaixo do meu vestido. Deslizando em minha calcinha e procurando meu calor. Dedos grossos empurrando dentro de mim. Me possuindo. Grito de prazer. Minha excitação pinga como nunca antes. Ele empurra minha calcinha pelas coxas e caem nos tornozelos. “Incline-se,” ele exige, a voz rouca. Alcanço meus dedos do pé, oferecendo o corpo nu para ele. Seus jeans e boxers batem no chão antes dele começar a esfregar sua ereção quente contra meu sexo escorregadio. “Deixaria eu te foder, ali mesmo, no cais se eu tivesse pedido?” Sua voz é feroz e profunda. Estremeço quando seus dedos poderosos afundam em meus quadris. “Diga-me, menina.” Choramingo por sua voz sexy e palavras. “Sim. Toquei-me naquela noite. Imaginei que fosse você. Às vezes fingia ter pesadelos assim entraria no meu quarto usando apenas cueca. Gosto da forma como nossos corpos se encaixam. Como é tão forte e viril. Sou pequena e vulnerável. Quando na minha cama, você beijou e me segurou como um amante faria. Possessivo e protetor. Você teria acariciado meu cabelo como se eu fosse sua e só sua. Tantas vezes quis montar suas coxas uma vez que começou a roncar e...” Grito quando ele me segura forte pelos quadris. Meu corpo treme como se eu pudesse entrar em colapso, mas seu aperto de morte em meus quadris me impede de cair. Ele me fode com força. Tão forte que nossa pele faz um alto som de tapa. Tão forte que o cão gane. Tão forte que sei que estarei dolorida em todos os lugares.

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“Forte,” Imploro. Quero que ele me divida em dois e seja meu dono. Seus quadris batem de forma erótica que me tem selvagem com luxúria. Gozo com um tremor violento. Ele puxa para fora de repente e espero gozar. Em vez disso, ele pressiona contra o buraco apertado da minha bunda. Terror sobe por minha garganta, mas antes que possa escapar, ele passa os dedos ao longo da minha espinha. “Ele te tocou aqui,” ele rosna. Sei exatamente o que ele quer dizer. Ezekiel foi a última pessoa a me tocar lá. De repente, apesar da dor, eu também quero. “Sim,” sufoco. "Foi." Ele empurra lentamente e fogo me atravessa. Quase sufoco num soluço que estou tentando sufocar. Papai não parece com o estuprador. Ele é gentil, mas possessivo. Mal consigo me segurar e sou grata quando ele senta novamente na cadeira me empalando em seu pênis. O fogo dentro de mim está furioso, mas confio nele. Ele envolve o antebraço musculoso em volta do meu peito e me puxa contra ele. Inclino a cabeça para trás para descansar em seu ombro. “Dobre os joelhos,” ele ordena, sua respiração quente fazendo cócegas no meu pescoço. Presumo sua posição desejada e sou grata ao que parece diminuir a queimação dentro da minha bunda. Meu sexo está aberto e exposto. E como um cão farejando um osso, ambas suas mãos me exploram lá. Ele esfrega contra meu clitóris enquanto usa três dedos em meu sexo ainda pingando. A intrusão dói, mas quando aperto em resposta, o prazer me domina. Estou tão cheia dele. Em toda parte. Ele me fode com os dedos, como se fosse seu poderoso pau. Estou tão perdida em todas as sensações que sinto estar fora do meu corpo. Seus dentes devastam minha carne em todos os lugares que pode chegar e fico impotente. Ele está me devorando pouco a pouco e estou feliz. Com um grito de abalar a alma eu gozo. Gozo em toda parte. Não entendo isso. Eu não posso descrever. Simplesmente explode. Meu corpo o aperta e me arrepio. A queimadura na minha bunda intensifica

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à medida que seu pênis parece expandir. Em seguida, goza quente e jorrando dentro de mim. Estou sendo consumida. Gozo de novo. E então desmaio.

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CAPÍTULO QUINZE reed Aperto meu presente para Devon no bolso. Tenho que carregar comigo desde então e puxo de onde o encontrei. Está na hora. Quero que ela o tenha. Tem sido quase três meses desde que matei aqueles homens. A culpa mora dentro do meu coração que deixei uma pequena menina sem ninguém. Mas nada está dentro do meu peito oco, somente Devon. Sempre Devon. Farejando o ar frio, não posso deixar de notar que o tempo não está tão frio. A primavera chegará em breve e derreterá tudo. Minha querida menina estará em seu elemento novo no rio e a caça de frutas. Não posso esperar para vê-la usando menos roupa também. Quando em casa ficamos nu. Nosso fogão é quente e isso nos mantém aquecidos. Mas depois de ver as lareiras na cabana, meu cérebro zumbe com novos planos para a casa. Quero passar o muro de um lado e estendê-lo. E quando fizer, farei uma lareira real com uma chaminé para mantê-la aquecida. Pego os dois coelhos mortos a meus pés e volto para a cabana. Devon vai gostar do tamanho destes animais. Ela se tornou obcecada com a coleta de suas peles. É a porra mais bonita como ela grita comigo se não esfolar corretamente. Deus, eu a amo. “Querida, cheguei,” meio de brincadeira falo quando entro pela porta. Ela está sentada de pernas cruzadas em nossa cama. Nua é claro. Seu longo cabelo loiro está limpo e escovado. Ele cobre seus seios

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pequenos. Um sorriso brinca em seus lábios enquanto usa o kit de costura de sua mãe para unir as peles. O cobertor está ficando maior a cada dia que levo um coelho para casa. Ela levanta o olhar para o meu e me dá um de seus sorrisos que iluminam a sala. “Não demorou muito.” “Sai faz horas,” digo com uma risada, fechando a porta e trancando. “Você só esteve perdida em sua tarefa.” Ela boceja e move os suprimentos do cobertor e costura para o chão. Retirando meu casaco, meus olhos nunca a deixam quando ela se estende sobre a cama. Seu cabelo cai para longe dos seios que estão um pouco inchados. Não perco o pequeno aumento em seu estômago. Desta vez, em vez de tirar conclusões precipitadas ou enlouquecer, oro por um bebê. Não mereço, mas quero de qualquer maneira. “Você parece cansada,” observo ao tirar minhas roupas. Há uma tonelada de merda para fazer, mas agora só quero deitar com minha mulher. Seus olhos são de um azul suave quando fala. Uma vez que estou nu e ao seu lado, ela pega minha mão. Orienta-a para seu estômago e a descansa ali. Um sorriso sereno brinca em seus lábios. “Acho que estou grávida.” Ela morde o lábio inferior, preocupação cintilando em seus olhos. Fui um idiota da última vez que descobri e posso entender sua reação. “Sério?” Meu sorriso é largo quando me inclino para beijá-la. "Sério." Devoro seus lábios esperando que ela vá sentir como estou feliz. Após a perda de sua virgindade, nunca quis nada mais. Este bebê é nosso e ninguém vai machucá-lo. Esse voto é um que posso sentir no fundo da minha alma. Afastando-me, guerrilho internamente se ela vai gostar do presente. Mantive-o todos estes meses. No início, por outras razões. Agora, significa algo completamente diferente. Ou será, se ela aceitar.

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“Levante,” ordeno. Ela arqueia a sobrancelha loira, mas obedece. Minha garota sempre obedece porra, porque confia em mim completamente. Coloco a mão no bolso das calças de brim e retiro o presente. Ainda de joelhos, tomo sua mão, a olhando. “Devon Abigail Jamison. Sei que não terá uma vida normal, mas estou lhe pedindo para vivê-la comigo. Para sempre. Só nós e as vidas que criarmos. Seja minha esposa, baby. Por favor.” Seus olhos estão arregalados e cintilantes de lágrimas. Beijo sua barriga quando ela acena com a cabeça. Então, tomo sua mão e coloco o anel de casamento de sua mãe. “Ela queria que tivesse isso um dia. Sei disso. Não tenho nada para oferecer além disso. Se aceitar.” Lágrimas correm pelas bochechas e sua mão treme. “É claro que aceito, bobo. Eu te amo. Pertencemos um ao outro.” A puxo para baixo em meu colo e nos beijamos. Beijamo-nos até que o sol se põe. E nos beijamos até que ele nasça para cima novamente. Nós. Só. Beijamos.

“Pizza de Pepperoni com cogumelos,” diz ela gemendo. “Isso teria um sabor muito melhor que de coelho.” Ela está definitivamente grávida. Dois meses atrás, quando perguntei se queria ser minha esposa, assumi que estava. Mas agora não há como negar. Seus seios estão maiores e deliciosos para caralho. E, Jesus Cristo, mesmo sua barriga é linda. Pequena e redonda, mas definitivamente carregando uma criança. Ela fica doente frequentemente e dorme muito, mas tudo parece normal. Os desejos são difíceis. Odeio negar, mas também não quero esgotar nossas fontes em caso de emergências.

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“Como feijão verde?” Pergunto indo até a fenda.

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Ela bate palmas. “Mesmo? Podemos realmente ter um?” Concordo com a cabeça pegando a lata. Ela está emocionada como o inferno sobre uma lata de feijão verde. Deixa-me culpado não poder dar todos os alimentos que ela quer o tempo todo. Mas esgueiro uma lata de algo, frutas ou vegetais, pelo menos uma vez por dia, porque sei que ela precisa de nutrientes extras e carne não é suficiente para nosso bebê crescer. Uma vez que cozinho o feijão e ofereço o pote inteiro, ela conta alegremente sobre coisas que quer fazer para o bebê enquanto cheira o feijão verde. Não me concentro muito no que ela fala, mas em como ela diz. Seus olhos estão iluminados com alegria. Um sorriso permanente fixo no rosto bonito. Ela está feliz para caramba. Nunca a vi assim. Tão livre e em seu elemento. “Você é linda,” deixo escapar, interrompendo-a. Suas bochechas coram. "Obrigada." Fico na frente na minha cadeira e acaricio seu longo cabelo. “Quer dizer, não consigo parar de te olhar.” Ela ri. “Você não é tão ruim de olhar também.” Quando ela se lança em como quer arrastar algumas caixas de trás do trailer, me perco a olhando. Minha mente vagueia para quando arrumamos o trailer.

“Estou levando isso.” Sabrina deixa cair uma caixa de plástico na minha frente. Seus olhos piscam com vida por uma vez. “O que tem ai?” Pergunto, franzindo a testa. Deveríamos levar menos lixo e mais suprimentos. “Algumas memórias de quando nossos filhos eram pequenos. Documentos importantes. Coisas assim.”

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Quero que não, mas ela não pediu para fazer qualquer coisa. Se isso é importante para ela, vamos fazer um quarto. Ele pode juntar poeira no deserto como faz aqui. “Ok,” cedo. Ela me deixa e corre através de nossa casa agora quase vazia, de volta para a cama sem dúvida. Estou carregando o resto do reboque esta noite e partimos amanhã. Não levamos qualquer mobiliário. Nosso plano é viver no motorhome até eu ter uma grande cabana construída na parte superior da montanha. Assim que terminar, vou levar o motorhome e reboque de volta à cidade para comprar móveis. Coloco a caixa no trailer, juntamente com cerca de cinquenta mais. Depois tranco para a noite e volto para dentro. Estou suando como um filho da puta então retiro a camisa e vou para o chuveiro. Logo, chuveiros como estamos acostumados será coisa do passado. A música toca do quarto de Devon e destranco para ver como ela está. Inclino-me contra a moldura da porta e observo. O quarto dela está agora vazio só com a cama e cômoda que vendemos com a casa. Ela lê um livro sobre sobrevivência e gira uma mecha do cabelo loiro. Não posso deixar de sorrir. "O que está fazendo?" Ela senta e joga o livro na cama. “Aprendendo a suturar feridas e que plantas são venenosas. A pergunta é, o que você está fazendo?” Seu olhar desliza sobre meu peito nu e lamento instantaneamente ter tirado a camisa. As coisas estão estranhas, já que algumas semanas atrás, eu a levei para jantar. Perdi a cabeça naquela noite e estou tentando desesperadamente recuperar o controle. “Embalando as últimas caixas no trailer. Tem mais que precisa levar?” Ela sorri. "Apenas eu. Não se esqueça de mim." “Nunca poderia esquecer de você.” Ficamos em silêncio por um momento. "Papai…"

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"Sim?" “Estou muito animada com isso.” Suas sobrancelhas arqueiam quando se levanta da cama. “Você está fazendo a coisa certa. Por mãe. Por nós.” Odeio que meus olhos estúpidos vão para seus mamilos que aparecem para fora da camisola de seda. Cerrando os dentes, forço meu olhar ao encontro do dela. Ela me abraça e nem sequer reclama da minha pele suada. “Eu te amo,” ela diz, seu hálito quente fazendo cócegas no meu peito. Deixo escapar uma respiração profunda acariciando seu cabelo loiro sedoso antes de beijar o topo de sua cabeça. “Também te amo, Pip.” “Selvagem. Estamos realmente fazendo isso.” Eu a abraço apertado. “Realmente estamos.”

“Reed!” Devon grita de dentro da cabana. Abandono a madeira que estou cortando e corro para dentro, Buddy em meus calcanhares. Quando entro, esperando o pior, a encontro nua na cama com as palmas das mãos sobre a grande barriga redonda. Imaginamos que ela está perto de cinco ou seis meses, mas não temos certeza. “Venha sentir,” ela me diz, o rosto brilhante e animado. Vou até ela e coloco as mãos em sua carne dura. Estou franzindo a testa quando algo dentro dela esbarra na minha mão. Nossos olhos se encontram e juro que meu coração para de bater na porra do peito. “Isso foi o bebê?” “Não, é o alienígena que tomou conta do meu corpo,” ela brinca.

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Rio, mas não tiro as mãos dela. Quero sentir se mover novamente. “Esta é a coisa mais incrível que já senti.” Ela me olha, pensativa. “Ainda mais surpreendente do que quando sentiu Drew e eu na barriga de mamãe?” Suas palavras, tão repentina e confusas, me assustam. Afasto as mãos como se ela estivesse em chamas. Correndo os dedos pelo meu cabelo, me afasto dela. "O que está errado?" “Lembrei que não trouxe essas caixas para você. Vou buscá-las agora.” Quando ela franze a testa e seu lábio oscila, volto para perto. Seguro seu rosto em minhas mãos e a beijo. “Eu te amo,” asseguro. “Amo nosso bebê também. Isso é incrível, Dev.” Seu sorriso está de volta, mas não alcança os olhos. Aceno para ela e saio. O clima mais quente derreteu um monte de neve. Estou fervendo de dentro para fora. Puxo a camisa suada e coloco na parte de trás da minha calça jeans quando vou em direção ao trailer. Leva três viagens para trazer duas caixas a cada viagem antes de me decidir que é o suficiente para o dia. Devon não está triste quando animadamente aponta para onde as quer. Construí prateleiras e um armário para guardar as coisas. Estamos superando rapidamente nosso pequeno espaço. Agora que as temperaturas mais quentes estão aqui, vou começar na extensão. Pego o grande balde que usamos para água e vou em direção ao rio. É a mesma viagem que faço pelo menos uma vez por dia. Já tracei um caminho até as margens do rio. Um dia vou construir um pequeno cais aqui para que possamos fazer piqueniques e desfrutar do sol sem ter que ficar na sujeira. Estou perto de nossa casa quando escuto. Uma voz. Profunda e viril. Um predador. Um estuprador filho da puta.

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Atirando o balde de água para baixo, pego o objeto mais acessível que posso encontrar o que é a minha faca no cinto. Estou pronto para destruir o filho da puta. “Whoa, cara. Acalme-se.” A voz é familiar. Meus olhos perfuram o estranho. Ele tira um gorro e seu obscenamente longo cabelo castanho claro cai. Fito os olhos coloridos. “Reed Jamison?” Endureço, buscando em meu cérebro de onde o conheço. “Atticus Knox.” Ele deixa escapar uma respiração lenta, balançando a cabeça. “Quase não te reconheci, homem. Que barba do caralho.” Seus olhos permanecem fixos na faca que ainda tenho que colocar na bainha. Apesar de saber quem é o cara, minha coragem se levanta. Não confio em ninguém. A única pessoa que confio é minha Devon. Ele é um cara maior do que eu e isso me irrita. Voltei quando comprei a terra e dividimos algumas cervejas após o encerramento. Cara legal. Meados dos anos trinta. Jogou futebol na faculdade. Sua família possui mais acres no Alasca do que todas as outras famílias juntas. Mas agora… Ele é uma ameaça. Todos são. “Só vim te verificar agora que a neve derreteu. Você não apareceu na cidade. Eu tinha certeza de que voltaria para abastecer ou algo assim. Tenho amigos na loja de ferragens e mercearia mantendo um olho. Fiquei preocupado com vocês durante todo o inverno. Quando vi o que aconteceu, imaginei que estavam mortos. Mas então caminhei até a garganta e tinha evidência de que alguém esteve ali. Estou tão feliz que sobreviveram," diz ele, seu tom genuíno. Raiva surge através de mim. “Minha esposa morreu pelo impacto.”

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Tristeza surge em seus olhos. "Sinto muito. Sua filha?" Aperto a faca com mais força. Ciúme e proteção explodem dentro de mim. Não o quero perguntando sobre ela ou falando seu nome. "Ela está bem." Ele deixa escapar um suspiro de alívio e coça a mandíbula desalinhada. “Você está bem, cara?” Rangendo os dentes, balanço a cabeça. "Você mentiu. Disse que não haviam aqui. Pessoas. Estão. Aqui." Ele dá um passo para trás. “Acalme-se agora, Reed. Isso é algo de que vim avisá-lo. Na minha terra encontramos pelo menos cinquenta posseiros este inverno. Alguns são violentos. Eles estão fodendo tudo.” A palavra em sua língua tem lhe fazendo uma cara azeda. “Será que te machucaram?” Meu queixo cerra. “Eles a machucaram.” Compreensão aparece e franze seu rosto. Tristeza assola suas feições. Então, talvez ele não seja o inimigo. “Porra, cara. Como posso ajudar?" Engulo balançando a cabeça. “Eu os matei. Porra, eu os matei.” Ele balança a cabeça em aprovação. “Ninguém se preocupa com eles. Você não vai para a prisão.” Como se desse a mínima para a prisão. “O que quer?” Pergunto, meu tom áspero. Ele ainda está me olhando como se eu fosse um urso selvagem que precisa acalmar. “Só quero ajudá-los. Você precisa de algo? Remédio? Comida?” Seu olhar passa rapidamente para a cabana. “Vejo que está trabalhando na cabana.” Meus pensamentos vão para Devon. Tendo um bebê em breve, vamos precisar de suprimentos. Não posso ser estúpido e afastar a única ligação com o mundo exterior que pode nos ajudar. Relutantemente, aceno. “Na verdade, podemos usar algumas coisas. Vai ficar para o jantar?”

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Ele sorri, os dentes perfeitos e brancos, ao contrรกrio daqueles malditos selvagens. "Claro."

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CAPÍTULO DEZESSEIS devon Perco-me ao repassar minha caixa de livros. Os heróis nas capas são todos bonitos, mas não tão de tirar o fôlego quanto Papai. Ainda assim, estou ansiosa para lê-los. Não há muito para fazer aqui como diversão. Ler é divertido e não posso esperar para passar isso a nosso filho. Estou um pouco triste por não ter livros para minha coisinha. Talvez eu escreva algumas histórias para o bebê. Pego meu caderno e escrevo um conto infantil sobre um homem feroz que luta contra ursos assustadores. O nome do homem é Reed e ele salva a princesa no final. Estou sorrindo enquanto rabisco a história. Isso até que ouço. Vozes. Pânico tampa minha garganta e ofego. É muito perigoso no meu estado avançado da gravidez subir na mesa para olhar pela pequena janela. Uma das vozes é de Papai e ele não parece alarmado ou com medo. Ainda assim, estou preocupada. Rapidamente, visto as calças de yoga que preciso usar bem abaixo nos quadris, elas são uma das poucas roupas que consigo vestir e depois pego uma das camisas de Papai. Tudo que é meu está muito apertado. Uma vez que estou vestida e com minhas botas e casaco postos, pego a espingarda e abro a porta lentamente. Silenciosa como um rato, rastejo pela lateral da casa. Papai está de costas para a cabana conversando com um homem. O homem tem selvagens cabelos castanhos claros e sorri enquanto fala com Papai. Ele não porta nenhuma arma. Ainda estou

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com medo porque é mais alto e maior do que Papai. Se quisesse machucá-lo, temo que seria capaz. Chick-chuck! Carrego a espingarda, pronta para disparar. Papai se vira e o cara fica de boca aberta para mim. "O... O que quer?" Exijo, minha voz tremendo de medo. "Não estou aqui para te machucar," diz o homem, levantando as mãos. “Vim ver se precisam de suprimento.” “Este é Atticus Knox. O cara de quem comprei a terra,” diz Papai em tom tranquilizador. Isso me acalma superficialmente. Mas o fato de Papai ainda estar segurando firmemente sua faca não afasta completamente meu medo. "Suprimentos?" "Qualquer coisa que precise. Posso buscar e volto em uma semana ou duas," Atticus me assegura. "Por que nos ajudaria?" Questiono, raiva e desconfiança escorrendo por minha voz. "O que ganha com isso?" "Dinheiro," Papai responde por ele. "Tenho algum no cofre que sobrou depois do acidente no trailer." "Se te der uma lista, conseguirá o que preciso?" Minha mente começa a zunir com todas as coisas que precisaremos para o bebê. Então, talvez eu não deva atirar nesse homem. Ele não parece os estupradores de antes. Estremeço e encontro seu olhar com ferocidade. Ele engole. "Qualquer coisa. Devon, certo?" Meu aceno é brusco. "Se tentar nos machucar, atirarei em você," ameaço. Atticus sorri de um jeito caloroso. "Compreendo. Só quero ajudar."

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Apesar das temperaturas mais quentes, ainda não é totalmente primavera. Uma brisa fresca do Norte nos atinge. O sol vai se pôr logo e sei que ficará frio esta noite. "Ficará para o jantar?" Tanto ele quanto Papai acenam. Então, Atticus fala novamente. "Pensei em ficar alguns dias. Mostrar-lhes uma ou duas coisas sobre como sobreviver aqui. Depois disso volto a pegar a estrada." Finalmente abaixo a arma. "OK." Papai pisca para mim e meu coração aquece. Olho-o com alegria.

Atticus está impressionado com o interior da nossa cabana e com o fato de utilizarmos a caverna também. Ele se maravilha com a lareira que fizemos e com os móveis. Apesar disso, as manchas de sangue nas colchas fazem com que desvie o olhar. Para mim, são um constante lembrete de Peach e me recuso a esquecer. Fico empacotada no meu grande casaco apesar do calor. Meu bebê está a salvo de seus olhares luxuriosos. Mas eventualmente começo a suar. Ele e Papai conversam compartilhando a garrafa de uísque que Atticus trouxe. De vez em quando, Atticus me olha com olhos suaves e tristes. Não quero este olhar em mim. "Você quase não tocou no seu ensopado," observa Papai, com uma expressão franzida estragando o rosto bonito. "Não estou com fome." Sua mandíbula treme, mas ele não diz nada sobre o assunto. Continuo fazendo a lista de coisas que preciso enquanto eles conversam e riem. Irrita-me que este homem esteja em nossa casa. Não quero nenhum outro homem aqui além de Papai.

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"Sobrou uma lata de frutas mistas com extra de cerejas que tanto ama," diz Papai, o rosto ainda franzido. A preocupação está escrita em suas feições. Ele quer que eu coma pelo bebê. Com um suspiro, solto meu caderno e deixo cair o casaco. Quando vou buscar a fruta, porque só de falar sobre isso meu estômago ronca, pego Atticus olhando minha barriga grávida. Horror. Essa é a única maneira de descrever o olhar em seu rosto. Abraço-me protetoramente enquanto passo por ele até a caverna. Posso sentir seu olhar indesejado enquanto pego a lata de frutas. Quando passo de volta, ele está franzindo a testa. "Vou precisar de coisas para o bebê," digo severamente. Ele engole e assente. “Anote o que precisa.” Enfio-me sob as cobertas para me esconder e comer a fruta em paz enquanto rabisco itens. Eventualmente adormeço porque Papai não vai deixar esse homem me machucar. Mas, apenas por precaução, mantenho a espingarda próxima.

Acordo com o coração na garganta quando alguém beija meu estômago nu. Meu corpo relaxa ao notar os cálidos olhos castanhos de Papai me fitando. Ele me ajuda a tirar a camisa e depois remove o resto da roupa. Sua boca encontra a minha num casto beijo e sinto o gosto de uísque nele. Quero sugar sua língua. "Ele foi embora?" Meus olhos se voltam para a porta e relaxo ao ver nossa fechadura no lugar. "Está acampando em sua barraca lá fora, apenas dentro da cerca," ele me diz, a boca beijando meus seios muito maiores.

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Desejo brota em meu núcleo e gemo quando ele suga com força meu mamilo. Minha barriga está grande e fica no caminho, mas não o impede de conseguir o que quer. A mim. Ele é esperto e sabe me posicionar de maneiras que não são esquisitas ou que me machuquem. Suas palmas esfregam o inchaço da minha barriga de maneira possessiva e reverente. Ele beija a pele e sussurra para nosso bebê. Meu coração derrete cada vez que ele faz isso. No momento em que sua boca fecha no meu clitóris, estou tão excitada que mal consigo pensar. Estar grávida significa que quero sexo o tempo todo. Papai está feliz em me satisfazer. Ele suga, mordisca e provoca até que estou me desmanchando de necessidade. Puxo seu cabelo e imploro por mais. "Por favor..." Meu gemido é alto. "Preciso de você." “Goza para mim, baby. Vou te foder assim que gozar.” Suas palavras têm o efeito pretendido porque começo a tremer. Quando ele suga forte uma última vez, perco-me num glorioso orgasmo. Mal paro de tremer quando ele se apoia nos calcanhares. Ele agarra meus quadris e me puxa mais perto. "Você é tão bonita," murmura, sua palma esfregando minha barriga. "Eu te amo." Sorrio, pronta para retornar o sentimento, mas então ele está dentro de mim neste ângulo estranho que só parece funcionar quando se está grávida. Seu pau me enche profundamente e tremores me atravessam. "Oh, Deus." Estou impotente enquanto ele segura meus quadris e investe contra mim. Tudo o que posso fazer é me apoiar nos cotovelos e observá-lo. Não consigo ver onde ele está entrando em mim por causa da barriga enorme, mas posso ver a forma como os músculos do seu peito flexionam a cada movimento. Lambo meus lábios e praticamente babo sobre seu bíceps enquanto ele me segura. Seu cabelo escuro paira sobre os olhos, pingando de suor e seus lábios cheios estão separados enquanto ele me fode. Ele é minha besta.

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Delicioso, lindo e selvagem. Nesse ângulo, perco o controle e tenho um orgasmo sem aviso prévio. Isso faz com que ele solte um grunhido com meu nome antes de gozar dentro de mim. Ele se afasta e me olha com um brilho dominador nos olhos. Eu sou dele. Ele é meu dono. E nunca discutirei isso porque amo ser sua. Estou a salvo com ele. Sempre.

A manhã seguinte é esquisita. Atticus já não está mais me olhando de maneira triste, mas sim com pena. Olho-o e o vejo apertando a mandíbula, como se estivesse freando fisicamente as palavras. Isso me deixa curiosa. Por que a mudança súbita? Como o tempo está bom, nós três descemos até o rio. Atticus tem uma rede e está convencido de que pode nos conseguir um pouco de peixe. A água está congelante, mas é Papai quem quer usar a rede. Ficamos as margens do rio, observando Papai entrar na água fria, amaldiçoando sobre o quanto está gelado. "Você está grávida." As palavras de Atticus são entrecortadas e baixas. Franzo o cenho e olho para ele. "Estou." "Quantos anos tem?" Audaciosamente, respondo. "Dezessete. Quantos anos você tem?" "Trinta e seis. Posso te perguntar uma coisa?"

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Nervosa, torço minha aliança de casamento ao redor do dedo. Algo me diz que não vou gostar da sua linha de questionamento. Seus olhos verdes se voltam para meus dedos e ele amaldiçoa em voz baixa. "Reed é o pai?" Ele pergunta, a voz rouca e enojada. "É. Tem um problema com isso?" Desafio. Nossos olhos se encontram e ele franze a testa. "Isso é incesto, querida." Meu lábio se encolhe. "Não é da sua conta." Ele resmunga e cruza os braços gigantes sobre o peito. "É da minha conta se eu achar que você foi coagida. Acho que está sofrendo uma lavagem cerebral, Devon. Na noite passada, ouvi vocês. Fodendo como animais selvagens. Isso não é normal." Ele engole e balança a cabeça. “Dormir com seu pai não é normal. Sem não mencionar que é extremamente ilegal no estado do Alasca.” Papai grita que quase pegou um peixe. Sorrio para ele e levanto meu polegar antes voltar a atenção para Atticus. "Leis não são importantes aqui. Nós nos amamos. Esta é a nossa casa." Aperto minha barriga e sorrio. "Este é o nosso bebê. Somos felizes." "Você ficará feliz no momento em que o bebê sair de você," ele me diz em voz baixa. "Não sabe o que o incesto causa nas pessoas?" Meu sangue gela porque não sei o que causa às pessoas. "O que quer dizer com isso?" Odeio estar divertindo-o com perguntas sobre o assunto. Ele coça sua bochecha. "Defeitos de nascença." O pânico quase para meu coração no peito. "O... o que?" "Familiares consanguíneos que se reproduzem são extremamente propensos a dar à luz a crianças com problemas. A maioria tem problemas mentais, mas alguns podem ter anomalias físicas. Vivo na região selvagem a tempo suficiente para ver de primeira

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mão o que o incesto faz às famílias." Ele faz uma pausa e me olha com tristeza. "Os invasores que te machucaram, eles pareciam normais?" Tremo e olho para as pedras sob meus pés. Eles eram selvagens e perdidos. Não havia humanidade em seus olhos. A loucura morava dentro deles. Meu bebê também será louco? Bile sobe pela minha garganta e o mundo parece girar. Atticus segura meu cotovelo. "Você está bem?" Ele exige com preocupação na voz. “Acho que vou vomitar.” Praticamente nem terminei as palavras antes que Papai volte espirrando água para todo lado. Com os braços frios e úmidos, ele me segura contra seu peito. Lágrimas ardem em meus olhos enquanto ele me leva para a cabana. Atticus fica longe, enquanto Papai me ajuda a tirar as roupas e me coloca debaixo das cobertas. "O que posso fazer para você se sentir melhor?" Ele pergunta enquanto tira fios de cabelos da minha testa pegajosa. Diga-me que vai ficar tudo bem. Prometa-me que não teremos um bebê doente. Um soluço sobe por minha garganta, mas o engulo. Não quero que ele me veja triste sobre nosso bebê. Apesar de estar preocupada, ainda quero nosso filho. Fizemos este bebê juntos, com muito amor. "Descanse, Pip," ele diz, com um sorriso suave nos lábios.

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Duas longas semanas passam com Atticus demorando-se em sua estadia. Claro que ele é ótimo em ensinar Papai algumas novas técnicas de sobrevivência e estão bem amigáveis e aquece meu coração ver Papai feliz, mas estou estressada. Não consigo parar de me preocupar com meu filho. Quando Papai está cortando lenha e Atticus

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aproveita o momento para falar comigo de novo. Estive evitando-o, então o fato de estarmos sozinhos me deixa estressada. “O que?” Digo rispidamente. Ele está sentado na mesa e lê minha lista. "Quer que eu traga um livro sobre endogamia5?" Um som chocado me escapa. "Não." "Olhe, Devon. Se quiser ir embora, posso te tirar daqui. Tudo o que precisa fazer é dizer as palavras. Voltarei para a cidade e envolverei a polícia. Você é menor de idade. Isso se chama abuso. Está familiarizada com o termo?" Zombo. "Ele não me estuprou!" Ele ergue as mãos em defesa. “Entendo que, tendo passado pelo que passou, veja isso desta forma. Mas ele se aproveitou de você numa região selvagem. Ele não deveria transar com você todas as malditas noites.” Ele grunhe por entre os dentes como se estivesse enojado. “Ele não deveria ter te engravidado.” "Apenas nos deixe em paz," imploro. "Não envolva ninguém. Isso é da nossa conta. Somos felizes." Ele franze a testa. "Voltarei em cerca de duas semanas com os suprimentos. Vou trazer para você algum material de leitura sobre o assunto. Quando voltar, tudo o que precisa fazer é dizer as palavras. Vamos sair e vou te dar a ajuda que precisa. Há terapeutas que podem ajudar e..." “Consiga meus suprimentos, mas não preciso das outras coisas de que fala. Se meu bebê tiver problemas, vou lidar com isso. Você está invadindo, Atticus. Agora, por favor, mantenha-se longe de nós.” Meu olhar está cheio de ódio. Ele suspira e balança a cabeça. “Nunca é tarde demais para mudar de ideia.”

Endogamia ou consanguinidade é o método de acasalamento que consiste na união entre indivíduos aparentados, geneticamente semelhantes. 5

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"Devidamente anotado," digo.

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CAPÍTULO DEZESSETE reed Com Atticus longe, posso respirar mais fácil. Não gosto dos olhares que ele me dava quando achava que eu não estava ciente. Nojo e desaprovação. Ele sabe de minha filha e que teremos um bebê. Que fazemos sexo e nos amamos. Mas com meus olhares de aviso, ele sabe que não deve envolver ninguém. Vou matar qualquer um que tentar afastá-la de mim e essa é uma promessa do caralho. Ele se foi há dias. Quando falei sobre a garota do barraco, ele quis dar uma olhada nela. Dei-lhe a direção e essa deveria ser a última vez que o veríamos antes dele voltar com os muito necessários suprimentos. Devon está com um humor estranho desde que ele apareceu. Pensei que fosse melhorar, mas parece perdida dentro de sua cabeça. Dei um tempo, mas estou perdendo a paciência. "O que está errado?" Pergunto depois de um longo e difícil dia de construção do esqueleto da extensão de nossa cabana. Ela furiosamente costura outra pele para o cobertor do bebê. "Nada." Mentirosa. Quando ela era criança, sempre soube quando mentia. Seus lábios se contraíam de um lado. Com um suspiro, tiro minha camisa e chuto os sapatos. Estou suado e precisando desesperadamente de um banho. Como se sentisse isso, ela abandona o cobertor para preparar

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um pouco de água para mim. Sento na minha cadeira e ela silenciosamente começa a me lavar. “Por que não olha para mim? O que está passando nesta linda cabeça?” Ela dá de ombros e corre o pano por minha barriga. Irrita-me que ela me ignore. Seguro seu pulso e a puxo para que nossos rostos fiquem próximos. Seus olhos azuis estão arregalados de surpresa. "Sente e me diga o que diabos está acontecendo," exijo. Ela engole e joga o pano na tigela com um esguicho. Quando tenta sentar-se na beirada do meu joelho, rosno antes de puxá-la sentada de pernas abertas sobre meus quadris, de frente para mim. A camisa que ela usa estica sobre a barriga que abriga nosso bebê. Suas pernas estão nuas e a buceta está livre. Do jeito como amo tê-la. Um arrepio a atravessa quando arranco sua camisa para que possa ver tudo o que é meu. “Adoro vê-la grávida de nosso filho,” elogio minhas mãos envolvendo seus grandes peitos e a barriga ainda maior. "Isso me faz querer colocar outros bebês aí dentro." Quando levanto o olhar sorrindo, ela está franzindo a testa. "Atticus me disse que o incesto pode levar a defeitos congênitos," diz ela. O lábio inferior treme e há lágrimas nos seus olhos. "E se algo estiver errado com nosso bebê?" Raiva surge dentro de mim. Não percebi que o filho da puta colocou ideias horríveis dentro dela quando não estava prestando atenção. Se estivesse aqui agora, socaria seu nariz. Ele está se metendo em problemas que não são da conta dele. "Nosso bebê ficará bem," prometo enquanto tento fazer com ela um juramento de dedo mindinho. Ela afasta meu dedo para longe. "Mas como sabe?" Lágrimas furiosas caem por suas bochechas cor-de-rosa e molham os seios.

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"Porque já passamos muita coisa para que algo arruíne nossa felicidade. Nosso bebê será perfeito. Não deve se preocupar com essa merda," rosno. Seu lábio franze com fúria. "Tenho que me preocupar!" Sua voz é estridente e no limite. "Este é o nosso bebê! Você está pouco se fodendo com isso?!" Pego sua mandíbula num aperto brutal e empurro-a até que os nossos narizes se toquem. "Eu. Estou. Me. Fodendo. Com. Isso. Nunca me acuse de não me importar, maldição. Cuidei de você desde o dia em que a segurei nos braços. Por que diabos pararei agora?" Digo com raiva. Ela soluça enquanto tenta se livrar do meu aperto. Estarei ferrado se a deixar ir. "Sabia que isso poderia acontecer," ela acusa. “Você me fodeu sabendo que poderíamos ter um bebê doente.” “Não fale assim comigo,” cuspo. "Isso não foi um plano maldito para arruinar sua vida. Jesus, Devon! Quem diabos acha que eu sou?" Ela está puta e histérica. Suas unhas agarram meu pulso até eu soltar sua mandíbula. Então, ela me bate com seus punhos minúsculos. Quando meus lábios cortam por causa dos nós de seus dedos, já estou cheio. Seguro-a e bato em sua bunda redonda. Isso só faz com que ela fique ainda mais enlouquecida. "Eu te odeio! Você fez isso de propósito! Você sabia!" Seus soluços são maníacos, enquanto ela me bate e arranha. Acerto seu traseiro novamente. "Eu não fiz nada de propósito!" Rujo. "A única merda pela qual sou culpado é por te amar quando não deveria!" Ela cai contra meu peito, todo seu corpo tremendo enquanto chora. Envolvo-a nos braços e beijo seu cabelo. Nosso doce e perfeito bebê se mexe em sua barriga entre nós. Orgulho corre através de mim. Este. Bebê. É.

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Perfeito. Sinto isso até meus dedos do pé. "Juro que tudo vai ficar bem, querida,", sussurro. Ela funga enquanto estende o mindinho. Pego-o sem hesitação e aperto. Minhas promessas não são quebradas. Não para Devon. Devon é meu tudo.

"Não gosto dele," Devon diz quando me ajuda a coletar rochas do rio para usar na lareira que planejo construir. Buddy foi explorar, caçar se tiver que adivinhar, então não está à vista. Esse cão fica mais corajoso a cada dia. "Você não precisa gostar dele, Pip. Mas ele trará os suprimentos que precisamos para o bebê. Pensou em algum nome?" A cabeça dela se curva e ela dá de ombros. "Talvez. Não quero ficar muito animada." Chegando para frente, inclino seu queixo com os dedos. "Por que não?" "Porque..." Suas narinas dilatam e os lábios oscilam. "Não quero dar um nome a ele e depois ter algo errado. Se esse bebê morrer, não vou aguentar, Reed." Cerro meus dentes. Quando Atticus voltar, ele e eu teremos uma longa discussão sobre estar colocando toda essa merda estúpida na cabeça dela, a preocupando de sol a sol. "Nosso bebê está seguro e saudável. Nós o sentimos mexer o todo o tempo. Não vai demorar mais e vou te provar," asseguro-lhe. Ela está franzindo a sobrancelha então congela. "Papai…"

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Lentamente me viro e um urso bate na água tentando pegar um peixe a menos de cinquenta metros de distância. Pego minha arma e aponto para a cabana. “Devon, vá.” Seus dedos agarram minha camisa. "Não. Não vou te deixar." Com sua grande barriga esfregando minhas costas, estou oprimido com o desejo de proteger a ela e nossa criança a todo custo. Permanecemos quietos e silenciosos para não alertar o urso. Mas depois de algum tempo, ele está de pé e cheirando o ar. Ele vira e nos vê, um grunhido baixo na garganta. Desta vez, não espero, ataco. Com o braço erguido disparo contra ele. Pop! Pop! Pop! Todos os tiros penetram o crânio. O urso cai na água. E então, vejo dois filhotes brincando nas árvores além da costa. "Devon, vá para casa. Preciso fazer algo de que não vai gostar," murmuro antes de apertar meus dentes. "O que..." Sua respiração fica presa quando ela os vê. "Não. Papai, não. Eles são pequenos. Podemos mantê-los como animais de estimação e treiná-los." Giro e aperto o lado de seu pescoço. Meus lábios encontram os dela e a beijo suavemente. “Desculpe, querida, mas não. Não funciona dessa maneira aqui. Eles são animais selvagens.” Ela começa a chorar, mas não tenho tempo para consolo. Esses animais, se os deixar ir, vão crescer e se tornar feras que machucarão minha menina e nosso bebê. Vou na direção deles e com dois pops, acabo com o problema. Sinto muito, Pip.

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Os dias se transformam em semanas e Devon e eu estamos ansiosos por saber que Atticus chegará em breve. Seu retorno traz emoção e estresse. Se ele nos entregar, pode até trazer a polícia consigo. Espero que tragam armamento pesado porque não vou ceder sem uma briga. Essa vida é nossa. Fazemos o que queremos. A barriga de Devon está gigantesca. Minúsculas marcas prateadas alinham as laterais como se alguém tivesse desenhado listras nela. Ela nunca foi uma pessoa vaidosa e nem as menciona. Mas amo olhá-las. São evidências de que seu corpo está se esticando e expandindo para acomodar nosso filho. Ela é pequena e não há dúvidas de que esse garoto será grande como o pai. Isso me preocupa, mas eu prometi a ela que não ficaria consumido por isso. Vamos resolver quando chegar a hora. Até então, apreciamos cada dia. Todas as manhãs, saio da cama mais e mais tarde, porque é a hora do dia em que nosso filhote está mais ativo. Sua barriga se projeta e move enquanto ela dorme. É o momento de silêncio, só eu e o bebê, sozinhos. Falo ao anjinho que Devon será uma ótima mãe. Como ela é feroz, corajosa e bonita. E que será inteligente como ela. "Minhas costas doem," Devon murmura, a voz cheia de sono. "Sente-se e deixe-me fazer uma massagem." Requer algum esforço, mas ela consegue se erguer. Ela coloca os longos cabelos bagunçados de lado e mostra suas costas nuas para mim. Por trás, nunca poderia dizer que está grávida. Com movimentos firmes, aperto os músculos de suas costas e lombar. Ter esta criança é difícil para seu corpo. Faço meu melhor para aliviar a dor sempre que possível. Logo, a massagem se torna sexual, como sempre acontece. Quando nos tocamos, nossos corpos parecem se ligar num pulso elétrico que nos atrai. Sua cabeça se inclina para trás e ela se encosta em mim. Envolvo os braços ao seu redor para tocar os seios que estão tão grandes se preparando para alimentar nosso bebê. Seus mamilos

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estão eretos e às vezes vazam com um líquido que acho que tem algo a ver com o leite materno. Não temos certeza, mas gosto de prová-lo. Gosto de prová-la toda. Deslizando a mão ao longo de sua bunda, a toco por baixo. Meus dedos deslizam facilmente em sua buceta molhada. Parece mais quente e mais apertada do que o normal. Ela deve apreciar as mudanças fisiológicas em seu corpo, porque assim que meus dedos estão dentro, ela começa a gemer e agitar-se. Fodo sua entrada com dois dedos até estarem molhados. Então, faço-a deitar novamente de lado enquanto continuo massageando seu interior com a mão. No momento em que ela goza, suave e ofegante, retiro os dedos e guio meu pau para dentro. Seu corpo agarra o meu de uma maneira que me faz perder todo senso de realidade. "Eu amo você," murmuro, a respiração quente contra seu ombro. “Também te amo.” Suas palavras são confusas e dirigidas pelo prazer. Deslizo o dedo molhado entre suas nádegas. Ela está acostumada a ter-me aqui muitas vezes e seu corpo fica relaxado enquanto empurro um e depois o outro dedo dentro. Gosto quando ela está cheia de mim de todas as maneiras possíveis. "Oh, Deus," ela geme. “Goze no meu pau, menina. Quero que faça uma bagunça fodida.” Minhas palavras, como de costume, a excitam. Seu corpo estremece e oscila. Sei o momento exato em que ela goza, pois seus sucos quentes molham meu pau. Agora que ela está grávida, seu corpo está muito mais excitado e ela me molha sempre. A primeira vez que aconteceu, ela ficou envergonhada, mas quando lambi tudo e exaltei o quanto era deliciosa, ela parou de se preocupar. Minhas bolas apertam de prazer e gemo ao gozar dentro dela. Seu corpo se aperta em torno do meu e ela ainda está gozando. Continuo investindo até que meu pau esteja drenado e mole. Então,

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tiro os dedos de dentro dela antes de tirar meu pau. Fizemos uma bagunça e adoro isso. "Acho que vou até o rio trazer mais pedras," digo a ela, os lábios dando beijos em seus ombros. "Então acho que podemos..." Bang! Bang! Bang! Buddy late do canto da cabana em que dormia e seus pelos se eriçam enquanto rosna para a porta. Fico de pé num solavanco, meu pau pingando contra a perna e agarro minha espingarda. Coloco-a na minha frente e aponto para a porta. "Quem está aí?" berro. Chick-chuck! Carrego a espingarda e depois alguém fala. "Uouu, Reed. Não atire na minha cabeça. Sou eu, Atticus." Buddy começa a abanar a cauda e latir alegremente. Olho sobre o ombro para Devon. Suas sobrancelhas estão unidas numa careta. "Vista-se e tome café da manhã, baby," digo para ela e depois para ele. "Já estarei aí fora!" Ajoelho-me diante dela e beijo sua boca com força. "Não o deixe te incomodar. Somos você e eu. Nada vai separar nosso amor, ok?" Ela engole e acena com a cabeça, os olhos brilhando com confiança. Pego seu mindinho no meu e ela sorri. Uma vez que estou vestido, vou para fora. Buddy segue atrás de mim e corre para o mato, sem dúvida atrás do café da manhã. Atticus está inclinado contra a árvore com uma careta. "Os suprimentos estão lá em cima. Vamos levar o dia todo para descarregar o trailer e transportar cada item para cá," diz ele, apertando a mandíbula. “Vamos começar então.” Meu tom é frio.

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Ele me entrega uma barra de proteína. Em vez de comê-la, vou para dentro dar a Devon. Roubo mais um beijo. “Nós vamos descarregar. Descanse, linda.” Quando volto, ele balança a cabeça e me entrega outra barra. "Coma essa," ele grunhe. "Precisará de energia. Temos um longo dia pela frente." Juntos, em silêncio, subimos pelo lado da montanha a meio caminho entre a cabana e o barraco onde deixei a menina. A trilha não é tão íngreme por aqui, mas ainda assim, Devon nunca conseguirá percorrê-la com a gravidez. Quando finalmente chegamos ao topo e vejo seu grande Ford-250 com um trailer anexo, não posso deixar de sorrir. Está cheio dos suprimentos que desesperadamente precisamos. Mais munições e armas. Pratos e talheres. Suprimentos médicos e medicamentos. Artigos de bebê. Livros. Comida. Tanta coisa que vai ser difícil levar tudo lá para baixo. Mas a cara de Devon valerá a pena. Antes mesmo de começar, cruzo os braços sobre o peito e doulhe um olhar penetrante. Não é nem meio dia e o sol está explosivo. Provavelmente levaria Devon para nadar um pouco se ela estivesse a fim. "Temos que conversar." Sua sobrancelha levanta e ele inclina o quadril contra o caminhão. "Sobre estar fodendo e engravidando sua filha. Vamos conversar." Cerro os dentes e fecho as mãos. "Não é bem assim, preto e branco." Ele grunhe. "Seja como for, cara. É da sua conta. Enquanto ela não estiver aqui como sua maldita prisioneira, farei meu melhor para ignorá-los. Mas saiba que não está tudo bem para mim. Quando nos encontramos para a venda, tudo o que podia fazer era falar sobre o orgulho por sua filha. Como ela iria para a faculdade daqui a alguns anos e que seria uma merda grande. O olhar em seu rosto era o de um pai normal, como se falasse sobre sua filha. Mas agora..." Ele balança a cabeça e suas narinas se dilatam. “Ela está grávida de um filho seu. Assusta-se com a própria sombra. E você dois fodem todas as horas do

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dia. Isso é doente, cara. Não apenas ilegal, mas malditamente imoral. Aproveitou-se do fato dela ser jovem e não saber nada sobre essa merda. Mas eu sei. Sei que o incesto pode ferrar seus filhos.” Rosno e ele dá de ombros. “Estou apenas deixando clara minha posição. Mas, então, se ela demonstrar qualquer vontade de sair daqui, vou arrancá-la e levá-la para a cidade. Vou deixar sua bunda confusa na porta dos Serviços de Proteção Infantil. Vou enviar os policiais para lidar com você.” Seus olhos verdes estreitam para mim. “A única razão pela qual não fiz essa merda é que ela parece feliz e severamente dependente de você. Não sou um destruidor de lares. A última coisa que preciso na minha consciência é destruir uma família que quer estar junta.” "Você a leva embora e vou te caçar," rosno através dos dentes cerrados. “Vou te matar e cortar a garganta de qualquer um que tentar tirá-la de mim.” Ele sacode a cabeça e abre a porta traseira do trailer. “Tem que protegê-la. Ela é sua filha. Mas estou apenas avisando que vou me arriscar contra sua besta psicótica se isso significa protegê-la de algo que ela não quer.” Pego uma caixa de produtos enlatados e dou-lhe um olhar sério. "E apenas estou avisando que minha besta psicótica vai protegê-la de quem pensa que sabe o que é melhor para minha filha. As coisas são diferentes aqui, Atticus. Não sou o homem para quem vendeu esta terra. Não sou seu amigo. O único amigo que tenho é aquela que carrega meu filho lá embaixo. Então, não tenha ideias loucas. Nada vai me parar se eu estiver protegendo-a. Absolutamente nada."

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CAPÍTULO DEZOITO devon Eles continuam trazendo mais e mais coisas. Tanta coisa que não temos lugar para colocá-las. Vai ficando tudo empilhado em cima das tinas que trouxemos do acidente em um dos cantos. Não gosto de Atticus em nossa casa, nem da maneira como ele tenta me transmitir mensagens secretas com os olhos. Simplesmente não gosto dele mexendo em minha felicidade. Quando pousa uma caixa na minha frente cheia de novos livros que não conheço, um grito de excitação me escapa. Eles voltam a descarregar mais porcarias e mergulho na caixa maravilhando-me com os novos romances. Pego um livro e franzo a testa em confusão. Não me parece um romance. Assim que leio o título meu coração troveja no peito. Incesto na Natureza. Eu o atiro para longe como se estivesse coberto de veneno. Lágrimas quentes turvam meus olhos e por instinto, aperto a barriga enorme como se quisesse proteger meu bebê. Pelo que parece ser para sempre, soluço enquanto olho horrorizada o livro. Quando minhas lágrimas finalmente secam, a raiva assume. Como ele se atreve a continuar metendo o nariz onde não deve? Com um som engasgado e furioso, pego o livro e preparo-me para jogá-lo no fogo. Mas antes que possa lança-lo, uma coceira começa profundamente dentro de mim. Talvez devesse ler apenas para saber o que posso ter que enfrentar. O que esperar. Vou amar essa criança,

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não importa como seja, mas sinto que devo isso a ele ou a ela para saber com o que teremos que lidar. Engulo a bile na garganta enquanto abro o livro. Página após página, avidamente absorvo o conhecimento. O que aprendo me desgosta e assusta. Tenho medo, mais do que antes. Tantas complicações. Tantos potenciais problemas mentais. Quando a porta abre, choro e com culpa, jogo o livro de volta para a caixa. Papai olha meu rosto manchado de lágrimas e corre para meu lado. Seus braços estão suados, mas protetores. Ele procura meu corpo com as palmas das mãos como se ele pudesse encontrar o que está me machucando. É o meu coração. Dói e sangra pelo nosso futuro. Ele não pode consertá-lo. Só Deus pode. E pelas terríveis coisas que fizemos, tenho medo de que Deus nos tenha dado as costas. "Baby," ele murmura. "Diga o que está errado." Aceito seu beijo e meu coração acalma um pouco. Papai vai fazer qualquer coisa para proteger a mim e ao bebê. Ele nos ama profundamente. Estou deixando Atticus e seu livro estúpido me atingirem. Juntos, Papai e eu podemos fazer isso dar certo, não importa o que aconteça. "Nada. Hormônios de gravidez. Acho que estou muito com muito calor," digo num suspiro esfarrapado. Sua boca encontra meu pescoço e ele me beija. "Vou fazer uma pausa para que possa nadar. Tanto quanto adoraria te ver nua sempre, não quero que esse filho da puta te veja. Pode vestir seu maiô preto? Sabe que amo aquele maiô em você. Sempre amei." Viro para encontrar seu olhar cheio de calor. Ele admitiu, em nossa banheira de hidromassagem, estar enlouquecido por mim antes

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de virmos para cá. Fico molhada só de pensar que ele teve uma ereção simplesmente por me olhar. Quando estava casado com mamãe. Quando esses pensamentos eram muito mais perigosos do que aqui. "Tudo bem," concordo com um sorriso. Seus olhos ardem com necessidade, uma necessidade que gostaria de saciar, mas temos um visitante estúpido e curioso. Vinte minutos depois, vamos ao rio. Infelizmente para nós, Atticus vai junto. Acho que ele está espreitando e esperando uma oportunidade de falar comigo a sós novamente. Recuso-me a deixar isso acontecer. Quando Papai me leva para o rio vestindo apenas boxers, me agarro a ele. Talvez se ignorarmos Atticus, ele vá embora. "Oh, meu Deus!" Grito. "Está tão frio!" Está congelando, mas minha gravidez me deixa com tanto calor o tempo todo e mal chegamos a primavera. Mergulhamos sob a água corrente e gemo de alívio. Depois de um inverno inteiro de banhos de esponja, é bom ficar submersa. Banhamo-nos primeiro com um pouco de sabão e shampoo. Então, passamos horas descansando no rio. Atticus eventualmente senta às margens e remexe em sua mochila. "Preciso de você," sussurro para Papai quando envolvo as coxas em torno de sua cintura. Minha barriga esmagada entre nós, mas ainda posso beijá-lo. Ele não argumenta enquanto nos beijamos. Simplesmente puxa seu pau duro para fora. Ajudo-o movendo meu maiô para o lado. Quando ele me penetra, grito de prazer. Atticus balança a cabeça e se recusa a olhar-nos. Flutuo de volta com as pernas enroladas em Papai e me perco nas sensações. As palmas de suas mãos avidamente afastam a parte de cima do maiô até eu estar livre para seus olhos. Meus seios rapidamente estão em sua boca, ele suga e morde a pele. Isso faz com que minha buceta se aperte ao seu redor, desesperada para gozar. Como animais, fodemos no rio. Dois selvagens.

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Livres e selvagens. Compelidos pelo amor e por nosso filho que ainda cresce.

"O que fará com as três peles de urso?" Atticus pergunta quando assamos cachorros quentes que ele trouxe no gelo. O sabor salgado deixa minha boca salivando. Após quase um ano de carne, frutas ou vegetais enlatados, estou voraz pelos suprimentos que ele trouxe. Algo tão simples quanto uvas frescas parecem boas demais para ser verdade. Os dois homens riem quando pego o saco só para mim. "Devon quer fazer mais tapete para a expansão," diz Papai enquanto tira minha salsicha da vara e coloca-a num pão. Ele me entrega e não coloco nenhum condimento. Simplesmente devoro. "Posso ajudá-lo com a extensão," diz Atticus. "Em dois, não deve demorar mais do que algumas semanas." Eles se perdem na conversa sobre medidas e design, mas franzo o cenho enquanto como o resto da comida. Pensei que ele iria entregar os suprimentos e depois ir embora. Infelizmente, ele está de volta. Já ficou parado de olho em mim. Desde que Papai me fodeu no rio ao alcance do seu ouvido, Atticus pareceu desistir de sua cruzada para me salvar de uma situação da qual não preciso ser salva. Sou grata pelos suprimentos que nos trouxe, mas ainda estou infeliz com o livro. Então, quando ele sugere dormir na cabana conosco, guincho em protesto. "Não," Papai diz com firmeza. “Você tem sua barraca. Desculpe, mas ela não se sente segura em relação a homens.” Atticus dá de ombros como se não o incomodasse. Ele não quer dormir na cabana. Ele só quer me estressar.

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“O que aconteceu hoje?” Papai pergunta. “Sei que alguma coisa aconteceu.” Culpa nasce na minha garganta e tento me afastar. "Nada. É estúpido." Ele me puxa contra suas costas e coloca a coxa sobre a minha para evitar que me afaste. Sua enorme palma cobre a parte inferior de minha barriga. O bebê o cutuca e nós dois sorrimos por um momento, distraídos de nossa conversa. "Foi Atticus. Ele falou algo para você, não é?" As sobrancelhas dele estão franzidas em preocupação. Às vezes tento me lembrar de como ele era na casa em San Francisco. Era tão bom sempre? Sem todos os pelos faciais e olhares ferozes, ele ainda era tão gostoso? Minha mente se desloca para uma das noites que acabaram levando a nossa chegada aqui. Quando acampamos em algum lugar do Canadá.

"Sua vez," diz papai enquanto tira uma carta. Está chovendo e gostaria que pudéssemos ir à piscina do acampamento. Em vez disso, estamos presos aqui dentro enquanto mamãe dorme. Já jogamos mais jogos de cartas do que posso contar. Com um bocejo, estico as pernas para fora da mesa e as descanso sobre suas coxas. Franzo o cenho para minhas cartas enquanto decido o que jogar. Papai baixa a mão e começa a massagear meus pés descalços em seu colo. Mordo o lábio inferior enquanto tento me concentrar nas cartas, mas não posso ignorar o jeito como a excitação parece pulsar de onde ele está me tocando. É um tipo de cócegas enquanto ele massageia a planta dos meus pés, mas na maior parte é bom. Gosto que suas mãos sejam

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gigantes em comparação com meus pés pequenos. Ele se inclina para trás enquanto espera, mas continua a esfregar os pés. Tomo o momento para olhá-lo sobre minhas cartas. Seu pomo de Adão se sobressai na garganta com a cabeça inclinada para trás. A camiseta cinza que usa se encaixa bem e mostra o corpo magro e forte. Seu cabelo escuro está selvagem e bagunçado na cabeça. Um sorriso brinca em meus lábios. Finalmente iremos para o exterior. Faremos essas coisas o tempo todo. Sem estresse. Sem escola. Sem emprego. Sem preocupações. Normalmente, detesto o comportamento da minha mãe, mas agora estou grata por ela nos dar tantos momentos sozinhos. "Mmm," solto um gemido surpreso. Suas mãos nos meus pés trazem sensações muito boas. Sua cabeça gira e seu olhar poderia abrir um buraco em mim. Franzo o cenho quando ele aperta o queixo como se estivesse bravo, mas ele não me solta. É estranho olhá-lo, mas me recuso a desviar o olhar. Amo sua atenção total. Quando as pontas dos dedos deslizam para cima de meus pés, acariciando os ossos no tornozelo por baixo do meu jeans, suspiro de surpresa. Parece íntimo com os dedos na parte de baixo das minhas pernas, debaixo do jeans. Ainda estou o olhando, admirando seu rosto robusto e bonito quando ele limpa a garganta. "Preciso de uma cerveja. Quer alguma coisa?" Afasto meus pés. "Vou pegar, Papai. Fique aí." Ele dá um sorriso aliviado que não entendo enquanto levanto para nos buscar algo para beber. Abro uma cerveja para ele e a coloco na mesa. E então, não tão inocentemente, vou até minha bolsa no sofá e remexo nela, procurando algumas roupas mais confortáveis. Posso sentir seu olhar em mim enquanto ele bebe a cerveja. Desabotoo meu jeans e os empurro pelas coxas. Sobre meu ombro, dou-lhe um sorriso. "Preciso das minhas calças de yoga," digo a ele como

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se essa fosse a razão mais normal do mundo para uma mulher se despir na frente de seu pai. Ele toma outro gole e me dá um aceno de cabeça. Seu olhar se afasta, mas, logo que me viro, posso senti-lo em mim. Meus movimentos são lentos enquanto tiro meu jeans e depois me inclino para pegá-los. Minhas calcinhas estão molhadas e isso provavelmente é doente, mas agora estou fingindo que essa viagem é apenas nossa. Sempre me senti tão segura e conectada com ele. "Na verdade," digo com uma risada leve. "Está quente. Acho que vou vestir shorts.” Abro meu casaco e o tiro. Estou de pé usando uma regata e minha calcinha na frente do meu pai. Ele não discute ou avança em mim. Ele não diz uma palavra. Meus mamilos estão duros porque isso parece sujo e errado, mas gosto. Encontro o short de algodão mais curto e justo que possuo e o deslizo nos quadris. Uma vez que estou vestida, viro para surpreendê-lo e ele está evitando olhar. Ando até a geladeira e pego uma cerveja para mim, apenas para irritar Papai. Quando volto, ficamos calados enquanto terminamos o jogo de cartas. Apoio meu pé direito em sua coxa e ele o acaricia distraidamente e por minha perna até chegar ao joelho. Estou tão excitada pelos toques inocentes de Papai, que sei que vou gozar esta noite quando eles forem para a cama. As horas passam e vamos jogando cartas até que nenhum de nós está mais interessado. Ele finalmente se levanta e desenrola o sofácama para mim. Olho seu corpo esguio enquanto ele se move. Estou ficando obcecada por olhá-lo fixamente. "Não vá para a cama ainda," murmuro ficando de pé. Estou com vontade de mantê-lo aqui. "Vou ler para você. Curiosidades chatas sobre a região selvagem do Alasca. Será divertido." Ele vira e olha para seu quarto antes de olhar para mim. Há indecisão em seus olhos. Um mês atrás, ele se sentaria sem hesitação. Alguma coisa está acontecendo com ele. "Por favor," imploro. "Estou entediada. Você me distrai."

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Um sorriso puxa um canto de seus lábios. “Bom. Deixe-me entediado até que eu adormeça.” Ele se estende na cama e dá tapinhas nos cobertores. Com um sorriso que combina com o dele, vou para seu lado. Ele fica de lado e eu de costas. Pego o livro do chão e começo a ler em voz alta. Sua respiração finalmente fica estável quando adormece. Viro e o olho com egoísmo. Enquanto está dormindo, parece mais novo que seus quarenta anos. Ele pode passar facilmente por trinta. Deixo meu dedo passar de seu ombro até o queixo. Papai e eu sempre fomos afetuosos, mas isso parece diferente. Tabu, talvez. Ele não sabe que o estou tocando de maneira íntima, cheia de desejo. Se ele acordasse, poderia ficar com raiva. Eventualmente, um grande bocejo me deixa com sono. Enrolo-me contra seu peito quente e quase choro de prazer quando seu braço me envolve num possessivo abraço sonolento. Adormeço quase que instantaneamente.

“Devon, baby, fale comigo.” Sua voz é exatamente a mesma. Preocupada e carinhosa. Cheia de amor. Ainda somos as mesmas duas pessoas, apenas aconteceram muitas merdas entre aquele tempo e o presente. Abro os olhos, afastando as lembranças e sorrio para ele. "Eu te amo." Suas feições se suavizam e ele beija minha boca. "Eu te amo. Sabe disso." "Antes de termos começado esta viagem, meus sentimentos por você começaram a crescer. Mais do que uma menina adorando seu pai. Mais profundo. Mais escuro. Proibido. Acha que se não tivéssemos acabado aqui, aconteceria de qualquer maneira?" Pergunto, minha voz suave. Seus olhos estreitam quando ele considera minha pergunta. "Não sei."

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Mentira. A culpa em seu rosto me diz que teria. "Papai," sorrio. "Quero dizer, Reed. Conte-me. Teria acontecido?" Ele engole e olha fixamente um instante. "Estava bastante horrorizado quando te toquei naquela noite. Mas quanto mais penso sobre isso, mais sei que estava secretamente feliz por acontecer. Imagino que, por volta da época em que partimos, algo aconteceu entre nós. Sua mãe estava nos juntando, percebendo isso ou não. Nós dois estávamos desesperados por seu amor e carinho e quando ela nos negava, nos voltávamos um para o outro." Ele grunhe e encontra meu olhar com vergonha em seus olhos. “É horrível, Devon. Começamos a ter sentimentos que nenhum pai e a filha deveriam ter um pelo outro. Se fosse unilateral, seria mais fácil negar. Mas nós dois estávamos entrando de cabeça. Desculpe, sou um pai pedófilo, mas não lamento por nós. Por este bebê. Nosso relacionamento sexual. Nosso amor. Todos os componentes fazem um design confuso, mas é um com o qual estou satisfeito, não importam as consequências.” Sua capacidade de jogar tudo pela janela por mim aquece meu coração. A decisão acalma meu coração. Sento e remexo na caixa. Quando alcanço o livro, ele rosna. Viro para encará-lo e sento sobre seus quadris. “Quero queimar isso.” Seu rosto escurece. "Tem certeza?" Posso senti-lo endurecer entre minhas pernas. "Agora." Sem hesitação, ele joga o livro direto para a lareira e juntos observamos enquanto queima. Levanto e aceito seu pau grosso no meu corpo receptivo e que pertence apenas a ele. Enquanto fodemos, como pai e filha não devem fazer, vemos o maldito livro sobre incesto queimar até virar pó.

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CAPÍTULO DEZENOVE reed Atticus, apesar de ter me chateado no início, tornou-se um bom amigo. Sei que ele odeia o que Devon e eu temos. Na verdade, a cada chance que tem, ele me aconselha duramente contra isso. Mas ele também nos ajuda. Em vez de despejar os suprimentos e cair fora, ficou por quase três semanas me ajudando com a extensão. Com outro corpo forte e capaz, fomos capazes de acelerar o processo. Cada dia, Devon fica mais e está mais miserável. Em determinado ponto, ela arrastou tudo da caverna e agora passa muito tempo deitada numa pedra fresca. Não temos um calendário muito preciso, mas sabemos que ela pode dar à luz a qualquer momento. Estou emocionado e muito aterrorizado. "Vou dar uma olhada em Eve e depois de um mês voltarei para ver como estão. Vou trazer coisas que pode precisar e caso haja mais, me avise." Ele ergue a mochila e esfrega o rosto. "Eve?" Um grunhido ressoa no meu peito. "Quem diabos é Eve?" Sua mandíbula aperta. “A menina. No barraco.” Estou surpreso por ela ainda estar viva. "Vai levá-la para a cidade? Chamar serviços de proteção à criança?" Pergunto. Ele franze a testa e balança a cabeça. "Ofereci-me para levá-la para a cidade da última vez. Ela quase me estripou com uma navalha. Exigiu frutas. Então, estou levando frutas."

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"Quantos anos ela tem? Doze? Treze?" “Algo assim, mas sabe como é aqui no mundo selvagem. Você se acostuma com isso. O mundo exterior parece muito grande. Muito barulhento. Eu apenas...” Suas feições escurecem. "Ela me lembra minha irmãzinha. E como não tem família para cuidar dela, sinto que deveria, pelo menos, verificar como está." Solto um suspiro frustrado. “Diga a ela que é bem-vinda para nos visitar se quiser. Sei que Devon gostaria de conversar com outra garota. Fiquei muito chateado na época, mas não a machucaria agora.” Ele acena com a cabeça como se aprovasse minhas palavras. "Vou falar. E Reed?" "Sim?" "Se terá bebês, vai precisar de algo um pouco melhor do que sua cabana. Posso juntar alguns planos para fazer uma casa de verdade lá em cima." Ele aponta acima da linha de árvores onde nossa casa original deveria estar. “Sei que você tem o dinheiro e posso conseguir as ferramentas e suprimentos. Pode levar um ano se tivermos ajuda. Mais um pouco se formos apenas nós dois.” Eu o corto. “Só nós. Quero construir uma estrutura mais segura para minha família, mas não quero ninguém na minha terra, além de você e a pequena menina de cabelos castanhos. Vou colocar uma bala no crânio de qualquer pessoa que invadir.” Ele acena com a cabeça e aperta a mão. “Boa sorte. Vejo você em breve.” Aperto sua mão e depois ele sai. Uma vez que não consigo mais vê-lo em sua retirada, volto para dentro da nossa cabana muito maior. Cortamos a parede onde nossa cama ficava e abrimos ali um novo espaço. Nossa cama foi movida para o canto mais distante ao lado da lareira de pedras que construímos. Ainda mantemos o aquecedor do trailer na sala da frente, mas funcionará bem na parte de trás. É muito maior e pode manter o fogo.

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Devon está ocupada organizando nossa cabana. Ela senta na cama, que agora está dois pés acima do chão desde que Atticus e eu construímos uma moldura para ela e dobra roupas de bebê. Um sorriso enche seus lábios cheios e ela está em paz. Com as mãos nos quadris, a olho. Caixas e baldes estão em todos os lugares, mas ela parece feliz em descarregar tudo. "Ele se foi?" ela pergunta quando percebe minha presença. Nossos olhos se encontram e os dela brilham com amor. "Foi ver Eve." "Eve?" Seu nariz franze. “A garota no barraco.” Ela pressiona os lábios juntos e balança a cabeça. "Se ela não for perigosa, não me importo em cuidar dela." “Acho que ela não oferece perigo, mas é solitária. Atticus diz que ela prefere estar lá.” “Está bem então. Talvez devêssemos levar comida ou roupas. Sinto-me mal por ela estar sozinha,” diz. Ela solta as roupinhas e se afasta da cama. As mãos se fecham sobre sua barriga gigante coberta pelo novo vestido de maternidade que Atticus comprou. Ela prefere estar nua, mas, como tínhamos um visitante, ela teve que permanecer vestida. Estou morrendo de vontade de rasgá-lo de seu corpo e beijar a barriga nua. "Podemos fazer isso," asseguro-lhe. Nós nos abraçamos e seus cabelos cheiram a maçãs após o banho mais recente no rio. Posso devorar essa mulher de sol ao sol. "Li muito do livro que Atticus trouxe," ela murmura. Pego seu maxilar e inclino a cabeça para cima. As sobrancelhas dela estão franzidas. "Outro livro de incesto?" Meu maxilar acende de raiva.

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"Não," ela respira com preocupação passando por seu olhar brevemente. "O que diz respeito ao parto natural em casa. É assustador." Beijo seus lábios. "Não tenha medo. Nós vamos conseguir. Você é forte e capaz. Não vou deixar que morra no meu plantão, Pip." As narinas dela se dilatam e a ponta do nariz fica vermelha. "Não estou preocupada comigo. Fico tensa pelo bebê." “O bebê ficará bem. As pessoas tinham bebês na natureza o tempo todo antes da medicina moderna.” Ela engole. "E se tiver algo errado com ele... complicações... do incesto..." Lágrimas gordas transbordam de seus olhos. "Prometa que você acabar com a miséria dele. Eu não poderei. Sou egoísta demais. Você precisará fazer isso." Meu peito dói. "Devon. Escute. Não vai haver nada de errado com este bebê. Confie em mim. Esta história de incesto não passa de besteira. Não deveria ser algo para se preocupar. Quando foi que te conduzi erroneamente?" "Nunca." “Sempre prometi que eu iria protegê-la, não importa o que acontecer. Tem que confiar nisso. Tudo o que faço é para o seu bemestar e para manter seu coração intacto. Se houvesse algo com que se preocupar, serei o único a ter todas as preocupações. Estou bem. Excitado e ligeiramente nervoso, mas isso é porque não pego um bebê há tanto tempo.” Ela sorri. “Desde Drew e eu.” Meu estômago gela dentro de mim. “Vamos fazer isso. Continuaremos a fazer isso pelo resto de nossas vidas. Nós somos um time. Somos assim desde sempre.” Um longo suspiro sai dela. "Você está certo. Fiquei preocupada." "Tudo bem. Agora tire as roupas e deixe-me ver sua bucetinha bonita."

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Ela grita, mas minha boa garota sempre obedece.

“Quantas. Caixas.” O suor gruda no rosto dela quando se revira no espaço tentando organizar toda essa merda. Pelo que li sobre gravidez, ela está arrumando o ninho. Isso significa que o bebê estará aqui em breve. Meu coração dá um salto com o pensamento de segurar nosso bebê nos braços. Todas as noites rezo a um Deus que provavelmente me abandonou, para que ela e nosso bebê fiquem bem. Espero que ele ame os inocentes, e ela e nosso bebê definitivamente são inocentes, porque não sobreviverei se algo acontecer com eles. Preciso que eles estejam bem. "Amanhã devemos começar a cultivar nossa horta," ela diz enquanto se inclina para uma caixa. Estou morrendo depois de um dia de trabalho e contente em olhar sua linda bunda se mexendo. "Podemos fazer isso. Atticus trouxe sementes suficientes para plantarmos daqui até Seattle," digo com uma risada. Ela se vira e sorri. "Estou animada por uma horta. Tomates frescos e pepinos. Oh, Deus, isso soa como o céu." Meu pau se contrai ao ouvir seu gemido de prazer. “Você é gostosa pra caralho assim, toda doméstica.” Suas bochechas ficam vermelhas e ela me dá um sorriso tímido. "Você é bonito pra caralho assim todo bárbaro." Nós dois rimos. Eventualmente, adormeço e ela cantarola enquanto ela trabalha. Este é realmente o paraíso.

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“Nada,” ela faz beicinho e depois estremece. "Faz só quatro dias, querida. Plantas não crescem do dia pra noite.” Ela se aproxima da cama e deita. "Minhas costas estão me matando." "Descanse." "Preciso acabar com a pilha de caixas e..." "Devon, descanse." Meu tom é firme e não deixa espaço para discussão. “Tudo bem, Papai,” ela caçoa. Isso me faz querer enfiar o pau em sua boca. "Você conhece as regras," rosno. "Então vou chamar você de Papai o tempo todo aqui," ela provoca, a sobrancelha arqueada. Deus, ela é tão sexy quando fica respondona. "Continue com isso," consigo avisar. "Ou o que?" "Ou vou tapar sua boca com meu pau. O que acha disso, garota má? " Ela começa a rir e seus seios balançam com o movimento. “Se pudesse ficar de joelhos sem toda essa dor, te chuparia com prazer, Papai.” "Deite-se e descansem," ordeno, meu pênis duro contra o jeans. Obedecendo, ela se estende e descansa as mãos na barriga enquanto me vê cruzar a cabana até ela. Ela morde o lábio inferior

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quando desabotoo o jeans e puxo meu pau. Com os olhos presos nos dela, acaricio-me com a mão esquerda. Com a direita, massageio sua buceta escorregadia. Ela geme, soluça e se contorce. Amo o quão molhada e excitada ela fica com meus dedos. Sei que suas costas doem, então sexo está fora de questão, mas nós dois podemos gozar. "Oh, Deus, Reed," ela ofega, os olhos brilhando. "Sim!" Seu corpo vibra com um orgasmo sísmico apenas de tocar seu clitóris. Isso traz meu próprio alívio e gozo com um grunhido. Minha porra pegajosa esguicha sobre seus grandes seios, marcando e reivindicando-a como minha. Fico satisfeito em vê-la coberta com meu esperma. A menina suja passa os dedos através do meu gozo e os leva aos lábios. Seus olhos azuis resplandecem com luxúria, enquanto ela suga meu gozo. "Yum." Eu sorrio. "Tem muito mais de onde esse veio.”

“Não posso fazer isso sozinho, Sabrina.” Meu peito dói e estou exausto. Completamente esgotado. Os gêmeos são difíceis como sabia que seriam. Nada me preparou para ter que fazer tudo praticamente sozinho. Ela fala através do travesseiro que cobre sua cabeça. Sua voz é irregular e sei que está chorando o dia todo. “Não posso fazer isso de jeito nenhum.” Com um suspiro, sento-me ao lado dela na cama. O aborto espontâneo, de novo, não só aconteceu no pior momento possível, como também a fez se aprofundar na depressão. Quero ajudá-la, mas não posso desta vez. Tenho duas pequenas bocas lá que precisam de alimentação. "Você pode tentar? Por mim?" Imploro, minha voz estrangulada.

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Ela se afasta de modo que suas costas se voltem para mim. Com lágrimas quentes e furiosas nos olhos, deixo-a sozinha com seu desespero. Vou ao escritório tomar uma bebida quando Devon me chama do berçário. "Pa." Meu coração para de bater no peito. Drew fala o tempo todo, mas Devon ainda não. Corro para o quarto, derramando lágrimas enquanto sorrio para ela. "O que é isso?" "Pa." Ela choraminga e ergue as mãos. Seu cabelo loiro e retorcido é fofo, todo bagunçado do sono. Drew dorme como os mortos, mas Devon acorda no meio da noite se me ouve. Nossas vidas desenvolveram recentemente esse padrão. Ela acorda. Grita por mim. E eu a carrego pela casa enquanto faço alguma merda sem importância. Uma vez que ela adormece, a coloco de volta. "Ei, Pip." Ela sorri para mim, toda olhos sonolentos e sorrisão aberto e meu coração derrete. Pego-a no colo e levo comigo para o escritório. Ao contrário de seu irmão turbulento, Devon não corre pela casa e nem se mete em encrencas o dia todo. Ela fica feliz em se sentar no meu colo e mexer com o que dou para ela brincar. Abaixo-me e lhe entrego uma caneta e papel. Uma vez que a ajudo a agarrar a caneta, ela rabisca no papel, seus gritos de deleite são um bálsamo para meu coração ferido. Como pode Sabrina estar deitada e ignorar tudo isso? Como pode jogar nossa oportunidade de finalmente ser pais no lixo? Claro, ela está sofrendo demais. Bem, então, porra, também estou. Mas, como diabos ela pode ignorar esses dois milagres?

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"Pa-pa-pa-pa!" Devon balbucia enquanto destrói o papel. Com apenas dois anos, ela já é capaz de entrar dentro do meu coração e se trancar ali. As pessoas tinham conselhos para dar. Sobre como lidar com nossa situação. E no início, me perguntei como poderia amar alguém que quase não conhece. Mas tudo isso é deixado de lado no momento em que uma criança sorridente de olhos azuis adormece contra seu peito. Você inala o shampoo do bebê e conta suas bênçãos. Gostaria que Sabrina saísse desta fossa. Estes são nossos filhos. Nós devemos amá-los. Com certeza, eu os amo. Rápido, repentino e inesperado. Mas eu amo. Foda-se, como amo. "Pa!" Devon solta a caneta antes de se recostar com um suspiro fofo. Sorrindo, dou um beijo na cabeça suave e a acaricio. Ela segura meu dedo mindinho com a mão minúscula. "Pa."

Acordo no meio da noite, a velha memória apertando meu coração. Isso me faz pensar se nosso bebê terá cabelo loiro ou castanho. Olhos azuis ou castanhos. De qualquer forma, sei que será lindo e feliz.

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Devon fica sentada à mesa na outra sala com um balde plástico nos pés. Ela está folheando alguns papéis e lendo-os. Olho para ela pelo que parecem horas até voltar a dormir. A vida é perfeita. Tão perfeita.

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CAPÍTULO VINTE devon Reed diverte-se com meus ninhos. Não acho graça. Sinto-me desestabilizada. Como se não arrumasse tudo e colocasse onde deve estar, nunca será feito. Quero tudo perfeito para que quando o bebê nascer possamos relaxar. Nervosismo faz meu estômago roncar. Talvez nunca relaxemos. Se houver algo errado com o bebê, talvez tenhamos que voltar à cidade. E se precisarmos de um hospital ou tratamento extra? Outra contração aguda e dolorosa me atinge. Li que podem ser do parto. Mas também li que pode ser alarme falso. Quando minha bolsa estourar, saberei que o bebê está prestes a nascer. Até lá, aguentarei as dores. O ronco de Reed é reconfortante. Ele trabalha duro a cada dia. Casa. Comida. Tudo. Quando ele cai na cama, desmaia. Quero que descanse. Agora que a extensão da cabine está terminada, talvez consiga. Grito quando outra contração me atinge. Isso faz Buddy choramingar de preocupação. Solto um suspiro e o acaricio com o pé descalço. "Shhhh." Ele se acalma e olho as fotos que mamãe guardou. Papai me segurando com dois anos de idade aquece meu coração. Ele parece tão jovem e aterrorizado. Derrete meu interior. Caço através dos retratos procurando os de quando éramos crianças. Eu pareço pequena. Com

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uma carranca, cavo mais na caixa. No fundo, encontro um envelope amarelo selado que diz: Privado. Não abra. A curiosidade leva o melhor. Meus olhos piscam para Papai e ele ainda dorme profundamente. Arrastando os olhos de volta para o envelope, silenciosamente o abro. Dentro estão documentos judiciais. Grampeado à parte dianteira, vejo uma foto de um jovem e linda loira, não mais velha do que quatorze ou quinze anos, segurando bebês gêmeos. Ela tem meus olhos. O pensamento me atinge forte e meu coração acelera no peito. Arranco a foto e a jogo na mesa. Lágrimas ardem em meus olhos quando a traição afunda dentro de mim. Ele mentiu para mim. Ele mentiu sobre tudo. Documentos de adoção. Muitos deles. Todos os mal-entendidos, mas em poucas palavras, Abigail Hunter, deu seus direitos para meus pais. Vou vomitar. Bile sobe e rapidamente engulo. Não pode ser verdade. Toda preocupação com o que o incesto faz com bebês não importa. Reed não é meu pai biológico. Um gemido doloroso sai do meu peito o que faz com que ele se mexa, mas não acorde. Sinto como se meu coração fosse arrancado. Lágrimas percorrem minhas bochechas e gotejam nos papeis. Não é de admirar que mamãe não nos amou. Não somos dela. Meu corpo treme enquanto afasto o cobertor e coloco meus pés nas botas. As contrações que continuam cortando a parte inferior das

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costas e envolvendo meu estômago não são nada em comparação com a dor abrasadora e esmagadora em minha alma e coração. Não sei onde vou. Não me importo. Mas não posso ficar aqui com ele. Ele não é mesmo... não somos nem sequer... Tiro o bloqueio do lugar e empurro a porta. O ar noturno é gelado e esfria minha pele aquecida. Com os soluços sufocando-me, atravesso o portão e corro. Não sei para onde ir, mas para longe daqui e dos destroços de nossas vidas. Minhas botas soam no mato da floresta e meus gritos são altos. Buddy obedientemente corre à minha frente como se para matar qualquer coisa que pudesse entrar no meu caminho. Corro por pelo menos dez minutos quando ouço. Dor. Tristeza. Devastação. Raiva. O rugido é meio humano, meio animal. Ele ecoa através das árvores e me assombra. Vindo para mim. Isso me perseguirá até capturar. Não quero ser capturada. Eu quero ser livre.

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Ódio, fúria e o sentimento doentio de ser enganada toda a minha vida me alimentam. Uma dor aguda me atinge tão forte que tropeço e quase caio. Tenho que segurar meu estômago e suprimir um grito até passar. Uma vez que posso me mover de novo, tento avançar, embora esteja muito mais lenta do que antes. Meu corpo treme pelos soluços.

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"Devon!" A maneira como ele diz meu nome é uma reivindicação. Uma promessa. Um voto de amar, cuidar e proteger. Odeio a maneira como ele fala. Ele não tem nenhuma reivindicação sobre mim. Não pertenço a ele. Nunca pertenci. Nosso relacionamento foi construído com mentiras. Ele me deixou pensar coisas mais terríveis sobre mim, sobre nós, sobre nosso bebê. "Devon!" Outra contração me atinge. Caio de joelhos. A dor é insuportável e me cega. Estou perdida pela severidade absoluta. Ele está mais perto agora. Posso ouvir seus grunhidos. Xingamentos. Suplicas. Choro. Mais perto. E mais perto. A dor aumenta e paro com as pernas trêmulas. Passo após passo, me movo para frente. Quase não dei três passos quando a contração ataca novamente. Mais uma vez, caio de joelhos. Estou chorando e agarrando desesperadamente a terra enquanto me afasto dele. Cada extremidade nervosa no meu corpo está viva, exposta e se debatendo. A dor é muito intensa. Vou morrer aqui. E pior ainda, ele está se aproximando. "N... Não," engasgo enquanto rastejo. "F... Fique longe de mim." Mas estou muito lenta. Não rápida o suficiente. Como uma víbora, ele ataca. Seu punho está no meu cabelo e ele está me provocando como aquele urso uma vez. Nada é gentil ou curioso. Ele é áspero, territorial e exigente. Grito quando ele pousa na sujeira atrás de mim e empurra minha cabeça para trás. Seu braço forte envolve meu meio acima da barriga proeminente de maneira possessiva. Em seus braços, me sinto segura

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e sufocada. Minha mente está em conflito. Eu o quero, mas o odeio. Eu o amo, mas não suporto ser tocada por ele. "Minha." Seu grunhido é feroz e intimidante. Mais assustador do que qualquer animal. "Minha." "Não!" Grito e luto contra suas mãos. Seu pênis é duro e intrusivo contra minhas costas. Odeio isso. Eu amo isso. Não quero isso. Eu desejo. "Minha!" "Não!" Sou empurrada para frente e mal tenho a chance de me estabilizar com as mãos antes de empurrar meu vestido pelos quadris. Com um puxão, ele rasga o tecido que cai na sujeira. Eu grito e chuto, mas ele é forte. Determinado. Implacável. Outra contração rouba minha respiração e sanidade. Ele aproveita esse momento de fraqueza. Ele toma como se pertencesse a ele. Como se fosse dono de cada parte minha. Seu pênis percorre-me enquanto ele brutalmente empurra seu caminho para dentro. Isso não é estupro como aquelas pessoas fizeram, porque apesar dos meus gritos de horror, ainda o quero. Esta é uma aquisição hostil. Uma lembrança de a quem pertenço. "Eu odeio você!" Grito, mas paro de lutar. Caio em cima de meu ombro com a bunda no ar. "Eu te amo muito!" Ele rosna, os quadris batendo forte contra minhas costas. "Você nunca vai me deixar! Nunca!" Soluço, grito e amaldiçoo. Outra explosão dolorosa envolve meu abdômen, deixando-me tonta por um segundo. "Minha, Devon! Você é minha, maldição! Não me importo com esses papéis!" Ele está chorando atrás de mim. Furioso, mas chorando. "Sim, você foi minha no momento em que ela te entregou para mim." Sua voz quebra e seu aperto brutal em meus quadris diminui. Ele corre uma suave palma por minha coluna vertebral. "Eu não entendo, mas

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você abriu seu caminho por meu coração com apenas dois anos quando nós a conseguimos." Nós dois estamos chorando e ele me fode devagar. "V... Você... Deixo-me acreditar que algo poderia ser e... estar errado c...com o bebê," acuso, minhas palavras confusas. Ele me puxa meus cabelos de novo e empurra para que sua respiração esteja no meu ouvido. Tudo dói, mas preciso dele como preciso de ar. Eu o odeio. Eu o amo. "Porque queria proteger seu maldito coração. Sabia que isso iria te esmagar, meu amor. Por favor, entenda que todas as malditas coisas que já fiz sempre foram por você." Ele torce o aperto no meu cabelo para que nossas bocas se encontrem. Com uma intensidade que nunca soube existir, ele me devora num beijo de reivindicação. Seu pênis está fundo em mim e sou virada num ângulo desconfortável e dói como o inferno. E, no entanto, eu o beijo com força. "Eu odeio você," soluço. Impulso. Impulso. Impulso. "Eu te odeio…" "Eu te amo, Pip". "Eu te odeio…" Impulso. Impulso. Impulso. "Eu amo tanto você," ele ofega contra minha boca. "Eu odeio você." Outro soluço pela dor intensa ondula através de mim. Vou morrer. Bem aqui. Agora mesmo. No chão da floresta com um pau profundamente em mim. E ele não saberá. Ele não saberá que são mentiras. "Papai," engasgo. "Eu te amo." "Eu sei, baby. Eu sei."

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A dor que me envolve faz meu interior se contrair tão forte que acho que vou vomitar. Atrás de mim, Reed goza com um grunhido feral. "Porra!" Ele mal sai quando uma onda de calor quente escorre. Ambos estamos atordoados e começo a tremer, mas ele me segura. "V...Você está tendo o bebê?!" Ele puxa o jeans com a mão livre. Choro em resposta. "Porra! Merda! Oh Deus!" Ele me pega nos braços fortes e tudo o que posso fazer é tremer incontrolavelmente. Nunca o odiei. Estou chateada e confusa, mas nunca poderia odiá-lo. Ele é meu. Somos cósmicos e intocáveis juntos. Estou aturdida enquanto ele corre pela floresta. Meus olhos estão meio turvos e inchados, mas logo vejo um barraco. Ele ataca e com um forte chute, abre a porta e entra na casa. Uma garota grita, mas ele não parece incomodado. Coloca-me em alguns cobertores que estão na frente da lareira. "Eve!" Ele ruge. "Socorro!" Ele se ajoelha na minha frente e separa minhas coxas. Quando ele olha para baixo entre eles, seus olhos se arregalam de horror. "O que?!" Exijo com a voz aguda. O terror me supera e tento olhar meu estômago para ver. "Deite-se," ele ordena, o tom abrupto. "O bebê está nascendo. Apenas fique deitada, Devon." Uma menina pequena olha para mim em choque. Seu cabelo castanho selvagem é uma bagunça e os olhos estão arregalados. Ele grita ordens para ela. Água. Toalhas. Todo tipo de coisas. Ele mencionou a cabana. Perco a noção de realidade quando outra onda de dor me atinge. A garota que fugiu. "Eu ... não posso fazer isso," engasgo. "Eu vou m...morrer."

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Ele olha para mim. "Caralho que você vai. Terá esse maldito bebê agora e vai ficar bem. Verei se posso sentir a cabeça." Meus olhos retrocedem quando ele começa a empurrar os dedos grossos dentro de mim. Imediatamente, ele empurra e estremece. "O que?" "O bebê está invertido." Em pânico, solto um grito. "Tem que virá-lo antes que seja tarde demais!" Suor cai de suas têmporas e os olhos disparam por toda parte como se buscando um plano. "Deite e tente relaxar," ele ordena. Faço o que me fiz e ignoro a dor excruciante quando ele começa a mover os dedos e depois a mão dentro de mim. Solto sons suaves enquanto ele se move mais fundo dentro de mim. Ele usa a mão livre para empurrar minha barriga. A dor é demais. "Preciso que empurre," ele grunhe, seus olhos maníacos. "Podemos fazer isso, mas preciso de sua ajuda." Engasgo quando pressiono a parte superior do estômago para a direita. Tudo muda dentro de mim e solto outro grito. Outra contração me toma enquanto ele retira o braço. Giro a cabeça de lado e expulso meu jantar. A dor é demais para suportar. Suas mãos estão no meu rosto me avaliando e ele está de volta entre minhas coxas. Minha energia está acabando e me sinto sobrecarregada. Como se realmente morresse neste plano. Só espero que nosso bebê viva. "Você tem que ficar forte, Pip," ele diz, agarrando meu joelho. "Fique comigo. Foco. Não posso tirar esse bebê de você. Vai ter que fazêlo sozinha. Ajudará se ficar de joelhos?" Gemo até que outra contração rouba minha respiração. Lágrimas rolam por minhas têmporas. Não sei o que fazer. Só quero que a dor suma. Quero o bebê fora de mim. Quero…

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Empurrar. O desejo é diferente de qualquer outro sentimento no mundo. Torna-se meu único pensamento. Empurrar. Seguro meus joelhos e me abaixo, um som gutural saindo do meu peito. Meus olhos estão fechados, mas posso ouvir Papai me elogiando. O impulso passa e fico trêmula. "Você está indo bem," ele me assegura. "Na próxima vez que a dor vier, faça isso de novo." Não precisamos esperar muito. Dor explode através de mim novamente. Abaixo e mantenho os olhos nele. Seus olhos estão para baixo. Quando seu rosto se ilumina, me ajoelho contra ele em estado de choque. "Posso ver a cabeça! Porra, fizemos isso! Baby, posso ver o cabelo! Escuro como o meu," ele diz. Começo a rir ou a soluçar, não sei o que, mas estou feliz. Saber que o bebê está tão perto, que parecerá com ele talvez, me deixa mais determinada do que nunca. Uma e outra vez. Eu empurro e empurro. "Oh, Deus," grito. "Isso dói!" "Eu sei, querida. Você está indo tão bem. Apenas continue." No próximo impulso, sinto algum alívio e os olhos de Papai se arregalam. "Santa merda! A cabeça está fora. Jesus, Devon, a cabeça está fora!"

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Não tenho tempo para me recuperar porque outra contração dolorosa me toma. Eu sofro. Uma e outra vez até um alívio como se eu nunca conhecesse as dores sai de mim para os braços do meu Papai. Estou fora do mundo. Por um momento. Mas meus olhos estão arregalados. "Não está chorando!" Eu grito. "Por que não está chorando?!" O rosto de Papai está torcido enquanto ele entra em pânico. Ele segura o bebê mole em seus braços e soluço ao vê-lo. "Foda-se!" Ele grita. "Chore! Por que diabos ele não está chorando?!" Lágrimas gordas tomam o rosto de Papai. Ele? "É um menino?" Pergunto, um soluço preso em minha garganta. Ele acena com a cabeça. "Porra. Porra. Porra. O que fazemos?" "Eu não sei!" Ele agarra nosso filho pelos tornozelos e o vira de cabeça para baixo. Estou horrorizado com o quão brutal ele está sendo. Então, não tão gentilmente, ele bate no bumbum da criança. Estou prestes a gritar com Papai quando ouço. Fraco no primeiro. Então, mais alto. Seus pulmões. Eles são poderosos. "Ele está chorando!" Exclamo. "Oh meu Deus, ele está chorando!" Ele abaixa o bebê e o passa para mim. Meus braços o protegem enquanto puxo-o contra meu peito. Ele é perfeito. Cabelo escuro, corpo magro e comprido. Perfeito. Meu. Oh, Deus, ele é meu.

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Deito chorando de alegria pelo que parece uma eternidade. O bebê é pegajoso e sangrento pressionado contra mim. Ele não para de chorar, mas tomo isso como uma boa notícia. O cordão umbilical ainda está ligado a ele e a algum lugar dentro de mim. Outras ondas de dores menores me atravessam. "Acho que a placenta está saindo." O rosto de Papai é frenético, pois ele faz seu melhor para retirar a placenta. Ela sai facilmente. Estou tremendo e meus dentes batem quando Eve volta para dentro da casa com os braços cheios e uma mochila pendurada no ombro. Ela me traz uma toalha e envolvo-a ao redor do meu filho. Escuridão nubla minha visão e desmaio.

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CAPÍTULO VINTE E UM reed Porra. Porra. Porra. Seus olhos reviram na cabeça e entro em pânico. "Baby! Acorde!" Ela pisca os olhos lentamente. "Estou tão exausta." Alívio me percorre. "Além disso, você está bem?" Seu aceno de cabeça é leve. "Durma então. Cuidarei de você." No momento em que ela dorme, pego minha faca e corto o cordão umbilical. Ele trava como uma cobra, mas só preciso limpá-la. Com movimentos cuidadosos, coloco nosso filho em seu peito e envolvo-o na toalha. Ele chuta e grita. Quase choro quando percebo que ele tem seu nariz. Com um beijo rápido, limpo seus cabelos pegajosos e levo-o até uma Eve de olhos arregalados. "Você consegue segurá-lo para que eu possa cuidar dela?" Confiança não é algo que lido bem, mas ela apenas corre a toda velocidade para me ajudar. Ela parece aterrorizada, não má. Suas feições suavizam e ela acena com a cabeça. A criança não é muito falante. Entrego o bebê e ela o toma. Minha atenção está de volta ao meu coração, meu amor, minha fodida alma. Ela é uma bagunça. Eu a fodi e ela estava num maldito trabalho de parto.

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Estou desgostoso comigo mesmo. E, no entanto, sei que tinha que ser feito. Ela precisava ser reivindicada e carimbada como propriedade. Minha. Totalmente minha. No momento em que acordei e descobri que ela foi embora fiquei louco. Os papéis por toda a mesa significavam que ela encontrou meu segredo escuro. Um segredo que trabalhei tão duro para esconder. Ela é minha filha. No momento em que a segurei, eu soube. Soube no momento em que descobrisse, se alguma vez, se sentiria traída. Mas disse a ela. Porra, disse a ela que escondo coisas se isso significa manter seu coração seguro. Este era um segredo que a destruiria. Simplesmente não podia fazê-lo. Mesmo quando estava doente de preocupação com os problemas relacionados ao incesto, não pude contar. Este segredo é pior do que um pouco de medo sobre defeitos congênitos. Este segredo tem o potencial de destruí-la. No piloto automático, fervo um pouco de água e pego o kit de primeiros socorros. Cuidadosamente, lavo Devon da cabeça aos pés. Sua vagina está inchada e vermelha. Há um pequeno buraco que tenho medo de costurar. Odeio que ela esteja ali, completamente desmaiada, com as pernas abertas. Mas, ao mesmo tempo, preciso cuidar dela sem me mover. Leva algum tempo, mas consigo arrumar e espalhar pomada sobre as partes de sua buceta que parecem feridas. Uma vez que ela está limpa e cuidada, a cubro com o cobertor que Eve trouxe da casa. Meu filho chora e se retorce. Eve parece aterrorizada e com prazer o entrega para mim. Sento no chão e coloco-o sobre uma toalha dobrada. O ar frio parece irritá-lo e seus gritos ficam mais altos. Rapidamente, lavo nosso filho precioso. Tudo sobre ele é perfeito. E seus pulmões são poderosos. Ele lembra-me de Drew, pelo jeito que chora. "Você é barulhento, não é?" Embrulho-o num cobertor.

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Seu punho voa livre e ele sufoca. Ando de joelhos com ele nos braços para onde Devon dorme. Demora algumas manobras, mas consigo aninhá-lo contra ela. Sua boca se abre enquanto ele procura seu peito. Seguro seu corpo minúsculo de uma maneira que logo ele o agarra. Seus gritos são silenciados enquanto ele puxa ansiosamente seu mamilo. Com lágrimas nos olhos, fito Eve com um sorriso. "Minha família." Ela sorri de volta. "Linda."

Eve permanece na entrada da nossa cabana com meu filho embrulhado firmemente nos braços enquanto abaixo Devon em nossa cama. Uma vez que ela está coberta, me viro para aceitar meu bebê. Passaram cerca de três horas desde que Devon desmaiou. Sabia que tínhamos mais para fazer, então Eve seguiu obedientemente atrás de mim enquanto levava meu amor para casa. Sou grato a Eve de uma maneira que não posso explicar. Sem ela, isso seria quase impossível. Uma vez que coloco meu filho dormindo na cama ao lado de Devon, giro para fitar Eve. Ela solta um grito quando a envolvo nos braços e abraço. "Obrigado." Seu corpo está tenso, mas ela não luta contra meu abraço. Quando me afasta, ela estende a mão. "Fruta." Sorridente, passo uma caixa com nossos produtos enlatados. A menina é muito pequena para transportá-la, então encontro a mochila e encho-a com latas de frutas. Vai ser difícil para ela levá-lo ao barraco, mas ela é feroz. Não tenho dúvidas de que irá conseguir. "Se ver Buddy, o trará de volta?" Pergunto. Ela assente com a cabeça enquanto pega a mochila.

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Aquele maldito cachorro sumiu quando me tornei um animal e falei brutalmente com Devon. Acho que assustei a merda fora dele. Ele ainda precisa retornar. "Venha nos visitar," digo a para Eve. "A qualquer momento." Outro aceno de cabeça. Então ela se vai.

Acordo com um som de sucção. Minhas costas e pescoço estão me matando. Dormir na cadeira ao lado da cama foi uma má ideia, mas queria vigiar minha família. E é minha família. Devon é mais do que filha, esposa e amiga. Ela é risada, vida e amor. Sou grato pelo dia em que a menina de dezesseis anos, Abigail, concordou em deixar seus gêmeos. Ela lutou quase dois anos na tentativa de cuidar deles. Ter um bebê aos 14 anos seria difícil para qualquer um. A garota simplesmente não conseguiu. Sabrina e eu ficamos encantados porque significava que finalmente seríamos pais. Meus olhos vão para Devon enquanto ela nutre nosso filho. Os olhos dela estão moles enquanto observa com admiração. Ele é lindo. Amo ambos pra caralho. Perfeito. Com um sorriso nos lábios, penso no dia em que Abigail entregou os gêmeos.

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"Devon é um bom bebê," diz Abigail, quase derrubando a criança. "Dorme bem. É aquele brigão que tem que vigiar." Lágrimas surgem olhos dele e ela solta um soluço chocado. Sabrina me dá um olhar preocupado. Nada é real sobre esta adoção. Não até estarmos em casa com eles e ela realmente acreditar. "Vamos cuidar deles," digo, pegando a mão da jovem. "É para o melhor, anjo," murmura a mãe de Abigail, Patricia. "Mal posso dar ao luxo de alimentar a criança que tenho, muito menos duas. Não depois do divórcio, especialmente." Abigail endurece. "Eu sei, Ma." Então seus olhos azuis brilham como dois lagos nos meus. "Posso falar com você um segundo? Sobre os bebês." Sua mãe tensiona, mas concorda em nos dar um tempo sozinho. Sabrina e Patricia começam a discutir rotinas de alimentação enquanto deslizo pela varanda da frente com Abigail. "O que está errado?" "Prometa-me que não mudará de ideia?" Olho para ela como se estivesse perdendo a lucidez. "Eu juro." Ela engole antes de envolver os braços ao meu redor num forte abraço. Não posso deixar de abraçar a menina doce e triste. Ela cheira a maçãs e inocência. Beijo sua cabeça macia porque parece certo. "O que é isso?" Suas palavras são sussurradas, mas as ouço. Meu coração quebra no peito. O segredo é muito profundo e sombrio para qualquer um, exceto nós dois, sabermos. "Era papai." Engulo e acaricio os cabelos da jovem adolescente. "O que era papai?"

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Ela estremece e quase desmorona, mas a seguro. "E... Ele costumava entrar no meu quarto quando bebia demais. Eu não queria isso, mas aconteceu... " "Sinto muito." Ela balança a cabeça. "Eu não. Não há nada de errado com eles. Eles merecem ser amados. Mas não aqui…" A cabeça dela se inclina e olha em seus olhos. "Preciso fugir. Escapar. Não posso fazer isso com eles. Mamãe está cega. Papai nos deixou pouco tempo depois de me engravidar. Menti para Ma. Disse que foi um menino da escola. Se ela soubesse... " "Não vou contar a uma alma," digo. Essa promessa arde profundamente em meu coração. “Obrigado. Eles são bebês inteligentes. Doces e interativos. Só quero que sejam amados. Tenho medo de não lhes dar o que merecem.” "Eu os amarei como se fossem meus." "Obrigada." "Embora acho que deva ir à polícia e denunciá-lo," digo suavemente. Ela se afasta e levanta o queixo. "Não. Não quero que ninguém saiba ou tenha sequer uma ideia. Por favor." Com tristeza no coração e pelo futuro desses dois bebês, aceno com a cabeça. "Eu prometo." Ela me dá um sorriso adolescente largo e brilhante. "Promessa de dedinho?" Rio e ofereço-lhe meu mindinho.

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Meu coração está pesado quando lembro de Abigail. Estávamos com os bebês há duas semanas quando soube que a adolescente morreu de overdose. Não percebi que sua fuga significava morte. Isso me assombra até hoje. Mas seus segredos de como minha Devon e Drew nasceram do incesto permanecem trancados em meu coração. Devon nunca saberá. Nunca. Ela é inteligente, bonita e perfeita. Não quero que duvide. Um dia, quando estiver pronta direi a ela o quão doce e amorosa sua mãe biológica era, mas é isso. Ela nunca saberá que nasceu de estupro e incesto. "Estou tão feliz," Devon diz olhando nosso filho. Seu cabelo loiro está sujo e aninhado, mas nunca a vi tão serena e linda. "Eu também baby." "Como devemos nomeá-lo?" ela pergunta. Ele perde o aperto em seu mamilo e chora. Nós dois rimos enquanto ela o ajuda a mamar. "Ele é uma pequena coisa ruim." Seus olhos azuis encontram o meu. “Rowdy combina com ele. Depois é seu tio.” Meu coração explode. "Amei isso. Rowdy Andrew Jamison." "Obrigada." Rio e sento ao lado dela no canto da cama. Meus dedos correm seus cabelos bagunçados antes de acomodar minha palma em nosso bebê. "Por que me agradece? Você fez todo o trabalho. Você fez isso, Pip." Ela sacode a cabeça quando as lágrimas caem. Seu lábio se retorce. "Obrigada por me amar. Desde o primeiro dia e todos os dias até agora. Nosso amor cresceu e transformou-se em algo que ninguém mais tem neste planeta. Somos especiais."

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Rowdy abre a boca enquanto os olhos fecham. Quem sabia que bebês eram tão adoráveis? Perdi tudo com Drew e Devon. Neste momento, admirando meu filho recém-nascido, é um momento que nunca esquecerei. "Vou começar a fazer o café da manhã," digo com um suspiro. "Sem descanso para os cansados." Ela bate na cama. "Prefiro que fique aqui conosco. A comida pode esperar." Estou cansado e dolorido. A ideia de dormir com minha família é uma que não posso recusar. Tiro minha cueca e me arrasto para seu lado. Com o meu braço em torno de ambos caio num sono feliz e pacífico. Estou em casa. Estamos finalmente em casa.

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EPÍLOGO devon Dois anos depois…

"Rowdy, não!" Giro enquanto ele corre em direção à lareira. Minha barriga é gigante e tudo o que faço é passar os dias assim. Felizmente, Reed é mais rápido que nós dois. Ele pega nosso filho e o joga no ar. Rowdy grita e abraça o pescoço do pai. "Precisamos construir uma cerca e trancá-lo," reclamo e tiro uma mecha de cabelo do meu rosto pegajoso. "Os terríveis dois anos são piores do que terríveis." Reed vira para sorrir para mim. Ele não está usando camisa e seus músculos estão enormes. Meus hormônios, como na última gravidez, estão fora de controle. Quero colocar Rowdy para tirar uma soneca e escalar meu marido como uma árvore. "Está me dando esse olhar, Devon," Reed rosna. "Que olhar?" Finjo inocência. "Foda-me até perder a razão." Ridicularizo o que faz Rowdy rir. Ele não tem ideia do que está rindo, o que faz Reed e eu rimos mais. "Não quero isso."

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"É assim mesmo? Não reclamou quando te tive de joelhos na noite passada," ele desafia. Minha garganta arde com calor. Pigarreio e tiro Rowdy de seu aperto antes de levar meu pequeno monstro para o berço. Felizmente, ele ama seus cobertores e o coelho que fiz. No momento em que o deito, ele arruma o cobertor e começa a chupar o polegar, os olhos pesados. Quando viro, Reed está se despindo. No momento em que seu pau duro está completamente nu, um gemido me escapa. "Você me deixa louca," reclamo. Ele sorri e inclino o queixo me chamando para ele. Como a mulher obediente que sou, me atrapalho. Tiro o vestido de maternidade ao longo do caminho e também a calcinha. Seu olhar de lobo devora meu corpo grávido e nu. Adoro que ele pareça apreciar as mudanças em meu corpo. Nunca me sinto menos do que linda em seus olhos. Sempre mais. Sempre. "Você trouxe a Eve algum fruto enquanto estava caçando?" Pergunto quando minha barriga roça seus abdominais. Sinto-me mal por ela. Ela nos ajudou quando precisamos, mas, além disso, ela não visita. Às vezes posso sentir seus olhos na floresta nos observando, mas ela nunca se envolve. Rowdy adora os presentes que ela deixa para ele no alpendre. Ela sempre está fazendo brinquedos. "Sim. Disse a ela que precisava ver seu sobrinho ou eu a jogaria no ombro e forçaria a vir de qualquer jeito." Ele ri. "Ela tentou me ajudar." Estremeço e agito minha cabeça. "Talvez com o tempo." “Talvez. Ela ainda é selvagem. Não tenha esperanças.” "Quando Atticus volta?" Pergunto, as palmas esfregando seus peitorais esculpidos.

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Suas mãos apertam meus quadris. Não suave. Possessivo e áspero. Isso me lembra que eu sou dele. "Ele teve que voar para Seattle por algo, mas estará de volta na próxima semana. Está indo muito bem. Trabalharemos no telhado uma vez que ele voltar." Sorrio para ele. Eles trabalham na casa há dois anos. É enquadrado, um monólito gigante no lado da montanha a cerca de meia milha do local do naufrágio. Eles trabalharam duro nisso, mas foram levados para sempre. Reed acha que em mais dois anos poderemos mudar. Até então, continuamos a encher nossa pequena cabana. "Deite-se, Papai," ronrono enquanto seguro seu pênis. Ele treme em minha mão. "Mamãe quer mandar hoje." Seu sorriso ardente quase me derrete no chão. Como um marido obediente, ele deita na cama. Encaixo minha forma grávida sobre ele e me apoio em suas coxas. Com os olhos cerrados, afundo em seu comprimento latejante. Ambos sorrimos de prazer. Suas palmas vagam por minha barriga e rimos quando nosso filho se mexe contra seu toque. Então, seus dedos estão no meu peito provocando. "Você vai se sentar aí, mulher, ou vai me foder?" ele murmura, os quadris empurrando. Gemo e me inclino para a frente descansando as palmas em seus ombros. Lentamente, começo a balançar contra ele. O amor, brilhante, profundo e poderoso, brilha em seus olhos. Isso me queima. Escaldame. Marca-me. Sufoca-me. Mas também me enche. Combina-me. Liberta-me. Seus dedos estão no meu clitóris e ele está empurrando em mim. Meu marido é um animal completo. Mesmo do fundo, ele domina e controla. Com um tremor, fecho os olhos. Perco-me na maneira como ele me possui.

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Nós dois gozamos com sons animalescos. Não lembra em nada dois humanos. Seu pau jorra dentro de mim e aperto em torno dele com as contrações do meu orgasmo. "Prometa que sempre será assim," sussurro. Seus olhos castanhos são escuros com emoções ferozes que remetem ao amor. Ele agarra meu mindinho no dele e me aproxima. Mesmo com o estômago gigante entre nós e seu pênis ainda dentro, conseguimos nos beijar. "Promessa de mindinho, Pip". E acredito nele porque este homem fará tudo o que estiver ao seu alcance para que isso aconteça. Mentir. Roubar. Matar. Enganar. Destruir. Tudo em nome de manter meu coração seguro. Não poderia pedir um amor mais dedicado. Ele é meu. Tudo meu.

Cinco meses depois…

Vejo quando Rowdy e Reed jogam bolas de neve um para o outro. Rowdy tem um bom braço apesar de ser criança. Ronan grita de dentro, acordado de sua soneca. Dou a Reed um grande sorriso enquanto entro para cuidar do nosso pequeno. Quando passo pelo berço, ele está chutando e tentando comer o punho. Esses meninos estão sempre com fome.

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Ele deixa de se mexer quando canto. Todos o fazem. Todos os três amam quando canto. Seus olhos azuis estão grandes enquanto o pego nos braços e sento na cama. Ele encontra meu seio com vigor. Meus bebês são lindos. Reed e eu fizemos crianças bonitas. Pergunto-me se a próxima será uma garota. Não disse a Reed que estou gravida novamente. Ele ficará emocionado, tenho certeza. Ainda não terminaram a casa, mas não demorará. No próximo verão, estaremos prontos para mudar. Nem tudo está pronto, mas podemos viver lá. E até então, teremos um quinto membro a nossa família crescente. Alegria me enche. Às vezes queria que mamãe estivesse aqui para vê-los. Perguntome se ele iria colocá-la sobre seu feitiço. Arrastá-la da escuridão. Reed me assegura que não. Depressão é uma doença que não é facilmente curada por bebês lindinhos. Ele me lembra que ela teve Drew e a mim e ainda ficou presa dentro de sua cabeça. Outras vezes, me pergunto sobre minha mãe real. Reed queimou os papéis de adoção porque disse que somos família de coração o que é melhor do que sangue ou leis. Um peso sumiu no momento em que os papéis foram incinerados. Ainda mantive a foto da minha mãe biológica. Espanta-me quanto nos parecemos. Quando pergunto do meu pai biológico, Reed dá de ombros e diz que não sabe. Acho que não importa. Todos os momentos levaram a esse. "Mamãe!" Rowdy grita quando entra. Ele corre para mim e me deixa molhada com a neve fria. "Ei, querido," digo a ele e bagunço seus cabelos escuros. Ele parece muito com Reed, fazendo meu coração parar. Reed se aproxima de mim e beija o topo da minha cabeça. "Como está minha bela esposa e meu bebê?" "Ele está com fome e eu estou grávida." Dou-lhe um sorriso.

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Seu olhar estreita quando ele abaixa os olhos para meus peitos cheios de leite. "Você está... nós ..." Meu sorriso é largo e lágrimas inundam meus olhos. "Nós estamos. Está feliz?" Rowdy grunhe enquanto tenta puxar o pelo de Buddy. Buddy rola sobre de costas e lambe o rosto de nosso filho selvagem até ele se afastar. "Devon," Reed rosna enquanto acaricia minha bochecha. "Você me faz feliz a cada segundo de cada dia. Essas crianças. Você. O maldito cachorro. Tudo é meu feliz para sempre." Inclino a cabeça para que ele me beije. "Falou como um verdadeiro romântico." "Vou te mostrar romance uma vez que as crianças dormirem." "Ficará excitado, Papai," digo com um sorriso enorme. Ele lambe meu lábio inferior e rosna. "Promessa?" "Promessa de mindinho."

FIM

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