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especial | pandemia
Readequação
As empresas de ônibus precisaram implementar protocolos sanitários em tempo recorde
SUPERAR DESAFIOS,
esse é o destino A indústria do transporte rodoviário cumpre seu papel essencial e se reestrutura para atender aos passageiros e proteger os colaboradores na pandemia
REVISTA ABRATI
E
ssencial é o indispensável, algo que não pode faltar e o transporte rodo viário de passageiros foi assim desde o início da pandemia. Mesmo em meio a uma crise sem precedentes, empresas de ônibus, terminais rodoviários e fabricantes desenvolveram alternativas para o momento adverso. Tudo na Covid-19 foi muito rápido, mas representantes do setor avaliam que o segmento respondeu aos desafios com a mesma celeridade dos acontecimentos. Segundo a Viação Águia Branca, na pandemia a segurança sanitária é pauta prioritária. Para a empresa, o que está em jogo é “a conquista da confiança do cliente”.
E se a ciência hoje já mostra com clareza o comportamento e as formas de contágio da doença, a realidade era diferente no início da pandemia, quando a Viação Sampaio traçou entre as primeiras ações a sanitização dos veículos e a atenção com a saúde da equipe, em especial o grupo de risco. A meta era não deixar os clientes na mão, mas com rígidos cuidados. “Nossa prioridade é a segurança. Tínhamos que atender às normas impostas e entendíamos a necessidade de respeitálas. Contudo, sendo um serviço essencial, estávamos conscientes de que os clientes precisavam se locomover e poderiam sentir-se abandonados, ou pior, migra-