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políticas públicas | pandemia
Entrevista
Marcello da Costa Vieira, Secretário Nacional de Transportes Terrestres (SNTT), é Doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de Brasília (UNB) e Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Governo federal busca soluções para o setor Marcello da Costa Vieira, 46 anos, está à frente da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres desde 2019 e tem o desafio de avançar nas políticas públicas para o setor de transportes terrestres em meio à pandemia. Ele busca destravar os gargalos em infraestrutura que envolvem os segmentos rodoviário, ferroviário e de trânsito no País em meio a uma das maiores crises do setor. Nesta entrevista, ele fala sobre os impactos da pandemia, as perspectivas do transporte terrestre de passageiros e as suas impressões sobre a atuação dos operadores com o impacto da Covid-19.
Revista Abrati | Em março de 2020, a pandemia começou a gerar impactos graves do Brasil, atingindo diversos setores da economia. O transporte rodoviário interestadual de passageiros foi duramente afetado, chegando a ter uma retração de 95% no movimento de viagens. Que ações o Ministério da Infraestrutura articulou, em um primeiro momento e ao longo de 2020, através da SNTT, para diminuir as consequências dessa crise? REVISTA ABRATI
Marcello Costa | Desde os primeiros impactos decorrentes da pandemia alguns Estados e Municípios optaram por restringir a mobilidade das pessoas e o transporte de cargas nas rodovias. Então, o Ministério da Infraestrutura, a fim de evitar que se propagassem medidas emergenciais isoladas, desconectadas do contexto nacional e com prejuízos ao abastecimento de insumos essenciais, tomou a iniciativa de criar o Conselho Nacional de Secretários de Transportes (Consetrans/Decreto 10.128/2020).