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TecnologiaEAD Consultoria e implementação de EAD
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Conteúdo Ensino a Distância (EAD) .................................................................................................. 3 Síncrono ....................................................................................................................... 3 Assíncrono .................................................................................................................... 3 Diferenças: Síncrono e Assíncrono ............................................................................... 4 LMS – Tipos: gratuitos e proprietários: CUSTO X BENEFÍCIO ....................................... 4 Porque usar um LMS proprietário se já existe um gratuito? ........................................ 4 Perfil do aluno EAD ...................................................................................................... 5
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Ensino a Distância (EAD) No método de ensino regular com sala de aula – professor – alunos, há um limite para o número de matrículas que é medido pela limitação do espaço físico. Em EAD o espaço físico pode ser infinito. Resumidamente, fazendo um paralelo com o sistema presencial, para realizar um processo de EAD são necessários: 1. “sala de aula” que é a plataforma de ensino a distância (ou LMS segundo os mais técnicos). É onde o aluno estuda, se relaciona com colegas de curso, baixa apostilas, assiste vídeos, envia dúvidas, recebe avisos, é notificado de suas notas, etc. Trata-‐se do conjunto de programas que faz a interface entre alunos, professores e sistema acadêmico. Isto será visto melhor mais adiante. 2. “espaço físico” é a estrutura que armazena as informações dos alunos tais como seus trabalhos, apostilas, dúvidas, observações pessoais, notas, vídeos etc. Consiste em um ou mais computadores que fazem estes serviços. A este alicerce estrutural de EAD chamamos de conjunto de servidores (computadores). Enquanto o LMS (“sala de aula”) é um conjunto de programas que propiciam que os alunos estudem e se relacionem entre si e com os professores*1, os servidores (“prédio da sala de aula”) consistem no hardware desta estrutura. 3. Alunos. Muitos alunos. EAD, grosso modo, pode ser dividido em dois grandes segmentos: assíncrono e síncrono.
Síncrono Parte do processo de aprendizagem é ao vivo. Ou seja, o relacionamento entre tutor e aluno, em determinado momento, é ao vivo. Normalmente isso se dá através de um chat on line. Em alguns casos o tutor tem um canal de áudio e os alunos, via teclado, interagem entre si e com o mestre. Também há casos de web conferência com vídeo e voz liberados para todos. Neste último caso o sistema exige muito recurso.
Assíncrono Neste processo aluno e tutor nunca estão ao mesmo tempo trocando informações entre si. É o sistema mais barato. Em alguns casos sequer há tutor. Exemplifico com este site de cursos preparatórios em que só há vídeos e download de apostilas: http://www.preparatoriosparaconcursos.com.br/ . 1. Obs.: em EAD o professor é chamado de tutor.
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Diferenças: Síncrono e Assíncrono No processo síncrono, em um chat on line, por exemplo, um tutor não pode dar conta de 70, 100 alunos ao mesmo tempo. Seria inviável. O sistema de EAD é mais exigido neste ponto, o tornando mais caro. Requer mais tecnologia, maquinário e mais disponibilidade de tutores. Digo com segurança que tecnologia e tutores são itens difíceis e custosos. Pouco domínio de tecnologia é o mesmo que maquinário mais caro. Da mesma forma, mais tutores corroboram para um custo maior. Normalmente o custo do curso síncrono é maior que o assíncrono justamente pela indispensabilidade de presença humana. No processo assíncrono é possível ter um número de alunos muito grande, pois tanto tutor quanto aluno tem como gerenciar melhor o próprio tempo. No entanto, dependendo da complexidade do curso, mecanismos para controle de eficiência do sistema de relacionamento entre alunos e tutores são necessários. Afinal, se o aluno fizer uma pergunta, ainda que não obtenha sua resposta na mesma hora, esta precisa ser respondida. O grande problema do sistema EAD assíncrono é a sua banalização, pois foi isto que o desvalorizou aos olhos do consumidor. Hoje é possível ver um curso custar R$30,00 ou R$50,00 de temas até complexos. Ora, é claro que é possível fazer isso! Façamos as contas: custo fixo de R$1.000,00 por mês com uma estrutura que nem precisa ser perfeita; nesta situação hipotética só precisaríamos de pouco mais de 30 alunos pagando R$ 30,00 cada para pagar todas as despesas.
LMS – Tipos: gratuitos e proprietários: CUSTO X BENEFÍCIO Existem muitos tipos de LMS. O mais famoso de todos é o Moodle, por ser gratuito. Este possui um padrão internacional (também chamado SCORM) que facilita o intercâmbio com outros sistemas. O fato de ser gratuito não o livra de ônus. Para personalizar o Moodle é necessário encontrar uma firma especializada. Um LMS proprietário é construído totalmente de acordo com a vontade do cliente, se encaixando com as suas necessidades. Grandes empresas usam o Moodle, como a FGV. Já a Universidade Estácio de Sá usa o WebAula, famoso LMS cheio de recursos visuais.
Porque usar um LMS proprietário se já existe um gratuito? A grande vantagem do mais famoso LMS dito gratuito existente no mercado (o Moodle) é o seu padrão SCORM, que permite a acoplagem mais fácil com outros 4
sistemas. Para instalar tal programa e modificá-‐lo segundo os interesses da empresa que escolheu esta solução, urge a contratação de empresas especializadas, conforme já foi dito. No entanto, por vezes, de acordo com a demanda, a complexidade das mudanças no LMS gratuito é tanta que não é vantajoso alterá-‐lo. O posicionamento de muitos dos gigantes do mercado é desfavorável ao Moodle, embora eles jamais digam isso abertamente. Um LMS proprietário, feito sob medida, se posiciona melhor na empresa contratante, pois não terá a multidão de recursos desnecessários que pode haver no LMS gratuito. O Moodle, para muitos, é considerado “engessado”.
Perfil do aluno EAD O aluno EAD normalmente é mais velho. Precisa ser maduro. Normalmente com tendência autodidata, pois o sistema EAD incita a pesquisa, se valendo da própria internet como rica fonte de pesquisa. Até breve, Alessandro Marlos.
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