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CONTRIBUTORS Todas as histórias têm um começo. E o nosso é este. Todos nós temos algo para dizer, uma frase para acrescentar, todos nós gostamos de inventar e gostamos de nos fazer ouvir. Vamos contar ponto a ponto aquilo que nos move, vamos mostrar-vos para o que fomos feitos e onde queremos ir, por isso, aqui fica a dica, inspirem-se e levem algo para contar. Após séculos de história do panorama jornalístico este é talvez o mais fantástico exemplar da melhor magazine daquela que é, e pretende, ser uma das melhores empresas para se trabalhar, aquela que nos orgulhamos de apresentar. Dizem que é uma espécie de magazine. Não importa o lugar que ocupamos, o que interessa é sermos muito felizes a fazer o que fazemos. Este é o primeiro número, este é PRIME.

Elisabete Veiga

Hugo Nobre

Eva Freitas

Juliana Barão

Carolina Matos

Luis Araújo


RUI SOUSA Aqui está o nº 1 da PRIME. Não pretendemos ser mais uma Newsletter, mas sim refletir um pouco, sobre quem somos, o porquê de hoje estarmos aqui, onde queremos estar amanhã e quais são os indícios de variáveis condicionantes externas. A conjuntura económica teve a consequência de reunir um grupo de pessoas, que na sua maioria, jamais teriam pensado ter como atividade a Recuperação de Crédito, ou o Desinvestimento.

MIGUEL GOMES

DE DRC A PRIMESTAR

No entanto, a vida é o que é , onde uns vêm dificuldades, outros tem o mérito de ver oportunidades, foi isso que aconteceu e de uma atividade muito cinzenta, conseguimos em conjunto, construir uma atividade com dinâmica, espirito de Equipa e sobretudo, com valor acrescentado, que viria a ser reconhecido pelo mercado. Assim nasceu a Primestar.

Ninguém pode gerir a mudança. Só pode estar á frente dela. Num período turbulento como o que vivemos, a mudança é a norma. Podemos ter a certeza que é dolorosa e arriscada, e que acima de tudo exige uma enorme dose de trabalho árduo, mas enquanto organização só sobreviveremos se a liderarmos.

Rui Sousa

Contem comigo que eu contarei sempre convosco.

As empresas que lideram a mudança, encaram-na como uma oportunidade, e sabem como a tornar eficaz no interior e no exterior da organização. Hoje somos uma Companhia muito jovem, em evolução, mas de tal forma um pro- Fazer o futuro comporta riscos elevados, contudo menos arriscados do que jeto consolidado, que temos já uma iden- não o fazer. tidade própria e até já nos permitimos ter iniciado um projeto de responsabiIsto foi o que iniciámos no dia 20 de Setembro de 2010, um processo de mulidade social, com várias ações de solidança de DRC para DNR, de DNR para RNE(R2B) e de RNE para Primestar, dariedade e voluntariado. processo esse que muito nos orgulhamos de ter feito e que mais nos orgulA continuarmos nesta senda, podemos e haremos no futuro. devemos ter a ambição de chegar mais longe, pois o que de fato é importante e Não podia por isso deixar passar esta oportunidade, sem vos agradecer faz sentido, é que possamos contribuir para aumentar o nosso próprio grau de pessoalmente, não pelo que fizeram que foi extraordinário, mas sim pelo que felicidade e da Sociedade de que fazemos demonstraram que são capazes de fazer. parte. Em Equipa com Atitude, Só Depende de Nós. Vamos a isso. Sejam FELIZES.


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TIMELINE Ao longo dos tempos verificaram-se metamorfoses tanto no contexto individual como no contexto social e organizacional. Um dos principais impulsionadores desta evolução tem por definição: Globalização.

A globalização trouxe “na sua mochila” progresso, conhecimento, tecnologia, cultura e uma imensa diversidade mundial à distância de um clique num browser. Contudo, a vantagem de sermos “cidadãos do mundo” também produz consequências à nossa forma de compreender e respeitar a sociedade que integramos. O comportamento da sociedade muda. A competitividade aumenta e a implementação de mudanças organizacionais revela-se um desafio. É difícil mudar. Todos passamos por este processo. Mudança de escola, mudança de casa, mudança horária, mudança de hábitos alimentares, mudança de rotinas, mudanças que fazem parte do nosso crescimento. Mudar é de facto uma tarefa árdua e para as organizações não é uma exceção. A mudança organizacional é uma realidade necessária para a continuidade dos negócios e criação de oportunidades. As empresas são forçadas a mudar processos, conceitos, tecnologias com o objetivo de inovar para continuarem a caminhar no mundo empresarial. De um modo geral, seja qual for a abordagem implementada, o mais importante em qualquer mudança é a capacidade de adaptabilidade. TEORIA DA EVOLUÇÃO PRIMESTARIANA Neste âmbito de mudança preconizado pela globalização e na homogeneidade de setores, é no nosso, que a evolução e intensidade mais impactam na sociedade e que nos incutiu a responsabilidade de fazer bem e diferente, relegando o comum. É certo que os tempos que temos enfrentado são difíceis, a crise financeira e económica, aliada ao desemprego que (ainda) se vai fazendo sentir em Portugal não tem dado tréguas à problemática falta de recursos da população, em geral.

“Adaptability is the key human trait.” Max McKeown, Behavioural Strategist O sobre-endividamento passou a ser tema central, em todos os setores. Se há uns anos atrás, quando começávamos a dar os primeiros passos daquilo que hoje em dia é uma empresa de destaque e pioneira neste negócio, dizendo “a área de recuperação não é bem a nossa praia”, hoje em dia é o nosso core busi-

ness.

Fazendo um rewind, já se passaram 7 anos desde que o primeiro esquiço foi traçado com a criação do Departamento de Recuperação de Crédito, DRC. Numa época em que o crédito vencido ainda era o menor dos focos das empresas financeiras, nasce este Departamento, sem muita expressão do banco, mas com muita vontade de vencer.

Nesta altura era efetuado um trabalho pormenorizado com as Agências do Banco Popular no sentido de acompanhar as carteiras de clientes, mas de uma forma muito reativa. A Agência do Banco Popular tinha a função de abordar o cliente em de todo o processo e informar as equipas de recuperação. A mudança de paradigma concretizou-se verdadeiramente no último trimestre de 2010, em que deixa de ser visto como uma unidade dentro da estrutura para ser um departamento que incorpora uma área de negócio, surgindo assim o Departamento de Negócio de Recuperação (DNR). A nova abordagem ao crédito vencido visa atuar, essencialmente, na antecipação de necessidades e problemas futuros. A estrutura organizacional foi readaptada, os clientes foram segmentados em função da área geográfica, características do cliente e tipo de produto contratado.


O acompanhamento começou a ser partilhado e gradualmente foram feitos pequenos splits de clientes para garantir um acompanhamento mais eficaz e incisivo. Neste momento, existia um projeto perfeitamente estruturado e a maquete já dava lugar às primeiras fundações. Surge então aquele que foi o marco decisivo na história da nossa organização, a criação da RNE – Rede de Negócio Especializado. Em 2012, com uma equipa multidisciplinar, incorporando gestores de todas as áreas de negócio lançava-se a primeira pedra. Intitulado de “um projeto apaixonante e um belo desafio”, para uns, e uma verdadeira “dor de cabeça” para outros, ia-se construindo um visionário projeto que seria precursor de uma nova metodologia de trabalho, a adotar também por outras organizações. Aquilo que outrora se designavam por pequenos splits, eram agora carteiras de clientes que seriam acompanhados por gestores especializados. Criaram -se Agências virtuais, cujo seu único foco seria acompanhar cada cliente com um trabalho perfeitamente proactivo e direcionado. Surgiram ainda as áreas de negócio financeiro e imobiliário com portefólios focados no cliente final, que, de forma proativa, pretendiam ser determinantes para o crescimento do Departamento. Por força das circunstâncias a RNE passa a ser uma atividade primordial de forte contributo para a conta de resultados, pelo que agora todos os holofotes outrora desligados começaram a virar-se para esta nova unidade de negócio. Com a conceção e implementação da RNE, as várias equipas multidisciplinares revelaram uma grande capacidade de adaptabilidade a tanta mudança, de área de negócio, de metodologia de trabalho e mesmo de local de trabalho.

A

mudança foi feita e “com a entrega e colaboração de todos concluiu-se (este projeto) com sucesso”, “mudar 22.000 clientes, 200 colaboradores e €3.4 bn de ativos foi uma tarefa árdua e desafiante”. O modelo estava alinhado, o processo concluído, existia uma unidade perfeitamente autónoma, que funcionava a todo ao vapor em que já, há muito tempo, se tinha passado do projeto, mas ainda faltava algo.

Em Novembro de 2015 surge uma nova empresa, uma nova identidade, uma nova marca, a

Uma empresa que começa a dar cartas no mundo do Servicing ao nível de Asset e Real Estate. A Primestar é uma empresa especializada na gestão e recuperação de créditos que tem como missão a prestação de serviços de consultoria ao Banco Popular nas áreas da aquisição, gestão e cedência de carteiras de crédito, bem como nas áreas de aquisição e gestão de fundos de investimento mobiliários e imobiliários, podendo igualmente adquirir, gerir e ceder carteiras de créditos de outras entidades. Os gestores Asset Credit da Primestar contactam os clientes para promover o cumprimento de prestações, gerando no cliente um compromisso. Controlar e monitorizar acordos de planos de pagamentos, controlar execuções e manter a informação toda atualizada nos mapas de controlo são algumas das tarefas que se realizam. Na área de Real Estate o objetivo é a gestão do património imobiliário e venda de ativos. A equipa é composta por profissionais técnicos, fortemente dotados dos conhecimentos necessários à gestão e comerciais dinâmicos e focados no cumprimento dos resultados. Mesmo na conjuntura vivida, estamos perante profissionais perfeitamente adaptados, com força de vencer, equipas fortemente motivadas e focadas, em que o espírito de entreajuda impera e temos como objetivo ultimo sermos felizes. Porque equipas felizes são mais produtivas. JB|CM


PRIMESTAR de “vento em popa”, as palavras são bonitas, satisfazem o nosso ego, enchem -nos de orgulho pelo que construímos, mas a Era do Amanhã, está aí. Tudo o queremos fazer e como queremos ser, depende dos resultados, por isso convém olhar para os indícios do ano de 2016 que vamos ter e para isso, nada melhor do que visitarmos o resultado final do primeiro trimestre, vs ano anterior, nas duas grandes Áreas de negócio, Asset Credit e Real Estate.

O aumento de CV em 35.492 K€, poderia parecer uma evolução negativa, no entanto, tal não é assim, porque face às alterações normativas do BdP, deixou de haver Provisões e passou-se para um regime de Imparidade, o que implicou alterações contabilísticas e mudança de paradigma do acompanhamento de CV. Ainda assim, o CV com um rácio de 35 %, mantémse perfeitamente dentro de níveis aceitáveis para uma carteira de ativos degradada, indiciando um forte trabalho de contenção.

ASS &R

Estas, são muito boas notícias, demonstrando claramente que não só conseguimos recuperar crédito, como devolver clientes recuperados e crédito rentável ao Banco Popular, cumprindo integralmente a nossa função, o que nos diferencia relativamente ao mercado.

SPLIT & REVERSE SPLIT

A carteira de ativos de crédito passou de 1.444.625 K € em final de 2015, para 1.428.752 K € a final de Março/2016. Esta diminuição significativa de 15.873 K€ resulta não só das recuperações de crédito efetivamente concretizadas por conversão de ativos, cash e venda a terceiros, mas também pelo Reverse Split de 234 clientes potencialmente recuperados, com responsabilidades de 22.048 K€. EVOLUÇÃO DOS ACTIVOS

Quanto ao Desinvestimento de Imóveis no fecho de março de 2016 relativamente a Dez de 2015, a carteira desceu em 84 imóveis e 14.701 K€ de VCB, revelando que esta área continua a dar um forte contributo para os resultados, com saídas de 30.305 K€ contra entradas de 15.603 K€.


SET CREDIT REAL ESTATE Com vendas no Trimestre de 30.305 M€ (262 Imóveis) contra 24.518 M€ (183 Imóveis) no período homólogo, a Equipa do Real Estate revela um nível de serviço diferenciador no mercado, principalmente se tivermos em conta o impacto positivo de 1.5 M€ Este desempenho ainda é mais relevante, se considerarmos que a carteira é composta apenas por 29% de imóveis de habitação comercializáveis

VENDAS - PERÍODO HOMÓLOGO

O desempenho da Área de Vendas, resulta da forma diferente de como abordamos o mercado, mas também do excelente nível técnico e empenho da equipa de regularização de imóveis, que nestes 3 meses regularizou, 363 imóveis para vendas.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.” Esta citação que resume numa frase toda a teoria da evolução das espécies, não poderia estar mais adequada ao caminho efetuado pela nossa equipa nos últimos anos. Em equipa temos conseguido adaptar a nossa atuação aquilo que vem sendo a evolução dos paradigmas e exigências do mercado. Da Recuperação fizemos Negocio e do Negócio nasce a PRIMESTAR. Nesta nova etapa, mais desafios se colocam, no entanto aprendemos com a nossa experiencia que estes significam sempre novas oportunidades, mas também sabemos que estas só podem ser aproveitadas se todos contribuirmos de forma positiva e tendo presente que neste momento só dependemos de nós, independência esta que implica a responsabilidade de fazer sempre mais e melhor. Todos, vamos fazer da PRIMESTAR uma empresa Rentável, Sustentável, Feliz e uma referencia no mercado de Servicing em Portugal. Conto Convosco! Obrigado FERNANDO GOMES


ASSET CREDIT & REAL ESTATE São os grandes números da PRIMESTAR que demonstram o nível de serviço. No entanto, nada disto seria possível, sem:

A equipa de Suporte que instruiu 824 processos de contencioso, deu suporte a todas as contabilizações, pagamentos, recuperações e vendas de equipamentos de Leasing (10 bens usados no valor de 60.392,28 €).

E finalmente a WHITESTAR,

a quem muito agradecemos, por nos ter acolhido simpaticamente nas suas instalações , apoiado na mudança e respondendo às necessidades de apoio, sem regatear esforços, tudo fazendo para que nada nos falte. |RMS

Vivemos hoje internamente e a nível global, uma época em que as incertezas são muitas. A crise do petróleo, dos refugiados, as bolsas teimam em se manter nos mínimos dos últimos 3 anos e a Banca sofre com a exposição aos ativos imobiliários. Mas como em tudo e em todas as atividades em épocas de crise despontam sempre inúmeras oportunidades, é aqui que eu penso que estamos, numa época de oportunidades. Quis o destino que aqui estivéssemos hoje, a mudança já faz parte do nosso ADN. Temos sabido mudar sempre que assim é necessário, temos sido verdadeiramente camaleónicos, veja-se o sucesso das nossas mudanças.

A Equipa da Business Intelligence, inexcedíveis no apoio de informação, que nos permite saber onde e quando atuar, com desenvolvimentos à medida das nossas necessidades.

Diria que o caminho percorrido nos deve orgulhar, mas só ainda estamos no principio desse longo caminho que nos traz e trará desafios importantes. Temos sabido gerir bem a nossa atividade, colocado mais imóveis em estado vendável, concluído obras em empreendimentos que se nada fizéssemos dificilmente seriam alienados e temos aumentado as vendas de imóveis. Deixo-vos com um dos lemas que nos acompanha no dia a dia: “Tudo parece impossível até que seja feito”. Para nós não há impossíveis, obrigado e sejam sempre Felizes.

A equipa de Talent Manager, com total dedicação e atenção às necessidades pessoais dos colaboradores.

ANTÓNIO MONTEIRO



02

STORYTELLER

BAIXA DE LISBOA | AUTOR DESCONHECIDO

Lisboa, Entre Pingos de Chuva Ouviam-se bem os Gritos, o alarido…! O escândalo…! As revoltas…! A justiça (se estava presente, e não digo que não estivesse!) apresentava-se silenciosa. Para os que não estavam presentes, posso tentar situá-los…

Tudo se passou num dos primeiros dias de Março de um ano em que a hora de almoço permitia ir do Comércio ao Coliseu… Junto ao Arco da Rua dos Sapateiros, mesmo a desaguar no Rossio. A hora? Talvez treze e trinta, treze e quarenta e cinco quem sabe? Sabe quem olhou para o relógio. Voltemos aos Gritos… Duas vendedoras daquelas que surgem “duras”, adaptadas à vida difícil da venda clandestina, da fuga à polícia camarária (quais justiceiros da coima), proferem aos berros, palavrões insultuosos que não pretendiam mais do que esconder desesperos. Desespero que sobra de terem sido apanhadas na teia da vigilância policial, aquela que tudo vê! (?) E, nada ignora! (?) Ah! Crime impune que não passarás! Crime que é vender chapéus-dechuva. Isto porque elas, as vendedoras, as sabidonas (que o são por força da vida), correram a aproveitar a fortuna que é vendê-los a incautos que por comodismo saíram de casa na iniciação da moda Primaveril quando o céu já mostrava que não estava para ser simpatico.


A chuva caia copiosamente e por isso incómoda mas tal não evitava o leve abrandamento da marcha de quem passava em corrida para pagar contas, comprar os collants que se romperam durante a manhã ou se a bolsa permitia – almoçar… Porque os gritos eram brutais, se bem que já roucos devido ao excesso de voz empregue na busca de prova da razão, não sejam elas sabedoras e calejadas pela vida… Mas ignorantes no que respeita a conhecerem que por muito alta que a sua voz soe (ainda por cima sem eco), não é suficiente para inibir a in justiça…

Voltemos à venda, às sombrinhas, à apreensão eficaz daqueles que lutam contra o crime, esses que mostravam controlo no silêncio. Passando as multas, analisando os documentos de identificação com visão de ave de rapina, nenhum elemento podia escapar, nenhum chapéu podia fugir, nenhuma vendedora clandestina se aproveitaria da dádiva da natureza expressa sob a forma de gotas de água.

Mas uma delas não se contém, grita até que a voz lhe doa, não fosse a sua vida um fado, deseja fervorosamente cancros malignos a todos os agentes da Lei. Não abranda, e passa o voto aos vindouros, descendentes (aos filhos) daqueles que lhe estragam o negócio. A outra parece que a tal praga não resistiu, e, aproximando-se diz-lhe. – Não digas isso, também os temos… E, pequenos…! Mas a dôr, a revolta, talvez já cega e muda devido ao esforço da voz, descontrola-se noutras expressões de combate, agarrando os polícias à vez pela lapela numa ameaça derradeira de quem afirma “hão-de morrer!”. Os quais, porque também sabem da vida, também são duros, respondem com o movimento vagaroso (pois que a caligrafia nunca foi o seu forte) da esferográfica “ainda bic” no preenchimento do formulário da vida que é uma multa, pelo

MIGUEL DOS ANJOS | RE MANAGER

Nasceu na fronteira entre um Bairro (O Alto) e a Baixa Pombalina. Gosta de Poesia e aprecia ópera. A paixão pelas palavras que desnudam (em verdade) o coração e alma humana remonta à sua juventude, a música e a Mãe Natureza em todas as suas expressões justificam o seu enorme gosto pela vida, nem sempre perceptivel no seu rosto e olhar .

”...assisti rapidamente a mais um dos episódios destas vidas anónimas, em cidade cada vez mais Gourmet.”

Perante este quadro de impotência, aquela que não parecia (mas já o estava) rendida, vai em direcção ao agente que guardava esta apreensão forte de material proibido (qual pornografia dura, qual droga, quais diamantes) que são inquestionavelmente os chapéus-de-chuva, e num rasgo de “não são meus? Não serão de mais ninguém!”, parte, rasga, desmembra e destrói rigorosamente um por um, os cerca de trinta resguardos recheados de varetas. Esses objectos, fruto de mais um movimento hábil da inteligência humana, e criados para nosso conforto. Nosso com excepção das vendedoras clandestinas. Eu, fui um dos que abrandei o passo e assisti rapidamente a mais um dos episódios destas vidas anónimas, em cidade cada vez mais Gourmet.


03

SOCIAL RESP.

MILK A WISH No âmbito do Projeto de Responsabilidade Social / Cidadania, a campanha Milk A Wish revelou-se um sucesso. Para esta acção social, foram selecionadas a Associação Colmeia Vigilante, no Sul e Associação A Casa do Caminho, no Norte. A Colmeia Vigilante, é uma associação constituída pelos amigos das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria (FMM), um grupo de voluntários e benfeitores, que angariam, recolhem, confecionam e distribuem alimentos por 45 famílias, residentes da comunidade da Freguesia da Charneca de Caparica, que estejam a passar por uma fase mais critica na sua vida. A Casa do Caminho, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que acolhe crianças em perigo, vítimas de maus tratos, negligência ou de quaisquer outras formas de violação do seu desenvolvimento ou direitos e, angariação de bens de primeira necessidade. Nas equipas Sul e Algarve, foi lançado o desafio de serem recolhidos 117 litros de leite, correspondente ao número de colaboradores. O objetivo foi largamente ultrapassado com a recolha de 407 litros de leite (347 no Sul e 60 litros no Algarve). Os donativos foram recolhidos entre os dias 15 a 17 de Fevereiro de 2016 e a entrega realizada no dia 27 de Fevereiro. A equipa do Norte recolheu 204 litros de leite para entregar à associação A Casa do Caminho. A entrega aconteceu no dia 23 de Fevereiro.


DRESS FOR SUCCESS A Primestar associou-se à Dress for Success que tem como propósito oferecer soluções sustentáveis que permitam às mulheres quebrar o ciclo da pobreza. A Dress for Success faz parte de um movimento de mudança global com o objetivo de capacitar mulheres para obterem um futuro melhor e mais seguro. A cada cliente são oferecidas peças de vestuário adequadas ao contexto profissional, A vice-presidente Teresa Durão afirmou que “a vida de muitas mulheres está no nosso guarda roupa”.

RECOLHA DE TAMPINHAS Está em curso uma campanha de recolha de tampinhas que serão entregues à Solfraterno – Associação de Solidariedade Social. Sediada em Oeiras, esta associação tem como missão apoiar famílias carenciadas, crianças e jovens em situação de risco do seu concelho.

No passado dia 8 de Março a Dress for Success deslocou-se às nossas instalações para recolher os donativos de uma campanha formidável em que todos os colaboradores deram o seu contributo. Mensalmente é angariada uma tonelada de tampinhas, cujo valor de venda reverte a favor de três jovens apoiando-os nos estudos, no desporto e cuidados medicos. Dê uma tampa a quem verdadeiramente necessita!


NORTE

SUL

VOLUNTARIADO

61 voluntários (Grupos de 3)

2 vezes por semana

23 voluntários

(3ª/4ª feiras)

(Grupos de 3)

Armazém: Separação e triagem de rupas, sapatos,

Cozinha: Preparação de alimentos, confeção de comida

A aposta na Responsabilidade Social desencadeou uma onda de ideias em que a equipa da Primestar se mostrou à altura de concretizar.

Os colaboradores foram distribuídos em função da sua área de residência, para por em prática ações de voluntariado nas seguintes organizações:

61 voluntários (Grupos de 3)

1 vez por semana (5ª feiras)

Cozinha: na separação/triagem de frutas, legumes, pão, bolos e elaboração de cestos para entre-


Entre os dias 7 e 9 de Março, estivemos presentes nas instalações da Cruz Vermelha em Faro, a dar apoio na triagem e separação de alimentos angariados no Banco Alimentar do fim de semana anterior. Até 25 de Junho, todas as 4ª feiras, a equipa do Algarve estará presente em ações de voluntariado no Banco Alimentar de Faro, na preparação de cabazes de alimentos.

Nos dias 21, 22 e 23 de Março apoiou a Missão Operação Nariz Vermelho, promovendo o embalamento de narizes de palhaço, substituição de panfletos e respetivas bolas.

26 voluntários (Grupos de 3)

Armazém:

1 vez por semana (2ª feiras)

Separação e triagem de roupas, sapatos e brinquedos que serão entregues em Moçambique e S. Tomé e Príncipe, que permitem a melhoria contínua das condições de vida das comunidades onde trabalham.

Com esta ação esperamos poder trazer alegria às crianças hospitalizadas e seus familiares. Com um simples gesto a equipa de embaladores de narizes ajudou a Receitar Alegria !


04 HIGHLIGHTS

O

desafio para um desfile de Carnaval, ocorreu no dia 8 de Fevereiro. A adesão superou as expectativas e foram eleitas as 10 melhores fantasias, submetidas a votos por toda a equipa. Foram Nomeadas para melhor Disfarce: Filipa Campónia (Filipa Cardeira); Bruxeva (Eva Freitas); Tandoori Luce (Ana Lúcia Moreira); Leroy Nunes (José Oliveira Nunes); Susana Belly Dancer (Susana Moreira); Ju Mimoca (Juliana Barão); Palhaça Marcela (Elisabete Veiga); Braveheart (Carlos Fernandes); Pirata Sobrinho (Patrícia Sobrinho) e Marisa Sixties (Marisa Mendonça) . |EF O grande e justo vencedor foi … BRAVEHEART!


No

dia Internacional da Mulher, as primestarianas surpreenderam a restante equipa com um divertido Flash Mob ao som da música “Happy” de Pharrel Williams. Os ensaios decorreram em segredo durante as horas de almoço na sala de formação do edifício. Porém, as surpresas não ficaram por aqui!...

Todas as mulheres receberam uma flor (gerbera), em homenagem a este dia tão especial, data celebrada em muitos países em reconhecimento e conquistas de direitos e fortalecimento de reivindicações, independente de diferenças étnicas, linguísticas, culturais, económicas ou políticas. A Whitestar também distribuiu bolsas com uma frase “Be a Star Woman!”. Para acabar em beleza, organizaram um almoço na Pizza na Brasa.| LA

CURIOSIDADE O ano de 1975 foi designado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.


05 NON SENSE

UM DIA EM ...VILA NOVA DE MILFONTES Também conhecida por “Princesa do Alentejo”, é uma vila pesqueira com uma forte ligação ao mar. Esta região, inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, possui belas paisagens naturais muito bem preservadas, constituídas, essencialmente, por belíssimas praias desertas, que se estendem ao longo duma costa recortada por rochas e falésias e dunas douradas a perder de vista.

BREAKFAST

INTEREST

No “Pão Café & Companhia” os bolos caseiros são uma delícia e existe uma grande variedade de pastelaria tradicional.

Conheça ainda as fantásticas Praias do Malhão e Aivados e dê um pulinho a Porto Covo passando pela ilha do Pessegueiro.

LUNCH Almoce no Páteo Alentejano, um ambiente pitoresco e tradicional.

TAKE A WALK

DINNER

Visite o Forte de São Clemente, outrora guardião de Vila Nova de Milfontes. A praia Franquia é a praia mais conhecida da vila. A sua localização na Foz do Mira garante-lhe condições de excelência para a prática de desportos aquáticos, como a canoagem e o windsurf. Nas proximidades da praia da Franquia é possível encontrar um areal, preparado para praticar futebol e voleibol de praia. Também é possível alugar uma canoa, para conhecer o Rio Mira.

Vá jantar ao Porto das Barcas onde o peixe parece saltar do mar para a sua mesa com vista para maravilhoso por do sol. |EV


ZARZUELA TASTE

MADEIRA FLOWER FESTIVAL

Convido-os a explorar um pouco mais da Costa da Caparica e dar um salto à praia de São João e comer uma….”Zarzuela” no Pé Nú BeachClub e Restaurante – Um Oásis tão perto de Lisboa!

De 7 a 13 de Abril, a cidade do Funchal celebrou a Primavera. Este evento tem início na manhã de sábado com o Cortejo infantil, no qual centenas de crianças, vestidas a preceito, desfilam até à Praça do Município para compor um mural de flores simbolicamente denominado por "Muro da Esperança. Na tarde de domingo, as ruas da baixa funchalense voltam a invadir-se de música, de cor e de suaves perfumes com o desfile de carros alegóricos que conjugam múltiplas espécies ais com decorações cheias de criatividade. |EF

Situado na Praia de S. João de Caparica goza de uma vista deslumbrante e localização privilegiada, conjugando uma arquitetura rústica às tendências Lounge e Chillout,. Consoante o momento, pode-se ouvir Nu Jazz, Deephouse, Chillout e ao vivo, quando menos se espera… Divirtam-se! |LA

LISBON SIGHTSEEING Aproveite para um passeio no enigmático Jardim Guerra Junqueiro, construído em 1842 e que mantém a sua intemporalidade e magia até aos dias de hoje. Com as suas feiras de fim-de-semana e as iguarias do café da Estrela, nada com aproveitar um dia de sol para passear neste lugar de ontem, de hoje e de amanhã. |CM

À noite apanhe o carismático elétrico 28 e vá até ao Mercado de Campo de Ourique para um belo repasto, num ambiente cosmopolita e descontraído na companhia ideal. |CM


melhores países para ser mulher.

10-01-2016 Primeiro dia de campa- Portugal está no 4º lugar do ranking. nha das presidenciais em Portugal. Henrique Neto, Sampaio da Nóvoa, Cândido Ferreira, Edgar Silva, Jorge Sequeira, Vitorino Silva (Tino de Rans), Marisa Matias, Maria de Belém Roseira, Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Morais. Pela primeira vez, existe um número tão elevado de candidatos e duas mulheres entram na corrida a Belém.

24-01-2016 Marcelo Rebelo de Sousa conquista Belém.

27-01-2016 Combate ao mosquito transmissor do Vírus Zika. (Portugal tem 14 casos importados de Zika. Foram notificados 2 novos casos em cidadãos regressados do Brasil)

11-01-2016 David Bowie morreu aos 69 anos

22-01-2016 Portugal entre os 20

08-02-2016

Ano Novo Chinês — é o Ano do Macaco e do fogo. O ano novo chinês está sempre associado a um animal e a um dos cinco elementos. Os números da sorte do Ano do Macaco são o 4 e o 9. Quem nasce ou nasceu no Ano do Macaco combinado com o fogo, é ambicioso e aventureiro, mas irrita-se com facilidade.

18-02-2016

Português entre os premiados do World Press Photo. O fotógrafo australiano Warren Richardson venceu o Grande Prémio do concurso internacional World Press Photo, mas o português Mário Cruz também foi premiado pelo maior concurso de fotojornalismo do mundo .

20-02-2016 Cimeira Corrida à europeia sobre a permaCasa Branca — Primárias nência do Reino Unido na nos EUA EU 10-02-2016

10-03-2016 Dia Mundial do

permitindo o acesso gratuito. Rim 2016, uma iniciativa promovida pela Sociedade Interna- 28-03-2016 O Orçamento do Estado para 2016 foi aprovado cional de Nefrologia

24-03-2016

Dia Nacional do Dador de Sangue. O CHLN assinala a data, sob o mote "Dar Sangue... tem de estar sempre na moda!"

27-03-2016

Dia Mundial do Teatro, A data foi criada em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro. Neste dia, várias organizações culturais apresentam espetáculos teatrais para comemorar a efeméride,

no parlamento em votação final global a 16 de março, com votos favoráveis de PS, BE, PCP e PEV, a abstenção do PAN e votos contra de PSD e CDS-PP, e chegou a Belém para promulgação na quinta-feira, dia 24.


“Sem comunicação não existem relações humanas nem vida humana propriamente dita.”

Niklas Luhmann

No dia-a-dia dava muito jeito ter por perto um Médium Vidente que nos garantisse resultados rápidos na resolução de todos os nossos problemas, mesmo os casos mais impossíveis. Infelizmente a vida é bem mais complexa, o nosso “oculto” passa por olhares ou palavras mal interpretadas, atitudes inesperadas, excesso de zelo ou falta dele.

Comunicar é o nosso super poder, a nossa caixa de primeiros socorros; comunicamos desde o início das nossas vidas, ainda dentro da barriguinha das nossas mães começamos a manifestar vontades, mesmo sem saber comunicar verbalmente o que nos incomoda. Comunicar é assim uma particularidade indispensável às relações sociais e humanas. Cada pessoa tem em si uma fonte de liberdade, que modera as suas escolhas, uma fonte de iniciativa, que envolve as suas ações, e uma fonte de compromisso que engloba o campo da responsabilidade Sou as escolhas que faço – todas as minhas escolhas têm por consequência uma ação e um nível de responsabilidade. Sei que se escolher andar em sentido contrário numa autoestrada, a minha ação irá provocar um conjunto de situações em que a minha responsabilidade passará a ser … irresponsabilidade.

Cada um de nós tem em si uma dimensão ética que nos ajuda a moderar estas “fontes de poder”. Para fortalecer este raciocínio transcrevo o que o filósofo Mário Cortella respondeu a Jô Soares, quando questionado sobre o que é afinal esta história de ética? “Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: “Quero – Devo – Posso”. Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero mas não devo; Existem coisas que eu devo mas não posso; Existem coisas que eu posso mas não quero.” Através desta afirmação conseguimos perceber que se as nossas “fontes de poder” não forem mediadas pela ética entramos em conflito com o outro. Todas as relações humanas são complexas, cada comunicador tem características pessoais e intransmissíveis, no entanto é necessário comunicar a todo o momento e se comunicar com o outro pressupõe uma complexidade, cada um terá de se munir de autoconsciência, autorregulação e competência para obter sucesso nessas interações. Todavia, é também necessário termos um autoconhecimento suficiente para sabermos utilizar os nossos recursos pessoais em prol da comunicação eficaz. Ter a capacidade de gerir um conflito passa igualmente por ter a capacidade de aprender a reconhecer os sentimentos do outro, não nos colocando no lugar dele mas reconhecendo a sua dor, os seus problemas, as suas inquietações. |JB





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