Hist贸ria
7潞
Prof. Gabriela Molina
B
Introdução
Índice
Dicionário de hieróglifos Capítulo - Situação geográfica Capítulo - Actividades económicas Capítulo - A sociedade egípcia e o poder do faraó Capítulo - A vida quotidiana Capítulo - A Mitologia egípcia Capítulo - A arte: arquitectura, escultura, pintura Conclusão Bibliografia
Introdução Nós vamos estudar a Civilização Egípcia, elaborando um
(trabalho) de
grupo em que cada um dos elementos da turma vai (pesquisar) a informação mais significativa para cada um dos capítulos que nos foram propostos pela (professora). Ambicionamos fazer um livro que evidencie os aspectos mais relevantes desta civilização. Cada capítulo terá imagens relativas ao assunto abordado e será elaborado pelos (alunos) que irão trabalhar em grupo.
Escrever Hieróglifos Os hieróglifos do Antigo Egipto eram símbolos pictóricos.
Dicionário SINAIS DE LETRA ÚNICA básicos:
a
h
n
b
i
o
u
c
j
p
v
d
k
q
w
e
l
r
y
f
m
s
g
t
Capítulo Situação geográfica
História e Geografia O Egipto situa-se no nordeste de África. É um território desértico e montanhoso atravessado pelo rio Nilo, que corre de sul para norte. Nos meses de Agosto e Setembro, o rio Nilo inundava os campos das suas margens. Nos meses Fevereiro e Março o rio mantém-se no seu leito. Deste ciclo dependia a sobrevivência e riqueza dos Egípcios. O Nilo era a grande via de comunicação interna, permitindo as trocas entre varias regiões de Egipto, também nas suas margens há uma grande fertilidade, assim, existe uma grande parte da população que se encontra nesses locais, porque maioritariamente a área é deserta e montanhosa. No rio Nilo abundava o peixe e nas suas margens não faltava a caça. Há mais de cinco mil de anos o Nilo vem proporcionar riquezas para as sucessivas civilizações e culturas que floresceram as suas margens. O Nilo é o mais extenso rio do mundo. O rio, em cheia das mais fortes do Verão, impregna os campos de uma água carregada de aluviões extremamente férteis. O regime do Nilo é pluvial tropical, com grande irregularidade no volume de água. Os antigos egípcios não sabiam explicar a origem destas cheias e, por isso, consideravam-nas uma bênção dos deuses.
Pirâmide de Quéops Sara Butes
Templo de Lucsor
Capítulo c tli u v in d aod e s e c o n ó m i c a s N o m eAa No Egipto as actividades artesanais estavam muito desenvolvidas, sobretudo a tecelagem, metalurgia (metais), cerâmica, ourivesaria, fabrico de vidro, e mobiliário. O rio Nilo era a via de comunicação dos egípcios, com mercadoria, e materiais de construção. Os egípcios também tinham relações comercias com os seus povos vizinhos, (Mesopotâmia e Fenícios) para onde transportavam os seus produtos. Com as cheias periódicas do Nilo os detritos aluviais que ficavam nas margens faziam com que o terreno se tornasse fértil. Por isso mesmo a agricultura torna-se a actividade mais importante que se desenvolve no Egipto. Também com o desenvolvimento de técnicas agrícolas e a construção de diques e canais possibilitaram o desenvolvimento da agricultura. Os egípcios também criavam muito gado bovino (para o trabalho e para a alimentação), o burro (para transporte de cargas), carneiros etc. No rio Nilo abundava o peixe, pescava-se bastante, e nas suas margens havia muitos animais o que possibilitava a caça.
Gonçalo Afonso
Capítulo A sociedade egípcia e o poder do Faraó O poder do Faraó: - O Egipto era governado por um rei, o Faraó, que era ajudado pelo vizir (espécie de 1º ministro) e por outros nobres. Era ele quem se preocupava pela ordem e estabilidade do Alto e do Baixo Egipto, ou seja, governava-os. O Faraó tinha como funções: comandar o exército, administrar, praticar a justiça e era sacerdote supremo. O Faraó era considerado um deus vivo. Esta designação do Faraó, garantia a relação do céu e da Terra, com o apoio dos sacerdotes, assim transformou o seu poder num poder sacralizado ou teocrático. Ao ter este poder, o Faraó tinha o poder absoluto, sobre tudo e todos. Ninguém lhe podia desobedecer, pois estariam a desobedecer aos deuses. Esta monarquia durou quase três milénios.
Amenófis IV que adoptou o nome de Akhenaton
Classes sociais: Os sacerdotes tinham enorme prestígio e poder, tanto espiritual como material, pois administrava as riquezas e os bens dos grandes e ricos templos. Eram também os sábios do Egipto, guardadores dos segredos das ciências e dos mistérios religiosos com seus inúmeros deuses. Dos altos funcionários, o mais importante era o vizir, responsável pela administração do império. Ele controlava a arrecadação de impostos, chefiava a policia, fiscalizava as construções e as obras públicas, alem de presidir o mais alto tribunal de justiça e ser o comandante das tropas. Os guerreiros defendiam o reino e auxiliavam na manutenção de paz. Eram respeitados pelo faraó e pela sociedade. Tinham direito a vários benefícios, o que lhes garantia prestigio e riquezas. Os escribas, provenientes das famílias ricas e poderosas, aprendiam a ler e a escrever e dedicavam-se a registar, documentar e contabilizar documentos e actividades da vida no Egipto. Os artesãos e os comerciantes. Os artesãos trabalhavam especialmente para os reis, para a nobreza e para os templos. Faziam belas peças de adorno, utensílios, estatuetas, máscaras funerárias. Trabalhavam muito bem com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim. Já os comerciantes dedicavam-se ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio, comprando, vendendo ou trocando produtos com outros povos, como cretenses, fenícios, povos da Somália, da Síria, da Núbia, entre tantos outros. O comércio forçou a construção de grandes barcos cargueiros.
Os Escribas eram tão importantes na sociedade egípcia, que foi delineado para eles um modo de representação particular. Sentado com um rolo de papiro sobre os joelhos.
Beatriz Lopes; Inês Vieira, João Zagalo e Rogério Neves
Os camponeses formavam a maior parte da população. Os trabalhos dos campos eram organizados e controlados pelos funcionários do faraó, pois todas terras eram do governo. O pagamento geralmente era feito com uma pequena partes dos produtos colhidos a apenas o suficiente para sobreviverem. Viviam em cabanas humildes e vestiam-se de maneira muito simples. Os camponeses prestavam serviços também nas terras dos nobres e nos templos. O Egipto era essencialmente agrícola, pois não sobrava terra e vegetação suficiente para criar muitos rebanhos. O Nilo oferecia peixes em abundância. Os escravos eram, na maioria, perseguidos entre os vencidos nas guerras. Foram duramente forçados ao trabalho nas grandes construções, como as pirâmides, por exemplo. Os escravos eram minoria.
Capítulo A vida quotidiana O regime alimentar dos egípcios era muito variado: carne, peixe, ovos, queijo, uvas, figos, melões, cebolas, alhos, alface, bolos de mel, amoras… O Peixe O Nilo era fértil em peixe, e quando as águas baixavam alguns peixes ficavam presos nas margens. Os egípcios grelhavam o peixe ou conservavam-nos através da seca ou em salmoura.
O Pão
O pão era o alimento mais importante para as pessoas comuns. E alguns trabalhadores recebiam em cereais o seu salário. Informação: A cevada e o trigo eram moídos pelas mulheres;
Cerveja
No Antigo Egipto, a maior parte das pessoas bebia cerveja. A cerveja não se conservava e por isso era necessário tê-la sempre fabricada de fresco. Humedeciam-se os cereais triturados e ligeiramente cozidos no forno, depois pisavam-se em cubas e deixavam-se fermentar. Finalmente passava-se tudo por uma peneira. Informação: A cerveja acabava por ser menos prejudicial à saúde do que a água suja do Nilo. Os mais ricos também podiam beber vinho.
Pedro Pepe
Capítulo A mitologia egípcia
Anúbis era o deus dos mortos e das necrópoles (cidades dos mortos)
O julgamento daquele que morreu e deseja seguir seu caminho rumo à eternidade. Essa mitologia é conhecida como “O Tribunal de Osiris” e consiste, basicamente, na comparação entre o peso do coração de quem morreu e uma pluma. Caso os pesos da balança se equilibrem ou penda para o lado da pluma, significa que a pessoa é pura em seu coração, não cometeu erros capazes de afastá-la do caminho da eternidade e, por consequência, está apta para a vida eterna. Por outro lado, se a balança pender para o lado do coração, significa que a pessoa não agiu com respeito aos seus semelhantes, procurou apenas conseguir vantagens para si própria e, por isso, não pode seguir no caminho da eternidade. Cumpre observar neste julgamento que o Juiz é um deus da mitologia egípcia, Osiris, e, como todos os deuses, seu julgamento é infalível.
O corpo era empacotado e coberto com natrão, um tipo de sal, e largado para desidratar durante 40 dias. Após esse período era empacotado com linho ensopado de resina, natrão e essências aromáticas e as cavidades do corpo eram tampadas. Finalmente, ele era coberto de resina e enfaixado, com os sacerdotes colocando amuletos entre as camadas. Todo o processo – acompanhado de orações e encantamentos – levava cerca de 70 dias mas preservava os corpos durante milhares de anos.
Filipe Almeida
Capítulo A arte: arquitectura, escultura e pintura
Templo de Amon, em Carnaque
Templo da Faraó Hatchepsut em Deir el Bahari
ARQUITECTURA
A ESCULTURA
C o n s t r u ç õ e s em p edra G r a n d i o s o s monumentos funerários, colossais e Imponentes
A estatuária desenvolveu um processo de representação que pudesse preservar a imagem do Faraó ou de nobres importantes após a sua morte. Essa tendência para o realismo na forma, deve-se em parte à crença na vida após a morte. As obras mais importantes conhecidas são os bustos da rainha Nefertite, considerada uma das mulheres mais belas da história universal. As principais estátuas da região da mesopotâmia representam homens em pé, e são chamadas de "oradores", onde se destacam a face e principalmente os olhos. No entanto, os relevos foram a principal expressão artística da região, não só pelas características artísticas, mas para a compreensão da história e da religiosidade dos povos.
PIN TURA A maior parte da pintura egípcia existente encontra-se nas paredes interiores dos Túmulos, onde foram representados aspectos do quotidiano ou cenas religiosas. Tanto nos baixos-relevos como nas pinturas, a representação da figura humana obedece a regras fixas a lei da frontalidade: a cabeça, as pernas e os pés aparecem de perfil e o olho e o tronco de frente. As estátuas de acordo com a chamada lei da frontalidade eram esculpidas para serem vistas de frente. A pintura, possui, qualidade, pela beleza e riqueza do colorido, os traços são estilizados e rígidos, as formas são bidimensionais e a cor é aplicada em manchas uniformes. Sara Lopes, Márcia Silva e Yaroslava Kholosha
Na estatuária são feitas estátuas grandes ou mais pequenas pois o tamanho é importante, por exemplo: as estátuas dos faraós eram muito grandes e pesadas, enquanto as doutras personalidades eram muito pequenas.
Conclusão O método que utilizámos para elaborar este trabalho permitiu-nos uma pesquisa e apresentação individual no final de cada aula e simultaneamente obrigou-nos a trabalhar em grupo. Tínhamos que reunir os materiais de cada um, juntá-los e elaborar as sínteses definitivas. Adquirimos mais conhecimento das matérias tratadas pois, todos colaborámos nas apresentações orais, não só apresentando os temas mas, sujeitando-nos às questões dos colegas e, formulando-as também quando oportuno. Constatámos que o Egipto era um reino essencialmente agrícola e a sua riqueza era proveniente do Nilo. Passámos a conhecer melhor a forma de organização social, em que o Faraó era a figura suprema e sacralizada a quem todos se submetiam. Observámos também que era uma sociedade politeísta, crente na imortalidade da alma, em função da qual se desenvolveu a arte. A arquitectura e a escultura que a ornamentava, eram de formas colossais e a pintura era particularmente utilizada nos túmulos dos faraós. Gostámos de elaborar o trabalho, mas sabemos que ainda temos muito para aprender sobre esta civilização.
Webgrafia
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa-cerdote http://pt.wikipedia.org/wiki/Escri-bas http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3Rr http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquite-ctura_do_Egito_Antigo http://tati_hundrel.vilabol.uol.com. br/geografica.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdote http://pt.wikipedia.org/wiki/Escribas http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3 http://www.tafalado.com.br/isis/anteriores/ra_p.jpg http://www.artgallery.sa.gov.au/MediaCentreEgyptLouvre20 07/Book%20of%20the%20Dead%20of%20Nesmin.jpg http://images.google.pt/imgres?imgurl =http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/civilizacaoegipcia/imagens/muficacao3.jpg&imgrefurl =http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-
Bibliografia: ANDRADE, Paula, AMARAL, Rui, RIBEIRO, Susana Hist贸ria 7, Porto, Porto Editora, 2006 NEVES, Pedro Almiro, MAIA, Cristina, AMARAL, BAPTISTA, Dalila Novo Clube de Hist贸ria 7. Hist贸ria 7潞 Ano. Parte 1,Porto, Porto Editora, [s.d.].