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Caso Sérgio Moro: Polícia Federal prende nove suspeitos por plano de assassinato

Dos 11 mandados de prisão contra suspeitos de planejar a morte do senador Sergio Moro, do promotor Lincoln Gakiya e de outras autoridades, nove foram cumpridos nesta quarta-feira, con irmou a Polícia Federal. Os atentados seriam uma retaliação a investigações e ações para desarticular o Primeiro Comando da Capital.

Em evento com advogados de São Paulo, Dino atendeu à imprensa e detalhou parte da investigação. A PF apura o caso há, ao menos, 45 dias e trabalha com duas hipóteses. O grupo estaria planejando a extorsão do senador, mediante sequestro, ou a morte do ex-juiz.

O parlamentar já sabia da ameaça, assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e por isso Moro era escoltado pela Polícia Legislativa, após orientação de Dino. Nas redes sociais, o senador agradeceu às forças policiais.

Uma das principais peças do plano de assassinato do senador

Sergio Moro (União-PR) e do promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), cumpriu pena na Penitenciária Federal de Brasília. Trata-se de Patric Velinton Salomão (foto em destaque), 42 anos, também conhecido como Forjado.

CNN

CONFIRA ONDE OS SUSPEITOS FORAM PRESOS:

Sumaré (SP): 3

São Paulo (SP): 2

Santa Bárbara d’Oeste (SP): 2

Hortolândia (SP): 1

Presidente Prudente (SP): 1

Criminosos monitoraram rotina de Moro e família desde janeiro, dizem investigadores

A família do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) já estava sendo monitorada desde janeiro por integrantes do PCC suspeitos de planejar matar e sequestrar autoridades, segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

O promotor Lincoln Gakyia teria alertado, por telefone, o procurador de Justiça de São Paulo Mário Sarrubo, que estava em viagem ao Tocantins, sobre Moro estar sendo monitorado. Sarrubo, então, alertou Moro e a cúpula da Polícia Federal.

Em pronunciamento nas redes sociais, Jair Messias Bolsonaro declarou que essa tentativa de assassinato não é um caso isolado, visto que em 2002 Celso Daniel sofreu atentado e em 2018 o próprio Bolsonaro teria sido vítima de tentativa de homicídio. Completando sua fala, Jair Bolsonaro prestou leal sinceridade e se mostrou assombrado com tamanha falta de respeito a democracia.

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