Agenda gnration Out / Nov / Dez 2018

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out – dez 2018


4 out ∙ música

acid mothers temple + the nancy spungen x 12 out ∙ música

música eletrónica de karlheinz stockhausen

por patrícia martins, michael pattmann e ricardo guerreiro

SEMIBREVE 26 a 28 out

exposição 26 out ∙ música

jlin rp boo

27 out ∙ música

søs gunver ryberg dj stingray

até 13 out ∙ instalação

vv

por joão martinho moura 15 out a 12 janeiro scale travels

microscapes

26 out – 12 jan ∙ exposição

uma perspectiva sobre a video arte portuguesa #1 videoporto – anos 80

por joanie lemercier

8 nov ∙ música até 20 out ∙ instalação encontros da imagem 2018

sérgio couto

james holden & the animal spirits apresenta the animal spirits

13 nov ∙ música gnration@ capela imaculada do seminário menor

midori takada 16 e 17 nov ∙ música

festival para gente sentada 4 dez ∙ música

jessica moss apresenta entanglement


7 dez ∙ dança

10 nov ∙ workshop gnration makers

por mariana tengner barros

vamos construir um arco íris?

exi(s)t(s)

10 a 14 dez ∙ residência artística 14 dez ∙ performance dança

guelra

por flávio rodrigues 15 dez ∙ música / arte digital

ocupa #3

perspetiva sobre música eletrónica e arte digital em braga SERVIÇO EDUCATIVO 10 out + 21 nov + 5 dez ∙ workshop

clube arduíno

17 nov ∙ workshop gnration makers

robótica para criança vamos construir carros telecomandados? 23 e 24 nov ∙ música

algorítmico – música e matemática por space ensemble

primeiros bits 2.0

24 nov ∙ workshop

13 out ∙ workshop gnration makers

por digitópia/casa da música

por digitópia/casa da música

pequenos makers: no mundo das construções vamos construir circuitos elétricos de papel? 20 out ∙ workshop

workshop mistura e finalização por digitópia/casa da música

workshop max for live

13 a 15 dez ∙ música / som

clube de inverno

sessões de exploração e improvisação com a editora crónica

29 setembro ∙ música gnration plus

gnration music market especial braga music week

20 out + 10 nov workshop gnration makers

coderdojo braga


mĂşsica eletrĂłnica de karlheinz stockhausen, por patrĂ­cia martins, michael pattmann e ricardo guerreiro

uma perspectiva sobre a video arte portuguesa

midori takada

exi(s)t(s), por mariana tengner barros


roly porter

encontros da imagem: sĂŠrgio couto

scale travels: microscapes, por joanie lemercier

james holden & the animal spirits


guelra, por flรกvio rodrigues

jessica moss

acid mothers temple


4 out 2018 música qui 22:00 blackbox 7 euros

acid mothers temple + the nancy spungen x

m/12

Inicialmente batizados como Acid Mothers Temple soul-collective, o universo dos Acid Mothers Temple (AMT) foi fundado em 1995 pelo guitarrista Kawabata Makoto. Com uma história dedicada ao improviso que se prolonga por mais de duas décadas, e uma discografia composta por mais de 100 edições, sem enumerar os inúmeros discos a solo ou em colaboração onde o drone, a acid-folk e muitos outros derivados psicadélicos cabem no caldeirão mágico, o grupo não mostra sinais de ceder o ritmo da sua energia criativa. Em dezembro de 2017, os Acid Mothers Temple & The Melting Paraiso UFO deram as boas-vindas ao vocalista Jyonson Tsu, com a estreia a acontecer em Tóquio, no Annual Acid Mothers Temple Festival. Infelizmente, esta nova etapa era também marcada pelo abandono do (quase) eterno membro Mitsuru Tabata. Uma nova incarnação do coletivo AMT surge, composta pelos fundadores Kawabata e Higashi, e completada pela novata secção rítmica por Sakamoto e Uchida, mas a linguagem psicadélica que lhes conhecemos será sempre a mesma. Nesta segunda metade do ano, os AMT atacam a Europa pela primeira vez com a nova formação e as dúvidas podem ser resolvidas ao vivo, mas todos sabemos que quem sempre soube nunca esquecerá. A fusão mora nos bracarenses The Nancy Spungen X. Do jazz ao psychobilly, do surf ao ska, entre tantos outros universos sonoros. O objetivo é a criação de narrativas que se aproximam de linguagem cinematográfica: a ação o drama, o suspense. É nessa mesma linguagem que se debruça “The Nancy Spungen eXperience”, disco de 2017 que reúne 17 temas de um universo cinematográfico burlesco western spaghetti, sci-fi, horror, explotation e até cartoons. The new incarnation of the psychedelia giants AMT will tour Europe for the first time in 2018, featuring founders Kawabata and Higashi, the new vocalist Jyonson Tsu and the recently recruited rhythm section of Sakamoto and Uchida. Opening act by the Portuguese band The Nancy Spungen X.


12 out 2018 música sex 22:30 blackbox 7 euros m/12 apoios

música eletrónica de karlheinz stockhausen por patrícia martins, michael pattmann e ricardo guerreiro

Stockhausen Foundation for Music oh ton-ensemble

patrocinadores de oh ton-ensemble oh ton e.V. klangpol – Netzwerk Neue Musik Nordwest Land Niedersachsen (Niedersächsisches Ministerium für Wissenschaft und Kultur) Senator für Kultur der Freien Hansestadt Bremen Stadt Oldenburg The network klangpol is funded by Land Lower Saxony (Land Niedersachsen – Niedersächsisches Ministerium für Wissenschaft und Kultur) The Senator for Culture of the Free Hanseatic City of Bremen (Senator für Kultur der Freien Hansestadt Bremen) City of Oldenburg (Stadt Oldenburg)

piano Patrícia Martins percussão Michael Pattmann difusão eletrónica Ricardo Guerreiro

A música eletrónica começou com fita, tesoura, cola, geradores de impulsos e filtros. Atrás desta combinação de materiais e ferramentas está a ideia de criar sons jamais ouvidos. Stockhausen reconheceu desde cedo a necessidade de saber que tipo de material dispunha para compor. Afinal o que é o som? Nas instalações da WDR Stockhausen estudou o espetro sonoro de vários sons. Mas... se é possível analisar as características internas do som, porque não criar sons inéditos? Stockhausen compôs TELEMUSIK (1966) no estúdio da radio japonesa NHK onde integrou 25 excertos de música tradicional manipulados eletronicamente. TELE significa distante; TELEMUSIK significa a coexistência no tempo e espaço de música que pertence a todos os humanos. KONTAKTE (1960) representa um novo paradigma: a unificação do tempo musical onde uma nota se transforma em ritmo através da velocidade de frequências ou um som em ruído através do controlo da regularidade. A perceção do tempo convida o ouvinte a encarnar o próprio som, que viaja no espaço numa difusão quadrofónica e se revela em timbres tão familiares como a madeira, o metal, a pele e os contactos entre eles. The beginning of electronic music in the 50s started with easy tools. Stockhausen realized quite early the need to understand and create the sound itself. It was in the radio station of Cologne (WDR) where this composer made his first discoveries and experiences in electronic music. TELEMUSIK and KONTAKTE are well-known as masterpieces: the first as a coexistence in the same space and time of worldwide traditional music; the second as the combination of electronic music and acoustic instruments in a surround sound environment.


até 13 out 2018 instalação galeria gnration gratuito m/6 anos horários visita seg-sex 15:30-17:30 sáb 15:00-18:00

VV

por joão martinho moura

Na continuação do trabalho que tem vindo a desenvolver na relação do corpo e media arte, João Martinho Moura apresenta uma peça em imersão total na galeria gnration. VV é uma exibição em realidade virtual, individual, íntima, onde o visitante experiencia uma sequência de três estados que confrontam e questionam o corpo com o espaço (imaterial), o som, e com o conceito de ‘out­‑of­‑body’, introduzido por G. N. M. Tyrrell, no seu livro ‘Apparitions’ (1943). Esta sequência será apresentada por etapas, ao longo do período de exibição. VV é inspirado na investigação desenvolvida por pioneiros na área da realidade virtual, como Ivan Sutherland, criador do conceito de Ultimate Display (1965); Morton Heilig, Sensorama (1962); e Jaron Lanier, The sound of one hand (1992). A peça estará em transformação contínua, planeada pelo autor. João Martinho Moura é investigador e artista media. Foca-se na arte digital, interfaces inteligentes, música digital e estética computacional. Durante a última década tem vindo a pesquisar e a adotar novas formas de representar o corpo nos media digitais, criando artefactos audiovisuais interativos, representados por abstrações visuais monocromáticas e linhas minimalistas.

Em noites de espetáculos/ eventos da programação, a instalação estará em funcionamento. A instalação poderá funcionar noutros horários, mediante reserva prévia para info@gnration.pt.

In continuation of the work that João Martinho Moura has been developing within the relation of body and media art, the author presents a piece in total immersion, in the gnration gallery. VV is a virtual reality artwork, individual, intimate, where the visitor experiences a sequence of three states that confront and question the body with (immaterial) space, sound, and the out­‑of­‑body concept, introduced by G.N.M. Tyrrell, in his book ‘Apparitions’ (1943). This sequence will be presented in stages, along the display period. VV is inspired by the research developed by pioneers in the area of virtual reality, such as Ivan Sutherland, creator of the Ultimate Display concept (1965); Morton Heilig, Sensorama (1962); and Jaron Lanier, The sound of one hand (1992). The piece will be in continuous transformation, planned by the author. João Martinho is a researcher and media artist. His main focus lies in digital art, intelligent interfaces, digital music and computational aesthetics.


15 out – 12 jan 2018 instalação

scale travelss galeria INL gratuito parceiro INL – International Iberian Nanotechnology Laboratory

scale travels é um programa colaborativo sobre arte e nanotecnologia direção artística e produção gnration supervisão científica Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia – Grupo de Investigação em Nanoquímica produção do artista Juliette Bibasse

microscapes por joanie lemercier

No seu trabalho, Joanie Lemercier questiona tópicos como a geometria, arquitetura, natureza e como o cosmos está estruturado. Em alguns trabalhos investiga a relação entre formas simples, padrões, e construções, catedrais, edifícios, e obras de arquitetos ao longo do tempo, mas também vastas paisagens, montanhas e desertos. Durante a residência artística no INL, no âmbito do programa Scale Travels, Joanie Lemercier aproveitou a oportunidade de explorar o universo numa nova escala, passando grande parte do tempo a investigar um espaço mais pequeno que uma gota de água. Esculturas geométricas minimais, cavernas de cristal escuro, aglomerados poligonais complexos, Lemercier partiu numa jornada, observando a superfície de uma nova geração de células solares em desenvolvimento no INL. Lemercier capturou imagens e vídeos destas infinitamente complexas microscapes, e criou uma instalação que convida o visitante a descobrir estes universos invisíveis ao olho humano. O artista francês Joanie Lemercier foca­‑se maioritariamente na projeção de luz no espaço e na sua influência na nossa perceção, tendo um forte interesse em estruturas físicas: da geometria aos padrões, passando pelas formas minimalistas. Em 2008, junto com Yannick Jacquet, Romain Tardy e Olivier Ratsi, fundou a editora visual AntiVJ. Cinco anos mais tarde, funda um estúdio criativo onde desenvolve instalações, peças para galerias e experiências onde usa a luz projetada no espaço. Joanie Lemercier is a French artist primarily focused on projections of light in space and its influence on our perception. During a residency at INL via the Scale Travels programme, Joanie Lemercier took the opportunity to explore the universe at a new scale, spending a great amount of time delving into a space smaller than a water drop. Lemercier went on a journey, observing the surface of a new generation of solar cells in development at INL. He captured images and videos of these infinitely complex microscapes, and created an installation inviting the visitor to discover these universes invisible to human eyes.


até 20 out 2018 instalação sala da entrada gratuito m/ 6 anos parceiro encontros da imagem

encontros da imagem

sérgio couto A conversão do arquivo digital do Encontros da Imagem – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais num magma de pixéis passíveis de reordenação e recomposição surge como ponto de partida da proposta de Sérgio Couto para a sala de entrada do gnration. Designer gráfico com prática regular, tem simultaneamente expandido o seu repertório de interesses ao território da imagem em movimento com carácter espacial e suas múltiplas formas de convivência com o universo sonoro. Esta prática de fronteira com as artes visuais e performativas surge neste autor como uma possibilidade de ensaio de novas ferramentas e processos de trabalho, assim como um alargamento do campo da visualidade na sua estreita relação com a escuta. Para a presente edição dos Encontros da Imagem o autor convida­ ‑nos a uma experiência imersiva num ambiente policromático de projeções que traduzem um aturado trabalho de reconfiguração de pixéis retirados de um atlas de imagens do arquivo do festival. Uma proposta de arqueologia digital que desenvolve narrativas ficcionais e reconfiguram a nossa perceção das imagens, do seu contexto e intencionalidade. Diluem­‑se hierarquias, tipologias e índices de referenciação para construir um quadro de experiência sensorial, desenraizada e, também por isso, poética. Portuguese artist Sérgio Couto presents an installation where he uses Encontros da Imagem festival digital archive to create an immersive experience through visual projections.


semibreve festival de música eletrónica e artes digitais

O festival SEMIBREVE regressa para a 8ª edição que decorrerá em Braga, de 26 a 28 de outubro, repartindose entre o Theatro Circo, o gnration e a Casa Rolão.

26­‑28 out 2017 vários locais gratuito

SEMIBREVE festival returns to Braga, Portugal, for its 8th edition between 26th and 28th of October 2018. The festival will take place in various venues, including the historic Theatro Circo, the restored 18th century building Casa Rolão and the cutting­‑edge contemporary venue gnration.

exposição O gnration junta­‑se ao festival SEMIBREVE para acolher instalações concebidas por alunos da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, Instituto Politécnico do Cávado e Ave, Universidade Católica Portuguesa, Universidade do Porto e Engagelab/Universidade do Minho.

gnration will host installations by Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, Instituto Politécnico do Cávado e Ave, Universidade Católica Portuguesa, Universidade do Porto and Engagelab/ Universidade do Minho.


26 out 2017 sex 00:45 música blackbox + info festivalsemibreve.com

27 out 2017 sáb 00:45 música blackbox + info festivalsemibreve.com

jlin / rp boo Jlin, que tem redefinido os limites

Pioneiro do footwork, RP Boo

da música eletrónica de dança,

apresentará o seu mais recente

apresentará Black Origami, um dos

disco, I’ll tell you what!, um trabalho

mais celebrados e refrescantes

editado pela Planet Mu e que

álbuns de 2017.

promete incendiar a pista de dança.

Jlin, who’s pushing the

Footwork pioneer RP Boo will

boundaries of the dancefloor will

present his brand new record "I’ll

present "Black Origami" live, one

tell you what!", released by Planet

of the most regarded electronic

Mu, which promises to set fire to

music albums of the decade.

the dancefloor.

søs gunver ryberg / dj stingray A compositora dinamarquesa

Sherad Ingram é um nó ameaçador

SØS Gunver Ryberg, conhecida

na emaranhada história da música

pelas suas performances intensas

eletrónica, do presente ao futuro.

e galardoada com o Danish

Como DJ Stingray propaga­‑se

Composers’ Society’s prize em

como um vidente, antevendo o que

2011, fará a sua estreia nacional no

faz mover o público.

SEMIBREVE. Sherard Ingram is a menacing node Danish composer and perfomer

in the vast tangle of electronic

SØS Gunver Ryberg, known for her

music’s history, present, and future.

intense live music performances

As DJ Stingray he propagates a

and awarded with the Danish

seer­‑like, totalizing concept of

Composers’ Society’s prize

what it is to be engaged in thinking

and from the The Danish Art

ahead by making people move.

Foundation in 2011, will make her Portuguese debut in SEMIBREVE.


26 out – 12 jan 2018 exposição galeria gnration gratuito m/6 anos parceiro Festival SEMIBREVE, Bienal de Arte

uma perspectiva sobre a video arte portuguesa #1 videoporto – anos 80

de Cerveira

texto por Henrique Silva Bienal de Arte de Cerveira, 2018

Desde a aparição no mercado dos gravadores vídeo em formato portátil, em meados dos anos 70, os artistas têm-se debruçado sobre esta nova oportunidade de produção de obras, conscientes da versatilidade da tecnologia, que permite uma linguagem para lá da simples artesania do objeto físico, transpondo barreiras identificáveis pelo próprio conceito da imagem como elemento contínuo no tempo e capaz de mobilizar o espetador transportando­‑o para outro mundo onde o real se confunde com a emocionalidade. No Porto surgem os pioneiros deste modelo de arte, por volta dos anos 80, entre a então Escola Superior de Belas Artes do Porto e a Cooperativa Arvore que, embora de visões estéticas diferentes, se concentram à volta de um grupo auto intitulado “VIDEOPORTO – Vídeo como forma de Arte” criado por Silvestre Pestana e Henrique Silva a que se juntaram Abel Mendes, Adriano Rangel, António Barros, Borges Brinquinho, Ção Pestana, Fernando Ribeiro, Rui Orfão e Mineo Aayamagushi. Esta mostra pretende relatar alguns desses trabalhos que foram possíveis recuperar, já que, muitos deles, foram ainda gravados em sistemas de bobines V60H e outros formatos que, não estando ainda uniformizados no mercado, proliferavam entre os diversos produtores de material analógico. A sua proveniência, além da ESBAP e da Arvore, é também dos arquivos da Bienal de Cerveira e a que o gnration e o festival SEMIBREVE se prontificaram a apoiar para a sua transcrição para o formato digital. Video exhibition that shows some of the 80’s Portuguese video art works.


8 nov 2018 música qui 22:00 blackbox 15 euros

james holden & the animal spirits apresenta the animal spirits

m/12 anos

Considerado um “guru” da música eletrónica, James Holden ocupa um lugar de respeito no universo da música. As razões são óbvias: funda a prestigiada editora Border Community, remistura temas de New Order, Madonna, Depeche Mode, Radiohead e até Britney Spears, e edita três singulares e aclamados discos no mundo da música, a começar com o estreante The Idiots Are Winning, em 2006, considerado pelo jornal britânico The Guardian como “a estreia mais surpreendente na musica eletrónica desde Music Has The Right to Children dos Boards of Canada”. Em 2013, James Holden volta a surpreender público e imprensa com The Inheritors. A Resident Advisor atribui-lhe o título de melhor disco para esse ano. Apesar de não considerar levar o disco a palco, Holden cede ao pedido de Thom Yorke para figurar como suporte da tour norte-americana do supergrupo Atoms For Peace. É aqui que entra o mago baterista londrino Tom Page, dos Rocketnumbernine, que o acompanha até à data. No ano passado, James Holden voltara à carga com o belíssimo disco The Animal Spirits, nome com que batiza agora a sua live band formada pelo saxofone de Etienne Jaumet (dos Zombie Zombie), a corneta de Marcus Hamblett, a cantora Liza Bec, o percussionista cósmico Lascelle Gordon e, claro está, a bateria de Page. A fantasia de Holden estava assim montada: ter uma banda de jazzespiritual a tocar uma mescla folk-trance. The Animal Spirits traduz o culminar da interessante transformação de um produtor de música eletrónica num produtor em busca de novas fronteiras, rebuscado e complexo, onde tira partido dos diversos universos onde navegou, como o da tradição trance gnawa e da ajuda preciosa da lenda marroquina Mahmoud Guinia, muito por culpa das experiências para o disco Marhaba (2015), que o junta a Floating Points e Guinia, mas também da extensa linguagem do jazz etíope que foi assimilando ao longo dos anos. British electronic music producer James Holden, and his improv live band The Animal Spirits, presents the new album “The Animal Spirits”, a self-described “folk-trance” record out on Border Community.


13 nov 2018 música

gnration@ capela imaculada do seminário menor

midori takada

ter 22:00 capela imaculada do seminário menor acesso gratuito mediante apresentação de bilhete para outro espetáculo de música do trimestre m/12 anos parceiros Drumming – Grupo de Percussão Universidade do Minho, Arquidiocese de Braga

Aos 66 anos de idade, Midori Takada está nas bocas do mundo, muito por culpa do entusiasmo coletivo à volta dos seus primeiros discos e pelas consequentes reedições que surgiram após esse burburinho. Nos últimos 40 anos, a compositora e percussionista japonesa dedicou­‑se a trabalhos a solo, em grupo e às práticas teatrais. As profundas buscas que fez na tradição da linguagem percussiva asiática e africana são captadas numa série de discos altamente procurados, onde se inclui a obra­‑prima Through The Looking Glass (1981) e a colaboração com Masahiko Satoh em Lunar Cruise (1990), discos ambos reeditados em 2017 pela WRWTFWW. Em sincronia com o período de pico do ambient e com a música Fourth World, explorado por Jon Hassell, Don Cherry e Brian Eno, mas nascido de uma distinta sensibilidade musical cerimonial e meditativa japonesa, o trabalho de Midori Takada tem uma qualidade cristalina que destila ritmos de todo o mundo num instrumental minimalista de paisagens do sonho. Para coincidir com as reedições, Midori teve um retorno triunfal aos palcos, com concertos em salas e em festivais um pouco por todo o mundo, grande parte destas em apresentações esgotadas. Muito por culpa das suas performances teatrais e profundamente espirituais, tendo a percussão minimalista como base, estabeleceu uma reputação incomparável. A técnica virtuosa, a sensibilidade acústica, a iluminação e o movimento coreografado combinam­‑se na criação de uma experiência auditiva completamente única e transformadora para o público. O concerto Midori Takada insere­‑se no ciclo gnration@, iniciativa que pretende dinamizar atividades culturais em locais emblemáticos da cidade de Braga. Masterful Japanese composer and percussionist Midori Takada deep quests into traditional Asian and African percussive language, captured on a series of now highly sought after albums including her masterpiece Through The Looking Glass (1981) and her collaboration with Masahiko Satoh Lunar Cruise (1990)


16 + 17 nov 2018

festival para gente sentada

música sex + sáb blackbox parceiro Festival Para Gente Sentada, Município De Braga e Theatro Circo bilhetes (theatro circo e gnration) geral 40 euros diário 25 euros

O Festival Para Gente Sentada celebra este ano a sua décima quarta edição, a quarta consecutiva na cidade de Braga. Com um percurso marcado por atuações inimistas de nomes singulares como Patrick Watson, Devendra Benhart ou Tindersticks, o Festival Para Gente Sentada é já um marco e uma referência para o público sempre fiel e exigente. Nas quatro edições em Braga, o Festival Para Gente Sentada apresentou concertos de nomes internacionais como Giant Sand, Mercury Rev, Yasmine Hamdan, José González ou Julien Baker. Na lista dos portugueses, constam nomes como Noiserv, Moullinex, First Breath After Coma, B Fachada ou Bruno Pernadas. Em 2018, a cidade de Braga é mais uma vez o palco escolhido para acolher este festival, que este ano acontece nos dias 16 e 17 de novembro, com o Theatro Circo a voltar a receber os nomes principais do cartaz e o gnration a promover a festa de encerramento nos dois dias. Nils Frahm, Marlon Williams, Alice Phoebe Lou e Nuria Graham são alguns dos nomes já confirmados. Festival Para Gente Sentada 14th edition brings back to gnration and Theatro Circo some of the most renowned international and national music artists nowadays.


4 dez 2018

jessica moss apresenta entanglement

música ter 22:00 blackbox 5 euros m/12 anos parceiro Madeira Dig

É tudo por amor, diz Jessica Moss, no seu texto de apresentação, ao jeito humilde e singelo que lhe conhecemos. Figura da cena musical independente de Montreal, parte integrante da família Constellation Records, editora casa de ilustres como Colin Stetson, Matana Roberts ou Tindersticks, mas também selo de referência no universo pós­‑rock, como Godspeed You! Black Emperror ou A Silver Mt. Zion – é com os A Silver Mt. Zion que o mundo ouviu falar de Jessica Moss pela primeira vez. Exímia violinista, fundadora da Black Ox Orkestar, parceira criativa de Carla Bozulich e peça essencial na edição dos discos do saudoso singer­‑songwriter norte­‑americano Vic Chestnut na Constellation Records. Moss colaborou ainda intensivamente o realizador Jem Cohen e o seu projeto Gravity Hill, que juntava também Guy Picciotto (Fugazi), Jim White (Dirty Three, Xylouris White) e Matana Roberts, entre muitos outros. Convidada regularmente para sessões de estúdio e concertos, juntou­‑se recentemente aos Big Brave para os discos pela Southern Lord e aos Zu para o aclamado disco Jhator, editado pela House of Mythology. Enquanto performer solo, onde o violino e as histórias entre as canções se cruzam, Jessica Moss parte para o seu segundo disco de estúdio nos últimos meses deste ano. Depois de uma apetitosa estreia com Pools of Light em 2017, Entanglement marcará o seu regresso aos discos e com uma equipa que não quis mexer: de novo editado pela Constellation e de novo com Radwan Ghazi Moumneh (o senhor Jerusalem In My Heart) aos comandos da produção. A Braga trará Entanglement, mas também trará o amor que a faz mover e um dos violinos ao qual fazemos extremo silêncio para ouvir. Violinist Jessica Moss is an integral part of the Montreal underground and independent music scene. Part of the Constellation Records family since its inception, she is best known as a permanent member of Silver Mt Zion. Jessica Moss will present in Braga her second studio album “Entanglement”, produced by Radwan Ghazi Moumneh (Jerusalem in My Heart), and out on Constellation Records.


7 dez 2018

exi(s)t(s) por mariana tengner barros

dança sex 16:00 (escolas) 22:00 (público­‑geral) dur. apróx. 1h15 min. blackbox 5 euros m/14 anos

Buraco negro. Experiência imersiva concebida na colaboração entre artistas de diversos contextos: dança, música eletrónica, percussão africana, artes visuais e multimédia. Em vez de espectadores pensemos em exploradores, testemunhas, viajantes cósmicos. Serão sugeridos níveis de experiência nesse encontro em que deixa de existir “palco”, onde estamos todos no mesmo plano, derradeiro lugar de transição, tópica entre mundos. Espaço improvável de realidades alternativas, vividas por corpos psicadélicos que fluem em narrativas não-lineares, sobre o universo, o infinito e os mundos. Mariana Tengner Barros é coreógrafa e performer. O seu trabalho tem sido apresentado em diversos países na Europa e América do Sul. EXI(s)T(s) é uma produção A BELA Associação em coprodução com o Teatro Municipal Maria Matos e conta com o apoio do Ministério da Cultura | República Portuguesa / Direcção­‑Geral das Artes, Fundação GDA e Fundação Calouste Gulbenkian. Mariana Tengner Barros is a Portuguese performer and choreographer. EXI(s)T(s) was born from the collaboration between artists from a variety of different contexts: dance, electronic music, African percussion and the visual arts. This work is intended to afford continuity to the artistic research undertaken in recent years by A BELA Associação, particularly in the work directed by the choreographer Mariana Tengner Barros.


10-14 dez 2018 dança 10-14 dez residência artística 14 dez apresentação pública 22:00 sala de formação 3 euros m/6 anos parceiro arte total

Guelra – Laboratório de Transcriação Coreográfica, é um laboratório transdisciplinar desenvolvido pela Arte Total desde 2012. Este laboratório funciona como residência artística que culminará com a organização do material produzido, numa apresentação pública final.

guelra por flávio rodrigues

rúptil | na era dos castigos incorpóreos rúptil | na era dos castigos incorpóreos é um projeto multidisciplinar e de carácter experimental. É estudado com o propósito de ser apresentado em espaços não convencionais, site­‑specific e capazes de proporcionar relações variáveis e opcionais entre a obra, o performer e o público. Transeunte, contínuo, frequência, acumulação, processo e criação são algumas das palavras e ideias chave, que em si, dão lugar à ação base e primordial deste projeto, o caminhar. A ação de caminhar desafia e provoca que o performer/criador/ caminhante, prossiga (em ato contínuo) registando, respigando, recolhendo, colecionando matérias e materiais que à posteriori, em estúdios e/ou em lugares temporários, se apodere das “matérias­ ‑primas” e desenvolva uma serie de esculturas essências e basilares da e para a performance. As esculturas projetam­‑se como anotações, registros, poéticas de rompimentos de fronteiras, resquícios de uma espécie de cidade fantasma e obsoleta. Mapeamentos. Objetos ritualísticos, brutos. Convocações, alegorias. Manipuláveis, vulneráveis. Construções e idealizações da condição humana. Fragmentos de uma história. Símbolos. Organismos complexos e em constante mutação. O performer é tempo, ação e espaço. É transeunte. É compositor e maestro. É minucioso, silencioso, e arbitrariamente o nada (o vazio como superação e como desejo). É água (mar). Flávio Rodrigues tem formação em Dança pelo Ginasiano, Balleteatro, Dance Works Rotterdam e pelo Núcleo de Experimentação coreográfica. Frequentou o curso de Intervenção Pública e Criação de Obras Site­‑specific na Universidade Lusófona. Desde 2006 que desenvolve os seus projetos, que vão desde performances, filmes, instalações, paisagens sonoras a intervenções públicas. Contemporary dance piece created by the Portuguese choreographer Flávio Rodrigues under an artist­‑in­‑residence program.


ocupa #3 perspetiva sobre música eletrónica e arte digital em braga

15 dez 2018 música sáb

Nos últimos anos a cidade de Braga assumiu uma posição dianteira no domínio das media arts em Portugal, cimentada pela atribuição do título de Cidade Criativa da UNESCO e legitimada, entre outros, pelo sucesso internacional do festival SEMIBREVE, pelos já históricos Encontros da Imagem, pela oferta artística e formativa do gnration e pelo crescente número de artistas a operar nesta área. O OCUPA, evento promovido pela cooperativa AUAUFEIOMAU com apoio da Câmara Municipal de Braga e gnration, visa promover uma perspetiva sobre a produção artística nos domínios da música eletrónica e arte digital por artistas oriundos ou residentes em Braga, componente vital para a plena afirmação de Braga como cidade de referência nas media arts. Para a sua terceira edição o OCUPA abre a porta a um convidado internacional, o britânico Roly Porter, que se juntará a dois espetáculos baseados na participação de artistas locais: uma encomenda conjunta a David Machado, Dora Vieira e Tundra Fault, com visuais por Distorted Vision, e a apresentação final do Clube de Inverno, este ano liderado pela editora portuense Crónica. Também novidade será um programa de conversas sobre a relação entre tecnologia, arte e performance, com a participação de artistas e académicos. Braga’s position on the media arts scene has grown stronger on the past few years, leading to become an UNESCO Creative City for the

Media Arts. OCUPA is a yearly event focused on showcasing Braga’s creators on the digital arts and electronic music field. After two successful editions, OCUPA returns to gnration for the second time with concerts and talks.

programa de conversas 16:30

inteligência artificial e arte Serão os robôs capazes de criar? No momento em que o antigo teste de Turing parece desadequado e ultrapassado, um dos grandes problemas com a Inteligência Artificial é que, embora seja relativamente fácil definir o “Artificial”, o conceito de “Inteligência” permanece indefinido. Não sabemos o que é nossa própria inteligência nem como geramos nossa experiência consciente, como tal, a essência da questão desenvolve­‑se em saber como podemos reconhecer uma consciência artificial, sensível e criativa. Miguel Carvalhais (FBAUP), Rui Penha (UP) moderador: Alberto Simões (IPCA)


E IÇ ER Ç O V S I V Ç O R I O R E Ç V I V E S R S E O TI RV T S I V CA E A S UC T U A D O D O E E IV T R O A E S UC VIÇ S D ER O S TIV DU A E S E S 18:00

22:50 multiusos

performance em música eletrónica

clube de inverno por crónica

Roly Porter, Pedro Tudela (FBAUP) moderador: Filipe Lopes (ESMAD)

programa de performances 22:00 blackbox

Apresentação pública do Clube de Inverno, espaço informal de encontro, para exploração e improvisação nos domínios da música e som. Nesta segunda edição, o Clube de Inverno fará uma homenagem ao 15º aniversário da editora de música experimental e eletrónica Crónica, contando com os seus artistas nos comandos da viagem.

23:40 blackbox

SERV RVIÇOT ATIVO SE S O V EDUCATI D E SERVIÇO CATIV SERVEDU

A história da música eletrónica, embora com uma vida ainda curta, tem sido rica em revoluções e avanços no campo da produção e da criação com um impacto enorme na música e na sua disseminação. Por outro lado, a sua transposição para o palco tem apresentado, pela sua associação menos óbvia ao desempenho, um percurso mais sinuoso e nem sempre consensual nas abordagens e resultados. Da fita ao live code, do analógico ao digital, do sintetizador ao laptop, esta evolução pujante continua a abrir os caminhos da apropriação do espaço performativo.

david machado + distorted vision + dora vieira + tundra fault

A partir de encomenda do OCUPA, quatro artistas bracarenses apresentarão um novo trabalho. David Machado, Dora Vieira e Tundra Fault criarão nova música que será complementada por vídeo de Distorted Vision.

roly porter

Outrora parte integrante do pioneiro duo Vex’d, Roly Porter é nome a ter em conta na música eletrónica. Com Third Law, o mais recente disco, editado pela Tri Angle em 2016, Porter arrecadou as melhores críticas da imprensa especializada que o colocaram como uma figura de interesse deste então.

programa de performances 5 euros programa de conversas gratuito 16:30 – 00:00 vários locais m/6 anos parceiro

AUAUFEIOMAU, Município de Braga, Braga Media Arts, IPCA – Instituto Politécnico do

Cávado e do Ave, Faculdade de Belas Artes da

Universidade do Porto (FBAUP), Escola Superior Media e Artes Digitais (ESMAD), Universidade do Porto (UP), Universidade do Minho (UM)


EDUCATI SERVIÇO CAT U D E SERVIÇO RVIÇOTIV ATIVO SE VO SERV EDUCATI OE O SERVIÇ CATIVO SER EDU RVI E S DUCATIVO ED VIÇO SER

DU O Ç E O S R EDS R DC OE E A E E R D V E O I D T S R O U O TS IV V SIVEO CIÇ ECA E O IÇ D O A R V TT RRV TU OU V SE IEV EIÇD IVIVO CA IÇ R ESD OR OOT RS TI O S E E E V S E SUC IÇER S EU R O D OERRVAVOV DR V S IÇ E I T I O E E E Ç V SD AIÇT IO VO TO IV DU O Ç A TI C ED C U O I U C V EC SE V A A O R U T D R T E I D U V I S E V O V R E


primeiros bits 2.0 10 out + 21 nov por digitópia/casa da música + 5 dez 2018 workshop 10 out

outras partituras destinatários conservatórios e escolas de música sessões 10:15 e 14:00 21 nov

é agora destinatários

O ciclo Primeiros Bits, criado em 2015, revelou­‑se um modelo exemplar no que concerne à disseminação pedagógica de conteúdos relacionados com o cruzamento entre arte e tecnologia. Cerca de 800 participantes por ano, na sua larga maioria em idade escolar, participaram em sessões práticas onde experienciaram, sempre com um cariz lúdico, um vasto leque de temáticas, da composição de música para imagem à captação de sons do nosso quotidiano. O Primeiros Bits 2.0 surge como continuação do programa inicial, onde novos formatos, experiências e temáticas serão postas em prática. O Primeiros Bits 2.0 é fruto de uma parceria com a Digitópia, plataforma de música digital sediada na Casa da Música, no Porto, que incentiva a audição, a performance e a criação musical. Baseando­‑se em ferramentas digitais, embora não exclusivamente, enfatiza a criação musical colaborativa, o design de software, a educação musical e a inclusão social, promovendo a emergência de comunidades multiculturais de performers, compositores, curiosos e amantes de música.

público sénior sessões 10:15 e 14:00 5 dez

som das coisas destinatários 1º ciclo sessões 10:15, 11:45 e 14:00

inscrição através do email info@gnration.pt parceiro digitópia/ casa da música

sessões Outras Partituras Neste workshop vamos perceber que a música está, na verdade, em todo o lado. Explorando formas diferentes de notação (como quadros, fotografias, filme, animação ou gráficos) vamos criar música livremente, mas partindo da relação muito especial que há entre o som e a imagem. É agora Momento onde se pretende explorar e recursos digitais por aqueles que não cresceram com a tecnologia. Esperam­ ‑se momentos e abordagens diferentes a recursos que

normalmente estão só ao alcance de alguns. Nesta oficina faz­‑se música em tempo real, experimenta­‑se, testa­‑se, ouve­‑se o momento presente, faz­‑se acontecer. Propomos fazer música sem amarras ou limites, só porque é bom. É hoje, é agora, é já. Som das Coisas Tudo é música! A premissa é partir de objetos do quotidiano e dos sons por eles produzidos. Através dos recursos digitais, transformamos os sons mais óbvios em sons menos “concretos”, com o objetivo de criar e fazer música de forma inesperada.


O V O I T V I A T C O A U V C I D E DU OT VIÇ E IÇ ER D O E Ç O V S I V Ç O R I O R E Ç O V I V E S V I R I V S E O T R T S IV A E A R

13 out 2018

pequenos makers:

V D U I Ç O S CA U C T A E E T I D V AT RVIÇ O S IVO S E I E R V O OS V ED SER ER E IÇO U V IÇ DU C SE SER ATIV OTI CA R V VIÇ O S VO E E O R D U C ED A T U I V O

no mundo das construções vamos construir circuitos elétricos de papel? workshop gnration makers

sáb 10:00 ∙ dur. 120 minutos

Os Pequenos Makers é um espaço onde os mais pequenos se reúnem para criar pequenos projetos de forma lúdica e criativa. Estes projetos conjugam a componente tecnológica e artística, associando­‑as ao DIY (Do it Yourself; faz tu mesmo). As atividades têm como objetivo despertar a curiosidade das crianças por temas nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática (STEAM) e fomentar uma aprendizagem criativa, participativa e colaborativa. Nestas novas sessões, os Pequenos Makers vão criar projetos que conjugam a eletrónica com papel e/ou tecido – este ciclo será No Mundo das Construções. destinatários (idade preferencial) 6­‑10 anos de idade, acompanhados por adulto limitado a 12 participantes

formadores bárbara cleto & cristina sylla bilhete por evento 10 euros por criança

+ acompanhante ∙ 5 euros por criança extra inclui kit individual para cada participante

bilhete 3 sessões (outubro, fevereiro e maio)

25€ por criança + acompanhante ∙ 10€ por criança extra (inclui kit individual para cada participante) próximas sessões

9 de fev: vamos construir máscaras com leds? 18 de maio: vamos fazer construções com diversos materiais, e ligar motores?


coderdojo braga


robótica para crianças

pequenos makers

algorítmico – música e matemática

workshop de mistura e finalização

legenda


20 out 2018

20 out + 10 nov 2018

workshop de mistura e finalização

coderdojo braga

por digitópia/casa da música

workshop gnration makers sáb 10:00

limite de 20 participantes

O CoderDojo é uma rede global de clubes de programação gratuitos e sem fins lucrativos com o objetivo de ensinar jovens dos 7 aos 17 a programar. Fundado em 2011 este movimento conta já com mais de 600 Dojos (clubes) dispersos por 60 países. Os participantes, apelidados “ninjas”, aprendem assim com a ajuda de vários mentores que a programação é uma força capaz de mudar o mundo. Em Braga, desde 2013 que o CoderDojo Braga tem proporcionado aos participantes momentos de aprendizagem com muita diversão à mistura. Os ninjas são expostos a um longo percurso onde, à semelhança de diversas artes marciais, são identificados por diferentes cintos coloridos capazes de caracterizar cada um destes conforme desafios e barreiras ultrapassados no passado. Os mentores do CoderDojo Braga têm trabalhado de perto com vários jovens criando pequenas apps, websites, jogos e ainda possibilitando a criação de novas amizades.

15 euros

dur. 120 minutos

workshop sáb 10:30-13:00 + 14:30-18:30

Nesta formação serão abordadas questões técnicas e artísticas do processo de mistura e finalização áudio, duas fases essenciais da produção. Identificaremos problemas e desafios comuns, que podem ser ultrapassados com a ajuda de software adequado, que inclui Digital Audio Workstations, plugins e efeitos. Os exemplos serão dados em Logic e em Reaper, mas os participantes, que são encorajados a trazer o seu próprio computador, podem usar a DAW da sua preferência. formador Pedro Augusto parceiro Digitópia/Casa da Música

inscrição através do e­‑mail info@gnration.pt limite 30 participantes parceiros CoderDojoMinho, Cesium, StartupBraga


10 nov 2018 workshop gnration makers sáb 10:00 às 12:30 Obrigatório acompanhante para idade inferior aos 16 anos formadores Sérgio Branco público­‑alvo alunos, criadores, artistas, professores, formadores, público em geral pré­‑requisitos para frequentar o workshop conhecimentos básicos de arduíno e programação limite 20 participantes (mínimo de 8) inclui utilização gratuita do kit arduíno – computação física recursos necessários aos participantes computador portátil 15 euros

clube arduino

vamos construir um arco-íris? O Arduino é uma placa de desenvolvimento, que permite de forma rápida e simples aprender conceitos de Eletrónica e Programação de baixo nível. Na sociedade atual, é cada vez mais importante adquirir competências nestas áreas, tanto a nível profissional como pessoal. O Arduino pode ser usado em áreas tão distintas como o ambiente e os têxteis. As linguagens de programação utilizadas para o programar (C/C++) também podem ser usadas para os mais diversos programas de computadores. Consequentemente é sempre uma mais-valia adquirir conhecimentos nestas áreas e desenvolver projetos com esta pequena placa que veio revolucionar o mundo e abriu portas para que todos possam usufruir da tecnologia de forma descomplicada. Simultaneamente permite entender melhor o mundo que nos rodeia. Este workshop está estruturado para que, no período final, cada participante elabore um projeto individual com aplicação dos conhecimentos adquiridos. Neste sentido serão desenvolvidos os seguintes tópicos: — Controlo PWM — Porta de série — Projeto Contador binário — Projeto Controlo LED RGB


S ER O TI RV TI VI U S I V CA E CA E R D S U S E TI T U A D O D O R O E E IV SE IÇ S T O V O R A R E Ç I C S U V SE TIV D E R O CA I Ç O S TIV DU V C A E ER DU S E V R E S 17 nov 2018

robótica para crianças vamos construir carros telecomandados? workshop gnration makers

sáb 10:00–12:30

S E R SE VIÇO A RVIÇ ED T I ED VO S O ED U C ER A T VIÇ SE O S IVO S E D R E ER V D U I Ç SE CATI UCAT O V R I O V

Os carros telecomandados estão frequentemente entre os brinquedos das crianças. Vamos construir e programar um carrinho e um comando com Lego Mindstorms® e perceber que estes brinquedos escondem mais tecnologia do que aparenta. formador Rui Brandão, Miguel Gonçalves

destinatários crianças dos 6 aos 14 anos (obrigatório acompanhante) limite 20 participantes

pré­‑requisitos conhecimentos básicos de informática

recursos necessários aos participantes computador portátil (opcional) 12 euros


23+24 nov 2018 música 23 nov sex 15:00 público­‑alvo escolas do ensino primário preço sob consulta 24 nov sáb 17:00 público­‑alvo famílias preço família adulto: 7 euros criança: 3 euros blackbox m/5 anos ficha artística músicos Eleonor Picas (harpa), Henrique Fernandes (contrabaixo), João Martins (saxofones), João Tiago Fernandes (percussão), Nuno Alves (eletrónica) e Sérgio Bastos (piano). filmes realizados por Norman Mclaren e René Jodoin direção artística por Nuno Alves

algorítmico – música e matemática por space ensemble

AlgoRítmico é um jogo juvenil, como a própria Matemática, segundo Hardy. Um jogo de sons e imagens, com regras matemáticas, como o mundo. O Space Ensemble encara o desafio de construir um programa de filmes­‑concerto relacionando Música e Matemática com naturalidade e entusiasmo. Frequentemente referidas como linguagens universais, a relação entre Música e Matemática parece ser uma fonte inesgotável de descoberta e inspiração e o Space Ensemble escolhe uma perspetiva bastante particular: a Música, nosso território “nativo”, é uma linguagem universal por ser, com o movimento, condição prévia de comunicação, socialização e, assim, humanidade – une todos os seres humanos no que há de mais elementar e instintivo; a Matemática, base do conhecimento, como ciência e aprendizagem, é também universal, por operar como uma poderosa ferramenta de modelação e manipulação da realidade (esta e todas as outras) e, assim, se constituir também como mecanismo de tradução e conversão entre virtualmente todos os domínios humanos – congrega e articula todas as formas de conhecimento e criação. Assim, mais do que relacionar Música e Matemática, AlgoRítmico procura usar a universalidade da expressão musical como forma de ilustrar a extraordinária potência da ciência matemática na construção de relações: constrói­‑se música a partir de números, em jogos com o público ou com filmes, musicam­‑se as composições geométricas animadas de Norman McClaren e René Jodoin. AlgoRítmico is a juvenile game, like Mathematics itself. A game of sounds and images, with mathematical rules.


24 nov 2018 workshop

workshop max for live

por digitópia/casa da música

sáb 10:30­‑13:00 14:30­‑18:30 formador Tiago Ângelo parceiro Digitópia/Casa da Música max for live 15 euros aproveite pack ableton ableton live (29 set) + max for live (24 nov) 20 euros

13-15 dez 2018

O Max For Live coloca todo o poder criativo do ambiente de programação Max diretamente no Live. Permite que cada um personalize as capacidades de composição e performatives do Live, crie seus próprios instrumentos e efeitos a partir do zero e explore todo um mundo infinto de dispositivos produzidos pela comunidade Max For Live. Estes workshops, através da utilização do software e dos seus principais componentes, nunca perderá de vista a sua aplicação musical, abordando princípios mais avançados da criação e performance.

clube de inverno

sessões de exploração e improvisação com a editora crónica

música / som sessões de improvisação 13-14 dez ∙ 18.30-20.30 sala multiusos gratuito apresentação pública 15 dez ∙ 22.50 5 eur inserido no programa do OCUPA #3 - perspetiva sobre música eletrónica e arte digital em braga m/16 os músicos interessados em participar deverão enviar portfólio e descrição do instrumento para info@gnration.pt até 8 de dezembro.

O Clube de Inverno pretende ser um espaço informal de encontro, para exploração e improvisação nos domínios da música e som. De jam session acústico­‑digital a laboratório de experimentação as possibilidades são imensas. Nesta segunda edição, numa homenagem ao seu 15º aniversário, teremos a editora de música experimental e eletrónica Crónica com os seus artistas nos comandos da viagem. Crónica, fundada por Pedro Almeida, Miguel Carvalhais, João Cruz, LIA, Pedro Tudela & Paulo Vinhas em 2003, é uma editora do Porto dedicada à música eletrónica e experimental. Incontornável no panorama musical português, conta com um catálogo de mais de 148 edições com artistas como @c, Vitor Joaquim, Marc Behrens ou Francisco Lopez. Clube de Inverno is an informal meeting place to explore and improvise with music, sound, image and video. In this edition, in honor to its 15th anniversary, we have the label of experimental and electronic music Crónica with its artists leading the sessions.


gnration plus especial Braga Music Week

29 set 2018

gnration music market

sábado 10:00-19:00 música multiusos entrada livre info para vendedores gnration music market inscrições através do e­‑mail info@gnration.pt custo de admissão 5 euros data limite para

A sexta edição do gnration music market integrará a edição de 2018 do Braga Music Week, evento que celebra a música na cidade de Braga de 28 de setembro a 6 de outubro. Aquele disco que procuras poderá estar aqui e aquele material de música que já não usas poderá encontrar um novo dono. O gnration promove um mercado de música para melómanos, aficionados de instrumentos, colecionadores ou simples curiosos. Um mercado aberto a todos os vendedores de produtos na área da música. Discos, instrumentos, pedais, aparelhagens, amplificadores e qualquer outro material relacionado com música poderá ser vendido e comprado no gnration.

inscrição 22 de setembro nº de vendedores limitado ao espaço existente

6ª edição Braga Music Week Mais do que uma mostra musical ou um festival urbano convencional, o Braga Music Week é um evento diferenciado e abrangente, capaz de mobilizar os vários agentes culturais da cidade e região, envolver a comunidade jovem, proporcionar momentos únicos e experiências inesquecíveis para artistas e público. Algumas das iniciativas incluem espetáculos exclusivos em espaços não convencionais, apresentação de novos talentos, colaborações artísticas, debates, mercado de música, desporto, cinema e muito mais. Pretende­‑se uma abordagem distinta da música ao vivo, uma aproximação de público, artistas e agentes, e uma exploração livre da cidade e do seu potencial artístico.


ficha técnica gnration conselho de administração Sameiro Araújo Maria Micaela Ramon Tiago Gomes Sequeira diretora executiva Raquel Nair diretor de programação Luís Fernandes comunicação Ilídio Marques produção Francisco Quintas Sara Borges Luís Passos departamento técnico João Coutada Hugo Carvalho técnica administrativa Maria João Silva programa da juventude Carlos Santos financeiro André Dantas design gráfico www.studiodobra.com créditos fotográficos Exi(s)t(s) Cátia Barbosa Midori Takada DR Stockhausen DR James Holden Laura Lewis Microscapes Joanie Lemercier Sérgio Couto Sérgio Couto Roly Porter DR Uma perspetiva sobre a vídeo arte portuguesa DR Acid Mothers Temple DR Jessica Moss Antoine Lutens Flávio Rodrigues Flávio Rodrigues Algorítmico Norman McLaren Workshop Mistura e Finalização Alexandre Delmar Pequenos Makers DR Robótica para crianças DR Coderdojo Braga Ilídio Marques/gnration

media partner

apoio

parceiros do programa trimestral

horário em dias de espetáculo em dias de espetáculo, o gnration abre 60 minutos antes do início do espetáculo. newsletter se desejar receber a programação cultural e novidades do gnration por correio eletrónico envie­‑nos uma mensagem com nome e respetivo endereço para info@gnration.pt ou subscreva a nossa newsletter em www.gnration.pt. em consideração não é permitido qualquer registo, vídeo ou áudio, sem autorização prévia. não é permitido o uso do telemóvel ou outros aparelhos sonoros durante o evento. o ingresso deve ser conservado até ao final do evento. não se efetuam trocas ou devoluções. confira o seu ingresso no ato de compra. não é permitido o acesso à sala após o início do evento, exceto se autorizado pelo responsável da frente de casa.

bilheteira os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos no balcão do gnration ou na bilheteira on­‑line. bilheteira on­‑line a bilheteira on­‑line possibilita ao espetador a aquisição simples, rápida e cómoda de ingressos para quaisquer dos espetáculos em agenda. https://gnration.bol.pt reservas as reservas devem ser efetuadas através do contacto telefónico ou e­‑mail e serão válidas por um período de 48 horas após o seu pedido e até 24 horas antes do espetáculo. horário geral segunda­‑sexta 09:30­‑18:30 sábado 10:00 ­‑ 18:30 Encerrado no sábado 6 de outubro, sábado 1 de dezembro, sábado 8 de dezembro, segunda 24 de dezembro e segunda 31 de dezembro.

alterações à programação a programação apresentada nesta agenda poderá estar sujeita a alterações. descontos Maiores de 65 anos Cartão Municipal de famílias numerosas Pessoas com deficiência e acompanhante Cartão Jovem e Estudantes Crianças até 12 anos Grupos com dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado, 48h antes do espetáculo) condições de aplicação O desconto aplicado é de 20%. Os descontos serão efetuados no ato da venda dos bilhetes tornando­‑se obrigatória a apresentação de documentos de identidade aquando da admissão aos espetáculos. Os descontos apenas são aplicáveis a espetáculos promovidos pelo gnration e com preço superior a 5€ (por favor informe­‑se junto da bilheteira) info@gnration.pt press@gnration.pt www.facebook.com/gnration.pt www.gnration.pt gnration Praça Conde de Agrolongo, 123 4700­‑312 Braga, Portugal T 253 142 200




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