gnration
www.gnration.pt
out – dez 2015
quietude acelerada por phill niblock e ana carvalho
9 out – 5 dez · instalação
batida 9 out · música
22 nov – 30 dez · exposição
a winged victory for the sullen gnration@ conservatório de música calouste gulbenkian
jessica pratt
4 dez · música
heatsick/ luke abbott
unNamed por paulo henrique
26 out · música semibreve 2015
analógico humano digital
30 out · música
peder mannerfelt/ powell 31 out · música
guelra 11 dez · dança
documentários analógico humano digital 12 dez · cinema
processing braga
exposição semibreve
14 nov · workshop
30 out – 1 nov · exposição
out + nov + dez · workshop
maudite soit la guerre
o que é uma coisa é?
14 nov · filme-concerto
workshop analógico humano digital
por you can’t win charlie brown
lower dens/ fear of men 22 nov · música
primeiros bits
18+19 dez · espetáculo para crianças
28+29 nov · workshop
Na coluna Perspetivas, convidamos personalidades de relevo a dar a sua perspetiva sobre a nossa programação. O convidado deste trimestre é Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga, que faz um balanço do primeiro ano da programação cultural do GNRation .
Neste momento especial em que se celebra o primeiro ano do novo ciclo de programação cultural do GNRation, não podia deixar passar esta data simbólica sem destacar a forte ligação criada entre este espaço de inovação, criação e criatividade com o público de Braga e de toda a região. O GNRation abriu‑se à comunidade e, atualmente, assume ‑se definitivamente como polo aglutinador de diversas dinâmicas culturais contemporâneas. Durante este ano de atividade foi instituída uma programação orientada fundamentalmente para as áreas da música contemporânea e media arts, com particular ênfase na encomenda de conteúdos artísticos novos desenvolvidos em contexto de residências artísticas. Ao todo foram mais de 60 eventos, 22 de artistas internacionais, que trouxeram a Braga nomes incontornáveis da atualidade nacional e internacional e que conferiram à Cidade uma dinâmica cosmopolita e moderna. Os melhores exemplos desta renovada ligação à comunidade são a criação de espetáculos originais do GNRation com utentes da CERCI Braga (Quero é Viver), alunos do Conservatório de música Calouste Gulbenkian (We Travel The Spaceways), pessoas em regime de acolhimento pela Cruz Vermelha de Braga (Fénix) e com Grupos de canto tradicional (Outros Cantos). É com este tipo de relação de proximidade com as entidades locais que os laços e as parcerias duradouras se estabelecem. A isto alia‑se um programa de serviço educativo de características ímpares, com forte realce nas artes digitais e com um público‑alvo bastante amplo, do qual se destaca o programa Primeiros Bits, fruto do trabalho em rede com a Casa da Música. De enfatizar ainda a aposta regular em artistas bracarenses, fomentando a sua criação artística através dos programas Trabalho da Casa e Laboratórios de Verão. Devido a este valoroso trabalho, o GNRation é reconhecido dentro de portas e além‑fronteiras como uma casa onde o futuro se cria todos os dias e a cultura e a inovação são recebidos de braços abertos, formando novos públicos e sensibilizando‑os para outro tipo de práticas artísticas. Esta é uma aposta ganha e uma linha orientadora que estamos seguros que dará ainda mais frutos nos próximos anos. O sucesso do GNRation é também o sucesso de Braga e de todos os Bracarenses. Ricardo Rio Presidente da Câmara Municipal de Braga
9 out – 5 dez — INSTALAÇÃO — Galeria GNRation segunda‑sexta 14:00‑18:30 sábados 14:30‑18:30 entrada livre M/6
quietude acelerada
por phill niblock e ana carvalho Emergindo no espaço físico da galeria, a distintiva densidade sónica de Phill Niblock imbui‑se de um certo cunho transcendental, dialogando com a circularidade das imagens cromaticamente frondosas de Ana Carvalho. Quietude Acelerada toma por base um argumento sensorial, através do qual é proposto o calcorrear metafórico de uma possível vereda por entre a subtileza do Assomo e da serenidade do Desvanecimento. A ausência da força gravitacional serve de analogia para descrever uma certa não intencionalidade no movimento. Phill Niblock é artista Intermedia norte ‑americano cujo trabalho se concentra por várias áreas, tais como: criação musical assistida por computador, música, cinema, fotografia e vídeo. Desde os meados da década de 1960 que Niblock compõe música densa para ser escutada a alto volume. As suas criações musicais são compostas por drones preenchidos com micro‑tons de timbres instrumentais que se expandem, gerando, consequentemente, novos tons quando tocados em concerto. Paralelamente, Phill Niblock, apresenta filmes/vídeos que representam o movimento das pessoas a trabalhar, assim como imagens digitais abstratas a preto e branco, que flutuam no Tempo.
Exerce, desde 1985, funções de diretor da Experimental Intermedia Foundation (EI) em Nova Iorque na qual é membro/artista desde 1968. A música de Phill Niblock encontra‑se disponível através das editoras: XI, Moikai, Mode e Touch. Os DVD’s dos seus filmes estão disponíveis através da editora Extreme. Em 2014 recebeu o prémio John Cage, atribuído pela Foundation for Contemporary Arts. Ana Carvalho é artista Intermédia. Compõe e faz performance com vídeo. O seu trabalho videográfico performativo traduz uma incessante procura, através das Cores e das Formas ‑ inerentes à multitude Naturopolifónica – pela relação entre o microscópico e o cósmico, entre a unidade e o indistinto ruidoso. Os seus projetos descrevem interações com outros de onde surgem combinações narrativas entre a ficção e a realidade, refletindo desta forma o processo como prática artística. Artista vencedora do prémio Bolsa Ernesto Sousa, edição de 2012, trabalha em ambientes colaborativos com artistas de várias áreas, especialmente artistas sonoros. Ana Carvalho é uma dos oito artistas que constituem o cordão ANDRÓMEDA, através da qual tem apresentado diversas performances em Portugal.
9 out — MÚSICA — BLACKBOX sexta-feira 22:30 9€ M/6
batida Pedro Coquenão é como o Homem Aranha e entende que grande poder implica grande responsabilidade. O poder que Pedro convoca com Batida é o que lhe é oferecido sempre que conquista espaço num palco – e têm sido muitos e muito internacionais e cada vez maiores. A responsabilidade é a que decorre do facto de se recusar a olhar para o lado quando na Angola que o inspira e lhe serve de berço acontecem injustificadas detenções de ativistas que apenas pretendem sonhar com um futuro melhor para o seu país. Batida tem um poder enorme, mas tem igualmente consciência plena da sua responsabilidade. A arte é, afinal de contas, um motor para mudar o mundo. E Pedro leva muita arte para o palco: leva música, claro, que bebe do passado, mas que impacta o presente e ousa o futuro – há ali semba e kuduro, afrobeat e cultura bass global, dub e hip hop e tanto mais, passado pelo filtro de quem está sempre a olhar para a frente sem nunca esquecer o que veio de trás; há dança, não acessória, não decorativa, mas dança como arte, com dimensão dramática, dança que conta; há cinema e documentário, válidos olhares de um passado que constituem memória para a construção do presente; há grafismo da era internet
que fez de todos nós criadores e que em Batida é sempre uma forma de comentário democrático: é possível transformar a memória, parecem dizer. E depois há a arte do discurso, que Pedro Coquenão domina como poucos… Nenhuma palavra que lhe sai da boca é gratuita ou escusada. Profundamente irónico e igualmente cáustico, Pedro parece preocupado em informar, conta histórias, explica marcas culturais e atira farpas em todas as direções, sobretudo na do público a quem exige atenção e respeito e a quem pede que abra os olhos e os ouvidos. Quando Batida distribui apitos pelo público, o gesto conceptual é fundo: não é uma mera distração festivaleira, é um convite a que todos se juntem ao ruído colectivo da mudança. E essa é a mais importante marca da ideia Batida: há aqui um subtexto conceptual muito sério, a noção de que a música não faz sentido se despida de um propósito maior, mais nobre do que o simples abandono durante uma hora ao poder do ritmo. Ao fim do dia, é a liberdade que importa: na Detroit funk, psicadélica e elétrica dos anos 1970 ou no Portugal e na Angola kizombados, reais e eletrónicos do século XXI.
26 out — MÚSICA — BLACKBOX segunda-feira 22:00 5€ M/6
jessica pratt On Your Own Love Again, segundo álbum de Jessica Pratt, lançado no arranque deste ano pela norte‑americana Drag City, é um daqueles tranquilos tremores de terra, um doce cataclismo capaz de realinhar placas tectónicas, alterar órbitas e redefinir universos íntimos. É extremamente difícil não nos apaixonarmos por aquela voz que mistura inocência infantil com uma indizível maturidade e que soa como se nascesse de um outro tempo. O britânico Guardian, a propósito de um concerto, escreveu que Jessica Pratt “podia ser um personagem num filme francês da nouvelle vague” e explicou que a sua prestação foi “como nos sonhos” e que até os funcionários da sala em que se apresentou, St John em Bethnal Green, estavam “hipnotizados”. Tudo consequências naturais para quem se expõe a uma artista que canta sobre cores e sentimentos, sobre ideias mais ou menos oníricas, mais ou menos abstratas, porque é o som da sua própria voz que conta a maior parte das histórias. E essa voz soa tanto a Nick Drake como a Vashti Bunyan: é uma voz moldada por quem mergulhou na música criada noutro tempo e noutro lugar. Apesar de ser natural de São Francisco, parece que há muito da mística e mágica música folk de recorte psicadélico produzida
nos anos 60 nas ilhas britânicas a assombrar as melodias e arranjos de On Your Own Love Again, um disco tão intenso que custa por vezes a acreditar tratar‑se apenas do segundo na ainda curta carreira de Jessica Pratt. A Pitchfork descreve esse álbum, tão breve quanto maravilhoso, explicando que “passa os seus 31 minutos em diálogo com o passado, mas em perpétua movimentação em direção ao futuro”. O primeiro e homónimo LP surgiu em 2012, pela mão de Tim Presley dos White Fence, que ficou ele mesmo hipnotizado e rendido às primeiras demos que Jessica criou depois de muito tempo a cantar sozinha melodias dos T. Rex e velhas canções de Marianne Faithfull. A sua chegada ao catálogo da Drag City com um álbum tornado gigante pela beleza de canções como Back Baby, Moon Dude ou Wrong Hand expôs o seu talento a um círculo mais alargado, mas ainda suficientemente reservado para que a sua música soe como um tesouro íntimo. E é esse o tesouro que nos vai ser mostrado num concerto que se adivinha já como um dos pontos altos de um 2015 que tem sido tão fértil em revelações e descobertas. Mas poucas terão a doçura que certamente se desprenderá desta apresentação de Jessica Pratt.
30 out – 1 nov — EXPOSIÇÃO — vários locais sexta 14:30‑18:30 sábados 14:30‑18:30 domingos 14:30‑17:30 entrada livre M/6
exposição semibreve O festival SEMIBREVE afirmou‑se como um evento incontornável no panorama da música eletrónica nacional e internacional, proporcionando espetáculos de alguns dos artistas mais relevantes da atualidade no domínio da música eletrónica e contribuindo para a divulgação de produção científica no campo das artes digitais produzida por instituições de referência, tais como a Universidade do Minho, Universidade do Porto, Universidade Católica, Fundação Bienal de Cerveira e Digitópia/ Casa da Música. A sua quinta edição decorrerá em Braga, de 30 de Outubro a 1 de Novembro de 2015, repartindo‑se entre o Theatro Circo, o GNRation e a Casa Rolão. Em 2015 o GNRation voltará a acolher instalações concebidas por alunos do Engage Lab (Universidade do Minho), Universidade Católica Portuguesa, Universidade do Porto e Instituto Politécnico de Castelo Branco.
semibreve 2015
30 out — MÚSICA — BLACKBOX sexta-feira 23:59 preço a consultar em www.festivalsemibreve.com M/12
heatsic luke ab
Luke Abbott O sucesso perdurante do seu álbum de estreia de 2010, Holkam Drones, foi uma espécie de iniciação de sonho no mundo da produção de música profissional para Luke Abbott, de Norfolk: a “revolucionária obra eletrónica” destacou‑se “de longe como um dos discos preferidos de 2010 para a Drowned in Sound” e acabou na lista de “Álbuns de Eletrónica de 2010” da Mojo, tendo sido amplamente aclamado pela crítica. Contudo, encontrar‑se na posição de ter de estar à altura das expectativas de tão precoce promessa é um cenário bastante menos invejável e é, de facto, necessário ser um produtor destemido para, nesse momento decisivo, optar por recusar o ciclo interminável de hype e sucessos para dar um passo atrás até ao princípio básico de fazer música como arte. E foi precisamente isso que Luke Abbott fez com o seu Wysing Forest. Muito mais do que um acessório musical do momento, para Luke as infindáveis possibilidades combinatórias do sintetizador modular servem de condutor ideal para os seus impulsos de improvisação, sendo os botões deste instrumento as ferramentas para as suas experiências. Luke Abbott faz pois parte daquela raça surpreendentemente rara entre músicos eletrónicos dos nossos dias para quem a atuação ao vivo genuína e sincera – em contraposição ao set ao vivo em playback de um produto penosamente extraído de um computador e com um acompanhamento toscamente cerzido – está no cerne daquilo que ele faz. Aliás, é neste tipo de
atuações ao vivo reativas ao momento que o talento genuíno de Luke se torna mais evidente – tal como demonstrado pela suite improvisacional de Wysing Forest –, encontrando‑se este set‑up performativo modular à disposição frequentemente para o circuito de festivais de arte ou mais ocasionalmente para os de música eletrónica e multimédia. Mas isso não quer de forma alguma sugerir que Luke tenha qualquer intenção de abandonar as atuações para pistas de dança: aliás, é esta mesma capacidade de adaptação e improvisação que se presta a duas linhas de atuação ao vivo que se complementam. Desde as suas primeiras incursões na arena das atuações ao vivo que a liberdade única e hedonista das pistas de dança tem servido de ambiente de experimentação pouco habitual – mas inerentemente aberto a novas propostas – para os seus impulsos de improvisação, e, nesse contexto, a batida seca e central de Wysing Forest poderá ser facilmente encorpada em algo mais dançável e adequado ao ambiente da pista de dança. As ocasionais atuações com DJs amigos para a etiqueta Notown de Gold Panda (na forma dos EP “Modern Driveway” e “Object is a Navigator”) e um CV de remisturas para os principais nomes da fringe eletrónica ‑ desde os pioneiros como John Talabot e Dan Deacon até aos mais recentes e estimados Jon Hopkins, East India Youth, Nils Frahm e Simian Ghost ‑ têm mantido fortes as suas ligações ao universo da música de dança.
ck/ bbott Heatsick Heatsick é o projeto do músico e artista visual Steven Warwick. Utilizando um teclado Casio, uma miríade de efeitos, vozes e percussão, a música de Warwick é criada em tempo real e baseada em loops que são moldados, esticados e reduzidos a interligações, instalando‑se e fundindo‑se uns com os outros de uma forma semelhante à sua arte visual, em que objetos e média se combinam e coalescem num ambiente que convida à participação do espectador. Combinando uma palete de fontes das primeiras mixtapes de Chicago house (em som, textura e técnica de mistura) até à musique concréte e psicadélica, a sua obra tem sido bem recebida em eventos, discotecas e festivais em todo o mundo. Warwick propõe uma música de dança ao vivo que expande e liberta os sentidos: a sua utilização de recursos limitados para produzir um ambiente
sonoro imersivo e maximalista é esticado para além de três horas e aumentado por elementos da sua prática artística mais abrangente e multissensorial para a sua série de performances‑instalações Extended Play…, que, desde que foi inaugurada no Unsound Festival, em Cracóvia, na Polónia, tem sido apresentada em diversas clubes/contextos artísticos, incluindo o Berghain em Berlim, o The Cube Cinema em Bristol e o Werkleitz Festival em Halle. O álbum mais recente de Heatsick, “Re‑engineering”, é descrito como um “poema cibernético” que nos transporta para as convenções da música de dança hipnótica, ao mesmo tempo que lança um olhar crítico e por vezes satírico sobre os cânones da cultura em geral. Steven irá desenvolver uma obra especialmente comissionada para o SEMIBREVE no âmbito de uma residência artística em Braga.
semibreve 2015
31 out — MÚSICA — BLACKBOX sábado 23:59 preço a consultar em www.festivalsemibreve.com M/12
peder manne powell
Peder Mannerfelt Peder Mannerfelt tem sido um dos principais artistas suecos de música eletrónica na última década. Sob o pseudónimo The Subliminal Kid, ele tem colaborado com artistas como Fever Ray, Blonde Redhead e Glasser, e tem feito remisturas para artistas como Massive Attack, Lykke Li e Bat for Lashes. Nos últimos anos, este prolífico artista lançou três álbuns de estúdio, enquanto elemento do duo clássico experimental, Roll the Dice. Em 2013, Mannerfelt revelou uma nova direção a solo sob o seu nome próprio, com os EP “Come Closer” e “Stockholm Recorded” através da We Can Elude Control. A estes seguiram‑se, em 2014, os sucintamente intitulados “I” e “II”, assim como um EP split através da Stockholm Ltd. com o patrão da etiqueta, Pär Grindvik. Em 2014, Mannerfelt lançou o seu LP de
estreia “Lines Describing Circles”, um álbum com dez faixas que mereceu elogios de publicações como a Juno Plus e a Fact Magazine. Juntamente com a sua nova e florescente identidade artística surgiu um novo e único Live PA, um tour de force maquinal que ele tem vindo a apresentar em eventos por todo o mundo, incluindo nos festivais Atonal e CTM, em Berlim, e no Bunker, em Nova Iorque. Em 2014 lançou também a sua etiqueta, a Peder Mannerfelt Produktion, um canal criado por Mannerfelt como veículo para o seu novo foco de produção, mas também para servir de plataforma para artistas semelhantes, tais como a extremamente talentosa Klara Lewis. Peder Mannerfelt é um produtor veterano e um artista singular na fase inicial de uma carreira renovada e promissora a solo.
erfelt/
Powell Powell fundou a sua editora Diagonal em 2011 como forma de produzir dois álbuns aclamados de 12 polegadas que misturaram um fetiche pessoal em relação ao No Wave, Pós‑Punk e EBM com uma apreciação voltada para o futuro de estilos de música de dança alternativos. Desde então tem lançado EP através da Mute e da Death of Rave. Em todas as suas faixas, a instrumentação ao vivo, samples frugais,
notas cruas produzidas por sintetizador e explosões fugazes de ruído analógico entrechocam com grooves sinistros e musculados que vagueiam por entre estruturas rítmicas não convencionais. Os seus sets de DJ são rápidos, imprevisíveis e surpreendentes – com poucos álbuns proibidos. Ele orgulha‑se de mesclar referências díspares em algo intenso, coerente e inesperado.
semibreve 2015
14 nov — FILME-CONCERTO — BLACKBOX sábado 22:30 7€ M/6 — parceiro Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema
maudite soit la guerre
por you can’t win charlie brown Em 1914, sob a direção de Alfred Machin, foi produzido o filme Maudite Soit la Guerre, uma criação belga que refletia sobre os horrores da guerra, projetando no futuro muitas das tragédias que a história viria depois a confirmar. Para lá da mensagem distintiva do filme, existe o próprio objeto artístico, ambicioso para a época: filme colorido à mão e por isso com uma dimensão plástica invulgar que lhe confere uma estranha beleza pictórica. É esse o filme que os portugueses You Can’t Win, Charlie Brown irão “ilustrar” musicalmente num filme concerto de recorte muito especial. A relação entre o som e as imagens é antiga e no caso do cinema poderá dizer‑se mesmo primordial. Antes das palavras – das falas e dos diálogos –, já a música servia o propósito de sublinhar as histórias que se soltavam do grande ecrã. A música para cinema tornou‑se entretanto uma entidade própria, gerando escolas e uma linguagem muito particular que muito tem influenciado as esferas mais aventureiras da pop. E os autores de
Chromatic (2011) ou Diffraction/Refraction (2014) não são imunes a esse longo diálogo. Aliás, ambos os títulos das suas coleções de canções remetem para uma óbvia dimensão visual, pelo que este projeto de traduzir musicalmente um filme clássico como Maudite Soit la Guerre é absolutamente justificado. Os You Can’t Win, Charlie Brown nasceram em Lisboa em 2009 e contam no seu seio com seis músicos: Luís Costa, Salvador Menezes, Afonso Cabral, David Santos, Tomás Sousa e João Gil. Pela sua música cruzam‑se ecos de folk, estratégias da eletrónica, inspirações kraut e outras derivas que ao longo das décadas foram informando os rumos mais interessantes da pop. São um grupo inteligente, que conquista espaço não apenas em listas de Melhores do Ano, mas nas memórias de quem valoriza a música e se sente por ela desafiado. São o casting certo para este filme e prometem uma viagem que embrulhará sentidos e imaginação num novelo de novas e fortes emoções. Sem pipocas.
22 nov — MÚSICA — BLACKBOX domingo 17:30 7€ M/6
lower dens/ fear of men Duplo concerto na Black Box que é uma espécie de amostra concentrada do que significa a palavra rock em 2015. Os Lower Dens de Jana Hunter já mereceram diferentes classificativos – new wave, drone pop, post punk –, sinal claro de que os rótulos só são úteis até ao momento em que o sistema de som nos entrega uma série de ideias amplificadas e sem rede. Escape From Evil, o mais recente trabalho dos Lower Dens, editado já em 2015 pela Ribbon Music, é uma musculada amostra dos trilhos que Hunter vai desenhando, pegando na história mais esquerdina do rock e insuflando‑lhe urgência e presente sem pedir qualquer espécie de licença. “Um mundo vívido de retrofuturismo queer”, como lhe chamou a Pitchfork. Um universo que importa explorar sob pena de falhar o futuro, dizemos nós. Até porque Jana Hunter chegou aos Lower Dens afirmando a sua veia songwriter nas mais respeitadas companhias – começou por assinar com a Gnomonsong de Devendra Banhart e Andy Cabic (dos Vetiver), facto que por si só ajuda a entender a seriedade da sua escrita. Nos Lower Dens tudo isso ganha espessura, dramatismo e urgência. Na mesma noite, impossível deixar passar a oportunidade de presenciar ao vivo Fear of Men,
trio de Daniel Falvey, Jessica Weiss e Michael Miles que o ano passado editou Loom na Kanine Records. A Consequence of Sound posicionou a música deste trio de forma particularmente feliz e clara: “No ponto onde se cruzam a luz e a sombra, os sonhos e o acordar, a arte e a música é onde se podem encontrar os Fear of Men”. Música de altos contrastes e entrega total, portanto. Como a melhor música consegue sempre ser. Criados em 2010 numa exposição (faz sentido…), os Fear of Men projetaram‑se a partir de Brighton sempre com uma autossuficiência incomum: garantem o seu próprio artwork, assinam vídeos, produzem os seus próprios discos. Um grupo de rock indie que pensa pela sua própria cabeça. Um grupo que pensa. Pode parecer normal, mas é absolutamente extraordinário. Juntos no mesmo palco, Lower Dens e Fear of Men são uma espécie de amostra do lado mais vital da música que é hoje produzida nas margens recorrendo aos mesmos impulsos e ferramentas que há décadas iluminam os subterrâneos do rock. Será uma noite de celebração, como é óbvio. Mas não de glórias passadas ou de fórmulas já testadas. Antes da urgência que nos puxa sem apelo nem agravo para o futuro.
22 nov – 30 dez — EXPOSIÇÃO — vários locais segunda‑sexta 14:00‑18:30 sábados 14:30‑18:30 — parceiro CANAL 180 + SHUTTERSTOCK
analógico humano digital Exposição de design inovadora em Portugal, que parte de uma parceria com a Shutterstock, criadora do conceito Analog Human Digital. Em Portugal, esta exposição juntará os trabalhos de 10 estúdios de design de Portugal e do Brasil, selecionados pela sua inovação na área: os brasileiros Estudio PUM e Dmtr.org, e os portugueses R2 Design, Epiforma, Bolos Quentes, atelier d’alves, DSType Foundry, This is Pacifica, Silvadesigners e Non Verbal.
12 dez — CINEMA — BLACKBOX sábado 22:00 M/6 entrada livre — parceiro CANAL 180 + SHUTTERSTOCK
documentários analógico humano digital Exibição de 10 mini‑docs sobre os 10 estúdios representados na exposição: R2 Design, Epiforma, Bolos Quentes, Atelier d’alves, DSType Foundry, This is Pacifica, Silvadesigners, Non Verbal, Estudio PUM e Dmtr.org, Uma série realizada pelo Canal180, o primeiro canal de televisão nacional dedicado a cultura, artes e criatividade, disponível na NOS, Vodafone
e MEO, em parceria com a Shutterstock, o famoso banco de imagens internacional. Uma visita vídeo aos ateliers dos 10 estúdios, com passagem pelo Porto, Lisboa e São Paulo. Estes documentários são realizados em 4K, sendo a primeira série portuguesa de documentários com esta característica técnica.
28+29 nov — parceiro CANAL 180 + SHUTTERSTOCK
workshops Na sequência da exposição Analógico Humano Digital, o GNRation e o Canal 180 apresentarão um workshop na área do design com um dos estúdios com trabalho exposto. Mais informações poderão ser obtidas em www.gnration.pt
4 dez — MÚSICA — AUDITÓRIO ADELINA CARAVANA – CONSERVATÓRIO DE MÚSICA CALOUSTE GULBENKIAN DE BRAGA sexta-feira 22:00 7€ M/6
a winged victory for the sullen gnration@ conservatório de música calouste gulbenkian Esta será, certamente, uma experiência muito especial: Dustin O’Halloran e Adam Wiltizie, que juntos respondem ao nome de A Winged Victory for the Sullen, preparam algo de especial para uma apresentação no Auditório Adelina Caravana. O carácter singular da ocasião percebe‑se melhor quando se estuda o percurso do duo. Adam Wiltzie fundador dos Stars of the Lid conta também com os celebrados Sparklehorse no seu currículo. Dustin O’Halloran é um reconhecido compositor que tem Los Angeles por principal base de trabalho e que, entre outras coisas, assinou a banda sonora de Marie Antoinette de Sofia Coppola. O “projeto” nasceu, aliás, de uma vontade de ambos os artistas homenagearem Mark Linkous, frontman dos Sparklehorse desaparecido em 2010. Desde então, o duo editou dois álbuns – A Winged Victory for the Sullen, em 2011, e, já o ano passado, Atomos, ambos com carimbo da Erased Tapes. A história oficial destes A Winged Victory for the Sullen começa em Itália, nos bastidores de um concerto dos Sparklehorse, em 2007. Adam e Dustin conheceram‑se aí por intermédio de amigos
comuns e entre conversas sobre as desventuras de músicos americanos a terem que lidar com questões burocráticas ligadas à sua atividade profissional na Europa e uma paixão comum pelos profundos sabores da gastronomia mediterrânica, nasceu a ideia desta colaboração que, desde o início, foi planeada com um recorte conceptual muito bem definido: entre outras coisas, um desejo comum de explorar a personalidade sónica de alguns instrumentos específicos, incluindo alguns grandes e raros pianos. O que nos traz até ao presente e a este concerto em Braga. Colaborações com gente aplaudida como Peter Broderick ou Fennesz, elogios arrebatados da imprensa que se submete a esforços tremendos para os descrever – o Guardian caracterizou o primeiro álbum como “a calma intersecção onde o neoclassicismo e a música ambiental se encontram com o post‑rock” – só deixam claro que este é um projeto sólido, sério e de longo alcance. Tendo toda esta bagagem em conta, tendo consciência do poder de arrebatamento que a música deste duo possui, não é difícil concluir que vão conjurar magia singular no Auditório Adelina Caravana.
11 dez — DANÇA — Galeria GNRation sexta-feira 22:30 3€ M/6 — parceiro Arte Total Este projeto é apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura, através do programa de apoio quadrienal da DGArtes à estrutura Arte Total.
guelra
unNamed por paulo henrique Guelra – Laboratório de Transcriação Coreográfica é um laboratório transdisciplinar de interação e interligação artística que tem como poética de criação a transfiguração e experimentação da vivência e memória da cidade, corporalizada pelo movimento híbrido dos corpos na sua transubstanciação noutros corpos e média. Cada laboratório é orientado por um artista convidado. UnNamed será desenvolvido por Paulo Henrique e serve para evocar um projeto interativo de performance num evento onde a presença humana aciona o espaço virtual. Num lugar vazio o performer vai ocupar o espaço com o simples caminhar. Caminhando os seus movimentos vão afetando os sensores existentes no espaço acionando um conjunto de sons e imagens gráficas projetadas no espaço. O performer integra essa linguagem visual e sonora no seu movimento, testando os limites físicos e emocionais que o separam a partir de um espaço imersivo sem raízes que se desenvolve através de marés repetitivas de ação. O espaço evolui gradualmente à medida de uma crescente incorporação da presença do performer como um vestígio sem nome ou identidade dentro de um campo virtual e interativo.
Paulo Henrique é Coreógrafo e performer multimédia. Os seus trabalhos incluem “From Now On” 1996, “Minimally Invasive” 1998, “Contract With The Skin” 2000, “Around One” 2002., “Surface Tension” Brighton Photo Fringe Festival 2006; “DOC.10” 2007; “Surface Tension’ + ‘Autographs” Brighton Photo Fringe Festival 2008; “AutographsSurface Tension” at London photomonth 2009; “Samples (Contract with The Skin)” at photolounge, part of photomonth 2010 “Frame & Re‑Frame” 2011 “Man in the Park” 2012 “(in)translation”2012. Paulo Henrique foi bolseiro da Fundação Gulbenkian e Fundação Luso‑Americana e do Centro Nacional de Cultura para o Lee Strasberg Theatre Institute. De 1997 a 1999 estagiou com Trisha Brown Dance Company. Em Nova York, colaborou com Robert Flynt, e Meredith Monk. Trabalhou/ participou em projetos com Madalena Victorino, Margarida Bettencourt, Vera Mantero, Meg Stuart, Olga Mesa, Lidia Martinez, Bernardo Montet, David Zambrano, Lance Gries, Jack Shamblin, Eva Mueller, Bill Jacobson, Oswaldo Ruiz. Lecionou no Fórum Dança, CEM e Arte Total, e tem sido Leitor Convidado no Brighton University (postgraduate diploma in digital media arts).
14 nov — WORKSHOP — inscrições através do email info@gnration.pt — 15:00 entrada livre — parceiro Processing Braga
processing braga O Processing foi criado em 2001 por Casey Reas e Ben Fry, no MIT Media Lab. É uma linguagem de programação opensource e ambiente de desenvolvimento integrado (IDE), construído para a arte digital e comunidades de projetos visuais, com o objetivo de ensinar noções básicas de programação de computador num contexto visual. Em 2010, Mark Webster organizou um workshop de Processing durante 2 dias e uma exposição na “La Fonderie de l’Image em Paris. Intitulado, Processing Paris o evento provou ser um grande sucesso com dois workshops ministrados por Julien Gachadoat e Karsten Schmidt. Outras cidades se seguiram, como foi o caso de Berlim, Ghent ou Bordéus. Assim nasceu o projecto Processing Cities, liderado pelo Free Art Bureau. Desde Vancouver
a Lyon, Chicago a Jakarta, a comunidade cresceu e pretende encorajar outros criativos a produzir os seus próprios eventos, workshops, seminários, conferências, conversas informais e apresentações, utilizando programação no processo criativo. Isto não significa necessariamente apenas o uso de Processing, mas também vvvv, Cinder, OpenFrameworks ou qualquer outra ferramenta Open Source baseado em código. Neste seguimento, surgiu o Processing Braga, inserido no projeto Processing Cities, consistindo num meeting mensal de artistas, designers, programadores criativos, músicos e artistas de new media. Os encontros incluirão palestras, apresentações, oficinas e projetos de pesquisa. Terão lugar no GNRation.
out + nov + dez — WORKSHOP — inscrições através do email info@gnration.pt — parceiro Digitópia/Casa da Música
primeiros bits O ciclo Primeiros Bits pretende expor crianças e jovens da cidade de Braga às novas tecnologias aplicadas à arte. Durante cada sessão serão abordadas diferentes temáticas, com o objetivo de estimular o seu público‑alvo para atividades artísticas de cariz lúdico. O ciclo decorrerá entre fevereiro e dezembro de 2015 no GNRATION fruto de uma parceria com a Digitópia, plataforma de música digital sediada na Casa da Música, no Porto, que incentiva a audição, a performance e a criação musical. Baseando‑se em ferramentas digitais, embora não exclusivamente, enfatiza a criação musical colaborativa, o design de software, a educação musical e a inclusão social, promovendo a emergência de comunidades multiculturais de performers, compositores, curiosos e amantes de música. Sessões Sonorium · 29 de Outubro Criado na Digitópia Casa da Música, o Sonorium é um instrumento virtual que acusa e interpreta o menor movimento captado. Imagine que os seus braços e pernas, todo o corpo, são as teclas do piano, as cordas do violino. Imagine que, andando
e acenando, sozinho ou acompanhado, a sala vazia enche‑se de vozes, ruídos. Destinatários Escolas do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico, Ensino especial Compor com sons do quotidiano · 18 de Novembro O mundo à nossa volta está repleto de sons ricos e diversos. Será que só podemos fazer música com instrumentos como o violino, uma guitarra ou uma bateria? Ou os sons de um carro de uma bicicleta ou de uma fábrica podem fazer uma sinfonia? Destinatários Escolas do 1º, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico Fanfarra digital · 2 de Dezembro Fanfarra (do francês fanfare) é um tipo de banda musical, inicialmente composto por instrumentos de sopro de metal de estilo marcial para animar festas e romarias. A chegar às festas natalícias, por que não trocar os instrumentos pelos nossos gadgets digitais para fazer a festa? Destinatários Qualquer idade e escolas de ensino vocacional
18+19 dez — ESPETÁCULO PARA CRIANÇAS — vários locais sexta-feira + sábado 10:00/15:30 5€ (entrada para um pai, acompanhado de uma criança) M/6
serviço educativo
inscrição de instituições de ensino info@gnration.pt destinatários crianças dos 0 aos 5 anos (limite 30 crianças ou 45 somatório pais e crianças) — direção de projeto, conceção cenográfica Inês de Carvalho cocriação Inês de Carvalho Joana Pupo Henrique Fernandes acompanhamento à criação e conceção Elisabete Paiva paisagem sonora Henrique Fernandes produção executiva Patrícia Caveiro apoio à produção Susana Grilo interpretação Joana Pupo Henrique Fernandes coprodução Centro Cultural Vila Flor Sonoscopia Associação Cultural TNSJ
o que é uma coisa é? O que é uma coisa é? trata‑se de um percurso sensorial pelo teatro, onde o público é convidado a entrar e a participar na criação e expansão dos espaços cénicos. Um itinerário feito de fora para dentro e a partir das escolhas e sensibilidades de cada pequeno espectador, seguindo um percurso cenográfico que evolui através de materiais e lugares concretos, desde a chegada ao teatro até ao lugar da cena. Numa paisagem sonora gerada por um contrabaixo e pelo misterioso som das coisas, uma atriz e um músico acendem desejos e desenham ritmos, através dos seus corpos e vozes. Neste mundo de coisas o papel é a matéria mágica por excelência: pela sua simplicidade e inesgotável capacidade transformadora, vai abrindo lugares imaginários, feitos à medida de cada olhar. Num universo aparentemente sem cor, ela chega‑nos através dos outros sentidos e não só pela visão, numa surpreendente viagem à volta das coisas e por entre os imensos espaços das suas luzes e das suas sombras.
Ficha Técnica GNRation conselho de administração Sameiro Araújo Luís Silva Pereira Tiago Gomes Sequeira diretora executiva Raquel Nair diretor de programação Luís Fernandes comunicação Ilídio Marques produção Francisco Quintas Sara Borges Luís Passos departamento técnico João Coutada Hugo Carvalho técnica administrativa Maria João Silva programa da juventude Carlos Santos financeiro André Dantas design gráfico www.studiodobra.com créditos fotográficos Quietude Acelerada por Phill Niblock e Ana Carvalho – DR Batida – DR Jessica Pratt – DR SEMIBREVE Exposição – Adriano Ferreiro Borges SEMIBREVE Heatsick/Luke Abbott – DR SEMIBREVE Peder Mannerfelt/Powell – DR You Can’t Win Charlie Brown – Vera Marmelo Lower Dens/Fear of Men – Frank Hamilton/DR Exposição Analógico Humano Digital – Canal 180 Documentário Analógico Humano Digital – Canal 180 A Winged Victory For The Sullen – Nick AndChloé Guelra – UnNamed por Paulo Henrique – Filipe Lopes (Playbleu) Processing Braga – DR Primeiros Bits – Digitópia /Casa da Música O que é uma coisa é? – DR textos música Rui Miguel Abreu media partner
apoio
parceiro
bilheteira os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos no balcão do gnration ou na bilheteira on‑line. bilheteira on‑line a bilheteira on‑line possibilita ao espetador a aquisição simples, rápida e cómoda de ingressos para quaisquer dos espetáculos em agenda. https://gnration.bol.pt reservas as reservas devem ser efetuadas através do contacto telefónico ou e‑mail e serão válidas por um período de 48 horas após o seu pedido e até 24 horas antes do espetáculo. horário geral segunda‑sexta 09:30‑18:30 sábado 14:30 – 18:30 horário em dias de espetáculo em dias de espetáculo, o gnration abre 60 minutos antes do início do espetáculo. newsletter se desejar receber a programação cultural e novidades do gnration por correio eletrónico envie‑nos uma mensagem com nome e respetivo endereço para info@gnration.pt ou subscreva a nossa newsletter em www.gnration.pt. em consideração não é permitido qualquer registo, vídeo ou áudio, sem autorização prévia. não é permitido o uso do telemóvel ou outros aparelhos sonoros durante o evento. o ingresso deve ser conservado até ao final do evento. não se efetuam trocas ou devoluções. confira o seu ingresso no ato de compra. não é permitido o acesso à sala após o início do evento, exceto se autorizado pelo responsável da frente de casa. alterações à programação a programação apresentada nesta agenda poderá estar sujeita a alterações.
descontos Maiores de 65 anos Cartão Municipal de famílias numerosas Pessoas com deficiência e acompanhante Cartão Jovem e Estudantes Crianças até 12 anos Grupos com dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado, 48h antes do espetáculo) condições de aplicação O desconto aplicado é de 20%. Os descontos serão efetuados no ato da venda dos bilhetes tornando‑se obrigatória a apresentação de documentos de identidade aquando da admissão aos espetáculos. Os descontos apenas são aplicáveis a espetáculos promovidos pelo GNRation e com preço superior a 5€ (por favor informe‑se junto da bilheteira) info@gnration.pt press@gnration.pt www.facebook.com/gnration.pt www.gnration.pt GNRation Praça Conde de Agrolongo, 123 4700‑312 Braga, Portugal T 253 142 200