Instituto Butantan 119 anos de história de serviços à saúde do Brasil
SOBRE O INSTITUTO BUTANTAN ●
Principal produtor de imunobiológicos do país.
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Um a cada três brasileiros tomou uma vacina feita pelo Instituto em 2020.
O que faz ●
Desenvolve estudos e pesquisa básica nas áreas de biologia e de biomedicina
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Realiza missões científicas no país e no exterior
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Colabora para a melhoria da saúde global
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Produz projetos de pesquisas básica e aplicada
O que faz ●
Mantém coleções científicas zoológicas e desenvolve atividades educacionais e culturais
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Atua em parceria com diversas universidades e entidades
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Capacita alunos através de estágios em nível de iniciação científica
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Oferece também cursos de extensão visando à formação de profissionais
Quando surgiu?
1899
1901
Porto de Santos (SP)
Reconhecido como instituição autônoma, chamado de Instituto Serumtherápico, posteriormente Instituto Butantan. Médico Vital Brazil foi o 1º diretor, reconhecido internacionalmente por divulgar a ciência, a atuação do instituto e a produção de soros e vacinas.
Surto de peste bubônica se propagava e a administração pública estadual da época criou um laboratório de produção de soro antipestoso, instalado na Fazenda Butantan, zona oeste da capital.
Marcos importantes
1906
1911
1915
1918
1926
1929
Além do soro e vacina antipestosos, o Instituto inicia a fabricação do soro antidiftérico
Produção de soro Antielapíneo para o tratamento de acidentes com cobras coral
Soro Antitetânico começa a ser entregue ao público
Gripe espanhola em São Paulo
É desenvolvida a vacina BCG contra tuberculose
Butantan na capa da Times
Oferta de medicamentos para combater a doença
Em função de suas pesquisas com serpente, Afrânio do Amaral, então diretor do Butantan, é capa da revista norte-americana
Marcos importantes
1939
1948
1953
1972
1999
2016
2020
Vacina contra Febre Maculosa
Constantes epidemias de influenza levaram à pesquisa e desenvolvimento de uma vacina
Início da fabricação da vacina contra febre amarela
Início da produção da vacina contra o sarampo
Butantan desenvolve com tecnologia própria a primeira vacina recombinante do Brasil contra hepatite B
Vacina contra a dengue
Desenvolvimento da vacina contra covid-19
Em desenvolvimento (teste Fase III)
COMBATE AO COVID-19
Parceria internacional ●
Junho de 2020 | Pandemia mundial do Covid-19 Instituto Butantan firmou uma parceria inédita com a farmacêutica chinesa Sinovac para produção de uma vacina contra o novo coronavírus.
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Setembro de 2020 Instituto e a Sinovac assinaram contrato que prevê o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina, chamada Coronavac. A vacina tem se mostrado segura e com bom índice de imunogenicidade.
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Novembro de 2020 Resultados dos estudos clínicos das fases 1 e 2 mostraram que a Coronavac é segura e produz anticorpos em 97% dos participantes. A pesquisa foi publicada pela revista científica inglesa The Lancet.
Fases I e II dos testes da
A reação mais comum foi dor no
Coronavac ocorreram na China,
local da aplicação. Foi aprovado
antes do acordo firmado entre o
também o uso emergencial em
Instituto Butantan e a Sinovac.
mais de 50 mil pessoas na China
Foram reunidos 744 voluntários
e a realização do estudo da fase
na China, com idades entre 18 e
3 no Brasil.
59 anos. Reações adversas foram leves e nenhum efeito adverso sério relacionado à vacina foi identificado.
Estudos clínicos Coronavac é considerada uma das vacinas mais promissoras no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Realizados desde julho, os testes no Brasil envolvem 13 mil profissionais de saúde em 16 centros de pesquisa científica em sete estados brasileiros, além do Distrito Federal.
Como funciona o teste? É utilizado o modelo duplo cego. Metade dos voluntários recebe doses de vacina e os demais um placebo sem eficiência contra a doença. Depois da abertura da pesquisa será possível identificar quantos voluntários contaminados estavam ou não protegidos pelo imunizante.
As primeiras doses chegaram 19 de novembro Primeiro lote com 120 mil doses chega a São Paulo. Brasil se torna o primeiro país da América Latina a receber uma vacina contra o coronavírus.
Quase lá... ●
Estudo clínico da CoronaVac chega à fase final.
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Resultados sairão já na primeira semana de dezembro.
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Estudo clínico alcançou o patamar necessário para abertura da pesquisa e análise da eficácia da vacina.
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74 participantes se infectaram. Esse número é superior ao mínimo exigido para esta etapa, que previa ao menos 61 voluntários contaminados.
Próximos passos ●
Previsão é que 46 milhões de doses estejam disponíveis até janeiro de 2021.
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Elas já estarão prontas para uso quando obtiverem aprovação da Anvisa.
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Expectativa do Governo do Estado é obter a aprovação da Anvisa até janeiro de 2021.
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É considerada uma das mais promissoras em comparação a outros imunizantes em fase de testes.
Obrigado