Variedades

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Domingo, 31 de maio de 2015

variedades

Tradição Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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Renato Teixeira está com apresentação marcada para hoje, às 18h30, no palco Externo da Virada Cultural Paulista. Em seu repertório, ele interpreta canções de sua autoria, além de composições de outros nomes da música sertaneja. O show ocorre no Ginásio de Esportes Hugo Ramos, no Mogilar.

Cultural

Tiê leva a sua musicalidade à Virada Show ocorre hoje, às 17 horas, no palco Externo, no estacionamento do Ginásio de Esportes Hugo Ramos Da reportagem local

Com canções suaves e composições autobiográficas, a cantora paulista Tiê está com apresentação marcada para hoje na Virada Cultural de Mogi das Cruzes. O show, que ocorre às 17 horas no palco Externo, localizado no estacionamento do Ginário de Esportes Hugo Ramos, conta com um repertório composto por canções do terceiro álbum da profissional, “Esmeraldas”, além de músicas dos discos anteriores, “Sweet Jardim” e “A Coruja

e o Coração”. A entrada é gratuita. Mãe de duas meninas, Liz, de 5 anos, e Amora, de 2, Tiê já participou de outras edições do evento da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, porém, esta será a primeira vez que se apresenta em Mogi. “Faz alguns anos que me apresento na Virada Cultural Paulista e, por conta disso, já passei por várias No repertório, cantora traz canções de seu terceiro álbum, cidades diferentes. Estou “Esmeraldas”, além de sucessos de discos anteriores muito feliz por tocar com a minha banda, apresentar as músicas e divulgar o Lançado há oito meses, mais pensado, com arranjos disco ‘Esmeraldas’ na ci- “Esmeraldas”, de acordo com diferentes e que mantém a dade”, comenta. a cantora, é um trabalho doçura dos álbuns anterio-

res, tanto nas composições quanto no tom de voz da profissional. “O CD começou a existir em São Paulo, onde gravamos a cozinha musical, com bateria, baixo e guitarra. Depois dessa etapa, fomos para Nova York. Lá acrescentamos cordas, sopros, metais e percussão. O disco é uma parceria com o David Byrne, e conta com a produção de Adriano Cintra e Jesse Haris”, conta. Depois da divulgação de seu novo projeto, Tiê deseja gravar mais um CD, porém, destinado ao público infantil. “Quero, bem no fu-

turo, lançar um CD com as composições da Liz, minha filha de 5 anos. Para não parder as músicas que ela compõem, eu tenho o hábito de gravar tudo. Todas essas canções vão dar origem a um possível trabalho infantil”, revela Tiê. Batizada como Tiê Gasparinetti Biral, o primeiro nome da cantora foi escolhido por um amigo de sua mãe, que tinha pensado em chamá-la de Lua. “Minha mãe tinha um amigo japonês que disse que o significado de Tiê é sabedoria. Daí veio a escolha. Sempre adorei meu nome”, finaliza.

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Divulgação

Gabriela Pasquale

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Sábado, 30 de maio de 2015

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Abertura Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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A banda mogiana Raiz Brasil abre, hoje, a programação no palco Principal da Virada Cultural Paulista em Mogi. Às 19h30, o grupo faz um caldeirão de referências da música brasileira. O palco está no estacionamento do Ginásio de Esportes Hugo Ramos, no Mogilar. A entrada é gratuita.

Teatro

Mustache & Os Apaches faz show hoje na Virada Cultural

Nome é inspirado em faroeste

Banda paulistana se apresenta, às 22h30, trazendo para o público de Mogi o seu novo single Andreia Andi

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Com uma sonoridade que remete ao folk, ora cantado em inglês, ora em português, o grupo Mustache & Os Apaches, de São Paulo, é uma das bandas que integra a programação de hoje da Virada Cultural Paulista de Mogi das Cruzes, que está sendo realizada em diversos pontos da cidade. Formada por Tomás Oliveira (contrabaixo, voz), Axel Flag (percussão, voz), Jack Rubens (bandolim), Pedro Pastoriz (banjo, violão, voz) e Lumineiro (washboard, uma incrementada tábua de lavar roupas antiga), o grupo se apresenta às 22h30 no palco Principal, localizado no estacionamento do Ginásio de Esportes Hugo Ramos, no Nova Mogilar. Na apresentação, que marca a primeira participação no evento da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em parceria com a Prefeitura de Mogi, o grupo dá vida às canções do seu primeiro disco homônimo, de 2013, além de divulgar o novo single, “Todo Trem”, que estará presente no próximo CD, com lançamento marcado para agosto. Amanhã, às 17 horas, a banda estará em Santos. “Esta é a primeira vez que tocamos na Virada Cultural Paulista e, coincidentemente, na cidade. Será uma experiência bem bacana por causa do formato do evento, que possibilita o encontro de cantores e bandas, além de ser uma forma de conhecermos municípios novos. Em Mogi, preparamos um repertório com canções do nosso primeiro álbum, além de divulgarmos o single, que estamos tocando em todos os shows. Espero que o público aproveite a apresentação”, comenta Pedro Pas-

Formada por cinco integrantes, Mustache & Os Apaches se apresenta pela primeira vez na Virada Cultural Paulista

toriz, que, além de cantar, toca banjo e violão. Além de beber na fonte do jazz e do blues, o grupo se inspirou nos espetáculos de “vaudeville”, uma mistura de música, dança e arte circense do início do século 20. Os integrantes costumam se vestir de forma retrô, com chapéus e camisetas estampadas. Entretanto, o figurino não é exclusivamente para os shows. “Nós nos vestimos dessa forma há muito tempo e faz parte do nosso estilo. Andamos dessa forma e, inclusive, convivemos com pessoas que usam o mesmo tipo de roupa. Não nos caracterizamos para o show. Faz parte de nossas vidas”,

Virada Cultural Paulista de Mogi Programação musical - Hoje Palco Externo, no estacionamento do Ginásio de Esportes Hugo Ramos Endereço: Avenida Professor Ismael Alves dos Santos, 560, no Mogilar, em Mogi 19h30: Raiz Brasil 21 horas: Kamau 22h30: Mustache & Os Apaches 23h59: Titãs (Os intervalos entre os shows contarão com uma trilha musical desenvolvida pelo DJ Rodrigo Bento) Fonte: Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes

do, tem uma sonoridade diferente em comparação ao primeiro. Isso porque as canções, segundo Pastoriz, estão com uma pegada mais rock and roll, já que os integrantes estão apostando no uso de guitarras. “Estamos empolgados com o CD novo, que representa uma virada de página na nossa carreira. Ele tem um estilo diferente do nosso trabalho anterior, porque caminha para algo mais elétrico, com o uso de guitarras”, finaliza o músico. Mustache & Os Apaches

conta o vocalista.

Novo trabalho Previsto para ser lan-

çado em agosto, o segundo álbum do Mustache & e Os Apaches, que ainda não tem um nome defini-

Quando: Hoje Horário: Às 22h30 Onde: Estacionamento do Ginásio de Esportes Hugo Ramos Endereço: Avenida Professor Ismael Alves dos Santos, 650, no Mogilar, em Mogi das Cruzes

Com quatro anos de carreira e um disco lançado, em 2013, a banda Mustache & Os Apaches recebeu esse nome graças a uma brincadeira de Pedro Pastoriz, que, além de cantar, toca banjo e violão no grupo. “O nome surgiu de uma história do Lone Ranger, que conta a trajetória de um cowboy que salva da forca um índio apache, o Tonto. Foi uma brincadeira espontânea que deu certo. Além disso, Mustache & Os Apaches é bem sonoro”, conta. Nascida no bairro de Perdizes, em São Paulo, no início da carreira, o grupo tinha o hábito de tocar nas ruas da capital. Nessa rotina, eles tocavam cerca de três músicas em frente a um bar, estendiam um chapéu para receber colaborações. “Tocávamos blues e jazz em Perdizes e em outros cantos da capital. Gostávamos de ocupar os espaços públicos para nos apresentar. Ao longo de todo o período que fizemos isso, antes de começarmos a nos apresentar nos palcos, vivemos histórias boas e ruins. Além disso, ganhamos espontaneidade em nossas apresentações”, comenta Pastoriz. Em fevereiro de 2013, a banda partiu para uma turnê europeia, apoiada pelo Ministério da Cultura. De acordo com o responsável pelo banjo e violão, a experiência foi muito rica. “Quando chegamos lá, fomos bem recebidos pelo público, que aprovou o nosso som”, conta. Após essa turnê, o número de apresentações cresceu e a banda deixou a rua um pouco de lado. (G.P.)


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Sábado, 16 de maio de 2015

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ArtMix Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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Com mais de dez anos de carreira, Kacá Novais se apresenta hoje no “ArtMix”. Realizada na Praça de Alimentação do Mogi Shopping, o show, que ocorre das 19 às 22 horas, conta com os maiores sucessos da MPB. O centro de compras fica na avenida Narciso Yague Guimarães, 1.001, Centro Cívico.

Arte

Casarão do Chá sedia mostra coletiva do Urban Sketchers

Artistas apaixonados por desenhos

Exposição, que traz desenhos produzidos com várias técnicas, começa amanhã e segue até julho Daniel Carvalho

Gabriela Pasquale Da reportagem local

O olhar apurado e sensível faz com que eles consigam observar pessoas, paisagens e a arquitetura de cidades de uma forma diferente. Com um caderno e um lapís, por exemplo, são capazes de registrar momentos e histórias, que sempre ficam para a posterioridade. Estas são apenas algumas das características daqueles que têm apreço pelo desenho e que encontram, nessa expressão artística, uma forma de mostrar o que veem e sentem. Por conta disso, que tal visitar a I Exposição Coletiva da Urban Sketchers São Paulo, Mogi das Cruzes e Paris? Marcada para ocorrer no Casarão do Chá a partir de amanhã, a mostra conta com 60 trabalhos de membros de Mogi das Cruzes, São Paulo e Paris, na França, que fazem parte do Urban Sketchers, grupo fundado em 2008 pelo jornalista espanhol Gabi Campanario e que se espalhou pelo mundo todo, tendo um número indeterminado de participantes. A exposição, que permanece em cartaz até o dia 26 de julho, pode ser visitada aos domingos, das 9 às 17 horas. Na abertura, o evento contará com a presença de alguns artistas do movimento que vão explicar sobre as técnicas usadas em suas obras e trocar experiências sobre os desenhos expostos. De acordo com Ronaldo Kurita, administrador do grupo Urban Sketchers São Paulo e coordenador de eventos no Brasil, o convite para a exposição surgiu por meio da desenhista Ana Rafful. “A Ana ia expor os trabalhos dela

Formado por pessoas apaixonadas pelo desenho, o Urban Sketchers apresentará mostra com 60 obras

no Casarão do Chá e resolveu fazer uma exposição coletiva. Dessa forma, convidou o grupo de São Paulo e o de Paris. Ela é a fundadora do Urban Sketchers Mogi das Cruzes e esta é a primeira vez que expomos os desenhos. A expectativa é imensa, porque os participantes vão mostrar a trajetória do grupo por meio de suas obras”, revela. Além de prestigiar a exposição, aqueles que compa-

Durante a abertura, os artistas vão explicar as técnicas usadas nas obras recerem ao Casarão têm a oportunidade de conhecer, por meio dos desenhos e de conversas, as técnicas de cada trabalho. “Tanto o grupo quanto as conversas são abertas para as pessoas que gostam de desenhar. Não há a necessidade de ter uma especialização na

área do desenho. Nos encontros, cada um leva o seu material e divide experiências das técnicas que utiliza, podendo ser a lápis, aquarela, guache, acrílica, dentre outras”, aponta.

O próximo será no dia 30 de maio, às 13 horas, em um conjunto de imóveis da Vila Itororó, na Bela Vista, em São Paulo. Há expectativa para se realizar um em Mogi.

Encontros Realizados a cada quinze dias em espaços públicos de São Paulo, os encontros ocorrem para que os participantes ampliem sua visão em relação aos locais que eles costumam visitar.

I Exposição Coletiva da Urban Sketchers São Paulo, Mogi das Cruzes e Paris Onde: Casarão do Chá Endereço: Estrada do Chá, cx 05, no Cocuera, em Mogi Temporada: Até o dia 26 de julho Horário: Aos domingos, das 9 às 17 horas Entrada: Gratuita

Com um número indeterminado de integrantess, o Urban Sketchers São Paulo reúne apaixonados pelo desenho, que, por meio de diferentes técnicas, transformam uma simples folha de papel em obra de arte. Para participar do projeto, não é necessário ter especialização em desenho. Dessa forma, o grupo conta com arquitetos, professores, jornalistas, médicos e aposentados, dentre outros. Pessoas que encontram nessa arte uma forma de se manifestar. De acordo com Ronaldo Kurita, administrador do Urban Sketchers São Paulo e coordenador de eventos no Brasil, a iniciativa é aberta a quem queira participar. “A cada quinze dias realizamos encontros em locais públicos de São Paulo. São nesses momentos que os participantes do projeto podem treinar o seu olhar e retratar prédios, paisagens e até mesmo pessoas”, comenta. Kurita, por exemplo, tem preferência por desenhar prédios. “Sou arquiteto e paisagista, e sempre desenhei. Tenho preferência por prédios porque gosto dessa parte da arquitetura e pela história que cada um deles carrega. Minha técnica é a aquarela, porém, há pessoas que têm preferências por outros materiais. O interessante nos encontros do Urban Sketchers é o fato de todos terem o mesmo gosto pelo desenho”, finaliza. Os interessados em participar dos encontros do Urban Sketchers podem acessar o site brasil.urbansketchers. org ou o grupo no Facebook www.facebook. com/groups/urbansketchers.sp. (G.P.)


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Sábado, 9 de maio de 2015

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Leitura dramática Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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O Teatro da Neura apresenta hoje, às 20 horas, a leitura dramática “Dorotéia ou A Mulher Que Queria Ser Feia”, baseada na obra de Nelson Rodrigues. A atividade integra o Neurofobia e será realizada no Espaço N de Arte e Cultura (rua José Garcia de Souza, 692, Jardim Imperador, Suzano). A entrada é gratuita.

Artes cênicas

“Se Tivéssemos Tempo” comemora 30 anos com encenação no domingo Escrita por Nelson Albissú, peça será apresentada amanhã no Vasques e integra programação de aniversário do TEM Eduardo Romano

Gabriela Pasquale Da reportagem local

O dramaturgo e escritor Nelson Albissú, responsável pela Coordenadoria Municipal do Idoso de Mogi das Cruzes, tinha apenas 35 anos quando escreveu, em 1985, o espetáculo “Se Tivéssemos Tempo”. Naquela época, os idosos eram vistos de forma diferente, sendo considerados “velhos” aqueles que chegavam aos 50 anos. Entretanto, os tempos mudaram e, com a criação do Estatuto do Idoso, em 2003, os idosos passaram a ser encarados de uma nova maneira pela sociedade, que passou a enxergá-los como pessoas ativas e capazes de desempenhar qualquer tipo de atividade. Ao ler o parágrafo acima, provavelmente, você esteja se questionando sobre o sentido da existência dele no texto. Eis a explicação: assim como as pessoas amadurecem, envelhecem e continuam ganhando experiência ao longo da vida, o espetáculo escrito por Albissú, agora com 66 anos, completa, amanhã, três décadas em cartaz. Para celebrar esta importante data, a peça será encenada amanhã, às 19 horas, no Teatro Vasques. A atração integra a programação de aniversário do Teatro Experimental Mogiano (TEM), grupo que completa 50 anos de existência em 2015. De acordo com Albissú, quem levou o texto do espetáculo ao TEM foi a atriz Clarice Jorge, primeira a interpretar a personagem Laura, a mulher de Eugênio Maldonado, que será vivido pelo ator Gil Fuentes. “Os primeiros dez anos da peça foram apresentados

Amanhã, o público vai conferir a atuação de Gil Fuentes e Maria Amélia Montani, que, além de se apresentar pela primeira vez como Laura, inicia a carreira de atriz aos 73 anos

Festemc homenageará jubileu Para dar continuida- “Tiradentes, Em Tempo de de à celebração dos 50 Inconfidência”, “E Sua Faanos do Teatro Experi- mília Continua Unida?”, “As mental Mogiano (TEM), Sabichonas” e “A Bruxinha o Festival Estudantil de Que Era Boa” foram alguns Mogi das Cruzes (Feste- dos roteiros liberados. mc) contará com apreMilton Feliciano, um dos sentações de peças do fundadores do TEM, revela grupo teatral. A compa- que alguns grupos estudannhia colocou à disposi- tis já selecionaram os textos ção dos participantes 16 disponíveis. “A expectativa textos, que foram inter- e a ansiedade são grandes, pretados pela trupe ao porque apresentamos as longo de sua existência. peças de uma determinapelo Gil e pela Clarice. Anos depois, o Gil saiu e o Adamilton Andreucci deu vida ao Eugênio. Em seguida, a peça teve participação de Liselote Castiglioni. Agora,

em comemoração aos 30 anos, o público vai conferir a atuação do Gil com Maria Amélia Montani, de 73 anos, que, além de se apresentar pela primeira

da forma. Agora, vamos ver como elas serão encenadas por outras pessoas, que estão dando a sua própria cara a elas”, comenta. De acordo com Feliciano, o TEM possui um repertório de mais de 40 peças, divididas em textos adultos e infantis. As peças que foram colocadas à disposição da Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes são as mais conhecidas do

grupo. “Há textos históricos e que foram proibidos”, afirma. O Festemc será realizado entre os dias 9 e 27 de setembro, e conta com um troféu especial para quem encenar as peças do TEM: Troféu Jubileu de Ouro. As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de junho. Informações: www. cultura.pmmc.com.br/ festemc. (G.P.)

vez como Laura, está iniciando a sua carreira de atriz”, conta. O autor da peça, que também é responsável pela direção do espetáculo, acre-

dita que este momento se torna ainda mais especial por causa da mudança em relação à forma com que a sociedade enxerga os idosos e o aumento da longe-

vidade. “Quando escrevi a peça, Laura, interpretada por Clarice, tinha 50 anos. Hoje, essa idade foi ampliada para 70. O Gil é outro exemplo, porque dedicou a vida a essa peça, interpretando-a. É a prova de que a longevidade não nos impede de fazer as coisas”, comenta Albissú.

Enredo “Se Tivéssemos Tempo” convida o público a conhecer a história de Laura, que, ao lado do moribundo Eugênio, abandonado pelos filhos, expõe a sua vida com toques de drama, sarcasmo e indignação. O espetáculo foi premiado em inúmeros festivais e se tornou filme com a participação de Liselote Castiglioni, no papel de Laura.


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Quarta-feira, 6 de maio de 2015

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Rei do Congo Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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O 3º Festival de Arte Popular do Alto Tietê realizará, neste sábado, a Coroação do Rei do Congo, que ocorre há quatro anos em Mogi das Cruzes. A concentração será às 9 horas no Largo do Rosário, no centro da cidade, seguindo para o Largo Bom Jesus, onde serão iniciados os rituais, conduzidos pelo mestre Silvio Antônio.

Artes Cênicas

Quântica Laboratório vai promover sua primeira mostra teatral em Mogi

Com extensa programação, evento começa nesta sexta-feira no Vasques com peças de grupos de São Paulo Leekyung Kim.

Gabriela Pasquale

Programação

Da reportagem local

Os apaixonados por teatro têm uma ótima oportunidade para imergir nesta manifestação artística. Isso porque entre os dias 8 e 24 deste mês, o Teatro Vasques, o Casarão do Carmo e o Centro Municipal de Programas Educacionais (Cempre) Botujuru serão palco da primeira edição da Mostra de Artes Cênicas de Mogi das Cruzes, que

Teatro Vasques (Rua Doutor Corrêa, 515, no largo do Carmo) Dia 8, às 20 horas “Comunicação a uma Academia”, do dramaturgo e diretor Roberto Alvim Dia 9, às 20 horas “A Pior Banda do Mundo”, de Carolina Bianchi

No dia 22, Flávia Strongolli, Martina Gallarza e Maura Hayas vão apresentar o espetáculo “Os Adultos Estão na Sala”

conta com organização do Grupo Quântica Laboratório, de Mogi, e curadoria

do professor da Universidade de São Paulo (USP) e dramaturgo Antônio Ro-

gério Toscano. Com uma programação extensa, composta por 11 peças de grupos de São Paulo, o evento tem início nesta sexta-feira com a apresentação do espetáculo “Comunicação a Uma Academia”, do dramaturgo e diretor Roberto Alvim. A encenação ocorre, às 20 horas, no Vasques, seguido de um bate-papo com o autor. Todas as atrações contam com entrada gratuita, porém, os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência. Serão liberados no máximo dois bilhetes por pessoa. De acordo com Priscila Nicoliche, diretora do grupo teatral e produtora do evento, a mostra foi viabilizada por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) Festivais do governo do Estado. Além disso, marca um momento importante para a Quântica: o aniversário de 11 anos da companhia, celebrado este mês. “É uma ótima forma de comemorarmos o aniversário da Quântica, com um presente que também pertence à cidade”, comenta.

Formação Além dos espetáculos que integram a programação, a Mostra de Artes Cênicas conta com a oficina sobre Dramaturgia Cênica, ministrada por Claudia Schapira, do Núcleo Bartolomeu de

Dia 12, às 9h30 e às 15 horas “Os Meninos e as Pedras”, de Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues Dia 15, 20 horas “Ser Outra”, de Ana Paula Lopez, Paty Jaia e Wesley D’Alessando Dia 16 maio, 20 horas “Ledores do Breu”, de Rodrigo Mercadante Dia 18 maio, 20 horas “Vai te Catar”, de Roberta Estrela D’alva Dia 21, 20 horas “Baderna”, de Roberta Estrela D’Alva Dia 22, 20 horas “Os Adultos Estão na Sala”, de Michelle Ferreira Dia 23, 20 horas “Na Solidão dos Campos de Algodão”, de Isabel Setti Dia 24, 20 horas “Não Vejo Moscou da Janela do Meu Quarto”, com direção de Silvana Garcia Cempre Botujuru (apenas para alunos da instituição) Dia 15, às 15 horas “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Cristiane Paoli Quito Casarão do Carmo (Rua José Bonifácio, 516, Centro Histórico) Dia 14, 15 horas Oficina sobre Dramaturgia Cênica, com Claudia Schapira Dia 18, 15 horas Performance de spoken word, com mostra de vídeo e lançamento do livro “Teatro e Hip-Hop”, com Roberta Estrela D’alva Fonte: Mostra de Artes Cênicas de Mogi das Cruzes

Depoimentos, e uma performance com Roberta Estrela D’Alva sobre spoken word (encenação que mistura texto e interpretação), com exibição de vídeo e lançamento do livro “Teatro de Hip-Hop”. Os eventos

ocorrem nos dias 14 e 18, respectivamente. “Acredito que a programação dialoga entre si, porque ela é diferenciada. Espero que o público se divirta com todos os eventos”, revela Priscila.


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Sábado, 2 de maio de 2015

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“ArtMix” Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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Hoje, o Mogi Shopping recebe a dupla Brazilian Instrumental, formada pelos irmãos Cristiano Felício e Rafael Ribeiro. Com um estilo diferenciado, eles utilizam som do saxofone e teclado para interpretar as suas canções. A apresentação ocorre das 19 às 22 horas na Praça de Alimentação do centro de compras.

Intervenção

“Foto Pra Levar” colore espaços públicos de Mogi com belas fotos

No projeto colaborativo, criado em março, fotógrafos espalham imagens autorais em locais movimentados da cidade Ednei Bertonzini

Ednei Bertonzini

Ednei Bertonzini

Ednei Bertonzini

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Imagine a seguinte situação: Após um dia estressante de trabalho ou de qualquer outra atividade, você aguarda, em uma praça, o ônibus que o deixará próximo à sua casa. Eis que, de repente, observa um grupo de pessoas espalhando fotografias pelo local. Curioso, caminha até onde uma das imagens foi deixada. Com um pouco de receio, resolve pegar uma delas e, em meio a um sorriso, se questiona se deve levá-la ou não e, por fim, decide que sim. Entre o fim de março e o início de abril, os moradores de Mogi das Cruzes e até mesmo aqueles que passam pela cidade têm vivido a situação descrita acima. Isso porque, por meio do projeto “Foto Pra Levar”, os fotógrafos Ednei Bertonzini, Jussara Lourenço, Rubens Hideo e Guilherme Rodrigues estão dando um pouco de cor aos espaços públicos do município ao espalharem, nesses locais, fotografias tiradas por eles. São imagens de paisagens, abstratas e do cotidiano, que são distribuídas semanalmente. Inspirado na intervenção urbana “Pegue a Foto”, que ocorre em São Paulo e foi idealizada pela fotógrafa Tatiana Giustino em parceria com a arquiteta Adriana Iuri, o “Foto Pra Levar” foi inicialmente pensado por Jussara, que chamou Rodrigues para conversar sobre o assunto. “A vontade de fazer um projeto no estilo do ‘Pegue a Foto’ surgiu depois que li uma reportagem, na internet, sobre esta iniciativa. Entrei em contato com a Tatiana e expliquei que que-

Rubens Hideo

Rubens Hideo

Guilherme Rodrigues

Ju Lourenço

Guilherme Silva

Ju Lourenço

Ju Lourenço

Guilherme Silva

Ju Lourenço

Iniciativa pode ir a outras cidades O projeto “Foto Pra Levar”, que conta com a participação dos fotógrafos Guilherme Rodrigues, Rubens Hideo, Jussara Lourenço e Edinei Bertonzini, pode se estender às cidades que integram a região do Alto Tietê. Por conta disso, a iniciativa está aberta para a integração de outros fotógrafos co-

laboradores, que estejam dispostos utilizar as suas próprias fotos e distribuir, também, as imagens tiradas por todos os participantes da iniciativa. “A intenção, futuramente, seria essa mesmo, a de espalhar o ‘Foto Pra Levar’ para as cidades da região. O projeto está inicialmente em Mogi, porém, tem várias pessoas comentando,

nas redes sociais, que não encontraram fotos nas cidades em que moram. Por isso, precisamos de um número de colaboradores que disponibilizem fotos que sejam remetidas a pessoas de outros municípios”, comenta Jussara.

Interação Para saber se as fotos têm sido recolhidas pelas

pessoas, os idealizadores do “Foto Pra Levar” criaram uma conta no Instagram (@fotopralevar) e outra no Facebook (Foto Pra Levar). Dessa forma, aqueles que encontram as imagens espalhadas pelos espaços públicos de Mogi podem tirar uma foto da foto e publicá-las nas redes sociais com a #fotoprale-

ria fazer algo do tipo em Mogi, porém, com as fotos de fotógrafos da cida-

de. Ela ficou feliz e disse que importante é ter esse tipo de intervenção urbana

acontecendo.”, conta Jussara, uma das idealizadora do projeto.

Desenvolvida de forma colaborativa, a iniciativa já passou por vários pontos

Guilherme Silva

Rubens Hideo

Rubens Hideo

da cidade, como o Largo do Carmo, nas redondezas do Mogi Shopping, na praça Norival Gonçalves Tavares, nas ruas do centro, dentre outros. “Escolhemos os locais que vamos espalhar as fotos de forma aleatória. Todas as imagens são colocadas em saquinhos e penduradas em postes, árvores e pontos de ônibus, por exemplo. Com o projeto, a nossa intenção é a intervenção urbana e o incentivo da prática da impressão, ampliação de fotos, sem uma natureza documentária. Assim, é um projeto aberto a quem queira participar”, finaliza a fotógrafa.


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Sábado, 25 de abril de 2015

variedades

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Música Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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A cantora Gisele Souza se apresenta hoje e amanhã, às 20 horas, no Espaço N de Arte e Cultura com o show “Para Celebrar Raul Seixas”, trazendo as canções mais memoráveis do eterno Maluco Beleza. O centro cultural fica na rua José Garcia de Souza, 692, no Jardim Imperador, em Suzano.

Artes cênicas

Ator mogiano encena em São Paulo peça sobre a história de sua família

“Cartas Libanesas” está em cartaz no Sesc Ipiranga até o dia 30 de maio; apresentações são às sextas e aos sábados Divulgação

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Contar histórias de família é muito mais do que resgatar tempos já vividos, é prestar uma homenagem à sua própria origem. A prova disso é o ator mogiano Eduardo Mossri, que, após encontrar um calhamaço de cartas da avó Emília Mossri, falecida há dez anos, decidiu iniciar um processo de pesquisa, em 2009, sobre a sua descendência libanesa. Todo o estudo culminou no monólogo “Cartas Libanesas”, que está em cartaz até o dia 30 de maio no Sesc Ipiranga. Escritas em árabe, essas cartas foram levadas até o dramaturgo José Eduardo Vendramini, que traduziu uma delas. “Apesar de ter descendência libanesa, não domino o árabe. Daí surgiu a ideia de levá-las até o José Eduardo, que se tornou um grande amigo quando fiz o curso de Artes Cênicas na Escola de Comunicação e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP). Ele também tem origens libanesas e disse que as cartas da minha avó eram perfeitas poesias. A partir desse encontro, de-

Eduardo Mossri dá vida ao personagem Miguel Mahfouz, que deixa o Líbano para tentar a sorte no Brasil

cidimos nos aprofundar no assunto. A peça aborda a nossa história e presta uma homenagem a todos que

escolheram o Brasil como moradia”, conta Mossri, que dá vida ao personagem Miguel Mahfouz.

De acordo com o ator, o Guerra Mundial: o de imiespetáculo retrata o costu- grar para o Brasil na tenme que muitos libaneses tativa de melhorar de vida. tiveram depois da Primeira “Muitos libaneses deixavam as suas mulheres no Líbano, com a promessa de voltar em uma condição melhor de vida. Eles nunca voltavam porque se apaixonaavó Emília Mossri. Isso vam pelo Brasil e se comuporque, nas cartas, ela nicavam com as esposas escrevia as impressões por meio de cartas. Meu que tinha da cidade e avô, que inspira o personado Brasil. “Sou curioso gem Miguel, foi um exempara conhecer a história plo disso. Quando chegou da minha avó, que se esao Brasil, veio para Mogi e barra com a vida que ela montou um armazém, que teve em Mogi. O espetáfica entre as ruas Dom Anculo está me ajudando a tonio Candido Alvarenga e conhecê-la melhor. Isso Ricardo Vilela. O negócio me faz ter uma ligação foi transformado em um mais forte com a cidarestaurante e pertence a de”, finaliza. (G.P.) outra pessoa atualmente”, comenta o ator.

Mossri deseja trazer peça a Mogi Apesar de viver e trabalhar em São Paulo, o ator Eduardo Mossri tem fortes ligações com Mogi das Cruzes. Isso porque, além dos avós, que já morreram, o profissional tem familiares na cidade. E é por este motivo que ele deseja trazer o monólogo “Cartas Libanesas” a algum teatro do município e compartilhar a história do

libanês Miguel Mahfouz obra da escritora inglesa com o público mogiano Hattie Naylor. Agora, com e do Alto Tietê. ‘Cartas Libanesas’, meu se“Morei em Mogi das gundo monólogo, desejo Cruzes até os 18 anos e voltar a Mogi para encetive muitas experiências nar uma história inspirateatrais nos colégios que da em minha família”, cofrequentei na cidade. Em menta o ator. julho de 2012, depois de De acordo com Mossri, ter estudado Artes Cêni- tanto o processo de procas na ECA/USP, voltei ao dução quanto o de encemunicípio para apresentar nação o faz sentir cada vez a peça ‘Ivan e os Cachor- mais vontade de se aproros’, monólogo baseado na fundar na história de sua

A peça No monólogo, Mossri dá vida ao libanês Miguel Mahfouz, que deixa a mulher grávida no Líbano e decide tentar a sorte no Brasil, com a finalidade de melhorar de vida. Quando desembarca em terras brasileiras, passa a contar, por meio de carta, as novidades para a esposa. Depois de anos de trabalho, ele se descobre apaixonado pelo País e tenta convencê-la a se mudar. A direção e a iluminação ficam por conta de Marcelo Lazzarato. “Cartas Libanesas”

Onde: Sesc Ipiranga: Temporada: Até 30 de maio Horários: Às sextas-feiras, às 21h30, e, aos sábados, às 19h30 Endereço: Rua Bom Pastor, 822, no Ipiranga, em São Paulo Ingressos: R$ 20


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Domingo, 12 de abril de 2015

variedades

Cinema Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

cultura@moginews.com.br

Estão abertas as inscrições para a oficina “Ficção Científica, Uma Odisseia no Cinema”, que será ministrada pelo cineasta Celso Sabatin no dia 22 de maio. Para participar, é preciso enviar um e-mail para culturamogi@pmmc.com.br, com o assunto “Oficina Ponto MIS – 22/05”. O curso é gratuito.

Artes cênicas

Espetáculo homenageia a cultura pernambucana e os seus mestres

“Pernambuco em 4 Atos” pode ser conferida hoje, às 20 horas, no Espaço N de Arte e Cultura, em Suzano Gabriel Santos

gião, o que a tornou um dos locais mais ricos e diversificados do País. Além disso, mostra que o Estado, situado no Nordeste, teve influências indígenas, árabes, portuguesas, africanas e holandesas.

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Pernambuco, assim como todos os Estados do País, é conhecido por sua diversidade cultural. Entretanto, por conta do maracatu, da festa de São João, do Carnaval e, principalmente, do movimento Manguebeat, dos anos 1990, dentre outros, faz com que a região seja um dos polos de maior efervescência cultural. São infindáveis os cantores, bandas, cineastas e escritores que mostraram a beleza e a riqueza pernambucana. Os interessados em imergir nas histórias e nos costumes dessa região podem assistir ao espetáculo “Pernambuco em 4 Atos”, que será apresentado hoje, às 20 horas, no Espaço N de Arte e Cultura, em Suzano. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada para estudantes, idosos, professores da rede pública e moradores dos bairros Jardim Imperador e Cruzeiro do Sul, em Suzano). Com produção da Articula Produção, a atração conta com a encenação do ator Claudio Albuquerque, de Jundiaí (SP), que sempre foi um apaixonado pela cultura pernambucana. “Nasci em São Paulo e, em 1983, com seis anos, fui morar em Recife vivendo lá por

Produção da companhia de Jundiaí mostra a riqueza de Pernambuco, Estado onde Claudio Albuquerque morou por 13 anos

Espaço recebe vários espetáculos O Espaço N de Arte e Cultura, sede do Teatro da Neura, está com a programação definida para este mês. No próximo fim de semana, o centro cultural recebe o espetáculo “Traição: O Silêncio Lamenta”, que será apresentado pelo ator Diógenes Gonçal-

ves. O monólogo conta a “Sexta Que lá Vem História”, história de Karen e daque- terá a participação de inteles que a reprimem e me- grantes do Neura, os atores xem com os seus maiores André Antero, Antônio Nisegredos. codemo, Carlos Rei, Cibele Já no dia 24 de abril, o Zuchi, Fernandes Junior e público poderá conferir a Michel Galiotto, além da dileitura dramática de “Fá- reção de Amabile Luz. brica de Chocolate”, escriNos dias 25 e 26, o espato por Mário Prata. A atra- ço contará com um show ção, que integra o projeto de Gisele Sousa, que inter-

pretará canções de Raul Seixas. Todos os eventos estão marcados para ocorrer às 20 horas e o valor dos ingressos será R$ 20, com meia-entrada para estudantes, professores, idosos e moradores dos bairros Jardim Imperador e Cruzeiro do Sul, em Suzano. (G.P.)

nambuco, que mostra o quão o País é rico. O espetáculo existe desde 2007 e foi feito a pedido de uma escola”, conta Albuquerque.

espetáculo apresenta ao público, de forma brincante, farsesca e educativa, a história do povo e das raízes culturais da re-

Carreira Diretor teatral, ator, palhaço e brincante. Estas são apenas algumas das habilidades de Albuquerque, que antes de se enveredar para as artes cênicas, quase se tornou engenheiro mecânico. “Depois de morar 13 anos em Pernambuco, fui para Salvador para estudar. Lá, eu me aprofundei no teatro, uma área em que caí praticamente de paraquedas. Com o tempo, eu descobri que era o que queria e vivo disso até os dias atuais”, conta o ator. O profissional também é fundador do Ateliê Casarão, que foi inaugurado em fevereiro de 2008. “O espaço está localizado em Jundiaí e sedia diversos espetáculos, oficinas variadas, além de servir como sala de ensaio. Grupos de estudo também ocupam o local”, finaliza. “Pernambuco em 4 Atos”

13 anos. A ideia inicial, na verdade, era a de fazer uma peça mostrando a riqueza cultural do Brasil, porém, resolvi tratar apenas de Per-

Dividido em quatro atos (Sertão, Agreste, Zona da Mata e Litoral), além de prólogo (A Descendência) e epílogo (A Resistência), o

Local: Espaço N de Arte e Cultura Endereço: Rua José Garcia, 692, no Jardim Imperador, em Suzano Quando: Hoje Horário: Às 20 horas Valor: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)


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Sábado, 7 de fevereiro de 2015

variedades

Projeto ArtMix Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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O Mogi Shopping recebe, hoje, Mariana Mendonça e Alex Constantino para mais uma apresentação do projeto ArtMix. Os cantores se apresentam na Praça de Alimentação e no Boulevard, das 19 às 22 horas. Ambos interpretaram os sucessos dos grandes compositores brasileiros. As atrações são gratuitas.

Artes visuais

Projeto Lamb Lamb usa as paredes de Mogi para transmitir mensagens Iniciativa, que conta com 47 participantes, aposta na colagem de cartazes lambe-lambe para disseminar a arte

Fotos: Divulgação

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Propagandas coladas em postes e paredes, graffitis e pichações em muros. Em um simples caminhar pela cidade, estes são alguns dos elementos vistos. Interessantes ou não, eles integram a rotina daqueles que passeiam com um olhar atento às novidades. Esse cenário, aliás, está se modificando. Isso porque, desde janeiro, andar pelas ruas de Mogi das Cruzes ganhou um novo sentido. Quem se deparou com cartazes com as frases: “É da loucura que falo, é da insegurança que sinto” e “O universo é um monstro do tipo que abraça”, saiba que elas, assim como tantas outras, fazem parte do Projeto Lamb Lamb. Composto por 47 integrantes, a iniciativa tem como principal objetivo tornar a arte mais acessível, transformando os muros acinzentados do município em espaços cheios de vida. “Publiquei no Facebook sobre o projeto e muitas pessoas se interessaram. A partir daí algumas enviaram os seus textos e os trechos mais interessantes foram transformados em lambelambes. A ideia é mostrar que o município é o espaço aberto para a arte”, explica Dalila do Carmo Araújo, uma das idealizadoras. A vendedora Lethicia Souza Campos participa do projeto. “Quando vi a publicação no Facebook, adorei a ideia. O lambe-lambe é uma forma de divulgar a cultura”, acrescenta. Para Ana Carolina Diogo de Jesus, estudante de Design e atriz da Cia. Vagabunda de Teatro, a iniciativa introduz um pouco de arte no dia a dia de cada pessoa que aprecia a intervenção.

As frases publicadas nos lambelambes são retiradas de textos escritos pelos integrantes do grupo

Grupo planeja sarau para o próximo mês Escritores, dançarinos, fotógrafos e desenhistas. Estes são os artistas que integram o Projeto Lamb Lamb, que planeja realizar um sarau entre o fim de março e o começo de abril. Ainda sem nome e local definido, a intervenção artística terá música e poesia em sua programação. De acordo com uma das idealizadoras do projeto, Dalila

do Carmo Araújo, a ideia é expandir a iniciativa. “Os lambe-lambes foram o início de tudo. Agora, queremos tornar o projeto ainda maior. O sarau está sendo organizado pelo grupo, com a ajuda do Nicholas Anderson, que entrou faz pouco tempo e está à frente dessa novidade”, comenta. Além do evento, o grupo deseja levar os lambelambes para outras cidades

do Alto Tietê, como Poá, Suzano, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos. “Os locais que mais gostamos de colar são os cinzas. Andamos nas cidades observando e só fixamos os lambe-lambes em muros abandonados. Queremos muito expandir e ainda temos muitos lugares para ir”, acredita a idealizadora da iniciativa. (G.P.)

Saiba mais

O que é o lambe-lambe? O lambe-lambe é um cartaz com conteúdo artístico ou crítico que pode ser colado em espaços públicos. Considerada uma forma de intervenção artística, desperta reflexões sobre assuntos do nosso dia a dia. A diferença entre a propaganda e esta intervenção artística é o conteúdo. Os lambe-lambes não têm conteúdo comercial. Há diversas maneiras de preparar a cola que fixa este tipo de cartaz, entretanto, a mais comum é feita de polvinho doce ou farinha de trigo, água e vinagre. Fonte: Dalila do Carmo Araújo, do Projeto Lamb Lamb


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Sábado, 24 de janeiro de 2015

variedades

Música no shopping Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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A cantora Roberta Coentro estreia hoje no projeto ArtMix do Mogi Shopping. O show será das 19 às 22 horas, na Praça de Alimentação, e é gratuito. No repertório, MPB, bossa nova, samba e pop rock. No Boulevard quem anima a noite é o cantor Gui Cardoso, que estará acompanhado de Danilo Silva.

Nostalgia

Colecionadores de vinil apreciam músicas no som diferente das vitrolas Apreciadores dos discos, popularmente conhecido como “bolachões”, se reúnem em feiras de troca e venda Fotos: Caio Januario

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Em prateleiras de livrarias, eles voltaram a dar o ar da graça. Há artistas e bandas, antigas e até mesmo atuais, que estão apostando em lançar os seus trabalhos por meio desse recurso. E a paixão por essa forma de ouvir música, feita por meio da vitrola, reúne muitos colecionadores em feiras de troca e venda desse item tão precioso. Esses encontros costumam ocorrer no Café Vinil, em Poá, no segundo sábado de cada mês, e também em São Paulo, na Praça Benedito Calixto. Surgido no início da década de 1950, o disco de vinil trouxe uma nova forma de apreciar a música, o que tornou obsoleto os antigos discos de goma-laca de 78 rotações. Conhecido pela qualidade sonora e a leveza, sendo mais resistente a quedas e ao manuseio, o Long Play (LP), apesar de ter sido “substituído” pelos compacts discs (CDs), entre o fim de 1980 e o início de 1990, ainda conta com seus adeptos. Eles acreditam que o som do LP, popularmente conhecido como “bolachão”, é mais limpo e se assemelha a uma apresentação ao vivo. “Algumas ondas e frequências são diferentes quando o som é digitalizado. O grave do vinil e do CD são diferentes. Quando escutamos um som digital o nosso cérebro é obrigado a juntar as frequências, assim como ele faz com a imagem da televisão que, na verdade, é composta por pixels. É por isso que não conseguimos ouvir a mesma música repetidas vezes. Já com o vinil é diferente. O som é mais límpido e puro, o que tor-

Marco Antônio dos Santos Almeida Júnior (acima) há 30 anos é apaixonado por vinil; em Poá, o ponto de encontro é o Café Vinil (abaixo), onde são realizadas feiras de troca e venda e se reúne o Clube do Vinil

na relaxante ouvir música”, revela Régis José Paiva Valsecchi, proprietário do bar Café Vinil. Colecionador de vinis há mais de 35 anos, Valsecchi possui um acervo

de dois mil discos de rock, blues e jazz em sua casa e uma caixa, com 250 LPs, que leva ao seu estabelecimento para negociar nas feiras de troca e venda que ocorrem no local. “O nome

do bar teve influência dessa paixão pelo vinil, que passou a existir entre o fim da década de 1970 e início dos anos 1980, quando via a minha mãe ouvir as músicas do Roberto Car-

los na vitrola. Disso tudo também surgiu o Clube do Vinil e a Feira de Vinil, realizada há três anos, na qual as pessoas trocam, vendem e apreciam uma boa música”, conta.

Coleção Quem costuma frequentar a Feira do Vinil e outras feiras de São Paulo é o professor de música Marco Antônio dos Santos Almeida Junior. Apaixonado por vinil há 30 anos, ele tem uma coleção de 400 discos de jazz, heavy metal, old school e samba. “A minha coleção é pequena porque escuto todos os meus discos. Seleciono os vinis de acordo com o meu gosto musical. Gosto de garimpar LPs novos e tenho um cuidado muito grande com cada um deles”, aponta. Almeida conta os cuidados que têm com seus vinis. “Sempre deixo os meus discos longe da janela, porque se bater sol, eles entortam. Lavo todos na torneira com detergente e a parte amarela da bucha de cozinha. Também tenho zelo pelas capas, que são lavadas a seco com sabão. A agulha da vitrola também precisa estar em boa condição, pois se está torta, prejudica o som”, revela. Hereditário Pai de três garotos e uma menina, Valsecchi tem o hábito de levar os filhos às feiras de troca e venda de vinis em São Paulo. O interesse das crianças pelo vinil e pela boa música o deixa orgulhoso. “Eles já conhecem bandas de rock e costuma me ajudar a procurar vinis”, enaltece. Almeida vivencia a mesma situação. “O meu filho me acompanha nas feiras e gosta de garimpar. Essa referência que ele tem dentro de casa faz com que se interesse cada vez mais pelo vinil. Os jovens, desde 2010, estão prestando mais atenção nos LPs. Vivemos em um tempo de nostalgia musical”, finaliza o professor de música.


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moginews.com.br Domingo, 28 de dezembro de 2014

variedades

Música Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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Para celebrar o Natal em Guararema, a Secretaria Municipal de Cultura organizou uma programação especial. Hoje, às 20h30, o público pode conferir a apresentação do cantor Celso Porto, que interpreta sucessos nacionais em voz e violão. O show está marcado para a Praça do Coreto, no centro da cidade.

FOTOGRAFIA

Everyday Mogi comemora bom ano e planeja alçar novos voos em 2015 Coletivo criado há quatro meses registra Mogi por diferentes ângulos; grupo é composto por seis fotógrafos Alex Tavares

Pedro Chavedar

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Com o olhar apurado, uma câmera na mão, experiências distintas de vida e formas diferentes de fotografar, seis fotógrafos mogianos se reuniram para registrar o cotidiano de Mogi das Cruzes. Formado por Pedro Chavedar, Nicholas Modesto, Warley Leite, Alex Tavares, Guilherme Silva e Ederson Fungaro, o Everyday Mogi (@everydaymogi) foi criado há quatro meses e, ao longo deste período, tem proporcionado aos moradores da cidade formas diferentes de observá-la. Seguindo o conceito de outros projetos mundiais, como o @everydayafrica, o @everydayasia e o @everydayusa, a ideia de dar vida à iniciativa surgiu após uma conversa que Chavedar teve com o fotógrafo Érico Hiller, da National Geographic. “Falamos sobre a proposta desse projeto e descobri que o @everydayafrica foi o primeiro. Passei a pesquisar por outros locais que estavam desenvolvendo a iniciativa e descobri que há um Everyday na Ásia e outro nos Estados Unidos”, comenta o fotógrafo, que também é jornalista. Estas descobertas foram o pontapé inicial para a criação do Everyday Mogi: “Em uma conversa com o Warley, chegamos à conclusão de que conhecemos muitos fotógrafos bons na cidade. Após pensar no ‘Faça Você Mesmo’ e pesquisar se já não existia algum projeto do tipo na cidade, chamamos mais quatro pessoas para participar. Juntamos profissionais bons e o cotidiano de Mogi tem sido o nosso principal foco”, revela. Após criar uma conta no

Guilherme Silva

Ederson Fungaro

envolvidos no projeto têm o hábito de fotografar outros locais além de Mogi, resolvemos criar um Tumblr (www.everydaymogi.tumblr. com) para divulgar esses ensaios. Além disso, também convidamos amigos fotógrafos para participar da iniciativa. E tudo é colocado na nossa página no Facebook”, comenta. Nicholas Modesto

Everyday Mogi tem como intuito registrar o dia a dia de Mogi e o material é publicado em diferentes redes sociais

Instagram (@everydaymogi), na qual os integrantes do coletivo postam fotos sobre o dia a dia de Mogi,

o grupo decidiu expandir o projeto e, sucessivamente, as plataformas de divulgação. “Como os fotógrafos

Planos Para o próximo ano, os integrantes do Everyday Mogi planejam novidades. Uma delas é trazer para Mogi a mostra “Quanto Vale a Arte?”, realizada pelo coletivo paulista Fotógrafos Ativistas. “Essa mostra foi realizada este mês no Parque do Ibirapuera e participamos dela com 18 fotos, que foram vendidas por um preço decidido pelo público. Além disso, queremos fazer uma exposição em uma praça ou parque só com as fotos do Everyday Mogi”, comenta Chavedar. O coletivo também planeja produzir um especial de Carnaval, assim como fez no Natal. “Lançamos um especial de Natal em que

Warley Leite

Como encontrar? Instagram: @everydaymogi Facebook: Everyday Mogi Tumblr: www.everydaymogi.tumblr.com/

acompanhamos o dia a dia do Papai Noel da praça da Matriz. Cobrimos desde a saída da casa dele, o preparo e o carinho das crian-

ças. Queremos fazer algo assim no Carnaval. Um ensaio diferente do que estamos acostumados a encontrar por aí”, finaliza.


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Quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

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Grafitti em Mogi Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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O 1º Encontro de Grafitti de Mogi das Cruzes será no dia 18 de janeiro em dois quarteirões do muro da rua Professor Álvaro Pavan, nos trechos que separam a linha férrea do Mogi Shopping e da UMC. Os interessados em participar devem comparecer à sede da Secretaria de Cultura com até 30 minutos de antecedência do evento.

Ilustração

Weberson Santiago planeja lançar dois livros infantis no próximo ano

Intituladas “Tirar de Letra” e “O Invasor”, obras foram escritas pela esposa Stella Elia e ilustradas pelo profissional Fotos: Arquivo Pessoal

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Traços retos e intensos, responsáveis por dar peso ao desenho, e a aposta no uso de muitas cores. Essas são apenas algumas das características dos desenhos de Weberson Santiago, que divide a sua vida entre as aulas no curso de Design Gráfico, ministradas na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC); workshops na Quanta Academia de Arte, em São Paulo; ilustrações para jornais, revistas e obras literárias, além da produção de livros infantis em parceria com a sua esposa, Stella Elia. Nascido em São Bernardo do Campo e morador de Mogi das Cruzes há cerca de dez anos, o ilustrador iniciou a sua carreira produzindo fanzines. Nessas publicações independentes, escrevia e desenhava. Depois, tornou-se colorista da Marvel e da Image Comics e, em seguida, passou a ilustrar revistas das editoras Abril e Globo. Exaluno das instituições de ensino em que atualmente leciona, o ilustrador também tem o seu trabalho reconhecido pela Folha de S. Paulo, criando ilustrações para os cadernos especiais e as coleções de literatura e música, que costumam ser lançadas pelo impresso. Apesar de acumular inúmeras experiências, a paixão pelo desenho surgiu ainda quando era criança “O gosto pelo desenho surgiu de forma bem natural, quando ainda era pequeno. Com o passar do tempo fui levando isso mais a sério e passei a perceber que o processo criativo envolve mais transpiração do que inspiração. É algo que vira rotina, que é feito todos os dias. O meu pensamento

“Não me recordo exatamente como o Mauricio de Sousa me convidou para participar do livro. Lembro que, uma vez, ele escreveu no Twitter que gosta do meu trabalho. Tanto ele quanto o Pedro Bandeira são autores que eu lia quando era criança. Foi interessante e muito gratificante trabalhar com o Mauricio. O mesmo ocorreu com o Bandeira. Ilustrei o livro ‘Robin Hood - A Lenda da Liberdade’. Outra experiência que foi muito bacana”, enaltece.

Weberson Santiago costuma apostar no intenso uso de cores em suas ilustrações

vai de acordo com a história que preciso ilustrar. A partir daí busco elementos

visuais para poder contá-la. A inspiração surge no meio do projeto”, aponta.

Rezende, que conquistou, este ano, o Prêmio Jabuti; “Sonho de Uma Noite de Verão” e “A Megera Domada”, adaptações de Walcyr Carrasco para as obras de William Shakespeare; e participou das homenagens aos 50 anos da Mônica, tendo um desenho publicado no livro “Monica(s)”. A obra contou com a participação de André Dahmer, Ziraldo, Além disso, Santiago ilus- Gustavo Duarte, Hiro Katrou os livros “As Gêmeas wahara e Will Eisner, morto da Família”, de Stella Maria em 2005, dentre outros.

Planos Santiago, que ilustrou e escreveu o livro “Hipopô”, lançado em 2013, considera este ano como um dos melhores em relação à produção literária e revela que, para 2015, planeja lançar mais duas publicações infantis. Intituladas “Tirar de Letra” e “O Invasor”, ambas escritas por Stella e ilustradas por ele. “Por mais que critiquem o governo atual, ele é o que mais investiu na compra e na distribuição de livros para escolas. A produção literária aumentou bastante. O foco das obras que lanço com a minha esposa é o público infantil, justamente porque gosto mais do universo das crianças”, comenta.


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Quinta-feira, 24 de julho de 2014

variedades

“Avanti Popolo” Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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O Casarão do Carmo exibe, hoje, às 15 horas, o longa “Avanti Popolo”, dirigido por Michael Wahrmann. No filme, o público é convidado a acompanhar a história de André, que tenta reavivar a memória de seu pai. O centro cultural fica na rua José Bonifácio, 515, no centro de Mogi. A entrada é gratuita.

Música

Ceumar leva composições do álbum “Silencia” hoje ao Teatro Vasques Na apresentação, às 20h30, a cantora também vai interpretar os seus grandes sucessos para o público mogiano Divulgação

Atração faz parte Da reportagem local da programação do Voz e melodias suaves Festival de Inverno estão em todo o álbum “Si- Serra do Itapety Gabriela Pasquale

lencia”, novo trabalho da cantora Ceumar. É com a canção “Rio Verde”, que ela abre uma rota para um mar de emoções. Nascida na região da Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, a profissional divide a sua carreira entre o Brasil e a Holanda, local onde passou a morar em 2009, acompanhada do marido e do filho. Apesar da distância que separa os dois países, Ceumar passa períodos em terras brasileiras e, além de rever os familiares, faz diversas apresentações. Esse é o caso do Teatro Vasques, que, recebe, hoje, às 20h30, um show da cantora, como parte da última semana do Festival de Inverno Serra do Itapety. Entretanto, é recomendado chegar ao local com uma hora de antecedência para a retirada dos ingressos.

O show ocorre por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria do Estado de São Paulo, e conta com o contrabaixista Daniel Coelho. Após viajar para a Holanda, em 2006, para uma série de apresentações, Ceumar decidiu retornar ao país três anos depois e morar por lá. “Quando fui para a Holanda, em 2006, conheci meu marido. Além disso, lá, pude vivenciar uma cultura distinta. Essa experiência, com certeza, incentivou no processo de produção do ‘Silencia’. O silêncio fez com que eu criasse músicas mais reflexivas e que celebram a vida. É preciso viver intensamente, ainda mais nesse mundo maluco que estamos habitando”, explica. Em seu novo CD, que

Cantora, nascida em Minas, se apresentou há cerca de dez anos em Mogi das Cruzes

conta com 13 faixas e integra o selo da produtora Circus Produções, Ceumar retrata, de forma poética, a experiência de ser cantora,

o aprendizado de morar na Holanda, além de prestar uma homenagem ao Rio Verde, localizado no Mato Grosso do Sul.

“Assim como a música, todo rio tem o desejo, a vontade e a natureza de desaguar no mar. Só tenho alegrias com a minha carreira no

Brasil e na Holanda. A música não depende apenas da presença, eu me sinto conectada com o público”, conta.

Diferenças A cantora, que já se apresentou em Mogi das Cruzes há aproximadamente dez anos, revela que, assim como o público brasileiro, os holandeses e as pessoas de outras nacionalidades reagem bem às suas canções. “É muito diferente cantar a sua língua-mãe em seu país, porém, percebo a curiosidade dos holandeses, por exemplo, pelas canções. Eles adoram a língua portuguesa e tentam se envolver com as músicas. Sempre acho que, independentemente do idioma, a relação entre cantor e público é a mesma”, finaliza. O Teatro Vasques fica na rua Doutor Corrêa, 515, no centro, em Mogi das Cruzes. A entrada é gratuita. Mais informações: 4798-6900.


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Sábado, 12 de julho de 2014

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“Yaguaretéa” Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015

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O Teatro Contadores de Mentira recebe, hoje, às 20 horas, o espetáculo “Yaguaretéa”. Com apresentação da Cia. Circe, a peça conta a história de uma mulher aprisionada em sua solidão. O centro cultural fica na avenida Major Pinheiro Froes, 530, no Parque Maria Helena, em Suzano.

Música

Projeto Quindim desembarca em Mogi e traz toda a sua musicalidade

Patrícia Talem, Carla Casarim e Lia Cordoni interpretam canções da MPB e recebem Luisa Maita na apresentação Divulgação

Gabriela Pasquale Da reportagem local

Caetano Veloso, Wilson Simonal, Gilberto Gil e Luiz Gonzaga. Esses são apenas alguns dos nomes dos cantores mais respeitados da MPB, que, por conta da sua versatilidade e musicalidade, integram o repertório do projeto Quindim, formado pelas cantoras Patrícia Talem, Carla Casarim e Lia Cordoni. O trio, que se apresenta pela primeira vez em Mogi das Cruzes e também no Festival de Inverno Serra do Itapety, está com show marcado para hoje, às 20h30, no Teatro Vasques. O centro cultural fica na rua Doutor Corrêa, 515, no largo do Carmo. A entrada é gratuita. Idealizado por Patrícia Talem em parceria com o músico Marco da Costa, o trio Quindim surgiu com o intuito de trazer vida aos grandes compositores da MPB. Dessa forma, com um repertório dançante e alegre, promete reviver as memórias daqueles que já conhecem as músicas e apresentá-las aos que ainda não as escutaram. “Quando

Festival de Inverno Serra do Itapety Sábado 13 horas Concerto Sinfônico na Praça com a EM Guiomar Pinheiro Franco Local: Praça Oswaldo Cruz 20h30

Trio Quindim Local: Teatro Vasques, Endereço: Rua Doutor Corrêa, 515, no Largo do Carmo

No show, trio Quindim dá vida às canções de Caetano Veloso, Simonal, Gilberto Gil, dentre outros

falamos em Brasil, lembramos da diversidade rítmica, religiosa e cultural. Por isso, quando decidimos as canções que fariam parte do repertório, escolhemos as mais dançantes, que vão animar o público”, revela Patrícia. Com a finalidade de deixar o show ainda mais inte-

ressante, a cada apresentação, o Quindim conta com a presença de um convidado especial. Em Mogi das Cruzes, o trio receberá a cantora Luisa Maita. “A Luisa vem de uma família musical e é filha do Amado Maita (cantor, compositor e instrumentista). Ela também representa a nossa música.

O nosso show já contou com a presença do Simoninha, que cantou quatro musicais do Simonal. No dia 26, no Festival de Paranapiacaba, a Paula Lima se apresenta conosco”, conta a idealizadora do projeto. Planos Criado em fevereiro des-

te ano, o trio Quindim pla- a ideia de nomear o proneja entrar em estúdio em jeto de Quindim surgiu da 2015 e gravar um CD. “Este necessidade de dar ênfase projeto é novo e, antes de a algo brasileiro e simples. gravar um CD, preferimos “O quindim, além de ser um passar um ano fazendo sho- doce brasileiro, é simples, ws. Ano que vem, quere- bonito e gostoso. Fizemos mos entrar em estúdio para essa ligação entre a simpliregistrar o momento”, co- cidade do doce com a curamenta Patrícia. doria musical, que também De acordo com a cantora, é simples”, finaliza.











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