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10: a soma de todas as coisas
PAULA SANTANA E RAFAEL BADRA Sócios-fundadores
Sabe-se lá dos mistérios do universo tão presentes na existência. Que pretensão a nossa querer decifrar algo de qualquer coisa com precisão. Explique o número 10. O a camisa de Pelé é dez? Por que são dez os dedos que temos? Por que os números dos algoritmos, dez é apenas um sistema de contagem. O fato: dez é perfeito. Vai da ausência à totalidade. E quem irá dizer que existe razão. Portanto, aceitemos a plenitude do dez, apropriando-nos de todo o seu potencial profético, sistêmico, para celebrar nosso decenário. #GPS10
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Viramos este ano que tanto nos provocou a buscar o melhor em nós, assim como valeu também procurar no outro o que passamos por todas as fases nessa ousadia que é empresariar no Brasil. Euforia, angústia, fé, coragem, alegria, orgulho, dúvida, satisfação... perseverança. E quem na fase da celebração. Preparando esta retrospectiva, folheamos mais de duas mil páginas, vimos cerca de vinte mil imagens. Começamos eu, Rafa e Gui. Uma jornalista, um administrador, um publicitário. Gui mudou-se na metade dessa jornada. Edu veio com sua expertise empreendedora. Chegou Vivianne e entramos para o Terceiro Setor. Éramos hub, atualmente. Produzimos conteúdo – os meus, os seus e os nossos Entramos em 2022 dispostos, sobretudo, a nos reprogramar. Cuidar mais dos nossos. O empresário forma o time, e o time forma a empresa. Pessoas felizes produzem mais. Por isso precisamos de cadência, foco e consistência. Porque se antigamente bradávamos que tempo era dinheiro, entendemos que hoje tempo é vida. E a vida está passando. Estudamos novos códigos da tecnologia, do marketing, da governança... Queremos servir. Com liberdade, justiça, dignidade, respeito, gratidão. E verdade. Um ditado diz: “Quem fala a verdade não GPS do futuro, o das coisas feitas pelo coração.
Anna Christina Kubitschek, presidente do Memorial JK e neta do nosso fundador, deu-nos a honra de mais uma vez estar conosco as palavras de acolhida, estímulo e afeto. Ela qualquer plataforma política, idealista, sociológica. Anna é a essência viva de JK.
E a capa... quanta poesia. O cineasta René casal que permeou nossas mentes nas três últimas décadas desde a canção de Renato Russo. O enredo que fala de cumplicidade e de amor, mas especialmente dos dois jovens que representaram o retrato do que era viver numa modernosa capital de vinte e poucos anos. Ele, o Eduardo. Ela, a Mônica.
Das festinhas estranhas aos encontros no Parque na Cidade, a narrativa chegou aos cinemas já arrebatando prêmios. E quem um dia iria dizer que este estrondoso sucesso, parte latente e integrante de nossas vidas rotineiras e efervescentes à época, pode como o nosso aniversário. Ao sairmos da pré-estreia em Brasília, não houve dúvidas... a segunda edição celebrativa, claro, teria o protagonismo de Renê, Eduardo e Mônica na capa, a capa que é cada um de nós.
recomeço. Somos um ciclo. Queremos ser #GPS10. Porque quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração.
E QUEM UM DIA IRIA DIZER...
É DE BRASÍLIA UM DOS FILMES MAIS ESPERADOS DO CINEMA BRASILEIRO NA ATUALIDADE. A HISTÓRIA DE AMOR DE DOIS AMIGOS DE RENATO RUSSO, EDUARDO E MÔNICA, TRAZ DE VOLTA A NOSTALGIA DOS ANOS 80 E TODA A EPOPEIA DA MODERNOSA CAPITAL AOS VINTE E POUCOS ANOS
POR MARCELLA OLIVEIRA
No meio dos rascunhos e manuscritos que compõem o acervo de Renato Russo, há um papel com o desenho de um casal. “Eduardo e Mônica”, está escrito, com assinatura datada de 1982. Noutro, versos que contam a história de um amor improvável, entre uma fã de Godard e um espectador de novelas – mas que, embora as diferenças gritassem, todo mundo dizia que ele completava ela e vice-versa “que nem feijão com arroz”. O autor tinha 22 anos. Disse, em vida, que havia se inspirado em amigos para escrever a crônica. Chegou a dizer que Eduardo estava nele próprio – e quem o estuda admite ver também o poeta na Mônica. No círculo íntimo, dizia ter se inspirado num casal de amigos dos anos 80, Fernando e Leonice. Ela, artista plástica, e ele, estudante de Antropologia da UnB.
Composta no início daquela década, quando se apresentava sozinho em Brasília Aborto Elétrico e o nascimento do grupo que o consagrou), a canção só foi lançada
Fotos: Divulgação/Gávea Filmes/Barry Company
em 1986, no disco Dois da Legião Urbana. Em uma narrativa pronta, do encontro ao tão felizes assim –, Renato despertou no imaginário do brasileiro aquele amor. E tal qual a indagação dos primeiros versos, “quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração”, que brasileiro ouviu e se encantou pela música e não
René Sampaio pensou. Tinha 12 para 13 anos quando Eduardo e Mônica foi lançada, e, como bom brasiliense, passou a adolescência entoando aquelas estrofes. A vida fez dele um cineasta. E o colocou no encontro de uma parceira de trabalho também apaixonada por Renato Russo: a produtora Bianca de Felippes. Juntos, transformaram Faroeste Caboclo em Eduardo e Mônica.
Do encontro na festa estranha com gente prejudicou as férias da família, o cineasta sabia tudo de cor. Mas foi revisitar a história. A ouviu, novamente e incontáveis vezes. Leu as entrelinhas. Entendeu quem era Mônica e quem era Eduardo. E resolveu dar rosto e personalidade a quem a gente só conhecia nome e algumas características. “Foi bem difícil. Queríamos fazer uma história de amor solar, mas com profundida grande comédia romântica”, conta Bianca. Mônica é uma mulher bonita, de cabelos longos e volumosos, com olhar marcante. É estilosa, charmosa, tem uma risada gostosa. É inteligente, tem rebeldia, é artista, usa aparelho, tem espinhas no rosto típicas da adolescência e cachinhos no cabelo. É tímido, sagaz e divertido. Neto de militar, quer estudar Engenharia Civil. Boyzinho que tentava impressionar aquela que riu dele, e sobre quem quis saber um pouco mais... Ele levou leveza para a vida dela, enquanto ela o tirou de um quadradinho correto e, porque não dizer, careta. Na telona, qualquer semelhança é mera coincidência. Renato Russo sempre foi tão genial ao misturar o cotidiano de Brasília às inquietudes da geração Coca-Cola, que abriu margem para que todo mundo se enxergasse ou conhecesse algum Eduardo, alguma Mônica, especialmente aqueles que viveram a epopeia artística mesmo: pessoas diferentes, toda hora, esbarrando-se em lugares estranhos, com gente esquisita, no Parque da Cidade ou onde quer que seja.
É fato que o espectador brinca de escritor a partir do que tinha na cabeça ao cantar a música. E se na canção a história tem ares de quase conto de fadas, na telona, ganha muito mais realidade. Uma mostra disso? Bom, se Eduardo e Mônica “brigaram juntos muitas vezes depois”, os atritos causados pelas diferenças de personalidade, de fases da vida, de famílias e de mundos aparecem com a clareza do “quem nunca?” – mais real impossível.
Foi assim que quatro minutos de música vi René pegasse aquele esboço feito por Renato Russo dos jovens Eduardo e Mônica e colorisse. Não é um videoclipe, nem você tem tudo de mão beijada: realiza-se ali o desejo que sempre tivemos de ver quem é Mônica e quem é Eduardo, mas ainda podemos brincar de imaginar como vão ser algumas passagens. E paro por aqui para não dar spoilers.
CONSTRUÍRAM UMA CASA...
O que não muda, e nem poderia, é a essência da música, agora transposta para as cenas e os diálogos – e, claro, a lição de que amar é construir, tal como construíram a casa quando chegaram os gêmeos. No sub-
Fotos: Divulgação/Gávea Filmes/Barry Company
sobre respeitar o outro e as diferenças.
Por isso mesmo, talvez não houvesse momento mais oportuno para ganhar as telonas dos cinemas de todo o Brasil, a partir do dia 6 de janeiro. Melhor até do que a data inicialmente prevista, 12 de junho de 2020, adiada por causa da pandemia. Depois do que vivemos nos últimos meses e já que viveremos em ano eleitoral num país ain com esse respiro leve será um presente. Presente que é poder, agora, parar para pensar: “e quem irá dizer que não existe razão?”
ALICE, A ESCOLHIDA
A história ganha vida nas mãos dos atores. Alice Braga como Mônica, Gabriel Leone como Eduardo. Assim como em Faroeste Caboclo, a direção abre espaço para as excelentes performances do elenco. “Tudo o verdade nos olhos dos atores e impregnar
“Alice sempre foi a nossa Mônica. Quando eu propus o projeto, a Bianca falou: só se for a Alice. Eu, imediatamente, concordei. Ela tinha desde sempre algo que a gente entendia que faria essa Mônica tão particular”, revela René.
Consagrada no exterior, Alice Braga tem no currículo grandes produções internacionais, como Ensaio Sobre a Cegueira, Eu sou a Lenda, Novos Mutantes e O Esquadrão Suicida. Uma paulistana despida de qualquer referência que a engaiolasse em produções nacionais, e talvez essa neutralidade tenha atraído ainda mais a atenção de René. “Eu já a conhecia fora das telas e sabia que ela tinha um olhar, um sorriso, uma energia muito solar, que não costumava usar nos seus personagens. Era o que eu queria que ela emprestasse para a Mônica”, diz.
Convite aceito para uma leitura com Leo se ainda tinha idade para fazer a Mônica poder levar para as telas de cinema uma história baseada numa canção que já faz parte do imaginário coletivo”.
É nítida a química entre os atores. “Quando muita vontade de fazer a Mônica, porque achei que entendi aquela mulher, entendi aquela garota, o mundo dela e as questões da vida dela. Quando rodamos a última me era nosso’”. E ninguém discorda.
profundidade que o René enxergava nela. Queríamos equilibrar esses dois traços aparentemente antagônicos. Ela é uma garota de qualidades incríveis, mas que tinha muito a aprender com esse garoto jovem que aparece na vida dela”, diz.
Além de interpretar Mônica, ela é produtora associada do longa – cargo que, no cine loca ou que capta recursos para a realização da obra. Ou seja: pode saber que a entrega de Alice para o longa foi mais que total. “QUANDO FIZ AS CENAS COM O GABRIEL, TIVE CERTEZA DE QUE ELE ERA O EDUARDO PERFEITO E FIQUEI COM MUITA VONTADE DE FAZER A MÔNICA PORQUE ACHEI QUE ENTENDI AQUELA MULHER, ENTENDI AQUELA GAROTA, O MUNDO DELA E AS QUESTÕES DA VIDA DELA. QUANDO RODAMOS A ÚLTIMA CENA, OLHEI PARA O GABRIEL E DISSE: ‘ESSE FILME ERA NOSSO’”
GABRIEL, O LEGIONÁRIO
“Eu quis muito esse papel. Fiz o primeiro teste, cheguei em casa e achei que não tinha dado meu melhor. Liguei e pedi para repetir no dia seguinte”, lembra Gabriel Leone, sobre o teste, ainda em 2015. “Desde novo eu sou muito fã da Legião, meus pais acompanharam a carreira da banda. Meu pai tem todos os discos. Renato Russo é o cara que mais me emociona no rock e Legião é minha banda de rock brasileira favorita. Então, quando me chamaram para o teste e eu me liguei na possibilidade de interpretar um personagem criado pelo Renato, eu pirei”, revelou Gabriel, que também é cantor e já teve uma banda de rock.
“que bom que você voltou”. “Não só pelo teste, que realmente foi melhor, mas porque ele e a Bianca viram o quanto eu queria aquele personagem. Eles trombaram com um garoto que amava Legião e Renato Russo tanto quanto eles. Isso chamou a atenção”, analisa. “É muito bacana você ter um ator que quer muito fazer um personagem, isso já é meio caminho andado. Neste
Foto: Bruna Sampaio
Foto: André Yuji Hirae
O desenho original de Eduardo e Mônica feito por Renato Russo, datado de 1982
nheiro, foi literalmente por amor, por acreditar e por querer estar lá”, disse Bianca.
Hoje com 28 anos, o ator tinha 25 quando foi fazer um personagem quase dez anos mais novo do que eu de uma forma crível e não caricata”, recorda. “Foi um processo gostoso, porque as referências que eu fui buscar foram as minhas próprias referências de adolescente”, contou. Careca na época por conta de um trabalho recente, foi preciso usar um megahair, perder massa magra e dar uma E o que falar da química com Alice Braga? “A gente sempre diz que não existiria Eduardo sem Mônica nem Mônica sem Eduardo. Nada ela. A gente não se conhecia. E foi instantâneo. Uma conexão tanto em cena quanto em vida”, revelou. “A partir do momento que a gente veio para Brasília, quando começaram os ensaios, as leituras, a gente entendeu que nagens. Então, a gente se deu as mãos e não desgrudou mais”, acrescenta.
BRASÍLIA, A TERCEIRA PROTAGONISTA
brinca René, que a incluí como personagem: “Eduardo e Mônica é um triângulo amoroso com a cidade, que é uma parte da história”. Uma história que se passa na capital, feita por uma banda que surgiu na capital não poderia ter sido contada em outro lugar. “É uma cidade-personagem”, resume. Mas também não poderia ser feito por alguém que não fosse como ele, com raízes em Brasília, fã de Legião e com olhar sensível. René, como Renato, converteu questões, cenários e situações locais em universais, sem esquecer que também o geração que precisava de voz, que era cidade na fase de redemocratização ainda recente. E encontrou o contexto político ne
Por isso mesmo é que Eduardo e Mônica se passa numa Brasília de 20 e poucos anos, jovem, construindo a própria personalidade. Era uma terra de muito espaço, de muita liberdade, como que um grande pátio de adolescentes tentando se encontrar. Se é claro que todo mundo vai amá-lo,
a gente… ahhh, a gente entra em êxtase Brasília, apresentada linda como é, arquitetônica, monumental, polarizada… única.
Quem é do cinema (ou é nerd em assuntos da sétima arte) conhece a expressão Easter Egg pequenas referências que surgem no meio da história, que não necessariamente se como presentinhos. E há vários Easter Eggs que só os brasilienses vão entender: Eixão, tesourinha, Setor Militar Urbano, os cubos do Teatro Nacional. É feito para brilhar os olhos de quem é da cidade.
Todavia, um Easter Egg que não tem a ver com o brasiliense é a aparição de um per e que aparece na tal da festa estranha com gente esquisita…
RENÉ, O APAIXONADO
Conversar com René Sampaio sobre Eduardo e Mônica, ou mesmo sobre Faroeste Caboclo, é sentir a paixão pela cidade e seus esforços desmedidos para apresentá-la em contraponto à forma como os demais brasileiros a conhecem. “Tenho uma relação umbilical com a cidade. Brasília me dá conforto e inquietude ao mesmo tempo”, resume.
Os olhos brilham quando pergunto sobre
René Sampaio a capital é sensacional. Pela arquitetura, pelo céu, pela luz, pela beleza em geral. O contraste do que é bonito com o que é feio. Tem a questão estética que eu gosto de explorar, tento colocar nos planos abertos em contradição com os planos fechados. E tem a narrativa, acho que Brasília faz pessoas, tempos e espaços diferentes”, diz.
Por causa da impossibilidade de estrear em 12 de junho de 2020, René recebeu sedutoras ofertas dos serviços de streaming, mas manteve a ideia inicial de guardá-lo para o momento em que pudesse ser apre para ver no cinema, com público, numa catarse. E como se sentiu acompanhando as pré-estreias? “Anestesiado”, resume. “Eu já tinha visto com uma plateia estrangeira, em festival internacional. Foi muito bem, Brasil. As risadas, as piadas, a emoção. O brasileiro é um povo que ri alto, que chora alto e se emociona. Essas sessões de pré-estreia têm sido muito emocionantes para mim e para todo o elenco, que botou tanta energia e tanto amor e agora consegue
Foto: Divulgação/Gávea Filmes/Barry Company
receber de volta o carinho do público nas sessões. A gente vibra junto. E, mais uma vez, um motivo para a gente ter decidido soas possam se emocionar juntas e viver essa catarse coletiva”, conta.
E TEM MAIS...
Atualmente, Bianca produz, em parceria com René, um documentário sobre Renato Russo a partir do acervo pessoal do poeta de mais de seis mil itens. “Ele vai conduzindo a gente lá de cima. Tenho uma sintonia com a obra dele. Por isso os trabalhos que a gente faz, com respeito e amor, têm tido um resultado bem bacana. A primeira pessoa que a gente quer agradar é o Renato”, conta Bianca. “Eu acho que Renato é imor lho dele, que é o representante, aprovou, gostou e se emocionou”, acrescenta.
Curioso? René faz o convite: “esse é um lhos. Os jovens levem seus pais”.
me de uma trilogia inspirada na obra de Renato Russo. Qual será o próximo? Só saberemos mais pra frente. “Eu acho que se o Renato estivesse vivo ele mesmo teria
OS BASTIDORES
• em Brasília, em 2018
• A primeira exibição pública foi em 2020, no Festival de Miami
• Ganhou o prêmio Melhor Filme Internacional (Drama) no Festival Internacional de Edmonton, no Canadá
• Em 2020, participou e ganhou o prêmio Destaque em Realização no Festival Internacional de Cinema Cult de Caltutá
• A data prevista de estreia era em 12 de junho de 2020, Dia dos Namorados
• 6 de janeiro com sessões pagas de pré-estreia já no dia 1°
• Será lançado também quase que simultaneamente no exterior. Já tem es do dia 14/01, e em Lisboa, dia 27/01
• O roteiro é assinado pelo também brasiliense Matheus Souza. Ele e René se conheceram no Rio e são fãs da obra do Domingos de Oliveira, que também fez uma versão da história no começo do desenvolvimento
• A história teve também a colaboração de mais três roteiristas mulheres na versão que foi para o cinema, além de incluir sugestões dos atores e da equipe que vieram do trabalho de ensaio e da preparação com o diretor • que Renato dizia ter se inspirado),
• A casa da Mônica era uma usina termelétrica da CEB abandonada, perto da Feira dos Importados. “Todos os e o ‘ação’ a gente falava baixo para para a gente não levar um cocô na cabeça”, brinca René
• Os botões do jogo de futebol de botão são do Gabriel Leone. Ele realmente joga botão
• O número de telefone que Eduardo deixa para Mônica é o que o melhor amigo de infância do René, o Henrique Hanai, tinha quando criança. Hanai também faz participação em uma das cenas • A casa da mãe da Mônica é da mãe de uma amiga do René, no Lago Norte. É uma casa oitentista, redonda, diferente, moderna e que deu ao diretor uma série de recordações, quando foi gravar lá
• A bota da Mônica era de uma integrante da equipe de direção de arte. Elas olharam nos pés dela, Alice expe
• A moto foi criada em Brasília, com partes de várias outras, e customizada especialmente para a personagem. Não existe outra igual. “A gente batizou de Monka”, contou Alice
• “preocupada” com a empolgação da um pouco animada demais e andava bem rápido com ela (risos). Eu acho que era uma forma de me conectar com a Mônica”, contou