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Programa de Combate à Dengue intensifica ações na temporada de verão
NOVA BRASÍLIA/IMBITUBA/MIRIM/ARROIO/GUAIÚBA/ROÇA GRANDE/VALE DO RIO DUNA/IMARUÍ – DEZEMBRO – 2016 – ANO I – Nº. 02
R$ 2, 00
ADERBAL (Deba) Morador de Nova Brasília conta a história do bairro e trabalhos que realizou
Loja Ferju fecha durante o feriado da Proclamação da República
Segundo o empresário Nivaldo Sindicato agiu de má fé. Segundo o Sindicato, tudo está sendo feito dentro da lei. PÁGINA 6
TRAGÉDIA
Queda de avião da Chapecoense: o luto do campeão
Almoço para menino com Síndrome de Doose é sucesso Dia 8 de Dezembro os pais de Brayan Felipe Fernandes iram leva lo a Curitiba para possível avaliação com a medica Ana Cristina de Souza Crippa ( Neuropediatra) e autorizada a prescrever a substancia CANABIDIOL. PÁGINA 7
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Chapecoense: o luto do campeão
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inco campeonatos catarinenses, sendo
o mais recente conquistado de forma inconteste nesta temporada. Os seguidos acessos, da Série D até a elite do futebol brasileiro, patamar mantido sem correr riscos. A primeira partida oficial internacional, em 2015. A classificação heroica para a decisão de um torneio continental. Em 43 anos de atividade, o momento mais feliz da Chapecoense foi mudando à medida que o time acumulava façanhas. O dia mais triste, porém, talvez nunca seja superado pelo 29 de novembro de 2016, quando caiu o avião que transportava a delegação do clube para a final da Copa Sul-Americana. Das 77 pessoas a bordo (68 passageiros e nove tripulantes), 71 morreram — incluindo atletas, integrantes da diretoria, jornalistas e convidados. O Verdão do Oeste ia para a cidade colombiana de Medellín, onde enfrentaria o Atlético Nacional. O jogo de volta ocorreria na próxima quarta-feira, em Curitiba. Credenciar-se à disputa da taça — proeza inédita para um time catarinense — já era uma vitória. A vaga havia sido obtida eliminando adversários de maior tradição e orçamento. Faltavam apenas 180 minutos para a Chapecoense acrescentar um outro dia à lista dos mais felizes para o seu torcedor. A queda, a 36 quilômetros de seu destino, interrompeu uma trajetória que poderia culminar com o único título internacional vencido por uma equipe brasileira neste ano. Mas não a admiração e o carinho que todo o país aprendeu a sentir pelo time que se tornou inspiração para os pequenos, referência para os médios e ameaça para os grandes.
Com bravura, muita raça e fervor Até chamar a atenção
do mundo do esporte pelos resultados dentro e fora do campo, o clube trilhou um caminho irregular. Sua criação remonta a 1973, com o esforço de fundadores como Alvadir Pelisser, Altair Zanella, Lotário Immich e Vicente Delai para reavivar o futebol em Chapecó,
suspenso desde que os escretes locais do Independente, Atlético, Comercial, Guairacá e Operário haviam desaparecido. Nascia aí a Associação Chapecoense de Futebol, uma agremiação que, sem dinheiro nem campo, tinha na garra o seu maior patrimônio. No ano seguinte, o time estreou no Campeonato Catarinense ainda mandando seus jogos na vizinha Xaxim. A primeira faixa no peito veio no Estadual de 1977, já no recém-construído estádio Índio Condá (atual Arena Condá), contra o Avaí. Em uma amostra de que nenhum visitante teria vida fácil no Oeste, o Leão da Ilha foi recepcionado com uma faixa o chamando de ¿persona non grata¿. No intervalo, os avaianos só conseguiram entrar no vestiário sob proteção policial, tamanha a chuva de objetos atirados da arquibancada. O título trouxe a classificação para o Brasileirão (a Série A de então) de 1978, no qual a Chapecoense fi-
cou na 51ª posição entre 74 participantes. Em 1979, conseguiu ficar em penúltimo entre 94 concorrentes na competição nacional. Como na época os catarinenses só entravam para fazer figuração, as colocações foram irrelevantes. O que importava mesmo era
o cenário estadual, onde, mesmo com o domínio de Joinville e Criciúma, a Chapecoense se consolidava. Senão como real pretendente ao título, como força que deveria ser respeitada.
Leva consigo o coração de uma cidade O jejum acabaria em
1996, em uma decisão para lá de polêmica com o Joinville. O Tricolor havia vencido o primeiro turno. Se ganhasse por dois gols o último jogo em seu estádio, contra a Chapecoense, conquistaria também o returno e seria campeão antecipado. Do contrário, o Verdão iria para a final. Os 3 a 2 do JEC, com direito a gol dos anfitriões anulado aos 56 minutos do segundo tempo, forçaram uma decisão entre as duas equipes. Na primeira partida, deu Joinville por 2 a 0. Ficou tudo para ser resolvido no Índio Condá. Na véspera da contenda, a delegação joinvilense não
pregou o olho por causa do foguetório na rua do hotel. Pela manhã, o presidente do clube ordenou que todos os jogadores voltassem à sua cidade. Com a desistência, Chapecó explodiu em festa pelo título. O Joinville, contudo, foi aos tribunais e conseguiu que
o jogo fosse remarcado. A Chapecoense precisava vencer nos 90 minutos regulamentares para obrigar a realização de uma prorrogação. O gol salvador saiu aos 40 da etapa complementar. E, a dois minutos do término do tempo extra, Gilmar Fontana acertou um petardo indefensável na meta de Sílvio: Chapecoense bicampeã catarinense. Demorou mais nove anos para o Verdão reinar no Estado novamente. O adversário seria o Criciúma, contra
quem havia amargado o vice em 1991 e 1995. O time do Oeste derrubou o tabu com uma vitória mínima em casa e segurou o empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse. Era o terceiro título da Chapecoense, o primeiro fora de Chapecó. O que ninguém imaginava era que o clube levaria o nome da cidade para cada vez mais longe.
é exaltada como modelo de gestão quase afundou-se em dívidas em 2003. A solução foi fazer um acordo com o Kindermann (ex-Caçadorense) e mudar sua pessoa jurídica para Chapecoense Kindermann/ Mastervet. A parceria durou apenas um ano, o suficiente para o Verdão limpar o nome e começar vida nova. Veio o título catarinense em 2007, a promoção da Série D para a C em 2009 e tudo indicava um futuro promissor para o clube – não fosse pelo rebaixamento no Estadual de 2010. A equipe do Oeste só se livrou de disputar a segunda divisão catarinense em 2011 porque o Atlético de Ibirama pediu licença do campeonato, abrindo espaço para sua permanência. A Chapecoense aproveitou a chance e calou a boca dos críticos conquistando o quarto título na competição e subindo para a Série B nacional. A escalada continuou em 2013, com a ascensão para a Série A, condição que preservou a despeito dos prognósticos desfavoráveis. Nove entre dez comentaristas esportivos apontavam a Chapecoense como eterna candidata ao descenso. Pois o time não somente contrariou as previsões como
passou a fazer campanhas gradativamente melhores, a ponto de se habilitar para a Sul-americana de 2015. A eliminação nas quartas de final diante do gigante argentino River Plate parecia o máximo que o Verdão poderia almejar. Mas o clube sonhava com mais. E, qual um Davi contra os Golias nacionais e continentais, foi batendo rivais muito maiores na mesma proporção em que se transformava em sensação no cenário do futebol. Para os estrangeiros, virou o “Leicester brasileiro”,
em alusão ao pequeno clube inglês que venceu a Premier League. Para os brasileiros, o segundo time para o qual todos torcem. Para os catarinenses, o temido Verdão, atual campeão estadual. E, para os chapecoenses, motivo para aposentar o azul do Grêmio e o vermelho do Internacional (as torcidas predominantes na região) e envergar o manto verde. Não será a tragédia ocorrida na Colômbia que irá acabar com essa história que surgiu em uma cidade, espalhou-se por um Estado, surpreendeu um país e, de hoje em diante, sempre comoverá o mundo.
Glorioso verde que se expande A Chapecoense que hoje
FOLHA DE NOVA BRASÍLIA / NOVA BRASÍLIA/IMBITUBA/MIRIM/ARROIO/GUAIÚBA/ROÇA GRANDE/VALE DO RIO DUNA/IMARUÍ – DEZEMBRO – 2016 – ANO I – Nº. 02 EXPEDIENTE “Folha De Nova Brasília”, É Uma Publicação Da Editora Grande Jornal. Fones: 48 3255-6906 / 99802-9199
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JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fernando Carvalho
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A história pela boca de quem viveu
Entrevista com um morador tradicional de Nova Brasília, Aderbal Antônio da Rosa, conhecido como seu “Deba”, que revela curiosidades do passado. Folha NB - Como é o nome dos seus pais? Aderbal- Meu pai é Antônio Rosa, ele faleceu com 28 anos, eu tinha 4 anos , infelizmente não tenho em minha memória a imagem do meu pai, naquele tempo não tinha fotos, era raro, mas dizem que meus filhos e netos são parecidos com ele. Quando vou em asilo que vejo pais lá aquilo me entristece muito, quando vou a uma igreja ou reunião que falam sobre os pais eu acabo sentindo falta do meu. Já a minha mãe morreu aos 82 anos e eu aproveitei bastante, fiz de tudo que um filho faz a uma mãe, éramos em cinco filhos, dois já faleceram e ficou apenas eu de homem com minhas irmãs
Folha NB - Qual foi seu primeiro trabalho? Aderbal- Meu primeiro trabalho foi de servente, trabalhei junto com meu tio, começamos lá no Mirim, antes chamado Campo do Mirim, pois realmente era um campo, com poucos moradores, não tinha luz nem água encanada, a água era de poço que buscávamos longe. Minha
casa era metade de madeira e metade de barro. Eu trabalhava para ajudar meus irmãos, as vezes não tínhamos o que comer, íamos para a Lagoa do Mirim pegar siri para nos alimentar. Meu tio era marceneiro e me convidou para trabalhar com ele, me levou para o Mirim onde estavam reformando a igreja, a sacristia da igreja era de pedra bruta e eu trabalhando como servente, teve a inauguração da igreja . Ele fez um posto junto com sua casa e assim foi surgindo em seguida as primeiras ca-
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sas em Nova Brasília. Fizemos colunas inspirados em Brasília e no começo alguns não acreditavam no nosso serviço, mas com o passar do tempo até falavam “essa é a Nova Brasília...” e esse nome pego até hoje.
Folha NB- Como o senhor viu Nova Brasília se desenvolver, e até onde foi sua participação neste início? Onde era as Malhas Ferju hoje, era uma lojinha pequena
de madeira que o Nilvado fez lá, o Osni Souza trouxe o União que era um time de futebol, tiraram as mandiocas da plantação e fizeram um campo onde também ajudei a construir. Surgiu também a primeira escola, onde a Terezinha era diretora, fizemos um salão para Igreja. Até que o seu Alírio Carvalho me convidou para trabalhar na Cerâmica em 1960, aos meus 18 anos. Em 1970 teve o surgimento do novo forno. Chegaram alguns engenheiros na empresa e eu quis aprender mais,
Meu tio era marceneiro e me convidou para trabalhar com ele, me levou para o Mirim onde estavam reformando a igreja, a sacristia da igreja era de pedra bruta e eu trabalhando como servente, teve a inauguração da igreja . Ele fez um posto junto com sua casa e assim foi surgindo em seguida as primeiras casas em Nova Brasília. Fizemos colunas inspirados em Brasília e no começo alguns não acreditavam no nosso serviço, mas com o passar do tempo até falavam “essa é a Nova Brasília...” e esse nome pego até hoje”.
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e logo já era um encarregado e já estava em um cargo muito bom, com um bom salário.
lembrar de toda minha história, das dificuldades que passei e como superei todas elas.
Folha NB- Por quantos anos você trabalhou na cerâmica?
Folha NB - Deixe uma mensagem final para amigos e familiares.
Aderbal- 25 anos, depois fui mestre de obra em muitas construções.
Aderbal- Primeiro quero dizer, nunca reclame da vida, agradeça mais do que reclame, sempre tem alguém em situação pior do que você. Existem três coisas que não podemos perder, a esperança, a fé e a alegria: com esperança temos a fé de
Folha NB - Qual prédio que você lembra de construir em Nova Brasília? Aderbal- Ajudei a construir a parte interna da escola, a igreja e o salão.
Folha NB - Como foi conhecer Dona Zurema, o primeiro encontro? Aderbal- Entre algumas namoradinhas, conheci a Zurema e a trouxe para morar comigo, ela tinha 19 anos quando veio morar comigo, eu tinha 26 anos, casamos, tivemos três filhos: Reinaldo da Rosa, Rosane da Rosa e Romário da Rosa, tenho 6 netos em 49 anos de casamento.
Folha NB - Já pensou alguma vez em entrar na política? Aderbal - Vi muitos amigos e companheiros se envolverem na política mais apenas os acompanhei sem me envolver muito.
Folha NB - Como você vê Nova Brasília hoje, tão desenvolvida e em constante crescimento? Aderbal- Quem mora em Nova Brasília não precisa sair pra comprar em outro lugar, temos tudo e de tudo o que você quer. E as vezes me pego olhando isso tudo todo esse desenvolvimento e penso eu “ajudei a construir e fiz parte disso”. Me emociono ao
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Quem mora em Nova Brasília não precisa sair pra comprar em outro lugar, temos tudo e de tudo o que você quer. E as vezes me pego olhando isso tudo todo esse desenvolvimento e penso eu “ajudei a construir e fiz parte disso”. Me emociono ao lembrar de toda minha história, das dificuldades que passei e como superei todas elas.”
que vamos conquistar e após conquistarmos vem a alegria da vida. Tudo que temos é Deus que nos dá, não é o ter e sim o ser o mais importante em um ser humano. A inteligência o homem pode até ser usada para o mal, mas a sabedoria que vem de Deus só causa o bem. Sempre ensino meus filhos, netos nesse caminho para que aprendam a viverem bem nessa terra. Sou feliz, eu fiz minha família e minha casa, dei casa para os meus filhos, não me arrependo de nada que fiz nesses 75 anos de minha vida.
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Programa de Combate à Dengue intensifica ações na temporada de verão
Equipe realiza mobilização com atividades educativas nas escolas, blitz e orientações para evitar focos na cidade
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o verão os cuidados contra o mosquito da dengue devem ser redobrados. A Secretaria Municipal de Saúde de Imbituba, através da Diretoria de Vigilância em Saúde, já realiza ações de conscientização e orientação por toda a cidade. Durante a semana, marcada pelo combate nacional ao mosquito vetor da dengue e das febres Chikungunya e Zika vírus, a equipe do Programa de Combate à Dengue realizou visitas às escolas municipais e estaduais para mobilizar os alunos pela prevenção. A ação em parceria com a Secretaria Municipal de Educação reforçou aos estudantes a importância de fiscalizarem suas próprias casas, evitando o acúmulo de água em potenciais criadouros e tomando alguns cuidados de proteção. Nesta sexta-feira (18), os motoristas foram abordados em uma blitz educativa no Centro da cidade, e receberam materiais com dicas simples para evitar a proliferação do mosquito.
Segundo o coordenador do programa, Rafael Mello, desde o início do ano foram registrados três focos de Aedes aegypti no município, 15 casos suspeitos de dengue e seis de Chikungunya. Apenas dois foram confirmados, mas o alerta é necessário. “Essa situação se agrava na temporada de verão. Com o aumento da temperatura e das chuvas, o vetor do mosquito se desenvolve em maior quantidade. Por isso intensificamos as ações de prevenção em toda a cidade”, explica. A equipe de combate à dengue continuará com atividades durante todo o verão, com placas educativas nas entradas da cidade e outros pontos estratégicos, informativos nas rádios e entrega de folders, além de abordagens em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde. “Precisamos atingir o maior número de pessoas, para que informem também aos turistas como combater o mosquito. É importante que todos tenham essa consciência, para não dar margem a novos casos”, lembra a secretária de
Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda; • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo; • Mantenha lixeiras tampadas; • Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água; • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água; • Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana; • Mantenha ralos fechados e desentupidos; • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana; • Retire a água acumulada em lajes; • Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados; • Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário; • Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue;
Caso apresente sintomas de dengue, Chikungunya ou Zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento. Denuncie a existência de possíveis focos do Aedes aegypti ao Programa de Combate à Dengue de Imbituba pelo telefone: 3255-2046. Saúde, Maria Martins. O que fazer para evitar o Aedes aegypti: De acordo com o coordenador Rafael Mello, um dos cuidados principais e que muitos esquecem é a limpeza de piscinas e a manutenção de cai-
Ação levou orientações para escolas municipais e estaduais
Placas informativas serão colocadas em pontos estratégicos do município
xas d’água. “É preciso limpar a piscina uma vez por semana e deixar a caixa bem vedada para garantir que não haja nenhuma abertura. É uma coisa simples, mas muita gente acaba não fazendo”, afirma. Outro alerta é para o armazenamento de pneus em borracharias. A ideia da Vigilân-
cia em Saúde é providenciar um ecoponto para o depósito de pneus e lixo eletrônico, além de realizar a coleta periódica para dar a destinação adequada. É importante não acumular os materiais, pois isso permite a proliferação do mosquito. Veja outras formas de prevenção:
Blitz educativa foi realizada para orientar sobre a prevenção contra o mosquito
Materiais serão distribuídos em abordagens durante a temporada
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Loja Ferju fecha durante o feriado da Proclamação da República
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egundo o empresário Nivaldo Sindicato agiu de má fé. Segundo o Sindicato, tudo está sendo feito dentro da lei. De um lado, o jurídico da Loja Ferju, representado pelo advogado Marlon Testoni Batisti, afirma ter marcado três reuniões com o sindicato, com acordo pré-definido num aumento no INPC 9,55% mais 3% de ganho real, totalizando um aumento de 12,55% no salário de cada funcionário. Além do aumento que seria acordado os funcionários da loja teriam direito a um bônus de R$80,00 o dia de trabalho mais R$15,00 de almoço, e tudo que a CLT determina. Em direito de resposta concedido pelo Jornal Impresso Catarinense ao Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista, Atacadista e Similares de Imbituba, Garopaba e Paulo Lopes, este afirma que nenhuma reunião foi requisitada para tal fim. Por volta das 15h15min do dia 15, um oficial de justiça, junto com policiais militares foram fazer cumprir uma liminar que determinava o fechamento imediato da loja. Os compradores tiveram que se retirar da loja sem ao menos fazer a quitação de suas compras. O gerente do dia foi levado para Delegacia de Polícia para
dar explicação. O próximo passo da loja é tentar judicialmente um acordo para que se possa fechar o calendário de final de ano e fazer as escalas. “Nossos impostos são pagos e leis trabalhista cumpridas, o que eu quero é poder abrir minha loja, com tranquilidade. O Sindicato agiu de má fé comigo e com todos os funcionários que aqui trabalham, são 80 só aqui na Ferju. Vivemos em uma cidade turística, precisamos ter lojas abertas aos feriados, vou lutar por isso”, disse o empresário Nivaldo Rosa.
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Almoço para menino com Síndrome de Doose é sucesso
Dia 8 de Dezembro os pais de Brayan Felipe Fernandes iram leva lo a Curitiba para possível avaliação com a medica Ana Cristina de Souza Crippa ( Neuropediatra) e autorizada a prescrever a substancia CANABIDIOL.
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o dia 20 foi realizado um almoço beneficente ao menino Brayan Felipe Fernandes, de 4 anos, diagnosticado com Síndrome de Doose, que provoca convulsões que só podem ser impedidas através de uma substância derivada da Cannabis, o Canabidiol. Este almoço surgiu quando a tia do menino, Elisângela, recebeu umas fotos dele muito machucado de uma forte crise onde a mãe do menino, Neuzimar, enviou pelo whatsapp da familia pedindo orações, afirmando estar sem forças. Diante desse sentimento de dor, a tia do menino teve a ideia de fazer um almoço no Pesque e Pague do Riacho de Ana Matias, em Imaruí, para arrecadar fundos para levá-lo a Curitiba, pois lá há uma médica especializada na substância Canabidiol, o mais complicado seria como trazer esse remédio até o Brasil, já que é considerada ilegal. “Fui nas rádios explicar o motivo do almoço, a NBC de Nova Brasília nos acolheu de imediato, João Mário abriu espaço
e os telefonemas começaram ali mesmo naqueles poucos momentos. Depois fui à Radio Bandeirantes que abriu a porta de coração a mim e minha mãe Neuza. Assim fomos atrás de algumas coisas, mas Deus é tão maravilhoso que usa as pessoas, elas vieram até nós com sua pequena ajuda, era um quilo dali, outro daqui e quando vimos tínhamos ganhando quase todo o alimento. Tínhamos vendido cerca de 400 almoços, mas esperávamos por mais, então foi surgindo naquele dia lindo de sol cerca de 600 a 700 pessoas, tudo estava preparado para comportar quem chegasse lá. Teve leilão de novilha (doação), tortas (doação), brinquedos para as crianças(doação para arrecadar fundos)”, disse a tia de Brayan, que também teve a ajuda da irmã Andreia. Dia 8 de Dezembro os pais de Brayan Felipe Fernandes iram leva lo a Curitiba para possível avaliação com a medica Ana Cristina de Souza Crippa ( Neuropediatra) e au-
A Educação nos dias de Hoje O
processo de ensino-aprendizagem nos dias atuais requer uma série de fatores internos e externos ao ambiente escolar, assim como o método de ensino, os professores e a família. Os modelos de educação estão baseados de acordo com o modo de vida de uma determinada comunidade a qual pertence. Podemos distinguir seu grau de letramento, de acordo com suas particularidades e a cerca de temas relevantes para a sociedade em que vive. O educando ao acessar a escola desde sua tenra idade, já traz consigo uma bagagem própria de conhecimentos adquiridos do ambiente externo, ou seja, da comunidade a qual pertence, trazendo saberes a serem lapidados pelos docentes,seja intelectualmente,seja moralmente, se colocando como educadores e formadores de saberes formalizados. A sociedade, a família e o mundo do trabalho mudaram, mas as maiorias das escolas brasileiras continuam repetindo o mesmo modelo. Cabe as escolas buscarem inovações e um sistema educacional moderno, visando à qualidade de ensino. Devidos os desajustes familiares, a escola deixou de ser ministradora de conhecimentos,
mas sim educadora e colaboradora familiar, ajudando na “carga” que determinadas famílias enfrentam no dia a dia na criação de seus pupilos. Por isso a escola deve ser moderna e atualizada e diante das informações que a mídia bombardeia diariamente as crianças e adolescentes, e para o educador entender o que se passa na “cabecinha” das crianças é preciso entrar no seu “mundo secreto do seu conhecimento” e desvendá-los pedagogicamente.
Método de ensino As escolas atuais ainda trabalham com o sistema que privilegia a quantidade de informação, em detrimento com a qualidade de informações necessárias a sua vida em sociedade. Misturando os conteúdos significativos com os de pouco significado para o seu dia a dia.
Professores A crise na carreira do magistério indica a insatisfação de grande parte dos professores e os órgãos públicos, apontam uma carência destes profis-
sionais em diversas áreas. Os baixos salários fazem muitos professores trabalharem em duas ou até três escolas. Resultado: professores cansados, com pouco tempo e recursos para fazerem cursos e preparem as aulas com qualidade. A valorização do profissional começaria pelo salário justo e capacitação profissional gratuita e trabalhar em apenas uma escola onde o professor se envolveria mais nas questões pedagógicas e conhecer melhor seus alunos, ganhando tempo para produzir suas aulas e atividades.
Família A proposta de trabalho de uma escola só terá eficácia se os pais participarem mais da vida escolar dos filhos, colaborando para o aprendizado dos mesmos, já que no futuro seus pais irão precisar deles na sua idade avançada. Família e escola, trabalhando juntos criam espaços no processo educativo. Garantindo melhores resultados na qualidade da educação, da criança e da família.
torizada a prescrever a substância canabidiol. Foram arrecadados o valor líquido de R$18.105,00 (dezoito mil e cento e cinco reais). “Esperamos que com a nova lei que entrou em vigor para a liberação do canabidiol chegue logo para tentar salvar a vida de Brayan”, finalizou Elizângela.
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Líder Atacadista inaugura nesta sexta em Imbituba O Líder Atacadista inaugurará, na manhã desta sexta-feira (2), mais um atacarejo. Desta vez, em Imbituba, na Avenida Renato Santos da Silva, no bairro Sagrada Família, próximo ao trevo de acesso sul do município-Vila Nova. A cerimônia está prevista para iniciar às 9 horas. A venda no atacado e no varejo oferece aos clientes preços baixos do atacado, mas com serviços semelhantes aos do varejo. Outra característica é o self-service. Ou seja, o autoatendimento, no qual os clientes podem servir-se na padaria ou no açougue, por exemplo, mas sem faltar atendimento quando solicitado pelo cliente. O Líder Atacadista inaugurou uma unidade atacarejo em Capivari de Baixo em novembro de
2015 e no bairro Rio Bonito, em Braço do Norte, em setembro de 2016. Conforme o proprietário José Carlos, no local, é possível economizar de verdade. “É muito vantajoso para todos os públicos, tanto os as pessoas que moram sozinhas, famílias grandes, supermercados, minimercados, mercados, restaurantes, padarias, lanchonetes e tudo o que é do setor”, destacou. A loja contará com as seções de lanchonete, açougue, cereais e grãos, frios e laticínios, frutas e verduras, bebidas, bazar e eletrodomésticos. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 8h às 23h, e, no domingo, das 8h às 20h. Mais informações em www.lideratacadista.com