O Grande Jornal Nº189

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O Grande Jornal

Imbituba, terça-feira, 25 de junho de 2013 | Acesse: www.grandejornal.com.br

Nº 189 ANO 4

J o r n a l Bissemanal

Exemplar: R$2,00

O Grande Jornal participa do Festival Nacional do Camarão Página 06

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Terça-Feira, 25 de junho de 2013

Errar é humano. Culpar outra pessoa é política.

GJ O Grande Jornal Editora LTDA - ME. CNPJ 11.870.801/0001-24

Endereço Rua: Elza Maria Pereira Pittigliani, 184 - Vila Nova Alvorada. Imbituba - SC CEP: 88780-000 Telefone (48) 3255-1063 Diretor Geral e Jornalista Responsável Fernando Carvalho (48) 9978-6012 paraiba@grandejornal.com.br

Departamento Comercial: Kaká Siqueira (48) 9978-6830 kaka@grandejornal.com.br

Editora Chefe Anny Caroline Siqueira de Carvalho (48) 96240514 anny@grandejornal.com.br

Colaboradores Anny Caroline Siqueira de Carvalho, Carlos Alberto Crispim, Luiz Antonio, Beth Ferreira, Almir Martins, Fabricia Nascimento Siqueira, Stephany Dutra, Larissa Jorge, TPN. Área de circulação: Imbituba, Laguna, Imaruí e Garo­ paba e Paulo Lopes.

Hubert H. Humphrey

POLÍTICA NO País ‘Sem partido, no fundo, é ditadura’, critica ministro Gilberto Carvalho O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, criticou o apartidarismo pregado por parte dos manifestantes que participaram de passeatas por todo o país nesta semana. “Sem partido, no fundo, é ditadura”, disse o ministro durante discurso nesta sexta-feira (21), antes de reunião com organizadores do evento católico Jornada Mundial da Juventude, prevista para julho, no Rio de Janeiro. Durante os protestos, que tiveram nesta quinta-feira (20) o dia com maior número de atos pelo país, os manifestantes têm gritado palavras de ordem que reafirmam o caráter suprapartidário do movimento. Em São Paulo, militantes do PT, partido do ministro, e de outras siglas foram hostilizados e entraram em confronto com manifestantes, que entoavam o coro “Sem partido” e cobravam que os militantes deixassem a passeata. Gilberto Carvalho, principal articulador do Palácio do Planalto com os movimentos sociais, disse que é preciso “ficar atento”. “Quando se grita ‘Sem partido’, nós vemos aí um grande pedido. E não há democracia sem partido. Não há democracia sem uma forma mínima de instituição. Sem partido, no fundo, é ditadura. Temos de ficar muito atentos a isso”, afirmou. O ministro disse que este “é um momento de celebrar”, mas que é preciso “convidar a sociedade para que haja uma disputa pela democracia de verdade, que se faça representar por partidos que, de fato, representem o povo e que não compactuem com a corrupção”. Carvalho criticou a imprensa ao afirmar que essa “teve um papel” de “estimular um tipo de moralismo no sentido despolitizado e um tipo de antipolítica”. Para o ministro, a imprensa deve “se dar conta” de que também é responsável “por isso que está ocorrendo”. “Aqueles que o tempo todo verbalizaram esse tipo de posição [apartidária] têm responsabilidade por esse aspecto destrutivo que está aí e não adianta virem agora celebrar só a manifestação e não se darem conta que também são responsáveis por isso que está ocorrendo”, declarou. Gilberto Carvalho disse ainda que o governo deve ter “suficiente autocrítica e abertura de espírito” para entender a mensagem que as manifestações estão passando. “Nós temos de ser capazes de entender essa mensagem e fazer com que esse movimento se canalize para o bem do País, para o avanço dos direitos, para a conquista de serviços de um tipo de governo que, de fato, atenda à necessidade do povo”, afirmou.

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO POLÍTICA

Marina Silva diz que defende candidaturas sem partido desde 1996 A ex-ministra Marina Silva afirmou que o Brasil vive uma crise civilizatória e disse que defende candidaturas independentes, sem partido. As declarações foram dadas no fechamento do Fórum Mundial de Meio Ambiente, em Foz do Iguaçu. “Desde 1996, quando fui para a Itália, voltei com a ideia de um projeto de lei para candidaturas independentes. Os partidos não são concorrentes idôneos porque eles têm o monopólio da política. Isso gera uma distorção, uma crise em que os representantes usurparam o lugar dos representados”, afirmou. Marina também comentou os atuais protestos que atingem o país. A ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que as pessoas estão nas ruas para dizer que não querem ser “espectadoras”, mas sim “protagonistas”. “Elas querem quebrar o monopólio dos grandes partidos, que só discutem o poder pelo poder, e não um modelo de país. Essas mobilizações são legítimas e não podemos ignorar, por alguns atos de vandalismo, os milhões que estão dizendo o que querem para o Brasil no futuro”. Segundo a ex-senadora, o Brasil e o mundo vivem uma crise civilizatória, que é resultado de uma soma de cinco crises: a econômica, a social, a ambiental, a política e a de valores. “Na economia, as fórmulas estão em xeque; no social, temos dois bilhões de pessoas que vivem com menos de dois dólares por dia, 5 milhões de crianças morrem por ano por falta de água tratada. Em 30 anos, teremos que viver com 20% da água per capita que vivemos hoje. A crise ambiental é a mais grave de todas, por que com ela não sobrevivemos. Perdemos mil vezes mais biodiversidade hoje do que há 50 anos”, lembrou. “A crise política não vem só das manifestações atuais, mas de um novo sujeito político, que pede uma atualização das instituições. Estas vêm da Revolução Francesa, de quando o mundo tinha um milhão de pessoas, hoje somos 7 bilhões com internet. Esta cultura da informação contribui para a revolução”. Marina disse que acompanhou manifestações semelhantes às que ocorrem atualmente no Brasil em países como Chile, Canadá, EUA e Espanha, e que essas lutas começaram nas redes sociais. “As pessoas tentaram desqualificar os movimentos da internet, mas agora transbordou do virtual para o real. Há três anos eu já dizia que era só uma questão de tempo”. De acordo ela, as pessoas não querem mais ficar em uma posição de impotência. “Nunca se teve tanta chance para falar e tanta impotência para fazer”, afirmou. Para a ex-senadora eleita pelo Acre, a solução para a atual crise civilizatória que atinge o planeta é o desenvolvimento sustentável, combinado a uma agenda política de longo prazo --construída com todos os atores sociais. “Não é da oposição, não é da situação, é tomar uma posição para a saúde, educação etc.”


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Tio Sam Espião Edward Snowden, 29 anos,trabalhou na CIA como assistente técnico e atualmente prestava serviço para a Agência Nacional de Segurança (NSA). O que ele viu chocou o mundo. A NSA faz o monitoramento de ligações telefônicas e da atividade online de milhões de usuários, tanto estadunidenses quanto estrangeiros. O nome do programa é Prism (PerformanceandRegistrationInformation Systems Management), e é por meio dele que o NSA pode estar monitorando aquilo que nós falamos e fazemos, tanto na internet quanto no telefone.Quando teve acesso a este programa, Edward foi aos jornais The Washington Post e The Guardian,deu entrevistas e entregou documentos secretos. O que chocou os EUA é a vigilância dentro do país, pois já se sabia que a NSA monitorava atividades estrangeiras. A partir do momento em que passou a meter o dedo na privacidade dos cidadãos americanos, o povo se revoltou, temendo que o governo se tornasse um “Big Brother” do século XXI. Edward talvez tenha fugido por recear um pedido de extradição, comentado por parlamentares. Para não ser julgado em solo americano por traição e pelo vazamento de informações secretas, fez as malas e sumiu. É uma possibilidade, pois ainda não se tem notícia dele. O que aconteceu, de fato, só saberemos talvez daqui a certo tempo. O mais assustador disto tudo é que, segundo as declarações de Edward, a NSA estava acessando os servidores de grandes empresas na internet, como Facebook, Apple, Google, Yahoo, Microsoft, Youtube, Skype, AOL e outras. Ainda foi dito que havia o consentimento destas empresas, o que foi de prontidão negado por várias delas. Ou seja, ao que tudo parece indicar, a NSA está “explorando” os servidores centrais destas empresas e pescando as informações que se encaixam nos padrão de busca. Ainda que, como declarou o NSA e os órgãos de inteligência, o monitoramento seja feito para evitar outros desastres, é um tanto preocupante que um governo interfira na privacidade de pessoas que, a priori, não são suspeitas de nada. Além de servir como uma ferramenta para ficar de olho em pessoas que podem oferecer riscos ao mundo, pode servir também para o abuso de poder e para a quebra de um princípio básico da democracia. Edward declarou que o Prism permite o acesso completo a qualquer e-mail, até mesmo o do presidente americano. Basta que a pessoa tenha o endereço virtual correto.Este é um ato que se aplica a um sistema de governo democrático que deveria ser ditado pelo povo? Quando um Estado deixa de apenas vigiar os suspeitos e passa a buscar suspeitos na população, viola os direitos de privacidade, de cidadania e de um Estado livre. O “quem não deve não teme” justifica atos antidemocráticos, pois diz que quem é inocente não deveria temer os abusos do seu próprio governo.A lição que fica é: tenhamos muito cuidado com o que colocamos nas redes sociais e em plataformas virtuais. Todo um governo pode estar olhando.

>> Pelo Estado

Estudantes vendem feijão por falta do alimento no Restaurante Universitário

Alguns estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina decidiram vender feijão cozido por conta própria em frente ao Restaurante Universitário da instituição, em Florianópolis. A atitude foi tomada graças a falta do prato no RU, que está sem vender o alimento desde maio.

A administração central da UFSC diz que panelões utilizados pelo RU apresentaram problemas em maio e desde da data as providências estão sendo tomadas para regularizar os serviços. A empresa responsável pelos equipamentos garantiu a UFSC que as tampas do panelões

devem ser repostas até o dia 2 de julho. Os estudantes que vendem o feijão utilizam um método inusitado para manter a qualidade do alimento. Dentro de um cooler é colocada a panela de pressão com o feijão já cozido - em banho maria com água, que é mantida aquecida graças

a um “rabo quente”, engenharia feita pelos próprios vendedores. Os estudantes aceitam até mesmo passes de ônibus para fazer o escambo pelo copo de feijão. “Normalmente as pessoas não trazem dinheiro para o RU, então pode ser um passezinho” relata o estudante William Milani.


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