O GRANDE JORNAL
# 347 Ano 5 Semanal
QUINTA-FEIRA, 8 de setembro de 2016 | Imbituba/SC | www.grandejornal.com.br | Valor R$ 3,00
Audiência pública é suspensa por protestos
3355-0526
Audiência pública para a apresentação do RIMA da empresa Cattalini foi suspensa pelo protesto do público presente. PÁGINA 03
Imbituba desfila pela pátria Mais uma vez a sociedade imbitubense dá um show de civilidade. Foram destaques do desfile, a homenagem a Camilo Damázio e o protesto contra a empresa de granéis líquidos. /3
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O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. - José de Alencar
Coluna do
Fernando Carvalho Especialista em Logística, radialista, comentarista político, escritor, poeta, palestrante e apaixonado pela família. Dia 7 de setembro Jaison Cardoso de Souza começa a se despedir dos eventos oficiais, para o prefeito que falou com esse colunista, o momento já é de ir arrumando as coisas, segundo ele terá três meses para trabalhar junto a população, e brincou dizendo “não sou candidato”. Protestos O dia 7 também serviu para os protestos dos grupos sociais que já no final do desfile foram até o palco oficial gritando palavras de “Fora Cattalini”. O prefeito Jaison assistiu tudo e disse que temos que respeitar os protestos, mas ele garantiu que em seu governo não teremos a instalação de fábrica alguma, e continuou dando atenção às pessoas que estavam no movimento. Candidatos Os candidatos resolveram aproveitar o desfile para divulgar a campanha, justo essa campanha que tem tudo ou quase tudo diferente das anteriores. Por exemplo, esta não se ver placa alguma, o que tem mais é fala ao pé do ouvido. Eleição Faltando menos de um mês para o fim da eleição, em Imbituba e no país inteiro, os candidatos continuam na caminhada. Aqui por exemplo, temos dois candidatos que estão em uma verdadeira guerra travada, Christiano e Rosenvaldo. Resta saber quem está na dianteira, pois oficialmente não se divulgou pesquisa ainda, dizem que só para o consumo interno. E o povão como fica?
editora
GJ
A OAB em parceria com outras entidades como ACIM, Observatório Social, Igreja e a sociedade organizada está construindo debates sobre o voto consciente. O painel já aconteceu em Imbituba e Imaruí, faltando ainda Garopaba e Paulo Lopes. Para o presidente da Ordem dos Advogados de Imbituba, Orlando Pacheco Gonçalves Júnior, o momento pede esse esforço de todos para preservar o voto consciente e fazer com que o eleitor tenha conhecimento de fato da importância de votar bem. Nos dois debates ocorridos nas cidades de Imbituba e Imaruí, registrou-se a presença de um número muito bom de can-
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didatos. Em Imbituba estiveram presentes, Christiano Lopes de Oliveira, com seu vice Rui Geraldo Rodrigues, e Rosenvaldo Junior, com seu vice Zaga da Inkor. Já no município de Imaruí , Dener Barreto e Darlam Damas, Rui Candemil, Juacir do Amaral, Lucenir Guterro representando vice de Regiane Damas. A OAB e demais parceiros do projeto fizeram o registro dos candidatos que em cada encontro recebem do Observatório Social uma espécie de carta compromisso, para no futuro bem mais próximo o candidato, que se tornou prefeito, possa reconhecer que as propostas ali apresentadas foram válidas.
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|| CIVILIDADE
7 de Setembro em Imbituba Redação GJ
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ste últ i m o desfile de independência marcou história em Imbituba. Além das criativas apresentações das escolas, entidades, músicos e esportistas, neste ano houve uma homenagem ao peregrino de Madre Paulina, Camilo Damázio e também um protesto de várias associações contra a vinda de uma empresa de granéis líquidos para Imbituba, a Cattalini. O início do desfile se deu por volta das 09h00min e terminou antes do meio dia.
|| MANIFESTAÇÃO
Audiência pública para a apresentação do RIMA da empresa Cattalini foi suspensa pelo protesto do público presente Cleber Latrônico
M
anifestantes c o n trários à instalação da empresa Cattalini Terminais Marítimos S.A. em Imbituba lotaram a Câmara de Vereadores e com gritos de “FORA CATTALINI” obrigaram a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) a suspender a audiência pública que iria discutir o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do projeto do Terminal de Armazenamento de Granéis Líquidos (combustíveis,
óleos e outros derivados de petróleo) da empresa para sua instalação na Capital da Baleia Franca. A Catallini pretende implantar em Imbituba um novo parque de tancagem, que segundo estudo realizado terá a capacidade de 234.100 m³ e uma estrutura que possivelmente será construída numa área de cerca de 127.193 m², composta por 43 tanques (22 tanques na primeira fase e 21 tanques na segunda fase), com o objetivo em armazenar os granéis líquidos.
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|| POLÍTICA
Festival Jogue Limpo com a Praia do Rosa é nesta sexta (9) Evento com música, artesanato e petiscos ainda contará com a entrega de uma viatura para a Polícia Militar, dedicada ao uso exclusivo na região. A ação gratuita é aberta ao público.
Emanuelle Querino Alves de Aviz
U
m fim de tarde para celebrar o sucesso do Projeto Jogue Limpo com a Praia do Rosa, com música, artesanato e confraternização. Este é o objetivo do festival que será realizado nesta sexta-feira (9), às 18h em frente ao posto da Polícia Militar, que na ocasião também receberá a doação de uma viatura para uso exclusivo na localidade. A ação é organizada pelo Núcleo de Turismo Sustentável da Praia do Rosa, da Associação Empresarial de Imbituba – ACIM. De acordo com o coordenador do Jogue Limpo, Maurício Mousquer, o momento será importante para quem mora e trabalha na Praia do Rosa comemorar os resultados que este trabalho coletivo tem atingido. “É com muita felicidade que queremos compartilhar o que estamos conquistando, afinal a busca pela sustentabilidade só é possível com a Contribuição de Turismo, que foi uma ideia abraçada por todos, especialmente o visitante que contribui e juntos transformamos esse valor em associativismo”, destaca. O veículo que será entregue à PM foi uma doação da empresa Gerdau e os equipamentos para torná-lo uma viatura foram doados pela
comunidade e empresários. A parceria dos empresários da Praia do Rosa, através do Núcleo de Turismo Sustentável da Associação Empresarial de Imbituba – ACIM Praia do Rosa, vai muito além dos eventos e da divulgação do destino. Uma das ações mais importantes e que é de forte impacto na natureza e na vida de todos é a limpeza. Sob a responsabilidade do núcleo, dois funcionários são contratados para a realização deste cuidado tão especial. O salário destes dedicados zeladores é pago com a contribuição do Projeto Jogue Limpo com a Praia do Rosa, em que vários estabelecimentos, incluindo restaurantes, hotéis e pousadas pedem uma Contribuição de Turismo ao visitante e repassam a soma ao núcleo para gerir os valores, e participa até mesmo quem não faz parte da associação. A colaboração é extremamente importante pois fortalece a comunidade e viabiliza este e outros projetos. Já são 7 anos de limpeza da Praia do Rosa, com foco em poda e retirada de entulhos além da instalação de 150 lixeiras, placas de identificação dos estabelecimentos e organização do trânsito em feriados e grandes eventos.
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Reflexão Por Anny Caroline Siqueira de Carvalho
Te contemplo, Imbituba
I
mbituba ainda respira. O ar flui entre montes, árvores, dunas e mares. Imbituba ainda inspira. Poetas, escritores, músicos, compositores, artesãos, pintores, esportistas e amantes da natureza que sentam à beira da praia. Imbituba faz sonhar quem trabalha o dia inteiro para se refugiar no mar. Não posso conceber Imbituba de outra forma, ela é bonita por natureza, como a menina que vi na praia, com olhos de borboleta. Abro a janela e já avisto beleza. Que sorte a minha, estar aqui. Sinto o cheiro de praia, perto e longe, e todos os dias posso ver pelo menos um pedacinho do mar, onde quer que eu esteja. Passeio com meus filhos nos ombros, como meu pai fez comigo. Desço as encostas dos mares, com medo de cobra. O vento sul embaraça os cabelos, e o vento nordeste empoeira os móveis da sala. Não reclamo de nada. Quando passei um tempo fora, sentia falta disso tudo mesmo. Nunca vi um lugar assim, um charme tão especial, um clima tão contrastante, e é delicioso experimentar as diversas faces da natureza. Ainda bem que o dinheiro não me cegou, ao ponto de inverter valores e desejar que empresas destruam tudo isso e suguem nosso sangue em troca de migalhas. Caminho para espairecer, as flores me desabrocham sorrisos no canto da boca. Ando de bicicleta, frequento os velhos bares, compro revistinha na cigarraria, faço um piquenique, escuto os ensaios de escola de samba em fevereiro. Ouço os chingões da Celestina, e penso que há quem mereça ouvir. Observo os jovens com os uniformes escolares, indo para casa no fim de tarde, tranquilos, e lembro de quando eu estudava. Ainda há gente nas calçadas, colocando o papo em dia. Surfo e busco a onda perfeita. Construo castelos de areia e mudo a pele de cor. Olha lá, a Baleia Franca, que de tão franca foi tão machucada, mas ama tanto este lugar que ainda nos presenteia com sua magnífica e grandiosa pre-
sença. É uma honra, querida, que bom que nos perdoou. Quando você salta e impacta a água, é como um estímulo em meu coração. Espero a Barra abrir para ver as crianças brincarem nas águas rasas e tranquilas, e também aguardo o tempo fechar para saciar a sede de chuva. Durmo até não dar mais. Acordo cedo para pescar tainha, no caminho colho um cacho de butiá. Lugar magnífico para fotografar, mas não preciso de máquinas para gravar, guardo tudo no contemplar. Não posso fazer o mesmo com concreto, nem lixo tóxico. Sei dos erros cometidos no passado, quando ferimos a mãe natureza na beira do mar, e a sutileza de seu puro amor não venceu a nossa ganância brutal, mas o seu choro ainda é ouvido. Página virada, cheia de cicatrizes, jamais esquecida. Quero ainda pegar sol, tomar sal, vislumbrar as rochas marcadas pelo tempo, catar conchas, correr. É por tudo isso que amo este lugar. Não quero mais esse papo atravessado de desenvolvimento, empregos, crescimento. Quero respeito com este templo chamado Imbituba. Quero o Morro do Mirim como altar intocado e a praia jamais profanada. Escrevemos uma história que não é nossa, e sim de todos. Deixamos uma marca neste planeta, entre as linhas que ocupamos, por mais que nossa contribuição seja uma vírgula, isso muda tudo. Somos pessoas comuns, que com pequenas doses de amor, manteremos o ar puro e o mal longe. E transformaremos o futuro, diariamente. As geleiras derretem, os impérios caem, as flores nascem, as folhas secam. E o pensamento também segue o mesmo fluxo. Não há como conter o novo por muito tempo. E o novo é não cometer os velhos erros. Idosos e jovens, pessoas com ideologias diferentes, dão as mãos neste momento para defender este lugar, e isso é de arrepiar. Que bom viver para ver isso, e melhor ainda, fazer parte disso. Essa história eu quero contar.
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|| CINEMA
Habemus Papam: O subversivo desejo de um Papa Lucas Oliveira Alves - Biólogo e acadêmico de psicologia.
O
Habemus Papam (cujo significado é “temos um Papa”) é o texto lido pelo cardeal protodiácono e decano para anunciar a eleição de um novo Papa. O texto anuncia ao povo católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio Habemus Papam, além de um devir para uma das maiores instituições religiosas do mundo, a Igreja Católica, representa também o devir de um sujeito – um sujeito que se tornará, mediante uma escolha que de alguma forma lhe escapa, o mais importante representante desta insituição. Diante deste quadro, a narrativa fílmica de 2011 Habemus Papam, traz a seguinte proposta de entretenimento e crítica: e se o santíssimo padre, designado pelo conclave, não tiver condições psicológicas de assumir o posto? E eis que Melville, o escoliho em uma espécie de eleição indireta em nome de Deus, tem uma crise momentos antes de ser anunciado aos fiéis do mundo todo como o mais novo Papa. Frente à esta crise psíquica e institucional sem precedentes, a Igreja que por séculos renegou a ciência, condenou a sexualidade e qualquer outra forma de saber que pusesse sua hegemonia em xeque, recorre ironicamente à psicanálise, a louca ciência do psiquismo e da sexualidade forjada por Freud, para abrandar a crise do santíssimo padre. O psicanalista convidado à analisar Melville, deve se submeter a condições de trabalho pouco convencionais. Cercado por cardeais, ele deve sentar-se em frente à Melville e lhe interrogar sobre questões pontuais e direcionadas. Quando pergunta a um dos cardeais, se ele pode falar sobre fantasias ou desejos não realizados? Este lhe diz: não! Ora, aqui vale se perguntar: o que significa esta interdição aos elementos mais preciosos do trabalho analítico? Por que não falar de fantasias e desejos
não realizados? A resposta é complexa, mas neste contexto pode ser simplificada: suscitar e trabalhar questões de ordem existencial e de constituição de desejo, nos leva a questionar o Outro (Grande outro). E o que é o Outro? Sucintamente: instância simbólica que nos nomeia, nos determina e nos constitui. Para a Igreja trata-se de Deus. Questionar Deus e seus desígnios está, portanto, vedado ao psicanalista e a qualquer um que se assujeite a esta instituição. Mas Melville, enquanto sujeito do inconsciente, atormentado por culpas, fantasmas e desejos que lhe escapam, como se situa nessa história? Se situa por meio do sintoma. E aqui o joguinho homofônico de Lacan torna-se deveras interessante: está vedado ao psicanalista e ao padre, transformar o sinthome (sintoma em francês) em saint homme (santo homem), palavras cujo o som é o mesmo, mas o efeito sobre o sujeito é oposto. Transformar o “sintoma” em “santo homem” implica operar sobre nossos fantasmas, nossas dores e nosso gozo, de modo a utilizá-los a nosso favor, diminuindo nosso sofrimento psíquico. Melville não pode transformar seu sintoma em santo homem, justamente por ser designado como o santo homem da Igreja. E neste universo de castração, Melville depara-se com a maior castração de sua vida – tornar-se Papa. Como o psicanalista comenta em um momento da história: o Papa se sente vulnerável e, ao mesmo tempo, narcisicamente excepcional. Ser Papa é um lugar de gozo, mas é também um lugar de castração e morte, pois não se trata apenas do mais santo e alto desígnio da Igreja, mas também de uma sentença de finitude, pois o Papa só deixa de ser Papa quando morre. Melville procura um outro psicanalista, uma mulher. Esta lhe fala do déficit de atenção e de outros significantes que podem o definir. Em um momento curioso da consulta, Melville chama a depressão de sinusite
psíquica. O personagem não se contenta com os significantes da Igreja ou dos psicanalistas. Em um monólogo, ele fala: tenho déficit de dedicação, mas ainda não sei o que é. E Melville torna-se um transeunte sem nome pelas ruas de Roma, procurando significantes que o definam e um lugar de desejo que o sacie e amenize suas culpas. Andando de ônibus, ele pensa: “Sempre temos medo de admitir nossas culpas! ” Enquanto o Papa caminha, inominável e inominado pela cosmopolita Roma, uma pessoa o substitui em seu quarto, pois para todos os efeitos, ele jamais saiu do Vaticano. Em alguns momentos, este homem aparece atrás das cortinas como uma sombra. Uma sombra que faz os cardeais se regozijarem. Se regozijam com a sombra que aponta o Outro Papa. No entanto, não é o verdadeiro Papa que está lá: O Papa, ali, não existe. O Outro é só uma sombra. O Outro não existe. Enquanto Melville não se apresenta ao mundo como Papa, todos perguntam: qual o nome do Papa? Uma pergunta que equivale à: qual o nome do Pai? (Non do Père ou Nom do Père – expressões também homofônicas em francês que designam o nome do pai e o não do pai), pois o pai é aquele que castra, que impõe as regras, que limita nosso gozo nos protegendo da finitude. Ao pergun-
tarem o nome do papa, as pessoas demandam por um mestre, um mestre que circunscreva o seu gozo. No Vaticano, enquanto o Papa está ausente, o psicanalista desenvolve um trabalho peculiar com os cardeais. Neste momento, vale recordar o que Freud nos fala sobre a religião em “Atos obsessivos e Práticas Religiosas”. No texto, o autor comenta que a religião opera como uma neurose obsessiva coletiva, onde delega-se à Deus a figura paterna que nos protege e nos cerceia na infância. Como objeto de amor e ódio, esta figura gera uma culpa que precisa ser expiada pelos rituais obsessivos. No universo eclesiástico, a culpa é expiada pelas normas, abstenções e rigidez de comportamentos. O analista faz, então, um convite, ao alívio da culpa. Quebrando a formalidade deste meio e suplantando o narcisismo exacerbado dos cardeais, ele trata a neurose obsessiva do grupo por meio de jogos e disputas, fomentando a espontaneidade do grupo e mexendo com suas defesas narcísicas. Melville, após uma odisseia externa ao Vaticano, mas interna em relação a si, retorna à Cidade-Estado e diante de milhões de pessoas, faz o seu pronunciamento fatídico: “Não posso aceitar este desígnio” Lacan nos fala: “Penso onde não existo e existo onde não
penso” Assim, onde pensava que era Papa, Melville não podia existir. Ele falhou como Papa e foi nesta falha que o sujeito do inconsciente pode emergir. Contrariando um discurso externo que determinava seu destino, Melville assumiu um lugar de desejo singular, situação que remete ao seguinte diálogo fictício entre Nietsche e Breuer na obra “Quando Nietzsche chorou”: quando o médico pergunta ao filósofo qual a melhor forma de conduzir sua vida em relação ao casamento e à profissão, o filósofo lhe responde que às vezes, a melhor forma de salvar aquilo que nos é mais precioso, é desistindo. E Melville desistiu de ser Papa para se salvar enquanto sujeito do inconsciente. Se salvou do Deus que o aniquilaria como os personagens de Mobi Dick tentam se salvar da endeusada e demoníaca baleia da obra literária de Melville, talvez, não por acaso, o nome atribuído ao Papa fictício deste filme. O ato de Melville foi digno de um final de análise, onde a subversão do discurso analítico se faz presente. A subversão de renunciar ao desejo do outro, para assumir o seu. Um ato que o primeiro trecho da música de Mercedes Sosa “Todo Cambia”, sintetiza poeticamente: Cambia lo superficial, cambia también lo profundo, cambia el modo de pensar, cambia todo en este mundo.
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|| POLÍTICA
Em Imaruí candidatos podem não assumir caso sejam eleitos Em vídeo, Acir Gurgacz diz que não vê crime de responsabilidade no caso. ‘Falta governabilidade para a presidente voltar a governar’, justificou.
Redação GJ
P
or enquanto apenas três candidaturas estão confirmadas para concorrer à prefeitura de Imaruí. Foram deferidos como candidatos majoritários, os nomes de Dener Barreto e Darlan Damas, ambos do PEN - Partido Ecológico Nacional; Regiane Damas e Lucenir Guterro , ambos do PR – Partido da República; Rui José Candemil Jr- PSD e Juaci do Amaral –PMDB. Foi confirmada a candidatura de José Euclides da Rocha- Zé Chico – PDT, como candidato a vice-prefeito, enquanto o candidato a prefeito, Manoel Viana ainda depende de apresentar recursos ao pedido de impugnação de sua candidatura. Além desse pedido de impugnação, segundo informou o advogado Pierre Roussenq, especialista em direito eleitoral, outros três candidatos da proporcional também tiveram pedido de impugnação que estão em fase de contestação. Pertencem às siglas, PSDB, PR e PDT, to-
dos de Imaruí. Segundo o advogado, outros 63 candidatos a vereador tiveram seus pedidos de registro de candidaturas homologados.. Segundo Roussenq, a medida não impede o candidato de fazer campanha, porquanto o pedido de impugnação ainda será julgado pelo juiz eleitoral. O principal motivo dessas impugnações, no caso do candidato a prefeito, foi o registro de condenação por improbidade administrativa e, no casos dos vereadores, a falta de apresentação de documentos.
Pierre Roussenq também explicou o que pode acontecer caso o candidato vença a eleição e seja impugnado. No caso de vencer a eleição a receber uma impugnação de candidatura, por ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o candidato não poderá assumir o cargo, que seria preenchido pelo presidente da Câmara de Vereadores. Antes da lei em vigor, esse direito caberia ao candidato a vice-prefeito, mas na legislação atual ambos perderiam o direito de assumir.
admopus@gmail.com
Recuperando o valor da palavra
H
ouve um tempo em que a palavra valia mais que um escrito, negócios e acordos eram fechados com um aperto de mão e o não cumprimento da palavra era motivo de desonra. O que mudou? Será que não esta na hora de resgatarmos o valor da palavra e de uma boa conversa. Para a resolução dos conflitos em condomínios essa é uma boa estratégia, abrir espaço para que as partes conflitantes exponham seus problemas e cheguem a um denominador comum, evita um desgaste na relação entre os condôminos que podem tornar a vida no condomínio um problema. Nos condomínios, principalmente os residenciais, as relações humanas são intensas, volumosas e nem sempre harmônicas, gerando conflitos, brigas e desavenças que muitas vezes acabam por desaguar no Judiciário que, em que pese ter todo o preparo e estrutura para atender aos anseios da população, ao menos no que tange à resolução das lides existentes, certo é que o mesmo está saturado. Problemas comuns do cotidiano, que poderiam ser resolvidos com algumas conversas, acabam se arrastando anos a fio. A não judicialização dos conflitos evitam assim longos e custosos processos judiciais, que ao final, com a sentença do juiz acabam satisfazendo apenas uma das partes. Uma outra ferramenta que pode ser usada na resolução é a mediação. Existem profissionais no mercado treinados para ajudar as partes a compor um acordo. Estes profissionais não interferem na decisão, apenas indicam caminhos que levam a resolução do conflito satisfazendo ambas as partes. A mediação é uma oportunidade única de falar com mediadores especializados, expondo os problemas a serem resolvidos em cada caso, sem o custo emocional e financeiro de um processo judicial. Resolver conflitos através de acordos amigáveis além de recuperar do valor da palavra, de uma boa conversa, resgata a relação entre as pessoas e cria uma cultura de paz no condomínio. Isso se reflete na qualidade de vida dos condôminos, tornando a experiência de viver em condomínio prazerosa e permitindo assim que se aproveite as vantagens desta modalidade de moradia.
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PUBLICAÇÕES LEGAIS
Vida Saudável
Consultores Herbalife, Izadora Bittencourt e Samuel C Fritsch
Truques para comemorar sem engordar
Segundo Marcia Terra, Nutricionista e consultora da Herbalife Brasil. Seguem algumas dicas para que se possa comer de tudo e sem engordar???? Acredite, é possível! DICA 1: Esforce-se para manter o horário de suas refeições e lanches, para manter o apetite sob controle. Faça um lanche antes de ir para a festa, não vá com fome! Uma barra de proteínas ou uma sopa instantânea Herbalife são ótimas opções. DICA 2: Evite os petiscos gordurosos, prefira aqueles à base de legumes e frutas. DICA 3: Seja seletivo no bufê, escolha pratos à base de legumes e carnes sem molho. DICA 4: Peça uma taça de água com gás e limão. Na hora do brinde tome uma taça de champagne ou vinho seco. Evite os destilados, como o uísque e os fermentados, como a cerveja. DICA 5: Decore bem seu prato com os alimentos que você escolher. Coma
devagar, e mastigue bem os alimentos. Faça pausas entre um bocado e outro. Converse enquanto come. DICA 6: Escolha uma sobremesa à base de frutas. Se houver algo irresistível pense no que você está disposto a fazer para queimar as calorias extras. DICA 7: Aproveite e dance muito! Afinal, essa é a melhor forma de queimar calorias. Acessado na página http://nutricao. herbalife.com.br/comer-sem-engordar Siga-nos: #herbalifeimbituba PROJETO CAMINHADA DE INVERNO - Venha fazer atividade física em frente à Igreja Matriz/Imbituba, todos os domingos as 10h da manhã. Compre os produtos em Espaço Dive - Izadora e Samuel - https://www.goherbalife.com/imbituba Visite nossa página no facebook: https://www.facebook.com/imbitubaherbalife/
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|| SAÚDE
SC é o único estado sem morte na fila por transplante, segundo associação Levantamento nacional é referente ao primeiro semestre de 2016. Estado também foi recordista em índice de doadores de órgãos no país.
G1 SC
N
o primeiro semestre de 2016, Santa Catarina não registrou mortes na fila de espera por transplantes, informou a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Conforme a associação, o dado pode ser consequência de o estado ser o que registra maior número de doadores efetivos de órgãos por milhão de habitantes do país. Todos os estados, com exceção de Santa Catarina, tiveram registros de mortes nas filas, conforme a associação. No país, 16.329 ingressaram na fila no 1º semestre e 1.239 morreram. É o segundo ano consecutivo que o estado bate recorde de doações. No 1° semestre de 2016 foram 34,9 pessoas para cada milhão de habitan-
tes. Em 2015, o índice era de 30,6. A média nacional é de 16 doadores para cada milhão de habitantes Na prática, segundo a ABTO, no primeiro semestre de 2016, de um total de 119 doadores foram captados 120 rins, 70 fígados, 5 corações, 2 pâncreas, 38 transplantes de medula ossea e 304 córneas. No mesmo período de 2015, foram 103 doadores e 628 transplantes de órgãos. A ABTO ainda diz que esse fato se dá pela “eficiência e organização do sistema de captação de órgãos no estado”. Mesmo com a alta taxa, segundo a associação, 36% das famílias recusam a doação de órgãos em Santa Catarina. Na fila por um órgão no estado, estão at407 pessoas. No mesmo período em 2015, eram 485
pessoas. Confira o levantamento detalhado. Conforme a associação, durante setembro é realizada uma campanha
para conscientizar a população da importância da doação de órgãos. A ação é nacional e ocorre em 21 estados brasileiros.
Parabéns
O Grande Jornal parabeniza a equipe do Roel Ruiz Corretor de Imóveis pelos 39 anos de corretagem em nossa querida Imbituba.
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Não ao terminal da Cattalini em Imbituba
N
a noite desta segundafeira, dia 5, a população de Imbituba e região lotou a Câmara de Vereadores, convocada que foi para a audiência pública que pretendia discutir a implantação de um terminal de armazenamento de granéis líquidos da empresa Cattalini na cidade. Pretendia, que fique registrado, já que a audiência foi cancelada pelo representante da FATMA diante da incapacidade de se propor algo que, por princípio, soa absurdo e imoral para um território cujo ecossistema é bastante sensível e que traz vivo na memória o crime que foi a implantação da Indústria Carboquímica Catarinense (ICC) na década de 1970. O que se viu hoje, na Câmara de Vereadores, foi uma parcela expressiva da população exercendo sua cidadania e dizendo não à implantação do referido terminal.
Como no passado, o discurso que pretende justificar a construção de um terminal gigantesco de cargas potencialmente perigosas à vida das pessoas e do ecossistema, com impactos imediatos na paisagem, na movimentação de cargas e no desalojamento de famílias, é a oferta de empregos e renda. A ICC também prometia emprego e renda, prometia desenvolvimento. Seu legado, entretanto, pode ser observado nas ruínas físicas que sobrevivem insepultas no principal acesso do município, nas montanhas de rejeitos expostos a céu aberto, nos pulmões de muitos imbitubenses e no desespero de trabalhadores que nunca abandonaram a pobreza. A história da ICC é um componente importante da memória local e ajuda as pessoas a perceberem melhor as intensões daqueles que ainda não compreenderam que crescimento não é o mesmo que
desenvolvimento. Uma verdadeira multidão se fez presente à audiência pública nesta segunda-feira, lotando o plenário, galerias e pátio externo. Uma multidão gritou não à Cattalini e seu terminal. O Estado, por meio da FATMA, tomou conhecimento do que pensa a cidade a respeito da proposta do terminal. Não há espaço para a discussão. Qualquer decisão em contrário será uma grave afronta à vontade manifestada em claro e uníssono som na audiência pública que sequer chegou a acontecer. Ocorre, entretanto, que os interesses financeiros continuarão tentando se impor aos interesses de um desenvolvimento sustentável que respeite as pessoas, a qualidade de vida, o equilíbrio ecológico e a preservação da identidade cultural local. Tão logo interrompida a audiência pública que não conseguiu acontecer, já cor-
ria pelos corredores a informação de que a Câmara de Vereadores pretende discutir e votar um projeto de Lei que altera o Plano Diretor do município com o objetivo de criar as condições legais para a implantação do terminal de armazenamento de granéis líquidos. Muito mais do que boato, a intenção da Câmara é um fato. Diante disto, importante agora a permanente mobilização dos cidadãos de toda a região dos lagos. Cumpre a todos conhecer o projeto e seus riscos para a fauna, para a flora, para o solo, para as pessoas e para as atividades econômicas sustentáveis, como o ecoturismo e a pesca artesanal. Se implantado, o terminal poderá armazenar milhões de litros de óleos, combustíveis, ácidos e outros produtos líquidos que queimam, matam, poluem e corroem. Caso despejados nas águas e no solo, as consequências seriam imprevi-
síveis. Caso explodam, não haverá tecnologia capaz de minimizar a tragédia, principalmente se em tempos de Sul ou de Nordeste soprando na região. É o momento de Imbituba crescer a partir das suas próprias potencialidades, e o porto pode contribuir para isto. Ser contra o terminal de armazenamento de granéis líquidos não significa ser contra o desenvolvimento, muito pelo contrário. A cidade quer o desenvolvimento e precisa do porto. O porto precisa da cidade. Mas as propostas de desenvolvimento precisam respeitar as pessoas, a cidade e o ecossistema, e tanto o porto, quanto os nossos representantes políticos e toda a sociedade precisam estar comprometidos com isto. Foi isto que as centenas de pessoas reunidas na audiência pública desta segunda-feira afirmaram quando disseram Não ao terminal!
Imbituba/SC - quinta-feira, 8 de setembro de 2016