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Escritas

Destaques Escritas...

Testemunha B: «Sim, montes de coisas, pore m apontar cenas concretas e mais complicado. E mais complicado ainda e o como mudar. Estamos em pleno se c. XXI e as pessoas na o deviam se sentir incomodadas por eu usar o mesmo balnea rio. Sa o cenas deste ge nero que acredito que sa o as mais pertinentes mudar. Mudança que se pode atingir pela abordagem mais completa e frequente da educaça o sexual, de forma a tornar as coisas mais normalizadas. Acho que para ale m do que disse ainda ha muito a fazer para eu na o ter medo de ser eu pro pria.»

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5. Que conselho dariam para as pessoas assumirem a sua sexualidade?

Testemunha A: «Eu diria para serem voce s mesmos e na o ligarem para a crí tica de outras pessoas, independentemente de serem famí lia ou amigos pro ximos, entre outros. Devemo-nos colocar sempre a no s mesmos em primeiro e ao nosso bem-estar e felicidade, o que inclui estar com quem realmente amamos.»

Testemunha B: «Na o terem vergonha! A sexualidade na o e algo que esta errado, na o e culpa de ningue m e na o e s pior pessoa pela tua sexualidade! Tambe m esta tudo bem se na o tiveres a certeza ou se na o te quiseres assumir! Tu e s como e s e quem gosta de ti vai continuar a gostar. Na o sentir apoio ao nosso redor e complicado, no entanto, olhar para figuras pu blicas que podem ter passado pelo mesmo, ajuda. E na o teres apoio, agora, na o significa que nunca o vais ter.»

Testemunhos incrí veis que demonstram que, tal como os demais, a comunidade LGBT+ apenas quer ser feliz. Neste dia, preconceitos para com pessoas que simplesmente querem poder expressar amor e carinho livremente sa o, completamente, dispensa veis. Vamos todos contribuir para um mundo mais positivo, feliz, justo e livre. Desejamos a todos, um feliz dia LGBQ+ repleto de respeito, amor e igualdade! Texto de opinia o

“Nunca conheci quem tivesse levado porrada, todos os meus conhecidos têm sido campões em tudo”.

O ser e o parecer

O excerto de A lvaro de Campos, pertencente ao poema “Poema em linha reta”, retrata o modo como todas as pessoas que o autor conhece aparentam ser perfeitas e levar vidas sem falhas. Na o levam “porrada”, ou seja, na o sa o agredidas pelo destino, na o perdem, sa o “campeo es em tudo”. Esta perceça o esta presente de va rias formas no quotidiano, onde o mundo de hoje e constituí do de impresso es cada vez mais momenta neas e superficiais, fazendo com que a atraça o visual imediata seja aquela que convence e determina o julgamento. No fundo, no s somos apenas aquilo que conseguimos ser atrave s dos relacionamentos que temos, e adaptamos os nossos comportamentos conforme as pessoas e as situaço es. O querer aparentar ser algo que na o somos pode originar uma frustraça o fundada numa ilusa o, o que permite concluir que, na o basta parecer, e tambe m, e sobretudo, preciso ser.

Margarida Gonçalves, 10ºE

Realizado por: Ana Borrego, Mariana Pereira, Pedro Antunes, Rafaela Pereira e Rodrigo Nunes - 12ºB.

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O mistério

Era ve spera de aniversa rio de Vicente e estava a ser um dia azedo, inútil e irritante em que Vicente na o se limitava a fazer absolutamente nada, quando recebeu uma chamada inesperada, uma chamada de um velho amigo, o Daniel. Vicente e Daniel conheciam-se ha muito tempo, mas haviam perdido o contacto, pois quando eram pequenos, Daniel mudou-se para outra cidade, bem distante. Depois disso tudo mudou, foram falando cada vez menos e nos u ltimos anos so se falavam no dia de anos de cada um para desejar um feliz aniversa rio e noutras datas festivas, como o Natal, a Pa scoa, o Ano Novo, entre outras celebraço es. “Porque estaria Daniel a ligar? Ter-se-ia confundido com o dia de aniversa rio e quereria desejar os parabe ns a Vicente? Tinha de ser isso! Que mais poderia ser?” - perguntava-se Vicente impacientemente quando decidiu atender o telefone: -Ola ? -disse Vicente. -Ola ! -respondeu-lhe Daniel desnorteado. Depois desta curta e estranha troca de palavras ficaram em sile ncio, talvez durante trinta segundos, talvez durante mais tempo, ou talvez ate menos, mas Daniel quebrou-o, dizendo: -Eu sei que na o costumamos falar ja ha alguns anos, mas eu queria-te pedir um favor! Peço-te que venhas ter comigo e me ajudes a resolver uma espe cie de miste rio que surgiu! Apanha o autocarro das 20h no centro da cidade. Quando chegares ao destino procura um homem de capuz verde e acompanha-o, ele levar-te-a a um bairro velho. Uma vez dentro do bairro, segue em frente, em direça o a casa cinzenta n.º 32, eu estarei a porta! Antes que Vicente pudesse sequer responder ou fazer questo es, Daniel desligou.

O rapaz achou aquilo impossível, mas que

remédio teve senão pôr-se a caminho. Afinal o que e que este miste rio teria de ta o especial para levar Daniel a voltar a estabelecer contacto com Vicente?... Tal como o amigo lhe tinha indicado, Vicente apanhou o autocarro das 20h, seguiu o homem de capuz verde e encontrou-se com Daniel na porta da casa n.º 32. -Daniel?! -perguntou Vicente quando viu o rosto do amigo pela primeira vez em tantos anos. -VICENTE! -exclamou Daniel aos gritos! Depois de algum tempo a colocarem a conversa em dia, la começaram a falar sobre o “tal” miste rio. Aí Daniel explicou a Vicente que tinha recebido um mapa por correio com um itinera rio (era uma espe cie de caça ao tesouro) e decidiu pedir a Vicente para o acompanhar nesta aventura, tal como quando eram crianças e exploravam todos os lugares possí veis. Era um perigo arriscarem-se assim, mas Vicente e Daniel, corajosos como eram, seguiram o itinera rio, passaram por todos os locais pedidos e atravessaram todos os caminhos que havia, ate chegarem ao local final, o local onde estaria o tesouro. Era uma casa grande, tinha um ar novo, estava pintada de branco e tinha acabamentos em cinzento claro! Na porta havia um envelope que dizia: “O tesouro esta do outro lado da porta, mas so o conseguira o encontrar trabalhando em equipa! Pista: No piso de baixo nada encontrara o!” Apo s lerem isto, os dois amigos entraram porta adentro e correram escadas acima. Quando la chegaram soou a badalada da meia-noite. Ja havia duas horas que andavam naquilo. Nesse momento, caiu um painel branco com letras grandes e pretas: “Parabe ns” era o que se podia ler no painel. Tinha sido tudo uma invença o de Daniel para o dia de anos de Vicente. Este ano era especial, pois Vicente completava os 18 e iria começar uma nova fase da vida dele. O amigo queria garantir que era especial e por isso organizou todo aquele itinera rio para lhe relembrar dos velhos tempos e fazer aquela noite memora vel! Depois de agradecer, Vicente, quis saber todos os detalhes, mas Daniel limitou-se a responder: -Na o precisas de saber dos detalhes, o importante e que te tenhas divertido. Bem, agora vamos ao que interessa, tenho duas surpresas para ti: a primeira, esta casa e tua, este fim-desemana, para desfrutares. Tem piscina no quintal e a praia e aqui pertinho tambe m! -Obrigado, a se rio, agradeço-te do fundo do meu coraça o! E a segunda qual e ? - perguntou Vicente entusiasmado! -Desce e vera s! - respondeu Daniel entusiasmado. Vicente, ao descer, à última volta da escada

em caracol, olhou ao alto o céu negro, muito

liso, suspirou e disse:

Escritas…

-Por ti faria tudo, ale m do mais, os mistérios

não são uma coisa tão complicada como se diz!

E Vicente limitou-se a rir de gratida o e a abraçar o amigo.

Adriana Rocha 8.º C

Uma simples história

Um dia azedo, inútil, irritante a ter de viver um rapaz, a que muitos chamam de Otelino, por uma brincadeira de quando era criança, teve um olhar atento sobre uma casa, que se encontrava no seu percurso habitual de casa para a escola. Otelino ficou impressionado com a extravaga ncia daquela casa e ficou igualmente impressionado, pelo facto de nunca ter reparado na mesma. O rapaz que se dirigia para a escola ao observar aquela habitaça o decidiu aproximar-se, pois ainda tinha algum tempo ate ao toque da primeira aula. Otelino, assim que colocou um pe bem firme no cha o daquela medonha casa, sentiu-se acolhido e constatou um sentimento de ligaça o para com aquela casa. Era bizarro, pois a casa era grande, estava despida de objetos e o ranger da porta entoava a le guas de dista ncia. Ao entrar na casa, deparou-se com uma imensa escadaria em forma de caracol. Otelino subiu-a, ate chegar ao fim, sem forças. O telhado que cobria aquela zona da casa era em vidro, o que permitiu ao chegar a última volta da escada em caracol, olhar ao alto o céu negro, muito liso e contemplar aquela vista deslumbrante. Instantes depois de contemplar a vista, Otelino ouviu um barulho, vindo do interior da casa, desceu as escadas velozmente e caminhou ate a porta, de onde vinha o ruí do. Ao defrontar-se com a porta, permaneceu por alguns segundos imo vel, mas seguidamente abriu a porta e encontrou um pobre senhor, sentado a beira de uma arca cheia de livros. O rapaz ficou preocupado e perguntou ao velho senhor se estava tudo bem, e a resposta que obteve foi positiva, mas o estado fí sico daquele senhor estava uma la stima e continuava a afligir Otelino. Otelino decidiu aproximar-se do desprovido homem e verificou imediatamente que este tinha um sinal na ma o, semelhante ao seu. Otelino ficou perplexo, mas prosseguiu a conversa com o pobre senhor, sem nunca deixar de pensar naquele semelhante sinal dos dois. Apo s muito dia logo, questo es e repostas, muitas histo rias partilhadas por ambos, algumas liço es de vida retiradas por Otelino, este lembrou-se que aquelas fanta sticas histo rias eram de algue m muito pro ximo de si, o seu avo , que desparecera quando Otelino tinha apenas cinco anos, e estas histo rias tinham-lhe sido contadas pela sua avo . No fim de todos estes momentos, Otelino quis levar o avo para junto de toda a famí lia, mas o pobre homem, na o quis, pois na sua perspetiva era um estorvo para os seus familiares.

O rapaz achou aquilo impossível, mas que remédio teve senão pôr-se a caminho.

Otelino prometeu a si pro prio que o ia visitar todos os dias, levando-lhe tudo o que era necessa rio, para que o desprovido homem tivesse uma boa vida, dentro de todos os seus pro prios limites. Ja de regresso a casa, Otelino constatou no seu pensamento uma frase extraordina ria: “Os

mistérios (da vida) não são uma coisa tão

complicada como se diz.” E eu, enquanto escritora desta pequení ssima histo ria, posso afirmar: “Um perigo arriscarem-se assim os dois a partilhar histo rias de ambos, sem de iní cio, terem qualquer ligaça o afetiva.”

Matilde Galvão Pinela 8ºC.

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Realizado a partir de um excerto de Nome de Guerra de Almada Negreiros A última carta

“Faltava-lhe ler a u ltima carta. Po s-se a pensar antes de abrir. Reparou que aquelas cartas na o levantavam nele aqueles sentimentos que tudo indicava que o movessem. Enquanto meditava desta maneira, nos seus olhos apa ticos passou um raio de maldade, e guardou a carta por abrir com outras no bolso”. Pois e , decidiu guarda -la. Preferiu ignora -la. Norberto considerou que seria o melhor para ele naquele preciso momento. Norberto de Andrade, era esse o seu nome. O nome de um campone s, mas na o um campone s qualquer, este na o era analfabeto, Norberto era um indiví duo extremamente inteligente, muito culto e um homem cheio de valores. Apaixonado por Juliana Queiro s, filha de Pedro e Leonor Queiro s, Norberto encontravase num dilema amoroso. Visto como um mero campone s, “Beto”, como Juliana lhe chamava, era completamente rejeitado pelos pais desta, dois nobres estrondosamente ricos. No entanto, ambos se amavam mutuamente. Contudo, “Beto” considerava que a balança estava a fazer mais peso para um lado, ou seja, ele pensava que dava mais a relaça o do que propriamente ela. Mais convicto desta ideia ficou quando os pais de Juliana a chantagearam, dizendo-lhe que se na o se casasse com Carlos Galva o, um dos nobres mais ricos do paí s e o “ genro perfeito” para Pedro e Leonor, corria o risco de ser deserdada. Juliana aceitou este ultimato. Casou com Carlos. Norberto ficara destruí do porque na o sabia que o facto de Juliana ter cedido a esta chantagem, fazia parte do plano perfeito para ficarem juntos. Ela escreveu-lhe uma seque ncia de cartas, mas o melhor estava guardado para o fim, e a descriça o do plano tambe m. Ira Norberto ler a carta? Talvez, mas por agora decidiu guardar esta carta, entre as muitas, que Juliana lhe tinha escrito outrora.

Ricardo Joita, 11ºD

Poema feito por uma aluno a partir de uma obra de Fernando Namora

Namora-se o mundo

Fernando amava todo o mundo e seguia a doutrina de um paí s Olhava o sentimento profundo, Estudava-o de raiz

Sentiu nos EUA o poder do capital Percorreu a cidade como ningue m, Descobriu o seu trivial e correu os mares d’ale m

Dir-se ia vida perdida e alma vagueante paira sobre as terras vencidas

Os museus foram a sua paixa o Do que mais gostou Hoje na o se diz na o !

Rodrigo Flamino,10º C

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O amor nas cartas

Era uma vez um homem de nome Lourenço, geralmente caracterizado pela vizinhança de uma forma amiga vel e carinhosa. Certo dia, o Lourenço foi a varanda da sua sala e da de caras com uma vizinha que, aparentemente, se tinha mudado naquele dia para o seu bairro e, pode-se dizer, foi amor a primeira vista. Mal o Lourenço sabia que seria um amor praticamente impossí vel, pois, os pais da rapariga antes avistada eram bastante reservados e conservadores. Embora, Lourenço nunca a tivesse visto antes, nem ta o pouco falado com ela, ele soube de imediato que ela olhou para ele da mesma forma e que, evidentemente, foi um olhar bastante apaixonado e comovente. Ao fim de uns dias apo s este olhar, a curiosidade de Lourenço quase o matava, pois queria tanto saber o seu nome, as suas paixo es, os seus defeitos e as suas qualidades... que se lembrou de comunicar como se estivesse em se culos passados, ou seja, redigir uma carta. Embora, tenha hesitado em faze -lo, acabou por ceder a tentaça o e escreveu o seguinte: “Pode parecer estranho esta carta, mas na o tinha outra forma de chegar ate ti. Em todos estes dias que ja passaram, na o houve nenhum em que na o estivesse pensado na nossa troca de olhares entre as nossas varandas paralelas uma a outra. Assinado: o vizinho da frente, Lourenço”. E colocou a carta na caixa de correio dela. Passados dois dias apo s ter enviado a carta, Lourenço recebe uma carta que dizia o seguinte: “Estava a espera de tudo menos de uma carta. Contudo, achei bastante roma ntico o seu gesto... Tambe m tenho que admitir que ainda na o consegui parar de pensar em si!” Assinado: a sua vizinha da frente, Maria do Mar. Se o brilho dos olhos de Lourenço falasse, nunca mais se calavam. Foram, portanto, bons e longos meses a “falarem” por cartas onde ja se notava claramente uma confiança e a ause ncia de formalidades entre os dois e a refere ncia a alguns encontros a s escondidas dos pais de Maria do Mar... No entanto, como nem tudo acontece como no s desejamos, a estes dois amantes o mesmo sucedeu. Passou a haver discusso es, incompreensa o de Lourenço em relaça o a s atitudes dos pais de Maria, cartas na o correspondidas, etc.

“Numa tarde de inverno a Lourenço faltava-lhe ler a última carta. Pôs-se a pensar antes de abrir. Reparou que aquelas cartas não levantavam nele aqueles sentimentos que tudo indicava que o movessem. Enquanto meditava desta maneira, nos seus olhos apáticos passou um raio de maldade, e guardou a carta por abrir com outras no bolso.” Com este acontecimento e cada vez mais evidente que nem todas as histo rias de amor acabam bem e, portanto, o romance epistolar entre Lourenço e Maria do Mar terminou.

Mariana Figueiredo, 11ºD

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Êxito aos 17

A meia-noite do dia 21 de maio de 2021, Olí via Rodrigo lançou o seu primeiro a lbum, “Sour”. A jovem cantora teve o seu primeiro e xito com a mu sica “All I want”, composta por ela mesma para a se rie onde faz a personagem principal “High School Musical - a se rie”, mas, apesar do e xito da se rie, a mu sica tornou-se popular graças a plataforma Tik Tok. O a lbum foi procedido por tre s singles, “Drivers License”, “De ja Vu” e “Good 4 u”, mas agora conta com muitas outras mu sicas, como “Brutal”, “Traitor”, “1 step forward 3 steps back”, “Enough for you”,” Happier”, “Jealousy jealousy”, “Favorite crime” e “Hope ur ok”. Este a lbum retrata a vida de uma adolescente de dezassete anos e todos os problemas que enfrenta. A mu sica “Jealousy Jealousy” e uma das favoritas do pu blico, pois fala de como as inseguranças de uma jovem a afetam. A mu sica “Good 4 u” ocupa neste momento a primeira posiça o no top 100 de mu sicas mais ouvidas do me s. A cantora fez uma apresentaça o memora vel na u ltima cerimo nia do Brit Awards, sendo agora comparada a grandes talentos musicais. Podemos concluir que a cantora esta a ser um sucesso e que ainda tem muito para dar.

Maria Espada, Matilde Garcia, 9ºD Na praia

Num dia de vera o, dois amigos saí ram a noite para ver o luar na praia. Pouco depois, ouviram algue m chama -los. Quando eles olharam para o lado, viram que era o presidente, pelo que ficaram a falar sobre o que ele tinha prometido fazer na aldeia. Depois, perguntaram sobre a parede colorida a entrada da aldeia, que tinha sido uma promessa que o presidente tinha feito. Aproveitaram ainda para perguntar sobre o prémio da junta que o presidente disse que ia dar e sobre as pegadas desconhecidas que tinham aparecido, perto da esta tua do avião, tambe m a entrada da aldeia. O presidente disse que tinham decidido atribuir o prémio a quem descobrisse de quem eram as pegadas junto ao avia o divertido, porque assim todos iam ajudar.

Enquanto eles falavam, começaram a ouvir um barulho estranho e tentaram perceber de onde vinha, quando, de repente, a beira-mar, viram um bau que eles pensaram ser um tesouro. Resolveram abri-lo, pois, o barulho vinha la de dentro. Quando o abriram viram uma caixa de música, um cavalo de peluche e va rios brinquedos de criança.

Foi enta o que se aperceberam que aquele bau na o continha um tesouro, mas sim brinquedos pertencentes a uma criança.

Beatriz Pimenta 8º F

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Um dia fui ao jardim com uns amigos. Eles queriam muito brincar no escorrega, mas o tempo começou a ficar escuro, parecido com o luar e tivemos que ir embora. Quando acordei no dia seguinte, fui ligar a televisa o e vi o presidente a falar sobre o ví rus, contudo, tive de mudar o canal, porque tinha prometido deixar as outras pessoas da casa verem televisa o e fiquei triste. Passadas algumas horas, vi um desenho colorido cheio de muitas cores diferentes. Algumas semanas depois, decidi ir com os meus amigos a praia, porque estava muito calor e a a gua estava muito fresca. De repente, recebi uma boa notí cia, e percebi que tinha que dar um prémio a pessoa. Ainda na praia, horas depois, vi um ca o abandonado que estava a deixar pegadas e decidi adota -lo. Certo dia, apo s a escola, fui viajar com o meu novo ca o de avia o. Quando la entrei, havia uma pessoa sentada ao meu lado, estranha, mas que eu achei engraçada, pois so fazia piadas. Quando dei por mim, estava a dormir e a sonhar com um tesouro brilhante, mas tinha os auscultadores colocados e na o tinha conseguido ouvir onde estava o tesouro. Quando cheguei ao meu destino, fui para um hotel, mas no mesmo dia fui sair para conhecer pessoas novas.

Liliana Mariano 8º F

Era uma vez um grupo de amigos que estava a tirar umas curtas fe rias, numa zona de praia. Era de noite e estavam a observar o luar. Ja na o precisavam de usar ma scara pois a Covid-19 tinha terminado, segundo o presidente. Como todos os amigos ja na o se encontravam ha bastante tempo, prometeram nunca se separar. O ce u, naquela noite, estava muito colorido. Logo a seguir, foram para a cabana ver, na televisa o, os prémios Grammy. Um dos amigos reparou que o grupo deixou va rias pegadas de a gua e areia no cha o, que limpou de seguida.

No dia seguinte, foram todos ao centro comercial e depararam-se com uns aviões de papel com desenhos divertidos. Acabaram por comprar um deles, com uma nota de música. Decidiram, enta o, que a partir daquele dia, esse avia o de papel seria o tesouro do grupo.

No u ltimo dia daquelas fe rias, decidiram ir andar de cavalo junto ao mar. Infelizmente, o cavalo deu-lhes uma patada e na o sobreviveram. O cavalo chamava-se Kevin e foi condenado a pena perpe tua.

Cristiana Conceição 8.º F

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A importância do sonho

“...tenho em mim todos os sonhos do mundo” e um excerto de um verso de A lvaro de Campos (hetero nimo de Fernando Pessoa) sobre os sonhos e a sua importa ncia. Como e que um produto da nossa imaginaça o pode ser ta o importante? O que mais importa e o nosso psicolo gico, como ele reage ao que sonhamos para a nossa vida futura e como ele reagiria se deixa ssemos de sonhar. O sonho e como um alimento, quando na o temos alimento, deixamos de viver. O sonho e o que nos motiva a viver, e um propo sito que nos faz querer viver e na o desistir. Existe algue m que na o tenha um sonho? Eu duvido, mesmo que digam que na o te m, la no fundo te m. Na o e possí vel algue m querer viver sem ter um sonho, se na o tens nada para realizar na tua vida, para alcançar, algo que penses “sera que um dia eu vou conseguir realizar isto?”, na o tens motivaça o para viver. Eu sei que com estas palavras este assunto fica um pouco pesado, mas pensa: quais sa o as tuas razo es para viveres, quais sa o os teus sonhos? Acho que todas as crianças ja foram questionadas sobre qual era o seu maior sonho, o que elas sonhavam para o seu futuro. As crianças sa o muito verdadeiras, quando elas respondem a uma pergunta destas com honestidade, consegue-se ver o brilho nos seus olhos e como elas se iluminam com os sonhos. E isto que um sonho faz, ilumina a vida. Quando se tem sonhos, e como um caminho cheio de luz. Seja qual for o sonho, e o nosso sonho. Algo que queremos viver, e cabe-nos a no s fazer com que esses sonhos se realizem, porque, se na o formos no s a faze -lo, ningue m o fara . Podemos ter como exemplo de um sonho realizado o sonho de uma naça o. Um sonho que, depois de muita luta, se realizou. E que se tornou uma celebraça o a liberdade, o 25 de abril. Outro sonho que foi concretizado foi o sonho de Martin Luther King: “I have a dream”. Eu tenho um sonho, um sonho profundamente enraizado no sonho americano (…). Temos como verdade (…) que todos os homens nascem iguais (…). Sonho que um dia, nas colinas da Geo rgia, os filhos dos antigos escravos e os filhos dos antigos proprieta rios de escravos se sentara o a mesa da fraternidade (…). Sonho que um dia os meus quatros filhos vivera o num paí s onde sera o julgados na o pela cor da sua pele mas pelo seu cara ter.” Luther King, Discurso de 1963. Um sonho que se tornou realidade.

Como A lvaro de Campos diz, “...tenho em mim todos os sonhos do mundo”, posso ter os sonhos que eu quiser. Se um deles se realizar, eu irei ser a pessoa mais feliz deste mundo. Acho que isso e o mais importante, a felicidade, especialmente a felicidade que ocorre quando se realiza um sonho. Os sonhos fazem falta para termos esperança, para na o desistirmos, para vivermos, para acreditarmos em no s.

Catarina Gomes, 10º B

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A ambição humana

A ambiça o humana pode ser definida como o desejo de possuir ou obter algo, podendo ser um bem fí sico ou imaterial. Este sentimento humano e muitas vezes criticado e glorificado simultaneamente, como se pode ver no excerto do poema de Carlos Drummond de Andrade «bicho da terra ta o pequeno». Atrave s deste excerto, Carlos Drummond de Andrade critica diretamente a ambiça o humana, expondo o qua o gananciosos e cobiçosos sa o os seres humanos, revelando a sua insatisfaça o incura vel em relaça o a sua pro pria realidade. Como exemplo desta necessidade permanente de sempre querer algo mais, o poeta refere como o ser humano, depois de se aborrecer de estar na Terra, ambiciona ir para a Lua, pois esta e supostamente mais interessante. Depois de conquistar a Lua, decide que esta tambe m se torna entediante, e enta o decide explorar Marte. Com estes exemplos,o poeta tenta expor o ciclo vicioso e contí nuo que os humanos criaram para as suas pro prias vidas, sugerindo que e algo intemporal e que, por isso, ira sempre impulsionar a descoberta de algo superior. Nesta primeira interpretaça o superficial, podemos ver que o poeta pretende criticar negativamente a ambiça o humana, e como as pessoas esta o constantemente insatisfeitas, ambicionando sempre algo mais, algo que na o te m, e este desejo intermina vel e insacia vel dos seres humanos que os faz desafiar o regular e a monotonia da vida e que os faz ser psicologicamente fortes e conscientes, mas tambe m nunca satisfeitos com as suas pro prias conquistas e realizaço es. Apesar, de numa primeira ana lise, parecer que Carlos Drummond de Andrade apenas critica negativamente a ambiça o humana, pode verse, pelos seus exemplos, que foi este desejo impetuoso e absoluto de querer explorar mais e obter mais que permitiu ao ser humano evoluir enquanto espe cie, sendo a enumeraça o de grandes conquistas para o conhecimento das pessoas a prova deste facto. Atrave s desta interpretaça o mais indireta, pode-se, enta o, presumir que uma das mensagens que o poeta quer transmitir com este poema e que o miste rio e desconhecido excitam a curiosidade e vontade humana de explorar e descobrir mais sobre a sua realidade permitindo que existisse uma evoluça o das pessoas enquanto seres. Assim, atrave s da ana lise e interpretaça o deste excerto do poema «bicho da terra ta o pequeno», escrito por Carlos Drummond de Andrade, pode-se concluir que a ambiça o e algo tanto negativo como positivo, que permite a obtença o de mais conhecimento e, portanto, possibilita a evoluça o do ser humano, mas tambe m que o corrompe tornando-o permanentemente insatisfeito e ganancioso. Talvez a ambiça o na o passe de um mal necessa rio, de um conceito que toca a linha que separa o bem do mal, ou talvez na o passe de uma ilusa o do subconsciente que tem como objetivo permitir a evoluça o, mas na o se pode discutir que a ambiça o e ,sem du vida,uma constante nas vidas humanas que impulsiona o Homem a agir e lutar por algo. Assim, a ambiça o humana pode ser tanto bene fica como prejudicial, dependendo do quanto esta controla os pensamentos e aço es. Como diz um ditado popular, a diferença entre o reme dio e o veneno e a dose.

Carolina, Batista, 10º A

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Os galos nas cabeças

Era uma vez um macaco chamado Emí lio que adorava comer bananas e saltar nos troncos das a rvores. Um dia, o Emí lio saltou ta o alto ao luar que bateu com a cabeça num tronco: -Ai, a minha cabeça! Quando o presidente da Repu blica das Bananas viu aquilo, mandou chamar um me dico. O me dico Gaude ncio que era um burro disse: -Eu prometo que vou tratar de ti, Emí lio! Mas quando o Gaude ncio viu o que se passava, disse: -Ai, ai, Emí lio mas que grande e colorido galo tens aí na tua colorida cabeça! -Ai, ai, Sr. Doutor pode-me tirar esta dor? Eu na o estou a aguentar e ainda queria ir a praia hoje. -Tu vais melhorar Emí lio, eu garanto-te. -Ai Sr. Doutor se me curar, eu dou-lhe um prémio! -Um pre mio Emí lio, que tipo de pre mio? -Ah! Na o posso dizer, mas sei que vai gostar. Enta o o Sr. Doutor pediu-lhe para parar quieto com a cabeça, pois ja na o estava a aguentar. -O Sr. Doutor, mas aquelas pegadas sa o de que ? O Doutor, a pensar no que iria dizer, respondeu: -Ah! Aquelas pegadas… Elas sa o de um monstro e ele vai-te comer SE NA O PARARES QUIETO COM A CABEÇA! -Olhe, Doutor, um avião. -Onde Emí lio? E, de repente, za s… o Doutor levou com o avia o na tola. -Ai, que divertido! -disse o Emí lio. -Divertido era na o me doer a minha querida e pensadora cabeça! -Ah, ao menos na o sou so eu que tenho um galo! –disse o Emí lio. -Pois… -disse o Doutor. De repente, caiu um tesouro do ce u… -TRUZ! -Ai! -disse a enfermeira Marraquelle. -Meu Deus, Marraquelle, a sua cabeça tem um enorme galo! -disse o Doutor. Entretanto, ouve-se uma música vinda, na o se sabe bem de onde, mas o Emí lio disse: -Olhem, o gelado vem a trote. -A trote, Emí lio, como assim? - disseram o Doutor e a Enfermeira. -Enta o, o gelado vem num cavalo! - disse o Emí lio. -Ah tive uma ideia, vamos por o gelado nas nossas cabeças e assim as cabeças ficam melhores. E assim o fizeram, e as cabeças ficaram curadas.

Diogo Domingos 8.º F

Escritas...

11.ºD

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