revista de processos gráficos Diagramação e produção Gráfica Grazielle Moraes Dias abril 2017 - espm rio
IMPRESSÃO OFFSET
Histórico
Senai, Rio de Janeiro.
A tecnologia de impressão offset foi inventada em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, litógrafo de Nova Jersey, Estados Unidos, mas também foi patenteada pelo alemão Caspar Hermann, que vivia em Baltimore, cidade do estado norte-americano de Maryland. Apesar do surgimento no início do século passado, o sistema só chegou ao Brasil na década de 1920, mesmo assim de forma lenta e pouco difundida. Mesmo com o lento desenvolvimento do setor, em 1922 a Companhia Lithographica Ferreira Pinto, do Rio de Janeiro, resolveu empregar o mais novo método de impressão. Na época, a empresa imprimia quase que exclusivamente para a fábrica de cigarros Souza Cruz. Dois anos mais tarde, em 1924, foi a vez da Gráfica e Editora Monteiro Lobato, de São Paulo, dar sinais de modernidade ao fazer uso de equipamentos offset.E assim houve crescimento desse processo.
Etapas de produÇão
O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanqueta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simplesmente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e, daí, para o papel.
As máquinas dotadas de sistemas CTP (computer-to-press),permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos.
Acabamento
O acabamento é a última etapa do processo de impressão offset. É quando os enormes rolos de papel, que agora estão impressos, são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidos com grampos e cola.
faca tipográfica - corte especial
Acabamento corte reto Laminação
As cores na impressão Offset
Esse processo faz uso de pequenos pontos (retículas) de cor para atingir as tonalidades possíveis variando entre diâmetro (tamanho) dos pontos e o espaçamento entre eles. Esse método causa uma ilusão de ótica, fazendo com que o cérebro identifique as cores de acordo com os espaços e tamanhos dos pontos Com a união dessas quatro cores principais é possível gerar um vasto número de coresdo mudar suas relativas porcentagens (tamanho dos pontos), além wde seus espaçamentos.
Aplicações para publicidade
Fornecedores Gráfica Artes Gráficas - Bonsucesso, Rio de Janeiro Gráfica e editora Grmset - Bonsucesso, Rio de Janeiro Printi - Gráfica Online. Infinity Graphic – Tijuca, Rio de Janeiro. Skilo Artes Gráficas - Rua Eudoro Berlinck, 9 Higienópolis - Rio de Janeiro, RJ Senai Artes Gráficas - Maracanã, Rio de Janeiro.
serigrafia
Histórico Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada pela pressão de um rodo ou puxador, através de uma tela preparada, Matriz serigráfica que é normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A “gravação” da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo
a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotossensível que foi exposta a luz. Serigrafia vem do grego e significa “escrita em seda”e o silk-screen vem do inglês “tela de seda” pois foi confeccionado em seda pelos chineses antigos, sendo substituída pelo nylon e poliéster com o passar do tempo, por apresentar maior resistência aos produtos utilizados durante o trabalho. São nada mais que impressões de figuras em uma superfície através de uma tela. Surgiram inicial mente no Oriente onde usava-se o estêncil pra aplicar padrões, em objetos, como madeira, tecidos ou mesmo paredes.
Os chineses utilizavam recortes de papel como uma espécie de mascara para se estampar em tecidos; técnica essa utilizada também para outras superfícies. O estêncil é considerado o pai da serigrafia, uma técnica antiga e muito utilizada até hoje.
e incrível que pareça não surgiu nenhuma técnica para substituí-la a altura até o momento. No ramo da impressão em tecidos e malhas, a impressão digital vem há anos tentando alcançar a serigrafia, porém sem sucesso até o momento.
Sua acensão aconteceu apenas no fim dos anos 50, quando a serigrafia começou a receber o devido valor quando os artistas que a usavam realçaram dois pontos importantes: a sua capacidade de adaptação e a sua característica gráfica exclusiva. Artistas como Warhol ajudaram no desenvolvimento contemporâneo da técnica que foi amplamente explorada comercialmente. A serigrafia evoluiu muito nos últimos anos, e por e incrível que pareça não surgiu nenhuma técnica para substituí-la a altura até o momento. No ramo da impressão em tecidos e malhas, a impressão digital vem há anos tentando alcançar a serigrafia, porém sem sucesso até o momento.
A serigrafia é uma técnica barata, pois seu processo que não exige maquinas ou tintas caras, e podem ser realizadas em espaços pequenos.
Etapas de produção 1 Elaboraçao da arte gráfica 4 Gravação de matrizes Estuda o estilo da estampa, cores, tipo, efeitos e localização; Cria o desenho da estampa; Softwares: PS, Coreldraw e Illustrator;
2 Separação de cores
Cada cor deve ser gravada em uma matriz diferente; Quando juntas, formam a figura final;
3 Impressão de fotolitos
A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa; As cores devem se encaixar perfeitamente na hora de silkar;
É passada uma emulsão fotossensível nos quadros de metal/madeira com uma tela esticada; Entra em contato com fonte de luz UV que endurece onde não está o fotolito;
5 Preparação dos insumos
Preparação do material usado na estampa; É feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito; As cores são matizadas/ misturadas, os rodos preparados;
8 Limpeza dos equipamen6
Impressão A camisa deve ser presa no berço da mesa de Silk para que fique bem posicionado o desenho; Coloca-se a tinta em um faixa horizontal acima do desenho na tela; Passa o rodo de aplicação sobre a tela, fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa;
7 Secagem e cura das tintas Para a secagem são usados secadores térmicos e flash cure; Tintas à base de água curam à temperatura ambiente; Plastisois precisam de cura em estufas;
tos São limpas as matrizes e os rodos para que estejam em perfeito estado para a próxima utilização;
A serigrafia na publicidade Andy Warhol Warhol, o pai da “pop art” revolucionou a arte ao abandonar os pincéis – indispensáveis ferramentas de trabalho de um artista tradicional – e utilizar técnicas de reprodução como a serigrafia. Ele queria denunciar o vazio, a frieza e a mecanização da sociedade do século passado e a técnica da serigrafia sobre tela e, posteriormente, sobre papel de parede, aliada à tinta acrílica, foi ideal para isso, já que era feita de forma mecânica e seriada, com quase nada do elemento “emoção”, tão defendida por pintores de todos os tempos.
As obras “210 Garrafas de Coca-Cola” (1962 – serigrafia e acrílico sobre tela), “Marilyn” (1962 – serigrafia e acrílico sobre tela), “Lata de Sopa Campbell” (1962 – serigrafia e acrílico sobre tela) e “Instalação de Vacas” (1966 – serigrafia sobre papel de parede) são exemplos de serigrafia.
Fornecedores no Rio de Janeiro Zen serigrafia Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 2260 - Higienópolis Telefone: (21) 3095-7626
Silk Atelier Endereço: R. Nogueira da Gama, 16 - São Cristóvão Telefone (21) 2508-2319
Carioca Silk Endereço: R. Regente Feijó, 28 - Centro Telefone: (21) 2510-2671
Studio Prosilk Endereço: R. Sr. de Matozinhos, 435 - Estácio Telefone: (21) 2293-8905w
Copasilk Artesanato & Silk-Screen Endereço: Rua Siqueira Campos, 143 - Sala 24 e 25 - Copacabana Telefone: (21) 2235-3433
ImpressĂŁo Digital
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Como tudo começou? Físico, cientista e curioso, Chester Floyd Calrson percebeu que era necessário um equipamento de cópias através de fotos que fizesse a reprodução de conteúdos com textos e até mesmo com imagens. Para isso, ele desenvolveu uma máquina que era capaz de reproduzir textos e imagens através de cópias em fotos. A invenção de Chester foi pioneira e desbravadora, marcada nos registros históricos em 1938, conseguiu desenvolver a primeira impressora no estilo de fotocopiadora.
Em um sistema de força, temperatura e eletricidade, o toner era levado ao papel e lá depositava o desenho da fotocópia feita do material original. Este sistema de impressão, basicamente conhecido como Xerox, foi o pioneiro no foco.
A evolução da impressão
Em 1953, foi criada a primeira impressora de alta velocidade (para a época). Esta impressora foi utilizada no Univac, o primeiro computador comercial da história e fazia a representação das imagens por meio de impacto, colidindo uma agulha ou O cientista utilizou a tecnologia da roda de caracteres contra um fita eletrografia, introduzindo a eletrici- de tinta que dava-se a produção da dade estática em cilindros sensíveis impressão, porém a imagem não às fotografias e que registravam o era muito nítida. material que precisava ser impresso através da imagem do documento Em 1983, a empresa Hewlett Packoriginal, que era refletida por um ard(HP) em parceria com a Canon, sistema de espelhos. criou a primeira impressora a laser. Este cilindro arquivava o desenho Este tipo de impressora utiliza um da imagem original, e um toner era laser especial para impressão. A ativado através da carga elétrica qualidade em relação a tinta duplique compõe a imagem científico cou, e foi solucionado o problema e comercial para equipamentos de de impressão de imagens com reprodução de material gráfico. muita tinta, que ficavam molhadas e escorriam antes de secar.
Como funcionava?
Tipos de Impressoras - Impressoras a Laser
O princípio de funcionamento do modelo a laser é a eletricidade estática. Primeiro, uma carga elétrica positiva é aplicada em toda a extensão do cilindro fotorreceptor, que é rotativo. Então ele começa a girar, enquanto o raio laser descarrega pontos específicos correspondentes à imagem ou texto. Dessa forma, o laser cria um desenho eletrostático no cilindro a partir das informações armazenadas na memória da impressora, transmitidas pelo computador. A partir daí que o toner entra. O toner consiste em um pó fino, composto de carbono e polímero, que tem carga elétrica positiva. Por causa disso, ele fica depositado nas áreas descarregadas pelo laser, que têm carga negativa, e é repelido pela área restante, de carga positiva.
Nesse momento o papel sai da bandeja, recebe uma carga negativa mais forte que a da imagem eletrostática e passa pelo cilindro. Ao entrar em contato com a peça, o papel atrai o pó e assim fica com a imagem gravada. O tambor cilíndrico é então descarregado para que o papel não fique preso a ele. Para que o toner seja fixado ao papel, este precisa passar entre dois outros cilindros, que recebem o nome de fusor. Os rolos são aquecidos, fazendo com que o toner se funda à folha ao passar por eles. O último passo é a folha ir para a bandeja de saída. Neste ponto, o cilindro inicial é totalmente descarregado, ficando pronto para uma próxima impressão.
- Impressora Matricial A tecnologia de impressão matricial é uma das mais antigas e é baseada na união de vários pontos formados a partir de uma matriz. Conhecidas também como impressoras de impacto, a impressora matricial possui uma cabeça de impressão, onde estão todas as agulhas que farão a transferência da tinta da fita para o papel que será impresso. Cada agulha, no momento certo, bate na fita que marca o papel, formando um ponto. O conjunto de vários pontos, constrói uma forma que pode ser desde um pequeno ponto, uma letra, até um desenho simples ou mesmo um gráfico. No início de seu lançamento, as impressoras matriciais possuíam apenas nove agulhas e só imprimiam em uma cor apenas, sendo a cor mais comum, preta ou azul marinho. Depois lançaram para alguns modelos, refis de fita de outras cores, como verde e o vermelho. Contudo, diante de modelos mais modernos, rápidos e cheios de recursos, o primeiro impulso é considerar a impressora matricial como obsoleta. Afinal, ela foi um dos primeiros lançamentos do mercado. Mas esta é a apenas a primeira impressão, já que para algumas funções ela continua sendo útil.
Impressora matricial por dentro
Mas existem vantagens da impressora matricial, já que é possível imprimir vários papéis de uma vez só utilizando papel carbono. Esta função pode parecer ultrapassada para as novas gerações, mas tem utilidade em estabelecimentos comerciais, por exemplo. Para quem vai imprimir grande quantidade, terá ainda uma redução no custo final, já que a essa impressora tem a seu favor a resistência e o baixo preço dos suprimentos, se você levar em consideração que é uma impressora para uso empresarial.
Maquina de nota fiscal é uma matricial
O processo de funcionamento da impressora a laser é bastante completo. A velocidade da impressão é o ponto forte da impressora a laser. No geral, tais impressoras são capazes de imprimir um documento em menos de três segundos. A precisão é um outro atrativo, com alta resolução e sem risco de “borrões” de impressoras que utilizam tinta.
um cristal chamado Piezo Elétrico, que muda de formato ao receber um sinal elétrico. Foi uma daquelas invenções que mudam diretamente o dia a dia das pessoas, principalmente no trabalho. E a Epson ainda usa este mesmo método até hoje. A tinta é sugada para a cabeça de impressão e para o papel formando textos e fotos, em tons de cinza ou coloridos, conforme o arquivo original e a escolha do usuário. Esta tecnologia abriu espaço para o chamado jeitinho brasileiro. Surgia a com Bulk Ink. Este sistema é uma intervenção na mangueira que supre a cabeça de impressão com tinta. Ao invés de sugar o conteúdo dos cartuchos, ela passa a usar a tinta de quatro recipientes, que podem ter tamanhos variados dependendo do uso, acoplados em sua lateral. O custo é menor porque paga-se apenas a tinta e não a estrutura do cartucho em si.
- Impressora a jato de tinta A Impressora jato de tinta foi criada pela megacorporação japonesa Epson, no início da década de 1990. Nesta época, a companhia já dominava o mercado com a tecnologia matricial e decidiu investir em um novo produto que trouxesse mais qualidade às reproduções e aos clientes. O segredo dessa nova empreitada foi um mineral,
Bulk Ink em uma impressora
Utilização da Impressão digital na Publicidade Impressão digital utilizada para envelopar vagões de metrô.
Propaganda na lateral de um prédio.
Propaganda do Horti Fruti em outdoor.
Gráficas de impressão digital no Rio de Janeiro
– Gráfica Riomega:
- Copy House Digital
Rua Alcindo Guanabara, 15 Sala 601 – Cinelândia, Rio de Janeiro
Rua 7 de setembro, 34 - Centro (21)2508-6000
(21)2532-0143 (21)3331- 6559
– Copiar Print: Av. Nossa Senhora de Copacabana 1138 loja D - Copacabana (21) 2287-5473 / 96944-1118 atendimento@copiarprint.com.br
– Nacional Gráfica: Rua Apacê, 47 loja B - Del Castilho (21)3902- 6853 (21)97033-7208
Fontes: - https://pt.wikipedia.org/wiki/Impressora_a_laser
– Menon Gráfica Digital: Rua da Passagem, 78 - Loja C, Botafogo (21)22954895
- museuequipe08.blogspot.com. br/2011/11/impressoras.html - http://www.historiadetudo.com/ impressora
FLEXOGRAFIA
Histórico: O sistema de impressão flexográfica é um avanço do sistema de impressão tipográfica que se inspirou na tipografia (que por sua vez se inspirou na xiligravura). As primeiras impressoras vieram praticamente em sua maioria importadas da Alemanha para os Estados Unidos, onde recebeu um nome derivado à impressão com clichê de borracha. Em 1920, a impressão que já era utilizada um pouco, começou a ser usada em grande escala, e isso deu inicio a uma valorização de formas de impressão. No inicio, o nome do sistema de impressão era anilina, porque usava tinta à base de corantes de alquitrán (da mesma família dos óleos de anilina).
O termo cientifico anilina dava a impressão que produtos impressos pelo novo sistema poderiam causar algum mal para quem se envolvesse; como por exemplo: os fornecedores, vendedores, que ficaram preocupados com essa visão negativa e perigosa acabaram resolvendo lançando a escolha de um novo nome, que fosse melhorar a imagem dessa forma de impressão. O nome foi escolhido como Flexografia dentre muitos nomes enviados para a redação de revistas técnicas da época, numa escolha de mais de 200 nomes, um foi escolhido, flexografia. Durante muito tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas porque no início elas não tinham uma boa reputação, eram maquinas muito grandes e um pouco atrapalhadas, desajeitadas.
Tinham muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas. Muitas vezes eram fabricadas na própria gráfica. Após a 2ª guerra a Flexografia deu grandes passos em termos de evolução e utilização. A definição de flexografia oficial se diz por: um sistema de impressão tipográfico que usa clichês de borracha e tinta liquidas de rápida secagem. A impressão é rotativa direta, na qual os clichês a base de resinosa em alto relevo são ajustáveis sobre os cilindros do sistema. Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, geralmente por circulação de ar quente.
O sistema de impressão flexográfica tem como características principais a utilização de uma forma flexível em alto relevo, utilização de tinta líquida (à base de água ou solvente), sistema de impressão direto. A área que vai ser impressa fica em relevo e quando a superfície é entintada, a área que fica ao redor (mais baixa) não recebe tinta e, por isso não imprime. A tinta é trasferida do clichê diretamente para o suporte, conhecido como filme de embalagem flexível e comumente utilizado em embalagens de produtos. A chapa de impressão é flexível e pode ser montada sobre os cilindros de chapa com fita adesiva. Pode imprimir sobre papel, celofane, polipropileno, follhas metálicas e plásticos. No caso de termoplásticos é praticamente usado em flexíveis, tais como sacos e sacolas plásticas. A máquina impressora é composta por um rolo tomador de borrachaque passa a tinta à matriz. Um cilindro porta matriz, onde é montado o cliché de borracha. Um cilindro impressor. A impressão atinge até 48 linhas no método convencional, variedade de suportes e pelo seu preço, barato na relação quantidade supert tiragens/custo.
Funcionamento: O sistema é composto pelo: • Tinteiro • Cilindro tomador (borracha) • Lamina que tira o excesso de tinta do cilindro • Cilindro anilox que passa a tinta à matriz. • Cilindro porta-cliche • Cilindro de pressão. O clichê (forma) é como se fosse um carimbo onde serão entintadas somente as áreas em alto relevo, que é fixada no cilindro porta clichê da impressora, onde sera realizada a aplicação da tinta na superfície da imagem em alto relevo e inversa. Existem vários tipos de clichê, dependendo das características da maquina ou do substrato. A racle pode ser usada em sistema com dois cilindros (tomador e o anilox) ou em sistemas com apenas um cilindro (anilox).
No cilindro anilox a sua superfície é toda gravada com alvéolos, que permitem que seja transferida ao clichê somente o volume de tinta que suas celular suportam. A lineatura e o tipo alvéolo do anilox permitem calcular a capacidade volumétrica exata. A área chapada do clichê captura um maior volume de tinta comparado a um ponto de reticula. O entintamento é proporcional a área de contato.
Processos: Nem toda tinta absorvida pelo anilox ĂŠ transferida pro clichĂŞ, sempre tem um filme de tinta residual no interior das celular depois do contato com o clichĂŞ. Sistema de secagem acontece so no final. Os aquecedores instalados pra secagem podem usar luz ultravuioleta ou por feixe de eletrons.
Aplicações mais comuns: • • • • •
Rotúlos Embalagens Sacolas / Sacos Filmes técnicos Revistas
Mercado onde atua: A flexografia pode imprimir praticamente qualquer tipo suporte, e atua em diversos segmentos, desde a impressão em banda larga (embalagens) até a banda estreita (etiquetas e rótulos), como no item anterior de principais aplicações. Apesar de ter sido vista por muito tempo como um processo de impressão de pequena ou baixa qualidade e até mesmo mais perigoso, quando comparada à rotogravura, o avanço tecnológico da flexografia levou-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a impressão rotogravura ou offset, desde que sejam observados os inúmeros controles e monitoramento das variáveis durante o processo.
1. Editorial (periódicos); 2. Promocional (embalagens e peças de apoio) - o maior crescimento da flexografia encontra-se no ramo das embalagens flexíveis (nylon, poliéster, alumínio, papel etc.), etiquetas e rótulos auto-adesivos e as embalagens de papelão ondulado. Pode-se também imprimir materiais decorativos, a exemplo dos papéis para presente, móbiles, crepom, papel tissue, TNT (tecido não-tecido) dentre outros. Imprime-se também a cerâmica, tecidos, fórmica e bens duráveis. A tinta para impressão flexografica chegou a pouco tempo na padronização, consistência de cores, uniformidade, aderência ótima, alta performance em todos os segmentos, sem falar das tintas produzidas em nanotecnologia. Poderia ate dizer que chegaram ao topo da excelência. Porém, existem atualmente os desafios de “brand owners” (que são os proprietários de marcas de embalagens, rótulos, etiquetas, bilhetes, tags, sacaria e sacolas) precisam que as cores de suas marcas tenham consistência em todas as suas embalagens, todos os tipos de substratos e processos de impressão, que mantenham um padrão global e possam ser reconhecidas nas prateleiras.
Curiosidades: Uma das vantagens da flexografia é a capacidade para imprimir sobre uma ampla gama de superficeis, desde ásperos e grossos até suaves e lisos, desde papel absorvente até suportes brilhantes e de alumínio. As tintas líquidas são de rápida secagem, podendo-se imprimir sobre substratos não absorventes, necessitando geralmente de um sistema de secagem composto por aquecedores, ventiladores e exaustores, para uma perfeita secagem da tinta sobre o substrato. Tintas à base de água, diminuindo a poluição e o forte cheiro dos solventes. Possibilidade de adaptar diversos sistemas de saída, como por exemplo com corte e vinco, hot-stamping, cadernos, etc. A qualidade da impressão flexografica compete de igual para igual com outros processos de impressão, principalmente na impressão de rótulos. Com as novas tecnologias de gravação de Anilox a laser e a evolução para clichés Digitais e em HD, a flexografia deu um grande salto qualitativo, na impressão de imagens com altas lineaturas e excelentes resultados finais.
Preco dos rótulos, levando em conta que os clichês são hoje recursos muito baratos, porque sao confeccionadas à base de fotopolímeros ou elastómeros flexíveis, que além de serem matérias-primas com preço mais acessível, como consequência, tornam as futuras alterações das etiquetas muito mais baratas e de muito mais rápida produção. Reducao de stocks, devido a possibilidade e viabilidade de tiragens mais reduzidas. Com os custos de alterações muito mais baratos, pode comprar lotes relativamente menores, o que proporciona stocks mais reduzidos. Determinados produtos, precisam de constantes alterações do rótulo devido a alterações de características do próprio produto, como nas imagens seguintes. Mercado muito alargado, porque a flexografia é capaz de satisfazer os mais diversos setores de atividade ou mercados, porque imprime variados materiais. No segmento de Rótulos existe uma enorme variedade de materiais auto-adesivos surgindo cada vez mais soluções.
Fontes: http://www.cataia.net/2014/06/08/ como-funciona-flexografia/ https://pt.slideshare.net/paulomatosjr/flexografia-apresentao