N.º 09 - Maio 2014
Puget Sur Argens millennium
Clint Moore entrevista
CPPS
competição
Zombieland cenário
Ryan Moorhead entrevista
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14-15 Perfil
32-41 Galeria
Kyle Milton
18-25 CPPS
26-30 Entrevista
Ryan Moorhead
índice 06–07 Equipa
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Editorial
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Notícias
12–13
Destaque Cuidado! O futuro chegou!
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índice
14–15
42-45
18–25
46-58
26-30
60-79
32-41
80-87
Perfil Kyle Milton Competição CPPS Entrevista Ryan Moorhead Galeria Zebras
O Legado Zane KJ Mañasco Entrevista Clint Moore Millennium Puget-Sur-Argens Miss GRIP Ana Novo
60-79 Millennium
88-93 Cenário
Puget-Sur-Argens
Zombieland
80-87 Miss GRIP - Ana Novo
46-58 Entrevista Clint Moore
88-93
Cenário Zombieland
94-97 Review KLR
98-100 Review DM14
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Agradecimentos
94-97 Review - KLR 98-100 Review - DM14 índice
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INTRODUCING THE ALL NEW
DM14 THE CHOICE OF CHAMPIONS™
A TRUE EVOLUTION IN PERFORMANCE AND TECHNOLOGY. The DM-14 represents over ten years of paintball marker evolution. Our customers and athletes demanded perfection, so that’s what we strived for in all our design decisions. Revamped and rebooted, the DM-14 is smaller and more air efficient than previous incarnations of the DM, with a streamlined design, nearly half an inch shorter than the DM-13. It is also easier to clean and maintain than ever before. When you take the field you can be sure DYE has spared no expense in putting pure performance in your hands, as the DM-14 has been born again hard.
TO SEE ALL THE DM14 COLORS AND PGA PATTERNS VISIT DYEPAINTBALL.COM DYE GERMANY Albert Einstein Str. 2 B 77656 Offenburg, Germany, P +49 (0)781 639 349 91 F +49 (0)781 120 302 99 DYE Precision, Inc. USA 10637 Scripps Summit Ct. San Diego, CA 9213, P 858-536-5183 F 858-536-5191 DYE ASIA No. 253, Guojhong Rd., Dali City, Taichung County 412, Taiwan (R.O.C.), P +886 (0) 4-2407-9135 F +886 (0) 4-2407-2090
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Copyright ©2013 DYE Precision, Inc. The stylized “dye” logo, the “sphere” logo, the “dm” logo are either registered trademarks, trademarks, or design trademarks of DYE Precision, Inc. DYE Precision, Inc. U.S. Patent # 5,613,483; 7,594,503; 7,765,998. OTHER U.S. AND INT’L PATENTS PENDING. Covered by one or more of the following U.S. Patents, 5,613,483; 5,881,707; 5,967,133; 6,035,843 and 6,474,326. For a complete list of patents please visit www.dyeprecision.com/patents
RITA PEREIRA Responsável pela paginação da GRIP. É designer de comunicação.
PEDRO SIMÕES Editor de fotografia da GRIP. Fotojornalista credenciado e conhecido pelo seu mau feitio.
ANDRÉ FARIA O homem do cenário. Se mete camuflados, réplicas de armas e diversão, este homem está lá.
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DANIEL TEIXEIRA O puto da revista. Ele é o responsável pelo nosso website e por todos os bits e bytes.
ZANE KJ MAÑASCO Se não estiver a disparar está a fazer magia no computador. A loucura e genialidade de design numa única pessoa.
HANDY TIMS Quem melhor para nos ajudar que um dos designers da RSH. Qualquer assunto relacionado com a imagem, é com ele!
HUGO BETTENCOURT Se existe alguma novidade no nosso desporto, ele já o sabe. O homem da notícias!
RITA RISCADO A nossa «irlandesa» traduz e aturanos à brava com as nossas dúvidas. Sem ela, vocês não nos entendiam!
DUARTE GOMES O grande mecânico de serviço. Poucos percebem tanto de marcadores e acessórios de paintball como ele.
ANDRÉ GOMES Um dos «putos» da equipa. Domina o Inglês e ajuda-nos a traduzir alguns milhares de palavras por edição.
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Propriedade de André Filipe Sobreira Garrido NIF: 227215290 Redacção: Rua General Taborda Nº3 - 1º 1070-137 Lisboa Registo na ERC: Nº 126231 Periodicidade: Trimestral
DIRECTOR EDITOR MARKETING E PUBLICIDADE FOTOGRAFIA
André Garrido (mail@grippaintball.com) André Garrido (mail@grippaintball.com) Carla Peixoto (carla.peixoto@grippaintball.com) GRIP - Photo Services Axel Gaudin by Jani Andersson
A GRIP - Paintball Magazine ou André Filipe Sobreira Garrido não são responsáveis pelo conteúdo dos anúncios nem pela exatidão das características e propriedades dos produtos e/ou bens anunciados. A respetiva veracidade e conformidade com a realidade são da integral e exclusiva responsabilidade dos anunciantes e agências ou empresas publicitárias.
INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS POR QUAISQUER MEIOS
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editorial Por André Garrido Director GRIP
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omo muitos sabem a GRIP — Paintball Magazine nasceu com um tempo limitado à nascença. Tínhamos prometido a nós mesmo que se este projecto não tivesse o êxito expectável ao fim de dois anos, fecharíamos as portas. Uma coisa é certa, graças a todos vocês, este projecto teve um sucesso inesperado. Ao fim de um ano tínhamos mais leitores do que esperávamos alcançar nos dois anos projectados, e no final do ano passado ultrapassámos os mais de 150 000 leitores num ano. Mantendo a mesma fórmula vitoriosa que vos temos apresentando, com textos imparciais e fotografias de topo, queremos inovar, queremos arriscar e mostrar-vos mais campeonatos, mais jogos de cenário, dar a conhecer os grandes jogadores e ao mesmo tempo dar valor às equipas mais pequenas. Teremos ainda algumas surpresas ao longo do ano! Neste número passamos em Inglaterra para vos mostrar uma das provas mais competitivas da Europa: CPPS. Claro que não deixamos de lado a grande prova europeia em Puget-sur-Argens, bem como o evento mais assustador do ano, Zombieland. Tivemos o prazer de entrevistar uma das grandes transferências da off-season, Clint Moore, e um dos jogadores mais agressivos da actualidade, Ryan Moorhead. Temos ainda uma nova rubrica onde seguimos todos os passos de uma equipa acabada de criar, para que possamos perceber as dificuldades normais às equipas pequenas que desejam alcançar divisões mais altas. Como sempre apresentamos as nossas reviews, desta vez com a novíssima DM14 e a máscara com mais estilo do mercado, a KLR. E apresentamos, claro, a nova miss GRIP!
editorial
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Cyborg 6
Ninja Pro V2 O novo regulador Ninja Pro V2 oferece um novo design de válvula que permite aumentar o fluxo de ar em 30%. O seu output é ajustável entre os 450 e 800 psi. Existem ainda mais duas versões: SLP (Super Low Pressure) e SHP (Super High Pressure).
A Macdev vai lançar um novo marcador – Cyborg 6. Vem com um grip macio e o coice foi redireccionado para trás em vez de para cima. O sistema da ram também foi modificado de modo a proteger o corpo do marcador.
Facebook proíbe paintball
Mini GS A Empire lançou a Mini GS com muitas e novas características, como um novo punho em borracha com protecção de tinta e chuva. Conta ainda com um novo botão on/off para uma remoção de botija mais facilitada.
O facebook passou a considerar o marcador de paintball como uma arma. Esta comparação encontra-se nos «conteúdos proibidos» dos anúncios e histórias patrocinadas desta plataforma. Dessa forma, qualquer empresa que esteja a promover o nosso desporto encontra-se impedida de o fazer à partida.
Malão Hardbody A HK lançou um novo malão para transportar o material. Depois do sucesso com o modelo Rock N’ Roller, a marca lançou um modelo um pouco mais sóbrio mas mais funcional, sendo impermeável e tendo rodas silenciosas, bolsa isolada para sapatos e separação para material sujo e roupa limpa.
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notícias
Virtue Pods A Virtue entrou no mercado dos potes. Inovaram criando dois tamanhos que conseguem fornecer a mesma quantidade de bolas em menor espaço. O novo PF135 é capaz de levar 135 bolas, o mesmo que os potes normais, mas com um tamanho 20% menor. Quanto ao PF165 tem exactamente o mesmo tamanho que os potes normais mas leva 165 bolas. Ambos os modelos vêm equipados com botões «press to unlock».
Novas cores na i4 A DYE lançou três novas cores para as protecções e straps da I4. Os nomes das cores são: Tie dye, Trinity and Steamboat. Estas cores estão também disponíveis nos novos Rotors.
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news
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Com a tenra idade de 14 anos, Ruben Van Massacker tornou-se na maior estrela do Millennium, depois de derrotar dois jogadores profissionais e perdendo apenas contra o vencedor do torneio Um contra Um. Contudo o clímax foi quando o jogador dos Bad Boys Oss marcou o primeiro ponto contra o «Ollie» Lang, levando o público à loucura. Uma coisa é certa, o futuro chegou!
Cuidado
O futuro chegou
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destaque
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Kyle Milton Texto: André Garrido
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pesar do Kyle só ter 27 anos, ele tem a experiência de um veterano. O currículo dele é comprido o suficiente para dizermos que ele é um dos poucos jogadores europeus que já jogou no NPPL, PSP e Millennium. Começou a jogar em 2002 e só demorou dois anos a tornar-se profissional. Ele já representou os Shock, os Nexus e mais
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perfil
recentemente a equipa onde ele é capitão – London Tigers. Apesar de ser parcialmente responsável pela promoção da equipa para CPL, considerase afortunado por ter um grupo extraordinário de jogadores e um treinador que não os deixa relaxar. As histórias da equipa são tão intensas que ele nem pode contar os detalhes… para não incriminar os amigos.
ALCUNHA Alcunha: Nunca teve uma alcunha que tenha pegado
DATA DE NASCIMENTO 02/05/87
OCUPAÇÃO Gestor de vendas informáticas
COMEÇOU A JOGAR EM 2002
EQUIPA ACTUAL London Tigers desde o Campaign Cup 2012
EVENTOS INTERNACIONAIS Played a lot of the NPPL Top 18 in 2004 and 2005, Millennium’s since 2004, PSP World Cup a few times
EVENTOS GANHOS Bitburg 2013 e Chantilly 2013, campeão SPL 2013.
MAIOR VITÓRIA NO PAINTBALL Levar os London Tigers duma equipa do meio da tabela classificativa em 2012 para CPL em menos dum ano. perfil
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CP
Fomos duas vezes a um dos da Europa. O tempo é semp de paintball é brutal.
Texto: Ash Chaplen F
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PPS
torneios mais competitivos pre imprevisível mas o nível Bem-vindos ao CPPS.
Fotos: Shutter Images
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1ª ETAPA: CAMPEONATO DYE Desde a sua criação há cerca de cinco anos o CPPS foi gerido para crescer anos após ano e apoiar-se nos feitos alcançados nas épocas anteriores. Inicialmente, quando estava sob olhar de Rich Harris, o CPPS oferecia às equipas os eventos que eles mais desejavam por um preço aceitável, ouvindo as equipas e implementando pequenos melhoramentos a cada prova. Avançando umas quantas épocas até Março de 2013, sob uma nova gerência e com um investimento significativo, a primeira etapa do CPPS do ano passado espantou toda gente. Ainsley, Dylan e a sua equipa deram uma volta de 180 graus com um melhoramento massivo nas instalações e infra-estruturas, um esforço concertado para estandardizar a qualidade
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de arbitragem, suporte total por parte das lojas do Reino Unido (estando todas presentes) e o mais importante: relva, uma verdejante planície de relva. Tudo isso foi o ano passado. Portanto, como é que se consegue superar o nível de surpresa do Campeonato DYE de 2014? Ainsley e o resto dos rapazes elevaram a sua fasquia e de alguma forma conseguiram exceder os seus níveis elevados. Tendo sido um fim de época regada pelo típico inverno Inglês é espantoso como é que eles conseguiram. Seis semanas antes o local estava com água até ao tornozelo, mas quando chegámos fomos saudados com uma planície de relva exuberante, redes novas em folha da K-Pro, administração reorganizada, área
de chrony, parque de estacionamento e modificado para ajudar as equipas novas/ uma atmosfera fora de série. inexperientes a ter um gostinho dum Esta atmosfera pode ser atribuída torneio de paintball, até à divisão Elite, às 102 – sim, cento e duas – equipas onde jogam as equipas de topo do Reino que vieram ao longo de dois dias. Estes Unido como os profissionais London números nunca foram ouvidos por aquelas Nexus e London Tigers. Existiram algumas bandas, especialmente Quando chegámos fomos saudados com tendo-os todos ao mesmo tempo, no mesmo local. uma planície de relva exuberante, redes Após esta lição de novas em folha e área de chrony . história e explicadas as primeiras impressões, é tempo para o que é importante – o torneio surpresas durante a prova, sendo a maior de paintball! delas o facto de os London Tigers não Com um total de sete divisões desde estarem presentes nos primeiros lugares a divisão Breakout, que é um formato dos play-offs. Os London Nexus também
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tremeram no primeiro jogo, tendo estado e semi-finais de D2 revelou-nos jogos a perder por 3:1 contra os novos Durham muito difíceis, com os Tigers3 a ganhar DV8 antes de darem a volta a controlar o à justa os Wolf City Union, enquanto os jogo e fecharem o jogo em 4:3. Nexus Kids arrecadaram o terceiro lugar. Algo muito impressionante, que pode Estas vitórias renhidas levam tempo ser indirectamente atribuído aos esforços feitos pelo CPPS A maior surpresa foram os London ao longo dos anos, é que o nível Tigers não estarem presentes das equipas no Reino Unido tem nos primeiros lugares dos play-offs. subido bastante. Mais uma vez foram realizadas umas finais muito renhidas e difíceis e é fantástico para se tornarem em algo conclusivo ver jogadores estarem ao nível desta nascido de um grupo de equipas novas, ocasião. mas é bom ver este processo em pleno Independentemente do nível a que funcionamento e estamos ansiosos para jogues, as finais são sempre jogos ver onde isto vai dar. difíceis e tens de puxar dos galões se A única desvantagem do fim-de-semana desejas ganhar. Olhar para as finais foi a falta de luz no final da tarde de
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Domingo, com as divisões de D1 irem para prolongamento e serem jogadas praticamente no escuro. Mas nem a mistura de chuva, neve, granizo, sol, nuvens e vento poderia arruinar este dia. Assim que o pó assentou e o sol nasceu novamente, as equipas vitoriosas puderam gozar os seus troféus, beber champanhe e pensar onde poderiam gastar os cheques oferecidos pela DYE.
2ª ETAPA: CAMPEONATO EMPIRE Ainda com a primeira etapa na memória voltámos a Penkridge e parecia nunca tínhamos ido embora!
Visto esta prova ser realizada nos finais de Abril era de esperar que estivessem uns dias limpos e solarengos. Mas estamos a falar do CPPS, o grande íman de chuva no meio de Inglaterra e o flagelo dos céus limpes e cheios de sol. Um dilúvio nos dias imediatamente anteriores à prova saturaram os campos e apesar de no Domingo já se encontrar mais seco, a verdade é que o campo parecia no mínimo um pequeno pântano. Embora nem tudo estivesse perdido, os melhoramentos para a drenagem no local preveniram que o evento se tornasse um absoluto lago, e em última análise o piso molhado não
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teve um impacto significante nos jogos. O novo layout de Bitburg foi usado nesta etapa e podemos dizer que é um campo para gastar todas as bolas que existirem em stock. Significou que muitos dos jogos foram jogados devagar e timidamente. Muitas linhas a controlar o jogo e pouquíssimas linhas de eliminação ou guerra. Com cerca de metade dos jogos da divisão Elite a irem até ao final do tempo em vez de serem ganhos por pontuação, demonstra como um ponto lento pode matar o tempo e potencialmente custar o jogo caso o percas. A certa altura ouvimos que em todas
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as setes divisões foram disparadas mais de duas milhões de bolas, ou seja, é o mesmo que dizer que foram gastas 1000 caixas de tinta. As finais viram muitos dos suspeitos do costumo alinhados para a chamada. A controvérsia foi frequente na final de Elite que viu os London Nexus a ganhar por 2:1 aos London Tigers, que voltaram ao topo depois de uma primeira etapa sem o nível que nos habituaram. Um ponto demasiado longo acabou numa confusão de dumps e penalizações que deram a vantagem aos Nexus deixando os Tigers sem tempo para darem a volta. •
PONTUAÇÃO GERAL DIVISÃO ELITE 1. London Nexus 2. London Tigers 3. Birmingham Disruption
DIVISÃO 2 1. Sanbaggers Blue 2. London Tiggers 3 3. Wolf City Union
DIVISÃO 5 1. Madtoxic 2. The Cartel 2 3. Spartans 2
DIVISÃO 1 1. Entity UK 2. London Fearless 3. Lucky 15s Mustangs
DIVISÃO 3 1. Spank 2. Dog Soldiers 3. The Dogz
DIVISÃO BREAKOUT 1. Going Postal 2. AUP 3. Velocity
DIVISÃO 4 1. Jaguars 2. Epidemic 3. Mad Squad Rebels
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GRIP: És conhecido pelo teu estilo agressivo e destímido. Em que pensas quando o buzzer toca após os dez segundos e começas a correr? Ryan Moorhead: Eu sou um jogador muito calmo. Não fico muito excitado antes dos pontos, por isso, quando o jogo começa tudo parece ficar em câmara lenta para mim; apenas olho para que aberturas possam haver e tiro a maior vantagem delas. Tento não pensar demasiado nas coisas, se tenho uma janela pequena, vou tentar tirar vantagem dela.
Entrevistámos o melhor jogar na Europa em 2013. Estava a coxear de uma perna e esteve sempre a usar os seus símbolos patrióticos, falando da mudança mais controversa da sua vida. Conheçam Ryan Moorhead. Texto: André Garrido
GRIP: A tua alcunha é Grumpy Cat. Qual é a história por trás desta alcunha? RM: (Risos) Não sei se é bem a minha alcunha mas sempre achei que o Grumpy Cat era engraçado e quando criei um marcador personalizado para a Planet Eclipse não queria fazer o mesmo que todos fizeram. Eu queria algo que eu achasse engraçado e todos pareceram gostar! (Risos) GRIP: Este ano passaste dos Impact para os Houston Heat. Visto de fora parece uma escolha estranha, por causa dos resultados. Porque mudaste de equipa? RM: Penso que sempre que mudas existe mais que uma razão para essa mudança. A primeira coisa que eu gostava de dizer é que adoro os Impact; é uma grande equipa. Tive muita sorte na minha carreira, sempre joguei por grandes equipas, quer fosse pelos Philly Americans ou pelos Edmonton Impact e agora com os Houston Heat. Era tempo de uma
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Moorh mudança e vou jogar com muito dos tipos dos Philly’s, o que é porreiro e existe a possibilidade de criar algo bom de novo. GRIP: Já jogaste seis anos na Europa. O que é que é tão apelativo para ti no velho continente? RM: É paintball… eu amo o paintball, adoro qualquer forma de paintball. Gosto de jogar tanto quanto posso.
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head Muitas pessoas da minha idade não têm a oportunidade de viajar pelo Mundo e fazer o que amam… Eu posso fazê-lo e obter a experiência de outras culturas. Tento sempre fazer algumas viagens após as provas, para ver outros países que não conseguiria ver. Adoro todos e adoro jogar, por isso não existe um lado negativo.
como o terceiro melhor jogador do Millennium. Este tipo de votação é importante para ti? RM: Sinto-me honrado! Geralmente não me preocupo com o que os outros pensam de mim mas quando os teus pares têm-te em tão alta consideração é muito honroso. Estou muito orgulhoso!
GRIP: Foste votado por todos os capitães
GRIP: Outra coisa que todos comentam
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«Quando o jogo começa tudo parece ficar em câmara lenta para mim.» é o teu patriotismo. Usas a bandeira dos EUA em todo o lado. Porquê? RM: Sempre fui muito patriótico mas quando joguei com os Philly Americans era uma coisa que estava praticamente de mãos dadas. Pensei que era fixe e era uma forma de mostrar o amor pelo meu país. Quando joguei para uma equipa Canadiana tive de mostrar ainda mais, paras as pessoas saberem que eu não era um traidor (risos). GRIP: O que significou ser Campeão do Mundo o ano passado em Chantilly? RM: Fiquei muito mais orgulhoso do que
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pensei que iria ficar. Foi fantástico jogar com tantos jogadores com que nunca joguei antes, mas não era apenas com eles, era jogar pelo nosso país. Sentia-se aquele espírito de patriotismo. Foi a única vez que tive a oportunidade para fazer isto. Já tinha jogado nos jogos de All Stars mas não me disse tanto como isto. Ver todos os outros países e o apoio que eles tinham. Era uma atmosfera divertida. Foi uma sensação incrível! E tivemos jogos difíceis… Não podemos tirar o mérito a ninguém, especialmente da Grã-Bretanha. Fizeram uma final fantástica connosco. Foi uma batalha feroz o tempo todo.
GRIP: Jogaste no Millennium o teu primeiro jogo e a final contra a tua antiga equipa. O que sentiste? RM: Jogar contra uma equipa antiga não é algo que tenha experimentado muitas vezes na minha carreira. Era mentira se dissesse que esses jogos eram iguais aos outros e que os Impact são apenas outra equipa no nosso caminho. Ao mesmo tempo não podemos perder-nos em emoções, por isso tentei mesmo focar-me no que eu precisava para ajudar a equipa a ganhar os jogos e eventualmente conquistar o nosso objectivo de ganhar o torneio. Infelizmente ambos os jogos foram muito intensos e pesaram a favor dos Impact, mas se alguém tinha que ganhar que não nós, fico contente que tenham sido eles. Deixei a equipa a bem e os jogadores que lá permanecem continuam a ser grandes amigos e irmãos. Cada perda é um aperto no coração mas os Houston Heat são uma equipa fantástica e vamos continuar a usar todo no nosso tempo e esforço para voltar ao topo. GRIP: Estás a coxear de uma perna. O que aconteceu? RM: Agravei uma lesão que tinha no meu tendão de Aquiles antes de Dallas. Pensei que estava apenas magoado mas parece ser um pouco mais grave que isso. Estou a tentar favorecer um pouco a outra perna mas estou bem. Quando jogo, não sinto nada! GRIP: Mas continuas a jogar com uma lesão?
«Era tempo de uma mudança e existe a possibilidade de criar algo bom.» entrevista
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«Quando joguei para uma equipa Canadiana tive de usar a bandeira Americana, para as pessoas saberem que eu não era um traidor.» RM: Sim! Sempre tive uma alta tolerância à dor desde que não me atrapalhe. Se eu pensasse que me iria atrapalhar eu não jogava, temos muitos bons jogadores na equipa… Penso que sou facilmente substituível. Desde que seja dor, estou bem com isso! GRIP: Tens 28 anos e começaste a jogar aos 12. Já viste muitas coisas nos EUA
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e na Europa. Jogaste 10Man, 7Man e X-Ball. Pensas que a evolução parou ou haverá mudanças no futuro? RM: (Risos) Já jogo há mais do que metade da minha vida! Penso que haverá sempre mudanças mas para a curto prazo apenas haverá pequenos ajustes. Mas existirão sempre mudanças porque todos no desporto adoram-no, tentam melhora-lo, tentam fazê-lo crescer. •
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começar do princípio Por Zane KJ Mañasco
Ter um objectivo é importante. A vida requer portanto negociações e dedicação, dá-nos novos desafios constantemente para se provar às marcas que merecem e isso dá-nos um propósito na vida. apoio. Não há uma fórmula mágica para Os jogadores de paintball são iguais; isto, só existe trabalho duro e humildade, quando se começa a jogar todos sonham e a empresa certa irá dar-vos ajuda. em jogar no Millennium Series. Sendo Finalmente tem que se juntar um o torneio mais antigo e prestigiado da grupo de pessoas com a mesma visão. Europa, é o auge de qualquer equipa que Não há nada que faça mais danos a queira mostrar o seu valor. O caminho uma equipa do que falta de visão. Cada é comprido e cheio de obstáculos que jogador precisa de estar focado em ainda é mais difícil quando Trabalhem no duro e sejam humildes se começa do nada. Construir uma equipa para competir no e a empresa certa irá dar-vos ajuda. Millennium nunca foi fácil. O primeiro passo é encontrar pessoas ajudar a equipa a alcançar todos os que tenham a mesma visão e estejam objectivos. Ninguém compreende melhor dispostos a sacrificar tempo, dinheiro e as madrugadas, as viagens de carro e as dores para poderem chegar ao campo longas horas de espera no aeroporto do duma das etapas dessa prova. que a vossa equipa. Eles irão tornar-se A seguir é preciso encontrar na vossa segunda família e esta é a parte patrocinadores. As bolas de paintball são mais importante do processo. Este passo caras, especialmente as de alta qualidade, é o mais crucial mas também o que irá e controlar os custos do equipamento, de demorar mais tempo. competir e treinar podem ser um grande Com este sonho em mente, Miguel fardo em termos financeiros. A verdade é Angel Cantin formou Harca Gandia, que sem o apoio de certas empresas seria em Espanha. Esta nova equipa foi impossível fazer uma equipa crescer. Isto formada com o objetivo de competir no
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o legado
Millennium Series. Uma grande parte dos jogadores já tem experiência em competições em toda a Europa e tinham o mesmo pensamento de criar uma equipa. Foi assim que Harca nasceram, com uma ideia: treinar no duro e ganhar. Miguel queria uma equipa com dois grandes perfis, um de ataque e outro de defesa, uma ideia influenciada pelo futebol americano. Isto significava que ele iria precisar duma equipa tecnicamente
excepcional mas que tivesse também formas diferentes de jogar. O primeiro grande obstáculo foi, dada a situação financeira de Espanha, encontrar jogadores com a capacidade monetária para jogar. Portanto a primeira coisa que fizeram foi encontrar um sítio para treinar que desse jeito a todos. O campo precisava de ter as medidas correctas do Millennium e ser facilmente acedido pelas várias regiões
o legado
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de Espanha. Isso levou o Miguel ao Som Paintball Club em Gandia. Agora que a equipa tinha uma base e uma missão, Miguel começou a tarefa de encontrar jogadores para criar a equipa dos Harca. Ele falou primeiro com o seu amigo de longa data, Rafa Santos. Rafa é um dos melhores bases de Espanha e tem a mesma paixão pelo desporto que Miguel. Ele também tem vários anos de experiência no Millennium e foi uma escolha natural para a equipa. Depois veio o Zane Manasco, um jogador novo, com experiência nacional e internacional. Apesar de se juntar à
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o legado
equipa como jogador, ele também seria o RP, criando formas de investimento durador para a equipa e promover os patrocinadores. Mais jogadores começaram a juntar-se, como os cobras Francisco Rios Cabrera e Manel Molina. A seguir veio Rafa Sanchis, um jogador versátil que treinou sob a asa de Miguel Angel. Nas semanas seguintes à formação da equipa, os treinos iniciais foram formados e mais jogadores apareceram. Jaime Zapatero entrou no lado da cobra. Apesar de Jaime ter começado a jogar recentemente, ele já jogou em várias competições internacionais. Fran Garcia
foi o último a entrar para o lado das chamuças. Com o plantel completo, começaram a planear a participação no Millennium. O passo seguinte foi encontrar patrocinadores para a época de 2014. Depois de várias escolhas, a Emboscada Portugal foi o patrocinador escolhido; eles representam a Empire Paintball/KEE na região ibérica que oferece à equipa as melhores bolas e equipamento. Isto também deu à equipa uma vantagem enorme de apoio internacional. Depois de vários meses a treinar e muitas reuniões, a equipa estava pronta para começar a jornada. Começar nunca é fácil e houve vários momentos onde tudo se podia perder. Os Harca Gandia sabia que tinham formado algo Não existe uma fórmula mágica especial. Uma equipa feita por jogadores com uma missão: para ganhar troféus, é algo que é treinar e ganhar. preciso trabalhar no duro em equipa. No primeiro evento do Millennium em Puget-Sur-Argens a equipa entrou no Sunday Club e acabou da época. Não existe uma fórmula mágica em 9º na classificação geral, que, apesar para ganhar troféus; é algo que é preciso de não ser um resultado mau, mostra que trabalhar no duro em equipa, porque quando se ganha algo em equipa, aí sim, é a equipa precisa de se manter concentrada o doce saber a vitória.• e continuar a trabalhar durante o resto publicidade
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«Paintball é um hobby mas também é o meu trabalho»
Clint Moore 46
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Entrevistámos o jogador que é provavelmente a melhor mente táctica na Europa. Clint Moore foi surpreendido pelo interesse dos Russos quando já pensava em retirar-se. Irá Clint ter a fama que merece? Texto: André Garrido
GRIP: Foste responsável pela promoção dos Vision há dois anos, um quarto lugar com os Nexus o ano passado, quatro finais seguidas com três segundos lugares e uma medalha de ouro como capitão da Grã-Bretanha (GB)! Como treinador pegaste numa equipa do meio da tabela e promoveste-os a Div.1. Qual é o segredo do sucesso?
que era apenas por um ano. Pensei que os Nexus seriam a minha última equipa mas tive a oferta dos Art Chaos, o que é uma grande oportunidade para evoluir o meu jogo. Tenho tentando desistir do paintball há muitos anos (risos) mas aparecem sempre novos desafios que me ajudam a sair da cama nas manhãs frias (risos). Não estou a ficar mais novo!
Clint Moore: Penso que é a paixão de ganhar. Odeio perder e sou muito competitivo em tudo o que faço, mesmo que seja andar por aí de bicicleta, eu tenho de ganhar (risos). Mas penso que o segredo é ter vontade de ganhar.
GRIP: Portanto o que estás a dizer é que estavas pronto para desistir no momento que foste convidado para jogar ao lado dos melhores jogadores do Mundo. O que é que isso significa para ti? CM: Como todos os meus amigos mais chegados sabem, eu estou sempre a dizer vou desistir. Perguntarem-me se eu queria jogar numa equipa como os Art Chaos foi um grande choque para mim e demorei algumas semanas a assimilar. É uma grande honra e espero não os decepcionar esta época. Mas é um grande teste e um desafio que eu estou disposto a aceitar.
GRIP: Ao mesmo tempo estás sempre a saltar de uma equipa para outra. Porque mudas tantas vezes de equipa? CM: Jogo paintball há cerca de 15 anos e preciso de torná-lo uma novidade para mim, o que muitas vezes se torna difícil. De outro modo vou sentir-me entediado. Sinto-me sortudo de estar onde estou no paintball e de ter tantas ofertas por parte das equipas. Quando falei com os Vision eles sabiam
GRIP: Como surgiu este convite? CM: Fui raptado pela mascote (risos).
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que me foi oferecido, visto que eu não queria esconder nada deles por serem meus grandes amigos, ao mesmo tempo que eram meus patrocinadores. Após uma reunião com a DYE eles desejaramme toda a sorte do Mundo. Não existem ressentimentos em nenhum lado e continuamos todos grandes amigos. Às vezes as mudanças são boas para todos. GRIP: A juntar a isso a tua mulher ainda trabalhava na DYE… tornou a decisão mais difícil? CM: Falámos sobre isto antes de eu falar com qualquer outra pessoa e não foi de todo mais difícil. Mantemos as políticas do paintball longe da nossa vida e todas as relações que eu tinha com a DYE eram com outras pessoas, por isso, foi fácil manter este assunto foram de casa.
Agora a sério, perguntaram-me logo após a prova de Paris na época passada e as coisas foram avançando nos últimos meses. GRIP: Deixaste a DYE após quase uma década e eras uma das caras europeias da marca. Como foi esta separação? CM: Sim, foi muito tempo! A separação foi boa. Sempre fui honesto com a DYE desde o início, como deve ser feito. Disse à DYE todos os prós e contras do
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GRIP: É interessante que as transferências mais faladas este ano foram de dois europeus, a tua e a do Axel Gaudin. Pensas que é um ponto de viragem para o paintball europeu? CM: Penso que foram as mais faladas pelo efeito surpresa, foi por isso que as pessoas falavam (risos). Existem grandes jogadores por aí na Europa que podiam estar no nosso lugar. Falar em ponto de viragem… huummm! Seria um ponto de viragem se mais jogadores jogassem em PSP, ao mais alto nível. GRIP: Clint e Axel, um britânico e um francês. Deve ser engraçado… CM: (Risos) O Axel é um miúdo engraçado,
destrambelhado e ao mesmo tempo estranho (risos) mas é um grande jogador e encaixa-se muito bem na equipa. Também gosto de me meter com ele porque ele é francês.
pensar que não o faço de todo. GRIP: Tens medo que tudo mude agora que estás mais exposto?
«A minha vida agora é cansativa, non-stop, de doidos. Tenho dificuldades saber que dia é!»
GRIP: Geralmente os jogadores tão bem sucedidos como tu gostam de todo o show fora do campo. Contigo é o oposto. Estás sempre focado no jogo, sempre quieto no teu canto. Não é o show-off dos bastidores apelativo para ti? CM: Por vezes tens de deixar a conversa acontecer em campo em vez de fora dele, uma vez que pode voltar-se contra ti e morder-te no rabo. Não tenho muita paciência para pessoas que gostam de dar espectáculo fora do campo. Gosto de
CM: Sim, existe esse stress extra agora que estou a jogar ao lado de grandes jogadores numa grande equipa. Mas tens de aprender a colocar isso de lado ou vai-te comer vivo. Existirão sempre os fãs e os haters mas com o passar dos anos aprendes a colocar isso de lado, continuar em frente e entregar o trabalho em mão.
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GRIP: Pensas que todo o trabalho que tiveste ao longo dos anos deu frutos? CM: Sim, claro! Todos pensamos em sermos escolhidos por uma grande equipa e jogar nos melhores eventos. Gosto de pensar: «what you put into it, you´ll get back from it» (Em português: «O que tu deres, será devolvido»). GRIP: Como é agora a tua vida com os treinos e torneios? CM: Cansativa mentalmente, non-stop, de doidos, a lista podia continuar. Paintball, treinos, gerir a minha empresa, ter uma esposa, bem, tenho dificuldades em saber que dia é!
aprender Russo. Eu sou o intruso e preciso de ter a certeza que me adapto e isso significa aprender a linguagem. GRIP: Essa era a minha próxima pergunta. Qual é a linguagem oficial em campo? CM: Russo que é o que deve ser mas a equipa ajuda-me com inglês em algumas situações. GRIP: No passado disseste: «Para mim o paintball é 90% de jogo mental. Se acreditas em algo, consegues alcança-lo». Não achas que nos dias de hoje é mais difícil conseguir o que a tua mente deseja
«Eles escolheram-me, não lhes pedi para o fazerem, viram algo no meu jogo que os pode ajudar a ganhar.»
GRIP: Quantas vezes treinas com os Art Chaos? CM: Até à data estive na Rússia duas vezes antes da PSP. Treinámos duas semanas nos EUA antes da PSP e um dia antes do Millennium.
GRIP: Os treinos russos são muito famosos na nossa comunidade. Quais as grandes diferenças para os restantes? CM: Bem, isso é confidencial! Mas em primeiro lugar eles são muito mais profissionais em tudo o que fazem e isso é demonstrado por tudo o que já alcançaram.
se não tens uma boa condição física e preparação táctica? CM: Sim mas continuo a dizer que é mais mental que outra coisa. Precisas de as outras partes do teu jogo, tais como a parte física e táctica, mas se não acreditas que consegues fazê-lo, nunca vai acontecer. Continuas a precisar de muito esforço nos treinos mas é mais mental do que possas pensar.
GRIP: Logo após a tua mudança disseste que tinhas que te adaptar ao estilo de jogo dos Art Chaos. Quais foram essas mudanças? CM: É um estilo diferente de paintball, é mais intenso e mais rápido do que eu estava habituado. A maior adaptação é
GRIP: Foste a maior estrela dos Nexus ao lado do Margott e agora és o que tens mais a provar na tua nova equipa. Como lidas com esta situação? CM: É o tal desafio que falámos há pouco que me tira da cama. Tenho muito a provar e estou desejoso de o fazer. Eles
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escolheram-me, não lhes pedi para o fazerem, por isso viram algo no meu jogo que os pode ajudar a ganhar, e isso ajuda, saber que viram algo em mim. Em cada ponto, em cada jogo, precisas sempre de dar provas. Adoro isso. Isso é a arte de vencer (Em inglês: Art of Winning)! (sorri). GRIP: Que grande tiro agora… diz-nos, o que é o Art of Winning? CM: É um programa de treinos acessível e barato, feito a pensar nas equipas novas que desejem dar o próximo passo no seu jogo. Eu trabalho de perto com a equipa durante a época: treinos, ver campos, etc. Também mostra o que é necessário para se ser um profissional.
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GRIP: É o que acontece com os DV8? CM: Sim. Os DV8 estão a dar no duro novamente este ano e vou trabalhar novamente ao lado deles com o objectivo de subirem de divisão no final da época. São uma grande equipa com jogadores jovens mas precisam de ser guiados para alcançarem os seus objectivos. GRIP: Que erros os estavam a impedir de ganhar? CM: Terem excesso de confiança pode ser a morte de qualquer equipa ou como dizemos em Inglaterra, serem demasiado cagões. Existe uma linha muito ténue entre ser confiante ou cagão; Se perceberes isto, vais-te dar bem.
GRIP: Estiveste recentemente em Dallas para jogar o primeiro evento da PSP. Foste colocando algumas fotografias fantásticas de coisas tipicamente americanas nas tuas redes sociais. Como foi a experiência? CM: A experiência foi excelente! Já estive nos EUA muitas vezes no passado mas nunca tive tempo para fazer nada, já que era voar para lá, jogar o evento e voltar para casa. O bom de passar duas semanas por lá é que tens tempo para fazer algumas coisas. E este ano queria aproveitar ao máximo o tempo que vou passar nos EUA. GRIP: Porquê este ano? CM: Tal como disse, passamos lá duas semanas de cada vez, o que me dá a oportunidade de fazer algumas coisas que nunca fiz ou nunca vi antes. A vida é muito curta para a passar apenas na prova ou no hotel, se é que me percebes. GRIP: E a prova em si, correu como esperavas? CM: A prova correu muito bem para mim e para os Art Chaos. Sabíamos que apenas uma vitória serviria no Challengers e isso era uma obrigação.
«Excesso de confiança
GRIP: Os Art Chaos ganharam 7:0 ou serem demasiado cagões aos Russian Legion. Existia alguma pressão especial para este jogo? pode ser a morte de uma equipa.» CM: Foi um grande passo para mim visto ser a minha primeira prova com a contra os Russian Legion irá sempre ser um nova equipa. Dá para ver como funciona grande jogo. Jogamos sempre da mesma e tornas-te parte da equipa. Os Art Chaos maneira, ganhar e ganhar em grande.
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GRIP: Disseste que estavas desejoso de ver como reagias à nova equipa. Como te sentiste em Dallas? CM: Senti-me muito bem a jogar para eles e ajuda sempre quando ganhas. O grande teste é o próximo evento da PSP. A equipa trabalha muito bem em conjunto, tanto fora como dentro de campo, e é fantástico jogar com aqueles jogadores e treinadores. GRIP: Porquê PSP? E o Millennium? CM: Bem, para mim, não compito ao nível Pro em PSP há muito tempo, por isso é um novo desafio. Não me interpretes mal, continuo a gostar de jogar Millenniums e estou ansioso que eles cheguem, mas ganhar uma prova de PSP é o próximo item da minha lista de objectivos. GRIP: Mas tens provavelmente o grupo mais difícil de toda a história do paintball. Como pensas que a tua equipa vai gerir isto? CM: Sim, é um grupo brutal (risos). Vamos jogar um jogo de cada vez; temos um grande treinador e grandes jogadores. Vai ser um evento infernal e tenho a certeza que o vencedor sairá deste grupo. Vamos esperar que eu esteja do lado certo no final da prova (sorri). GRIP: Depois de um resultado excelente em Dallas as coisas não correram como esperavam no Millennium. Que se passou? CM: Ficámos aquém do esperado. Algumas coisas não resultaram mas iremos corrigi-las para a próxima prova e voltaremos à luta.
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GRIP: Qual foi o sentimento após perderem contra os Outrage, uma equipa supostamente inferior aos Art Chaos? CM: Raiva, frustração e todas as outras emoções que vêm com a derrota mas às vezes é preciso levares um pontapé na boca para acordar e acredito que foi o que aconteceu. Mas não podes tirar o mérito aos Outrage, jogaram bem. Isto irá tornar a equipa mais forte, de certeza! GRIP: Ficaram em quinto lugar. Ainda pensas ser possível ganhar o título Europeu? CM: Claro, mas penso que agora temos de
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ideia de quem queria que jogasse e com 11 jogadores de topo no roster alguém vai ficar triste e ficar de lado, mas é como funciona. Só te compete continuar a dar 100% e dar uma dor de cabeça ao treinador (sorri). GRIP: Como te sentiste nesse dia? CM: Como qualquer um que não pode jogar. Sentes-te chateado mas tens um trabalho para fazer, ajudando a equipa. Após isso ficas à espera da tua oportunidade. GRIP: E como pensas que jogaste no resto dos dias? CM: No Sábado fiz o meu trabalho e joguei bem, apenas fui atingido uma vez em seis pontos. No Domingo comecei a jogar, mas apenas joguei os primeiros pontos. É difícil dizer que joguei muito bem quando apenas joguei um punhado de pontos nos três dias mas estou certo que eu consigo mudar isso. Apenas me compete a mim! ganhar todas as provas para isso acontecer. Mas ainda é possível. GRIP: Lembro-me de estares «no banco» no primeiro dia em Puget. Porque é que a equipa tomou essa decisão?
Há muitos anos que tento desistir do paintball. Pensei que os Nexus seriam a minha última equipa.» CM: Não sei ao certo para ser honesto mas foi a escolha do treinador e é algo que tenho de aceitar. O treinador tinha uma
GRIP: Disseste que neste momento preferes a PSP. Para ti quais são as grandes diferenças entre PSP e os grandes eventos na europa? CM: A grande diferença é a arbitragem. A arbitragem nos EUA é justa e boa, gosto da forma como o árbitro vai falar contigo e diz: «Hey Moore no teu battlepack» para te dizer que foste atingido; não é como na Europa onde o árbitro apenas grita OUT, não se sabendo com quem é que ele está a falar e depois aplica um por um. Posso estar errado mas parece que nos EUA eles deixam o jogo fluir um pouco mais. Todos já recebemos penalizações por ter um
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pouco de tinta nos potes no Millennium. Um tiro é um tiro e se estiveres a fazer batota deves ser punido por isso mas é preciso sermos sensíveis. GRIP: E que dizes do Race-to-7 com bandeira? CM: Adoro jogar mais pontos. Race-to-7 é fantástico, dá mais tempo para virar jogos se for necessário; também gosto da bandeira, assim não podes simplesmente correr por trás dos jogadores, carregar no buzzer e ganhar o ponto. GRIP: O ano passado foste convidado pelos Tonton para jogar em PSP. Porque é que isto não aconteceu? CM: Eles são franceses! (muitos risos) Estou a gozar! Eu estava 100% comprometido com os Nexus a época passada. Jogar pelos Tonton em PSP significava que eu teria de perder muitos dos jogos no Reino Unido e alguns treinos com os Nexus; eu tinha como objectivo acabar nos quatro primeiros no Millennium e ganhar o CPPS. Um aparte: gosto de todos os Tonton e de todos os franceses. GRIP: Este convite era exclusivamente para PSP ou era suposto jogar com eles noutros eventos?
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vez de terem o talento todo espalhado por várias equipas? CM: Eu sabia que ias perguntar isto (risos). Podes dizer isso em qualquer desporto. Porque é que a equipa da GB não joga noutras provas? Talvez seja por isso que a GB tem resultado tão bem com o passar dos anos, porque nos juntamos apenas para uma prova. Traz ao de cima o melhor de cada um. Todos elevamos a fasquia quando competimos.
CM: Era apenas para jogar PSP mas ia ficar muito tempo longe dos Nexus. Ia perder quatro provas nacionais. GRIP: Falámos da PSP e do Millennium mas uma coisa ainda está a falar: a equipa da Grã-Bretanha (GB). O que significa para ti seres o capitão da tua selecção? CM: Tem um significado muito grande poder dizer aos meus amigos e família que sou o capitão da selecção da GB. É uma grande honra e adoro jogar a Taça das Nações. A Taça das Nações parece juntar todos os jogadores, é divertido e fantástico para o paintball.
GRIP: O ano passado lembro-me de dois jogos teus. O primeiro foi quando a GB perdeu contra os EUA nos últimos
«A Grã-Bretanha junta-se apenas para uma prova. Todos elevamos a fasquia quando competimos.»
GRIP: A equipa da GB é um estranho caso de sucesso. Geralmente as selecções nacionais têm como base uma das melhores equipas desse país com mais um ou dois jogadores. No vosso caso juntam-se vários jogadores de várias equipas e conseguem excelentes resultados. Como é que isso é possível? CM: (Risos) Olho para isto e vejo que existem muitos bons jogadores no Reino Unido e a muitas vezes não os conheces porque eles não estão nas grandes equipas. Ao mesmo tempo também acho que não é preciso ter um grande nome ou estar numa grande equipa para jogar pela GB. É mais ter os jogadores adequados a trabalhar em conjunto. Parece resultar até agora.
GRIP: Mas se conseguem ter uma selecção nacional com sucesso porque não pegam nessa equipa e jogam com ela em CPL em
minutos, após terem estado a controlar o jogo todo. O que te lembras deste jogo? CM: Foi um grande jogo e devíamos ter ganho mas uma penalização custou-nos o jogo, jogando com três jogadores no último ponto. GRIP: E o outro foi quando os Nexus ganharam 5:0 aos Impact. Alguma vez pensaste que era possível? CM: Claro que sim! Estou certo que te lembras quando ganhámos aos Dynasty por 5:0 há alguns anos! Os Nexus são uma grande equipa e quando tudo corre bem podemos ganhar a qualquer um. Também ganhámos aos Art Chaos antes do jogo com os Impact, a equipa
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estava a jogar muito bem.
algum tempo com os futuros jogadores não faz mal a ninguém. GRIP: Para ti o paintball é um hobby ou um modo de vida? CM: De momento são os dois. É um hobby mas ao mesmo tempo é um trabalho este ano.
GRIP: Li no teu facebook que um pai te agradeceu por teres falado com o filho, visto que tu eras um exemplo a seguir para o miúdo. Ele chegou a melhorar nos estudos após essa conversa. Pensas que o nosso desporto está «Jogar nos Art Chaos foi uma a chegar a nível onde todos grande surpresa para mim e demorei os grandes jogadores podem afectar as pessoas que não estão algumas semanas a assimilar.» directamente ligadas a eles? CM: Foi uma mensagem muito querida por GRIP: Deste o maior passo da tua carreira. parte do pai. Somos um desporto onde os Onde te vez nos próximos quatro anos? miúdos olham para os jogadores de topo e CM: Não estarei num campo de paintball. devemos ajudá-los onde podemos já que Não te esqueças que a minha mulher vai ler eles são o futuro do nosso desporto. Se ele isto! (risos) Honestamente não sei… Terei diz aos seus amigos e traz mais pessoas 35 anos e serei velho (risos). Vamos ver, um para o paintball, é um grande feito. Passar ano de cada vez! •
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Pug Su Arg
A primeira prova do algumas novidades no a n達o quer que nin 1 contra 1, Woodsball e apenas uma amostra do q
Text: Andr
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get ur gens
Millennium trouxe ano que a organização nguém esqueça. a Taça dos Veteranos é que aconteceu em Puget.
ré Garrido
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Como provavelmente sabem não somos fãs desta prova. Sempre fomos muito cépticos sobre esta etapa realizada no sul de França, muito devido aos pequenos detalhes que não tornam o sítio ideal para o melhor torneio de paintball da Europa. Nas últimas duas vezes que por aqui passámos a chuva tinha arruinado o chão por completo, criando altos enormes quase impossíveis de transpor ou até jogar em alguns campos, levando a alguns jogadores a sofrer algumas lesões. Mas este ano temos de dizer que ficámos convencidos com Puget-Sur-Argens. Felizmente este ano o tempo foi um grande amigo de todos que estiveram presentes
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nesta prova. Na sexta-feira alguma chuva ainda tentou arruinar alguns dos jogos mas o sol decidiu que Puget estava farto de chuva e tornou todos os restantes dias perfeitos. As mudanças para tornar o 15º aniversário inesquecível foram notáveis. A principal foi a localização dos campos. Basicamente o campo de CPL e SPL foram empurrados para perto dos outros dois campos, com uma zona de jogadores perfeita situada no meio dos campos. Esta zona de jogadores teve outro melhoramento, algo que os jogadores mais «velhos» sempre desejaram que regressasse, a oferta de fruta por parte da organização. Todos os campos estavam muito perto uns
dos outros tornando o espaço mais confortánesse aspecto eram muitas e grandes. O vel para todos os jogadores. grande problema foi a falta de cor e espíriA entrada na prova também foi alterada. to. A maioria das tendas eram totalmente Agora só tínhamos de andar um pouco brancas sem qualquer estilo. O paintball é entre o pequeno bosque e virar à todo o misto de cor e divertimento, direita para entrar directamente as marcas precisam de mostrar As na área comercial. Nos últimos a sua atitude através das suas mudanças dois anos era suposto percortendas. Se alguém estivesse para tornar o rer toda a área da prova apea olhar a partir do céu, ser 15º aniversário nas para entrar. Isto demonsuma prova de paintball ou um inesquecível tra que o responsável pelo casamento seria exactamente foram design do evento esteve atento a mesma imagem. notáveis. a todos os atalhos que foram criaEmbora os nomes das divisões dos no passado pelos jogadores e staff. tivesse mudado, o tipo de jogo conA área comercial era um pouco pobre. E tinua exactamente o mesmo – Race-to-2, não o dizemos devido ao número de marcas Race-to-4 or Race-to-5. A mais importante presentes ou o tamanho das lojas, porque continua a chamar-se CPL mas todas as
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WOODSBALL
restantes divisões mudaram os seus nomes. SPL agora é a SPL1, e a nova SPL2 apareceu O torneio mais divertido de todo o fim-depara substituir a antiga Division 1. A divisão semana foi realizado nos bosques, fora de que era conhecida como Division 2 é agora área de competição. Foi realizado a Open Division 1. E a divisão mais baixa é a no Domingo, tendo durado cerca de duas Open Division 2. Desta forma o Millennium horas e opôs cinco equipas em jogos de 15 cria três grupos diferentes: CPL, SPL’s e as minutos num cenário com árvores, folhas, Divisões Open. ramos e alguns obstáculos camuflados. Neste evento também foi realizado uma Os vencedores deste evento paralelo foram pequena competição de Woodsball nos os Sandbaggers que suplantaram bosques por trás dos campos de SPL2 e OD1 os Ratpasse e os Celtic Barbarians. que durou duas horas no Domingo. Este tipo Este foi um torneio que seria agradável ver de competição foi apenas possível porque o mais vezes noutros eventos do Millennium local onde a prova foi realizada é um conhemas devido à necessidade de um bosque cido campo de paintball chamado Paintball perto do recinto seria difícil garantir a Family que tem ofertas de competição e mistura certa de equipas e público. cenário. Para sermos honestos ficámos impressionados com as condições a que conseguiram chegar para o uso normal do local. mas provas este número irá crescer como Para ver mais sobre o Woodsball vejam a sempre aconteceu no passado. caixa de destaque. O layout do campo era estranhamente Outra grande competição que voltou dos bom. O novo obstáculo - Medusa - mudias mais antigos deste torneio eurodou por completo o jogo. Este peu foi a prova de 1 contra 1 que As obstáculo, inserido no meio da foi um pouco tímida no início, marcas cobra, era uma armadilha para mas tornou-se numa grande precisam competição. Mais informações a maioria dos jogadores. Não de mostrar na caixa de destaque. era fácil jogar na cobra porque a sua atitude A outra prova marginal foi a existiam muitos sítios impreatravés visíveis onde as bolas podiam Taça dos Veteranos onde grandas suas des lendas do nosso desporto se fazer bounce. Era um verdadeitendas. juntaram para uma pequena compero pesadelo para todos os media e tição entre oito equipas nacionais. Informa«zebras» visto que algumas dessas bolas ções na caixa de destaque. os atingia. A zona das chamuças era muito boa criando uma zona de jogo muito estáPuget é sempre a prova com menos equipas inscritas. Este ano estiveram presentes vel, agressiva e fluida. No meio do campo o 122 equipas, uma a menos que em 2013, grande M ajudou alguns jogadores a ganhar mas acreditamos piamente que nas próxipontos, já que ninguém esperava que eles
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Ole Krรถger - photomonkey.de
chegassem lá tão rápido. A Open Division 2 continua a jogar apenas nos últimos dois dias visto que é a única divisão que joga o sistema Race-to-2. É nesta divisão que podemos ver muitas das novas equipas que desejam experimentar o Millennium e alguns dos velhos sandbaggers que continuam nesta divisão pelo prazer do desporto. O melhor exemplo disto são as equipas que estavam no pódio, onde três das quatro equipas eram estreantes, em
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oposição aos Electrons Dijon que já jogam desde 2008. Para nós ainda existe uma terceira categoria reservada à equipa mais divertida e fixe de toda a prova. Estamos a falar dos Assalla Libreville que estão sempre em campo com um sorriso para todos e claro com o famoso Jungle Juice depois dos jogos acabarem. Nesta divisão o ouro foi para os Fanatics Marseille seguidos pelos Electrons Dijon e
pelos Kristianstad Slamdancers. O quarto lugar Porquê? Simples, bons resultados ganhos foi para os Olso Embers. com estilo de jogo agressivo combinado Tal como dissemos anteriormente a Open com seis jogadoras sexy. Esta combinação Division 1 é a antiga Divisão 2. Não é é o que as marcas mais desejam. Esta uma liga com um grau de dificulequipa perdeu três jogadoras a dade muito elevado embora em época passada, incluindo as O novo todas as divisões é necessário gémeas Askevold. São jogadoobstáculo muito trabalho para chegar às ras fortes e muito difíceis de – Medusa – finais, e nem estamos a falar substituir. Para o conseguimudou em ganhar, apenas chegar rem, as Norueguesas tiveram por completo lá. Para ganhar esta divisão é de contratar Marie Magnusson o jogo. preciso ter experiência, destreza que não jogava pelas Poison Ivy e alguma sorte. desde 2011, e a maior surpresa Se olhássemos para a classificação antes desta divisão Josepha Guerfi. Josepha foi dos jogos escolheríamos algumas equipas em tempos uma jogadora tímida, sempre como favoritas ao pódio. Três delas seriam no seu canto, a fazer o seu trabalho, não as Poison Ivy, Low Life e os Diaspora. comprometendo, e isso é o bê-á-bá de um As Poison Ivy são as favoritas dos media. potencial grande jogador. Mas algo mudou
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em Josepha. Ela agora é agressiva, desafianFiveStar, do escalão de SPL, existem cinco do todas as probabilidades e apontando o equipas espanholas neste evento europeu, o marcador para onde quer ir onde os adverque é bastante positivo para um país que essários estão. Esta raiva vem provavelmente tranhamente até aos dias de hoje nunca teve da necessidade de mostrar à sua equipa que uma boa estrutura de paintball. ela é merecedora do lugar que lhe deram. Como se já não fosse suficiente o primeiSe Benedicte e o resto das raparigas ro lugar foi conquistado por uma dessas alimentarem isto com inteligência equipas FiveStar 2 que fez uma e se ela conseguir aguentar a grande prova até às finais, sentiJosepha pressão, podemos vir a ter uma do apenas dificuldades com os Guerfi pode vir superatleta feminina no nosso Icon2, onde ganharam por 4:3 a ser a próxima desporto. Não estamos a dizer nos quartos-de-final. superatleta que ela sozinha puxava a equiOs Low Life ganharam a feminina do nosso pa, não é isso, apenas ficámos prata enquanto os novatos Secdesporto. surpresos com o nível que ela tion Paradise, de França, ficaram atingiu em tão pouco tempo. em terceiro lugar. Embora estivessem a jogar bem indiOutro facto curioso foi o aparecimenvidualmente não estavam a jogar como um to de equipas secundárias, irmãs de grantodo. Isto é normal numa equipa que foi des equipas como os London Nexus e os reconstruída e ainda precisa de perceber os Breakout Spa. A divisão onde isto foi mais seus pontos fracos e como melhorá-los. Elas notável foi SPL2 onde existem cinco equipas conseguem fazer melhor que um décimo deste tipo. lugar na próxima prova. Nesta divisão não existia um verdadeiro Uma coisa que esta divisão nos fez tomar favorito. Qualquer equipa podia ganhar esta muita atenção foi o número de equipas espaetapa e a maioria das equipas não têm um hisnholas no Millennium. Contanto com a equipa torial que possa garantir um excelente lugar à
1 contra 1 Este evento paralelo foi das coisas mais fixes que vimos nos últimos anos. Todos estavam presentes para ver os «guerreiros solitários» que tiveram a coragem de pagar 30€ de inscrição para ter a oportunidade de ganhar 1000€. Num formato de Race-to-2, este torneio teve grandes nomes como Ollie Lang, Axel Knauf ou Nick Slowiak. Embora a vitória tivesse sorrido a Lang, que foi de longe o jogador mais talentoso em campo durante os dois dias de batalhas, a glória e a fama foram para o jogador de 14 anos – Ruben Van Maasacker – após ter eliminado dois jogadores profissionais e pontuar o primeiro ponto contra Lang.
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partida. Mas se tivéssemos de apostar algum dinheiro, apostaríamos numa equipa francesa, visto serem 48% das equipas desta divisão. Contra todas as probabilidades, isso não aconteceu Os Brussels Heat ganharam esta divisão embora sentissem algumas dificuldades desde o início do torneio. Um dos momentos mais controversos foi o jogo contra a equipa Prophecy onde estiveram a perder por 3:1. Os Prophecy pontuaram o último ponto, ganhando o jogo, e vieram para a pit celebrar, quando um dos árbitros começa a dizer que existiu uma penalidade para os Prophecy e que o ponto foi para os Brussels Heat a
confusão instala-se. Esta é sem dúvida uma área em que todos temos de trabalhar de forma a tornar este tipo de decisões mais transparentes, naquele momento todos acharam que algo de estranho tinha acontecido. Os Brussels Heat viraram o jogo e foram ganhar por 4:3 aos Prophecy que não conseguiram reagir ao que eles consideravam um roubo. O segundo lugar foi conquistado pelos Fighter Pro-Shar seguidos pelos Hellys. Os London Nexus 2 conseguiram o quarto lugar no seu primeiro torneio de existência. SPL1 tornou-se uma grande atracção em 2014 quando algumas equipas decidiram
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contractar estrelas norte-americanas. Alex eficiência da equipa Hellwood. Com algumas Goldman e Marcello Margott foram contraequipas a desistirem dos seus lugares na divitados pelos Hulk Kiev, Damian Ryan e Kevin são maior, os Hellwood subiram a CPL e decidiram tentar a sua sorte. Embora o seu grupo Rudulph pelos FiveStar e Brandon Short e Kyle Spicka pelos ML Kings. não fosse o mais fácil, confrontando Breakout Não é necessário dizer que todas estas Spa, Polar Bears e Art Chaos, eles deviam ter equipas ficaram no topo da classificação, feito melhor, especialmente quando jogaonde a única que não chegou às finais foi os ram com Brad Mc Curley e Bobby Aviles, os FiveStar, que perdeu nos quartos-de-final mais recentes vencedores do PSP de Dallas. contra os Dagnir Dae. Os Hulk Kiev estavam Os Hellwood ficaram no lugar que ninguém a jogar fenomenalmente provando que são a deseja o solitário último lugar de CPL. equipa a derrotar. Marcello e Alex são jovens Quem não nos surpreendeu tanto foram jogadores talentosos que fazem a diferença os London Nexus. Os Nexus viram quatro dos em termos de mentalidade e conhecimento seus jogadores abandonar a equipa, entre de jogo por isso não é de estranhar os quais Marcello Margott e Clint esta equipa tenha ficado em priMoore. Como já dissemos, MarExistem meiro lugar após a final contra cello foi para os Hulk e Clint cinco equipas os Mashive. espanholas, o que foi uma das maiores transOs Mashive são uma equipa é bastante positivo ferências do ano, indo para Sueca que conseguiu o segundo os Art Chaos. E se já é difícil para um país sem lugar. Têm o mérito de não ter começar uma equipa de raiz estrutura de qualquer estrela na equipa que em ligas mais pequenas, mesmo paintball. lhes possa dar vantagem. Isto é um que os «novos» jogadores sejam bom presságio para esta equipa que tem os irmãos Wheeler, em CPL isto é fatal, vindo a melhorar desde o ano passado, este embora os Nexus tenham gerido a situação excelente resultado pode fazê-los sonhar com cuidado e tenham sido capazes de ficar com a possível subida a CPL. acima da linha de água. A equipa da República Checa - ML Kings Os Tonton foram outra grande surpresa conseguiu a terceira posição mas esperamos do fim-de-semana. Os Campeões Europeus que esta nova equipa nos dê mais espectáculo conseguiram passar em primeiro na primeiem campo nas próximas provas. ra fase, muito devido a um grupo que era CPL trouxe-nos muitas surpresas. Com quase muito fácil para eles. Os jogos contra todas as mudanças que aconteceram nas os GK, Outrage e Carnage foram ganhos por equipas, o resultado final era no mínimo grandes diferenças, o que não faria prever o imprevisível. Embora as equipas precisem que iria acontecer a seguir. No jogo contra de tempo para se prepararem, nada fazia os Comin At Ya os franceses não tiveram a prever o que aconteceu. capacidade de perceber o que estava errado A primeira grande surpresa foi a falta de e como deviam reagir contra a mais recen-
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Taca dos Veteranos A Taça dos Veteranos ou a Taça da Cadeirinha de Rodas, como a nossa comunidade começou a chamar de uma forma humorística, foi o evento paralelo em Puget-Sur-Argens. Este torneio juntou todos os jogadores nascidos antes de 1974 e trouxe o estilo da velha guarda ao campo de CPL. Foi um torneio muito fraco em termos de qualidade de jogo muito devido ao facto que a maioria dos jogadores não disparava um marcador ou treinava há muitos, muitos anos, mas foi surpreendentemente divertido para aqueles que queriam relembrar os velhos tempos. O grande vencedor foi a França, ajudada pelos jogadores profissionais Cyril Job e Lyonnel Parra, seguidos pela Dinamarca e Reino Unido.
te equipa de SPL. O resultado fixou-se nos dito que a super equipa Art Chaos iria per5:2 para os alemães. Este jogo atirou os Tonder contra os Outrage não acreditaríamos. ton para oitavo lugar da geral e a história Os Art Chaos pareciam um pouco perdidos diz-nos que nenhuma equipa com um resulem campo desde o primeiro dia, sempre tado abaixo do quinto lugar alguma vez foi permitindo que outras equipas pontuassem capaz de ganhar a maior prova da Europa. e os Russos precisavam sempre de puxar dos Outra equipa que todos estavam de olho galões para ganhar os jogos. Embora não eram os Polar Bears muito devido estejam ao seu melhor nível e estejam ao facto de Ollie Lang e Ryan a criar uma nova equipa não exisGreenspan os estarem a ajutem desculpas para esta equipa Não existem dar. Embora sejam grandes estar fora das finais. Os Outrage desculpas jogadores, os melhores do celebraram esta vitória como para os Mundo, o poder de uma equise tivessem ganho o torneio Art Chaos pa unida é sempre difícil de quem não o faria? estarem fora bater e os Polar Bears foram Nas finais estavam presentes das finais. parados pelos vencedores de CPL as duas únicas equipas não euro- Impact. De qualquer das formas peias, Impact e Heat, mais os Franceos Polar Bears deram uma luta dos diabos ses Outrage e os alemães Comin At Ya. As contra os Canadianos. Acreditamos que esta duas últimas não eram as favoritas destas equipa irá melhorar ao longo da época e irá quatro e tiveram o azar de apanhar as duas receber certamente algumas medalhas em outras nas semi-finais. pouco tempo. Os Outrage foram incapazes de pontuar Temos de dizer que o que aconteceu nas qualquer ponto contra os Impact, mostranposições mais altas da classificação foi de do que apesar do grande momento porque todo imprevisível. Se alguém nos tivesse estavam a passar ainda precisam de possuir
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mais «armas» e aprender como controlar diferentes estilos de jogo. Na outra semifinal os Houston Heat derrotaram os alemães com um redondo 5:0. Os Houston Heat e os Impact mostraram que jogar nos EUA dá uma experiência que se traduz num estilo de jogo e controlo do mesmo muito superior. Em nenhum momento estas duas equipas estiveram em perigo e os únicos jogos que foram um verdadeiro desafio para eles foram os jogos entre eles. Os Houston Heat estão longe dos fantasmas
do passado onde sentiam dificuldades em passar ao Sunday Club. A luta pelo terceiro lugar foi épica, as duas melhores equipas Europeias em Puget lutaram decisivamente por cada ponto, um a seguir ao outro. Os Outrage ganharam esta batalha conquistando o melhor lugar na sua história. Os Comin At Ya fizeram um quarto lugar, que é uma posição fantástica para uma equipa que veio de SPL. Podemos dizer que esta conquista é o resultado da contratação do Alex Rodriguez mas estaríamos errados.
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Alex é uma importante peça do puzzle mas é organização para arrancar com uma grande impossível para uma equipa ter este nível de época. Tudo foi pensado para oferecer uma performance apenas devido a um jogador. boa experiência aos jogadores e fãs. As equipas que conseguiram chegar à final Apesar disso nós gostaríamos de ver o repetiram o primeiro jogo do Grupo C. Millennium ser organizado noutras cidaApós a derrota do primeiro jogo os des da Europa. Parte deste desporHouston Heat queriam a desforra to é todo o divertimento que o Os Outrage e provar que eram melhores envolve. Voltar repetidamente são uma lufada que os seus adversários Caaos mesmos locais torna tudo de ar no nadianos. O jogo foi digno de banal e chato. Seria fantástico panorama uma final e estiveram bolas no se o Millennium conseguisse exdo paintball ar até ao último segundo do repandir-se para fora do triângulo europeu. lógio. O tempo acabou e os Impact França-Alemanha-Reino Unido e ser sagraram-se vencedores da primeira responsável pela evolução do desporto etapa do Millennium. em outros cantos do velho continente. Para variar, Puget foi uma prova agradáJá estamos à espera de Bitburg, o próxivel e foi notável o esforço que foi feito pela mo evento deste torneio. • publicidade
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Ana N Fotógrafo: Carlos Rodrigues Modelo: Ana Novo Maquilhagem e Cabelo: Sílvia Ferreira Produção: Tiago Semedo Marcador: DFender Soutien: Primark Sapatos: Produção
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Novo
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Pรกgina da esquerda Mรกscara: Empire Luvas: Empire Colar: Primark Nesta pรกgina Mรกscara: Empire Marcador: MiniGS Calรงas: Empire Fato de Banho: Primark Pulseiras: Primark Colar: Primark
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Pรกgina da esquerda Porta-potes: Empire Cinto: Primark Luvas: Empire Pulseira: Primark Cuecas: Primark Nesta pรกgina Colete: Field Colar: Primark Anel: Primark Cueca: Primark
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Pรกgina da esquerda Cotoveleiras: Empire Nesta pรกgina Body: Primark Soutien: Primark Marcador: MiniGs Colar: Primark
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bieland O que é que uma horda de zombies faz num parque de diversões? E mais, o que estão mais de 600 jogadores de paintball a fazer no mesmo local? Tudo isto foi misturado num evento muito especial em Oakwood Amusement Park, no País de Gales, nos dias 8 e 9 de Março. Texto: André Faria Fotos: Shoreline
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É um facto que no Reino Unido há um fetiche por jogos de cenário com zombies, que têm estado a aparecer por todo o lado, tanto em livros como em filmes, chegando a um clímax com a famosa série Walking Dead. Com a mentalidade virada para o paintball recreativo, estava na hora de digerir, não cérebros, mas um campo extraordinário de jogo. Ao entrarem, os jogadores mal conseguiam esperar para começar a jogar. O evento criado pela Shoreline e patrocinado pela Eclipse deu aos jogadores uma das batalhas mais bizarras da história do paintball, com guerras em prédios, perto dum lago e até debaixo duma montanha russa. Vieram equipas do Reino Unido, Holanda, França, Luxemburgo, Alemanha, Canadá e Estados Unidos, incluindo os famosos
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EQUIPA AZUL
Blue Columbus - Jon Evans Blue Tallahasse - Geoff Lee Blue Wichita - Sean Stacey Blue Little Rock - Remco Alsemgeest Blue Bill Murray - Steve Goulding Blue 406 - Graham Peacock Team Tactics, Defcon III, Huntington Squad e Silverbacks que também marcaram presença no evento. Eles foram todos divididos em 12 facções, cada um com um líder, e foram depois divididos em duas equipas, a Azul e Vermelha. Cada equipa tinha uma posição inicial, missões e objectivos, mas eles precisavam de trabalhar em conjunto com todos as facções para ganharem o jogo. Uma grande parte da acção ocorreu na parte principal do campo, onde 500 jogadores iriam tornar o seu dia numa tremenda
EQUIPA VERMELHA
Red Columbus - Dan Huff Red Tallahasse - Michael Soenning Red Wichita - Kirsty Ellis Red Little Rock - Kye Kreed Grosney Red Bill Murray - Ken Stevens Red 406 - Shelley Farmer festa. Também existia uma área debaixo da montanha russa para jogos mais pequenos, de 50 contra 50. O jogo principal tinha tudo o que se poderia pedir: captura da bandeira, conquista de objectivos e ainda tinham que sobreviver a um tipo de zombie especial, o Patches, um zombie palhaço que nós entrevistamos. O preço a pagar pela entrevista foi um dos nossos repórteres. Estes zombies tinham características muito especiais, podiam ser enviados num frenesim de morte para certas zonas, caso
uma facção capturasse as cartas zombie. Eles eram bem feios e assustadores, como um verdadeiro zombie. Mais jogos se seguiram e, claro, a festa dos jogadores, foi extraordinária! Todos os jogadores viajam para jogar, mas estes momentos também são de extrema importância. Foi uma loucura a noite inteira, onde a festa aconteceu dentro dum parque aquático privado. E o que acontece numa festa havaiana de zombies, fica numa festa havaiana de zombies. Houve uma grande surpresa para os líderes das facções dos jogos de domingo, tiveram que eliminar seis zombies com uma SAR-12, um marcador sniper com sistema bolt-action. No fim, as facções lideradas por Dan Huff, dos Red Columbus, ganharam com o maior número de pontos somados durante todo o evento. •
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Patches o zombie palhaço (Miroslav Milisevic)
especial, além de estar a perseguir jogadores no modo raiva, foi quando andava atrás de dois jogadores, onde um deles foi esperto e pôs-se à frente do outro para tentar evitar-me. Estávamos a ter uma perseguição à Benny Hill. Está no Youtube e tudo! GRIP: Com uma visão diferente do Precisamos de cérebros frescos!! jogo, como é que achas que correu? Patches: Oooorghaaaaarrrggh comi muitos cérebros… e adorei! Obrigado por tudo! GRIP: Qual era o teu papel no Zombieland Big Game? Patches: Aaaaarggghhh eu era o Patches, o GRIP: Pelo que ouviste, qual foi a zombie palhaço. Foi uma carga de trabalhos perceção dos jogadores do fim-de-semana mas acho que as pessoas gostaram dele. inteiro neste sítio especial? Patches: Ouve feedback negativo acerca da comida, mas isso estava fora do controlo GRIP: Que missões especiais é que tinhas? Patches: Uuuuuuuuauauarghhhghg era dos organizadores, portanto não podem ser um zombie activo, tinha peças especiais culpados. Houve também umas mudanças de último minuto no campo, mas não afectaram nas costas que eram activadas pelos um fim-de-semana extraordinário que toda a sobreviventes. gente, até os Alemães, adoraram! GRIP: Há alguma história assustadora que tenhas por contar? GRIP: Alguma coisa a adicionar? Patches: Aaaaaaaaarghhh.... oooooooogh! Patches: Ooooooooaaaaauuuufbhhhhuurghh! Houve vários momentos durante o fimVemo-nos para o ano, precisamos de novos cérebros! • de-semana, mas acho que um momento
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KLR
2014 é provavelmente o ano das máscaras estilosas e o rei do estilo, HK Army, teve que entrar nesta onda. Nós recebemos uma para averiguarmos. Texto: André Garrido
A HK anunciou no fim do ano passado a nova máscara – KLR. Como de costume a comunidade de paintball ficou obcecada com a campanha de marketing deles, que tem o apoio duma das maiores e melhores equipas de paintball – Dynasty. O modelo que recebemos é todo preto com uma lente dourada, e até dentro da caixa o estilo da máscara é agressivo. A razão principal desta agressividade deve-se ao formato da boca/nariz da KLR. Faz-nos lembrar um robô de guerra pronto para matar sem fazer qualquer pergunta. As curvas são suaves mas hostis ao mesmo tempo, assimilando-se ao nome da companhia. Quanto mais analisamos o design mais nos apercebemos que nada foi
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deixado ao acaso. Alguns podem achar que o perfil da máscara é muito curto mas isso depende maioritariamente na forma da cara do jogador. Há quatro partes distintas na máscara: o frame, a proteção das orelhas, a lente e a fita. Sim, é verdade que todas as máscaras têm isto, mas a grande diferença é o PVT. Lock. O sistema inovador que a HK Army incorporou na KLR é a maior inovação nesta área desde que as máscaras começaram a ter proteção da boca. Este sistema permite-nos a mudar a lente em segundos e não estamos a exagerar, é extremamente rápido. A equipa da HK foi mais uma vez original no design e a maneira como é costume prender as peças da máscara foram
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substituídas por um alta qualidade: sistema VANTAGENS sistema único em anti embaciamento e forma de dobradiça. protecção contra UVA/ Estilo Temos de admitir que UVB e IR. Sistema PVT.Lock é estranho remover a A espuma usada á volta Combinações múltiplas lente a primeira vez, dos olhos é feita de três principalmente quando camadas de espuma com DESVANTAGENS notamos que há uma densidade variável. Ao Perfil pequeno alavanca de cada lado início é um bocado dura da máscara, mas após nos olhos mas após uns uma ou duas vezes torna-se intuitivo e segundos habituamo-nos e fica tudo muito simples. confortável. Algo que é interessante é a As proteções das orelhas são feitas área do nariz onde a espuma protetora de espuma comprimida que dá toda a tem um formato diferente que nos protecção necessária. Notámos que a protege melhor de impactos e para evitar largura das proteções foram pensadas para sensações desconfortáveis. continuar o perfil perfeito oferecido pelo Quando descobrimos que a HK criou design da máscara. Alguns podem pensar uma máscara, a primeira coisa que nos que as proteções são demasiado finas veio à mente é a quantidade e combinação mas parecem ser a combinação ieal entre de fitas que iria existir. Isto era óbvio para proteção total e a habilidade de poder todos! Eles não nos desiludiram e criaram ouvir todos os sons no campo. 15 fitas para combinar com o resto da A HK Army fez dez lentes diferentes máscara. para a KLR. Algumas são muito básicas As combinações são infinitas… 15 fitas, para os jogadores da velha guarda, mas 10 lentes, 16 PVT.Locks, 13 frames e 12 há outras com um estilo muito mais à HK proteções das orelhas. Achamos que é com cores jovens e frescas. Estas lentes verdadeiramente o começo da máscara têm tudo que se espera de lentes de mais estilosa no mercado. • publicidade
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DM14 Pegámos no marcador que todos falam e decidimos ver o porquê de tanto alarido. Se também queres saber os motivos lê o que se segue. Texto: Duarte Gomes e André Garrido
A apresentação de um dos marcadores mais desejados de sempre foi feita no final da época passada a apenas algumas pessoas muito privilegiadas. Não sabendo se foi ou não de propósito o que é certo é que este secretismo se tornou numa excelente manobra de marketing, onde todos os jogadores, vendedores e media não deixavam de falar da novíssima DM14. Sem nada o fazer prever a DYE decidiu renovar completamente a sua famosa DM que ia na versão 13, nome directamente ligado à época de lançamento do mesmo. O grande problema de uma renovação de um marcador deste calibre é que existe uma probabilidade enorme de se tornar um grande fiasco em comparação com o produto anterior. Quando peguei neste marcador decidi que este factor não iria servir de desculpa
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para justificar quaisquer falhas. Se a DYE decidiu arriscar, têm de acatar com as consequências. A primeira coisa que se nota de imediato é que o marcador é muito mais confortável que qualquer versão anterior. O facto de ser mais curto e mais compacto torna-o muito mais agressivo e confortável. O punho da frente adapta-se perfeitamente às mãos, independentemente do tamanho da mão do jogador. O espaço entre o gatilho e o punho aumentou de forma a conseguir-se colocar o polegar nesse espaço em vez de obrigar o jogador a segurar o marcador na lateral ou ao lado do feedneck. Um pormenor interessante é o novo método de remoção do bolt que se baseia num pequeno botão lateral no final do marcador. É discreto, eficaz e segue de uma
forma contínua todas as linhas de design. Apesar de ter um mecanismo de segurança para remover o parafuso de tranca em caso de algo correr mal, deixa-me a pensar que por vezes um simples sistema de rosca é muito mais eficaz e menos dispendioso porque dificilmente avaria. As borrachas tanto do punho do marcador como do punho da frente são extramente confortáveis. No entanto o punho principal é um pouco mais difícil de retirar o que do meu ponto de vista é melhor.
O sistema de bolt continua a ser o mesmo – spool valve – no entanto o LPR passou para a frente do marcador o que permitiu que deixássemos de ter a passagem do macroline pelo exterior que era basicamente o que todos andavam a pedir. O bolt sofreu algumas alterações de modo a tornar-se ainda mais suave no toque à bola, o que trás consequências a nível
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do disparo. Mas já lá vamos… revelou-se menor. É nos pequenos detalhes A acompanhar o marcador VANTAGENS que este marcador pode fazer vem o típico estojo da DM com Design a diferença e outro aspecto chaves, tapa-canos, manuais Linha de tiro que melhorou foi o botão de e tudo o que já estamos Conforto on/off que passou a ser um habituados. Eficiencia de ar pouco maior, logo mais fácil de O preço não é amigo de manusear. todos os jogadores, mas não se DESVANTAGENS Uma das grandes críticas podia esperar outra coisa de Preço que os amantes de outros um marcador deste nível. marcadores faziam em relação às antigas Na essência a DM14 é o mesmo marcador DM’s era o tiro pingado e até nisso a DYE mas com extremas melhorias, algo que a DM decidiu melhorar. Na DM14 o tiro é mais recto não via acontecer desde a DM9. por mais tempo e de uma forma constante, o A DYE correu o risco e acertou em cheio. que faz com que haja melhorias instantâneas Melhorou a nível de eficácia de consumo e nos resultados alcançados. disparo o que já era considerado por muitos Embora não fosse um problema de maior da como o marcador perfeito e ao mesmo DM, apesar de todos querermos disparar mais tempo deu-lhe uma grande volta a nível do três ou quatro potes de bolas, o consumo de ar design que deixou todos de boca aberta.•
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Blue Falcon Squadron Guilherme Pires Jo達o Ramos Ricardo Catarino
Obrigado!
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