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Especial 10 Anos - A Saúde Oral não é um luxo. É um direito de todos.

A Saúde Oral não é um luxo: É um direito de todos.

A visão que está a mudar a Medicina Dentária em Portugal.

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Para ajudar os portugueses, é preciso derrubar barreiras. E foi essa convicção que ditou o sucesso do Grupo OralMED SAÚDE. Uma Visão humanista da Saúde Oral, que democratizou e transformou a Medicina Dentária em Portugal.

Para compreendermos melhor esta Visão, estivemos à conversa com o Dr. Eduardo Pinto, Administrador do Grupo OralMED SAÚDE. E partilhamos tudo consigo.

Mais do que uma Visão, uma causa Social.

Estudos recentes indicam que Portugal é o segundo país da União Europeia com maiores carências de Saúde Oral. E não tem de ser assim. Todas as pessoas têm direito a ter uma boca saudável. Por isso, as Clínicas OralMED Medicina Dentária combatem a inércia, derrubam barreiras e proporcionam tratamentos dentários de qualidade e que estejam ao alcance de todos.

Como é que surgiu o Grupo OralMED SAÚDE?

Eu diria que surgiu do estado da Saúde Oral em Portugal. Se hoje somos o segundo país com maiores carências de Saúde Oral na União Europeia, imagine há 10 anos. A Saúde Oral dos portugueses não era o que devia ser. E a população sabia disso, mas não conseguia fazer melhor. Porque não havia alternativa.

Era preciso mudar essa realidade?

Sem dúvida. Era preciso transformar a Medicina Dentária em Portugal. Existiam milhões de portugueses a precisar de ajuda e que, por circunstâncias da vida, não conseguiam ter acesso aos tratamentos que precisavam e desejavam. Como é que se ignora essa realidade? É inconcebível, era preciso mudar.

É daí que surge a Visão de que a Saúde Oral não é um luxo?

Exatamente. Sempre foi esse o nosso propósito: democratizar a Saúde Oral. Porque, repare, não falamos de bens superficiais ou acessórios: falamos de Saúde. Falamos de tratamentos que melhoram drasticamente a vida das pessoas. E que têm de estar ao alcance de todos. Se a Medicina Dentária evoluir e continuar a ser um luxo ao alcance de poucos, então de que serve essa evolução?

Não considera ambicioso ajudar todos os portugueses?

Não deveria ser. É isso que nos move. Não queremos ajudar apenas uma cidade ou região: queremos que todos os portugueses tenham acesso aos melhores tratamentos. É por isso que já temos mais de 45 clínicas próprias. Cada vez que expandimos o Grupo, ficamos mais próximos de quem necessita. Seja onde for. Ambicioso era se o quiséssemos fazer sozinhos. Mas não. Pelo contrário, até entendemos que a urgência social do país exige a participação de todos, no setor público e privado. Inclusivamente, existem cada vez mais players que estão a chegar ao mercado e a replicar a nossa visão. O que é para nós um motivo de orgulho.

Mas o Grupo OralMED SAÚDE é uma empresa privada... a causa social não serve para ganhar dinheiro?

Somos um Grupo empresarial e, por isso, a rentabilidade é muito importante. Primeiro, para assegurar os mais de 1000 postos de trabalho e a criação de emprego que temos vindo a conseguir nos 10 distritos onde estamos presentes. Mas é também importante na perspetiva do investimento. Somos um Grupo preocupado com o investimento permanente que o setor da Medicina Dentária nos exige. Como é que se oferecem cursos de formação? Como é que se abrem mais Laboratórios próprios? Como é que se desenvolve uma Clínica Escola única em Portugal? Ou seja, estamos mais preocupados em saber reinvestir do que propriamente com o lucro.

E como é que se parte dessa Visão para a prática?

Com um modelo inovador e uma gestão planeada ao detalhe. Em primeiro lugar, era preciso combater a inércia. Ou seja, ajudar as pessoas a ultrapassarem os medos do passado. Depois, derrubar todas as barreiras que as impediam de avançar. E, por fim, garantir que os tratamentos são completos e têm a melhor qualidade no mercado.

É essa fórmula que explica o sucesso do Grupo?

Acredito que sim. Porque prestamos o serviço que as pessoas precisam. Nós temos Pacientes que nunca pensaram um dia ter dentes fixos. E conseguiram. Temos pessoas que morriam de medo do dentista. E hoje entram nas nossas clínicas felizes e a sorrir. Esses casos, quase diários, motivam-nos a todos. E fazem-nos acreditar que estamos no caminho certo.

E qual é a Visão para o futuro?

É necessário continuar a valorizar a Medicina Dentária em Portugal. Na perspetiva dos Pacientes, continuando a informar cada vez mais, fazendo tudo para que reconheçam cada vez mais a importância da saúde oral e da prevenção. Na perspetiva médica, continuar no processo de criação de emprego para os médicos dentistas. E, paralelamente, apostar na formação permanente, para que os médicos dentistas generalistas evoluam cada vez mais no sentido de uma qualificação e especialização que reforcem a sua vocação e o seu talento.

Da visão à prática: como se faz a diferença?

As Clínicas OralMED Medicina Dentária materializam a Visão do Grupo com uma fórmula que assenta em três fatores.

Primeira avaliação médica sem compromisso

“É algo que fazemos desde sempre. E que todas as empresas deveriam fazer. Se a Saúde Oral é um direito de todos, então todas as pessoas têm o direito de saber como estão e de esclarecer as suas dúvidas, sem qualquer compromisso. Há pessoas que sentem dor, mas não se querem comprometer. Só querem informação. E é isso que temos de fazer: ajudar e explicar tudo. Depois, o paciente logo decide se quer avançar ou não. Em 2019, um em cada três portugueses afirmou nunca visitar o dentista ou apenas o fazer em caso de emergência. E se procurar ajuda for complicado, ninguém cuida de si.”

Protocolos de pagamento

“É a resposta que encontrámos para um país com elevadas carências económicas. Em 2018, mais de 2 milhões de portugueses estavam em risco de pobreza ou exclusão social. Hoje, 59% das famílias têm bastantes dificuldades em suportar os encargos com a Saúde Oral. Se queremos um país tratado, cedo percebemos que tínhamos de arranjar uma solução. Foi nesse sentido que estabelecemos protocolos com as principais e mais reputadas Instituições Financeiras em Portugal, que desbloqueiam os pagamentos e ajudam os Pacientes. No fundo, é o que o setor do retalho fez na década de 90, que facilitou o acesso a bens e serviços, inclusive muitos deles não sendo de primeira de necessidade. Ora, perante isto, mais importante ainda se torna facilitar o acesso à saúde. Foi o que procurámos fazer.”

Tratar a boca como um órgão único

“Porquê tratar a boca como um todo? Porque devia ser assim desde sempre. A Medicina Dentária ensinada nas faculdades aborda a boca como um órgão único. E as Clínicas têm de ser multidisciplinares, com um corpo clínico que aborde a saúde como ela deve ser abordada: de forma abrangente. O que acontece é que existe uma população que tem direito a esta realidade contemporânea e atual, e continua a ser tratada de forma muito débil, por clínicas que não acompanharam os avanços da Medicina Dentária. O setor está ultrapassado.”

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