Ilhas Fiji no oceano Pacifico
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Índice Introdução Praias do Pacífico Recifes de Coral Animais da superfície Animais do fundo do mar Perigos Ambientais Conclusão Bibliografia
Introdução O oceano Pacífico é a maior massa marítima da Terra, situada entre a América, a leste, a Ásia e a Austrália, a oeste, e a Antárctida, ao sul. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos e conta ainda, com uma profundidade média de 4.280 m. Tratase de um dos locais mais fascinas para geólogos devido a sua enorme estrutura tectónica e por biólogos de todo o mundo graças a enorme biodiversidade aqui existente. Tudo isto também nos cativou para aprofundarmos o nosso saber sobre o maior oceano do mundo.
Superfície do Oceano Pacifico
Praia das Ilhas Caimão
O que é uma praia? Uma praia é uma formação geológica constituída de partículas soltas de rocha tais como areia, lascas de pedra e conchas de crustáceos e moluscos, ao longo da margem do oceano. As praias do Oceano Pacífico são bastante procuradas devido ao clima quente e agradável durante todo o ano e também para a prática de inúmeros desportos náuticos, como por exemplo o surf. Praia das Ilhas Fiji
Surf na Polinésia Francesa
FAUNA E FLORA DAS PRAIAS
Como estas são total ou parcialmente cobertas Caranguejo violinista, ilhas Fiji periodicamente pela água, consequência das marés, são habitadas por seres vivos adaptados a esse tipo de vida e a exposição mais direta á luz. As plantas e algas que aí se desenvolvem são tipicamente aquáticas, ou próprias de um solo com pouca matéria orgânica, como as algas marinhas que são plantas aquáticas que têm um papel muito importante nos ecossistemas costeiros pois servem de refúgio e de alimento a alguns animais deste ecossistema. Nas praias do Oceano Pacífico também podemos encontrar diversas espécies de seres vivos como moluscos e crustáceos. Estes constroem as suas “casas” na areia pois assim têm sempre acesso à água.
A superfície do Oceano Pacifico e provavelmente o local com mais biodiversidade, não só de animais aquáticos mas também de aves que se alimentam dos peixes da superfície e vão repousar a algumas das mais belas ilhas do mundo .
Peixe palhaço no seu habitat natural
A chamada de “Zona Fótica”, é a zona onde a luz atinge debaixo de água. A zona fótica atinge cerca de 180 metros de profundidade. Todos os animais desta zona aquática estão dependentes da luz para viver e colocados num ambiente em que o factor abiótico luz não esta presente correm risco de sobrevivência. É graças também a luz que incide na água que o oceano tem uma temperatura amena essencial também para várias formas de vida.
Zona Fótica
Peixes, mamíferos, crustáceas, algas, recifes de coral …. Todos eles, graças á abundância de luz demonstram cores vivas e apelativas e que faz da superfície do oceano Pacífico uma grande explosão cores
Peixe-anjo
Os recifes de coral, de vida Corais marinha, são dos mais produtivos ecossistemas do planeta. Fruto de longas histórias evolutivas, estes sistemas são extremamente frágeis e susceptíveis à perturbação natural e humana. Os recifes são normalmente usados para definir os limites do ambiente marinho. Da área total de recifes existente (m²), 15% estão situados no oceano Atlântico, 53% no sudoeste Asiático, 19% no Pacífico e 9% no Mar Vermelho. Os corais são invertebrados marinhos, pertencentes à mesma classe que as anémonas. Estes podem ser solitários ou coloniais. Os coloniais são Recife de Coral os únicos corais que constroem recife. Vivem em simbiose com algas microscópicas presentes nos seus tecidos e, por isso, a intensidade luminosa é um factor determinante para a sua distribuição. A maior parte das espécies de corais encontram-se em águas límpidas até aos 30 m de profundidade onde a luz e capaz de chegar aos corais e também assim manter a temperatura ideal para os coras (20ºC) o que lhes permite mudar também de cor . A partir daqui o seu número vai diminuindo, desaparecendo quase totalmente aos 100 m quando a luz se torna mais difícil de penetrar.
Grande Barreira de Coral vista do espaço
A Grande Barreira de Corais é maior recife de corais do mundo, em Queensland, Austrália composta por cerca de 2900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situada entre as praias do nordeste da Austrália e PapuaNova Guiné, que possui 2.900 quilómetros de comprimento, com largura variando de 30 km a 740 km.
No fundo dos oceanos, bem longe da vista humana existe uma realidade muito diferente da que pensamos conhecer quando falamos de ecossistemas aquáticos. Para além das águas iluminadas e de uma gigantesca Fangtooth biodiversidade, bem no fundo do mar a falta de luz e as baixas temperaturas, zonas com altos deficientes de O 2 e uma profundidade que devido a pressão esmagaria um humano provocaram grandes alterações na maneira de vida dos animais conhecidos até á data nestas zonas tão desconhecidas. No entanto, a escuridão está viva, cheia de exércitos incalculáveis de criaturas fantásticas. Algumas são ridiculamente grandes, algumas têm corpos cintilantes para que possam combater a falta de luz, outras ainda são mais assustadoras que os monstros do nosso imaginário. Estes são assim apenas pela adaptação a este ambiente tão desfavorável á vida como podemos constatar na fossa daa Marianas o ponto mais profundo de todo o Oceano Pacifico. Peixe-vaca
Existem inúmeros perigos que todos os dias põem em risco a vida dos seres vivos do Oceano Pacífico e não só. Entre eles iremos destacar os que pensamos serem mais preocupantes. Ilha de lixo no Oceano Pacífico
Saco de plástico a deriva na água
Uma enorme camada flutuante de plástico, com proporções continentais, ameaça a vida de diversas espécies marinhas e coloca em risco a saúde do planeta.
O lixo lançado ao mar confunde os animais que comem o que vêm pela frente. Algumas espécies sofreram mutações ao crescer em volta de pedaços de plástico São garrafas, embalagens, redes de pesca, sacolas e milhares de fragmentos de materiais que um dia já estiveram em terra firme, formando uma camada que atinge até 10 metros de profundidade https://youtu.be/bik7kpRcBB4 Os resíduos flutuantes se prendem aos animais dificultando a locomoção e, Tartaruga afetada pela poluição muitas vezes, são confundidos com alimento pelos peixes e aves, provocando danos no sistema digestivo. As “marés negras” Os petroleiros derramam, quase sempre, enormes quantidades de petróleo que, formam extensas manchas negras. São as chamadas marés negras. Com efeitos altamente destrutivos, elas provocam Descargas de petróleo na água enormes agressões na fauna e flora marinhas, as quais são normalmente irreversíveis. Os raios solares não ultrapassam a camada de petróleo formada. Assim, seres autotróficos fotossintéticos, como as algas, não conseguem realizar a fotossíntese.
Poluição das águas O derrame de águas residuais provenientes de zonas urbanas e despejos industriais transformam as águas dos oceanos num meio muito favorável à sobrevivência de bactérias. Estes resíduos de canos de esgoto, lixos industriais, petróleo, plásticos e resíduos radioativos são despejados no mar todos os anos. Podem matar ou danificar animais e plantas marinhos e destruir ecossistemas frágeis. Podem também ser nocivos para as pessoas.
Grandes Marés Negras no Oceano Pacífico
Acabamos então por perceber que no ecossistema do Oceano Pacifico a luz é fulcral para a sobrevivência de seres vivos que dependem dele e se adaptaram a falta ou abundancia dele e tornam o nosso mundo muito mais interessante com a enorme biodiversidade que aqui encontramos. Foi um trabalho que nos enriqueceu o conhecimento e nos permitiu pesquisar sobre o ecossistema que mais nos cativava, e aprofundar e perceber melhor um dos temas da matéria de 8º ano, que graças a este trabalho nunca mais esqueceremos. Com os melhores cumprimentos: Tatiana Moreira; Mariana Marques; Núria Almeida e; Laura Barbosa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Recife_de_coral http://www.oceanario.pt/cms/1297/ http://hypescience.com/os-segredos-e-misterios-do-oceano-profundo/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Recife_de_coral