TecNews 01/02/12

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PESQUISA DESENVOLVE ÓLEO NATURAL CONTRA PRAGAS Método para preservar princípio ativo de bioinseticida Fonte: Exame

O nim ou neem (Azadirachta indica), planta natural do sudeste da Ásia, é considerado uma fonte promissora para a produção de inseticidas orgânicos. Na agricultura, essa árvore da família Meliaceae é utilizada em diversas regiões para o controle de pragas, agindo sobre cerca de 400 espécies de insetos. Com crescimento rápido e copa densa, o nim chega a alcançar 15 metros e pode ser cultivado em regiões de clima quente e solos bem drenados. No Brasil, as primeiras introduções feitas de forma oficial foram pela Fundação Instituto Agronômico do Paraná, em 1986, com sementes procedentes das Filipinas e, em 1989, com sementes da Índia, Nicarágua e República Dominicana. Na década seguinte, suas propriedades se tornaram mais conhecidas, dando início a plantios comerciais em diversos estados. Especialistas apontam que sua extração no Brasil ainda precisa de ajustes. O óleo extraído por aqui, por exemplo, tem seu princípio ativo (a azadiractina) degradado quando exposto ao sol. Mas um projeto de pesquisa conduzido em São Carlos conseguiu otimizar o processo de extração e, por meio da nanoencapsulação do óleo, preservar as propriedades inseticidas do nim. “Essa instabilidade da azadiractina sob a radiação solar é algo por demais dispendioso na lavoura, uma vez que o agricultor tem de aplicar diversas vezes o óleo”, disse Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva, professora do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Controle Biorracional de Insetos Pragas, financiado pela Fapesp e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que tem por objetivo estudar compostos não tóxicos ao ser humano e que possam controlar doenças e o comportamento de pestes na agricultura.

MOSCAS FÊMEAS ESCOLHEM VÁRIOS PARCEIROS PARA EVITAR GENE RUIM, DIZ ESTUDO Fonte: Folha

Evitar um gene maléfico à descendência é a razão pela qual as moscas fêmeas preferem ter vários parceiros em vez de um só. A conclusão é de um estudo realizado por uma equipe internacional de cientistas, publicado pela revista “Science”. A poliandria, a prática feminina de se ligar a vários machos, é muito comum no reino

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