TecNews - 01/04/15

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NÚMERO DE MORTES POR CHUMBINHO EM PE JÁ É O DOBRO DO ANO PASSADO Fonte: G1

Pernambuco já registrou, em 2015, oito mortes causadas pelo agrotóxico conhecido como chumbinho. O total de casos foi de 23 até agora. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde. O número de mortes representa o dobro do mesmo período no ano passado. O Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) alerta que o produto não é eficaz para controle de roedores e é perigoso para seres humanos, podendo causar óbito em poucas horas. Em 2013 foram 204 casos de intoxicação por chumbinho, com 19 óbitos. Em 2014 foram 161, com 18 mortes. A aparência do chumbinho é semelhante à de um granulado de chocolate. É um agrotóxico, mas muito usado para matar ratos, e costuma ser vendido, de forma clandestina, em lojas do comércio. A venda desse produto como raticida é considerada atividade ilícita e criminosa. Como o produto é ilegal, fica difícil saber qual dos componentes causou a intoxicação. A comercialização do agrotóxico Aldicarb, um dos principais insumos do chuminho, foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2012 -- em 2012, o Aldicarb causou 60% dos oito mil casos de intoxicação por chumbinho no Brasil. Segundo Jaime Brito, gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), todo veneno para matar rato tem que ser registrado pela Anvisa. “As pessoas que forem flagradas vendendo chumbinho ou qualquer outro tipo de agrotóxico sem registro podem ser presas por crime hediondo”, disse. Segundo ele, esse ano, até agora, não foi apreendido chumbinho. Foram identificados alguns pontos de venda, mas nenhuma apreensão foi feita. A última, disse Jaime, foi no final de 2013, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. www.grupoastral.com.br.br


Foram encontrados 50 mil tubos com 10g cada em uma residência e o proprietário foi preso. Como a venda do chumbinho é proibida, a orientação para a população é comprar outro produto, um raticida autorizado, que é vendido nos supermercados. A população também deve denunciar os órgãos competentes caso saiba de pontos de venda e jamais deve usá-lo como raticida. O chumbinho causa danos aos sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular e digestivo. Após a ingestão, os batimentos cardíacos diminuem e o paciente sente dor abdominal, distúrbios neurológicos e dificuldade de respirar. A contaminação pode ocorrer após respiração ou contato com a pele. A coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto, alerta sobre o risco de levar o produto pra casa. “As crianças podem ingerir acidentalmente. Não se deve tomar água nem leite, mas levar direto para o hospital”, esclarece. Antes mesmo do transporte chegar é preciso deixar as vias aéreas do paciente livres e ter cuidado para ele não se machucar durante as convulsões que podem ocorrer. O Ceatox pode orientar a unidade de saúde sobre as melhores formas de tratamento. Ceatox - 0800.722.6001

GOIÁS TEM MAIS DE 52 MIL CASOS DE DENGUE NOTIFICADOS EM 2015 Fonte: radioriovermelho.com.b

A Secretaria de Estado da Saúde notificou 52.455 casos de dengue em todo o Estado nas 11 primeiras semanas de 2015. Este dado revela que houve um avanço de 63,77% no número de registros da doença neste ano em relação ao mesmo período de 2014. Nestas 11 semanas foram confirmados a ocorrência de sete óbitos. Os municípios com maior número de casos da doença são a capital, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Jataí, Ceres, Pirenópolis, Rio Verde, Goiatuba, Mineiros e Crixás. A SES-GO, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e das Regionais de Saúde, tem desenvolvido medidas sistemáticas e pontuais para prevenir a ocorrência e o avanço da dengue em todo o Estado. Entre tais iniciativas destacam-se o controle de vetores nos municípios com maior infestação do mosquito Aedes aegypti; a estruturação de uma campanha educativa para conscientizar a população sobre a necessidade de eliminação dos criadouros do mosquito nas residências de forma rotineira e, ainda, a realização de assessorias técnicas e supervisões nos municípios elencados como prioritários. Até o momento foram realizadas visitas técnicas e supervisões direcionadas nos municípios de Anápolis, Caldas Novas, Cavalcante, Pirenópolis, Ceres, Hidrolândia, Itumbiara, Novo Gama, Palmeiras de Goiás, Piracanjuba, Valparaíso e Alto Paraíso. Nos próximos dias, a ação será efetiwww.grupoastral.com.br.br


vada em Iporá, Luziânia, Rio Verde e Jataí. Na oportunidade, as equipes da SES-GO reúnem-se com gestores e técnicos das áreas de vigilância epidemiológica, controle de vetores, assistência e educação em saúde com o propósito de conhecer e avaliar as atividades realizadas e, se necessário, sugerir as alterações a serem efetivadas. O total de casos registrados nas 11 primeiras semanas deste ano supera o quantitativo notificado nos 12 meses de 2011 e de 2012. Na ocasião, foram feitos os registros de 44.009 e 31.952 casos, respectivamente. O coordenador da Dengue em Goiás, Murilo do Carmo, atribui o avanço da dengue neste ano a uma série de fatores, entre os quais a baixa adesão da população às medidas preventivas a serem desenvolvidas no próprio domicílio e nos locais de trabalho; à circulação simultânea de vírus; à ocorrência de chuvas; à deficiência na coleta de lixo em grande parte dos municípios e à disposição incorreta de material que se transforma em criadouro do Aedes aegypti, entre os quais pneus, latas, vasilhas e até mesmo tampinhas de garrafa.

UM QUARTO DOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS TEM INFESTAÇÃO DO MOSQUITO DA DENGUE Fonte: zh.clicrbs.com.br

Dos 497 municípios gaúchos, 137 apresentam infestação do mosquito da dengue. Das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde, 17 estão em situação de alerta. Apenas as regiões de Santa Cruz do Sul e Lajeado não apresentaram foco. Nesta sexta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde confirmou a primeira morte pela doença contraída no Estado. As informações são da Rádio Gaúcha. – Mesmo que as Missões apresente a situação mais grave, nossa atenção é para todo o Estado, já que praticamente todos as regiões estão com focos. Isso é um fator de risco, pois o mosquito é o grande vilão, se alguém doente chegar na cidade e for picado, pode distribuir o vírus e deixa a região sensível – explica a Diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Denise Sarti. A secretaria investiga se a paciente de Santo Ângelo de 41 anos, que morreu no fim de março, já sofria de alguma doença que possa ter se agravado com a dengue. O pai dela e um vizinho apresentaram sintomas e já coletaram amostras para análise. Depois da confirmação da morte, um gabinete de crise foi instalado neste sábado na Missões para definir estratégias e ações de combate à doença. A região está em alerta epidemiológico desde 18 de março. Há 15 dias, uma força-tarefa aplica inseticidas em Caibaté, São Miguel das Missões, Mato Queimado, Cerro Largo, Rolador e Santo Ângelo. De acordo com o último balanço, publicado no último dia 24, o Rio Grande do Sul registrava 66 casos, sendo 35 contraídos no Estado e 31 importados. O próximo boletim será divulgado na terça-feira. A diretora lembra que a colaboração da comunidade para eliminação das larvas e do mosquito adulto é essencial. Ainda segundo ela, o reconhecimento precoce dos sintomas é fundamental. Qualquer pessoa que apresentar febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo deve procurar um posto ou hospital para passar por exame.

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