TecNews - 03/06/15

Page 1

201 5 06 | 03 |

ESTADO DO RIO REGISTRA PRIMEIRO CASO DE ZIKA VÍRUS Fonte: ebc.com.br

O estado do Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor do vírus da dengue e da febre chikungunya. A informação foi divulgada hoje (2) pela Secretaria de Estado da Saúde, adiantando que os sintomas da dengue e da zika são parecidos: febre, dores no corpo e nas articulações, além de manchas vermelhas. Uma das características que diferencia as duas doenças é que o vírus do zika provoca vermelhidão nos olhos. O caso foi confirmado na capital fluminense, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no último domingo (31), e o paciente não tinha antecedentes de viagem. Segundo informação da secretaria, o paciente evolui clinicamente bem. De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Alexandre Chieppe, a doença é geralmente benigna e autolimitada. A pessoa fica curada em cerca de quatro a cinco dias – menos, portanto, que o tempo de recuperação da dengue, que é de sete a dez dias. “Os primeiros sinais do zika vírus se assemelham aos sintomas da dengue. Mas o zika é associado a um quadro de febre baixa ou ausência de febre, manchas visíveis no corpo, eventualmente acompanhadas de coceiras e olhos vermelhos”, disse Chieppe. A forma mais eficaz de se prevenir contra o vírus zika é o combate sistemático aos criadouros do mosquito, como tem sido divulgado: armazenar lixo em sacos plásticos fechados, manter a caixa d’água vedada e não deixar água acumulada em calhas. Também é importante encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar a água de piscinas e espelhos d’água com cloro. O vírus foi descoberto pela primeira vez em 1947, em Uganda, na África, na Floresta de Zika. Nas Américas, somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile, no Oceano Pacífico, no início de 2014. Em abril deste ano foi confirmada a circulação do zika no Brasil.

www.grupoastral.com.br.br


Saber identificar se a larva do mosquito aedes aegypit já surge com o vírus da dengue ou não. HOMEM É PRESO ACUSADO DE VENDER MOSEssa é a proposta da professora de microbiologia do Curso de Medicina da UFMT em RondoQUITOS DA Chavez DENGUE CONSEnópolis, Juliana Helena Pavoni, quePARA desenvolve PESSOAS o projeto em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ. Na segunda etapa, o projeto financiado pela Fundação GUIREM ATESTADOS MÉDICOS EM GOIÁS de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – Fapemat deve fazer a análise do vírus em pacientes com Fonte: cenariomt.com.br a doença.

Na noite do dia 26, a policia foi até a residência de um homem suspeito de estar realizando a venda de mosquitos da dengue. O objetivo do comércio era adoecer funcionários e estes conseguirem atestados médicos de mais de (7) sete dias úteis. A denúncia que alertou os policiais aconteceu de forma anônima por telefone e foi direcionada à um Instituto de combate à Dengue da cidade de Jataí, em Goiás. O homem estava descansando em sua casa no momento da prisão. Na parte de trás da casa foram encontrados criadouros de larvas. Já na parte de dentro os policiais encontraram panfletos com informações sobre como combater a doença, informando às pessoas que ingerissem uma quantia excessiva de líquidos e a procurassem um médico assim que o primeiro sintoma surgisse. Assim que foi pressionado, o suspeito entregou-se e disponibilizou uma agenda com nomes que serão investigados por fraude. O homem ainda é suspeito por formação de quadrilha, já que um esquema foi montado para que a venda acontecesse sempre no mesmo local. Conforme os insetos se desenvolviam, eles eram passados para uma encubadora até chegar na fase de mosquitos, para então serem distribuidos em pequenos potes descartáveis. Todo o material encontrado na casa foi levado para averiguação. Os ambientalistas afirmaram que larvas podem ter se desenvolvido antes mesmo do que eles previam, e que certamente o homem suspeito pode ter sido um dos responsáveis pelo aumento dos casos da doença na região. Se todas as acusações se confirmarem, M.Q poderá pegar até 18 (dezoito) anos de prisão, sendo 6 (seis) em regime semi-aberto.

www.grupoastral.com.br


MOSQUITOS COM BACTÉRIA COMBATEM DENGUE NA COLÔMBIA Fonte: G1

Mosquitos portadores de uma bactéria que impede a propagação da dengue foram liberados nesta quarta-feira (27) na cidade colombiana de Paris, no departamento de Antioquia, noroeste do país, como parte de um projeto global para eliminar a doença - informaram os pesquisadores que conduzem o estudo, segundo a agência AFP. Voluntários e cientistas do Programa de Aprendizagem e Controle de Doenças Tropicais (PECET) da Universidade de Antioquia foram os responsáveis pela liberação em diferentes áreas da cidade mosquitos Aedes aegypti portadores da bactéria Wolbachia, criados em laboratórios. Segundo comunicado do PECET, a bactéria presente nos mosquitos “impede que o vírus da dengue se desenvolva em seu corpo, e faz com que não possam transmitir às pessoas”. As liberações destes insetos, 50% machos e 50% fêmeas, se realizarão a cada semana durante os próximos meses “com o objetivo de que os mosquitos do bairro acasalem com os mosquitos liberados e, assim, transmitam a bactéria para as novas gerações”. “O primeiro desafio desta investigação é conseguir que os mosquitos portadores de Wolbachia se instalem em Paris e no longo prazo espera-se observar uma redução na transmissão da doença entre os residentes do bairro”, explicou o PECET. Não há risco para humanos A bactéria não é transmitida aos seres humanos, de modo que a picada de um mosquito que a transporte não representa qualquer risco para a saúde. Com a liberação dos mosquitos começa a etapa de aplicação do projeto de investigação “Eliminar a dengue: desafio Colômbia”, que começou há dois anos com a seleção do bairro, a conscientização dos habitantes e a preparação dos mosquitos em laboratórios. O projeto faz parte de uma iniciativa mundial para eliminar a dengue liderada pelo professor Scott O’Neill, da Universidade de Monash, na Austrália, que se aplica também na Indonésia, Vietnã e Brasil. O diretor do PECET e encarregado do projeto na Colômbia, Iván Darío Vélez, garante que “se este experimento der certo e conseguirmos que a população de mosquitos com Wolbachia se estabeleça com o tempo em Paris, será possível monitorar, ao longo do tempo, a diminuição da transmissão da doença entre as pessoas”. A Colômbia, país tropical onde a dengue tem muita incidência, registrou quase 40.000 casos da doença em 2015. No Brasil Em uma iniciativa similar, que faz parte do mesmo projeto internacional, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começaram a liberar mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia em setembro no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. O plano é que, nos próximos anos, outros três bairros recebam os mosquitos com bactéria: Urca e Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, e Jurujuba, em Niterói. www.grupoastral.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.