TecNews - 03/12/14

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VIGILÂNCIA SANITÁRIA FLAGRA BARATAS EM LOCAL DE VENDA DE AÇAÍ, EM BELÉM Fonte: G1

A equipe da Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) flagrou novas irregularidades em pontos de venda de açaí na quinta-feira (26), em Belém. Em um estabelecimento no bairro do Benguí, os agentes encontraram baratas, o forro estava quebrado e o produto estava armazenado em local inadequado. Além disso a equipe de fiscalização flagrou um balde cheio de uma mistura de farinha de tapioca e um corante vermelho que, segundo os fiscais, seriam misturados ao açaí. O dono do ponto de venda já havia sido multado pela Vigilância Sanitária há dois meses. Em outro estabelecimento, a máquina de bater açaí estava com diversos remendos.

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RATO APARECE EM RESTAURANTE E CAUSA TRANSTORNO APÓS CLIENTE DIVULGAR VÍDEO Fonte: G1

Um vídeo compartilhado pelas redes sociais em que um rato aparece em um restaurante do Centro de Araraquara (SP) gerou transtornos aos proprietários do local. A imagem foi gravada por uma cliente que estava no estabelecimento na manhã do último sábado (1º) e mostra parte do ocorrido, como se o animal tivesse surgido dentro do restaurante. Imagens de uma câmera de segurança do local divulgadas na terça-feira (4), no entanto, mostram que o roedor surgiu da rua . A cliente que divulgou a gravação não foi identificada. No vídeo, ela grita e um consumidor que estava no local pega uma vassoura e coloca o animal para fora. Já a imagem do circuito de segurança mostra o momento em que os clientes se assustam com a presença do rato, que entra pela porta principal do estabelecimento. Segundo a dona do restaurante, Fernanda Moura, de 39 anos, o caso começou se tornar um viral. “No mesmo dia comecei a receber o vídeo de amigos e de várias pessoas avisando sobre o que tinha acontecido. Essa cliente que divulgou as imagens não é assídua, porque conhecemos nossos consumidores pelo nome e não sabemos quem é ela”, disse. Prejuizo moral Ainda segundo Fernanda, o local não teve prejuízo financeiro, mas a credibilidade do estabelecimento foi atingida. “O prejuízo foi o desgaste enorme que nós tivemos. Temos 30 funcionários que dependem do salário. Não tem como mensurar o tamanho do atrito. Recebemos muitos www.grupoastral.com.br


comentários maldosos e ficamos sabendo de pessoas que ligaram para a Vigilância Sanitária pedindo para interditar a loja”, relatou. Após a polêmica, os donos tentaram rastrear o número de quem começou a compartilhar os vídeos. “A gente tentou rastrear porque tem como saber de onde foi disparada a imagem. Porém, a cliente deve ter percebido que isso seria feito e bloqueou o chip, então não conseguimos localizá-la. Não sabíamos o que fazer diante da situação. Agora, não achamos que ela tenha agido de má fé, não estamos com raiva, nem ódio. A situação só deixou claro que as pessoas não tem controle sobre o que uma postagem pode causar”, acrescentou. Fernanda contou que em nove anos que tem o comércio no mesmo local, essa foi a terceira vez que apareceu um roedor. “Acredito que o rato tenha surgido de algum bueiro ou cano da rua, devido às chuvas dos últimos dias. A Vigilância Sanitária esteve no restaurante para apurar as denúncias, mas os agentes disseram que já conheciam nossa cozinha, que sabem que é limpa e que a região tem roedores”, disse Fernanda. Prefeitura Segundo a Prefeitura, os roedores são animais que vivem entre esgotos e galerias de águas pluviais. Por isso, a Secretaria de Meio Ambiente faz o manejo ambiental desses ambientes, a análise das condicionantes e, quando necessário, a colocação de iscas. A Gerência de Controle de Vetores alerta que é importante que a população se conscientize, evitando jogar lixo em bocas de lobo, bueiros e sarjetas para não criar um ambiente ainda mais propício para a proliferação de roedores e outros animais. Ainda de acordo Prefeitura, os proprietários de estabelecimentos que sofrerem com o aparecimento de roedores podem entrar em contato com a Gerência de Vetores pelo telefone (16) 3339-3941. Após a solicitação, a equipe irá até o local averiguar o ambiente e dar as orientações necessárias. No caso de ratos, o recomendado é a desratização e não a dedetização. Além disso, a Prefeitura explicou que a Vigilância Sanitária teve acesso ao vídeo e uma equipe foi até o local para averiguação. O estabelecimento apresentou toda a documentação exigida, atendendo à legislação e, portanto, está apto para funcionar. Clique aqui para assitir ao vídeo no site do G1

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BRASIL TEM 1.364 CASOS DE CHIKUNGUNYA, DIZ MINISTÉRIO DA SAÚDE Fonte: G1

Até o dia 15 de novembro, 1.364 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 1.293 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 71 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados durante viagens a outros países. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (2). Houve 759 casos de transmissão interna na Bahia, 531 no Amapá, 2 em Minas Gerais e 1 no Mato Grosso do Sul. Do total de casos, 125 foram confirmados por exame laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico. De acordo com o Ministério, quando há transmissão intensa em determinada região, o diagnóstico pode ser feito pela observação dos sintomas, caso o paciente tenha tido contato com outras pessoas infectadas. Entenda o vírus A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Como as pessoas pegam o vírus? Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades. O chikungunya tem subtipos diferentes, como a dengue? Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Uma vez que a www.grupoastral.com.br


pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes. Quais são os sintomas? Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares. Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue. Segundo Barbosa, é importante observar que o chikungunya é “muito menos severo que a dengue, em termos de produzir casos graves e hospitalização”. Tem tratamento? Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides. De acordo com Tauil, da SBI, os serviços de saúde brasileiros já estão preparados para identificar a doença. “Provavelmente quem vai receber esses casos são reumatologistas. Já escrevemos artigos voltados para esses profissionais, orientando-os a ficar atentos a pessoas provenientes de áreas em que há transmissão”, diz o infectologista. Pessoas que apresentarem os sintomas citados e estiverem voltando de áreas onde existe a transmissão do vírus, como o Caribe, devem comunicar o médico. Apesar de haver poucos riscos de formas hemorrágicas da infecção por chikungunya, recomenda-se evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) nos primeiros dias de sintomas, antes da obtenção do diagnóstico definitivo. Como se prevenir? Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus. Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado. Que medidas preventivas o governo brasileiro adotou? Desde o ano passado, quando foram confirmados os primeiros casos de chikungunya no Caribe, o Ministério da Saúde começou a elaborar um plano de contingência do vírus para o Brasil. “Existe a possibilidade de transmissão em todo local que há mosquitos vetores”, explica o secretário Barbosa. www.grupoastral.com.br


O plano consiste em promover uma redução drástica da população de mosquitos nos arredores de onde os casos são identificados e orientar médicos, assistentes e profissionais de laboratórios de referência sobre como reconhecer um caso suspeito. Atualmente, seis laboratórios do país são capazes de fazer o teste para detectar o novo vírus. Em 2010, o Brasil já tinha recebido três casos da doença do exterior: dois surfistas que foram infectados na Indonésia e uma missionária, na Índia.

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