TecNews - 04/03/15

Page 1

201 5 03 | 04 |

CASOS DE MALÁRIA AUMENTAM NA REGIÃO SERRANA DO RIO Fonte: Terra

Os casos de malária aumentaram neste ano na região serrana do Rio de Janeiro, se comparado com os outros anos. Segundo dados da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram registrados 14 casos da doença, 13 dos quais de pessoas que passaram férias em áreas cercadas de mata e cachoeiras nos municípios de Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Guapimirim e Miguel Pereira. Porém, a secretaria afirmou que “não há evidências de surto de malária no Estado”. As altas temperaturas e o clima seco deste verão podem ter contribuído para a disseminação da doença. Para a secretaria estadual de saúde, a situação é de alerta apenas para pessoas que circulam em regiões próximas de área de Mata Atlântica, já que o forte calor favorece o desenvolvimento do mosquito. “Como a transmissão ocorre em ambiente silvestre, a orientação para as pessoas que tenham frequentado áreas de Mata Atlântica e apresentem quadro febril é para que busquem atendimento médico, informando o histórico de viagem, para facilitar o diagnóstico e o início de tratamento adequado”, afirmou a SES. Os casos de malária foram registrados nas últimas três semanas no Estado e notificados ao Ministério da Saúde, que está fazendo um acompanhamento. Até o momento, não foram notificados casos graves da doença. O tipo detectado não mata nem causa complicações sérias, podendo provocar episódios de febre, indisposição, dores pelo corpo, prostração por um longo período de tempo — dia sim, dia não. No site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que atua como referência em malária para a região extra-Amazônica, especialistas tranquilizam a população e orientam como profissionais de saúde, moradores e turistas devem agir em caso de suspeita da doença. Eles reforçam que o diagnóstico rápido é fundamental e divulgam o Malária-Fone, uma linha exclusiva para atender profissionais de saúde que precisem de auxílio em casos suspeitos. O serviço fornece informações sobre a doença, inclusive sobre os locais para diagnóstico e tratamento. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, podendo ser acionado 24h por dia para casos específicos de emergência médica (paciente febril com suspeita da doença). O telefone de contato é: (21) 99988-0113. Segundo o site, pacientes com suspeita de malária fora da região endêmica devem ser encaminhados para um centro especializado no diagnóstico e tratamento do agravo, mesmo que não haja confirmação da doença nos primeiros exames diretos ou no teste rápido. O Instituto www.grupoastral.com.br.br


Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) tem equipe especializada no diagnóstico e tratamento da malária e é referência do MS para os casos na Extra-Amazônia. Nos últimos três anos, foi observado uma média anual de 7 casos autóctones (ou seja, contágio dentro do Estado) confirmados de malária no Rio de Janeiro, principalmente nas regiões Serrana, Centro-Sul e Norte. Moradores assustados Os registros de malária estão preocupando muitos moradores de Nova Friburgo, especialmente os que freqüentam as cachoeiras do distrito de Lumiar, onde alguns casos foram confirmados. “Nem casos de dengue tínhamos por aqui e estou bastante assustada com essas notícias sobre o aparecimento de malária na região. Por via das dúvidas, vou evitar tomar banho de cachoeira nos fins de semana”, afirma a professora Ana Clara Garcia Ferreira. A secretaria de Saúde de Nova Friburgo destacou que a população não tem porque se afligir, pois o quadro da doença na região não configura surto. De acordo com a secretaria, em 2013 dois casos foram notificados e confirmados, enquanto que, em 2014, somente uma suspeita (dada como negativa) foi registrada em Nova Friburgo. Este ano, apenas dois casos até o momento foram comunicados às autoridades de saúde. Entretanto, ainda que não exista surto da doença em Nova Friburgo, a secretaria alerta para os cuidados que devem ser tomados para que não haja transmissão da doença. “As pessoas devem usar mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e aplicar repelente. Em caso de suspeita de malária, o indivíduo deve se dirigir a qualquer unidade de saúde. Se confirmada a doença, o tratamento é feito no próprio município, a Secretaria Estadual de Saúde é notificada para que o município receba a medicação específica para o paciente, sempre com o acompanhamento e orientação médica”.

‘ACHO 100 CARAMUJOS AO DIA’, DIZ DONA DE CASA SOBRE INFESTAÇÃO Fonte: G1

A aposentada Elenice Araújo Miranda disse que retira cerca de 100 caramujos por dia da casa em que mora, em Avaré (SP), devido à infestação do molusco no município. Entre as doenças que o parasita pode acarretar está a esquistossomose, cujo sintomas são febre, tosse e dores musculares. A Vigilância Sanitária alerta a população para não acumular entulhos. Elenice conta que a rotina se repete diariamente nesta época do ano. Ela fala que já tentou fazer até uma barreira com sabão em pó para impedir que caramujos invadam a residência. “Cansa e assusta. A gente fica em pânico, eu nem viajo por medo de que eles entrem na minha casa”, afirma. Outra moradora que sofre com o problema é a aposentada Marlene Araújo da Silva, que é cadeirante e até paga para vizinhos retirarem os caramujos de casa. “Eu tenho muito medo por causa das doenças que pode trazer. Ficava lavando minha mão toda hora com nojo do bicho”, revela. www.grupoastral.com.br.br


Benedito Fileto mora próximo de um terreno baldio e reclama que nos últimos dias o número de moluscos cresceu devido às chuvas e ao forte calor. “Aumentou muito, choveu bastante aqui. Os bichos saem do terreno e o dono que deveria deixar o lugar limpo não faz isso”, reclama. De acordo com a Vigilância Sanitária, o dono da área foi notificado a fazer a limpeza no ano passado. À época, o trabalho foi executado e o caso arquivado, mas como os caramujos voltaram, o setor fará uma nova intimação, informou o órgão. Isabel Cristina Oliveira, diretora da Vigilância Sanitária em Avaré, faz orientações à população. “Os caramujos gostam muito do lugar que tem terra e umidade. A gente pede para que as pessoas tirem os entulhos dos locais”, finaliza.

PUBLICITÁRIOS CRIAM PERFIL DO MOSQUITO DA DENGUE E ‘CUTUCAM’ USUÁRIOS Fonte: G1

Os usuários do Facebook estão ganhando outro tipo de “cutucada” (ferramenta usada para chamar atenção nas redes sociais) depois que dois publicitários de Sorocaba (SP) começaram a “se passar” pelo mosquito da dengue na internet. O objetivo da dupla, que criou o perfil fictício em fevereiro durante o surto da doença na cidade – que registra mais de 4 mil casos confirmados –, é alertar sobre o aumento do número de casos positivos no município. Fernando Torres é um dos criadores do perfil do Aedes Aegypti, junto com o também publicitário Caio Ferreira, e conta que a ideia da criação foi motivada depois que o índice de casos da doença aumentou na cidade. Novos boletins são divulgados por semana e, segundo pesquisa da prefeitura, até 60 mil pessoas podem contrair a doença este ano. Além da iniciativa de orientar os internautas de uma forma criativa, o publicitário afirma ainda que sabe muito bem da importância da prevenção, já que contraiu dengue logo no início da criação da página. “Estou quase curado, mas foi horrível. É uma dor no corpo que eu não desejo para ninguém”, diz. www.grupoastral.com.br


Por isso, Fernando diz que sentiu a necessidade das pessoas tomarem ciência das sérias consequências que a dengue pode trazer. “Percebemos a gravidade do problema e decidimos fazer algo para fomentar ainda o assunto de uma forma mais descontraída na internet”, comenta o publicitário. Entre as postagens estão ‘check-in’ e citações como: ‘Estou em toda parte em Sorocaba”, além de dicas de como combater o mosquito e larvas, métodos de prevenção e alguns trocadilhos, entre eles: “Seu descuido faz a minha fama. #dengue.” Segundo o publicitário, todas as postagens são feitas como se quem estivesse do outro lado fosse o próprio Aedes Aegypti. “A proposta de “sermos” o próprio mosquito é de ser algo provocativo e ser diferente, pois campanhas tradicionais já não funcionam mais, viraram paisagem”, conta Torres. “Trágico, mas engraçado” O criador da página conta que nem todos os usuários gostaram da brincadeira, mas, depois que várias postagens com dicas e alertas, o trabalho começou a ser aceito. “No começo, o pessoal pensou que era uma brincadeira de mau gosto, mas ao entrar no perfil e ver o conteúdo, os usuários passaram a se envolver com a ação. Diferente do mosquito que pode matar a gente, a nossa ideia é fazer um trabalho legal prestando serviço e informando com criatividade e responsabilidade”, diz Torres.

www.grupoastral.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.