TecNews - 05/02/14

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ALUNOS DENUNCIAM QUE PISCINA ABANDONADA NA UFMG VIRA “CASA” PARA MOSQUITO DA DENGUE Fonte: R7

De ponto de encontro e lazer a lugar abandonado. A piscina olímpica do CEU (Centro Esportivo Universitário), clube frequentado por alunos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), está vazia há anos e cercada por tapumes para obras. Com a ação da chuva, o fundo da piscina passou a acumular água. Um aluno filmou a situação da piscina abandonada. O descaso também foi flagrado pelo helicóptero da Record. — Essa é a piscina olímpica do CEU. Tá com esse tapume e ninguém vem arrumar tem uns três anos. Daqui de cima a gente observa a situação da piscina, que é para o lazer da comunidade universitária. O estudante Cristiano dos Reis desistiu de ser sócio do clube. — A gente gostava de jogar bola e nadava um pouco. Como a piscina estragou, a gente desistiu de ser sócio. A denúncia chegou à Reitoria, que justifica a falta de reforma. A expansão da universidade acabou colocando o CEU na fila de espera para a revitalização. Segundo a vice-reitora Rocksane de Carvalho, após a conclusão do projeto, a recuperação da piscina pode levar até um ano e meio. — Há um projeto estrutural, arquitetônico, até instalações hidráulicas e elétricas para o funcionamento da piscina. A UFMG nega a denúncia de alunos de que o local seria foco de reprodução do mosquito da dengue. A universidade afirma que não há registro de contágio de alunos ou funcionários e que a água acumulada é bombeada. A que resta recebe tratamento de cloro, o que não permite a reprodução de insetos. Confira trecho da nota: www.grupoastral.com.br.br


“A piscina do Centro Esportivo Universitário (CEU), de acordo com vistorias da Vigilância Sanitária, nunca foi foco de dengue, e que a água que fica no fundo da piscina é rigorosamente tratada com adição de cloro, não representando assim nenhuma ameaça à saúde das pessoas. A Vigilância Sanitária informou à direção do CEU que, por nunca ter sido constatada nenhuma irregularidade na piscina, não há relatório sobre as vistorias realizadas. O órgão só emite relatórios e notificações quando há problemas. A Vigilância informou também que fará vistoria na piscina do CEU nos próximos dias, como rotina. A direção do CEU declarou que após cada chuva, uma equipe da Diretoria de Logística e Operações da UFMG (DLO) é imediatamente acionada para bombear a água. O que resta no fundo da piscina é porque não é possível bombear, sendo necessário o adicionamento de cloro, um procedimento rotineiro que impede a proliferação de insetos.”

INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI PÕE SOROCABA EM ESTADO DE ALERTA Fonte: cruzeirodosul.inf.br

A Área da Vigilância em Saúde, divulgou nesta terça-feira (4) o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada pela Divisão de Zoonoses em janeiro ( Índice Predial - janeiro ) . O levantamento aponta que o índice geral de infestação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, na cidade ficou em 1 (um), classificação considerada como alerta pelo Ministério da Saúde. A ADL tem como objetivo quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis da cidade. O estudo é preconizado pelo Ministério da Saúde para os municípios brasileiros considerados prioritários nas ações de combate à dengue. Além disso, a ADL também integra o trabalho de monitoramento realizado pela Prefeitura de Sorocaba, para avaliar o risco e direcionar o trabalho de controle do Aedes aegypti na cidade.

Sorocaba

O estudo feito pela Divisão de Zoonoses mostra que o índice larvário de três das seis regionais da cidade (áreas que foram divididas e delimitadas pela SES para melhor planejamento e execução de ações) estão em nível de alerta: Norte, Noroeste e Centro Norte. As outras três - Sudoeste, Centro Sul e Leste - estão com índice considerado satisfatório; mas a média do município com um todo ficou em 1 (um), o que significa estado de alerta. Combate ao mosquito não pode parar O resultado geral da ADL reforça o apelo da SES à população. “As medidas preventivas contra o mosquito da dengue não devem parar. O tempo está seco, mas deve chover nos próximos dias. Vale lembrar que os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano”, alerta José Luís Chiquito Filho, diretor interino da Área de Vigilância em Saúde da SES. “Por isso, é necessário que todos os sorocabanos mantenham os hábitos preventivos contra a dengue, eliminando todo e qualquer tipo de material que possa acumular água e, assim, tornar-se um criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença”, completa. Pelo menos uma vez por semana, cada cidadão deve eliminar de sua casa todos os objetos que possam acumular água de chuva. Além disso, também é preciso verificar se as calhas estão limpas e desobstruídas e se as caixas d´água estão tampadas. Desde o início do ano até esta terça-feira (4), foi registrado um caso autóctone de dengue em Sorocaba.Sul, dois em Londrina, Cambé (1), Jaguapitã (1) e Porecatu (1).

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RN POSSUI 43 CIDADES COM RISCO MUITO ALTO DE EPIDEMIA DA DENGUE Fonte: tribunadonorte.com.br/

O alerta contra a dengue é acionado para este ano. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) identificou 43 municípios do Rio Grande do Norte com risco muito alto para a ocorrência de uma epidemia da doença, ou seja, um aumento exponencial de casos num curto espaço de tempo. Entre as cidades diagnosticadas estão Natal, Parnamirim e Macaíba, da região metropolitana. Na capital potiguar, a Secretaria Municipal de Saúde já se mobiliza para construir um Plano de Contingência para a epidemia. A informação é fundamentada no Mapa de Vulnerabilidade elaborado pela Secretaria, que segue os critérios de incidência da doença nos últimos 10 anos, o índice de infestação predial (quantidade de imóveis com focos positivos de dengue), índice de imóveis não visitados e densidade demográfica do município. “O mapa é um sinal de alerta, uma estimativa de como o vírus pode se comportar”, explica Stella Leal, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap. Com base no documento, pode-se definir as estratégias de combate a doença, fortalecendo as ações nas áreas de “muito alto” e “alto” risco. Prevendo a incidência da epidemia na cidade, o setor de saúde de Natal se reunirá nos dias 6 e 7, quinta e sexta-feira, respectivamente, para a formação do Plano de Contingência, informa Alexandre Tavares, coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Natal. “Estaremos construindo o plano para então traçar as ações. Os níveis de resposta serão de acordo com os níveis da epidemia”, relata Tavares. Dentre as ações prováveis, seguindo os parâmetros de gravidade, está a visita dos agentes de saúde que atuam no combate do mosquito ainda em larva e o bloqueio de casos com o borrifar de produtos químicos para eliminação do inseto já adulto. “A batida de foco não adianta sem a mobilização social. A população tem a informação mas não muda de comportamento”, diz Tavares quanto a necessidade do cuidado no acúmulo de água limpa e parada. Para o RN, estão previstas ações de monitoramento da doença, com relatos semanais da ocorrência de pacientes com suspeita e confirmação da dengue, acompanhamento dos casos da presença do mosquito nos imóveis, capacitação do serviço de saúde, supervisão técnica e distribuição de larvicida para todos os municípios. O carro fumacê é pedido pelo município à Sesap quando o estado de epidemia está instalado para que circule nas áreas identificadas com focos do mosquito. No caso, o sistema UBV (Ultra Baixo Volume) mata mosquito transmissor, Aedes Aegypti, já adulto e “se for usado indiscriminadamente pode habituá-lo provocando uma resistência”, não causando o efeito esperado de eliminação.

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