TecNews - 05/08/15

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BAHIA JÁ TEM MAIS DE 94 MIL CASOS DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA; BALANÇO Fonte: G1

A Bahia registrou 94.723 casos suspeitos de dengue, chukungunya e zika na Bahia até o fim de julho deste ano, conforme dados da Secretaria de Saúde (Sesab), que foram divulgados nesta quarta-feira (29). Do total, a maior parte é de dengue, que tem 50.896 casos suspeitos, seguida da zika, com 34.518 notificações. A chikungunya aparece com 9.312. As doenças são consideradas epidêmicas no estado, principalmente nas regiões centro-leste e leste. A Sesab informou que o risco da pessoa adquirir a doença foi elevado de forma progressiva entre os meses de janeiro e abril para dengue, com 336 casos para cada 100 mil habitantes. No caso da zika e chikungunya, a incidência ficou mais forte a partir de março, com 200 casos para cada 100 mil habitantes e 61 mil para cada 100 mil, respectivamente. O número de casos de dengue cresceu 179% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram identificados 18.220 notificações. Dos 417 cidades baianas, 371 tiveram alguma ocorrência da dengue registrada na Vigilância Epidemiológica, com destaques para Itabuna (5.817), Ilhéus (5.106), Salvador (3.662), Luis Eduardo Magalhães (2.523), Feira de Santana (2.075), Jequié (1.963), Simões Filho (1.598), Arací (1.177), Serrinha (1.000) e Barra (953), que concentram 50,84% dos casos. Desse total, a Sesab informou que foram confirmados, na Bahia, 12 casos de dengue com sinais de alarme e 19 casos graves. Deles, nove pessoas morreram. Sobre a chikungunya, segundo a Sesab, 13 municípios têm mais propensão à transmissão espontânea da doença, são eles Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Baixa Grande, Ribeira do Pombal, Amélia Rodrigues, Valente, Camaçari, Salvador, Simões Filho, Capela do Alto Alegre, Ipirá, Nova Fátima e Pé de Serra. Mais casos de chikungunya foram registrados em outras cidades, porém mantendo relação com Feira de Santana ou Riachão do Jacuípe, a exemplo de Alagoinhas, Brejões, Cachoeira, Conceição do Coité, Irecê e Santa Bárbara. Outros municípios que têm casos confirmados e permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção: Cansanção, Gavião, Lauro de Freitas, Pintadas, Serrinha, Ichu, Retirolândia, Santaluz, Una, Banzaê, Cruz das Almas, Mata de São João e Ponto Novo. A zika foi observada em 199 cidades, com maior número em Salvador (44,16%), Camaçarí (15,90%), Jequié (3,63%) e Porto Seguro (3,11%), que reúnem 82% dos casos. De acordo com a Sesab, do total de 34.518 notificações, a maior parte ocorreu em pessoas com idades entre 20 e 39 anos. Além dessas, o estado está em alerta também por conta da síndrome de Guillain-Barré (SGB), que pode causar alterações neurológicas com pacientes que contraíram a zika. Sobre a síndrome, a Bahia registrou 115 casos até o dia 23 de julho, sendo que 53 tiveram a doença confirmada, 24 descartadas e 32 ainda permanecem em investigação.

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DRONE É USADO PARA ENCONTRAR CASAS FECHADAS COM ÁGUA PARADA NA BAHIA Fonte: G1

A vigilância epidemiológica de Feira de Santana recorreu à tecnologia para combater o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Isso porque os agentes da vigilância estão usando um drone para filmar as casa de cima e identificar qual delas está com água parada. Por conta da ação, já foram identificados mais de 12 mil imóveis que contém algum recipiente como piscinas e tanques com água parada e, além disso, estão fechadas ou abandonadas. O objetivo da vigilância agora, é conseguir uma autorização judicial para entrar nesses imóveis. De acordo com a moradora de um condomínio no município, uma casa abandonada no local que contém água parada já não passa por limpeza há cinco anos. “Se eles limparam uma ou duas vezes, foi muito. Já encontramos cobra, aranha, mas o risco da dengue é o que a gente mais tem medo “, relatou a contadora Alessandra Marques. Os agentes epidemiológicos apontam que encontram dificuldades para entrar em algumas dessas residências que possuem água parada para fazer o combate ao mosquito. “É preciso que seja feito um trabalho periódico, que o morador possa nos atender, para a gente entrar na residência e executar o trabalho de combate na casa”, conta o supervisor de endemias Renivaldo Santos. Para resolver o problema de acesso às casas, a vigilância pediu apoio ao Ministério Público do Estado. “Estamos junto com a Secretaria da Fazenda, buscando o nome dos proprietários para que o Ministério [Público da Bahia] possa fazer uma ação pública, para que ele [o proprietário] seja visitado pelos agentes de endemias”, explicou a coordenadora da vigilância epidemiológica, Francisca Oliveira.

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ALUNOS LANÇAM PROJETO COM PLANTA PARA COMBATER MOSQUITO DA DENGUE Fonte: G1

Os acadêmicos do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) em Ariquemes (RO), município do Vale do Jamari, estão trabalhando em um projeto que visa acabar com o mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Para isto, os estudantes do curso de ciências biológicas estão apostando em uma planta conhecida: a crotalária. Segundo os responsáveis pela pesquisa, a planta costuma atrair várias libélulas, insetos que são os principais predadores do mosquito da dengue. A projeto experimental foi divulgado na 32ª Exposição Agroindustrial de Ariquemes (Expoari). A planta em fase de florescimento, que costuma ser entre 90 a 120 dias, libera uma enzima que atrai certos tipos de insetos, como as libélulas. Como o inseto é o principal predador do mosquito da dengue, os estudantes esperam reduzir a quantidade de Aedes na cidade. Ao G1, a acadêmica Maressa Berbet disse que o cultivo da crotalária é uma medida auxiliar aos outros métodos já existentes para se combater a dengue e que seria a forma mais eficaz. “Para se combater a dengue, o Ministério da Saúde pede para que tenha um controle do lixo e elimine água parada. A planta seria um auxilio com maior eficácia na diminuição do aedes aegypti, como já foi comprovado em outras regiões do país”, explica. Os alunos estiveram em escolas do município distribuindo sementes para as crianças e conscientizando sobre os cuidados em que devemos ter para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Segundo os estudantes, a planta tem processo rápido para germinação no solo da cidade e pode ser plantada em vasos, jardins ou terrenos Dependendo do solo ela pode chegar a dois metros de altura. A única ressalva é para que se tome cuidados em evitar que alguns animais consumam a planta em grande quantidade, pois pode causar intoxicação. www.grupoastral.com.br


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