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INFESTAÇÃO DE RATOS E BARATAS EM MORADIAS DA UFSCAR GERA QUEIXAS Fonte: G1 São Carlos e Araraquara
A Estudantes que moram no alojamento da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) reclamam da existência de ratos e baratas no local. Segundo eles, a presença dos animais é recorrente em dois dos sete prédios destinados a alunos e gera receio. A instituição, por sua vez, afirma que faz a desratização periodicamente. Um dos edifícios mais críticos é o módulo V. De acordo com os universitários, antes o problema se restringia a baratas, mas, neste ano, ratos passaram a sair dos bueiros e invadir os apartamentos. ‘’Estamos tentando manter o local o mais limpo possível, mas encontramos ratos dentro do fogão, banheiro e quarto’’, disse Juliana Gomes, aluna do curso de educação especial e representante da comissão de moradia. Juliana contou que, por conta dos animais, muitos estudantes não dormem direito e mantém as luzes acesas durante a noite.“Nesta semana, uma das meninas acordou falando que um rato tinha passado por cima dela durante a noite”, afirmou. “Estou começando a dar nomes para eles. São quatro por dia, virou normal”, disse a estudante de ciências sociais Bruna Quinsan Camargo, que mora no alojamento há três anos e já encontrou fezes dos animais no banheiro do apartamento. Os jovens começaram a colocar galões atrás das portas para tentar impedir a entrada dos animais, mas a medida não teve sucesso e eles questionaram o fato de as entradas não possuírem proteções de borracha na parte de baixo. Também criticaram a existência de buracos nos bueiros ao redor dos prédios. Eles tentaram solucionar o problema colocando objetos pesados, como tijolos e vasos de flores, sobre as tampas, mas os espaços não foram plenamente preenchidos e os ratos continuam a sair. A limpeza na caixa d’água - onde teriam sido encontrados morcegos - e na área da moradia é outro motivo de reclamação. Os estudantes afirmaram à reportagem que os funcionários que cuidam da manutenção da faculdade não podem entrar no espaço do alojamento e que a questão, como o problema com os ratos e bueiros, foi levada à pró-reitoria responsável e à reitoria, mas não foi solucionada. “Eles cortam apenas a grama da moradia. Estamos tentando deixar o lugar em que moramos limpo, mas apenas isso não está adiantando”, afirmaram as jovens, que temem a piora da situação com a chegada das férias.U FSCar A Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE) informou que a desratização é realizada “periodicamente e com a frequência adequada na moradia estudantil interna”, e não informou a próxima data do serviço. Ainda de acordo com a universidade, a ProACE tem feito um trabalho constante de conscientização junto aos moradores a respeito do destino adequado do lixo produzido nas moradias. www.grupoastral.com.br.br
A cozinha de uma creche municipal de Angical, na região do extremo-oeste da Bahia, foi interditada após denúncia de infestação A CIDADE GARÇA ‘CAÇA’ MOSCA DA LEISHMAde baratas no local, segundo informações de Flávio de Souza Barbosa, coordenador da Vigilância Sanitária da cidade.
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De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, uma dedetização será feita na sexta-feira (18). O situação foi registrada na DOENÇA manhã de segunda-feira (14). Fonte:: JCNET.com
“Identificamos após três denúncias anônimas por telefone. Quando a equipe chegou ao local, confirmou a infestação. Além de locais na cozinha, as baratas também estavam na geladeira”, disse o coordenador ao G1. Conforme Flávio de Souza Barboza, a diretora da creche disse ter enviado ofício para dedetização desde junho deste ano, mas que nenhuma providência foi tomada. “Também tem ofício do secretário para a diretora dizendo que seria realizada a dedetização, mas não foi feita. A prefeitura foi notificada e o auto de infração foi lavrado”, informou. O G1 tentou contato com a diretora da creche, mas não obteve êxito.
Foi iniciado no mês passado e se estenderá até abril de 2016, um trabalho visando a detecção em Garça da mosca Phlebotomus, transmissora leishmaniose visceral. O trabalhodaé situação desenvolvido A Secretaria contesta a afirmação da diretora edaafirma que só teve conhecimento na semana passada. De acordo com pela Prefeitura da cidade, por meio da Vigilância Sanitária, e conta com o apoio da Superintendêno órgão, a creche ficará fechada na sexta-feira (18) e as aulas serão retomadas na segunda (21). A Secretaria ressalta que o local foi cia de Controle Endemias (Sucen). dedetizado em de abril deste ano. Garça não registrou, ao longo dos últimos anos, ocorrência da mosca e da doença, no entanto, esse acompanhamento é importante para garantir um controle mais efetivo da presença do transmissor, principalmente devido ao fato de cidades da região, como Marília e Bauru, terem registros recentes de leishmaniose, informa a assessoria de imprensa da administração municipal. De acordo com Edna Semensato, diretora da Vigilância Sanitária, o trabalho desenvolvido é baseado em oito pontos distintos, nos quais existem a presença de muita matéria orgânica e sombreamento. Nessas áreas é feita a instalação das armadilhas, que ficam em operação por três dias. “Escolhemos as áreas que contam com muita matéria orgânica já que é nesse tipo de ambiente que a mosca se prolifera”, explicou Edna. A armadilha utilizada nesse tipo de ação é luminosa. Em um pote é instalada uma ventoinha com uma luz e um saco plástico. As moscas (popularmente conhecidas como mosquito palha) são atraídas pela luminosidade e a ventoinha puxa os insetos para o saco. Eles ficam presos nesse recipiente e, posteriormente, ele é recolhido. Depois é possível fazer uma análise se entre esses insetos existe a mosca Phlebotomus. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
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FIOCRUZ AMPLIA PROJETO COM MOSQUITOS DA DENGUE MODIFICADOS EM LABORATÓRIO Fonte: AG BRASIL
Após um ano de testes com mosquitos da dengue modificados em laboratório, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ampliou a área de atuação do projeto no Rio de Janeiro. O bairro de Jurujuba, em Niterói, região metropolitana, tem recebido desde agosto milhares de ovos do Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, encontrada no meio ambiente e capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A experiência faz parte do projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, que começou há cerca de um ano no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Neste bairro moram 3 mil pessoas. Conforme o projeto, foram liberados, durante quatro meses, aproximadamente 10 mil mosquitos modificados com a bactéria. Com base na experiência na Ilha do Governador, os cientistas adotaram nova metodologia em Jurujuba, onde vivem cerca de 2 mil pessoas. Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e coordenador do projeto no Brasil, explicou que, em Jurujuba, ovos do mosquito com a bactéria foram liberados em pequenos baldes. A experiência ocorreu em 80 residências que aceitaram colaborar com a iniciativa. “É um método mais simples e mais barato e, em termos de logística, podemos facilitar bastante o processo de soltar o mosquito com Wolbachia. Esta metodologia pode ser utilizada no futuro em outras áreas do Brasil”, disse ele ao destacar que os resultados são promissores. Cerca de metade da população dos mosquitos em Jurujuba já está infectada com a bactéria. “Como a Wolbachia é transmitida pela mãe aos filhotes, não há necessidade de liberação permanente de Aedes aegypti com Wolbachia, então esperamos chegar a 100% dos mosquitos com a bactéria”. www.grupoastral.com.br
Embora não haja prazo para aplicação desta metodologia, o pesquisador mencionou que, na Austrália, onde a experiência teve início em 2009, 100% dos mosquitos da dengue nas áreas de testes estão infectados com Wolbachia. Em Tubiacanga, após 20 semanas de liberação de mosquitos, 65% dos mosquitos Aedes Aegypti continham a bactéria Wolbachia. Na fase de monitoramento, o percentual de mosquitos com a bactéria teve queda de 15% em agosto passado. O verão atípico, com altas temperaturas e pouquíssima chuva, é uma das explicações para a morte dos mosquitos de laboratório. “Além disso, nossos mosquitos eram mais suscetíveis a inseticidas em comparação com os mosquitos locais”, comentou Moreira.“Isso trouxe uma informação nova e foi muito positiva para o projeto. Durante este ano, cruzamos os mosquitos infectados com a bactéria com os mosquitos de Tubiacanga, que agora estão mais resistentes aos inseticidas. A população com Wolbachia já está em 50% após novas liberações de ovos e de mosquitos em agosto”. O pesquisador ressaltou que, quando a população de Aedes Aegypti chegar a 100%, será possível passar para o próximo passo: avaliar se houve queda no número de casos de dengue. Os testes de campo no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), após avaliação sobre a segurança para a saúde e o meio ambiente. Além do financiamento da Fiocruz, feito pelo Ministério da Saúde, o projeto brasileiro também recebe verbas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). As secretarias municipais de Saúde de Niterói e do Rio atuam como parceiras locais na implantação do projeto. A Wolbachia está presente em cerca de 60% dos insetos no mundo, incluindo diversas espécies de mosquitos, como o pernilongo, e não apresenta risco para a saúde humana ou para o ambiente. É uma bactéria intracelular, transmitida de mãe para filho no processo de reprodução dos mosquitos e não durante a picada do Aedes em ser humano. A pesquisa com a bactéria também está sendo desenvolvida no Vietnã e na Indonésia.
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