TecNews - 07/05/14

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FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM INFESTAÇÃO DE RATOS EM MATERNIDADE DE SÃO PAULO Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

A denúncia de que ratos infestavam a Maternidade Leonor Mendes de Barros, no Belém, zona leste de São Paulo, já havia sido feita em julho do ano passado aos administradores. O assunto, no entanto, só ganhou os corredores do hospital referência em cirurgia de alto risco quando, no último dia 25, o forro de uma das recepções cedeu e um rato caiu sobre a cabeça da chefe da recepção, que buscou atendimento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Desde então, a área foi isolada e aguarda reforma. Funcionários do complexo consultados pelo iG confirmaram não apenas a história, mas uma série de irregularidades alertadas no ano passado por um relatório técnico redigido pelo Instituto Síntese. Na ocasião, os técnicos relataram aos administradores as condições do prédio, com fiação elétrica exposta, telhas quebradas, vazamento nos telhados e infiltração nas paredes que já danificavam os prontuários, guardados em uma sala que “inunda quando chove”.

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MOSQUITOS TRANSGÊNICOS COMEÇAM A ENTRAR EM AÇÃO CONTRA A DENGUE Fonte: revistagalileu.globo.com/

Uma linhagem obtida em laboratório do Aedes aegypti, o mosquito da dengue, está pronta para reduzir a população original da espécie. Como? Ela é geneticamente modificada para ser estéril, então, após ser liberada na natureza, copula com fêmeas, mas gera descendentes que não conseguem chegar à fase adulta. Batizada de OX513A, a linhagem foi aprovada no início deste mês pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para liberação comercial. Os mosquitos são desenvolvidos pela empresa britânica Oxitec e, no Brasil, o projeto é colocado em prática a partir de uma parceria com a Universidade de São Paulo e a empresa Moscamed. Uma biofábrica na cidade de Juazeiro (BA) já reproduz e solta mosquitos transgênicos desde 2011. O processo é todo feito em laboratório. Primeiro, os cientistas eclodem os ovos do mosquito, tirando a larva de dentro. Elas vão para uma bandeja com água e comida para peixes (usada para alimentá-las). As larvas crescem no recipiente — uma espécie de criadouro natural. Após sete dias em meio às novas condições, o laboratório já tem pupas — estágio intermediário entre larva e adulto — machos e fêmeas. É aí que o material é retirado da bandeja e vai para um separador manual, onde por tamanho elas são divididas (pupas fêmeas são maiores). Em seguida, as pupas macho são separadas, uma vez que são elas serão liberadas. Quando os mosquitos atingem a fase adulta, os cientistas minam a água do recipiente e, depois de 24 horas, soltam os bichos. “Se ele não fosse transgênico, seria um mosquito normal”, diz Margareth Capurro, professora da USP responsável pela coordenação técnica do projeto. “[Mas] foi adicionado um gene novo, que mata a prole das fêmeas.” Ao deixar o laboratório, as primeiras questões que surgem em relação ao mosquito são: ele voará corretamente e conseguirá copular com a fêmea? Mais importante, o gene vai ter o efeito esperado? Na fase de testes, as respostas foram positivas. “Ele se mostrou perfeito”, celebra a acadêmica. “Funcionou e conseguiu reduzir a população natural do mosquito na região testada.” Por se tratar de um projeto piloto, os mosquitos foram liberados, inicialmente, em dois bairros — as reduções foram de 80% em uma área e 100% em outra. No entanto, a aprovação da CTNBio não significa que o produto já possa ser registrado — a iniciativa segue agora para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo Margareth, é difícil saber quanto tempo o processo pode demorar. “No caso do feijão transgênico, que foi aprovado também pela CTNBio, passaram quase três anos e ele ainda não está pronto para liberação comercial”, recorda Margareth. O registro costuma pedir experimentos adicionais e informações mais profundas. Todo o processo fica a cargo da Oxitec, os pesquisadores do Brasil se dedicam agora a aplicar o projeto em Jacobina (BA), município a 330 quilômetros de Salvador. O objetivo deles é continuar respondendo a perguntas de pesquisa. www.grupoastral.com.br


Impactos no meio-ambiente A liberação dos mosquitos transgênicos não deve representar uma ameaça aos ecossistemas em que o Aedes aegypti se encontra — afinal, ele mesmo é uma espécie invasora. “Ele foi introduzido da África, não é da própria região”, explica a professora. “E é totalmente urbano. Não é um animal de que alguma espécie depende para sobreviver.”

FORMIGAS EM EXCESSO GERAM RISCOS À SAÚDE E PREJUÍZOS Fonte: otempo.com.br

Há quem diga que formiga faz bem para a vista, mas, segundo especialistas, não é bem assim. Pequenas e muitas vezes incômodas, elas geram riscos à saúde e, até mesmo, prejuízos relevantes. “As formigas conseguem passar por diversas partes da casa, inclusive por esgoto. Por serem andarilhas, elas acabam sendo condutoras de agentes patogênicos, que podem gerar problemas de saúde, como infecções e diarreias. Além disso, algumas espécies, fazem ninhos em aparelhos elétricos e acabam os danificando”, ressalta Guilherme Dias, biólogo da empresa Foco Dedetizadora. Além dos prejuízos econômicos, que podem ser muitos, inclusive por danos em aparelhos elétricos, há até casos de abalos sentimentais, conforme explica a bióloga Daniela dos Santos, da ByControl Soluções em Controle de Pragas. “Formigas que atacam jardins podem colocar em risco a sobrevivência de algumas plantas. Para quem cultiva pode ser doloroso”, lembra ela. E quem sofre com elas sabe como é. As formigas, muito comum em imóveis, costumam fazer ninhos em rachaduras nas paredes, em frestas, em pedaços ocos de portas etc. Infestação. Morando em uma casa com a esposa e o filho, o engenheiro Sergio Alves começou a notar a existência de formigas em seu imóvel. “Era uma casa nova, e elas começaram a aparecer após aproximadamente um ano de moradia”, conta. Segundo Alves, com o aumento do número dos insetos, ele resolveu contratar serviços de uma empresa especializada. “Elas começaram a aparecer no açucareiro, em doces, na cozinha, e isso passou a incomodar. Contratei um serviço de dedetização, e tem um bom tempo que não tenho mais problemas com as formigas”, relata o engenheiro. E não só no ambiente familiar, as formigas, como qualquer outra praga urbana, estão por toda parte da cidade e podem ser encontradas também no local de trabalho, como vivenciou Roberta Araújo. www.grupoastral.com.br


“Trabalho em um escritório de advocacia e tivemos problemas com formigas. Elas começaram a aparecer na diretoria e foram aumentando. Era deixar um alimento exposto que rapidamente, em questão de segundos, elas se aglomeravam neles. Fizemos uma dedetização e o resultado foi muito bom. Com orientações de um especialista, estamos seguindo a periodicidade necessária para que o foco não volte. Mantemos nossa rotina normal, mas agora sem a presença incômoda das formigas”, diz ela. Combate. De acordo com a bióloga Daniela dos Santos, a melhor forma de combater formigas é caprichar na higienização, mas há tratamentos distintos para cada espécie existente. Devido a isso, cada caso deve ser analisado antes de qualquer ação. “Existem dois grupos mais comuns, o das cortadeiras, que normalmente fica na área de jardins, e o das domésticas, que fica no ambiente interno das moradias, onde há fonte de alimento. O combate é desafiante, pois envolve identificar a espécie para utilizar a metodologia indicada”, esclarece a especialista. Daniela também explica que, assim como no caso de Roberta, é preciso dar continuidade ao tratamento certo para obter bons resultados e realmente fazê-lo para que o foco dos insetos seja realmente eliminado. Medidas caseiras e uso de mecanismos comuns exigem cautela. “Medidas caseiras como uso de vinagre, cravo-da-índia e casca de limão ajudam a inibir o aparecimento das formigas, mas somente um tratamento adequado é capaz de combatê-las. Metodologias isoladas podem resultar em insucesso. Algumas eliminam apenas as que estão visíveis. O restante do formigueiro permanece ativo e se proliferando, o que pode ampliar ainda mais o problema. Para quem usa inseticidas e outros remédios, cuidado. O uso errado pode levar a uma séria intoxicação”, alerta a bióloga. “Existe dedetização a seco com gel, pulverização com inseticidas líquidos, iscas granuladas, várias ações que combatem formigas. A ideal dependerá da espécie e do grau de infestação. Em algumas, é necessário ficar fora do imóvel por certo período. Normalmente, o método mais indicado é o com gel, que tem baixa atoxidade. Esse gel é aplicado em locais de passagem das pragas, que acabam o consumindo e o levando para os ninhos, eliminando toda a colônia”, diz o biólogo Guilherme Dias. Cautela. Os biólogos afirmam que em todos os casos é recomendado a contratação de um especialista. “O custo médio varia entre R$ 150 a R$ 180 reais”, pontua Dias. “O valor depende da empresa, do mercado, mas, normalmente, o custo é baixo, principalmente em relação aos prejuízos que as pessoas podem ter”, finaliza Daniela.

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