Tecnews - 08/10/14

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FÁBRICA DE BISCOITOS DA SORTE É INFESTADA POR RATOS E BARATAS NOS EUA Fonte: economia.ig.com.br

Inspetores da Food and Drug Administration (FDA), a vigilância sanitária dos Estados Unidos, encontraram ratos vivos e mortos, além de insetos parecidos com baratas durante uma visita a uma fábrica de biscoitos da sorte em Atlanta (EUA). Operada pela Well Luck Co, a empresa distribui comida chinesa por todo o país. A inspeção encontrou sacos de farinha rasgados pelos ratos e biscoitos jogados diretamente no chão, sem proteção. Fezes e urina foram encontrados no setor de manufatura de alimentos. “Sem qualquer embalagem entre o galpão e os biscoitos armazenados, roedores tem acesso direto aos alimentos no local, onde eles podem facilmente contaminar a comida, as embalagens e equipamentos de processamento”, diz o órgão. De acordo com o site norte-americano Daily Finance, a FDA fez denúncias contra a fábrica por não tomar precauções básicas para prevenir a infestação de pestes, e por não seguir padrões de higiene alimentar. Segundo o órgão, a empresa não respondeu aos pedidos para se pronunciar sobre as violações e alertou a companhia, em carta, para tomar “medidas urgentes para corrigir os problemas”. Caso a fábrica descumpra as orientações da FDA, o órgão ameaçou apreender os produtos fabricados e impor sanções.

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FEIRA DE SANTANA (BA) JÁ TEM 156 CASOS DE CHIKUNGUNYA, DIZ PREFEITURA Fonte: G1

A Secretaria de Saúde de Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador, confirmou, nesta terça-feira (7), 156 casos da chikungunya na cidade, sendo 19 por exames laboratoriais e 137 por critério clínico. No último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na quarta-feira (1º), 33 casos haviam sido confirmados. O órgão federal informou ao G1 nesta terça que mantém este balanço e que a próxima divulgação sobre atualização de casos da doença será feita ainda esta semana. Ainda de acordo com a prefeitura de Feira de Santana, os 156 casos confirmados de chikungunya não relatam viagem a países com transmissão da doença. Conforme a publicação municipal, outros 21 casos foram descartados e 585 são investigados. A chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. Na última quinta-feira (2), o Ministro da Saúde Arthur Chioro afirmou que, conceitualmente, os casos da doença confirmados em Feira de Santana retratam uma epidemia Segundo a secretaria municipal de Saúde, o bairro George Américo, em Feira de Santana, ainda concentra o maior número de ocorrências da doença: são 380 notificações (49,86%), seguido pelo bairro Campo Limpo com 113 (14,82%), Sítio Novo com 36 (4,72%), povoado Rio do Peixe (Distrito de Jaguara) com 31 (4,06%), Cidade Nova com 20 (2,62%), Sobradinho com 18 (2,36%) e Pampalona foram 10 (1,31%) notificações. A faixa etária mais atingida compreende os adultos entre 35 a 49 anos, com 229 casos, seguido por pessoas com 20 a 34 anos com 200 ocorrências. Já a faixa etária entre 50 a 64 anos tem 122 casos suspeitos. Segundo a secretaria de Saúde de Feira de Santana ainda informou que, o sexo feminino é o que predomina: 501 mulheres e 201 homens com suspeita da doença. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, as confirmações dos casos por exame laboratorial eram necessárias para conhecimento da doença, entretanto, como já se conhece a manifestação, vetor e transmissão, a confirmação da doença será dada mesmo sem o exame. São os critérios clínicos e epidemiológicos que vão fazer a identificação. Entenda o vírus A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. www.grupoastral.com.br


Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, e a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.

DOZE ÍNDIOS SÃO DIAGNOSTICADOS COM SUSPEITAS DE CHIKUNGUNYA NO AMAPÁ Fonte: G1

Ao menos doze índios foram diagnosticados com sintomas do vírus chikungunya em Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá. O número foi confirmado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) no Amapá. Os pacientes com a suspeita da doença realizaram exames e o resultado tem previsão para sair até sexta-feira (3), segundo a diretora do distrito Nilma Pureza. Todos os casos suspeitos foram identificados na sede de Oiapoque, no extremo Norte do Amapá. Eles apresentaram sintomas semelhantes ao do vírus chikungunya quando foram atendidos nas unidades de saúde. O diagnóstico de casos suspeitos em indígenas amapaenses preocupa o Distrito Sanitário Especial Indígena por causa da população indígena no município. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 5.569 índios em Oiapoque, correspondendo a 27,5% da população. O município oiapoquense decretou emergência em 25 setembro após registrar quatro casos confirmados de pessoas infectadas em território amapaense e mais 158 suspeitas de chikungunya até o último balanço, divulgado no sábado (27). Para a diretora do Dsei, o aparecimento da nova doença em aldeias indígenas de Oiapoque pode ser reflexo do costume dos índios em transitar entre as comunidades rurais e urbanas. “Os índios de Oiapoque são muito urbanos. Alguns tem dupla residência, tanto na sede do município amapaense quanto em Saint-Georges, na Guiana Francesa. Isso é muito perigoso para saúde das aldeias. Esse transito deles entre as aldeias preocupa a gente”, avaliou Nilma Pureza.

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