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SUPERMERCADO DE RIO DAS OSTRAS, RJ, É INTERDITADO COM RATOS E CARNE ESTRAGADA Fonte: G1
Toneladas de produtos vencidos e de carnes estragadas foram apreendidas na quinta-feira (3) em uma operação que resultou na interdição do Supermercado Lagos em Rio das Ostras, interior do estado do Rio de Janeiro. A operação contou com agentes da Vigilância Sanitária, policiais civis e fiscais da secretaria municipal de Trabalho. Dois gerentes do supermercado foram presos em flagrante pela polícia. A estimativa da prefeitura de Rio das Ostras é que três toneladas de alimentos entre carnes, leite, farinha e arroz foram apreendidos. O material foi encaminhado a um aterro sanitário localizado na cidade, na sexta-feira (4). Segundo a delegada Carla Tavares, titular da 123ª DP de Rio das Ostras, dois depósitos do supermercado, localizados no bairro Âncora, foram lacrados. No local, os policiais encontraram urina e fezes de ratos misturados a alimentos, ratos mortos e circulando por cima dos alimentos e câmaras frigoríficas que não estavam funcionando de acordo, contendo inclusive carnes estragadas. “O mau cheiro no depósito era insuportável e nós encontramos de tudo nos dois locais. Ratos mortos, ratos passando por cima de alimentos, fezes e urina de rato em cima de alimentos roídos e carnes com odor de podre. Quando estávamos lacrando o local, uma cliente estava com um pacote com carne nas mãos procurando o supermercado para trocar porque estava vencida, www.grupoastral.com.br
estragada. Encaminhei para a delegacia para que fosse apreendida a carne e também para que ela fosse testemunha”, contou Carla Tavares. A delegada disse ainda que, por conta do grande número de roedores no local, técnicos de controle de pragas da prefeitura terão que realizar operação no local. “A situação é tão grave que a prefeitura terá que enviar ao local uma equipe de combate a roedores, porque corre o risco de retirarmos o material (mercadorias) de lá e os ratos se espalharem para a vizinhança dos depósitos. É um crime contra a saúde pública”, reforçou Carla Tavares. Os proprietários do estabelecimento serão enquadrados no artigo 272 do Código Penal e podem pegar de quatro a oito anos de prisão, por expor, vender, ter em depósito para venda, distribuir ou entregar a consumo substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. A equipe do G1 tentou contato com a direção do supermercado, mas os telefonemas não foram atendidos até a publicação desta reportagem. No site oficial da empresa, uma curiosidade chama a atenção. Entre os valores da empresa, no perfil do supermercado, está: “Comprometimento e seriedade com os colaboradores e fornecedores. Excelência no atendimento. Saúde e segurança dos colaboradores e clientes. Responsabilidade social e ambiental. Com carinho conquistar o respeito de nossos clientes.”
VENENO DE RATO É ENCONTRADO EM MERENDA DE ESCOLA INFANTIL NA RÚSSIA Fonte: .diariodarussia.com.br
O governador de Kemerovo, Aman Tuleyev, pediu às autoridades competentes para darem início a uma investigação no sistema alimentício das instituições educacionais da região a fim de apurar possíveis casos de contaminação na merenda escolar. A medida foi tomada em meio à polêmica gerada pela descoberta de veneno de rato na comida servida em uma escola infantil da cidade de Yurga. A substância tóxica foi encontrada nos pães fornecidos pela empresa Kemerovokhleb. Felizmente, a triste descoberta foi feita antes de o produto ser destinado ao consumo dos alunos. O cozinheiro responsável por identificar a presença do elemento estranho na merenda das crianças será recompensado pela administração regional. A polícia e o serviço de controle fitossanitário estão trabalhando em conjunto para esclarecer o incidente. Todas as instituições educacionais de Kemerovo serão inspecionadas por agentes da vigilância sanitária, segundo informou o serviço de imprensa do governo.
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EMPRESA FARMACÊUTICA VAI PEDIR AUTORIZAÇÃO PARA FAZER PRIMEIRA VACINA CONTRA MALÁRIA Fonte: G1
Uma empresa farmacêutica britânica anunciou nesta terça-feira (08/10) que vai pedir aprovação científica para utilizar uma vacina contra a malária em países africanos, os mais afetados pela doença. Ela estima que, até 2015, o produto pode estar no mercado, podendo se tornar a primeira vacina disponível contra a infecção. Todos os anos, cerca de 660 mil pessoas - na maioria, crianças menores de 5 anos - morrem em decorrência da malária, que é transmitida pela picada do mosquito Anopheles. No total, anualmente, são cerca de 219 milhões de casos ao redor do mundo. A infecção ainda pode deixar danos de saúde graves e permanentes aos sobreviventes. A GlaxoSmithKline (GSK), empresa que lidera os testes, afirma que conseguiu cortar pela metade os casos de malária em crianças de 5 anos e sete meses e, em um quarto, em bebês de 6 a 12 semanas, nas primeiras aplicações da vacina. Para cada mil crianças imunizadas no teste, cerca de 941 casos foram evitados, segundo estimativas divulgadas pelo jornal britânico Guardian. Apesar de acrescentar 5% ao preço de custo da vacina, a GSK negou que terá interesses em lucrar com o produto. Segundo a empresa, o valor adicional será convertido em recursos de pesquisa para antídotos de outras doenças tropicais. Até agora, a indústria britânica gastou 350 milhões de dólares com a vacina e estima que irá investir mais 260 milhões antes de o produto chegar ao mercado. A pesquisa também obteve financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates, que doou 200 milhões de dólares por intermédio da MVI (Iniciativa da Vacina da Malária, na sigla em inglês). Três décadas de teste O antídoto, batizado de “RTS,S”, está sendo desenvolvido há mais de três décadas pela empresa em parceria com a MVI e é apenas um dos vários medicamentos testados pela farmacêutica. O dossiê será enviado à Agência Europeia de Medicina no próximo ano e, caso obtenha a licença, será encaminhada para a OMS (Organização Mundial de Saúde) para aprovação final. “Apesar de termos visto um declínio na eficácia da vacina com o tempo, a queda no número absoluto de crianças infectadas pela malária revela que o número de casos que a vacina pode ajudar a prevenir é impressionante”, disse o presidente da GSK, Andrew Witty. Segundo ele, a companhia quer obter a autorização de uso para África, onde a malária afeta a milhares de pessoas. “Se estivéssemos tratando de uma doença com grande impacto nos Estados Unidos ou na Europa, acredito que também estaríamos pressionando para a licença”, justificou Ducan Learmouth, vice-presidente da empresa para países em desenvolvimento e acesso a mercados, em resposta ao por quê a empresa escolheu a África. Outras farmacêuticas também estão envolvidas no desenvolvimento de uma vacina contra a malária e a declaração da GSK levantou suspeitas se o que está em jogo não é, na verdade, uma disputa de mercado. Learmouth negou essa possibilidade, pois, segundo ele, outras indústrias ainda não estão em um estágio tão desenvolvido da pesquisa. www.grupoastral.com.br