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‘TECNICAMENTE ESTAMOS VIVENDO UMA EPIDEMIA’, DIZ MINISTRO SOBRE DENGUE Fonte: G1
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou na manhã desta quinta-feira (14) que o Brasil vive uma epidemia de dengue. “Claro, tecnicamente estamos vivendo uma epidemia”, afirmou ao apontar que a quantidade de casos no Brasil é avaliada como epidêmica segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Chioro disse que a epidemia é mais grave em São Paulo, Goiás e no Acre. Chioro havia negado a epidemia no início de maio, dizendo que o país vivia uma situação de “elevação” no total de casos e que o maior número de ocorrências seria resultado da crise hídrica e do “desarmamento” de ações de combate à doença por parte da sociedade. O Brasil registrou 745,9 mil casos de dengue entre 1º de janeiro e 18 de abril deste ano. O total é 234,2% maior em relação ao mesmo período do ano passado e 48,6% menor em comparação com 2013, quando na mesma época foram notificadas 1,4 milhão de ocorrências da doença. A incidência de casos no Brasil para cada grupo de 100 mil habitantes é de 367,8, índice que, para a OMS, é situação de epidemia (a classificação mínima de epidemia é de 300/100 mil habitantes). Levando-se em conta esta informação, sete estados estão em situação epidêmica: Acre (1064,8/100 mil), Tocantins (439,9/100 mil), Rio Grande do Norte (363,6/100 mil), São Paulo (911,9/100 mil), Paraná (362,8/100 mil), Mato Grosso do Sul (462,8/100 mil) e Goiás (968,9/100 mil). www.grupoastral.com.br.br
É comum que o número de casos de dengue oscile ao longo dos anos. Em alguns há um número muito grande de notificações e, em outros, um número menor. Depende muito dos sorotipos que estão circulando, o que varia de região para região. “Ela [epidemia] é diferente porque não se manifesta em todos os estados da mesma maneira. Nós temos sete estados neste momento que estão em situação epidêmica”, disse Chioro. Óbitos Nas 15 primeiras semanas de 2015, foram confirmadas 229 mortes causadas pela doença, um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 158. Em comparação com 2013, quando houve 379 óbitos, há uma queda de 39,6%. Das mortes registradas em 2015, 169 foram no estado de São Paulo – é o maior número. Goiás vem em seguida, com 15, além de Paraná e Minas Gerais, com 8 cada. “Estamos comparando os dados de 2015 com um ano de baixíssima incidência e pouquíssimos números de óbitos. Quando comparamos com 2013, nós não chegamos às mesmas proporções. A diferença é que neste ano, vamos ser claros e objetivos, [os óbitos] se expressam fortemente em São Paulo.” Até 18 de abril houve 404 casos graves, elevação de 49,6% na comparação com 2014, quando foram registradas 270 notificações do tipo. Segundo o ministério, não é possível comparar ao total de 2013 porque houve mudanças no processo de classificação da dengue. Reconheça os sintomas Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta. Os principais “sinais de alerta” são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento. Se os sintomas forem reconhecidos, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Em geral, a doença tem evolução rápida. Por isso, saber antes pode fazer a diferença entre a ocorrência de um mal menor e consequências mais graves, principalmente no caso de crianças. Existem quatro tipos do vírus da dengue: o DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. Eles causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, uma pessoa só pode ter dengue quatro vezes. Entre 70% e 90% das pessoas que pegam a dengue pela primeira vez não têm nenhum sintoma. Nos casos mais graves, a doença pode ser hemorrágica ou fulminante, levando à morte.
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Saber identificar se a larva mosquito aedes aegypit já surge com da dengue ou não. EPIDEMIA DEdoDENGUE MOTIVA 12o vírus ESTUDOS Essa é a proposta da professora de microbiologia do Curso de Medicina da UFMT em RondoCIENTÍFICOS nópolis, Juliana Helena Chavez Pavoni, que desenvolve o projeto em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ. Na segunda etapa, o projeto financiado pela Fundação de Amparo Fonte: folhavitoria.com.br à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – Fapemat deve fazer a análise do vírus em pacientes com A infestação sem precedentes do mosquito Aedes aegypti, que provoca a maior epidemia de a doença. dengue do País, acendeu a luz amarela em laboratórios de pesquisas que correm atrás de soluções para uma política de controle integrado da principal praga alada doméstica brasileira. Além da Fiocruz, no Rio, da francesa Sanofi Pasteur, e do Instituto Butantã, que buscam a vacina salvadora, pelo menos outros 12 estudos movimentam cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) em torno do inseto e sua peste. Investiga-se dos hábitos das fêmeas transmissoras dos vírus à genética de machos estéreis - e até uma inversão sexual do bicho. “A inversão sexual do mosquito favorece a produtividade de uma biofábrica de machos estéreis”, diz Margareth Capurro Guimarães, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que já produz mosquitos esterilizados geneticamente para controlar infestações. Nas centenas de alas médicas lotadas por suspeitas de dengue, todo mundo sabe que é a fêmea do mosquito rajadinho a vilã no leva e traz dos vírus. Essa é a parte da pesquisa que a professora da USP chama de “supressão da espécie”, uma vez que, segundo ela, atualmente é “impossível” se pensar em erradicação do mosquito. Para bombar os resultados da produção de espécimes machos estéreis, 50% dos ovos produzem fêmeas, a pesquisadora faz microinjeções em pulpas do Aedes para mudar-lhes o gênero. A professora lembra ainda que há, no laboratório, uma outra investigação em curso, em fase final de testes. É a da indução gênica, ou seja, aquela que tenta mudar o comportamento do sistema de defesa da fêmea Aedes para que ela reaja contra o vírus da dengue, morrendo ou eliminando o agressor antes da transmissão pela saliva na próxima vítima. Quando pica, para que o sangue a ajude na maturação dos ovos, ela precisa de um tempo de 10 a 12 dias para que, então, se torne transmissora potencial do vírus. É aí que funcionaria a indução gênica planejada pela professora da USP. Erradicado. Depois de ter atravessado o século 20 transmitindo também a febre amarela e de ter sido erradicado no Brasil por uma década, entre 1958 e 1967, o famigerado vetor se especializou em espalhar pelo menos quatro tipos de vírus de dengue. Caçado de casa em casa, vaso por vaso, por moradores e agentes de saúde que perseguem ovos e larvas, o inseto tem as entranhas olhadas com lupa também por cientistas que lá esperam ver proteção humana via alterações celulares. No Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas da USP, chefiado pelo professor Luiz Carlos de Souza Ferreira, buscam-se novas estratégias vacinais. No Instituto de Ciências Biomédicas, outra equipe estuda a dengue no hospedeiro. Boa parte do caminho já foi percorrido, explica o pesquisador Jaime Henrique Amorim. Ele já conseguiu provocar reação dos linfócitos T, estruturas do sistema imunológico que matam células infectadas por vírus, em camundongos. “Esse é um avanço que permite abrir porta para uma vacina com proteção não só de anticorpos”, explica o cientista. A pesquisa dele está integrada ao estudo da vacina tetravalente do Butantã. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. www.grupoastral.com.br
DEDETIZAÇÃO PROVOCA INFESTAÇÃO DE BARATAS NO AEROPORTO DE PRUDENTE Fonte: ifronteira.com
Quem passou pelo Aeroporto Estadual de Presidente Prudente na noite desta terça-feira (5) foi “recepcionado” logo no estacionamento por diversas baratas. Os insetos pouco adorados pela maioria das pessoas estavam principalmente na parte de fora correndo pelas calçadas e pela rua e subindo pelas paredes. A jornalista Ana Luísa Dalben foi uma das pessoas que tiveram esse desprazer. Ela foi até o local para buscar sua mãe e, assim que chegou ao aeroporto, já percebeu que algo estava estranho. “Estacionei o carro no local que não é pago e já vi que tinha baratas, mas achei que estavam somente no estacionamento. Porém, quando entrei, havia em todos os lugares. Não tinha para onde correr”, explicou Ana Luísa. Ela presenciou uma funcionária do aeroporto recolhendo as baratas com uma vassoura e uma pá de lixo. “Ela disse que ficou o dia todo recolhendo as baratas e que o problema surgiu quando dedetizaram a parte da Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária], mas não a parte do aeroporto”, afirmou a jornalista. Apesar da recepção nada agradável, Ana Luísa relatou que, no momento em que esteve no local, não presenciou nenhuma pessoa alterada com a situação, o popular “piti”. “Assim que a minha mãe desembarcou, eu vim embora”, comentou. O iFronteira ligou no aeroporto e foi confirmado que houve realmente a dedetização do prédio da Infraero e, por isso, as baratas apareceram. Porém, foi informado que os insetos “já desapareceram”.
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