TecNews 22/04/15

Page 1

201 5 04 | 22 |

INFESTAÇÃO DE RATOS E BARATAS INTERDITA BLOCO CIRÚRGICO DE HOSPITAL EM SÃO PAULO Fonte: surgiu.com.br

Uma infestação de ratos e baratas causou a interdição, no começo desta semana, do bloco cirúrgico do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado no bairro do Brás, região central da capital paulista. O hospital é gerido pelo governo do Estado de São Paulo, que nega o ocorrido. Segundo uma enfermeira, que pediu anonimato, “o problema de infestação ocorre em todo o bloco cirúrgico e atinge também o ambulatório”. “Foi interditado porque há um cheiro forte, persistente, e ainda não localizaram o ninho dos ratos”, descreve outra servidora que pediu anonimato. “Fizemos uma primeira denúncia de infestação por ratos e baratas em junho do ano passado”, confirma uma terceira funcionária do local. Nesta sexta-feira (27), representantes dos conselhos Estadual e Municipal de Saúde prometem levar ao conhecimento de ambos os órgãos os problemas do Hospital Leonor Mendes de Barros. “Vamos pedir uma vistoria da Anvisa no menor prazo possível”, acenou uma fonte. Alagamentos O hospital também convive com alagamentos. As chuvas torrenciais da última semana, em especial o temporal do dia 16 de março, provocaram estragos no ambulatório e geraram transtornos aos pacientes, que ficaram com água na altura da canela. www.grupoastral.com.br.br


Em novembro passado, ratos de grande porte foram capturados após uma inundação. O ambulatório fica na Avenida Celso Garcia, número 2477. O terreno está abaixo do nível da avenida e qualquer chuva forte gera problemas. Em uma área ao lado do ambulatório, o governo do Estado de São Paulo está construindo um novo prédio para acolher as consultas ambulatoriais. A previsão de entrega é para o final de 2016. Secretaria de Saúde Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde destaca que “as denúncias são completamente falsas e absurdas. Em primeiro lugar, o centro cirúrgico da unidade não está interditado e nenhuma cirurgia programada foi cancelada. Tanto que nas últimas 24 horas foram realizadas oito cirurgias no setor”. Em relação ao alagamento ocorrido na unidade na semana passada, a direção do hospital alega que o problema não foi exclusivo da unidade já que “todas as ruas no entorno foram afetadas pelas fortes chuvas que acometeram a região. Vale ressaltar, porém, que, em nenhum momento, os atendimentos foram suspensos ou prejudicados”.

ACÚMULO DE LIXO CAUSA RISCO DE INFESTAÇÃO DE DENGUE EM UBERLÂNDIA Fonte: G1

O lixo descartado de forma irregular em terrenos baldios de Uberlândia pode se tornar criadouro do mosquito transmissor da dengue. Em áreas próximas à MG-455 e em alguns bairros da cidade foram encontrados locais com materiais, como pneus e sacos plásticos, acumulados. A Prefeitura informou que a limpeza dos locais é feita periodicamente. Em março, já havia lixo nas margens da MG-455 e após um mês, a situação não melhorou. Terrenos no Bairro Granada e São Jorge são outros pontos em que também há lixo acumulado. Nos locais é possível encontrar vários tipos de produtos descartados, gerando mau cheiro, risco de focos de dengue e reclamações. “Fica muito feio para a cidade. A população não se conscientiza e diariamente você consegue flagrar pessoas jogando lixo no local”, disse o vendedor Diego dos Reis. O comerciário, Luiz Antônio Carleto, briga na justiça para que a Prefeitura tome providências em relação ao descarte irregular de lixo. “Ano passado eu e minhas duas filhas tivemos dengue. A gente está há um ano ou um ano e meio na Justiça para tirar isso aí. Não adianta você cuidar do seu quintal e seu vizinho não cuidar do dele. Então, toda a população tem que estar consciente. Cada um limpar o seu canto e a Prefeitura fazer a parte dela”, disse. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou que há limpeza semanal nos locais de acordo com a quantidade de material e que o serviço de limpeza na margem da rodovia de acesso a Campo Florido será concluído neste sábado (18). Ainda foi informado que, próximo aos locais citados, há ecopontos e que a Prefeitura Municipal estuda estruturar uma equipe para fiscalizar o depósito de lixo irregular.

www.grupoastral.com.br.br


FALTA DE ÁGUA PODE AUMENTAR ÍNDICES DE INFESTAÇÃO DA DENGUE NA PARAÍBA Fonte: G1

A falta de água pode estar contribuindo para os altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti em cidades paraibanas. Segundo a vigilância ambiental, os focos dos mosquitos têm crescido em algumas cidades da Paraíba e o motivo, na maioria das vezes, é o mal armazenamento da água. No último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde no mês de março, 53 cidades da Paraíba apresentavam risco de surto da dengue, com índice de infestação de mais de 4%. Diante da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, o índice de 1% é considerado satisfatório e 1% e 3,9%, a situação é de alerta. A cidade de Puxinanã, no Agreste do estado, tem cerca de 13 mil habitantes e apresenta um dos maiores índices de infestação entre as cidades com risco de surto de dengue na Paraíba, com 10,3%. O supervisor da vigilância ambiental do município, Carlos Alberto, acredita que a seca faz com que as pessoas armazenem mais água dentro de casa e que isso tem aumentado os focos do mosquito na cidade. “Eu atribuo este índice ao colapso no abastecimento de água na cidade. Com isso, aumenta a quantidade de reservatórios nos domicílios e consequentemente aumentam os focos. Estes depósitos são reabastecidos duas vezes por semana com o carro pipa e a gente aplica o larvicida para a duração de dois meses. Quando a pessoa reabastece o depósito pela segunda vez na mesma semana, o larvicida já não faz mais efeito. Por isso que todas as vezes que a gente passa nestes domicílios, a cada dois meses, aumenta o índice de infestação predial”, explica Carlos Alberto. A situação também é verificada em municípios do Sertão paraibano. Na cidade de Desterro, cujo último índice de infestação registrado foi de 17,5%, os agentes da vigilância ambiental encontram outro problema, além do mal armazenamento da água. “São tanques de difícil acesso e casas que estão fechadas. Às vezes o dono mora na zona rural ou está viajando e acaba que no dia da visita a gente não tem acesso”, explica a agente Maria Célia. De acordo com o secretário municipal de saúde, Rubens Marques, o armazenamento de água de forma inadequada também é uma das razões para o aumento nos focos. “O cuidado para evitar a dengue não é só um trabalho nosso enquanto secretaria. Os moradores têm que ter cuidado em casa, olhar recipientes e vasos com plantas, cubrir os tambores, potes e caixas de água. Este tem que ser um trabalho coletivo”, diz. O agente Fernando Firmino visitou uma das residências na cidade de Puxinanã e mostrou como cuidar para evitar que o mosquito entre nos reservatórios. “Colocar uma bacia para tampar um tonel não faz uma vedação perfeita. A bacia é provisória e o mosquito, por ser um inseto pewww.grupoastral.com.br


queno, vai entrar de todo jeito. O ideal é usar uma tampa que feche completamente ou colocar um pano ou plástico com uma liga prendendo em volta do tonel para ele ficar 100% fechado”, recomendou. Veja a lista das cidades em situação de risco de epidemia da dengue na Paraíba: Água Branca (11%), Alagoa Grande (6,5%), Alagoa Nova (7,5%), Amparo (4,3%), Aparecida (4%), Araruna (5,4%), Areia de Baraúnas (4,6%), Barra de Santana (4,1%), Bom Jesus (11,1%), Bom Sucesso (11,5%), Brejo dos Santos (8,3%), Cacimba de Dentro (4%), Caiçara (4,3%), Cajazeiras (9,4%), Campina Grande (4,4%), Caraúbas (7,2%), Carrapateira (5,3%), Catolé do Rocha (19,2%), Desterro (17,5%), Emas (4,6%), Fagundes (6%), Frei Martinho (5%), Imaculada (8,1%), Itabaiana (6,5%), Itatuba (5,2%), Jericó (4,7%), Juazeirinho (7,2%), Juripiranga (5,6%), Lagoa Seca (7,1%), Malta (11,4%), Maturéia (4,6%), Monteiro (6,1%), Mulungu (4,4%), Ouro Velho (8,2%), Patos (5%), Pedra Lavrada (5,3%), Picuí (7,2%), Puxinanã (10,3%), Queimadas (4,1%), Riachão do Poço (4,1%), Riacho dos Cavalos (6%), Salgadinho (4%), Santa Terezinha (5,6%), São Bento (7,9%), São José de Caiana (4,5%), São José dos Ramos (4,1%), São Sebastião do Umbuzeiro (6,7%), Sapé (4,4%), Seridó (7,4%), Serra Grande (4,5%), Solânea (7,6%), Sousa (4,3%), Teixeira (6,9%).

www.grupoastral.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.