TecNews - 22/10/14

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VISTORIA ENCONTRA RATOS NO SETOR DE ONCOLOGIA EM HOSPITAL FEDERAL DO RIO Fonte: G1

Cerca de 14 mil pacientes esperam por cirurgia nos hospitais federais do Rio, segundo um levantamento da Defensoria Pública que foi publicado nesta quarta-feira (17). Nas seis unidades avaliadas, faltam 1.226 médicos. Problemas na infraestrutura, falta de medicamentos e até ratos entre os pacientes no setor de oncologia foram encontrados. A Defensoria Pública deu um prazo de seis meses para que sejam solucionados os problemas. Como mostrou o Bom Dia Rio nesta quinta-feira, os defensores fizeram vistorias em todos os seis hospitais da rede federal do Rio de Janeiro. No Hospital do Andaraí, que está sem diretor há dois meses, foi preciso acionar a Vigilância Sanitária. “Ratos entre pacientes oncológicos, isso está no laudo da Vigilância Sanitária, ratos, roedores entre pacientes. Encontrei também a sala de radiologia sem a forração de chumbo que tem que ter para a proteção dos usuários e de quem está fora”, contou o defensor público federal Daniel Macedo. Outro absurdo encontrado no Andaraí são os elevadores. Ao todo são oito, mas apenas três estão funcionando. Segundo a Defensoria não há cuidado com a higiene. Em um mesmo elevador www.grupoastral.com.br.br


são transportadas pessoas, alimentos, cadáveres e até entulho de obra. Outro que está no topo do ranking dos problemas, segundo a Defensoria, é o Hospital Federal de Bonsucesso. Faltam médicos e profissionais; muitos exames não estão sendo feitos. Os próprios médicos chegaram a denunciar a situação para Polícia Federal. “A pneumologia pediátrica já foi fechada, a infectologia que está citada no relatório está sendo fechada para transferir os médicos especialistas para suprir faltas nas enfermarias e na emergência”, falou Júlio Noronha, presidente do Sindicato dos Médicos. A vistoria feita com auxílio do Cremerj também conclui que a rede federal do Rio precisa de pelo menos mais 1.200 médicos. A falta de profissionais e de estrutura também prejudica o andamento da fila das cirurgias. Segundo o defensor, operações são desmarcadas até por falta de roupa cirúrgica. Atualmente quase 14 mil pessoas esperam para ser operadas nos hospitais federais do Rio. O Ministério da Saúde informou que investe na recomposição do quadro de funcionários e na reestruturação dos hospitais federais no Rio para qualificar e ampliar a capacidade de atendimento. Declarou ainda que desde 2001 foram nomeados 1.536 servidores por meio de dois concursos e que foram feitas mais 499 contratações no primeiro semestre deste ano.

SUPERMERCADO COM RATOS E INSETOS É INTERDITADO NA ZONA SUL DO RIO Fonte: R7

A Vigilância Sanitária municipal interditou nesta quarta-feira (15) o supermercado Extra, em Botafogo, na zona sul do Rio. Denúncias feitas na central de atendimento da Prefeitura do Rio (1746) indicavam a presença de roedores e insetos no local. A vigilância também encontrou resíduos de obra sobre os alimentos expostos. O supermercado só poderá voltar a funcionar após uma série de procedimentos. Terá que isolar a obra e contratar empresa de dedetização. Após cumprir essas exigências, o Extra deve informar à central de atendimento e aguardar nova visita da Vigilância Sanitária para que seja autorizada a reabertura.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE ATUALIZA SITUAÇÃO DO VÍRUS CHIKUNGUNYA Fonte: diariodasaude.com.br

Até a primeira semana de outubro, o Ministério da Saúde já havia registrado 211 casos de Febre Chikungunya no Brasil. Desses, 74 foram confirmados por critério laboratorial e 137 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 173 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP) e 156 no município de Feira de Santana (BA). Caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, ou seja, dispensando-se o exame de laboratório. Como parte das medidas para o combate à dengue e à Febre Chikungunya, o Governo Federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é identificar as larvas dos pernilongos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão os focos e os depósitos de água onde foi encontrado o maior número de focos de mosquito. Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre foram constituídas equipes, com técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. E, para controle dos pernilongos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros. Febre Chikungunya A Febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por pernilongos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Opas, é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

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