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BRITÂNICA ACHA LARVAS DE MOSCA DENTRO DE SEU OUVIDO Fonte: G1
Uma turista britânica precisou passar por uma cirurgia para retirar larvas de moscas que se alojaram em seu ouvido durante uma viagem ao Peru. Rochelle Harris, do condado de Derbyshire, na região central da Inglaterra, fez uma viagem de férias ao Peru com o namorado, James, no começo do ano. Em um dos passeios ela encontrou um enxame de moscas, e uma delas entrou em seu ouvido. Em seguida, porém, ela conseguiu espantar o inseto e não pensou mais no que havia ocorrido. Os primeiros sintomas apareceram já no voo de volta para a Grã-Bretanha, quando a britânica de 27 anos começou a apresentar uma dor de cabeça muito forte, além de dor no rosto. Rochelle também começou a ouvir ruídos. Ao chegar na Grã-Bretanha, ela foi a um hospital na cidade de Derby, e os médicos encontraram em seu canal auditivo as larvas da mosca Cochliomyia hominivorax, conhecida no Brasil como mosca-da-bicheira. De acordo com médicos, a mosca tinha depositado ovos no canal auditivo, e as larvas já tinham feito um buraco de 12 mm de profundidade no local. www.grupoastral.com.br
‘Massa’ de larvas Para dianosticar o problema, Rochelle se submeteu a um exame com o uso de um microscópio e um espéculo. Recorrendo a uma pequena cirurgia para resolver o problema, um médico viu então o que descreveu como uma ‘massa retorcida’ de larvas. Ao todo, oito delas foram retiradas do canal auditivo de Rochelle. ‘Fiquei muito assustada. Pensei se elas estavam em meu cérebro. Pensei: ‘Isto pode ser muito, muito grave’. Só queria que tirassem (as larvas) de mim e agora sei o que estava causando as sensações e sons’, disse. Ela se submeteu a uma pequena cirurgia para retirar as larvas. ‘Tivemos que explorar totalmente o interior (do canal auditivo) para ter certeza de que as larvas não tinham ido a nenhum outro lugar perigoso’, afirmou um dos médicos que tratou Rochelle. Depois da retirada das larvas, a britânica não teve mais nenhum dos sintomas e não deve ter qualquer sequela. A história de Rochelle é contada em uma série de documentários do Discovery Channel, Bugs, Bites and Parasites (‘Insetos, Mordidas e Parasitas’, em tradução livre), que acompanha o trabalho de especialistas que tratam de doenças misteriosas.
LABORATÓRIO FRANCÊS VAI LANÇAR VACINA CONTRA DENGUE Fonte: africa21digital
O laboratório francês Sanofi Pasteur começou a produzir doses experimentais de uma vacina contra a dengue e promete disponibilizar, a partir de 2015, 100 milhões de doses por ano. A vacina tem sido desenvolvida ao longo dos últimos 20 anos e é a que se tem revelado mais fiável. O chefe da fábrica onde vai ser produzida, Anthony Quin, afirmou que, embora ainda não tenham obtido autorização dos órgãos oficiais de saúde para começarem a produção, a empresa decidiu iniciar o processo para garantir que é a primeira farmacêutica a lançar uma vacina contra a doença, uma vez que “o tempo de produção é muito longo”. O laboratório informou que vai esperar os resultados da fase final de duas pesquisas para dar mais pormenores sobre a vacina. Cerca de 45 mil pessoas da Ásia e América Latina participam nos testes e as conclusões devem
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ser divulgadas entre o final deste ano e o início de 2014. Em Janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a dengue como a doença tropical que se espalha mais rapidamente no mundo e pode tornar-se uma epidemia mundial. Segundo a entidade, todos os anos são registados mais de 50 milhões de infecções e 20 mil acabam em morte. De acordo com um novo estudo da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, publicado na semana passada, a doença atinge cerca de 390 milhões de pessoas por ano, sendo que mais de 90 milhões desses casos são graves e os restantes leves ou assintomáticos. O estudo refere que a epidemia da dengue no mundo pode ser três vezes maior do que a estimativa actual da Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa britânica, desenvolvida ao longo de anos e com base na análise de dados de diversos países, realça a crescente carga de doenças virais que são transmitidas por mosquitos, mas revela que o quadro é muito pior do que o apontado pela OMS.
PESQUISA DO AM PROPÕE USO DA NANOTECNOLOGIA NA PREVENÇÃO DA MALÁRIA Fonte:d24am.com
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) apresentou na manhã do dia 26/06, para especialistas brasileiros e estrangeiros, uma inovação ao que concerne a prevenção da malária durante o “I Workshop de Vetores da Malária na Amazônia”, na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT - HVD), em Manaus. A pesquisadora, que concluiu o mestrado em 2012 pelo Curso de Pós-Graduação em Entomologia do Inpa, Erika Gomes, apresentou sua tese: “Sistema nanoestruturado para controle do mosquito Anopheles darlingi”, que consiste em uma nanocápsula capaz de prolongar a defesa contra os vetores transmissores da malária. Segundo Gomes foram realizados três testes diferentes com o vetor da malária para detectar eficácia, durabilidade e residualidade. “O primeiro foi repelência, onde utilizamos 50 voluntários para fazer a análise das nanocápsulas; o segundo foi prova biológica de parede, também usamos as nanocápsulas, para avaliar a residualidade do inseticida químico; e o terceiro teste foi a prova biológica de contato, que é uma ‘irrigação’ desse princípio ativo junto com os inseticidas sintéticos numa nanocápsula sobre o mosquito”, explicou. Benefícios Gomes descreveu ainda os benefícios que a população receberá com a comercialização das nanocápsulas, pois, de acordo com ela, a nanocápsula será um modelo de proteção individual, e não utilizará química no princípio ativo por se tratar de um produto natural. Além disso, o produto é biodegradável, ou seja, não deixa resíduos no indivíduo. “Sabemos que os inseticidas químicos sintéticos são nocivos para saúde humana, assim como para o meio ambiente por sua toxicidade. Então sendo a nanocápsula um produto natural, www.grupoastral.com.br
acredito que ela virá beneficiar a sociedade em relação a eficácia da proteção contra os vetores da malária”, afirmou. Para o coordenador do Laboratório de Malária e Dengue do Inpa, Wanderli Tadei, esse trabalho inédito na Amazônia precisa ser compartilhado para ampliar a pesquisa e o uso da nanotecnologia no controle da malária. “A dissertação da Erika é o primeiro trabalho na Amazônia onde nós fazemos as inter-relações entre nanotecnologia e as açõesem campo. Por isso é um marco em relação a malária e também do ponto de vista ambiental, pois será usado menos inseticidas para o controle dessa doença”, enfatizou.
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