TecNews - 25/02/15

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NÚMERO DE CASOS DA DENGUE NO PAÍS JÁ É QUASE O DOBRO DO ANO PASSADO Fonte: G1

O número de casos da dengue no país já é quase o dobro do ano passado. A maioria na Região Sudeste e 11 cidades de São Paulo já vivem uma epidemia. Já são mais de 5,3 mil casos confirmados. Os agentes intensificam o combate ao mosquito nos bairros onde há pessoas com suspeita ou com a confirmação de dengue. Os agentes da prefeitura batem de porta em porta no bairro do Grajaú, Zona Sul de São Paulo. Na casa do seu Francisco parecia tudo certinho: a água armazenada para os dias de torneira seca está coberta e os ralos não tinham água parada, mas esses pratinhos de plantas ficaram na chuva por três dias. Foi o suficiente. “Pode deixar que agora eu vou deixar direitinho agora, deixar tudo certo. Quando vier outra vez, não vai ter mais nada disso aqui, não”. Por causa da crise hídrica, muita gente colocou uma caixa d’água a mais em casa, e os agentes também estão de olho nisso, porque nem todas estão tampadas e podem virar criadouros. Algumas ainda ficam em cima do telhado, um lugar difícil de subir para conferir se está tudo certo. A caixa está na casa da Terezinha Dantas. Ela disse que a tampa voou na última tempestade. “Meu marido está trabalhando muito e ele não teve tempo de trocar. Tem que comprar outra e colocar. Todo dia eu estou batendo na tecla com ele porque não pode”, contou a comerciante. Por enquanto, os agentes entregaram uma redinha para cobrir o reservatório, a mesma que eles colocaram em outra caixa d’água que estava com a tampa furada. O bairro foi escolhido para essa ação porque um morador está com suspeita de dengue. “A área determinada é fixa em um raio de 200 metros a partir de um paciente suspeito de dengue. Se a gente tem um caso confirmado de dengue, vem uma segunda equipe até o local, com os nebulizadores costais, aquelas que parecem mochilas, jogando veneno para matar os mosquitos adultos”, afirma o biólogo Samuel Paulo Guizze. Na cidade de São Paulo, os casos de dengue aumentaram este ano. Em janeiro, foram 220 confirmados, contra 81 no mesmo período do ano passado. Em todo o estado já são 5,355 confirmações da doença. A incidência é grande em algumas cidades da região de Campinas: Itapira, onde o Carnaval foi www.grupoastral.com.br.br


até cancelado; Limeira, com uma morte confirmada; Mogi-Guaçu e Elias Fausto, onde a dengue já é considerada epidemia. Mesma situação de outras cidades paulistas: Catanduva, Guararapes, Penápolis, Neves Paulista, Tanabi, Estrela d’Oeste e Trabiju, que é o município com a maior taxa de incidência do país: são 1,6 mil habitantes e 112 casos confirmados. No Brasil, os casos quase dobraram em relação ao ano passado: já são 67 mil confirmações de dengue - mais da metade na Região Sudeste. Depois vem o Centro-Oeste, o Nordeste e o Norte do país. Mas, segundo o Ministério da Saúde, os casos graves e as mortes diminuíram. O médico sanitarista lembra que é preciso ficar atento aos sintomas: febre alta, dor no corpo, cansaço e vômitos, para tratar a doença antes que ela se agrave. “Alguns poucos pacientes são mais graves, precisam de tratamento de maior cuidado em UTI, mas com um tratamento simples, hidratação, é possível evitar que casos se tornem mais graves e que venham a óbito, eventualmente”, completa José Olímpio Moura de Albuquerque. Em todo o país, foram registradas este ano 11 mortes provocadas pela dengue. No mesmo período do ano passado foram 49 mortes, segundo o Ministério da Saúde. De qualquer forma, todo cuidado é pouco e é preciso estar alerta para evitar que o mosquito da dengue se prolifere e cause a doença.

GOIÁS JÁ TEM QUASE 20 MIL CASOS DE DENGUE Fonte: radioriovermelho.com.br

A Vigilância em Saúde de Sorocaba (SP) divulgou nesta terça-feira (10) um novo boletim epidemiológico sobre a dengue. De acordo com o comunicado, o número de casos na cidade chegou a 1.476 nesta segunda-feira (9) - 400 vezes mais do que no mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com o boletim, a Secretaria de Saúde investiga um possível caso de morte pela doença. Também conforme informações do órgão, há casos de dengue registrados em todas as regiões da cidade, mas a maioria dos casos continua concentrada na Zona Norte. As Unidades Básicas de Saúde que mais têm casos registrados são a do Nova Sorocaba, com 181 casos confirmados; a do Nova Esperança, com 179; a do Lopes de Oliveira, com 137, e a da Vila Angélica, com 115 casos. A Zona Leste ainda é a região com menor número de casos, mas, na Unidade Pré-Hospitalar local, a queixa da maioria dos pacientes é parecida: dor nos olhos, dores pelo corpo e febre alta. A estudante Ana Paula Machado está com dengue, e se diz preocupada com uma possível evolução da doença. “A gente vê casos de pessoas que morrem de dengue, tem coisas horríveis que a gente vê na televisão”, diz a adolescente. Já a dona de casa Jéssica Roman está com todos os sintomas da doença, mas ainda não teve o diagnóstico confirmado, e afirma que está confusa, porque nem os médicos chegaram a um consenso. “Cada um fala uma coisa. Agora, eu falei com a atendente, ela disse que eu tenho que passar por outra consulta, o médico vai fazer novamente um exame chato, que dói, para ver se eu realmente vou precisar fazer outros exames, sendo que outro médico já falou que eu vou www.grupoastral.com.br.br


precisar fazer”, reclama a paciente. E não são apenas as unidades de saúde que estão lotadas. As linhas do telefone 156, ou disque-denúncia, estão congestionadas pelo mesmo motivo. De acordo com a prefeitura, a cada três ligações, uma é relacionada à dengue. “As pessoas têm procurado o 156 para que a gente faça o primeiro atendimento e repasse para a Secretaria de Saúde para que fiscalize os terrenos, os criadouros”, explica o assessor da Secretaria de Planejamento, Lincoln Salazar. Em relação à infestação do Aedes aegypti na cidade, a Divisão de Zoonoses informou que continua encontrando grande quantidade de criadouros nos imóveis, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor. Por isso, a diretora da Vigilância em Saúde de Sorocaba, Daniela Valentim, ressalta a importância da participação dos moradores no combate à doença. “É necessário que cada cidadão monitore sua residência e local de trabalho pelo menos uma vez por semana para eliminar recipientes com água parada e tratar com sabão em pó ou detergente aqueles que não podem ser eliminados”, orienta. Por causa do grande número de casos, a prefeitura decretou estado de emergência, o que possibilitou a contratação emergencial de 27 novos funcionários na área de saúde. Os profissionais devem começar a trabalhar no dia 14 de fevereiro.

POMBOS INVADEM E CAUSAM TRANSTORNO EM ESCOLA DE PAULÍNIA Fonte: portal.tododia.uol.com.br

A Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Prefeito José Lozano Araújo, no bairro Santa Cecília, em Paulínia, enfrenta uma infestação de pombos. As aulas começaram na semana passada com os corredores cheios de fezes das aves, até mesmo próximo do refeitório, onde as crianças se alimentam. A unidade escolar ainda enfrenta problemas como furtos e falta de Internet e de telefone fixo. As aulas na escola começaram na quinta-feira da semana passada com poucos alunos. Segundo uma professora, que pediu para não ser identificado, a escola sempre enfrentou problemas com os pombos, mas, no período de férias, as aves invadiram a unidade. O barulho e a agitação das crianças afugentam os pombos. Na opinião da professora, a solução é a instalação de telas para impedir o acesso das aves ao interior da unidade. Integrante da APM (Associação de Pais e Mestres) da escola, a artesã Sandra Valéria da Silva, 43, disse que a presença dos pombos na escola preocupa. “Quando voltou das férias estava tudo cheio de fezes”, relatou. Na opinião de Sandra, a prefeitura tem que tomar providências efetivas para impedir o acesso dos pombos à escola. A única providência tomada foi a dedetização preventiva da escola, mas para inibir a presença de ratos, apontou. FURTO Na semana passada, a escola abriu as portas, mesmo com os bebedouros sem as torneiras, que foram furtadas. A prefeitura informou que estava sem condições financeiras de fazer a reposição e, então, a APM comprou as torneiras, informou Sandra. “Não é a primeira vez que acontece vandalismo”, contou Sandra.

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Além disso, a escola está sem Internet desde novembro do ano passado, por falta de pagamento da conta, segundo Sandra. A escola não tem telefone fixo e a Internet é utilizada pelos pais para manter contato com a escola. Para permitir a comunicação, um pai doou um aparelho e a APM custeia a manutenção de um celular, para a escola não ficar sem comunicação. Para agravar o cenário, a escola alaga toda vez que chove, por causa das goteiras. A diretora da escola, Rosemar Visotto, informou que encaminhou todos os documentos solicitando medidas para contornar os problemas desde novembro do ano passado. E informou que a Vigilância Sanitária e as secretarias de Educação e de Obras estão tomando providências. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que ontem não houve expediente e que só poderia dar um posicionamento sobre as medidas adotadas hoje.

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