201 3 08 | 28 |
MAIS DE 1 MILHÃO DE BARATAS FOGEM DE CRIADOURO NA CHINA Fonte: G1
Mais de um milhão de baratas escaparam de um criadouro no leste da China, onde um especialista sanitário pediu aos habitantes dos arredores para manter a calma, informou neste domingo (25) a imprensa local. As baratas eram utilizadas para a fabricação de medicamentos tradicionais chineses, informou o jornal Xiandai Kuaibao. As baratas escaparam depois que “um indivíduo não identificado” destruiu o viveiro de reprodução situado nesta granja da comunidade de Dafeng, acrescentou o jornal publicado em Nankim. As autoridades sanitárias da província de Jiangsu enviaram cinco especialistas encarregados de uma operação de desinfecção para eliminar os insetos. Um especialista pediu a população não entrar em pânico. O proprietário da granja, Wang Pengsheng, investiu este ano cerca de 100 mil yuans (US$ 16.200) para adquirir 102 quilos de ovos de periplaneta americana, uma espécie de barata.
www.grupoastral.com.br
CONHEÇA O ADESIVO QUE TORNA VOCÊ INVISÍVEL AOS MOSQUITOS Fonte: tecmundo.com.br
Inseticidas e velas odoríficas encontram-se entre alguns dos métodos mais populares e eficazes no combate ao ataque dos mosquitos. Ainda assim, eles também não funcionam em todos os casos – algo que o adesivo Kite Patch promete melhorar. Em vez de repelir os mosquitos, a invenção promete tornar as pessoas que o utilizam “invisíveis” aos insetos por cerca de 48 horas desde a sua aplicação inicial, quando começa a emitir alguns componentes químicos nas roupas que serão utilizadas nesse tempo. O invento funciona ao inibir os receptores de monóxido de carbono dos mosquitos – os mesmos utilizados pelos insetos para encontrar humanos e outros animais. Por isso, é possível dizer que eles ficam “cegos”, confusos e incapazes de encontrar alguém para morder. O invento ainda está em sua fase de testes. Apesar disso, com mais 17 dias restantes em sua campanha de financiamento coletivo no site indiegogo, o Kite Patch já arrecadou mais de seis vezes a sua meta inicial de US$ 75 mil – não que isso surpreenda, afinal, quem não quer ficar invisível para os mosquitos?
www.grupoastral.com.br
MOSQUITO DA DENGUE É MAIS ESTÁVEL DO QUE SE PENSAVA Fonte: info.abril.com.br
Em um artigo publicado em agosto na revista PloS One, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descrevem que o vírus da dengue (DENV) sofre mutações em um ritmo muito mais lento do que se imaginava – o que aumenta as chances de se encontrar uma vacina eficaz contra a doença. Para chegar a tal conclusão, os cientistas sequenciaram o genoma completo de milhares de partículas virais encontradas em dez amostras de sangue de pacientes diagnosticados durante a epidemia que atingiu a Baixada Santista em 2010. Na ocasião, foram notificados 33 mil casos de dengue tipo 2 na região, ainda que os especialistas estimem que o número real de infectados seja pelo menos cinco vezes maior. De acordo com os resultados, a variabilidade genética do vírus encontrada dentro de um mesmo indivíduo (intra-hospedeiro) foi de aproximadamente 0,002% – muito menor do que a apontada em estudos anteriores, contou Camila Malta Romano, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, da USP, e autora da pesquisa que contou com apoio da FAPESP. “Os trabalhos anteriores usaram métodos tradicionais de sequenciamento, bem mais trabalhosos e caros. Por isso, apenas uma determinada região do genoma era analisada e nem todas as partículas virais eram amostradas. Em nossa pesquisa, graças às técnicas de sequenciamento em larga escala, geramos praticamente uma sequência completa para cada partícula de vírus existente na amostra, o que dá uma profundidade de análise muito maior”, contou. www.grupoastral.com.br
Como as amostras foram coletadas em diferentes momentos da epidemia, entre fevereiro e junho, também foi possível observar que o vírus se manteve praticamente estável durante todo o surto, acrescentou Romano. “Acreditava-se que a variabilidade genética do DENV fosse muito mais alta pelo fato de ele ser um vírus de RNA, assim como o HIV (causador da Aids) e o HCV (causador da hepatite C). Ao contrário dos vírus de DNA, que usam o maquinário celular do hospedeiro para se replicar, os vírus de RNA se replicam por conta própria. Isso significa que não há mecanismos de correção de erros no processo e, por conta disso, é esperada pelo menos uma mutação a cada progênie”, explicou a pesquisadora. Uma das hipóteses dos cientistas para explicar a menor variabilidade genética do DENV em relação aos outros vírus de RNA é o fato de ele ter de se alternar entre dois hospedeiros muito diferentes – mosquito e homem – para completar seu ciclo de transmissão. “Do ponto de vista evolutivo, essa alternância entre um vertebrado e um invertebrado exerce uma pressão muito forte para que o DENV não mude muito. Se ele acumular muitas mutações, pode perder a adaptação que o torna capaz de se replicar tanto no homem quanto no mosquito. Esse tipo de mecanismo evolutivo já foi demonstrado para o vírus causador da febre amarela”, disse Romano. Outra possível explicação para a maior estabilidade do DENV está relacionada ao fato de a dengue ser uma infecção aguda – que dura entre 5 e 10 dias. “O organismo não tem tempo para montar uma resposta imunológica específica contra o vírus. É diferente do HIV, por exemplo, que causa uma doença crônica, está em constante briga com o sistema imune e precisa se modificar o tempo todo para driblar as defesas do organismo. No caso do DENV, essa pressão seletiva é menor”, afirmou Romano. Implicações Segundo o infectologista e imunologista Esper Georges Kallás, professor da disciplina de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da USP e coautor do estudo, as informações detalhadas sobre o genoma do DENV obtidas no estudo poderão ajudar a identificar regiões do vírus capazes de ativar uma resposta imunológica – o que abre caminho para o desenvolvimento de uma vacina.
www.grupoastral.com.br