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PRÉDIO RESIDENCIAL É INVADIDO POR ESCORPIÕES NO DF E MORADORES PEDEM SOCORRO Fonte: R7
Os moradores de um prédio residencial no Polo de Modas no Guará II (DF) estão preocupados com a infestação de escorpiões que tomou conta do local. Em dois meses, uma moradora já encontrou cinco escorpiões dentro do próprio apartamento. O ultimo escorpião apareceu nesta segunda-feira (27) na cozinha da casa da família. O bicho é um exemplar das espécies mais perigosas, o escorpião amarelo. O que preocupa a família é que eles têm dois filhos, uma menina de dois anos, e já não sabem o que fazer. A Vigilância Ambiental esteve no local e fez uma vistoria. Segundo os moradores a situação se espalha por todo condomínio. Uma vizinha chegou a achar mais de oito escorpiões. E tudo teria se agravado após uma dedetização para baratas. Sem o principal alimento, os escorpiões se espalharam em busca de comida e de abrigo. A Vigilância Ambiental identificou que uma tomada é o ponto de entrada dos bichos no interior do prédio. Um dos problemas, segundo os moradores, é um terreno abandonado que fica exatamente atrás dos prédios. Eles acreditam que isso facilite a entrada dos escorpiões. O terreno acumula mato alto, entulho, muito lixo e segundo os moradores insetos e mais insetos. Eles querem que algo seja feito no local. A Agefis (Agência de Fiscalização do DF) informou que enviará uma equipe de limpeza urbana para vistoriar a situação do lote, avaliar e identificar o responsável que receberá a notificação, onde será exigido que se faça a limpeza do local. O descumprimento à notificação pode acarretar em multa ao proprietário do terreno. www.grupoastral.com.br.br
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO APONTA ALTO RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE NO NORTE DO PARANÁ Fonte: londrina.odiario.com/
Os 21 municípios atendidos pela 17ª Regional de Saúde, na região Norte do Paraná, correm alto risco de enfrentar uma epidemia em 2014. Com valores superiores a 3,9% de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, cidades como Alvorada do Sul, Londrina, Assaí e Centenário do Sul estão entre as mais preocupantes. O pior registro de focos de dengue no Norte do Estado foi o de Londrina, com 7,4%. Desde o início do ano, já são dois casos confirmados da doença - um de paciente infectado fora e outro adquirido no município. Para o diretor de Vigilância em Saúde da 17ª Regional, Eduardo Andrello, a situação é de alerta, principalmente porque o grande vilão da dengue é a própria comunidade. “O que a gente pode dizer, que de um modo geral, é que a região Noroeste e Norte do PR, tiveram esses valores maiores porque o clima favoreceu muito. Tivemos um calor intenso. Fora isso, há muito lixo em local indevido. E como costumo dizer, o velho problema somos nós mesmos”, destacou. Isso porque a limpeza de quintais feita pela metade, o descarte irregular de materiais que acumulam água e propciam a proliferação Aedes aegypti, a caixa d’água esquecida aberta e entre outros fatores impulsionam os resultados de infestação nos municípios. Para se ter uma ideia, em Alvorada do Sul (71 km de Londrina), que já enfrenta epidemia da doença, o índice ficou em 4,25%, sendo que em Assaí (43 km de distância), de 6,74% e em Centenário do Sul (86 km) 4,11%. “Em Alvorada do Sul já foram feitos oito ciclos do fumacê. A aplicação de UVB pesada já começou também em Londrina e Cambé. Em Ibiporã, o serviço tem início ainda nesta semana”, disse. Na região da 17ª Regional já foram computados 11 casos de dengue - seis deles em Alvorada do Sul, dois em Londrina, Cambé (1), Jaguapitã (1) e Porecatu (1).
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INPA GANHA PRÊMIO COM PESQUISA QUE DESENVOLVE INSETICIDA E REPELENTE PARA MOSQUITOS DA MALÁRIA E DENGUE Fonte: acritica.uol.com.br/
Espécie Piper aduncum, popularmente conhecida como pimenta-de-macaco
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Programa de Capacitação Institucional (PCI), ganhou a 1ª edição do Prêmio de Ingredientes Vegetais Amazônicos, promovido pelo Programa Natura Campus com uma pesquisa que usa óleos essenciais de uma planta da Amazônia como repelente e inseticida natural no combate aos mosquitos da dengue (Aedes aegypti) e malária (Anopheles darlingi). O prêmio, no valor de R$ 30 mil, foi lançado em setembro, mas o resultado só foi divulgado este mês e tem objetivo reconhecer e premiar pesquisadores da Amazônia que contribuem para o avanço da ciência. A pesquisadora Ana Cristina da Silva Pinto, bolsista PCI do Inpa, desenvolveu boa parte das pesquisas sobre esses ingredientes vegetais obtendo seis formulações de repelentes a partir do óleo essencial de Piper aduncum, conhecida como pimenta-de-macaco, durante a dissertação de mestrado em Química e tese de doutorado em Biotecnologia com pesquisas sobre cultivo na Embrapa, sob orientação do pesquisador e coordenador de Tecnologia e Inovação (COTI) do Inpa, Adrian Martin Pohlit, e com a coorientação do pesquisador Wanderli Tadei, da Coordenação de Sociedade, Ambiente e Saúde (CSAS) também do Inpa. O trabalho desenvolvido refere-se ao desenvolvimento de formulações de repelentes e inseticidas a base de óleo essencial de Piper aduncum (cultivada e coletada na Embrapa pelo pesquisador Francisco Célio Maia Chaves) e a uma substância chamada E-isodilapiol . Ana Cristina explica que a formulação e dosagens o derivado E-isodilapiol e o óleo foram adicionados conforme dosagens estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para produtos inseticidas, tendo em vista os mesmos apresentarem baixa toxidade em camundongos e mortalidade de insetos adultos (Aedes e Anopheles) em estudos recentes do Grupo de Pesquiwww.grupoastral.com.br
sas de Malária e Dengue do Inpa. Ela explica ainda os estudos demonstraram que a substância e o óleo essencial “tem alta atividade” contra Plasmodium falciparum (protozoário que provoca a malária) da qual gerou a patente por meio da Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação (CETI) do Inpa. “Este prêmio representa uma etapa muito importante na minha vida acadêmica e profissional, pois ter o trabalho reconhecido por uma instituição do porte da Natura é um grande incentivo para continuar desenvolvendo pesquisas dessa natureza no Inpa. Esta pesquisa rendeu duas patentes, uma já aprovada e outra que está em fase de aprovação pelo setor de Inovação do Inpa”, explica a pesquisadora ressaltando que este trabalho vem sendo desenvolvido por ela desde 2003 no Instituto com apoio do grupo de pesquisas a qual pertence com orientação e apoio dos pesquisadores Wanderli Tadei e Adrian Pohlit e do pesquisador Francisco Célio Maia Chaves (da Embrapa-AM). Adrian Polhit também destacou a premiação. “Esse prêmio é uma grande oportunidade para Inpa mostrar este trabalho que é fruto de 10 anos de pesquisas desenvolvidas pela pesquisadora Ana Cristina sobre plantas da região e que podemos isolar substâncias químicas e dar novos usos com atividade de inseticida, repelentes, antimalárico e antioxidante, ou seja, são tentativas de desenvolver novos ingredientes com grande potencial para gerar no futuro novos produtos que podem beneficiar a população. É um grande avanço para o Inpa”, disse. O prêmio Nesta primeira edição do prêmio foram inscritos 30 ingredientes de pesquisadores de instituições públicas e privadas da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão). A pesquisadora Ana Cristina da Silva Pinto, bolsista do PCI/ Inpa, receberá um prêmio para fomentar a continuidade de pesquisas relacionadas a ingredientes vegetais. A avaliação das propostas submetidas foi realizada por uma banca científica mista composta por três pesquisadores da Natura e dois pesquisadores brasileiros da área de produtos naturais. Entre os critérios, foram avaliados: a quantidade de ingredientes vegetais desenvolvidos, os aspectos técnicos da pesquisa, incluindo metodologias, processos, rastreabilidade e caracterizações fitoquímicas e biológicas. O vencedor foi aquele que apresentou melhores notas a partir desses critérios. A pesquisadora Graduada em Química pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Ana Cristina tem mestrado em Química de Produtos Naturais (Ufam) e Doutorado em Biotecnologia (Ufam). Foi docente por dois anos naquela Universidade. Ela é coordenadora de projetos com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), tem experiência na área de química e biotecnologia. Natura Campus O Natura Campus, criado em 2006, é o programa de relacionamento e construção de redes de colaboração da Natura com a comunidade científica com o objetivo de promover a geração de conhecimento, inovação e valor em rede. Dedicado à formação e o fortalecimento de parcerias, o programa conta com Portal na internet em que são lançados desafios, discutidos temas de ciência em blogs temáticos entre outras formas de interação www.grupoastral.com.br