A cura da infelicidade

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F o t o : Sara h J ack s o n

Em que casos são bem-indicados? Até que ponto são positivos? Como esses remédios mascaram a real personalidade de alguém? Questões como essas, que afligem parte significativa da população mundial, surgiram nos últimos 25 anos, quando foi lançada uma nova geração de antidepressivos, o que mudou profundamente a maneira como as pessoas lidam com sua infelicidade. A essas dúvidas junta-se uma questão ainda mais delicada para quem tem menos de 25 anos e cresceu tomando o medicamento: qual é minha verdadeira identidade? Quem sou eu sem os remédios? Esses foram os questionamentos de Katherine Sharpe, a autora deste livro. Aos 18 anos, uma série de ataques de ansiedade a levaram a receber um diagnóstico de depressão e a uma prescrição para tomar antidepressivos, o que ela fez pelos dez anos seguintes. O remédio ajudou, mas ela ficava incomodada por precisar usar a droga e por pensar em si como alguém com transtorno mental. Porém, percebeu que não estava sozinha. Muito mais pessoas do que imaginava viviam a mesma situação. Por essa razão, decidiu escrever este livro. A partir de sua experiência pessoal, e com intensa e profunda pesquisa médica e histórica, além de dezenas de entrevistas com médicos e pessoas portadoras da doença, a autora faz nessas páginas um retrato inédito dos antidepressivos. Explora questões de identidade, aborda benefícios e malefícios, experiências e vivências e mostra como esses remédios moldam a vida de milhões de pessoas no mundo. É uma leitura reconfortante tanto para quem tem a doença quanto para os que convivem com pessoas que, todos os dias, precisam enfrentar a vida com (remédios para) depressão. ISBN: 978-85-8235-018-8

9 788582 350188

A cura da infelicidade

Katherine Sharpe nasceu em Arlington, Virgínia, nos Estados Unidos. Cursou antropologia e inglês na Reed College, em Portland, no Oregon, e fez mestrado em literatura na Cornell University. Foi editora da revista Seed, do ScienceBlogs.com e da publicação digital sobre estilo de vida ReadyMade. Publica artigos em vários veículos, entre eles a n+1, a revista do Washington Post, a GOOD, a Seed, a ReadyMade, The Village Voice e a Scientific American Mind, entre outros, além de ser colaboradora regular da revista Wired Design. Ela tem um fanzine chamado 400 Words, que já foi destaque na Newsweek e na Utne e fez parte da lista de recomendação da McSweeneys.net. Além disso, mantém um blog na versão digital da revista Psychology Today. Veja mais em seu site: www.katherinesharpe.com.

Qual é a real necessidade de se fazer uso regular de antidepressivos?

Katherine Sharpe

Tomar ou não tomar remédios? Eis a questão

Katherine Sharpe

A cura da infelicidade

“Intuitivo e investigativo, pessoal e histórico, este livro tem uma narrativa rica e embasada. O que ajuda a torná-lo fascinante é a forma como Sharpe define sua própria história dentro do contexto maior de mudanças culturais, sociais e psiquiátricas, que colocam a depressão (junto com outras doenças mentais) no foco da medicina.” Lisa Shea – Revista Elle “Um relato sobre o que é crescer e amadurecer tomando remédios psiquiátricos. Equilibrado e informativo, é elucidativo para pais que pensam em tratar com medicação psiquiátrica seus filhos adolescentes que têm problemas de depressão.” Kirkus Reviews “Sharpe é excelente no detalhamento dos aspectos positivos e negativos dos medicamentos. Ela também é boa em ressaltar a importância das atividades físicas, do sono e da alimentação para o alívio da depressão. Mas ela é melhor ainda sondando questões sociais mais amplas. Em uma época tão focada em saúde mental, o psicólogo David Ramirez diz à autora que ‘quase não há nada sobre a angústia dita normal. Este é um excelente livro que entrelaça bem perspectivas pessoais, sociológicas e filosóficas para se ter uma visão analítica sobre como os antidepressivos estão moldando a vida de muitas pessoas’.” Publisher’s Weekly

Como os antidepressivos melhoram, pioram e moldam a vida de milhões de pessoas

“Em muitos anos de leitura de livros de todos os tipos imagináveis sobre saúde e doença mental este destaca-se por sua escrita suave e evocativa, por seus argumentos sutis e profundos, por evitar armadilhas em que as pessoas que escrevem sobre esse tema geralmente caem e por seu otimismo sobre as verdadeiras possibilidades de obter saúde mental. É com todo entusiasmo que recomendo o livro para amigos e colegas, e planejo indicá-lo aos meus alunos a partir de agora.” Gail A. Hornstein – Professor de psicologia do Mount Holyoke College


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