Afro-descendência em cadernos negros e jornal do MNU

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A AUTORA

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coleção Cultura Negra e Identidades

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Acesso e permanêcia de

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Nilma Lino Gomes e Aracy Alves Martins • O drama racial de crianças brasileiras – Socialização

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A escolha de uma produção textual que se define como “negra”, como objeto de estudo, evidencia a opção por lidar mais detidamente com uma outra parte da minha formação identitária, o afro, marcado pela cor da pele e pela necessidade de tornar patente a impossibilidade da transparência. Os textos de Sociologia, História, Antropologia, Estudos Culturais, Estudos Pós-coloniais e Black Studies se entrecruzam com debates, reflexões, aulas, seminários, leituras, discursos vários, dos quais me apropriei, atribuindo-lhes valores diferenciados – uma apropriação que faz adaptações, realça o que se configura pertinente para o estudo dos periódicos, explorando as possibilidades de remoldar e trair ou abandonar idéias e conceitos que não s enquadrem nas nuances por mim escolhidas.

educação Neusa Mari Mendes de Gusmão • Rediscutindo a mestiçagem no Brasil – Identidade

nacional versus Identidade

negra

Afro-descendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU – Florentina da Silva Souza

Florentina Souza, natural de Salvador, Bahia, professora Adjunta de Literatura Brasileira da UFBA.

Afro-descendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU

Florentina da Silva Souza

www.autenticaeditora.com.br 0800 2831322

Série PPCor

Kabengele Munanga

Este livro é resultado de uma pesquisa qua investigou o processo de invenção de um discurso de representação e de produção de identidades afro-brasileiras em duas publicações alternativas ligadas ao movimento negro no Brasil: Os cadernos negros e o jornal do movimento negro unificado. A autora divide o trabalho em três partes: na primeira, discute a possibilidade de proposição de um conceito de literatura afro-brasileira ou uma “literatura negra” no Brasil. E, também, questiona a viabilidade de um conceito de identidade cultural afro-brasileira. Em seguida, nas duas últimas partes, sugere a leitura dos “traços” que os discursos culturais dos CN e do Jornal do MNU, autodefinidos como negros, vêm, há algum tempo, inscrevendo na cultura brasileira. Em todos os momentos do trabalho, a autora busca estabelecer um diálogo entre os textos dos periódicos e os estudos sobre a cultura. Temas como identidade, tradição cultural, racismo e discriminação racial, diáspora africana, movimentos negros, desigualdades sociais, desemprego e marginalidade são abordados nos poemas e contos, artigos e entrevistas publicados nos periódicos e levam o trabalho a discutí-los na análise das versões apresentadas pelos periódicos e a compará-las com outras versões que circulam no campo das idéias contemporâneas.


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