Histórias da Aids

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Mario Miranda Filho / Agência Foto

ASTRID FONTENELLE

Jornalista e apresentadora de TV

ISBN: 978-85-8217-626-9

HISTÓRIAS DA AIDS

NAIARA MAGALHÃES é jornalista, natural de Belo Horizonte. Por quatro anos foi repórter da revista Veja, em São Paulo, cobrindo temas nacionais e assuntos da área da saúde. Em 2012, publicou o livro Não é coisa da sua cabeça (Editora Gutenberg), sobre alguns dos transtornos emocionais mais comuns na atualidade.

Li o livro da Naiara Magalhães e do Dr. Artur Timerman numa tacada só. Como jornalista, sempre fui muito atenta a tudo relacionado ao vírus HIV. Quando trabalhei na MTV Brasil, todo dia 1º de dezembro fazíamos nossa programação especial voltada para o tema, afinal, a doença que começou ‘atacando’ a população gay passava a ter nos jovens um grupo de risco significativo. Hoje, tantos anos depois, estima-se que uma em cada cinco pessoas contaminadas com o HIV no Brasil desconheça sua condição. Mulheres casadas estão entre os grupos que mais têm sido afetados pelo vírus. A doença, que já não mata como antes, continua entre nós e a informação ainda é nossa melhor arma!

ARTUR TIMERMAN | NAIARA MAGALHÃES

ARTUR TIMERMAN, médico infectologista formado pela USP, esteve na linha de frente do combate à AIDS desde os primeiros casos da doença registrados no Brasil, no início dos anos 1980. De lá pra cá, cuidou de aproximadamente 1.500 pessoas portadoras do HIV e vem acompanhando as mudanças no perfil da epidemia através de sua prática clínica. Atualmente, atende em consultório particular e no Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.

HISTÓRIAS DA AIDS ARTUR TIMERMAN

NAIARA MAGALHÃES

ESTE NÃO É UM LIVRO DE FICÇÃO, nem de fábulas. Traz casos reais e informações precisas, apresentadas por quem há décadas lida com um assunto-tabu – o médico infectologista Artur Timerman, neste caso, com o respaldo da jornalista Naiara Magalhães. Com clareza e objetividade, os autores navegam pelo tempo, sem apelar para fórmulas mágicas ou soluções místicas. Não oferecem promessas ilusórias, nem vendem otimismo irreal, mas sinalizam: “Boa parte do percurso que levará à cura da AIDS já foi cumprido. Se essa trajetória fosse uma maratona, poderíamos dizer que, dos 42 quilômetros da prova, falta agora um terço do trajeto. Conquistar a medalha é questão de reunir fôlego e pernas para mais uns 15 quilômetros de corrida”. Faltou dizer, talvez, que ver a fita de chegada à nossa frente não é suficiente. Pacientes, parceiros, parentes e amigos continuam precisando do respaldo solidário de médicos e cientistas. Artur Timerman sabe o quanto uma mão amiga pode fazer diferença nesses casos. Mas seu compromisso implica dizer as coisas com todas as letras. O que tanto significa relembrar terríveis histórias dos que tombaram pelo caminho, vítimas de um vírus que parece esperto o suficiente para driblar cada ação de quem busca encurralá-lo e derrotá-lo, como fustigar a ignorância e o preconceito, tão mortais quanto o HIV em si.

PAULO MARKUN

9 788582 176269

Jornalista


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